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15 outubro 2016

Campanha Mundial de AVC - 29 de Outubro - Dia Mundial do AVC


Eu sou mulher: O AVC me afeta
A Organização Mundial de AVC (World Stroke Organization - WSO), seus membros e parceiros em todo o mundo lançou uma campanha global sobre as mulheres e o Acidente Vascular Cerebral no Dia Mundial do AVC 2014 - 29 outubro 2014. Contamos com seu apoio contínuo para fazer desta outra campanha de sucesso. Por favor, visite o site regularmente e entre em contato com o membro da WSO responsável pela organização local - pergunte como você pode ajudar. Para obter uma lista dos membros organizações membros do WSO, visite ...
Por que as mulheres e o AVC? Aqui estão alguns fatos rápidos:
·    As mulheres tem uma mortalidade por AVC maior do que os homens. Seis em cada 10 mortes por AVC ocorrem em mulheres, em grande parte devido ao AVC que ocorre na idade mais avançada quando os AVCs são mais perigosos.
·   Muitos dos principais fatores de risco para o AVC ocorrem mais frequentemente em mulheres ou são específicos de mulheres. Mulheres com mais de 85 anos têm as maiores taxas de AVC.
·  Mulheres tem muitos fatores de risco. Alguns fatores de risco como Hipertensão, Fibrilação Atrial, Diabetes, Enxaqueca com aura visual e Depressão ocorrem mais frequentemente em mulheres e outros fatores de risco de AVC são específicos de mulheres, como a gravidez, pré-eclâmpsia, o uso de pílulas anticoncepcionais (especialmente em mulheres hipertensas), reposição hormonal após a menopausa, alterações hormonais e diabetes gestacional. Por isso, 1 em cada 5 mulheres está sob risco de AVC, ao contrário de 1 em cada 6 homens.
·   Isolamento e solidão. As mulheres são mais propensas a viver sozinhas e viúvas antes do AVC; elas são mais frequentemente institucionalizadas após o AVC e têm pior recuperação pós AVC do que os homens. Elas tem um declínio cognitivo mais grave, uma maior probabilidade de institucionalização, e um maior risco de depressão pós-AVC.
· Apesar das mulheres responderem bem ao tratamento do AVC, elas tendem a receber menos tratamento que os homens (tratamento agudo e reabilitação)
·  Mulheres e tipos de AVC: alguns tipos de AVC são mais comuns em mulheres, como trombose venosa cerebral e hemorragia subaracnoide.
·  Os cuidados do paciente pós AVC recai principalmente sobre as mulheres. Uma pesquisa mostra que as mulheres cuidadoras de cônjuges que sofreram AVC tendem a relatar uma diminuição em saúde mental depois de se tornar cuidadoras. Além disso, as mulheres com depressão têm um risco maior de AVC.
·  Há um hiato de conhecimento sobre o AVC em relação aos sexos. Apesar das mulheres serem mais conscientes sobre sinais de AVC e sobre os tratamentos do que os homens, as mulheres demoram mais para chegar ao hospital após o início dos sintomas de AVC e tem menos conhecimento sobre o tempo de 4,5 horas para o tratamento do AVC.
O AVC é em grande parte evitável ​​por meio da melhora do estilo de vida, mas para vencê-lo as mulheres precisam de informações específicas sobre o AVC, as práticas preventivas e de cuidados agudos e de longo prazo. Junte-se a nós na Campanha de AVC de 2014 para nos ajudar a aumentar a conscientização sobre o AVC, participando das atividades do Dia Mundial do AVC, e organizando o seu próprio evento. O AVC não discrimina, ele afeta a todos nós.
Para mais informações sobre o AVC em mulheres leia: Bibliografia - Women and Stroke (PDF em Inglês)
Contamos com o seu apoio. Juntos, podemos vencer a luta contra o AVC!
Saiba mais sobre o AVC (Acidente Vascular Cerebral)
Se considerarmos um vaso sanguíneo isolado, o fluxo sanguíneo para o cérebro pode ser prejudicado de duas formas:
1.   A obstrução dos vasos (AVC isquêmico)
2.   A ruptura dos vasos, causando derrame de sangue para o cérebro (AVC Hemorrágico)
AVC Isquêmico
AVC isquêmico representa cerca de 87% de todos os casos.
Eles ocorrem como um resultado de uma obstrução num vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro. Esta obstrução pode ocorrer devido ao desenvolvimento de depósitos de gordura que revestem as paredes dos vasos (chamada de aterosclerose). Estes depósitos de gordura podem causar dois tipos de obstrução:
·  Trombose cerebral refere-se a um trombo (coágulo de sangue) que se desenvolve nestas placas de gordura do vaso obstruído dentro do cérebro.
· Embolia cerebral refere-se geralmente a um coágulo que se forma em outro local no sistema circulatório, geralmente grandes artérias da parte superior do peito e no pescoço (por exemplo artéria carótida, aorta). Uma parte desta placa de gordura e desde coágulo se soltam, entram na corrente sanguínea e viajam através dos vasos sanguíneos até o cérebro até atingir e obstruir vasos menores que não os deixam passar. A segunda causa importante de embolia cerebral é um batimento cardíaco irregular, conhecido como fibrilação atrial. Este batimento cardíaco irregular deixa o sangue mais parado no coração, podendo formar coágulos que se desprendem e viajam até o cérebro, obstruindo um vaso cerebral.
AVC hemorrágico
Acidente vascular cerebral hemorrágico é responsável por cerca de 13% dos casos de AVC. É o resultado de um vaso enfraquecido que rompe e sangra no cérebro circundante. O sangue se acumula e comprime o cérebro Os dois tipos de Acidentes Vasculares Cerebrais hemorrágicos são a hemorragia intracerebral ou hemorragia subaracnóide.
O AVC hemorrágico, principalmente, a hemorragia subaracnóide, pode ocorrer quando um vaso sanguíneo enfraquecido rompe. Dois tipos de vasos sanguíneos enfraquecidos costumam causar acidente vascular cerebral hemorrágico: aneurismas e malformações arteriovenosas (MAV).
Um aneurisma é como um balão que se forma em uma região enfraquecida de um vaso sanguíneo. Se não for tratado, o aneurisma continua a enfraquecer até romper e sangrar no cérebro. Uma malformação arteriovenosa (MAV) é um conjunto de vasos sanguíneos anormalmente formados. Qualquer um desses vasos podem se romper, também causando sangramento no cérebro.
Fonte: Estas informações foram elaboradas pela Associação Americana de AVC (American Stroke Association), uma Associação membro da WSO e colocadas à disposição da Organização Mundial de AVC (WSO).
Sinais Alerta do AVC
Estes são os sinais de alerta de que alguém está tendo um AVC:
·   Dormência súbita ou fraqueza na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo
·    Súbita confusão, dificuldade para falar ou compreender a fala
·    Dificuldade súbita de enxergar em um ou ambos os olhos
·    Súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
·    Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa conhecida
Se você perceber um ou mais desses sinais, não espere. O AVC é uma emergência médica.

