domingo, 29 de maio de 2016

6 rituais simples para alcançar seu potencial a cada dia


A Fast Company publicou um artigo interessante que apresenta algumas dicas para se conseguir extrair o máximo que existe de potencial em nossas vidas para que possamos ter maior rendimento.
Como exemplo, é tomado o caso de dois empresários que estão lançando seus empreendimentos para potenciais investidores, em uma terça-feira pela manhã. Ambos admitem que este é um dos dias mais importantes de suas vidas. Esta é a história de Jane e Joe ...
Jane foi até as 4:00 horas da manhã dando os retoques finais em sua plataforma. Na verdade, ela passou todo o fim de semana fechada em seu apartamento, preparando a apresentação. Esta manhã, ela acordou tarde e correu arrumar sua roupa para se apresentar bem. Ela tomou um café expresso, pegou seu computador, e saiu pela porta ainda sentido-se cansada e com fome. Chegou na hora certa, mas se sentia ansiosa e perturbada sobre os acontecimentos da manhã.
Joe, por outro lado, foi dormir na noite anterior, às 11:00 horas, como ele faz na maioria das noites da semana. Sua apresentação estava pronta desde a tarde de sexta-feira, depois de sete revisões e graças ao feedback de alguns conselheiros. Ele passou o fim de semana curtindo a natureza junto com amigos. Esta manhã, ele acordou às 7:00 horas, bebeu água, correu duas milhas, meditou por 15 minutos, e bebeu um smoothie. Vestiu a roupa que ele escolheu na noite anterior, pegou sua maleta e saiu pela porta. Ele chegou 10 minutos mais cedo, sentindo-se confiante, calmo e ansioso para compartilhar sua visão com os  potenciais investidores.
Em qual empreendedor você apostaria? Qual empreendedor mais se assemelha com você?
Jane e Joe são personagens fictícios, mas ambos estão imersos no mundo das startups que surgem hoje em dia em todas as cidades pelo mundo. Eles trabalham 16 horas por dia, sete dias por semana, e me pergunto por que eles não estão obtendo os resultados que procuram. A verdade é que os resultados não vêm através de horas gastas. Grandes resultados muitas vezes aparecem quando se faz menos e se trabalha de forma mais inteligente.
Mas afinal, qual seria a forma para se conseguir o equilíbrio mais próximo do ideal para tocarmos nosso negócio, com o sucesso que desejamos?
Aqui estão seis dicas simples que são sugeridas por empreendedores de sucesso:
1. Beba um copo de água quando você acordar. Seu corpo perde água enquanto você dorme, então você está naturalmente desidratado na parte da manhã. Um copo de água quando você acorda ajuda a começar o seu dia fresco. Você bebe o seu copo de água a cada dia?
2. Defina suas três tarefas mais importantes para o dia. Todas as manhãs pergunte a si mesmo: "Quais são as três principais tarefas mais importantes que eu devo completar hoje?" Priorize as tarefas do seu dia seu dia em conformidade e não desista, até que elas estejam completas. Qual são suas três tarefas mais importantes para hoje??
3. A Regra 50/10. Execute sua tarefa sozinho e faça-a o mais rápido possível, trabalhando em incrementos 50/10 incrementos. Use um timer para trabalhar por 50 minutos em apenas uma tarefa importante, com 10 minutos de pausa no meio. Durante os 10 minutos fique longe de sua mesa, de uma volta por perto, converse com amigos, medite, ou pegue um copo com água e beba. Qual é a sua tarefa mais importante para os próximos 50 minutos?
4. Mova-se e sue diariamente. Movimentar-se de forma regular nos mantém saudáveis ​​e alertas. Isso aumenta a energia e o humor, e alivia o stress. Todas as manhãs procure realizar alguns exercícios. Quem sabe uma sessão de ioga? Como você vai suar hoje?
5. Expresse gratidão. Gratidão promove a felicidade; mantenha um hábito diário de gratidão. Todas as manhãs escreva pelo menos cinco coisas às quais você é grato. Em tempos de estresse, pare e refleta sobre 10 coisas às quais você é grato. Você grato hoje, a que coisas?
6. Reflita diariamente. Encerre o seu dia com 10 minutos de reflexão. Pergunte a si mesmo: "O que correu bem?" e "O que precisa melhorar?" Então ... o que correu bem hoje? Como você pode fazer mais do mesmo?
Se você se assemelha mais fortemente com Jane ou Joe, estes seis rituais irão ajudá-lo a jogar o seu jogo, elevando o seu desempenho para o próximo nível.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Imagens do Brasil - Porto Seguro - Bahia



