Mostrando postagens com marcador Imagens do Brasil. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Imagens do Brasil. Mostrar todas as postagens

30 novembro 2017

Imagens do Brasil - Marabá - Pará


Marabá é um município da microrregião de Marabá, na mesorregião do Sudeste Paraense, no estado do Pará, no Brasil. É o município sede da Região Metropolitana de Marabá.
O povoamento de origem europeia da região de Marabá principiou em fins do século XIX.
A emancipação municipal ocorreu em 1913, com seu desmembramento do município de Baião. O desenvolvimento do município, durante um grande período, foi dado pelo extrativismo vegetal, mas, com a descoberta da Província Mineral de Carajás, Marabá se desenvolveu muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial. Atualmente, Marabá é um grande entroncamento logístico, interligada por cinco rodovias ao território nacional, por via aérea, ferroviária e fluvial.

Etimologia
A etimologia da palavra "Marabá" é de um vocábulo indígena mayr-abá, que significa filho do estrangeiro com a índia ou ainda, fruto da índia com o branco. O tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro aponta, como origem do termo, o tupi antigo maraba, que designava "filho de francês com índia" ou "bastardo".
Somente em 1904, a subprefeitura do "Burgo do Itacaiúnas" étransferida para o povoado de Pontal, na época com 1 500 habitantes, com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em um documento oficial.

História
A história de Marabá compreende, tradicionalmente, o período desde a chegada dos comerciantes de drogas do sertão, e chefes políticos deslocados do norte da província de Goyaz, até os dias atuais. Embora o seu território seja habitado continuamente desde tempos pré-históricos por índios nômades, a região permaneceu praticamente intocada até o início da década de 1890, com raros contatos com europeus e bandeirantes, que desde o século XVI exploravam a região.

Economia
O município de Marabá vivenciou vários ciclos econômicos. Até o início da década de 1980 a economia era baseada no extrativismo vegetal. No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Desde o fim do século XIX (1892) até o final da década de 1940, o extrativismo foi marcado pelo ciclo da borracha que contribuiu sobremaneira para a economia do Município e da região, porém, a crise da borracha levou o município a um novo ciclo, desta vez, o ciclo da castanha-do-pará, que liderou por anos a economia municipal. Houve também o ciclo dos diamantes, nas décadas de 1920 e 1940, que eram principalmente encontrados às margens do rio Tocantins. Com o despontamento da Serra Pelada e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior, a extração do ouro.
Desde o início da década de 1970 o município passou a vivenciar a instalação do Projeto Grande Carajás, e posteriormente de indústrias sídero-metalúrgicas, que dinamizaram bastante a economia local.

Agricultura, pecuária e extrativismo
Hoje, Marabá é o centro econômico e administrativo da região conhecida como "fronteira agrícola Amazônica" - maior produtora de commodities agrícolas da amazônia brasileira.
A pecuária com base na criação de gado bovino, é uma atividade de grande importância para o município. O rebanho local é destaque pela sua qualidade.
Possui também rebanhos de suínos, equinos e ovinos, além de grande criação de aves para corte. O setor pesqueiro também tem um relativo papel na base econômica local, exportando seu excedente para todo o norte e nordeste brasileiro. A agricultura do município é diversificada, tendo produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, como a castanha-do-brasil, milho, arroz e feijão, de frutas, como a banana, mamãoe o cajá.

Indústria
Através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), foi instalado no final da década de 1980, numa área de 1.300 hectares, o Distrito Industrial de Marabá (DIM), para criar a base de um polo sídero-metalúrgico para o beneficiamento e semibeneficiamento do minério de ferro extraído da Serra dos Carajás, atualmente sob concessão da Vale S.A.
O parque industrial do município tinha como principal dínamo o setor sídero-metalúrgico (beneficiamento e semibeneficiamento de ferro-gusa e aço), havendo também destaque às indústrias madeireira, moveleira e de utensílios cerâmicos. A economia industrial do município também conta com a mineração de cobre e manganês, e com a agroindústria. Em Marabá, a agroindústria trabalha com processamento de polpas, beneficiamento de arroz, leite e palmito.

Educação
Marabá conta com escolas em praticamente todas as regiões do município. No que tange à educação profissional e superior, o município conta com duas universidades públicas, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e a Universidade do Estado do Pará, e com o Instituto Federal do Pará, e ainda com mais cinco faculdades privadas. Há, ainda, vários centros de formação técnica como a Obra Kolping do Brasil e o SENAI.