Chame seus serviços médicos de emergência (no Brasil: SAMU 192) e procure um hospital imediatamente!

Aprenda a Prevenir o AVC
Aqui estão seis passos que qualquer pessoa pode seguir para reduzir o risco e o perigo de um AVC
1. Conheça os seus próprios fatores de risco: pressão alta, diabetes, colesterol alto.
2. Seja ativo e faça atividade física regularmente.
3. Mantenha uma dieta saudável rica em frutas e vegetais e com pouco sal, para se manter saudável e com pressão sanguínea baixa.
4. Limite o consumo de álcool.
5. Evite o hábito de fumar. Se você é fumante, procure ajuda e pare imediatamente.
6. Aprenda a reconhecer os sinais de alerta do AVC.
Dieta pobre em sal
Recomenda-se que o consumo de sal seja reduzido para menos de 5 g por dia para reduzir o risco de ter um Acidente Vascular Cerebral.
1.   O sal aumenta nossa pressão sanguínea
2.   Quanto maior a nossa pressão sanguínea, maior nosso risco de AVC
3.   Os adultos devem consumir menos de 5 g de sal ao dia, e as crianças ainda menos
4.   É particularmente importante que crianças não consumam muito sal pois a pressão sanguínea pode começar a aumentar na infância
5.   O sal está em alimentos do dia a dia como o pão, molho, queijo e carne processada, bem como o sal que acrescentamos na mesa e durante o preparo dos alimentos
6.   Reserve um tempo para se acostumar a reduzir o sal na alimentação, e você apreciará tanto quanto, senão mais, que o alimento salgado
Fibrilação atrial e outras doenças cardíacas
Fibrilação atrial (FA) é uma doença cardíaca pouco diagnosticada e pouco tratada e um dos maiores fatores de risco para o AVC. A FA faz com que os batimentos do coração fiquem descompassados, o que resulta em sangue acumulado (parado) dentro do coração podendo levar a formação de um coágulo. Esses coágulos podem viajar até ao cérebro e obstruir um vaso sanguíneo cerebral causando um AVC grave e, frequentemente, fatal. AVC devido a FA pode ser evitado pelas medicações anticoagulantes.
A WSO recomenda que pessoas que sofreram um ataque cardíaco (Infarto do miocárdio), que tenham diagnóstico de uma doença cardíaca ou tenham um ritmo cardíaco irregular devem ser acompanhados regularmente nos serviços de saúde com o objetivo de evitar a ocorrência de um AVC.
Sinais de alerta do AVC
O teste SAMU é uma maneira fácil para que todos possam lembrar e reconhecer os sinais de AVC:
Sorriso - Peça para dar um sorriso. A boca está torta?
Abraço - Pode levantar os dois braços?
Música - Peça para cantar ou falar uma frase. A fala é arrastada? Ele entende o que você diz?
Urgente - Se você identificar qualquer um destes sinais, Urgente ligue SAMU (192), ou vá imediatamente para um hospital preparado para atender casos de AVC.
Pense rápido. Aja rápido. AVC é uma emergência médica!
Fatos sobre o AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) também conhecido como doença cerebrovascular ou derrame) ocorre quando um vaso sanguíneo que leva sangue e nutrientes para o cérebro para de funcionar: ou ele obstrui por um coágulo ou placa de gordura ou ocorre uma hemorragia. Quando isso acontece, uma parte do cérebro não recebe mais o sangue e oxigêno que necessita e começa a morrer. A extensão e localização do dano cerebral determina a gravidade do AVC, que pode variar de leve a catastrófico. Como diferente áreas do cérebro controlan diferentes funções, os efeitos específicos de um AVC dependem da área cerebral que foi lesada. Um pequeno AVC em uma área crítica do cérebro pode INCAPACITAR permanentemente. Como os neurônios não se regeneram, o dano às células é permanente. Milhões de células cerebrais morrem a cada minuto em um AVC não tratado. A ruptura dos vasos cerebrais causa hemorragia cerebral ou AVC hemorrágico.
Quais são os sinais de alerta do AVC?
·   Dormência súbita ou fraqueza na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo
·    Súbita confusão, dificuldade para falar ou compreender a fala
·    Dificuldade súbita de enxergar em um ou ambos os olhos
·    Súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
Tipos de AVC
Existem dois tipos de AVC causados pelo prejuízo do fluxo sanguíneo para o cérebro, que pode ocorrer de duas formas:
1. Aqueles quando ocorre oclusão da circulação - Acidente Vascular Cerebral isquêmico
2. Quando ocorre a ruptura de um vaso, causando hemorragia cerebral - AVC hemorrágico
Distúrbios após AVC
Os seguintes distúrbios podem ocorrer na sequência de um AVC e afetam a maioria dos pacientes com AVC:
·    DOR
·    DEPRESSÃO
·    ESPASTICIDADE
