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16 setembro 2017

O Vinho além de Baco



Desde a Antiguidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina
“O vinho é bebida excelente para o homem sadio ou doente, desde que usado adequadamente, de forma moderada e conforme seu temperamento.” Hipócrates
Os primeiros praticantes da arte da cura já empregavam o vinho como remédio.Hipócrates (460-370 a.C.), tido como o pai da medicina, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento e parte de uma dieta saudável.
Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês, utilizou o vinho em muitas experiências, declarando ser “a mais higiênica e saudável das bebidas”.
No final do século 19, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo começaram a ser estudados. Nas décadas de 1970 e 1980, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública. Entretanto, várias pesquisas científicas seriamente conduzidas demonstram que, consumido com moderação, o vinho pode trazer vários benefícios à saúde.
E o que é consumo moderado? “Nem muito, nem muito pouco” parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho, mas é muito difícil estipular o que pode ser “consumo sensato”. Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. No Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g/dia.
Vários são os fatores que influenciam esses limites: a idade, a constituição física, o sexo, a genética, as condições de saúde e o uso concomitante de outras substâncias (drogas ou medicamentos).
Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool/dia (duas taças). Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância ao álcool, menor proporção de água no corpo etc.) recomenda-se até 15 g por dia (uma taça). A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade.
Uma grande reviravolta na relação entre o vinho e a saúde ocorreu no início da década de 1990 com a divulgação do Paradoxo Francês: o cientista francês Serge Renaud mostrou que estudos epidemiológicos evidenciaram que os franceses apresentavam 2,5 vezes menos mortes por doença coronariana que os americanos, apesar de fumarem muito e consumirem a mesma quantidade de gorduras. A principal explicação estaria no consumo regular e moderado de vinho.
Estudos mostram que o álcool presente nas bebidas pode diminuir a mortalidade por infarto do miocárdio, isquemia cerebral e outras doenças. Entretanto, o vinho é a bebida que mais desperta interesse dos cientistas por presentar, além do álcool, diversas substâncias antioxidantes em sua composição.
Entre os mais de mil compostos encontrados no vinho, os polifenóis (flavonóides,taninos, resveratrol etc.) são os mais estudados.Os polifenóis, derivados de várias plantas, são os antioxidantes mais encontrados em nossa dieta. A aterosclerose é uma doença inflamatória, e os principais fatores desencadeantes são o LDL elevado (o conhecido colestrol ruim), o tabagismo, o diabetes, a hipertensão arterial e as alterações genéticas, entre outras.
O vinho aumenta o HDL (o colesterol bom), mas eleva os níveis de triglicérides, devendo ser evitado por portadores de diabete e por pessoas que tenham níveis de triglicérides acima do normal.
A ingestão moderada de álcool (uma a duas doses diárias) pode elevar em até 12% os níveis de HDL, semelhante ao encontrado com a prática de exercícios. Além disso, inibe a agregaço plaquetária, evitando o entupimento das artérias coronárias.
Então beber vinho faz bem para o coração? O estudo mais completo sobre o tema, no qual 38.077 homens de 40 a 75 anos foram acompanhados por 12 anos e enviaram informações a cada dois anos mostrou que houve 1.418 casos de infarto no período. Entre as informações enviadas, estado de saúde, estilo de vida, consumo de álcool, seu uso com as refeições e o tipo de bebida ingerida (vinho tinto, branco, cerveja ou destilados).
Já os abstêmios e os que bebiam menos do que 5 g/dia apresentaram risco semelhante e, nos demais, o risco de infarto caiu gradualmente de modo inverso ao total de álcool ingerido. Para 5 g/dia a 10 g/dia, a redução foi de 17%. Para 10 g/dia a 15 g/dia, de 31%, e para consumo de 50 g ou mais por dia, a redução foi de 52%.
O que os médicos devem fazer então? Aconselhar os homens acima de 40 anos a beber todos os dias? De jeito nenhum. Os efeitos nocivos do álcool são muito graves para corrermos riscos: violência, trauma,acidentes de trânsito, cirrose, câncer, psicoses, dissolução do núcleo familiar e outros problemas. Substituir uma doença por outras não é o que a sociedade espera da medicina. Não se pode esquecer da enorme importância do controle dos demais fatores de risco: fumo, diabetes, sedentarismo,obesidade.
Portanto, desde que não se perca o controle, o vinho é um ótimo companheiro!