Porto Seguro é um município situado no sul do estado da Bahia, no Brasil. Compartilha, com os municípios limítrofes de Santa Cruz Cabrália e Prado, a primazia de ser o local de chegada dos portugueses ao Brasil em 1500. O vilarejo que deu origem ao município de Porto Seguro foi fundado em 1534. Possui uma população estimada em 145.431 habitantes (2015) e está tombado em quase sua totalidade pelo patrimônio histórico, não sendo permitida a construção de prédios altos (com mais de dois andares). É cortado pelo Rio Buranhém.
Por volta do ano 1000, as tribos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsas para o interior do continente devido à chegada de povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros portugueses à região, a mesma era habitada pela tribo tupi dos tupiniquins.
Porto Seguro localiza-se na região que foi, oficialmente, a primeira a ser descoberta pelos navegadores portugueses no atual território brasileiro. Em 21 de abril de 1500, o navegador Pedro Álvares Cabral avistou terra firme, após ter deixado a costa africana um mês antes. O lugar avistado foi o Monte Pascoal, 62 quilômetros ao sul de Porto Seguro. No dia seguinte, os portugueses desembarcaram em terra firme pela primeira vez no atual território brasileiro, num local cujo ponto exato ainda é debatido pelos historiadores.
Em 24 de abril, a expedição ancorou em Porto Seguro. A cidade teve seu primeiro fortim levantado em 1504 por Gonçalo Coelho. Em 1530, quando o comércio com as Índias Orientais enfraqueceu, Portugal passou a se interessar pela nova terra descoberta e veio dela tomar posse. Terra esta que lhe cabia pelo Tratado de Tordesilhas. Na época colonial, Porto Seguro era chamada de Nhoesembé.
Visitar o sítio histórico da Cidade Alta de Porto Seguro é quase uma obrigação para os milhares de turistas que chegam a Porto Seguro - cidade Monumento Nacional instituída por decreto presidencial em 1973. Um dos primeiros núcleos habitacionais do Brasil, Porto Seguro, além de ostentar o Marco do Descobrimento, desempenhou papel importante nos primeiros anos da colonização. São desta época prédios históricos que podem ser visitados durante o dia ou apreciados à noite, quando sob efeito de iluminação. especial.