Faça o download do folheto WSC Advocacy
Neste panfleto, nós gostaríamos de compartilhar com vocês três princípios básicos para uma abordagem abrangente e contínua, desde a prevenção ao tratamento até a reabilitação e cuidados a longo prazo para enfrentar a epidemia do AVC
Fatos e Números
Pergunta: É verdade que o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é responsável por mais de 6 milhões de mortes todos os anos?
Resposta: Sim. Segundo a Organização Mundial da Saúde e outros experts em AVC, o AVC mata 6,2 milhões de pessoas no mundo a cada ano.
Estima-se que 17,3 milhões de pessoas morreram de doenças cardiovasculares em 2008, representando 30% de todas as mortes no mundo. Dessas mortes, estima-se que 7,3 milhões foram devido a doenças coronárias e 6,2 milhões foram devido ao AVC.
Fontes:
· Global status report on noncommunicable diseases 2010. Geneva, World Health Organization, 2011.
·  Global atlas on cardiovascular disease prevention and control. Geneva, World Health Organization, 2011.
· WHO Cardiovascular Diseases Fact Sheet No. 317. Updated March 2013 http/www.who.int/mediacentre/factsheets/fs317/en/
·  WHO (2005). Preventing chronic diseases: a vital investment: Geneva. World Health Organization
· Truelsen, T., Heuschmann, P.U., Bonita, R. et. al., (2007). Standard method for developing stroke registers in low-income and middle income countries: experiences from a feasibility study of a stepwise approach to stroke surveillance (STEPS Stroke). The Lancet Neurology, 6, 134-139.
Pergunta: É verdade que o AVC mata mais pessoas a cada ano do que a AIDS, tuberculose e malária juntos?
Resposta: Sim. (1) Em 2008, as mortes relacionadas com a AIDS atingiram 2,0 milhões (1.7 a 2.4 milhões); (2) 1,8 milhões de pessoas morreram de tuberculose em 2008, incluindo 500 mil pessoas com HIV; (3) houve 247 milhões de casos de malária em 2006, causando aproximadamente um milhão de mortes, principalmente entre crianças africanas. Segundo a Organização Mundial da Saúde e outros experts em AVC, o AVC mata 6,2 milhões de pessoas no mundo a cada ano.
Fontes:
·  Global status report on noncommunicable diseases 2010. Geneva, World Health Organization, 2011.
·   Global atlas on cardiovascular disease prevention and control. Geneva, World Health Oganization, 2011.
· WHO Cardiovascular Diseases Fact Sheet No. 317. Updated March 2013 http/www.who.int/mediacentre/factsheets/fs317/en/
·    2009 AIDS Epidemic Update. Geneva: UNAIDS/WHO.
· World Health Organization, Malaria Fact Sheet No. 94, Updated January 2009, http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs094/en/index.html
·         WHO/Stop TB Partnership. 2009 Update. Tuberculosis Facts. 
Pergunta: É verdade que o AVC também afeta crianças?
Resposta: Sim. O AVC também afeta crianças, incluindo recém-nascidos. Visite os site de associações membros da WSO para mais informações:
Fontes: 
·    American Stroke Association   http://www.strokeassociation.org
·    National Stroke Foundation - Australia   http://www.strokefoundation.com.au/
·   The Stroke Association – United Kingdom   http://www.stroke.org.uk/
 Pergunta: É verdade que a maioria dos AVCs não causam dor?
Resposta: Sim. A maioria dos AVCs não causam dor. Oitenta por cento dos AVCs são isquêmicos, causados ​​por um coágulo de sangue que obstrui uma artéria do cérebro e, geralmente, não causam dor. O AVC interrompe o oxigênio para uma parte do cérebro e, por isso, as células do cérebro começam a morrer, mas isso geralmente não é doloroso. Não ignore os sintomas porque eles não causam dor. Apenas 20% dos AVCs são causados ​​por sangramento dentro do cérebro, e este tipo de AVC geralmente é muito doloroso.
Fonte:
·  University of Virginia (USA) Health Systems website:http://www.healthsystem.virginia.edu/
Pergunta: É verdade que no mundo, a cada 10 segundos morre 1 pessoa por AVC?
Resposta: Sim. Em todo o mundo estima-se que a cada 60 segundos 6 pessoas morrem de AVC.
Fontes:
·    World Health Report 2007. Geneva: World Health Organization.
·  International Cardiovascular Disease Statistics (2007 Update). A publication of the American Heart Association.
Pergunta: É verdade que a cada dois segundos, alguém, em algum lugar do mundo está tendo um AVC?
