Quando pensamos em dinheiro, ora achamos que tê-lo é bom, ora achamos que tê-lo nos traz problemas. Também costumamos dizer que o dinheiro não é tudo - dinheiro não traz felicidade.
Mas que tal mudarmos a maneira como vemos ou tratamos o dinheiro?
Por que só pensamos em ganhá-lo, seja como remuneração do trabalho, rendimento de investimentos, economias? Por que não pensarmos em formas inteligentes de gastá-lo e que nos trarão prazer e novos valores?
Os ensinamentos básicos que os mais experientes nos passam incluem; ganhar dinheiro, guardar dinheiro, poupar dinheiro. Será que precisamos mesmo considerar o dinheiro segundo sua forma de ganhá-lo, mantê-lo, aumentá-lo e controlá-lo? Será isto o mais inteligente, ou será ter o dinheiro administrado de forma cuidadosa para manter uma vida confortável?
A formas de gastar o dinheiro que ganhamos muitas das vezes se apresentam como a parte difícil da administração financeira de qualquer ser humano. Se não for feito de forma cuidadosa e planejada passa a se tornar dolorosa.
Fala-se muito em cortar as despesas com os cartões de crédito, pagando tudo que consumimos em dinheiro vivo; diminuir os itens de diversão de forma a sobrar mais dinheiro para outras finalidades julgadas mais importantes e outras mais criativas. Via de regra concluímos que ao economizar nos sentimos bem, ao gastar nos sentimos mal.
Mas será este, realmente, o foco que precisamos, ou devemos, dar ao dinheiro que ganhamos o destino que mais nos deixa confortável?
Como exemplo, vamos considerar uma fábrica, que investe em ferramentas para melhorar sua produção, aumentar sua produtividade. O investimento realizado por um empresário consciente pelo crescimento de seu negócio, é gerado, normalmente, com parte do lucro auferido pelo giro de seus produtos. As ferramentas adquiridas representarão a economia realizada para tornar mais dinâmico e atraente seu negócio. O dinheiro investido representa uma economia feita, e também passa a ser a ferramenta alavancadora dos negócios. Ambas ferramentas, capital reinvestido e ferramentas físicas colaboram decisivamente para o crescimento dos negócios e maiores lucros.
Por que não considerar o dinheiro ganho com nosso esforço, como a ferramenta que precisamos para alavancar nossa vida pessoal e familiar. Precisamos entender como utilizar bem esta ferramenta (dinheiro), em benefício próprio e familiar. A ferramenta dinheiro deve ser considerado da mesma forma que as ferramentas físicas em uma empresa: não foram adquiridas para ficarem em uma prateleira, ou em um canto da empresa, acumulando poeira. As ferramentas físicas foram adquiridas para gerarem riqueza. Por que não adotamos o mesmo conceito com a ferramenta dinheiro, em nossas vidas particulares? Por que não desenvolvemos formas inteligentes de bem usar o dinheiro que recebemos por nosso esforço?
A forma como resolvermos utilizar esta ferramenta em nossa vida representará o melhor uso dela, ou não, de acordo com os objetivos que traçamos para nossas vidas, nossas metas, nossas realizações.
Almejamos uma viagem com a família, a compra de uma nova casa, a compra de um novo automóvel? Usemos o dinheiro de forma parcimoniosa, sem nos sentirmos culpados. Usemos o dinheiro como a ferramenta mágica que nos dá a oportunidade de realizar, com prazer, aquilo que desejamos e que julgamos o melhor.
Mudemos nosso paradigma sobre o uso do dinheiro. Esta é a ferramenta que pode mudar nossas vidas. Basta que procuremos a forma inteligente de usá-la. Usemos esta ferramenta para produzir os valores nos quais acreditamos.
Precisamos entender que a expressão "meio circulante" tão usada pelos economistas para traduzir o dinheiro que circula em uma sociedade, precisa ser entendida em sua plenitude. Precisa ser entendidao como: o dinheiro que gastamos hoje, vai para outras pessoas, mas sem dúvida, em algum momento, retornará para nós.
Quando usamos o dinheiro hoje, seja o que temos em mãos no momento, ou aquele que economizamos por um período, não estamos simplesmente gastando-o, estamos simplesmente utilizando a melhor ferramenta de que dispomos para gerar nossa satisfação. Existirá algo mais prazeroso?
Mas precisamos estar atentos! Esta mudança de paradigmao não pode nos levar a abandonar o sentido de poupança (economia). Precisamos entendê-la como a forma que precisamos desenvolver para que não venhamos a nos sentir mal toda vez que utilizamos nosso dinheiro para a realização de um desejo, ou para a aquisição de algo que acrescente valor à nossa vida.
Quão confiável é a memória humana? A maioria de nós acreditamos que a nossa memória é como uma câmera de vídeo, capturando um registro preciso que pode ser revisto em uma data posterior.
Mas a verdade é que nossas memórias podem nos enganar - e eles costumam fazer isso.
Numerosos estudos científicos mostram que as memórias podem desaparecer, mudar e distorcer ao longo do tempo.
Não só nossas memórias reais podem ser involuntariamente alteradas e
embelezadas, mas podem criar falsas memórias inteiramente novas, que podem ser
incorporadas em nosso banco de memória, encaixadas tão profundamente que nos convencemos de que são reais e que realmente aconteceu.
A falibilidade e da maleabilidade da memória humana está no centro de
uma polêmica nacional, nos Estados Unidos, envolvendo Brian Williams, o âncora do jornal "NBC Nightly News". Em 2003, o Sr. Williams estaria aparentemente voando em um helicóptero que foi atingido por um foguete granada.
Mas com o tempo a história mudou, até o ponto que o Sr. Williams contar
que ele era o único que estava no helicóptero que ficou sob fogo.
Mr. Williams foi tachado de mentiroso, para embelezar seu papel no jornal televisivo, com críticos dizendo que, como um repórter, ele deveria se manter em um nível mais elevado. Depois de se desculpar, ele ficou temporariamente longe do noticiário noturno.
Mas especialistas em memória encaram a questão de forma diferente, observando
que a história bem documentada, contada de maneira diferente muitas
vezes por Mr. Williams, realmente oferece um estudo de caso convincente sobre a forma como as memórias podem mudar e mudar dramaticamente ao longo do
tempo.
"Você tem todas essas pessoas dizendo que o cara é um mentiroso e o
condenam por engano deliberado, sem considerar uma hipótese alternativa
- que ele desenvolveu uma falsa memória", disse Elizabeth Loftus, uma
pesquisadora líder na área da memória e professora de direito e da ciência
cognitiva da Universidade da Califórnia, em Irvine. "Este é um momento de ensinamento, e uma chance de realmente tentar obter informações sobre a natureza maleável de memória."