Cultura e lazer
Turismo
Uma das principais fontes de renda da cidade é o turismo. O município possui várias atrações turísticas, com destaque aos seus grandes rios que além das praias oferece a pesca esportiva e a prática de esportes aquáticos. Destacam-se como atrações turísticas em Marabá: Praia do Tucunaré; Parque Zoobotânico de Marabá; Praia do Geladinho; Igreja de São Félix de Valois; Palacete Augusto Dias; Fundação Casa da Cultura e Museu Histórico-Antropológico.

Cultura e costumes
Culinária
A culinária marabaense se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influência indígena neste ponto. Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico. Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, palestinos e libaneses, que trouxeram para Marabá seus costumes e seus tipos de comida. São as principais iguarias da
culinária local e as que se integraram aos costumes: Marizabel, Suco natural de Guaraná da Amazônia, Tucunaré ao leite de Castanha do Pará, Cozidão de Bagre, Pão de queijo, Tacacá, Esfirra, Arroz-doce e Cuscuz. Há ainda muitos doces típicos: Bolo cabeça de negro, biscoitos de castanhas, castanha cristalizada, creme de cupu, Mungunzá e torta de castanha.

Música e literatura
Devido à intensa migração ter trazido brasileiros de todas as partes para o município, a cultura local diferenciou-se da cultura tradicional paraense, inclusive na música. É possível observar a preferência pelos gêneros sertanejo, forró e reggae, distanciando-se um pouco do brega que é estilo musical predominante no Pará. A influência de outras culturas se deu
também no campo da literatura. As misturas decorrentes das migrações têm ocasionado a produção de uma literatura e de uma arte diferente e de qualidade.

Festas populares
Destacam-se as Festas juninas e os Festejo de São Félix de Valois (o Padroeiro de Marabá).

Eventos
A cidade de Marabá sedia inúmeros eventos de relativa repercussão, tais como: Ficam – Feira da Indústria, Comércio e Arte de Marabá; Feirarte – Feira de Arte e Artesanato de Marabá; Expoama.

Fonte do texto: Wikipedia

22 agosto 2017


Uruguaiana é um município brasileiro situado no extremo ocidental do estado do Rio Grande do Sul, junto à fronteira fluvial com a Argentina e Uruguai.
História - Toda a região do pampa gaúcho, na qual está contido o atual município, era ocupada, até o século XVI, predominantemente pelos índios charruas. No início do século XIX, a 30 quilômetros de Uruguaiana, existia uma localidade chamada Santana Velha, onde funcionavam um posto fiscal e um acampamento militar e onde existiam alguns ranchos com moradores.
Ao emancipar-se e desenvolver-se, do outro lado da costa do rio Uruguai também se emancipou Paso de Los Libres, município localizado na província de Corrientes, na Argentina.
Brasão - As duas espadas de ouro situadas no primeiro quadrado do brasão da cidade simbolizam a criação da cidade na época da Guerra Farroupilha. Seguindo, os medalhões significam a rendição na cidade. No terceiro, há uma corrente partida, significando a libertação dos escravos, 4 anos antes da Lei Áurea. E, enfim, três ondas de prata, em homenagem ao Rio da Prata.
Escravidão - Uruguaiana, como demonstrado no seu brasão, orgulha-se de ter sido uma das primeiras cidades do Brasil a libertar seus escravos. Em 31 de dezembro de 1884, antecipando-se à proclamação da Lei Áurea (ano de 1888), efetuou a abolição da escravidão no território municipal, conforme Ata da Sessão Extraordinária Comemorativa da Redenção dos Escravos da Cidade e Município de Uruguaiana.
Desenvolvimento - Pelos anos de 1890 a 1900, a cidade era um ícone importante no comércio riograndense, sendo que, através de seus portos, circulavam materiais provindos da Europa. Os produtos vinham de Caseros e subiam o rio Uruguai via barcos, gerando um comércio alternativo ao de Porto Alegre.
Em 1892, a cidade aprovou sua primeira lei orgânica, sob o regime dos republicanos e, em 1896, foi nomeado o coronel Gabriel Rodrigues Portugal como seu primeiro intendente (prefeito).
Geografia - Uruguaiana faz fronteira com a República Argentina e é muito próxima do Paraguai e do Uruguai, tendo as capitais Buenos Aires, Montevidéu, Assunção e Porto Alegre equidistantes, sendo ponto estratégico militar e econômico para o Mercosul.
A área urbana de Uruguaiana é ligada à cidade argentina "Paso de los Libres".
O limite se encontra exatamente no meio da Ponte Internacional, que possui dois nomes - "Getúlio Vargas" na metade brasileira e "Agustín Justo" na metade argentina.
Até meados dos anos 1990, Uruguaiana fazia fronteira com a cidade uruguaia de Bella Unión, através do distrito da Barra do Quaraí. Com a emancipação do distrito, em 1995, findou-se essa característica uruguaianense. Ainda assim, o município faz divisa com terras da República Oriental do Uruguai ao sul, sendo um dos poucos municípios brasileiros com tríplice fronteira.
Economia - Na economia uruguaianense, destacam-se a cultura de arroz (por ser o maior produtor da América Latina do grão), gado bovino de raças nobres europeias, gado ovino de corte e lã, gado bubalino de corte (município líder no estado); e o comércio exterior, este último devido à vasta infraestrutura portuária do maior porto seco da América Latina, situado na BR-290 (rodovia que liga Uruguaiana a Alegrete e, mais adiante, Porto Alegre).
Para se ter ideia, em 2006, passaram, pelo local, 6 500 000 000 de dólares estadunidenses entre exportações e importações, transitando, por ali, 243 411 caminhões (média diária de 667 veículos).
Devido a tal movimento de cargas internacionais, Uruguaiana tem o maior porto seco da América Latina.
Setor secundário - A cidade orgulha-se de ser a pioneira no refino de petróleo no Brasil, pois, em 1932, foi construída a Refinaria Riograndense de Petróleo, idealizada e formada por comerciantes locais, impulsionou Uruguaiana a notoriedade internacional, devido a importância econômica, militar e social que esta refinaria representava na época.
Esta refinaria tornou-se o berço do atual gigante Grupo Ipiranga, que está espalhado por quase todas as cidades brasileiras, especialmente as das regiões Sul e Sudeste do Brasil.
O gás natural (gasoduto) proveniente da Argentina, o qual é uma fonte energética "limpa", sem desperdício e com alto rendimento permite a Uruguaiana gerar 639 MW, através da denominada AES Uruguaiana, primeira usina termelétrica a operar com gás natural no Brasil, que iniciou suas atividades no ano de 2000.