Autor: Dr.Carlos Eduardo Suaide Silva, cardiologista e editor do Jornal da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Fellow of the American College of Cardiology (FACC) e da European Society of Cardiology (FESC)

14 setembro 2017

18 segredos para uma vida mais longa


O site MedicineNet.com sempre apresenta artigos relacionados com a saúde, seja no que se refere à utilização de remédios, comentários sobre tratamentos médicos, cuidados com o bem estar, sintomas de doenças e muitos outros assuntos tendo como pano de fundo a saúde.
Hoje apresento, em tradução livre, artigo que trata de alguns segredos apontados para manter a vida mais longa, em um total de 18. Serão somente estes? Vale a pena observar nosso cotidiano e identificar comportamentos que nos ajudam, se não a prolongar a vida, pelo menos viver com melhor qualidade.
Vamos aos segredos apresentados no artigo.

Proteja seu DNA - Como você está com a idade avançada, as extremidades de seus cromossomos - os telômeros - se tornam mais curtos. Isso torna mais provável que você fique doente. Mas a mudança de vida pode impulsionar uma enzima que aumenta seu comprimento. Além disso, estudos mostram que dieta e exercício pode protegê-los. Devemos considerar que hábitos saudáveis ​​podem retardar o envelhecimento em nível celular.
Jogue para vencer - Um estudo realizado durante 80 anos descobriu que as pessoas que estão conscientes - o que significa que prestam atenção aos detalhes, pensam sobre as coisas, e tentam fazer o que é certo - vivem mais tempo. Elas fazem mais coisas para proteger a sua saúde e fazem escolhas que levam a relacionamentos mais fortes e melhores carreiras.
Faça amigos - Aqui está mais um motivo para ser grato por seus amigos - eles podem ajudá-lo a viver mais tempo. Pesquisadores australianos descobriram que pessoas idosas com fortes relacionamentos sociais eram menos propensas a morrer durante um período de 10 anos em comparação com as pessoas com o menor número de amigos. Um olhar sobre os resultados de mais de 148 estudos mostra uma clara ligação entre laços sociais e uma vida longa.
Escolha seus amigos com sabedoria - Os hábitos dos seus amigos passam para você; então, preste atenção aos amigos com estilos de vida saudáveis. Suas chances de se tornarem obesos aumentam se você tem um amigo que apesenta um peso extra. Fumar também se espalha através dos laços sociais, mas a boa notícia é que parar de fumar também é contagioso.
Pare de fumar - Não é nenhum segredo que desistir dos cigarros pode prolongar os seus dias, mas a quantidade de tempo extra pode surpreendê-lo. Um estudo britânico realizado durante 50 anos mostra que parar aos 30 anos poderia aumentar sua expectativa de vida por uma década inteira. Deixar o hábito de fumar aos 40 anos, 50 ou 60 pode adicionar 9, 6 ou 3 anos a sua vida, respectivamente.
Cultive o hábito da siesta - A siesta é padrão em muitas partes do mundo, e agora há evidência científica de que cochilar após o almoço pode ajudá-lo a viver mais tempo. Um estudo que envolveu 24.000 pessoas sugere que aqueles que têm uma soneca regular são 37% menos propensos a morrer de doença cardíaca do que aqueles que raramente eliminam algumas piscadelas. Os pesquisadores acreditam que os cochilos podem ajudar seu coração, mantendo baixos os hormônios do estresse.
Siga uma dieta mediterrânea - A dieta mediterrânea é rica em frutas, legumes, cereais integrais, azeite de oliva e peixes. Uma análise de 50 estudos envolvendo mais de meio milhão de pessoas confirma os benefícios. Ela pode criar um espaço importante em seu risco de síndrome metabólica - uma mistura de obesidade, açúcar elevado no sangue, aumento da pressão arterial e outros fatores que fazem você mais propenso a ter doença cardíaca e diabetes.
Coma como um morador de Okinawa - O povo de Okinawa, no Japão, por tempos viveu mais do que qualquer outro grupo na Terra. A dieta tradicional da região, que é rica em vegetais verdes e amarelos, e baixa em calorias, recebeu o crédito. Além disso, alguns habitantes de Okinawa desenvolveram o hábito de comer apenas 80% dos alimentos em seu prato. As gerações mais jovens não utilizam tanto as velhas práticas e não estão vivendo tanto quanto seus antepassados.