Fonte: Wikipedia

A arte de encantar antigos e conquistar novos clientes



Uma boa proposta para marketing de serviços pode ser atentar e atender necessidades e desejos. Considerando-se que uma das suas principais justificativas é encantar clientes, estes precisam ser colocados em primeiro lugar, não como antes, quando se discorria todas as vantagens do produto desde o ponto de vista do seu e cabia aos clientes apenas decidir se o queria ou não. Hoje acontece exatamente o inverso: primeiro se escuta o que o cliente quer, para depois se oferecer o serviço. Neste contexto o marketing de relacionamento não só é importante, mas fundamental. Especificamente aos profissionais liberais, tudo se integra à medida que se conhece as intenções e disposições dos clientes para se praticar sua satisfação. E a própria divulgação de suas virtudes, pelos clientes conformes, se dá através de relacionamentos. Num marketing perfeito.
CONVERSAÇÃO COM CLIENTES
O assunto mais comum na maioria das salas de espera dos escritórios e consultórios é "abobrinha". E o cliente que na maioria das vezes não merece tal tipo de conversação, tem que engolir. Como as empresas pagam milhões, na forma de anúncios em propaganda, para colocarem coisas nos ouvidos das pessoas, os profissionais liberais não podem perder este privilégio de ter, por meia hora e às vezes até mais, o ouvido de seus clientes à sua feição e aproveitá-la para construir uma imagem positiva, de forma progressiva, em suas mentes. Para que isto funcione como um marketing efetivo e eficiente, é preciso que haja uma produção e uma programação constante dos temas. Para padronizar, bole um roteiro próprio de temas para conversação com clientes, pedindo para sua secretária quando lhe passar a ficha do cliente, já ter a conversa programada para aquele dia, de forma a ter um roteiro lógico e seqüencial.
ATENDIMENTO PROFISSIONAL
Conquistar e manter clientes é uma arte que pelo marketing, virou especialidade. São anos de bons serviços, cursos de atualização e aperfeiçoamento, instalações voltadas ao bem estar do cliente, preços e condições especiais para atrair clientela, serviços e materiais de primeira, investimentos em equipamentos e aparelhos de última geração, anúncios em jornais e revistas, tudo para deixar sua majestade o cliente, mais satisfeito. E por descuido, uma secretária inábil ou mal treinada, tudo isto que foi arduamente conquistado, pode ser rapidamente perdido. Para que isto não lhe aconteça, chamamos sua atenção para o atendimento ao telefone. Como este é quase sempre o contato mais usado pela clientela com seu local de trabalho, seu atendimento tem que ser exemplar, de forma que o efeito causado tenha que ser sempre algo cativante e demonstrativo de eficiência de sua estrutura de atendimento.
INCREMENTANDO TELEFONEMAS
Pelo surpreendente incremento das comunicações telefônicas e principalmente pelo aumento do número de concorrentes no setor, o custo das ligações telefônicas se tornou bastante acessível em nosso país, inclusive o valor para se ter um aparelho extra, destinado a ligações para fora, além do divulgado há mais tempo, que ficaria só para receber. Considerando a comunicação com clientes como uma das principais ferramentas de marketing para manutenção e angariação de clientes além do fato de o telefone ser um método de comunicação direta e rápida, através de ligações pela secretária aos clientes pelos mais diversos motivos, objetivando por estes contatos, trazer mais clientes. Por esta razão deve-se organizar um método de telefonemas para ativar clientes antigos ausentes há mais tempos e outro para fidelizar os bons clientes.
TRABALHANDO INDICAÇÕES
Palavras chaves no marketing de relacionamento dos novos tempos: parcerias e reciprocidades são fundamentais na criação de uma rede de relacionamentos, que é atualmente a melhor maneira de incrementar uma clientela. Devemos considerar que não basta indicar. É importante usar critérios e trabalhar as indicações, para que os encaminhamentos não só aconteçam, como resultem positivos, no tocante aos seus objetivos e aos de quem está sendo indicado ou recebendo as indicações, visto que alguns erros poderão prejudicar inclusive a própria imagem de quem, mesmo com toda boa vontade, faz a indicação. Afora que os acertos normalmente costumam trazer indicações de clientes como reciprocidade daqueles que recebem suas indicações. É indicando que se recebe mais indicações de novos clientes.
MELHORANDO A COMUNICAÇÃO
Como vivemos na era da informática, onde esta habilidade não desenvolvida pode significar o ostracismo de um talento. Todo um processo de duas décadas de assimilação e aprendizado, que construíram sua formação, merece e deve ser objeto de divulgação e esta deve ser encarada como promoção profissional. Para que seu resultado seja mais eficiente e duradouro, o indicado seria que esta fosse em forma escrita, de maneira a ter um período maior de efeito e possibilidade de assimilação posterior. Por isso é recomendável que o profissional liberal adquira e cultive o hábito de escrever, mais do que isto, enviar seus textos a clientes e órgãos de divulgação, para que os mesmos se transformem em divulgação e fonte de novos clientes, além de serem orgulho e manutenção de seus atuais clientes.