Existem inúmeros exemplos de pessoas aos olhos do público que se
"esquecem de eventos". Hillary Rodham Clinton, certa vez alegou ter
estado sob fogo de um atirador na Bósnia, só para depois admitir que ela considerou fatos errados. Mitt Romney disse que se lembrava de uma festa, em Detroit, que teria ocorrido nove meses antes de ele nascer.
"Outras pessoas famosas têm dito coisas que não poderiam ser verdade, e
parece que eles só estavam se lembrando de forma errada", disse Christopher Chabris,
co-autor de "O Gorila Invisível: Como nossas intuições nos enganam", e
professor associado de psicologia na Union College em Schenectady, NY.
"Eu acredito que um monte de pessoas não consideram quando as
memórias falsas podem acontecer, mesmo quando estamos extremamente
confiantes na memória."
Memórias não vivem como simples eventos completos em um ponto no cérebro. Em vez disso, elas existem como fragmentos de informações, armazenadas em diferentes partes da nossa mente.
Ao longo do tempo, como as memórias são recuperadas, ou vemos
noticiários sobre um evento ou temos conversas com os outros, a história
pode mudar à medida que a mente recombina esses bits de informação e os aglutinam equivocadamente como lembranças. Este processo essencialmente cria uma nova versão do evento que, para o contador de histórias, se apresenta como a verdade.
"É como se você estivesse jogando o jogo da mensagem telefônica", disse Dr. Chabris.
"Você sussurra uma mensagem e até passar o tempo que ela chegue à última
criança, é configurada uma história completamente diferente daquela inicial".
A literatura científica está repleta de estudos fascinantes de
pesquisadores que implantaram memórias fabricadas, desde a mais simples
até a mais bizarra - seja sendo atacado por um animal perigoso, por exemplo, ou mesmo vivenciando uma possessão demoníaca. Um estudo seminal feito pelo Dr. Loftus implantou falsas memórias como sendo de uma criança assustada perdida em um shopping center.
Depois de ler uma descrição sobre ter se perdido, cerca de um em cada quatro
participantes do estudo passaram a acreditar na falsa memória como algo
que realmente aconteceu com eles.
Outro estudo
descobriu que os pesquisadores poderiam influenciar a forma como uma
testemunha ocular se lembrava de um acidente de carro, dependendo do tempo do verbo que eles tivessem usado - esmagado, colidiu, bateu, amassou ou foi contactado - para
perguntar sobre o acidente.
Os participantes que foram convidados a falar sobre a velocidade dos carros quando
eles "bateram" pensaram que os carros estavam indo mais rápido do que
aqueles que foram convidados a informar sobre a velocidade dos carros quando eles se esbarraram.
Steven J. Frenda, pesquisador de pós-doutorado na New School for Social
Research, em Nova York, usou um exercício de escrita para induzir a uma
falsa memória sobre o resgate de um gato de uma árvore. Os alunos foram divididos aleatoriamente em diferentes grupos e lhes foi pedido para participar de um exercício de escrita. Um grupo foi solicitado a fazer uma história sobre o salvamento do gato; ao grupo de controle foi dado um tema mundano. Mais tarde, os dois grupos foram questionados se eles já haviam resgatado um gato.
Os alunos que já haviam escrito a história sobre o gato foram duas vezes
mais propensos a afirmar o evento como uma memória real, do que aqueles no
grupo de controle.
"A memória é um processo de reconstrução, e estamos aproveitando múltiplas fontes de informação", disse o Dr. Frenda. "A falsa memória pode surgir quando erroneamente se atribui algumas outras informações como uma memória.
Se você teve algo exagerado no passado, ou qual seja outra coisa que você
tenha visto ou experimentado, você pode puxar isso para o que você
considera ser a verdade ".
Uma pesquisa global verificou que a maioria das pessoas dizem que as mudanças estão acontecendo rápido demais. As empresas que lidam com valores eternos, como a simplicidade, podem ajudar os clientes a lidar com a mudança.
No ano passado, a maior empresa de relações públicas do mundo, Edelman, adicionou uma nova pergunta à sua pesquisa anual sobre a confiança nas instituições. A pessoas ao redor do globo foi perguntado se eles acreditam qua as mudanças e inovações estão acontecendo muito rapidamente.
Para grande surpresa da empresa Edelman, mais da metade dos entrevistados disse que sim. A capacidade das pessoas para lidar com documentos, dados, máquinas e gadgets muito mais complexos do que o habitual pode estar atingindo um novo limiar de resistência.
"A inovação deveria ser um acelerador de confiança, mas hoje não o é", disse o diretor executivo da empresa, Richard Edelman, baseado na pesquisa. "Inventar não é mais suficiente. Deve haver um novo pacto entre a empresa e o indivíduo".
Essa simples descoberta requer maior empatia, clareza e simplicidade de todas as instituições de forma tal que o ritmo acelerado das mudanças em produtos e serviços seja acompanhado pelos clientes. Um sinal desta mudança: a indústria de tecnologia, que era considerada um ícone de confiança, em comparação com outras indústrias ou com os governos, viu um declínio na confiança pela primeira vez no ano passado, na maioria dos países.
"As mudanças tecnológicas estão acontecendo em uma escala que era inimaginável antes e causará a interrupção na indústria", escreve Vivek Wadhwa, o blogueiro que escreve sobre inovação para o Washington Post e um pesquisador da Universidade de Stanford.
Um grupo criado para promover novas tecnologias, Information Technology and Innovation Foundation, está preocupado com essa tendência: "Enquanto muitas pessoas acreditam que sustentam o progresso, quando vem até ele, muitos indivíduos são ambíguos, se não francamente negativos, sobre seus pontos de vista em direção do progresso," afirma em seu site. Para medir a simpatia do povo em direção à inovação, é oferecido um teste em www.doyoulikeprogress. org.
Outra pesquisa global, feita pela empresa de consultoria americana siegel+gale, mostra o que os consumidores exigem agora em termos de avanços tecnológicos: 70 por cento das pessoas são mais propensas a recomendar um produto ou serviço se ele fornece uma experiência simples e fácil comunicação. Mais de um terço estão dispostos a pagar mais por essa experiência.
A empresa classifica as organizações segundo um "índice de simplicidade," com base no feedback do consumidor. As principais marcas globais em simplicidade incluem Aldi, Google, Lidl, McDonalds, Netflix, IKEA e Amazon. Essas empresas tentam remover o medo e a incerteza em seus serviços e produtos, certificando-se de que seus produtos sejam transparentes e organizados, economizando tempo e capacitando os consumidores.
"Deixe que seus interesses sejam dois ou três e não cem ou mil," escreveu Henry David Thoreau em seu livro "Walden", que exaltava o mérito da simplicidade. Instituições, também, estão sendo forçadas a aprender o que muitos indivíduos têm procurado por muito tempo em uma época de constante mudança. Assim, os valores eternos, como importar-se com os outros – incluindo clientes – não mudaram. Não há nenhum aplicativo para eles, disponível no mercado.