Fonte: Wikipedia

21 agosto 2017

Imagens do Brasil - Arapongas - Paraná



Arapongas é um município brasileiro no interior do estado do Paraná, Região Sul do país.
História - Situado na região do Norte do Paraná, nasceu por iniciativa da Companhia de Terras Norte do Paraná, pioneira no povoamento da região.
No ano de 1935, o comerciante francês Renê Cellot e sua filha Geanine Cellot compraram os primeiros lotes de terrenos, destinados à construção urbana e se estabeleceram com uma casa comercial no mesmo local onde ainda hoje se encontra o prédio do Banco Bradesco S/A (antigamente denominado Banco Brasileiro de Descontos S/A), na av. Arapongas. No mesmo ano foi aberto e vendido o primeiro lote agrícola ao agricultor brasileiro Floriano Freire. Imediatamente, diversos outros lavradores, de diferentes nacionalidades, fixaram residência no lugar e se estabeleciam com casas de comércio.
Arapongas continuou a fazer parte do território do município de Londrina até o ano de 1943, quando foi criado o município de Rolândia, ao qual passou a pertencer, já agora como distrito judiciário, criado pela Lei nº 199 de 30 de dezembro de 1943.
O povo de Arapongas lutou bravamente pelo seu progresso e bem-estar, chegando a constituir uma entidade com a designação da Sociedade dos Amigos de Arapongas, para pugnar pela sua autonomia, progresso e desenvolvimento. E foi assim que, em virtude desses esforços, o Governo Estadual, pela lei nº 2 de 10 de outubro de 1947, criava o município de Arapongas desmembrando-o de Rolândia e elevando a sua sede à categoria de cidade. 
Trópico de Capricórnio - Marco do Trópico de Capricórnio
O Trópico de Capricórnio é um paralelo situado ao sul do equador e sua linha imaginária corta o território de Arapongas, na BR-369, saída para Apucarana. No local existe uma estrutura composta de acostamentos e um marco, onde os viajantes das mais diferentes partes do Brasil e da América do Sul costumam parar pra registrar sua passagem pelo local, através de fotos e vídeos, ou por mera curiosidade.
Economia - Sua economia é uma das que mais cresce no estado, consequência, principalmente, na agricultura e no setor moveleiro, visto que a cidade é o segundo maior polo dessas atividades no país.