CONVERSAÇÃO PRODUTIVA
Cada vez mais o conceito de equipe, grupo, time, toma importância maior nas atividades profissionais, ficando mais difícil para alguém, isoladamente, conquistar o sucesso. A delegação de funções é também uma alternativa para desenvolver suas atividades de marketing, que podem ser eficazmente exercidas por seu pessoal auxiliar, em tarefas simples, executadas por sua secretária administrativa. Por isto, acreditamos que algumas iniciativas de conversação objetiva, prática e produtiva, para ela ter com os pacientes, aproveitando o tempo ocioso que muitas vezes ambos tem na sala de espera e que se não for orientada, fatalmente girará sobre temas corriqueiros, poderão a levar os seus clientes a otimizarem sua imagem profissional com a participação de algumas de suas atividades e conquistas.
BOLETIM INFORMATIVO
Todos vivemos a era da comunicação e do conhecimento. Estes são elementos fundamentais ao ser contemporâneo. Montar uma rede de relacionamentos através da comunicação para transmitir conhecimentos pertinentes a seus clientes é chave para um excelente conceito profissional, a partir do desenvolvimento de sua clientela, no tocante à cultura acerca de suas atividades e sua conseqüente valorização. Alguns métodos usados há bastante tempo, permanecem como maneiras efetivas de contatos com a clientela, no objetivo de mantê-la informada sobre as novidades de sua área. Uma destas é o envio periódico ou não de boletins, através de correio. Se não optar pela alternativa seguinte, use esta.
E-MAILS PARA CLIENTES
Paradoxalmente o meio mais direto e moderno de comunicação a um público dirigido e selecionado é o de menor custo de manutenção e envio. Requer um pouco de criatividade elaborativa, mas tem alto poder de relacionamento, principalmente por permitir interatividade. Pode ser elemento fomentador de novos clientes, na medida em que os bons textos costumam ser reenviados a amigos, levando a mensagem para lugares inimagináveis. Sua principal vantagem é o fato de permitirem em um curto espaço de tempo, acumularem-se nomes e e-mails que em pouco tempo se constituirão em um cadastro altamente eficiente para envio de e-mail. Para tanto é fundamental que o interessado, sua secretária, parentes e amigos se coloquem a anotar nomes e e-mails, para constituição inicial de um bom cadastro. Iniciada sua prática, seus textos devem prioritariamente envolver questões profissionais, como forma de difundirem a importância de sua profissão e suas habilitações dentro dela.
COMODIDADE AO CLIENTE
Para encantar e manter clientes é importante que estes se sintam bem no seu escritório ou clínica. Lembre que de início a idéia de freqüentá-lo nem sempre lhe agrada. Procure reverter este quadro, promovendo coisas que lhe marquem. Verifique se sua ante-sala (denominação ideal para a sala de espera, tirando a imagem indesejada de que se vai ter que esperar) não está proporcionalmente muito pequena, em relação às dimensões globais, dando a entender, que ao seu cliente são reservadas salas muito pequenas. E faça outras avaliações quanto à comodidade oferecida a seus clientes, como por exemplo: móveis confortáveis, boa leitura, toaletes à altura de sua clientela afora outras facilidades, que antigamente eram cortesias e que hoje são consideradas obrigações.
MELHORIA DO RELACIONAMENTO
Quem não é visto não é lembrado, inclusive na hora de indicar um serviço profissional para uma pessoa amiga, em necessidade. O uso alternado e constante, a cada 30 ou 60 dias de algum tipo de correspondência é à maneira de seu nome e conceito permanecerem na mente dos seus atuais clientes e permitir que estes participem no processo de obtenção de novos clientes, indicando-os sempre que possível. O importante para que isto possa acontecer é o bom ou ótimo e constante relacionamento do profissional com seus clientes, principalmente com os melhores e com os que costumam fazer indicações. Este pode ser em forma de cartões sociais tais como final de ano, aniversário e outros, como envios de folhetos ou pequenos artigos ou notas, até pequenos brindes como os imãs de geladeira ou outros como forma de agradecimento por indicações e estímulo de novas, para o qual é sempre oportuno incluir dois ou três cartões de visita.
OTIMIZANDO IMAGEM
Para obtenção e manutenção de uma boa e grande clientela, certamente não se depende apenas de onde se fez a faculdade ou a qual especialização se dedica o profissional. Existem outros determinantes diferenciais, que colaboram e participam. Talvez algum em separado não decida, mas um conjunto sim. Para alcançar o merecido sucesso não basta ser bom, dominar seu trabalho e estar bem divulgado. Nos tempos competitivos, é preciso conquistar e depois se dedicar à manutenção dos bons clientes, visto que esta é a mola de sustentação do próprio sucesso. Para tanto a imagem profissional se constitui em excelente alavanca para conquista e prolongamento deste êxito. Este também é um composto, que deve nos motivar à preocupação constante para manutenção de uma boa imagem