Há uma maneira de falar sobre o grande trabalho que você faz, sem soar como você está se gabando.
Em 2015 você decidiu que se apresentar melhor e mais intensamente é a estratégia que você vai usar para atingir seus grandes objetivos na vida.
E você já está bem preparado para seguir em seu caminho.
Até agora, você já revisou seu perfil para atrair mais atenção e se inscreveu para se sentar na primeira fileira de um curso para desenvolver motivação extra para se colocar em degraus superiores.
Agora é hora de mapear como a estratégia do "Prestem atenção em mim!"pode catapultar sua carreira de sucesso, e não apenas irritar seus colegas de trabalho.
Se você está caminhando para uma mudança de emprego, promoção, ou
apenas um tapinha nas costas de seu chefe, aprenda que promover-se no
trabalho pode lhe dar a vantagem que você precisa.
Basta perguntar a Lauren Bowling, um estrategista de conteúdo em Atlanta.
Em 2012, a jovem de 27 anos de idade estava se inscrevendo para um emprego de assistente
administrativo, mas, inadvertidamente, ganhou uma tarefa para a qual ela estava mais apaixonada porque falava com tanto entusiasmo sobre seus
interesses gerais, sobre blogs e sobre mídias sociais.
O gerente de contratação ficou impressionado com o fato de que Bowling
tinha mais de 1.000 seguidores no Twitter, mais do que a empresa tinha e
que ela frequentou vários webinars para saber mais sobre a forma de comercializar
a si mesma.
"Eu não consegui o cargo de assistente administrativo, mas três semanas
depois, eles me chamaram e disseram que estavam procurando alguém para desenvolver a mídia social da empresa", diz ela. "Eles pensaram que eu seria uma boa pessoa para tal tarefa."
Qual foi a lição aprendida? "Se eu não me promover, ninguém mais o fará", diz Bowling. "Eu sou o especialista em mim e em minha história."
Para dominar a arte de apresentar seus próprios interesses como Bowling fez, basta confira
essas seis técnicas voltadas para ajudá-lo a construir uma marca
pessoal que projete confiança, não demonstre arrogância e fará o outro prestar
atenção.
Técnica # 1: manter o controle sobre as conquistas
Antes que você fale sobre as suas realizações, você tem que identificar o que eles são e o que precisam.
Pense de novo: quando foi a última vez que você atualizou seu currículo?
Se já faz um tempo, as chances são de que há prêmios que você ganhou,
palestras que você apresentou com sucesso, e projetos de sucesso que você desenvolveu.
Portanto, mantenha uma lista atualizada, seja em um documento do Word ou do
app Notes em seu telefone, e atualize-a semanal, mensal ou trimestralmente.
Certifique-se de incluir situações que impressionam, fatos quantificáveis, como economizar o dinheiro da empresa, trazendo para dentro da empresa um projeto que era terceirizado,
ou aumentando as vendas em 10% no último trimestre.
Dessa forma, quando você estiver pronto para começar sua autopromoção - antes que seja tarde! - você vai saber exatamente o que destacar, diz Leonard Lang , Ph.D., um coach de carreira na Beard Avenue Coaching em Minneapolis, e o autor do Guide to Lifework .
Isso pode ser especialmente útil quando você estiver se preparando para
uma avaliação de desempenho, diz Lang, já que é um momento em que você
sabe que suas contribuições serão avaliadas. Além disso, é uma oportunidade de se posicionar para a promoção ou aumento que você tanto espera.
Técnica # 2: flexione seus músculos na técnica de contar histórias (storytelling)
É claro, apenas a leitura dessa lista não é a forma mais viável para
chamar a atenção para as suas realizações - razão pela qual Lang recomenda refinar suas habilidades de contador de histórias.
Se o seu chefe ou colega de trabalho lhe coloca uma pergunta geral
"Como está avançando o grande projeto?" Em vez de deixar escapar um
fato - "Incrivelmente bem, pois eu estou sozinho, e conseguindo aumentar a receita do departamento!" -
Aproveite a oportunidade para enquadrar o seu sucesso na forma de uma narrativa, com começo, meio e fim.
Adicionar alguns momentos de drama, como problemas que você teve de superar
ao longo do caminho, para manter o interlocutor atento e interessado.
Ao fazer isso, você está retransmitindo uma história triunfante que as pessoas irão se lembrar - e possivelmente até mesmo contar para outras pessoas. A melhor parte: você é o protagonista heróico.
Só não deixe chegar à sua cabeça, o uso excessivo da palavra "eu". Utilize, vez por outra, o termo "nós" e os nomes de outros colaboradores-chave, para não soar como um fanfarrão.
Pode parecer contra-intuitivo, mas a regra de Ouro é tratar os outros como
você gostaria de ser tratado, para estar surpreendentemente bem quando se
trata de ficar à frente no trabalho.
Ajudar alguém poderia ser tão simples como quando o seu colega de trabalho está em uma encruzilhada em um projeto importante, ou quando você se
oferece para fazer uma ligação estratégica para alguém que você acabou
de conhecer em um evento de networking, visando a resolução de um problema.
Quando você externa sua maneira de ser generoso, diz Lang, isso constrói a
sua reputação como uma espécie de profissional engenhoso e que colabora com
as pessoas.
"Além disso, aquela pessoa que você ajudou inevitavelmente tentará ajudá-lo em troca", diz Lang.
Técnica # 4: destaque sua presença nas mídias sociais
Agora que você tem as habilidades para impressionar uma plateia ao vivo
com histórias de seu sucesso, é importante manter também atualizados seus seguidores
on-line.
Um bom lugar para começar é o seu perfil do LinkedIn.
"Adicionar exemplos de projetos que você fez, PowerPoints ou gráficos e
imagens que mostram o trabalho que você terminou - qualquer coisa para
fazê-lo sobressair", diz Donna Schilder, coach para executivos e carreiras,
baseada em Long Beach, Califórnia.
Não só isto vai reforçar seu perfil de modo a merecer a atenção de recrutadores
e outros influenciadores em sua indústria, mas também é provável que
chame a atenção de seu chefe, se você estiver conectado no LinkedIn.
Como um passo extra, poste atualizações de status regulares que façam
alusão ao que você está fazendo bem no trabalho, como um link para o
trabalho acadêmico que publicou, ou uma foto de uma conferência recente da qual você participou.
E é especialmente vantajoso oferecer uma dica de vez em quando,
assim que suas conexões possam tirar algum valor a partir de seus posts.
Quando um dos clientes de Schilder estava lendo um livro de liderança recomendado por seu chefe, ela postou alguns tópicos de sabedoria que ela ganhou
com isso.