Fonte: Wikipedia

23 abril 2017

Imagens do Brasil - Pomerode - Santa Catarina



Pomerode é um município do estado de Santa Catarina, no Brasil.
Além do português, grande parte da população local fala um alemão bastante próximo do alemão-padrão (Hochdeutsch), ao passo que a língua original da maioria dos pomerodenses é o pomerano. Portanto, há a coexistência desses três códigos linguísticos na cidade (português, alemão e pomerano).
Conhecida como a cidade mais alemã do Brasil, Pomerode é um lugar lindo de conhecer e bom de viver. A cultura é herdada dos primeiros colonizadores, que chegaram ao Vale Europeu em 1863, em sua maioria da Pomerânia, Norte da Alemanha. A tradição germânica ainda faz parte do cotidiano local e está presente nos jardins floridos, na arquitetura, no trabalho, na natureza, na gastronomia, no turismo e nas festas.
A gente de Pomerode é uma família. Todo mundo se conhece e mantém o respeito. 
Até o século XVI, a região do atual município de Pomerode era território tradicional dos índios carijós e xokleng. Com a chegada dos colonizadores portugueses, nesse século, os carijós foram escravizados e exterminados.
Desde então, a região permaneceu inabitada ou pouco povoada, até o início da imigração alemã no Brasil, no século XIX. Foi, então, fundada uma colônia na área, criada em 1863 pelos imigrantes pomeranos, estrategicamente localizada entre Blumenau e Joinville. A localização foi incentivada pelo doutor Hermann Blumenau, para que, assim, se fortalecesse o comércio entre ambas as cidades. Os lotes de terras foram divididos entre os imigrantes, que se dedicaram à produção de arroz, batata, fumo, mandioca, feijão e à criação de animais. Com a chegada do século XX, pequenas indústrias se instalaram na região, com destaque para as de porcelana.
A maior parte desses imigrantes alemães vieram da histórica região da Pomerânia, de onde se origina o nome do município, situada entre o norte da Alemanha , onde atualmente existe o estado intitulado Mecklenburg-Vorpommern. Alguns pomeranos são descendentes de uma mistura de povos germânicos e eslavos e, desde o século XII, quando passaram a fazer parte do Sacro Império Romano-Germânico, sofreram um processo de germanização de seu idioma e costumes, porém a Pomerânia Ocidental esteve subjugada durante longo tempo pelos suecos e mais tarde, como parte da província Pomerânia, pelos prussianos. Após certo tempo surgiu o estado Alemão Mecklenburg-Vorpommern, sendo uma fusão de Mecklenburg e Pomerânia Ocidental, a parte leste ficaria com a Polônia após a Segunda Guerra Mundial.
Em muitos lugares da cidade, há casas edificadas de acordo com a típica arquitetura germânica enxaimel, restaurantes de comida alemã e festas que celebram as tradições germânicas, cuidadosamente preservadas por seus habitantes.
Todo ano, no mês de janeiro, acontece a Festa Pomerana na cidade, uma festa conhecida por ser praticamente voltada a cultura alemã, muito parecida com a Oktoberfest. Há muitos aspectos da cultura local que acontecem nessas comemorações, como o ritual do casamento pomerano tradicional, comidas e bebidas típicas e música alemã.
Existe uma feira de artesanato, com venda de produtos locais e da região; encontra-se vestuário, as tradicionais cucas, chocolates, linguiças e itens em MDF, para destaque ao Fensterbilder, produzidos na cidade. Bem como, todos os artigos de roupa típica alemã, canecos, tirantes, chapéus e os bottons para enfeite.
Na festa, há diversas competições entre os moradores, como o chope em metro, disputa de serrar madeira, tiro ao alvo, concurso de Miss da Festa Pomerana, entre outros. Cada edição reúne cerca de 25 mil pessoas e dura quase 2 semanas. Há também outras festas, como a Osterfest (Páscoa), o Natal, Mercado das Pulgas (feira de objetos usados) e etc.