Resposta: Sim. Há uma estimativa de que ocorrem 30 novos AVCs a cada 60 segundos em todo o mundo. A maioria são referidos como AVCs "silenciosos". Estes sãos os tipos mais comuns de AVC. A palavra "silencioso" é um equívoco. Quando as pessoas com AVC "silencioso" são examinadas, elas têm déficits neuropsicológicos e neurológicos sutis. Um artigo do Estudo de Framingham sugere que 1 em cada 10 indivíduos sem AVC prévio vivendo na comunidade, com média de idade de 62 ± 9 anos tem um AVC "silencioso". Se ignorados, pequenos AVCs poderiam significar um grande problema. Um AVC subclínico (“silencioso”) está associado com maior probabilidade de ter outros AVCs e de ter um AVC com sintomas e / ou demência. A combinação de AVC subclínico e Alzheimer subclínico pode ser uma base para a associação de AVC e demência, uma vez que o risco de desenvolver um ou ambos é de 1 em cada 3.
Fontes:
·    Das RR, Seshadri S, Beiser AS, Kelly-Hayes M, Au R, Himali JJ, Kase CS, Benjamin EJ, Polak JF, O'Donnell CJ, Yoshita M, D'Agostino RB, DeCarli C, Wolf PA. Prevalance and correlates of silent cerebral infarcts in the Framingham Offspring Study. Stroke. 2008;39: In press. Epub ahead of print June 26, 2008. DOI: 10.1161/STROKEAHA.108.516575.
·   Vermeer SE, Longstreth WT Jr, Koudstaal PJ. Silent brain infarcts: a systematic review. Lancet Neurol. 2007; 6: 611–619.[CrossRef][Medline] [Order article via Infotrieve]
·   Yaksuhiji Y, Nishiyama M, Yakushiji S, Hirotsu T, Uchino A, Nakajima J, Eriguch M, Nanri Y, Hara M, Horikawa E, Kuroda Y. Brain microbleeds and global cognitive function in adults without neurological disorder. Stroke. 2008; 39: in press.
·   Shehadri S, Beiser A, Kelly-Hayes M, Kase CS, Au R, Kannel WB, Wolf PA. The lifetime risk of stroke: estimates from the Framingham Study. Stroke. 2006; 37: 345–350.
Pergunta: É verdade que 80% das pessoas que tem um AVC vivem em países de baixo e médio desenvolvimento?
Resposta: Sim. O ônus do AVC afeta desproporcionalmente pessoas que vivem em países com poucos recursos. De 2000 a 2008, as taxas globais de novos AVCs (incidência) em países de baixo e médio desenvolvimento superou as de países de alto desenvolvimento em 20%.
Fonte:
  Truelsen, T., Heuschmann, P.U., Bonita, R. et. al., (2007). Standard method for developing stroke registers in low-income and middle income countries: experiences from a feasibility study of a stepwise approach to stroke surveillance (STEPS Stroke). The Lancet Neurology, 6, 134-139.
Pergunta: É verdade que a incidência de AVC está crescendo e que uma carga desproporcional tem sido identificada em países com recursos limitados, onde a consciência da prevenção, cuidados e apoio é menor?
Resposta: Sim Hoje, dois terços de todas as pessoas que sofreram um AVC vivem em países em desenvolvimento, onde os sistemas de saúde já são desafiados ao limite.
Fonte:
  Truelsen, T., Heuschmann, P.U., Bonita, R. et. al., (2007). Standard method for developing stroke registers in low-income and middle income countries: experiences from a feasibility study of a stepwise approach to stroke surveillance (STEPS Stroke). The Lancet Neurology, 6, 134-139.
Pergunta: É verdade que o AVC é a segunda principal causa de morte de pessoas com idade acima de 60 anos?
Resposta: Sim. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o AVC é a principal causa de morte em pessoas acima de 60 anos e a quinta principal causa em pessoas com idades entre 15-59.
Fonte:
  Mackay, J & Mensah G. (2004). Atlas of Heart Disease and Stroke. Geneva: World Health Organization.
Pergunta: É verdade que a maioria das pessoas não reconhecem os primeiros sintomas do AVC?
Resposta: Sim. Aproximadamente 70% dos pacientes não reconhecem corretamente seu Acidente Isquêmico Transitório (AIT) ou AVC, 30% demoram mais de 24 horas para procurar atendimento médico, independentemente da idade, sexo, classe social ou nível educacional, e aproximadamente 30% dos AVCs recorrentes precoces ocorrem antes do paciente procurar assistência. Sem educação pública mais eficaz de toda a população, o potencial de prevenção aguda não acontecerá.
Fonte:
  Chandratheva, A., Lasserson, D.S. et al. (June 2010). Population-Based Study of Behavior Immediately After Transient Ischemic Attack and Minor Stroke in 1000 Consecutive Patients: Lessons for Public Education. Stroke, 41, 1108-1114.
Pergunta: É verdade que a pressão alta é o principal fator de risco para o AVC?
Resposta: Sim. É muito importante você saber se tem fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes ou colesterol alto.
Fonte:
  Helsingborg Declaration 2006 on European Stroke Strategies (ed. T. Kjellstrom, B. Norrving, A. Shatchkute). Copenhagen: World Health Organization.
    Norrving, B. (2003). Long-term prognosis after lacunar infarction. The Lancet Neurology, 2,(4), 238-245.