Este movimento mostrou a seu chefe que ela prestou atenção ao pedido,
diz Schilder, e desenvolveu sua credibilidade como líder florescente dentro
da empresa.
Técnica # 5: fortalecer as relações funcionais cruzadas
Se a atividade de seu trabalho inclui a colaboração com os funcionários
de outros departamentos, é fundamental nutrir essas relações - isto
vai te dar um vislumbre de sua empresa a partir de uma perspectiva
diferente, além de torná-lo um funcionário mais experiente.
Então configure verificações regulares olho no olho com os seus
parceiros de relações funcionais cruzadas para se certificar que os projetos que você
está trabalhando estão funcionando sem problemas, bem como desenvolva brainstorms para estabelecer maneiras de trabalhar juntos e de forma mais eficaz no futuro.
"Apresente um conjunto de perguntas inteligentes, ouça o que a pessoa
diz, e, em seguida, pergunte: "Quais são os seus desafios? ", Diz Schilder.
Quando estiver equipado com esta informação, você pode, então, seguir em
uma discussão sobre como você pode corrigir quaisquer problemas que
tenham surgido desde a sua última reunião.
Afinal, quanto mais valor você puder oferecer para as pessoas em
diferentes departamentos, mais valioso você será para a empresa
como um todo. E isso é exatamente o tipo de marca pessoal que pode ajudá-lo a chegar ao próximo nível.
Técnica # 6: celebre!
Você quebrou um recorde de vendas? Contratou o empregado do ano? Melhorou um processo de negócio que está levando a uma maior eficiência no escritório?
Sempre que você quiser chamar a atenção para algo grande que você fez, tanto Schilder como Lang recomendam pedir ao seu gerente se você pode
indicar os colaboradores que o ajudaram a atingir os objetivos, reconhecendo todos que o ajudaram.
Talvez seja comum jantar de grupo para a equipe de pessoas que ajudaram a
desenvolver uma campanha publicitária bem sucedida, ou com a oferta de um lanche na sala
de conferência para as pessoas que o ajudaram a aumentar a satisfação
dos clientes em uma atualização de um produto específico.
Independentemente disso, este movimento pode dar aos seus colegas um
impulso moral, valorize-os para ajudar a promover os seus
sucessos, e torná-los mais propensos a retribuir o favor.
Lembre-se: o que você está fazendo para sua empresa não é tão importante
quanto o que os outros percebem que você está fazendo, por isso, seja proativo na divulgação de boas notícias através celebrações.
"Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e
pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido. Eu
sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores
terminam suas conversas particulares. Eu sou o homem que entra num posto
de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o
empregado termine a leitura do seu jornal. Eu sou o homem que, quando
entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor,
ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado. Eu sou o homem
que entra num banco e aguarda tranquilamente que as recepcionistas e os
caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera. Eu sou o homem
que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não
reclama pacientemente enquanto os funcionários trocam ideias entre si
ou, simplesmente, abaixam a cabeça e fingem não me ver. Você deve estar
pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria
problemas. Engana-se. Sabe quem eu sou? Eu sou o cliente que nunca mais
volta!”, são algumas das palavras de Mr. Sam.
Grandes líderes desenvolvem grandes equipes, resolvem problemas difíceis, quebram as regras e ainda se divertem.
Imagem: Sociedade Brasileira de Coaching
Como Bill Campbell, um treinador de futebol da Universidade de Columbia, se tornou um dos mais bem sucedidos executivos de tecnologia no vale do silício, inclusive sendo o CEO da Intuit e conselheiro da Apple? Como Scott Cook, o fundador da Intuit, conseguiu ficar profundamente envolvido com os negócios do eBay e da Procter Gamble e supervisionando Intuit? Eles são líderes extraordinários. É necessário, em primeiro lugar, saber como eles escolheram liderar. Primeiro e acima de tudo, eles construíram grandes equipes com características de uma liderança forte. Conseguindo isso em suas organizações, não precisavam botar a mão na massa com detalhes operacionais do dia a dia. Em vez disso, eles libertaram seu tempo para assumir novos desafios e resolver problemas grandes. Quanto melhor líder você seja, mais você pode realizar. Se você se preocupa com seu negócio e carreira, você está sempre trabalhando no desenvolvimento de suas habilidades de liderança. Depois de assistir bem sucedidos executivos do vale do silício nos últimos 20 anos, podemos identificar três traços de líderes que fazem a diferença entre a mediocridade e a grandeza.
1. Grandes líderes enfrentam problemas difíceis Tanto Cook, como Campbell, enfrentaram problemas difíceis que os outros não estavam dispostos a enfrentar. Enfrentar um problema difícil significa que você precisa crescer. Está tudo sobre você. Muitos empresários dirigem empresas pois se dispuseram a tomar decisões difíceis. Quando se dirige uma empresa pela primeira vez, como um CEO, começamos falhando ao enfrentar os desafios e as oportunidades, porque nos sentimos inseguros. Em retrospectiva, Cook e Campbell nunca deixaram que a insegurança os impedisse de abordar o problema que surgia. Podemos aprender sozinho, deixando as operações diárias da empresa e exercendo a direção da mesma. É mais fácil ver os desafios e as oportunidades, quando você não está no meio deles. Grandes CEOs são líderes dispostos a tomar decisões difíceis rapidamente. Às vezes eles também possuem visão futurista ou têm a capacidade de ver coisas que outros ignoram, mas eles sempre estão dispostos a tomar as decisões difíceis. Cook era famoso por trazer técnicas de "ouvir clientes" que ele aprendeu na Procter Gamble e aplicá-las à tecnologia. Esta perspectiva única sobre os clientes habilitou Cook a começar a Intuit, com um profundo conhecimento dos clientes e dos problemas que tinham ao gerir as finanças. Foi o que o impulsionou e é um princípio básico que o ajudou a agir rapidamente para interromper projetos ou separar grupos, na Intuit, que não estavam apresentando resultados ou não se encaixavam na estratégia global da organização.