Mantenha-se casado - As pessoas casadas tendem a viver mais que seus amigos solteiros. Os pesquisadores dizem que é devido ao apoio social e econômico que a felicidade conjugal oferece. Enquanto uma união estável oferece o maior benefício, as pessoas que são divorciadas ou viúvas têm taxas de mortalidade mais baixas do que aquelas que nunca se casaram.
Perca peso - Se você está acima do peso, emagrecer pode proteger contra a diabetes, doenças cardíacas e outras condições que consomem anos de sua vida. A gordura da barriga é ruim para você, então se concentre em desinflar esse pneu sobressalente. Um estudo realizado entre hispânicos e afro-americanos durante 5 anos sugere que comer mais fibras e praticar exercício regular são ótimas maneiras de reduzir gradualmente a sua média.
Continue andando - A evidência é clara - as pessoas que se exercitam vivem mais tempo, em média, do que aquelas que não o fazem. Dezenas de estudos mostram que atividade física regular reduz o risco de doença cardíaca, derrame, diabetes, alguns tipos de câncer e depressão. Pode até ajudar você a ficar mentalmente afiado mesmo durante a idade avançada. Caminhar por dez minutos faz muito bem, desde que eles somem cerca de 2,5 horas de exercício moderado por semana.
Beba com Moderação - A doença cardíaca é menos comum em bebedores moderados do que em pessoas que não bebem de forma alguma. Por outro lado, o excesso de álcool cia almofadas na barriga, aumenta a pressão arterial, e pode causar uma série de outros problemas de saúde. Se você beber álcool, o limite deve ser um drinque por dia para mulheres e um ou dois para os homens. Mas se você não beber, não comece. Existem melhores formas de proteger seu coração!
Pratique a espiritualidade - As pessoas que frequentam serviços religiosos tendem a viver mais do que aqueles que não o fazem. Em um estudo realizado por um período de 12 anos considerando pessoas com mais de 65 anos, aqueles que foram mais do que uma vez por semana a um encontro religioso tinham níveis mais elevados de uma proteína do sistema imunológico chave do que seus pares que não o fizeram. A forte rede social que se desenvolve entre as pessoas que frequentam serviços religiosos juntos pode contribuir para sua saúde geral.
Perdoe - Deixar de lado ressentimentos tem benefícios físicos surpreendentes para a saúde. A raiva crônica está ligada à diminuição da função pulmonar, doença cardíaca, derrame e outras doenças. O perdão irá reduzir a ansiedade, pressão arterial, e irá ajudá-lo a respirar mais facilmente. Estes benefícios tendem a aumentar à medida que se envelhece.
Use equipamentos de segurança - Os acidentes são a quinta causa mais comum de morte nos EUA, e a causa principal da morte para pessoas com idades entre 1 a 24 anos. Usar equipamento de segurança é uma maneira simples de aumentar suas chances de uma vida longa. Por exemplo, os cintos de segurança reduzem as chances de morte ou ferimentos graves em um acidente de carro em 50% dos casos. A maioria das mortes por acidentes de moto são causadas ​​por ferimentos na cabeça, por isso sempre use um capacete.
Faça do sono uma prioridade - Ter um sono com boa qualidade suficiente pode reduzir o risco de obesidade, diabetes, doenças cardíacas e distúrbios de humor. Ele também vai ajudá-lo a se recuperar de uma doença mais rápido. Manter-se acordado à noite, por outro lado, é ruim para você. Durma por menos de 5 horas por noite e você pode aumentar suas chances de morrer mais cedo, assim faça do sono uma prioridade.
Gerencie o estresse - Você nunca vai evitar completamente o estresse, mas você pode aprender boas maneiras de controlá-lo. Tente yoga, meditação ou respiração profunda. Mesmo alguns minutos por dia pode fazer a diferença.
Mantenha um senso de propósito - Passatempos e atividades que têm significado para você podem prolongar a sua vida. Pesquisadores japoneses descobriram que homens com um forte senso de propósito eram menos propensos a morrer de derrame, doenças cardíacas ou outras causas durante um período de 13 anos em comparação com aqueles que eram menos seguros de si. Ser claro sobre o que você está fazendo e por que, também pode diminuir suas chances de contrair a doença de Alzheimer.

