sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Medicina reconhece obsessão espiritual

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:
Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual..
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Texto de Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz.
Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo. Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas. Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatite que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenómeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o desdobramento fora facilmente apontado.
Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”.
Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor Zerbini, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador.

Passe em um banheiro antes de viajar...

Algumas vezes uma informação sobre saúde ouvida uma única vez pode ser relembrada por toda a vida, gerando um comportamento preventivo. 
Esse foi o impacto de uma palestra, proferida por um cirurgião de um pronto socorro cujo tema era a ruptura  de bexiga por acidentes automobilísticos.
Após a palestra os banheiros estavam repletos e os comentários sobre ir ao toalete antes de entrar em um veículo eram enfáticos, demonstrando que o recado fora  ouvido.
Através de dados estatísticos e imagens precisas, o especialista demonstrou como, num acidente que pode ser até banal, estando a bexiga cheia, há risco  dela literalmente 'estourar'.
Fatos assim, bem demonstrados, são suficientes para, uma vez conhecidos, jamais serem esquecidos.
Ao informar a platéia atenta sobre a freqüência de atendimentos de urgência para sutura de bexiga derivadas de acidentes de carro, percebeu-se rumores e olhares de temor no público em  geral.
A causa mais comum das lesões da bexiga é a contusão (golpe externo), a qual ocorre, sobretudo, devido a acidentes automobilísticos, podendo também decorrer de quedas ou lesões esportivas.
A maioria das rupturas da bexiga ocorre pelo trauma externo e tem como causa principal a bexiga cheia durante o acidente.
A bexiga cheia de urina absorve o impacto do golpe externo e não tendo resistência suficiente, explode como um balão de ar.
Através da fenda que se abre, a urina e o sangue invadem a cavidade peritoneal, onde se encontram os intestinos, podendo provocar uma peritonite química e infecciosa com enorme  dor.
Os principais sintomas são a presença de sangue na urina e a dificuldade de micção.
O diagnóstico precoce é importantíssimo, requerendo procedimentos radiográficos para delimitar as lesões e avaliar os escapes de  urina.
Portanto, bexiga cheia e acidentes automobilísticos podem ter sérias consequências causando desde internações e até mesmo morte.
As lacerações menores requerem internação, pois será necessário tratamento com sondas uretrais para drenar a urina, o que dura  entre 7 a 10 dias. Nesse
tempo, o tecido da bexiga pode cicatrizar sem intervenção. As lesões maiores com  conseqüente descontrole de sangramento ou o extravasamento de grandes volumes de urina para os tecidos vizinhos podem exigir uma reparação cirúrgica.
A sutura de bexiga não é um procedimento trivial. Requer  um trabalho delicado em um tecido difícil. Complicações podem ocorrer como inflamação da área suturada e até infecções hospitalares, não muito raras em  grande parte dos hospitais.
Entre os riscos de uma lesão grave está uma pressão arterial perigosamente baixa que pode  acarretar choque e morte.
Assim, é sempre bom passar no banheiro e ESVAZIAR A BEXIGA antes de entrar/ montar em  qualquer veículo (automóvel, motocicleta, ônibus, avião etc.), VÁLIDO PARA ADULTOS E CRIANÇAS, pois  se estiver vazia, o risco de rompimento  diminui drasticamente.
Human Body - Steve Parker, 1993,  Dorling Kindersley Limited

Fonte: Virgínia Schall - Colunista do  Portal UaiAuremar de Castro/Estado de Minas

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Trate as finanças pessoais como um assunto pessoal