2. Grandes líderes encontram o momento certo de enfrentar os grandes desafios Para ser um empresário bem sucedido, você precisa trabalhar longas horas. Um empresário bem sucedido deve trabalhar duro e não inventar desculpas sobre falta de tempo. Na verdade, os funcionários às vezes comentam que não querem incomodar o empresário. Deve ser alertado a eles que não precisam ficar preocupados, já que atender os colaboradores é tarefa inerente ao empresário. O empresário precisa ser o primeiro a saber sobre os problemas ocorrendo na organização. Na jornada dos empresários ocorre um dia em que trabalhar mais, não é o suficiente. Há tanta coisa ao redor, que o tempo se torna escasso. Surpreendentemente, as grandes mudanças ocorrem quando o empresário descobre uma maneira de liberar seu tempo. Não está sendo sugerido que você, como empreendedor, tire o pé do acelerador agora. Bill Campbell, por exemplo, não poderia trabalhar 100 horas por semana em todas os organizações com as quais estava envolvido: a Intuit, o conselho diretor da Columbia, a National Football Foundation e do National Football Hall of Fame. Não existiam tantas horas em uma semana. Uma das grandes forças de Campbell foi desenvolvida durante seu período como treinador principal da equipe de futebol da Universidade de Columbia. Como treinador, ele não poderia estar dentro de campo. Ele precisava gerenciar os jogadores e definir a estratégia e a direção a seguir durante o correr de cada jogo. Ele aprendeu que um grande líder precisa deixar a equipe executar as jogadas brilhantes por conta própria. Por ter sido um treinador, em vez de apenas um gerente, Campbell foi capaz de desenvolver sua liderança em um conjunto de organizações, em vez de ser totalmente consumido por uma delas.
3. Grandes líderes não têm medo de quebrar regras A sabedoria comum diz que, se algo não está quebrado, não conserte. Esta sabedoria não é mais correta. Nada impede que um líder quebre regras. Este é o seu grande risco. Se a nova estrutura ou o produto não é a melhor, você acabou de se ver diante de um penhasco. Quando você quebrar alguma regra, você não pode ter medo. Mas você também tem que respeitar o risco. Quando o líder se defronta com um problema de bom tamanho, dentro da empresa, ele tem a responsabilidade de resolvê-lo. Podemos citar um exemplo verificado em uma organização na qual o líder tinha a responsabilidade pelas atualizações do rol de pagamento de impostos para empresas clientes e que essas atualizações fossem enviadas para os clientes em CDs, gratuitamente. O líder vislumbrou aí uma boa oportunidade para um novo negócio em sua organização, qual fosse, transformar isso em um serviço de assinatura. Apesar das oposições internas, pois poderia era imaginado que os clientes abandonariam os serviços prestados pela empresa, a proposta foi implementada e foi constatado pelos clientes que as novas atualizações nas tabelas de impostos se tornaram valiosas para eles. Hoje o novo negócio representa para a empresa algo como 15 vezes a situação anterior à quebra da regra. Partindo de um modelo de negócio ou de uma estrutura de grupo de trabalho ou eliminando um produto, você provoca uma mudança rápida. As coisas podem explodir. Ou, a explosão pode alimentar um foguete que leva sua equipe em uma direção totalmente diferente. No vale do silício, é sempre falado sobre o pivô, uma mudança radical em uma empresa. Isso pode ser conseguido desde a eliminação de todos os produtos e apostando que tudo que você tem pela frente é a construção de uma cultura de novos produtos, ou a troca de toda a sua equipe. É como saltar de uma ponte com uma corda elástica e com os olhos bem abertos. Você sente o terror, a emoção e a liberdade e é forçado a se confrontar com uma mudança drástica na sua perspectiva. É difícil descrever as emoções. As pessoas que participam em saltos de bungee dirão apenas que é seu divertimento e que eles adoram. Se você adota estratégias de mudança de produtos, mudanças na estrutura das equipes ou do negócio, modelados pelas razões certas, você está crescendo como um líder. Scott Cook e Bill Campbell são líderes eficazes, não só por causa de suas extraordinárias visões e capacidades. Eles também desenvolvem o trabalho de mudança de equipes e estratégias de produto. Encontraram uma maneira de continuar se divertindo todos os dias. Sentem-se apaixonados pelo que fazem. Agora, isso é liderança.
Se perguntarem, "Como estás hoje?" Já se pode ter uma boa ideia do que vais responder. "Ocupado."
Estamos todos ocupados. Chegou o ponto que muitos de nós usam as próprias ocupações como um distintivo de honra. E qual melhor maneira de medir a nossa ocupação do que com números e listas?
As crianças aprenderam uma nova habilidade que poderão colocar em um currículo? Confira. Fizemos algo para todos os "must-see" exibidos no museu? Confira. Quanto menos, ou quanto mais, nos importamos com nossas férias do que com as férias de nossos vizinhos? Confira.
Em nossas vidas profissionais, métricas de eficiência e de eficácia fazem todo sentido. Um amigo pode ser especializado em ajudar empresas angustiadas e diz acreditar em sua capacidade de transformar as condutas das empresas, em grande parte, fazendo uma pergunta particular no primeiro dia: o que nós podemos medir todos os dias para nos ajudar a ser uma empresa vencedora? Ele solicita um relatório diário (e depois semanal) sobre as métricas que foram identificadas para a empresa e então ele pode sempre responder a pergunta: "Estamos vencendo?”
Mas o problema é o seguinte: muitas vezes também chegamos ao sucesso em nossa atividade, sem levar em conta parâmetros de medição. A busca pelo lazer não deveria considerar a eficiência; e sim os bens intangíveis. Nós podemos fazer tantas listas quantas quisermos e medirmos tantas coisas quanto gostarmos. Mas as pessoas não são rótulos, ou marcas, ou produtos, pois muito do nosso tempo de lazer é vivido com as pessoas que nos interessam
É por isso que perguntamos a cada momento sobre coisas tais como se meus filhos querem passar algum tempo comigo. Sim, eles são adolescentes e prefeririam estar com amigos, mas é de se esperar que nós ainda tenhamos interesses em comum. Investimos bastante do nosso tempo de lazer para saber o que importa para eles? Ou quando passamos tempo junto com a família, nos deixamos ficar distraídos usando nossos smartphones? Podemos supor que seria possível medir os minutos em que ignoramos nosso telefone, mas será que estamos focados em contar os minutos, e não os momentos alegres com nossa família? Estaremos tentando capturar o tempo de lazer em métricas?
A mesma realidade se aplica a pessoas que realmente se concentram na estruturação de seu tempo de lazer e o agendam em minutos. Nesse caso, se eles saírem com amigos e a família, eles pensarão que estão perdendo tempo. Mas eles estarão fazendo algo, certo? E algo que muitas vezes acaba por ser mensurável.
Nossas vidas e o mundo são tais que a demanda por nossa atenção e tempo só parecem crescer a cada ano. Podemos continuar a tentar medir o sucesso do nosso tempo de lazer, mas depois torna-se difícil chamá-lo de lazer.
Talvez hajam opções melhores. Acabamos de passar o tranquilo período entre o Natal e o ano novo. É uma época do ano mais leve para muitos de nós. Também é uma oportunidade privilegiada para a prática do lazer, sem qualquer pensamento de eficiência ou eficácia.
Para começar, despreze os números e faça com que as pessoas sejam o foco de sua vida. No início, pode parecer que não estamos fazendo nada, mas este é o ponto do "tempo de lazer". Não vamos nos sentir como se estivéssemos no ambiente de trabalho. Com um pouco de prática, vamos descobrir que não fazer nada é mensurável e é uma das coisas mais importantes que podemos fazer esta semana.