24 fevereiro 2012

Medicina reconhece obsessão espiritual

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:
Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também...
Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:
A obsessão espiritual como doença_da_alma, já é reconhecida pela Medicina. Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social. Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.
Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.
Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado_de_transe, que é um item do CID - Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.
O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.
Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.
Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual..
Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
Na Faculdade de Medicina DA USP, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade.
Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.
Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.
Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).
Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.
Texto de Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz.
Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo. Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas. Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatite que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenómeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o desdobramento fora facilmente apontado.
Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que “existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente”.
Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres. Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor Zerbini, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil. Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador.

27 novembro 2011

Consumo de vinho e saúde

Nosso companheiro rotariano Luiz Freitag, médico geriatra, com especialização na Faculdade de Medicina de Harvard (EUA), foi o palestrante convidado para reunião almoço no Rotary Club de São Paulo. Aqui vai um resumo sintético da palestra, proferida com a competência científica de um dedicado estudioso. O tema escolhido, muito oportuno, prendeu a atenção dos presentes. Inicialmente citou uma frase de um poeta francês que viveu no século XIX - "Quem abusa de qualquer líquido não se mantém sólido por muito tempo". Este foi o mote da minha palestra, cujo resumo segue.

Desde a antiguidade o homem sabia que o vinho era um remédio para o coração. Se não era conhecido para as enfermidades cardíacas, com certeza era para as dores da alma. Isso está expresso em inúmeros poemas registrados pela literatura. Omar Kayan, poeta persa que morreu em 1.123, provavelmente autor do maior número de poemas relativos ao vinho, escreveu - "Vinho, eis o remédio que carece o meu coração doente. Vinho com perfume, almiscarado, vinho cor-de-rosa". Entretanto, essa relação vinho e coração só começou a ter maior importância quando em 1991, um programa da televisão americana da rede CBS abordou em detalhes o "paradoxo francês". Tratava de estudos realizados na Europa e nos EUA, cujos resultados evidenciavam uma inconsistência entre o estilo de vida e a incidência de doenças cardiovasculares na França. Em outras palavras, praticavam uma dieta diária rica em gorduras (manteiga, queijos, ovos) e poucos exercícios físicos. Ainda assim, os franceses tinham uma incidência de doenças cardíacas 40% menor que os americanos. O paradoxo, isto é, essa incompatibilidade existente entre uma dieta rica em gorduras e o baixo índice de doenças cardíacas, devia-se ao hábito dos franceses de ingerirem vinho diariamente durante as refeições. Aparentemente, haveria uma proteção cardiovascular. A partir dessa observação do paradoxo francês, mais de treze mil trabalhos foram publicados na literatura científica mundial, mostrando que o vinho tem as mais variadas virtudes terapêuticas. Vinho produzido a partir de uvas vermelhas escuras e roxas e não de brancas.
Continuando, o palestrante se referiu a vários estudos a respeito dos efeitos protetores do vinho que são atribuídos a flavonóides nele contidos que possuem propriedades antioxidantes, vasodilatadoras e antiagregantes. Falou que a ingestão moderada do vinho também pode ser associada aos níveis de exercícios físicos, aumentando 12% do HDL, o bom colesterol. A seguir falou sobre o resveratrol contido no vinho e no suco de uva. Disse que essa substância é altamente benéfica e capaz até de inibir as fases de iniciação de um tumor. O suco de uva deve ser ingerido o dobro do que se tomaria em vinho. O suco deve ser natural, sem açúcar, integral, sem conservantes químicos, não ingerido juntamente com outro alimento, em pequenas doses, para que se tenha uma sobrevida melhor. A dose ideal de vinho é de 127 ml, contida em pequenas garrafas à venda, ou 2/3 do copo para vinho tinto.
A seguir falou a respeito dos danos à saúde provocados pelo excesso do consumo de vinho e outras bebidas alcoólicas, que pode provocar câncer na laringe, faringe, esôfago, fígado e outros órgãos. Citou trabalhos e estudos feitos em 2009 pelo Instituto Nacional do Câncer, da França, e da Universidade da Califórnia, EUA. Citou mais um estudo feito pela Universidade de Harvard, EUA, e da Universidade de Atenas, publicado no British Medical Journal, onde por 8 anos, 23.349 pacientes, homens e mulheres, sem nenhuma doença prévia consumiram uma dieta mediterrânea muito conhecida e comum na Grécia. Nesse estudo ficou comprovado que o vinho foi um auxiliar efetivo na redução de doenças cardiovasculares.
Disse ainda, que o estilo de vida é um fator de grande importância para se manter a boa saúde. Além do vinho, é necessário que as pessoas pratiquem exercício físico, como uma caminhada de 30 minutos. São fatores importantes - Não fumar. Tratar diabetes existentes. Saber conviver com stress. Rir à vontade. O riso faz muito bem ao organismo. Manter amigos, como a gente mantém aqui no Rotary, e também descobrir atividades para o lazer. Se o indivíduo for aposentado, procurar uma ocupação para manter o cérebro ativo e a memória em dia. Ao terminar enfatizou - o vinho é bom, dependendo da quantidade que se tome.