Preste bastante atenção: seguir os conselhos de estranhos é um negócio arriscado.
Digamos que você está planejando suas férias. Você leu artigo em uma revista sobre alguém que teve um grande momento em um hotel fazenda. As fotos do local são fantásticas. Você toma a decisão de ir para tal lugar. O que você encontra lá o deixa louco. Você odeia o calor, os alimentos e os cavalos. Talvez o escritor da matéria na revista realmente tenha tido um grande momento. Mas você não é dele.
A imprensa financeira, os blogs sobre finanças pessoais e os best-sellers sobre finanças devem ser, TODOS, considerados como fontes de informação. Eles podem ter boas idéias que podem ser úteis. Mas eles não podem lhe dizer como as informações e as idéias se aplicam à sua situação. Eles não são você. Outra vez, eles não são você.
Tim Maurer é um planejador financeiro, educador e autor. Sua linha favorita é a seguinte: "Finanças pessoais…são mais pessoais do que são finanças."
É verdade. O planejamento de seu futuro financeiro é pessoal. Tem que ser. Um bom plano será exclusivo para a sua situação, e o que é certo para a sua situação pode ser um desastre para seu vizinho. Assim, reflita sobre como o conselho que você encontra por aí se aplica a você antes de tomar decisões importantes sobre o seu dinheiro.
Extraído do "The Comportamento Gap: Simple Ways to Stop Doing Dumb Things With Money,"publicado pela PortfolioPenguin. Copyright © Carl Richards, 2012.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Empresas estão acabando com as reuniões com participantes sentados