Escolher o consultor financeiro para sua situação particular não é uma tarefa fácil. Recomendações de um colega, amigo ou empresa podem ser uma boa fonte, mas lembre-se que o consultor certo para uma pessoa pode não ser uma boa opção para suas necessidades. Aqui estão sete etapas necessárias para avaliar um novo conselheiro financeiro ou um com quem você tem trabalhado por um tempo.
Entenda como seu conselheiro é pago Uma vez que a compensação financeira do conselheiro pode não ser tão importante quanto a sua competência, é imperativo que você compreenda todas as formas de compensação que seu conselheiro receberia como resultado de trabalhar com você como um cliente. Existem várias formas de compensação para um conselheiro, incluindo vários tipos de comissões de vendas com a venda de produtos financeiros e vários tipos de taxas. As comissões podem incluir comissões pagas sobre a transação, as comissões pagas sobre a venda do produto, durante um período de anos, conhecidos como resultado por performance. Em todos os casos, os custos dessas comissões saem do seu bolso para remunerar o investidor e servem para reduzir seus retornos. Outros consultores financeiros cobram taxas. Estas taxas podem ser por hora, calculada em percentagem dos ativos investidos, ou uma taxa plana. Alguns conselheiros cobram somente uma taxa; outros são pagos através de taxas e comissões. Em todos os casos, o custo dos conselhos do seu consultor financeiro deve ser bem esclarecido e totalmente divulgado a você.
Entenda quaisquer conflitos de interesse Isto está muito relacionado com método de compensação do consultor. Se o seu consultor financeiro é pago através de comissões sobre o produto de investimento e de seguro que ele ou ela vende para você, isto influenciará a escolha de produtos financeiros que eles sugerem para implementar as suas recomendações financeiras? Nessa mesma linha, se seu conselheiro é um empregado de uma empresa de serviços financeiros que também oferece produtos financeiros para a venda, ele ou ela pode ser incentivada (ou possivelmente seja necessário) para dar preferência a produtos financeiros da empresa sobre os outros, fazendo recomendações para você. Enquanto isso tem sido amplamente discutido em termos das tradicionais firmas e casas corretoras, empresas como Fidelity Investments e o grupo de vanguarda também oferecem aconselhamento financeiro. Isto não é dizer que cada recomendação feita a um produto oferecido pela empresa do consultor é ruim, mas pelo menos você deve fazer perguntas aqui.
Este conselheiro faz este tipo de trabalho para outros clientes como você? Sua situação é típica da base de clientes do consultor? Por exemplo se você é um funcionário corporativo que procura ajudar a planejar o exercício das suas opções de ações, você deve perguntar ao consultor sobre seus conhecimentos e experiência em lidar com clientes como você. Um consultor financeiro que lida principalmente com clientes aposentados ou prestes a aposentadoria pode não ser uma boa escolha para você, se você é um profissional de 30 anos de idade olhando para um plano financeiro futuro.
Que serviços oferece o conselheiro? Enquanto isto pode parecer óbvio, você deve entender os serviços que o seu consultor financeiro oferece e aqueles que ele não pode oferecer. Por exemplo, a maioria dos conselheiros oferecem conselhos sobre planejamento financeiro e investimentos. Conselhos de planejamento de aposentadoria também são bastante comuns. No entanto, se seu conselheiro precisa incluir conselhos fiscais muito específicos ou talvez aconselhamento de sucessão empresarial, você quererá saber se seu conselheiro tem experiência nestas áreas. Da mesma forma, se seu conselheiro está realmente focado apenas na venda de anuidades, ele ou ela pode não ser capaz de oferecer o espectro completo de aconselhamento financeiro, o que você precisa.
Como e com que frequência o conselheiro se comunica com clientes? É importante para os clientes e os clientes perspectiva entender como seu conselheiro financeiro se comunica com os clientes e a frequência dessas comunicações. Quantas vezes você vai se encontrar para rever o seu portfólio e sua situação global? Trimestralmente, semestralmente, anualmente, conforme necessário. Essas reuniões serão feitas pessoalmente, ou talvez por telefone, ou via Skype, ou um serviço semelhante on-line? Está cada vez mais comum os clientes trabalharem remotamente com o seu consultor financeiro seja no local de residência ou em outra base devido ao cliente ter se mudado para outra área do país, devido a transferências de trabalho ou, eventualmente, aposentadoria. Além disso, o conselheiro normalmente deve se comunicar por telefone, e-mail ou mensagem de texto. Qualquer um ou todos pode ser uma boa solução, dependendo das suas preferências e do assessor, que podem estar baseadas na sua idade e nível de conforto digital. O melhor curso de ação é fazer estas perguntas objetivamente, quando se considera engajar-se com os serviços de um consultor financeiro novo.
O conselheiro é um fiduciário?Um consultor que atua com uma capacidade fiduciária para com seus clientes se compromete a fornecer aconselhamento e orientação que seja particularmente o interesse do cliente. Isto é comparado ao padrão de adequação que é empregado por consultores que trabalham para corretoras e outras empresas que vendem produtos financeiros. O padrão de adequação significa apenas que os produtos sugeridos devem ser adequados para o cliente.
Há muito debate em curso sobre um padrão fiduciário uniforme dentro da indústria de serviços financeiros e é um tema que é muito, muito, extenso para um artigo deste tipo. Isto também não deve implicar que consultores financeiros que não são verdadeiros fiduciários, não ajam no melhor interesse de seus clientes. Novamente, no entanto, esta distinção é importante e um cliente ou cliente em perspectiva deveria fazer esses tipos de perguntas.
Conheça as certificações profissionais e o treinamento do consultor Existem diversas denominações que são sinais do compromisso de um conselheiro para com a profissão e a maioria também pratica uma quantidade significativa de educação continuada. Como você poderia suspeitar, existem diversas denominações para consultores financeiros e algumas são mais significativas do que outras. Nenhuma por si só, qualifica um conselheiro para aconselhamento em áreas, como investimentos e planejamento financeiro.
Além disso, penso que é importante entender os níveis e tipos de experiência que seu conselheiro financeiro tem. Denominações e treinamento formal são importantes, mas existem muitos conselheiros que atuam bem, sem designação formal e certamente há um número de conselheiros portando muitas credenciais, que não são qualificados. Procure conhecer os credenciamentos formais de seu consultor, caso julgue conveniente.
Conclusão A decisão de contratar um consultor financeiro pode ser complicada. Idealmente, os investidores vão querer encontrar alguém que tenha as habilidades e a formação necessária para dominar os muitos aspectos do sistema financeiro. Além disso, você vai querer encontrar alguém que esteja comprometido com seu sucesso e que vai agir no seu melhor interesse para ajudá-lo a alcançar seus objetivos. Os sete passos acima ajudarão a encontrar o conselheiro financeiro para sua situação particular.