Fonte: Wikipedia

19 março 2017

Imagens do Brasil - Vassouras - Rio de Janeiro



A microrregião de Vassouras, conhecida, em conjunto com a microrregião de Três Rios, como Centro-Sul Fluminense, é uma das microrregiões do estado brasileiro do Rio de Janeiro pertencentes à mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro.
Início da povoação - A 5 de outubro de 1782, o açoriano Francisco Rodrigues Alves e o seu sócio Luís Homem de Azevedo, que residiam em Sacra Família do Tinguá (atualmente distrito do município de Engenheiro Paulo de Frontin), recebem uma sesmaria no "sertão da Serra de Santana, Mato Dentro por detrás do Morro Azul". Posteriormente, tais terras serão conhecidas por “Sesmaria de Vassouras e Rio Bonito".
À localidade, plena de arbustos utilizados na confecção de vassouras, dá-se, obviamente, o nome Vassouras.
Vassouras está localizada no que se posteriormente nomeou-se Vale do Paraíba. Esta região tornou-se conhecida como Caminho Novo e o Caminho do Proença pois faziam a ligação entre Minas Gerais durante o período de seu Ciclo do Ouro e o porto do Rio de Janeiro, servindo para o escoamento dessa produção destinada ao Império Português. Devido a essa conexão de importância econômica, a Coroa Portuguesa promulgou um Decreto real protegendo essa área, com o objetivo de fiscalizar e impedir o contrabando de ouro e por consequência não deixando existir um povoamento no local até o final do século XVIII e início do século XIX.
Povoamento e a entrada do café - No início do século XIX, passa por grande desenvolvimento econômico a região do vale do rio Paraíba do Sul. Com o esgotamento do ouro em Minas Gerais, mineiros migraram em massa para a região então de matas virgens e ocupada por tribos nômades de índios Coroados. Findado o trabalho de aldeamento de tais silvícolas, a região vê-se segura para ser colonizada a partir de plantações, a princípio pelas de cana-de-açúcar e depois pelas de café.
O mercado internacional começa a se interessar pela bebida e a demanda aumenta continuamente. A província do Rio de Janeiro torna-se então o primeiro grande exportador internacional de café. A produção cafeeira da província do Rio de Janeiro atinge 5.122 contos em 1828 e supera a produção de açúcar (3.446 contos). A efeito de comparação, a província de São Paulo, que então incluía o Paraná, produziu meros 250 contos de café em 1825, e somente em 1886 produzirá mais café que açúcar.
Durante a década de 1850, a cidade, em seu apogeu, ostenta o título de "maior produtora de café do mundo", reconhecida como a "Princesinha do café". Entre 1856 e 1859, a província do Rio de Janeiro produz 63.804.764 arrobas de café, enquanto as províncias de São Paulo e Minas Gerais, juntas, produzem apenas um quarto deste total. Constroem-se casarios, palacetes, hotéis (sempre repletos), joalherias, o teatro, etc., plenos de vida social intensa. Antes rústicos, os cafeicultores educam-se e socializam-se; suas fazendas são ora reformadas, ora ampliadas para atenderem às novas necessidades e para receberem hóspedes ilustres da Corte. Criam-se importantes estabelecimentos de ensino, que serão frequentados por alunos forasteiros, incluídos os da cidade do Rio de Janeiro.
Tornou-se Vassouras, neste período, a maior cidade com fazendeiros nobilitados, ficou conhecida como "Cidade dos Barões": ali viviam 25 barões, 7 viscondes, 1 viscondessa, 1 condessa, 2 marqueses, considerados titulares vassourenses, entre outros.
Filhos ilustres 
- Osório Duque-Estrada - poeta, crítico literário, professor e ensaísta brasileiro. (m.1927)
- Maurício Paiva de Lacerda - político, tribuno e escritor brasileiro; pai de Carlos Lacerda (m.1959)
- Álvaro Alvim - médico radiologista brasileiro, pioneiro da radiologia brasileira. (m.1928)
- Eufrásia Teixeira Leite - herdeira de rica família e descendente de barões do café, Eufrásia se tornou investidora financeira e a primeira mulher a operar na bolsa de valores de Paris, em pleno século XIX. Morreu sem casar e sem herdeiros, deixando a maior parte de sua fortuna para ações filantrópicas para a cidade de Vassouras

Fonte: Wikipedia

26 fevereiro 2017

Imagens do Brasil - São Luís - Maranhão



São Luís (frequentemente chamado de São Luís do Maranhão) é um município brasileiro e a capital do estado do Maranhão. É a única cidade brasileira fundada por franceses no dia 8 de setembro de 1612, foi invadida por holandeses e por fim colonizada pelos portugueses. Em 1621 quando o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas — Estado do Maranhão e Estado do Brasil — São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa. No ano de 1997 o centro histórico da cidade foi declarado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.