A Atomic Object, uma  empresa de desenvolvimento de software em Grand Rapids, Michigan, realiza reuniões como a primeira coisa na manhã.
Os funcionários seguem regras estritas: a participação é obrigatória; o bate-papo fora de assunto de trabalho é reduzido ao mínimo e, acima de tudo, todo mundo tem que ficar de pé.
Encontros em pé fazem parte de uma cultura tecnológica em rápido movimento, em que estar sentado tornou-se sinônimo de preguiça. O objetivo é eliminar confabulações prolixas onde os participantes pontificam, ou jogam Angry Birds em seus telefones celulares, ou estão completamente desligados dos assuntos tratados.
A Objeto Atomic ainda franze a testa sobre a existência de mesas durante as reuniões. "Eles usam-nas como uma forma muito fácil de se inclinar ou descansar seus laptops", explica Michael Marsiglia, vice-presidente. No final das reuniões, que raramente duram mais de cinco minutos, os funcionários normalmente fazem uma rápida caminhada e, em seguida, "continuam com o seu dia", diz ele.
A realização de reuniões em pé, não é novidade. Alguns líderes militares as usavam durante a I Guerra Mundial, de acordo com Allen Bluedorn, professor de negócios da Universidade de Missouri. Um certo número de companhias adotaram as reuniões em pé ao longo dos anos. Bluedorn fez um estudo em 1998 que descobriu que as reuniões em pé geralmente eram um terço menor do que reuniões com os participantes sentados e a qualidade de tomada de decisão foi a mesma coisa.
A atual onda de reunião em pé está sendo alimentada pelo crescente uso de "Agile", uma abordagem ao desenvolvimento de software, cristalizada em um manifesto publicado por 17 profissionais de software em 2001. O método procura a compressão de projetos de desenvolvimento em pequenos pedaços. Também envolve reuniões diárias em pé onde é esperado dos participantes que eles atualizem rapidamente seus pares com três coisas: o que fizeram desde a reunião de ontem; o que eles estão fazendo hoje  e quaisquer obstáculos que se interpõem no caminho para realizar o trabalho.
Se os funcionários estiverem atrasados ​​para a reunião, muitas vezes chamado de "dairy scrum", algumas vezes eles devem cantar uma música como "I'm a Little Tepot", dar uma volta ao redor do prédio de escritórios ou pagar uma pequena multa, diz Mike Cohn, presidente da Mountain Goat Software, de Lafayette, Colorado, um consultor e instrutor Agile. Se alguém estiver divagando por muito tempo, um funcionário pode apresentar um rato de borracha indicando que é hora de seguir em frente. Algumas empresas fazem exceções às suas regras de reuniões não-sentados, no caso de o funcionário estar doente, ferido ou grávida - isto geralmente não funciona para os trabalhadores fora do escritório, em tele trabalho via Skype.
Um grupo de desenvolvimento da Microsoft Corp realiza reunião diária em que os participantes jogam em torno de uma galinha de borracha chamado Ralph para determinar quem será o próximo a falar, diz um membro do grupo, Aaron Bjork.
Como a tecnologia Agile tem se tornado mais amplamente adotado, as reuniões em pé se espalharam junto com ela. A VersionOne, que faz o desenvolvimento do software Agile, entrevistou 6.042 trabalhadores de tecnologia ao redor do mundo em uma pesquisa realizada em 2011 e descobriu que 78% participavam de reuniões em pé.
Os projetistas de escritórios estão respondendo através da concepção de espaços de trabalho tendo em mente a realização de reuniões em pé. A Divisão Turnstone da empresa fabricante de móveis Steelcase Inc., por exemplo, introduziu recentemente o "Mesa Grande", uma mesa com um grande pé de altura, projetado para reuniões rápidas.
Mitch Lacey, um consultor de tecnologia de Bellevue, Washington, e ex-funcionário da Microsoft diz que alguns de seus ex-colegas teem realizado reuniões em pé em uma escada sem aquecimento para que sejam mais curtas.
A realização de reuniões antes do almoço também acelera as coisas. Mark Tonkelowitz, gerente de engenharia do núcleo News Feed, da Facebook Inc., promove reuniões em pé, com duação de 15 minutos, por volta do meio-dia. A proximidade com o almoço serve "como motivação para manter as atualizações mais rápidas", diz ele.
Às vezes as pessoas se enganam um pouco. "Temos algumas preguiçosas que fazem corpo mole muito bem", diz AT McCann, fundador da Gist, de Seattle para ferramenta de contato organizacional adquirida no ano passado pela Research In Motion, que realiza reuniões empé às 10:00 horas, três dias por semana.
Obie Fernandez, fundador da Hashrocket, de Jacksonville, na Flórida, empresa de design de software, diz que sua equipe faz circular entre todos os participantes de uma reunião em pé, uma bola medicinal com cerca de 10 libras. Para recém-chegados que desconhecem a prática, "tem um significado interessante", ele diz, "mas realmente a coisa principal que você quer é evitar que as pessoas se disperssem".
Os participantes desaprovam chegadas tardias às reuniões em pé, e alguns engenheiros obcecados por dados sequer computam os custos dos atrasos. Ian Witucki, um gerente de programa da empresa de software Adobe Systems Inc., calculou o custo acumulado ao longo de um ciclo típico de 18 meses para lançamento de um produto considerando iniciar as reuniões em pé um pouco atrasadas todos os dias. O total - cerca de seis semanas de trabalho de dois funcionários -, igualou a quantidade de tempo que a empresa pode passar naa construção de uma das principais características de cada produto, diz ele.
Logo depois, a equipe impôs uma multa de US$ 1 para os retardatários. Agora os funcionários correm pelo corredor para chegar a tempo, diz o Sr. Witucki.
Jason Yip, um principal consultor da ThoughtWorks, em Sydney, Austrália, toca a música de Bob Marley "Get Up, Stand Up", para reunir os colegas. "Ela age como um sino de Pavlov", diz ele.
Enquanto isso, a Starr Conspiracy, de Fort Worth, Texas, uma agência de publicidade, marketing e branding, sinaliza a sua reunião diária em pé com o que eles chamam de "amontoado", com alguns compassos da canção, "Whoomp! (There It Is) ", diz sócio Steve Smith.
"Se eu estiver em um jogo de futebol e ouvir a música, de repente tenho a vontade de amontoar-me", diz Smith.
Uma unidade da Steelcase Turnstone, que tem realizado reuniões em pé por cerca de uma década, durante anos tocou "Ring of Fire", de Johnny Cash para iniciar as reuniões. Recentemente, mudou para "A Little Less Conversation" de Elvis, um lembrete para manter as reuniões curtas, diz o gerente geral Kevin Kuske.
Há ocasiões em que até mesmo uma eunião em pé leva muito tempo.
No Freshbooks.com, uma empresa baseada em Toronto que faz software de contabilidade online, as equipes tentam fazer reuniões em pé às 10:00 horas, diariamente. Mas nos dias em que todos estão muito atarefados para se reunir em torno da mesa de ping-pong da empresa, os membros da equipe gritam suas atualizações de status de suas mesas, que são dispostas em um círculo.
Eles chamam a essas reuniões "sit-downs".

Fonte: The Wall Street Journal - The A-Hed - RACHEL EMMA SILVERMAN