sábado, 21 de maio de 2016

5 dicas para uma aposentadoria confortável



Não há nada como o sonho de uma aposentadoria confortável. Estar com a areia da praia entre os dedos, com uma bebida bem gelada e assistindo o pôr do sol, são todas as imagens que têm sido conjuradas quando refletimos sobre uma futura aposentadoria. Mas há um problema. Muitas pessoas aos seus 50, 60 anos e até mais não podem desfrutar de uma aposentadoria tão luxuosa. Em vez disso, eles acabam trabalhando em tempo parcial ou simplesmente continuam em suas posições de tempo integral. Para garantir que o pesadelo de ter que trabalhar em sua velhice não se torne uma realidade, existem alguns truques que você pode aprender para melhorar consideravelmente suas chances de alcançar a aposentadoria dos seus sonhos.
1. Economize mais, gaste menos
Durante seus anos de trabalho, era importante ganhar tanto quanto possível e ao mesmo tempo gastar o mínimo possível. Você sabe disso. O que você pode não ter pensado é onde você ganha e onde gasta o seu dinheiro. Se você trabalha em uma cidade grande, onde o custo de vida é relativamente alto, você pode ganhar mais dinheiro do que se você viver numa pequena cidade, mas seus gastos quase necessariamente tenderão a corresponder a sua renda. Isso é a má notícia.
A boa notícia é que, devido as maravilhas da internet, você pode ser capaz de trabalhar remotamente e viver em uma área onde o custo de vida é relativamente baixo (você pode ganhar dinheiro blogando, por exemplo). Este contraste entre ganhar mais e gastar menos do que seria o caso contrário, aumenta seu potencial para economizar mais dinheiro — um ingrediente importante para um plano de aposentadoria bem sucedida.
2. Lenta e firmemente invista para a aposentadoria.
Esse é um assunto que deve ser enfrentado: investir para a aposentadoria pode parecer uma tarefa assustadora. Em vez de pensar que você precisa investir uma grande soma de dinheiro para ver algum progresso, lembre as maravilhas dos juros compostos ao longo do tempo. Mesmo investindo R$100 aqui e R$100 ali, lentamente, mas quase certamente terá uma aposentadoria saudável.
Invista lentamente e com firmeza, e você vai fazer bom uso do poder da do resultado alcançado.
3. Evite olhar para seu investimento frequentemente
Durante os primeiros anos de investimento, progresso pode parecer sombrio. Quando isso acontece, não faça o que tantos investidores fazem: desistir do investimento de longo prazo. Em vez disso, mantenha o curso. Na verdade, deve ser de seu interesse investir e não olhar para o desempenho de seu investimento frequentemente. Se você tem uma carteira de investimentos em ações e a olha uma vez por ano, durante anos, o início pode não ter feito sentido, uma vez que o mercado de ações não estava favorável. No entanto, um bom consultor financeiro pode ajudar a tranquilizá-lo durante a baixa dos mercados, uma vez que se você está investindo por conta própria, você não poderá se convencer de que estas quedas são temporárias.
4. Mantenha as despesas em mente
Planejamento financeiro não termina com a aposentadoria. Em vez disso, ele deve continuar. Na verdade, o tempo é de crise. Embora seja inteligente ficar ocupado durante a aposentadoria com bons amigos, família e diversão, muitas vezes essas atividades envolvem gastos desnecessários. É criticamente importante pensar como está sua situação financeira durante a aposentadoria. Novamente, um bom consultor financeiro pode ajudá-lo a determinar quanto você pode gastar confortavelmente a cada mês, sem arriscar sua segurança financeira em seus últimos anos.
5. Repense seu estilo de vida na aposentadoria
Enquanto muitas pessoas preveem uma continuação de seu atual estilo de vida na aposentadoria, lembre-se de que você pode repensar sua aposentadoria para otimizá-la para caber suas necessidades. Por exemplo, talvez você gostaria de reduzir o tamanho de sua casa, em um espaço mais agradável que requer menos manutenção. Talvez você pode querer voltar para onde você cresceu e se reunir com amigos de infância. Certifique-se de que faças o que fizeres, que seja apropriado para sua situação financeira.
Conclusão
Embora não seja nenhuma surpresa dizer que você deve economizar tanto quanto possível, uma ótima maneira de obter o máximo proveito de sua poupança de aposentadoria é mudar sua ideia de como a aposentadoria deve ser. O que você espera da aposentadoria aos 40 pode ser muito diferente do que o que você quer aos 65 anos de idade; prepare-se para ser flexível.