Pergunta: É verdade que o AVC é a principal causa de incapacidade em todo o mundo?
Resposta: Sim. O AVC é a principal causa de incapacidade em todo o mundo.
De acordo com a revista The Lancet 28 nov 2009, o AVC é a segunda causa de incapacidade em países de baixo e médio desenvolvimento. A demência é a primeira. Juntos, demência e AVC contam com um terço de toda a incapacidade a longo prazo em todo o mundo. A Atualização da Carga Global de Doenças (2004) da Organização Mundial de Saúde (republicado em 2008) também fornece dados mundiais sobre a incapacidade no AVC (incapacidade moderada a grave).
Fontes Adicionais: Feigin, V.L., Forouzanfar, MH et al. Global and regional burden of stroke during 1990-2010: findings from the Global Burden of Disease Study 2010. The Lancet, Early Online Publication, 24 October 2013. doi:10.1016/S0140-6736(13)61953-4.
Junte-se à campanha "Um em cada seis". Diga a seis outras pessoas para aceitar este desafio e auxiliar a evitar o AVC.
Distúrbios pós  AVC
DOR
Os músculos paralisados do ombro não são capazes de ajudar os tendões a manter a extremidade superior do braço na articulação do ombro. Como resultado, o braço se desloca da junta do ombro (cai), o que é muito doloroso e pode ser impedido com a reabilitação da mão e do braço.