A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversas áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país. Seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de produtos brasileiros como Europa e Estados Unidos, que permite economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de Itaqui, que é o segundo mais profundo do mundo e um dos mais movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no país.
O nome da cidade é uma homenagem dada pelos franceses ao rei da França Luís XIII. Posteriormente o nome passou a referenciar Luís IX, chamado de "São Luís Rei de França". 
A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui, ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata-doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando e coletando frutas. Nos arredores da atual cidade de São Luís, habitava a etnia indígena dos potiguaras.
Em 1535, a divisão do Brasil pelos portugueses em capitanias hereditárias deu, ao tesoureiro João de Barros, a primeira oportunidade de colonização europeia da região.
Se, desde o final do século XVII, novos elementos da civilização europeia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-1777), aconteceu a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.
Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto, na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes, estava a senhora Ana Jansen, conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos.
Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.
Ocupação francesa - Daniel de La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens vindos das cidades francesas de Cancale, Granville e Saint-Malo, chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinhos e a construção de um forte nomeado de Saint-Louis ("São Luís"), em homenagem prestada a Luís IX patrono da França, e ao rei francês da época Luís XIII, marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de Setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.
Ocupação holandesa - Por volta de 1641, aportou, em São Luís, uma esquadra holandesa[32] formada por 18 embarcações, com mais de mil militares, sob o comando do almirante Jan Cornelisz Lichthart e pelo coronel Koin Handerson. O principal objetivo dos holandeses seria a expansão da indústria açucareira na região. Antes da invasão em São Luís, os holandeses já haviam invadido grande parte do nordeste brasileiro e tomado outras cidades como Salvador, Recife e Olinda.
Os holandeses investiram contra São Luís, amedrontaram os moradores o que fez a cidade ficar deserta. Foi feito prisioneiro o governador da cidade o fidalgo português Bento Maciel Parente e também foi hasteada a bandeira holandesa. A cidade toda foi saqueada, igrejas de templos foram roubados, cerca de cinco mil arrobas de açúcar foram roubados. Isso tudo resultou numa paralisação da economia maranhense. A produção da capitania era baseada na comercialização de tabaco, cravo, algodão, aguardente, açúcar, sal, azeite, couro, farinha de mandioca, baunilha entre outros produtos.

Fonte: Wikipedia

25 fevereiro 2017

Imagens do Brasil - Ribeirão Preto - São Paulo


Ribeirão Preto é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, Região Sudeste do país. Ocupa uma área de 650,916 km², sendo que 127,309 km² estão em perímetro urbano.
Ribeirão Preto foi fundada em 1856, neste período a região recebia muitos mineiros que saíam de suas terras já esgotadas para a mineração e procuravam pastagens para a criação de gado. No começo do século XX, a cidade passou a atrair imigrantes, que foram trabalhar na agricultura ou nas indústrias abertas na década de 1910. O café, que foi por algum tempo uma das principais fontes de renda, se desvaloriza a partir de 1929, perdendo espaço para outras culturas e principalmente para o setor industrial. Na segunda metade do século XX foram incrementados investimentos nas áreas de saúde, biotecnologia, bioenergia e tecnologia da informação, sendo declarada em 2010 como "polo tecnológico".