Fonte: Jeffrey Rose


terça-feira, 10 de maio de 2016

Cérebro muda de acordo como é usado, diz neurocientista


Quando o assunto é neuroplasticidade, não há como deixar de mencionar os estudos pioneiros conduzidos por Michael Merzenich, professor emérito da University of California, San Francisco (UCSF).
Desde os anos 1960, quando ainda predominava entre neurocientistas a ideia de que o cérebro seria um órgão estático, pré-moldado sob estrita ordenação genética, Merzenich defende que é possível, ao longo de toda a vida, criar novos circuitos e conexões neuronais em resposta a estímulos e experiências, o que resultaria em mudanças funcionais.
As teorias sobre a neuroplasticidade formuladas por Merzenich e outros neurocientistas contemporâneos abriram perspectivas revolucionárias – tanto para crianças com dificuldades de aprendizado como para pessoas com lesão cerebral decorrente de trauma ou de doenças como acidente vascular cerebral (AVC).
Nas décadas de 1970 e 1980, por meio de experimentos com animais, Merzenich demonstrou que os circuitos neuronais e as sinapses se modificam rapidamente de acordo com a atividade praticada. Em um dos ensaios, rearranjou os nervos na mão de um macaco e observou que as células do córtex sensorial do animal rapidamente se reorganizaram para criar um novo mapa mental daquele membro.
No fim dos anos 1980, Merzenich integrou o grupo da UCSF que desenvolveu o implante coclear.
Em 1996, fundou a Scientific Learning Corporation, empresa que desenvolve softwares voltados a aprimorar o aprendizado infantil com base em modelos de plasticidade cerebral.
Também foi um dos fundadores, em 2004, e é atualmente cientista chefe na empresa Posit Science, que desenvolve softwares para treinamento cerebral com base nos resultados de suas pesquisas. O programa é conhecido como BrainHQ.
Nos últimos anos, Merzenich tem se dedicado a verificar se a prática de exercícios intelectuais pode ajudar a remodelar as funções cerebrais, possibilitando recuperar habilidades perdidas por causa de doenças, lesões ou envelhecimento.
Seus estudos já foram publicados em mais de 150 artigos científicos – muitos deles em revistas de grande impacto, como Science e Nature. Ele também recebeu diversos prêmios acadêmicos, como o Russ Prize, o Ipsen Prize e o Zülch Prize.
Em 2013, Merzenich publicou o livro Soft-Wired: How the New Science of Brain Plasticity Can Change Your Life, no qual apresenta estratégias para que pessoas comuns possam assumir o controle dos processos de plasticidade cerebral e, assim, melhorar sua qualidade de vida.
Merzenich esteve no Brasil no início de abril para apresentar uma palestra no 3rd BRAINN Congress, organizado pelo Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Na ocasião, concedeu uma entrevista à Agência FAPESP na qual falou sobre como mudanças positivas e negativas podem ser direcionadas no cérebro. Leia os principais trechos a seguir.
Agência FAPESP – Como o senhor define o conceito de neuroplasticidade? 
Michael Merzenich – O cérebro foi construído para mudar de acordo com as experiências vivenciadas e a forma como é usado.
A esse processo contínuo chamamos de neuroplasticidade.
Quando trabalhamos para aprimorar uma habilidade, ocorre uma mudança na “fiação cerebral” (nas sinapses ou conexões neuronais), ou seja, são selecionadas as conexões que dão suporte ao comportamento ou à habilidade que estamos desenvolvendo.
Assim como quando exercito meu corpo obtenho uma série de benefícios e altero a regulação de uma série de processos bioquímicos, quando exercito meu cérebro altero todo o seu funcionamento, seu suprimento de sangue e de energia, bem como a força de suas operações.
Portanto, não apenas melhoro uma habilidade em si, mas todo o maquinário cerebral. Quando jogo pingue-pongue pela primeira vez, sou muito desajeitado.
Após um ano de prática intensa, fico muito habilidoso, consigo ver e acertar a bola com alta acurácia.
Por meio de mudanças físicas e químicas incrivelmente complexas, criou-se um cérebro com esse recurso.
Nosso cérebro será diferente daqui a uma semana e muito mais diferente ainda daqui a uma década. Pode ser uma mudança para frente ou para trás, ganhando ou perdendo habilidades. Depende do uso.
Agência FAPESP – O treinamento de uma habilidade favorece mudanças positivas, mas como as mudanças negativas são direcionadas? 
Merzenich – Fazemos coisas ao longo da vida que degradam nossa habilidade de extrair informações úteis do mundo a nossa volta.
Por exemplo: como um humano moderno, passo várias horas por dia olhando para uma tela na qual coisas importantes para mim acontecem. Tudo que está fora daquela tela é desimportante, inútil, uma distração.
Estou sistematicamente treinando minha visão, estreitando meu ponto de vista, de modo que somente aquilo que está à frente de meu nariz é importante.
Fazendo isso, vou perdendo progressivamente a habilidade de processar a informação visual daquilo que está ao redor.
O cidadão médio em meu país, e isso foi bastante estudado por lá, já perdeu em torno de 30% do seu campo visual aos 60 anos e mais de 50% aos 80 anos.
As coisas acontecem e ele não vê porque o cérebro rejeita aquele estímulo.