"Comer alimentos que contenham gorduras saturadas aumenta o nível de colesterol no sangue," de acordo com a Associação Americana do Coração (AHA - American Heart Association). "Altos níveis de colesterol no sangue aumentam o risco de doença cardíaca e derrame". Aí vão os avisos da AHA, a suposta autoridade sobre o assunto. Os governos e os médicos chamam atenção para o mundo se ajustar a isso. Devorando muito bacon e manteiga você pode morrer jovem. Mas e se isso fosse errado?
Nina Teicholz, uma jornalista americana, usa apenas esse argumento em seu novo atraente livro, "The Big Fat Surprise". O debate não está confinado aos nutricionistas. Avisos sobre gordura mudaram à medida que as empresas de alimentação desenvolvem seus negócios, considerando o que as pessoas comem, e como e quanto tempo de vida elas vivem. As doenças cardíacas são a principal causa da morte não só nos EUA, mas em todo o mundo. A questão é se a gordura saturada é realmente culpada. O livro de Ms. Teicholz é uma leitura emocionante para quem já tentou comer saudavelmente. O caso contra gordura parece simples. Gordura contém mais calorias, por grama, do que os hidratos de carbono. Comer gordura saturada aumenta os níveis de colesterol, que por sua vez, imagina-se que traga problemas cardiovasculares. Ms. Teicholz disseca esse argumento lentamente. Seu livro, que inclui mais de 100 páginas de notas e citações, abrange décadas de pesquisa sobre nutrição, incluindo explorações cuidadosas da metodologia dos acadêmicos. Isto obviamente não pode ser considerado uma virada de página virada. Mas é.
Ms. Teicholz descreve os primeiros acadêmicos que demonizaram a gordura e aqueles que mantiveram a cruzada. Um dos principais entre eles era Ancel Keys, um professor da Universidade de Minnesota, cujo trabalho apareceu na capa da revista Time, em 1961. Ele forneceu uma resposta sobre porque homens de meia-idade estavam morrendo de ataques cardíacos, bem como apresentava uma solução: comer menos gordura. O trabalho desenvolvido por Keys e outros impulsionou o primeiro conjunto de orientações dietéticas do governo americano, em 1980. Cortar carne vermelha, leite e outras fontes de gordura saturada. Alguns céticos desta teoria foram, durante décadas, marginalizados. Mas o aviltamento da gordura, argumenta Ms Teicholz, não resiste a uma análise mais aprofundada. Ela aponta furos em peças famosas de pesquisa — o estudo do coração de Framingham, um estudo realizado em sete países, a avaliação com veteranos de Los Angeles, para citar alguns — descrevendo problemas metodológicos ou negligenciado resultados, até fundamentos de conselhos nutricionais, apresentam-se cada vez mais instáveis.
As opiniões dos acadêmicos e governos, tal como apresentado, levaram a mudanças de verdade. As empresas de alimentos ficaram felizes por terem de substituir as gorduras animais por óleos vegetais menos caros. Elas começaram agora a abolir a gordura trans de seus produtos de alimentos, substituindo-os por óleos vegetais poli insaturados que, quando aquecidos, podem ser tão prejudiciais quanto a gordura animal. Conselhos para manter uma dieta de baixo teor de gordura também atingiu diretamente as empresas fabricantes de doces, biscoitos, cereais e produtos de confeitaria. Quando as pessoas comem menos gordura, eles passam a ter fome de outra coisa. De fato, recentemente, em 1995 a AHA recomendou lanches de "biscoitos de baixo teor de gordura, bolachas de baixo teor de gordura... biscoitos doces duros, gotas de goma, açúcar, xarope, mel" e outros alimentos carregados de hidrato de carbono. Os americanos consumiram quase 25% mais hidratos de carbono em 2000 do que eles tinham consumido em 1971. Na última década, um número crescente de estudos têm questionado a ortodoxia anti-gordura. O livro do Ms Teicholz segue o trabalho de Gary Taubes, um jornalista de ciência que lançou dúvidas sobre a ligação entre gordura saturada e a saúde por bem mais de uma década — que foi muito desacreditado. Há indícios crescentes de que um culpado maior e mais provável é a insulina, um hormônio: os níveis de insulina sobem quando se come carboidratos. Mas mesmo agora, com mais atenção dedicada para os perigos do açúcar, a gordura saturada permanece sendo a vilã. "Parece agora que o que a sustenta", argumenta Ms Teicholz, "não é tanta a ciência, mas o viés e o hábito. ”
Foto - Mike e Barbara West estão vendendo a casa em Bethesda, MD. , que vivem há 26 anos e construindo uma nova casa na Flórida. Crédito Daniel Rosenbaum para o New York Times
Quando a casa é seu porto seguro e quando ela está no caminho das mais ricas experiências de vida? Essa é a pergunta que mais e mais aposentados estão fazendo por esses dias. Consideremos Barbara e Mike West e Joseph e Phyllis Applebaum, aposentados e residentes de Maryland de longa data. Depois de anos de analisar a sua situação financeira, os Wests decidiram colocar a casa suburbana, livre de hipoteca, que tinham possuído por 26 anos, no mercado. Eles queriam evitar os invernos de Mid-Atlantic e consideraram mudar para o Havaí, onde tinham vivido enquanto Sr. West estava na Marinha americana. Mas eles decidiram que era muito remoto. Eles também excluíram San Diego, Savannah, GA. e Charleston, S. C. Florida, eles decidiram que poderia ser uma possibilidade.