Além da importância econômica, o município é relevante centro de saúde, educação, pesquisas, turismo de negócios e cultura do Brasil. O Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali, o Parque Maurílio Biagi e o Bosque-Zoológico municipal, configuram-se como importantes áreas de preservação ambiental, de recreação e passeios, enquanto que a Choperia Pinguim, o Teatro Pedro II e o Estúdios Kaiser de Cinema, são relevantes pontos de atividades culturais e de visitação por turistas.
Anterior à atual denominação do município, a cidade teve os nomes de Barra do Retiro, Capela de São Sebastião do Ribeirão Preto, Vila de São Sebastião do Ribeirão Preto, Vila de Entre Rios e Vila de Ribeirão Preto. O nome "Ribeirão Preto" deve-se ao ribeirão que atravessa a cidade, que é chamado de "Preto".
Até o século XIX a região era povoada exclusivamente pelos índios Caiapós, que se dispersavam por algumas aldeias onde cultivavam pequenas plantações de milho e mandioca, vivendo ainda da caça, da pesca, da coleta de mel e frutas nativas como a jabuticaba, o araçá e o maracujá. Porém com o passar do tempo o lugar passou a ser dominado pelas fazendas de forasteiros. 
A data da criação oficial do município (19 de junho de 1856) foi decidida somente um século depois, pela lei Municipal nº 386 de 24 de dezembro de 1954, baseada em estudo do historiador Osmani Emboaba da Costa.
Um importante fator que contribuiu para o desenvolvimento do município foi a chegada da linha férrea da Mogiana em 1883, que possibilitou a expansão da cultura cafeeira que existia desde 1870. A expansão do café levou a um crescimento da população que passou de 5 552 pessoas (sendo 857 escravos) em 1874, para 10 420 (1 379 escravos) em 1886. Em 1887, a Câmara Municipal de Ribeirão Preto realizou um dos atos de maior relevância de sua história, pois os vereadores aprovaram, por unanimidade em 3 de agosto daquele ano, a libertação dos escravos em Ribeirão Preto, antes mesmo da entrada em vigor da Lei Áurea, assinada em 13 de maio de 1888.
Na primeira metade do século XX, Ribeirão Preto continuou atraindo imigrantes nacionais e internacionais. Um novo grupo de destaque são os japoneses, sendo o município, considerado "berço da imigração japonesa" por receber uma parte dos primeiros imigrantes que chegaram ao Brasil em 1908. Também é expressiva a chegada de árabes, especialmente sírio-libaneses. O município também atraiu durante esse século pessoas de todo o estado de São Paulo e de todo o Brasil, sendo os mais numerosos, de acordo com o censo 2000, os mineiros, paranaenses e baianos.
A cidade começa a receber indústrias na década de 1910, com a instalação da Companhia Cervejaria Paulista. Por ter sido sede da Companhia Antarctica Paulista e por ter uma das mais famosas choperias do Brasil, a Choperia Pinguim, Ribeirão Preto foi conhecida também como a "Capital do Chope" assim como já foi denominada "Capital do Café" e de "Califórnia Brasileira".
Entre o final da década de 1920 e começo da década de 30 o café entra em crise, porém com o passar do tempo é substituído por outras culturas, tais como a cana de açúcar, a soja, o milho, o algodão e as laranjas. A Crise de 1929 foi uma das responsáveis para essa quebra da cafeicultura, sendo que a cidade demorou certo tempo até recuperar-se. Na década de 40 começam a chegar as rodovias e melhorias estruturais, tais como investimentos em faculdades e universidades. Na segunda metade do século XX foram incrementados na economia municipal investimentos nas áreas de saúde, biotecnologia, bioenergia e tecnologia da informação, sendo declarada em 2010 como "polo tecnológico".