Essa é uma das razões pelas quais os idosos sofrem mais acidentes de trânsito. Eles gradualmente vão regredindo a um campo visual mais estreito e, ao mesmo tempo, quando conseguem enxergar algo, respondem a esse estímulo de forma mais lenta.
Agência FAPESP – Mas é possível treinar uma pessoa de modo a fazê-la perder uma habilidade já adquirida, como entender a fala em outro idioma? 
Merzenich – Sim. Posso treiná-la usando formas modificadas de som não articulado, que não correspondem à fala.
Treino o cérebro a mudar sua capacidade de processamento de sons, de forma que esse perde a capacidade de interpretar os elementos que se modificam rapidamente no fluxo acústico formado pela estrutura fonêmica, a estrutura elementar das palavras.
Essa interpretação é necessária para extrair o sentido das palavras.
Assim como posso refinar essa habilidade, posso destruí-la. Posso desafiar você a fazer distinções cada vez mais acuradas do que ouve, detalhadamente, em alta velocidade.
Posso treiná-la a fazer essa distinção mesmo quando a voz está baixa, ou o discurso está anormal e distorcido.
Ou posso fazer o oposto e degradar essa sua habilidade. Dar-lhe um cérebro que opera somente quando as coisas ocorrem morosamente.
Fazer com que não consiga mais interpretar os detalhes do som em determinadas frequências. Fizemos experimentos de treinamento não virtuoso com macacos e ratos e mostramos que isso é possível.
Agência FAPESP – Como o envelhecimento influencia as mudanças no funcionamento cerebral? 
Merzenich – O cérebro opera de forma muito limitada quando somos crianças e, progressivamente, vai aperfeiçoando seu maquinário de modo a operar com cada vez mais precisão.
Os diferentes sistemas vão se tornando mais coordenados em suas ações e isso vai melhorando até o auge da vida – que no humano médio ocorre entre o 20º e o 40º aniversário.
Uma alta performance persiste um pouco mais nas mulheres, mas, quando entram na menopausa, ocorre uma rápida deterioração em decorrência das mudanças hormonais e elas alcançam o nível masculino por volta de 60 ou 65 anos.
Portanto, temos esse período da vida, de cerca de duas décadas, em que nosso cérebro opera em alta performance e depois deteriora.
Se aos 30 anos uma pessoa está operando abaixo da média da performance da população (no auge de seu funcionamento cerebral, atingiu 100% de sua capacidade), aos 60 anos ela pode estar só com 16% de sua capacidade e, aos 80 ou 85 anos, com 10%.
Ora, ninguém quer estar aos 85 anos com apenas 10% da capacidade cerebral e o que demonstramos é que essa deterioração é reversível.
De maneira simplificada, o cérebro do idoso é mais lento em suas decisões e menos fluente em suas operações do que na juventude porque lida com as informações de forma mais confusa e degradada. Vicissitudes ocorrem ao longo da vida, causam ruído no cérebro e podem acelerar o declínio.
Pode ser uma queda de bicicleta e uma pancada na cabeça, uma infecção cerebral ou exposição a toxinas.
Mas podemos treinar o cérebro velho e fazê-lo recuperar muitas de suas habilidades. Fizemos estudos com diversas populações e mostramos que é possível reverter esse declínio com treinamento.
Agência FAPESP – Como funciona o treinamento que o senhor desenvolveu? 
Merzenich – O treinamento aplicado pela BrainHQ busca primeiramente exercitar os mecanismos cerebrais que controlam a neuroplasticidade.
Esses mecanismos também são plásticos e podem ficar subutilizados com a idade ou em decorrência de doenças. Mostramos que é possível treinar uma pessoa por 15 ou 20 minutos e, assim, regular processos bioquímicos nesse maquinário.
Como consequência, tudo que ela aprender ou fizer na hora seguinte será potencializado.
Vai aprender mais rapidamente, como se eu tivesse lhe dado uma droga que aumenta o nível de atividade cerebral.
Mas, ao contrário do que acontece com a droga, se eu aplicar o treinamento todos os dias, durante 15 dias, a mudança é duradoura.
A performance do maquinário cerebral é aprimorada e, quando olhamos um ano depois, o cérebro ainda está mais alerta, mais vivo, mais predisposto a mudar.
Em segundo lugar, o treinamento busca melhorar a maneira como o cérebro processa os detalhes daquilo que vemos, ouvimos e sentimos.
À medida que o cérebro fica ruidoso, vai mudando a forma como ele processa informação.
Vai perdendo a capacidade de interpretar de forma nítida os detalhes que se modificam rapidamente.
O treinamento visa reverter essa mudança negativa, pois todas as demais operações cerebrais dependem disso.
O limite da performance de qualquer operação mental complexa, como, por exemplo, a memória, será determinado pela claridade com que o cérebro representa a informação.
Se estou tentando gravar uma informação, quanto mais fielmente ela for representada no cérebro, mais facilmente eu consigo lembrar.
O cérebro é uma máquina de fazer previsões. Ele acumula informações ao longo do tempo e, continuamente, faz previsões do futuro e associações com o passado. Posso melhorar essa capacidade simplesmente aumentando a clareza das operações.
Para isso, treinamos o cérebro a manipular informações. Para elevar o nível de suas operações, posso dar uma tarefa em que o cérebro precisa não apenas vir com uma resposta certa, mas com várias possibilidades de resposta em uma alta velocidade e de maneira fluente.
Posso treinar o cérebro a rapidamente classificar informações, a rapidamente mudar as regras de suas operações quando as condições do meio exigirem isso.