11 março 2011

As incríveis propriedades do levedo de cerveja

O levedo ou levedura de cerveja é um fermento natural usado na fermentação da cerveja. Porém pode ser consumido na sua forma em pó ou em cápsulas pois é um execelente protetor natural do organismo contra a poluição e radiações além de ser uma ótima fonte de vitaminas, principalmente as do complexo B, e sais minerais. Além disso é também ajuda no sistema imunológico, o stress e a fadiga, e também a auxiliar o fígado na desintoxicação do organismo.
Para que serve o Levedo de Cerveja
Como já foi dito acima, o levedo de cerveja ajuda na resistência e na desintoxicação do organismo, mas ele é muito mais do que isso. Ele ajuda a deixar a pele mais saudável, recompõe a flora intestinal e desintoxina o intestino, auxilia no tratamento de hemorróidas e prisão de ventre, é recomendado nos casos de stress, distúrbios nervosos e diabetes, é um excelente cicatrizante, aumenta as defesas do organismo, é ótimo para problemas de pele como acne, eczemas e furúnculos, indicado para casos de deficiências de vitaminas, anemias, infecções, resfriados e intoxicações.
Como ele é uma ótima fonte de vitaminas do complexo B, ajuda a manter a integridade dos sistemas digestivos e nervoso, auxilia na falta de memória e concentração, irritação, stress, depressão, cansaço físico e mental.
Os nutrientes
A levedura de cerveja contém, além de todas as vitaminas do complexo B (colina, biotina e inositol), vitamina A, sais minerais como cromo, zinco, cálcio, ferro, fósforo e selênio. Também possui proteínas e aminoácidos, complexos de DNA e RNA, carboidratos complexos, fibras dietéticas e ergosterol (precursor de vitamina D).

06 agosto 2010

O futuro já passou!

Muitas vezes podemos, ou não queremos, acreditar. Porém essa é uma realidade que não pode deixar de ser considerada: o futuro já passou.
Não adianta mais tentarmos dizer que tivemos conhecimento da última novidade. Cada dia que passa, a tecnologia nos traz novas surpresas, em todos os campos do conhecimento humano, seja em informática, saúde, medicina, esporte, ou em tudo o que existe em nosso pequeno mundo.
Veja mais aqui.

30 julho 2010

Não ter amigos é tão perigoso quanto fumar ou beber em excesso

Não ter amigos pode ser tão perigoso para a saúde como fumar ou consumir álcool em excesso, diz um estudo de cientistas americanos publicado na última terça-feira no site da revista PLoS Medicine.
Os especialistas, da Universidade Brigham Young, em Utah, e do Departamento de Epidemiologia da Universidade da Carolina do Norte, asseguram que o isolamento é ruim para a saúde e, no entanto, essa é uma tendência cada vez maior no mundo industrializado, onde "a quantidade e a qualidade das relações sociais estão diminuindo enormemente".
Estudos prévios demonstraram que as pessoas com menos relações sociais morrem antes daquelas que se relacionam mais com amigos, conhecidos e parentes. Por isso, preocupados com o aumento de pessoas que se relacionam menos com as outras, os cientistas analisaram como um isolamento excessivo pode afetar a saúde.
Para tanto, os pesquisadores recorreram a 148 estudos prévios com dados sobre a mortalidade de indivíduos em função de suas relações sociais. Após analisar informações de 308.849 indivíduos acompanhados por cerca de 7,5 anos, os pesquisadores descobriram que as pessoas com mais relações sociais têm 50% mais chances de sobrevivência do que quem se relaciona menos com outros.
Segundo os especialistas, a importância de ter uma boa rede de amigos e boas relações familiares "é comparável a deixar de fumar e supera muitos fatores de risco como a obesidade e a inatividade física". Esses resultados também revelam que, analisando a idade, o sexo ou a condição de saúde do indivíduo, a integração social pode ser outro fator levado em conta na hora de avaliar o risco de morte de uma pessoa.
"A medicina contemporânea poderia se beneficiar do reconhecimento de que as relações sociais influem nos resultados de saúde dos adultos", apontam os responsáveis pelo levantamento. Eles acreditam que médicos e educadores deveriam advertir sobre a importância da relações sociais da mesma forma que defendem o antitabagismo, uma dieta saudável e a realização de exercícios.

25 abril 2010

Sobre a longevidade

Veja o que é preciso fazer para manter-se vivo e saudável.
A ciência médica atribui a longevidade a uma complexa interação de dieta alimentar, de exercícios físicos e de fatores genéticos.
Os pesquisadores destacam, no entanto, que antes de tudo um fator subjetivo é fundamental para chegar lá: atitude. Citam esse fator como fundamental aprendizado a ser colhido dos mais antigos e afirmam: "Aja como estar ainda vivendo, em lugar de agir como se estivesse morrendo! Boa! Leia mais aqui.