Eles consideraram alugar sua casa de Maryland por parte do ano, no entanto, a ideia de armazenar alguns dos seus bens domésticos e alguém mais dormir na cama deles os fez mudar de ideia. A decisão de vender uma casa livre de hipoteca, Barbara West, 63, disse que lhes daria uma oportunidade para sonhar e explorar. Além disso, "É um monte de dinheiro trancado em casa," disse Ms. West, que se aposentou do seu trabalho como um lobista há dois anos. "É um benefício do lado bom. Isso liberará o dinheiro. Vamos ter mais flexibilidade. Que tal procurarmos isso como uma aventura". Os Applebaums — Joseph, 71 e Phyllis, 67, também decidiram comprar uma casa na Flórida. Seus cálculos eram ligeiramente diferentes. Eles ainda tinham uma hipoteca sobre sua casa, onde viveram durante 27 anos. Com a venda da casa, poderiam pegar o lucro, comprar em Boca Raton à vista e ficar livre de hipoteca. Para aqueles de 65 anos e mais velhos que têm de pagar sua hipoteca — aproximadamente 70 por cento dos proprietários nesse grupo de idade — o futuro financeiro parece brilhante. Muitos ainda querem vender suas casas para liberar o dinheiro que lhes daria mais flexibilidade durante a aposentadoria. Então eles vendem ou planejam vender sua casa e criar um estilo de vida mais barato. Para aqueles que têm uma hipoteca, vender e se mudar para uma área menos cara pode criar um estilo de vida livre de hipoteca. Cerca de 80% dos 41 milhões americanos com idade de 65 anos e mais velhos são considerados proprietários — ou não carregam os saldos de hipoteca. Isso é a maior porcentagem de todas as faixas etárias, de acordo com o gabinete de proteção financeira do consumidor (C.F.P.B. - Consumer Financial Protection Bureau)
Enquanto a taxa global de proprietários de casas se manteve a mesma durante a última década e mesmo depois da recessão, para a faixa demográfica daqueles com 65 anos e mais velhos, a porcentagem de proprietários mais velhos com uma hipoteca aumentou para 30 por cento em 2011, de 22% uma década antes, de acordo com um relatório do C.F.P.B. de maio de 2014. Para aqueles com idade de 75 anos e mais velhos, a dívida hipotecária escriturada, em porcentagem, mais que dobrou, passando de 8,4% para 21,2%, no mesmo período. Dentre as razões incluem-se o boom de refinanciamento da década de 2000, para a compra de uma nova casa, com pagamentos menores e o uso de linhas de crédito para financiamento de compra de casa, aponta o relatório. Para 2013, o percentual de proprietários com idade de 65 anos ou mais a dívida hipotecária escriturada permaneceu em 30 por cento, de acordo com o C. F. P. B. , que libera os dados a cada dois anos. "Há uma tendência definitiva de que os americanos mais velhos estejam carregando a dívida em seus anos de aposentadoria," disse Stacy Canan, assistente de diretor para o C. F. P. B. do escritório para os americanos mais velhos. "Décadas atrás era meio raro". Ela não vê a tendência diminuir por que os grupos de idade mais jovens do que aqueles que passam dos 65 anos também possuem hipotecas. Os americanos mais velhos têm cartão de crédito da dívida e débito de empréstimo do estudante, mas a "maior parte da dívida, sem dúvida, está relacionada com suas hipotecas," Ms. Neudo disse. Após mais de uma viagem para a Flórida, os Wests encontraram através de amigos, uma comunidade em desenvolvimento perto de Jacksonville e decidiram construir uma casa com 4 quartos. "O novo tem um monte de recurso, especialmente na nossa idade," Ms. West disse. Para Mike West, 65, que se aposentou em junho, a casa na Flórida seria o mais próximo que ele viria para a construção da casa de seu sonho. Ao invés de cortar e aparar a relva e arbustos como tem feitor em Maryland, eles vão pagar por serviços e viajar mais. Mudar suas vidas não vai acontecer da noite para o dia. A partir do momento em que assinaram os papéis, levará 10 meses para a casa a ser construída, então eles esperam que estará pronto em julho de 2015. O maior ganho é a sensação de liberdade que temos pela frente. "Esperamos que nossa casa seja vendida em breve e então nós estaremos sem teto por alguns meses," Ms. West disse. Os cálculos em troca de uma casa por outra são individuais e dependem do valor da casa, do patrimônio acumulado, da renda atual, da renda futura antecipada e outras despesas. Aqueles em vias de mudança geralmente gastam tempo analisando o tipo de vida que eles querem, quanto terão de renda e seus custos. Com as despesas da casa e o maio custo de casa para cada grupo de idade, 50 anos e mais velho, de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa de Benefício ao Empregado (E.B.R.I. - Employee Benefit Research Institute), vale a pena considerar se você será capaz de pagar o custo de vida, onde você está, se você quer ficar lá e quais são suas outras opções. "Eles precisam sentar e estudar o seu plano de aposentadoria — o que está entrando, e o que vai sair", disse Ms. Neudo. O relatório do E. B. R. I., com base na pesquisa de 2007 a 2011, mostra quedas nos gastos em custos de habitação, mas esses novos padrões de gastos precisam ser acompanhados de perto. "A crise tinha realmente mudado alguns padrões de gastos", diz Sudipto Banerjee, pesquisador associado junto ao E. B. R. I. . Mesmo aqueles com carteiras de investimentos consideráveis estão cientes das incertezas nos mercados financeiros. Eles dizem, "Eu não sei agora qual vai ser o retorno. A linha inferior é que preciso economizar mais. É por isso que estamos vendo estes grandes cortes nos gastos", disse Bittencourt. De acordo com um estudo do pessoal de gestão de risco da sociedade de atuários, "2013 Risks and Process of Retirement Survey Report", cortar gastos ou com a intenção de que "não é mais como a renda seja tão sensível, como intuitivamente pode ser imaginado". Entre os aposentados com renda anual abaixo de US$50.000, 79 por cento já tinham cortes nas despesas ou planejavam fazê-los, enquanto 73% com renda maior que US$100.000 estavam gastando menos também. Liberar o dinheiro de uma casa ou outra propriedade que já não atende às suas necessidades e desejos, muitas vezes é o primeiro passo. "Se você é aposentado e não tem uma hipoteca, pode ser muito melhor", disse Anna Rappaport, Presidente do Comitê de Atuários. A aventura tocou JanSuzanne Krasner e seu marido, que tinhm de pagar sua hipoteca. Há dois anos, eles venderam sua casa no Condado de Westchester, N. Y. e partiram para Israel no último voo da noite do furacão Sandy. Eles alugaram um apartamento em Tel Aviv por 10 meses. Em seguida, eles passaram um mês viajando pela Europa e África do Sul, em seguida, alugaram um apartamento em Manhattan há dois meses. Venderam a maior parte de seus pertences, exceto recordações pessoais e decidiram comprar uma casa já decorada em Boynton Beach, Flórida, à vista. "Mudando-se para uma área menos cara, eles liberaram o dinheiro para viajar", disse Ms. Krasner, 67, que teve um negócio com o marido por muitos anos, aposentando-se em 2009. "Temos dinheiro suficiente para nos sentirmos seguros".
Para tanto, os Krasners e os West, manter os laços familiares foi uma prioridade e desfrutaram das suas decisões. Cada um dos casais tem duas filhas crescidas, que eles querem ser capazes de ver com frequência.A Sra. West tem uma irmã na Flórida, e os Krasners têm alguns primos no estado. As relações familiares, o tempo e o custo de vida foram primordiais. "O resto não importa", Ms. Krasner disse. "Nada será perfeito. Priorizamos". Eles esperam passar três meses do ano em Tel Aviv. Para os West, que estão no processo de seleçãod os detalhes de sua nova casa, há uma sensação do desconhecido pela frente. Sua nova comunidade é "esculpida em uma floresta de pinheiros", Ms. West disse. "Você está olhando para a sujeira. É emocionante", disse ela. "É assustador".