Todas essas coisas são válidas de serem praticadas. O que comumente fazemos é avaliar em cada indivíduo onde estão as falhas: no controle de atenção, na habilidade de gravar informação, na forma como ele representa informação em sequência ou como manipula e organiza cadeias complexas de informação. Todas essas coisas são passíveis de treinamento.
O software que usamos lembra alguns jogos para celulares, pois propõe tarefas isoladas que devem ser cumpridas em 1 ou 2 minutos e oferece um certo número de tentativas.
O nível de dificuldade vai rapidamente se ajustando na medida em que o indivíduo vence uma etapa, um nível mais difícil se abre e o desafia para aumentar essa habilidade a um nível maior.
Agência FAPESP – O programa de treinamento pode ser usado para tratar doenças neuropsiquiátricas, como Alzheimer ou esquizofrenia? 
Merzenich – Temos diversos estudos que mostram que portadores de doenças como Alzheimer, esquizofrenia, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade ou depressão podem ser beneficiados.
Não estou falando de cura, mas de melhorar a qualidade de vida. Mas, pelas leis do meu país, não podemos lidar diretamente com condições médicas. O treinamento, nesse caso, precisa ser intermediado por um médico ou terapeuta.
Também temos estudos que mostram benefícios para pessoas com lesão cerebral causada por AVC ou por trauma, pessoas expostas a veneno, infecções cerebrais e estresse.
Sempre conseguimos obter uma melhora – em alguns casos bastante significativa e, em outros, mais limitada por causa da magnitude da lesão.
Em um dos estudos, aplicamos o treinamento em uma população grande de voluntários que tinham sofrido uma concussão.
Após dois meses, o cérebro havia voltado ao normal, enquanto o grupo que não passou pelo treinamento ainda apresentava alterações neurológicas um ano após a lesão. Também já testamos em pessoas sadias que desempenham funções em que a tomada de decisão pode envolver questões de vida e morte, como policiais e soldados. 
Estatísticas indicam que policiais, de maneira geral, fazem más escolhas em 50% dos casos e isso causa grande impacto em uma cidade.
Nossos resultados mostram que com o treinamento é possível melhorar o processo de tomada de decisão.
Em uma pesquisa feita em parceria com uma empresa de seguros, treinamos 20 mil motoristas profissionais ou informais, nesse segundo caso, idosos, e reduzimos pela metade o número de acidentes de trânsito. Já treinamos cerca de 600 mil pessoas ao todo.
Agência FAPESP – Assim como acontece com os músculos, o cérebro perde os benefícios adquiridos quando o treinamento é interrompido? 
Merzenich – Fizemos quase 30 ensaios clínicos para avaliar a duração do efeito e vimos que há sempre alguma duração significativa, em alguns domínios bem mais do que em outros.
Se você treina e muda a forma como o cérebro trabalha a atenção, isso é mais duradouro, pois é uma habilidade usada em muitas situações da vida real.
Já quando você treina a habilidade de ouvir, a deterioração é mais rápida.
Mas, certamente, se você atinge um nível de alta performance em alguma habilidade, algum tipo de treino de manutenção será necessário para manter o alto nível.
Em algumas populações em que o funcionamento do cérebro está mais propenso a se deteriorar, como é o caso de pessoas com pré-Alzheimer (prejuízo cognitivo leve) ou com doença de Huntington, o declínio ocorre mais rapidamente quando o treino é interrompido e logo retornam ao nível que teriam se nunca tivessem treinado.
Enquanto estiverem treinando, porém, conseguem se manter relativamente estáveis, mas não sabemos ao certo por quanto tempo.
É um grande desafio porque temos que mantê-los engajados e o treino precisa ser intenso, pois todas as habilidades do cérebro estão em risco.
Agência FAPESP – Como evitar que esse conhecimento seja usado de forma errada? 
Merzenich – O cérebro pode ser treinado a operar de forma destrutiva e há potenciais formas de abuso.
Muitos teriam interesse em manipular a plasticidade cerebral para propósitos egoístas.
Então é um desafio para nós pensar como isso pode ser controlado e como ter certeza de que esse conhecimento será usado para o bem-estar humano e não para a destruição.
Por exemplo, é possível tirar de casa um garoto de 10 ou 12 anos, um bom estudante, e transformá-lo em um assassino, um monstro.
O que ocorre nesse caso é a plasticidade cerebral direcionada para a destruição.
Agência FAPESP – É possível fazer o caminho reverso nesse caso? 
Merzenich – É difícil e requer muito treinamento, mas é possível e esse é um dos meus esforços.
Tratar crianças com longo histórico de abuso e negligência, condições que danificam o maquinário cerebral que controla o aprendizado.
Essas crianças, ao mesmo tempo em que têm o maquinário cerebral de aprendizagem prejudicado, têm acesso a um repertório pobre, que não as prepara para a vida.
Claro que acabam malsucedidas. A menos que façamos algo para ajudá-las do ponto de vista neurológico, não há esperança para elas.
Mas o que a sociedade em geral faz? Culpa-as pelo seu mau desempenho.

Culpamos massivamente as crianças com infâncias terríveis por suas experiências. Isso é estúpido. 

Fonte: Karina Toledo, da AGÊNCIA FAPESP, Exame.com/Tecnologia