DEPRESSÃO

Depressão pós-AVC, como depois de qualquer doença grave, é muito comum, muitas vezes fica sem diagnóstico, reduz a capacidade do paciente para a reabilitação, e prejudica seu / sua qualidade de vida. Além disso, ela não afeta apenas sobreviventes de AVC, mas também os seus familiares mais próximos e seus cuidadores. Para muitos dos pacientes, seus cônjuges e seus filhos, a depressão causa uma grande e prolongada carga.

DECLÍNIO COGNITIVO

O AVC pode levar ao declínio cognitivo, e é ainda mais comum depois de um AVC recorrente. O declínio cognitivo também ocorre após AVCs subclínicos recorrentes que muitas vezes não são diagnosticados devido a ausência dos sintomas clássicos de AVC. No entanto, eles causam muitos danos e reduzem a capacidade mental dos pacientes.

ESPASTICIDADE

A lesão cerebral por AVC por vezes causa contração involuntária dos músculos paralisados depois de tentar mover um membro. Isso causa endurecimento e tensão. Os músculos contraídos, muitas vezes congelam as articulações da mão e do braço permanentemente em uma posição anormal e muitas vezes dolorosa. Quando um músculo não pode completar a sua gama completa de movimentos, os tendões e tecidos moles circundantes podem tornar-se endurecidos. Isso torna o alongamento muscular muito mais difícil.
A espasticidade no braço pode tornar o punho endurecido, o cotovelo dobrado e o braço pressionado contra o peito. Isso pode interferir seriamente com a capacidade de um sobrevivente de AVC realizar atividades diárias como vestir-se. A espasticidade na perna pode causar um joelho rígido, um pé desviado e os dedos contraídos.
Todas essas doenças podem ser diagnosticadas e existem tratamentos disponíveis para a maioria deles.

09 janeiro 2015

Por que tudo o que você ouviu sobre gordura é errado - O caso de comer bife e creme


"Comer alimentos que contenham gorduras saturadas aumenta o nível de colesterol no sangue," de acordo com a Associação Americana do Coração (AHA - American Heart Association). "Altos níveis de colesterol no sangue aumentam o risco de doença cardíaca e derrame". Aí vão os avisos da AHA, a suposta autoridade sobre o assunto. Os governos e os médicos chamam atenção para o mundo se ajustar a isso. Devorando muito bacon e manteiga você pode morrer jovem. Mas e se isso fosse errado?
Nina Teicholz, uma jornalista americana, usa apenas esse argumento em seu novo atraente livro, "The Big Fat Surprise". O debate não está confinado aos nutricionistas. Avisos sobre gordura mudaram à medida que as empresas de alimentação desenvolvem seus negócios, considerando o que as pessoas comem, e como e quanto tempo de vida elas vivem. As doenças cardíacas são a principal causa da morte não só nos EUA, mas em todo o mundo. A questão é se a gordura saturada é realmente culpada. O livro de Ms. Teicholz é uma leitura emocionante para quem já tentou comer saudavelmente.
O caso contra gordura parece simples. Gordura contém mais calorias, por grama, do que os hidratos de carbono. Comer gordura saturada aumenta os níveis de colesterol, que por sua vez, imagina-se que traga problemas cardiovasculares. Ms. Teicholz disseca esse argumento lentamente. Seu livro, que inclui mais de 100 páginas de notas e citações, abrange décadas de pesquisa sobre nutrição, incluindo explorações cuidadosas da metodologia dos acadêmicos. Isto obviamente não pode ser considerado uma virada de página virada. Mas é.
Ms. Teicholz descreve os primeiros acadêmicos que demonizaram a gordura e aqueles que mantiveram a cruzada. Um dos principais entre eles era Ancel Keys, um professor da Universidade de Minnesota, cujo trabalho apareceu na capa da revista Time, em 1961. Ele forneceu uma resposta sobre porque homens de meia-idade estavam morrendo de ataques cardíacos, bem como apresentava uma solução: comer menos gordura. O trabalho desenvolvido por Keys e outros impulsionou o primeiro conjunto de orientações dietéticas do governo americano, em 1980. Cortar carne vermelha, leite e outras fontes de gordura saturada. Alguns céticos desta teoria foram, durante décadas, marginalizados.
Mas o aviltamento da gordura, argumenta Ms Teicholz, não resiste a uma análise mais aprofundada. Ela aponta furos em peças famosas de pesquisa — o estudo do coração de Framingham, um estudo realizado em sete países, a avaliação com veteranos de Los Angeles, para citar alguns — descrevendo problemas metodológicos ou negligenciado resultados, até fundamentos de conselhos nutricionais, apresentam-se cada vez mais instáveis.
As opiniões dos acadêmicos e governos, tal como apresentado, levaram a mudanças de verdade. As empresas de alimentos ficaram felizes por terem de substituir as gorduras animais por óleos vegetais menos caros. Elas começaram agora a abolir a gordura trans de seus produtos de alimentos, substituindo-os por óleos vegetais poli insaturados que, quando aquecidos, podem ser tão prejudiciais quanto a gordura animal. Conselhos para manter uma dieta de baixo teor de gordura também atingiu diretamente as empresas fabricantes de doces, biscoitos, cereais e produtos de confeitaria. Quando as pessoas comem menos gordura, eles passam a ter fome de outra coisa. De fato, recentemente, em 1995 a AHA recomendou lanches de "biscoitos de baixo teor de gordura, bolachas de baixo teor de gordura... biscoitos doces duros, gotas de goma, açúcar, xarope, mel" e outros alimentos carregados de hidrato de carbono. Os americanos consumiram quase 25% mais hidratos de carbono em 2000 do que eles tinham consumido em 1971.
Na última década, um número crescente de estudos têm questionado a ortodoxia anti-gordura. O livro do Ms Teicholz segue o trabalho de Gary Taubes, um jornalista de ciência que lançou dúvidas sobre a ligação entre gordura saturada e a saúde por bem mais de uma década — que foi muito desacreditado. Há indícios crescentes de que um culpado maior e mais provável é a insulina, um hormônio: os níveis de insulina sobem quando se come carboidratos. Mas mesmo agora, com mais atenção dedicada para os perigos do açúcar, a gordura saturada permanece sendo a vilã. "Parece agora que o que a sustenta", argumenta Ms Teicholz, "não é tanta a ciência, mas o viés e o hábito. ”

09 agosto 2011

Colesterol não é o inimigo que você foi induzido a crer

O Dr. Lundell Dwight, MD, com mais de 25 anos em cirurgias cardíacas aponta tremendo erro médico. Estará certo? 
O Dr. Dwight Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do Coração Banner, Mesa, Arizona. Sua prática privada, Cardíaca Care Center foi em Mesa, Arizona. Recentemente, Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar no tratamento nutricional de doenças cardíacas. Ele é o fundador da Fundação Saúde dos Humanos, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes corporações promover o bem estar. Ele é o autor de "A Cura para a Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol"
Veja o texto a seguir, escrito por ele.
Nós os médicos com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornarmos difícil admitir que estamos errados. Então, aqui está. Admito estar errado...
Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro de médicos com este fato científico. Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como "formadores de opinião." Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, formuladores de opinião que insistiam que doença cardíaca resulta do fato simples dos elevados níveis de colesterol no sangue.
A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringido a ingestão de gordura. Este último é claro que insistiu que baixar o colesterol e doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.
Ela não está funcionando! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratados.
As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo tem criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências apequenam qualquer praga histórica em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.
Apesar do fato de que 25% da população tomam caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens em maior número a cada ano.
Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.
A inflamação não é complicada - é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.
Que pessoa ponderada voluntariamente exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada correntemente, baixa em gordura e rica em gorduras poli-insaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.
Deixe-me repetir isso. A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.
Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados ​​(açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados.
Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflamatório que pode estar acontecendo em seu corpo agora.
Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.
Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados ​​com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.
Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?
Imagine derramar melado no seu teclado, ai você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue em cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.
Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.
O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao cravar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.
Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum - inflamação em suas artérias.
Voltemos ao pão doce. Esse gostoso com aparência inocente não só contém açúcares como também é cozido em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados ​​são fabricados com óleos omega-6 para alongar a vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial - e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula - deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.
Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação. Atualmente a dieta costumeira do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para tão alto quanto 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.
Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.
Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6.
Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados ​​que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim.As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis.
Esqueça a "ciência" que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.
A teoria do colesterol levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.
A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.
O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana.
O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios).

05 agosto 2011

O risco para doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares são consideradas uma das principais causas de morte em todo mundo. Somente nos Estados Unidos, no ano passado, 450 mil pessoas morreram em decorrência dessa doença. No Brasil a taxa foi de 180 mil. Além da herança genética, o estilo de vida de cada pessoa – sedentarismo, fumo, estresse, entre outros – interfere na saúde cardíaca. O colesterol elevado é considerado o inimigo número um do coração. Mas, o verdadeiro vilão da história e a homocisteína.
Aminoácido natural, a homocisteína é produzida após a ingestão de carnes e laticínios. Ela surge em nosso organismo como um produto do metabolismo da metionina e é convertido em cistationa, um aminoácido. Esse é o caminho natural da homocisteína no organismo. Se esse ciclo não for corretamente seguido, pode haver prejuízo à saúde. O excesso da substância no sangue provoca o aumento do risco de coágulos e entupimento das artérias, e contribui para a formação de depósitos de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que dá início às lesões vasculares que causam o infarto.
O nível de homocisteína elevado no sangue, como o de colesterol alto, aumenta o risco de doenças cardíacas, podendo evoluir para um infarto, até mesmo em pessoas jovens. Só que o índice elevado de homocisteína é considerado um fator de risco para doenças cardiovasculares muitas vezes pior e mais preciso do que o colesterol. O que agrava ainda mais o aparecimento de doenças coronarianas é que a homocisteína acelera a oxidação do LDL (o mau colesterol) aumentando ainda mais os danos vasculares. Ou seja, a concentração de colesterol pode estar normal, mas se o nível de homocisteína no sangue estiver alto, o prejuízo ao coração acontece de forma mais rápida do que se acontecer o contrário.
Para que a homocisteína não cause danos são necessários elementos naturais que regulem as reações da substância no organismo. As vitaminas B6 e B12, betaína e acido fólico são responsáveis em manter a concentração de homocisteína normalizada. Estudos apontam que os altos níveis de homocisteína no sangue podem estar relacionados com a deficiência dessas substâncias. Uma dieta alimentar adequada, rica em frutas cítricas, vegetais – especialmente os de folhas verdes – cereais, lentilha, aspargo, espinafre, feijão pode evitar os altos níveis da substância inimiga do coração.
Pessoas com doenças coronarianas têm o risco 10 a 15 vezes maior de sofrer um infarto se a concentração da homocisteína estiver elevada e cerca de 10% a 20% dos casos de doença cardíaca também são causados pelos altos índices da substância. A homocisteína é medida por meio de um simples exame de sangue. O nível saudável está entre 5 e 15 micromoles por litros (mmol/l). Nos países desenvolvidos esse tipo de exame se tornou obrigatório. A homocisteína ainda é desconhecida por grande parte da população, principalmente no Brasil. Os riscos que os altos índices da substância podem causar são sérios, e está provado que ela é bem pior que o temido colesterol.

Fonte: Blog SOS Ortomolecular