Fonte: Wikipedia

12 dezembro 2016

Imagens do Brasil - Piranhas - Alagoas

Piranhas é um município brasileiro localizado no oeste do estado de Alagoas.
Piranhas ficou nacionalmente conhecida por conta do cangaço. Sediou um combate épico entre um de seus moradores, Seu Chiquinho Rodrigues e um dos bandos de Lampião. O tiroteio entre o aludido habitante de Piranhas e o famigerado bando marcou singularmente os valores nordestinos de honra, fé, amor à família. Tendo chegado a notícia que um dos bandos de Lampião invadira a cidade e estava por fazer atrocidades por onde passava, os moradores da cidade abandonaram-na em retirada urgente; exceto Seu Chiquinho Rodrigues, pois sua esposa Helenira Rodrigues estava de resguardo da primeira filha do casal. Movido pelo amor à família e um fundamental valor de honra, Seu Chiquinho armou-se com seu rifle e muita munição e pusera-se a esperar o bando de Lampião na sacada de sua casa, praticamente sozinho. Quando o primeiro dos cangaceiros apontou, iniciou-se o tiroteio, marcado pela bravura de um cidadão que ousara enfrentar um dos mais temidos bandos, em defesa da integridade física e moral de sua esposa, pois não a podia abandonar em tal situação. Dentro da casa (Sobrado) dos Rodrigues, a cena era em dois tons: na varanda, Seu Chiquinho, munido com seu rifle, enfrentava o bando de Lampião; no quarto, D. Helenira Rodrigues, buscava refúgio em sua fé, recitando o Rosário e suplicando a ajuda de Deus, com orações dirigidas à Virgem Maria. O tiroteio estendeu-se e só se encerrara quando o bando, tendo perdas e vendo não conseguir invadir a cidade, desistira do embate e caíra fora daquela cidade. Venceu a virtude nordestina de, buscando reforço na fé, defender o valor da família ainda que nas mais adversas situações.
Curiosamente, Lampião repreendeu seu bando por ter invadido uma cidade cuja padroeira era Nossa Senhora da Saúde, santa da qual ele era devoto. Diante do feito histórico, Seu Chiquinho Rodrigues foi presenteado pelo Exército Brasileiro com dois rifles de exclusividade das Forças Armadas, um dos quais foi recebido e o outro doado de volta ao Exército como forma de demonstrar seu amor à Pátria Mãe. Outras duas curiosidades acerca de Piranhas e do embate entre Seu Chiquinho Rodrigues e o Lampião é que ambos nasceram em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco, e que Seu Chiquinho Rodrigues morrera no dia 3 de junho de 2002, aniversário de sua amada esposa e da cidade que tão bravamente defendera.
Quando da morte de Lampião e seu bando, aconteceu que, no Centro Comercial de Piranhas e na sede da Prefeitura de Piranhas, a cabeça de Lampião, e outros do seu bando, ficaram expostos após decapitação, para que ficasse bem claro a todos que o Exército Brasileiro vencera a batalha contra os cangaceiros de Lampião.
Em Piranhas também foram rodados muitos filmes e documentários sobre cangaço e assuntos correlacionados, como Baile Perfumado, com o mesmo tema do cangaço. No museu da cidade, podem ser vistas várias fotos de Lampião, inclusive a famosa foto que mostra o empilhamento das cabeças na escadaria da prefeitura do Município. Neste mesmo museu trabalha hoje, como auxiliar, um dos policiais que, na época, mataram Lampião e seu bando.
O município ainda é banhado pelo rio São Francisco. Piranhas foi reconhecida como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN. Além do tombamento histórico, Piranhas destaca-se por encerrar o último trecho navegável do Baixo São Francisco; por ser cravada entre serras, o que lhe deu o carinhoso nome de Lapinha do Sertão; por ter feito parte da chamada Rota do Imperador, passagem de D. Pedro II. Ademais, o Município de Piranhas abre caminho para o conhecido Canyon do São Francisco, o qual pode ser visita por meio de catamarãs e barcos, muito usados por turistas. No Município de Piranhas, também fica o conhecido bairro de Xingó, o qual serviu de base para a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, pela Chesf, responsável pela geração de cerca de 25% da energia do Nordeste.
Dentre as festas que mais se destacam na cidade estão o carnaval, que se realiza no centro histórico. O Forrogaço (Forró do Cangaço), no bairro de Xingó, que se realiza no início de junho, comemorando o aniversário da cidade e antecipação das festas juninas.
Uma das peculiaridades da Lapinha do Sertão, Piranhas, é sua singularmente bela vista por qualquer dos ângulos que se chegue à cidade, quer pela rodovia Altemar Dutra, quer pelo rio São Francisco ou pelo ar, de helicóptero.
Atualmente, Piranhas é muito visitada por turistas, os quais encantam-se com seus belos mirantes, por sua orla, seu rio formidável, as comidas e danças típicas, além de excelentes opções de passeios, restaurantes, hotéis e pousadas, em locais estratégicos e com vistas singulares. Diz-se que aquele que naquelas águas se banha sempre para lá quer voltar.

Fonte: Wikipedia

05 dezembro 2016

Imagens do Brasil - Resende - Rio de Janeiro


Resende é um município brasileiro localizado no sul do estado do Rio de Janeiro.
Seu território faz divisa com os estados de São Paulo e Minas Gerais, além de outros municípios fluminenses ao lado citados. Historicamente, é uma das cidades mais valiosas do Brasil, remanescente da época do Brasil Colônia. É, com efeito, o município mais antigo de sua região. Entre os séculos XIX e XX, das terras que originalmente compunham Resende, formaram-se os demais municípios do Vale do Paraíba Fluminense. Resende é um importante polo industrial, automotivo, metalúrgico, de energia nuclear, turístico e sede do segundo maior complexo militar do mundo, a Academia Militar das Agulhas Negras, a única na formação de oficiais combatentes do exército no país, cuja área total é de 67 km². Resende tem importância nacional e é conhecida internacionalmente por abrigar a Fábrica de Combustível Nuclear, complexo das Indústrias Nucleares do Brasil, única capaz de promover o enriquecimento de urânio no país.
Resende era habitada originalmente por índios Puris, que a chamavam Timburibá.
O desenvolvimento do lugar foi rápido, devido a fatores como estar a meio caminho entre Rio de Janeiro e São Paulo, além da proximidade com a capitania de Minas Gerais. Rapidamente, já possuía fábricas de anil, açúcar e plantações variadas. Em 1770, trouxeram-se as primeiras mudas de café, que teve seu plantio incentivado no local.
No dia 29 de setembro de 1801, foi instalada a vila de Resende, por ato do 13º vice-Rei e segundo conde de Resende, general José Luís de Castro. O município cresceu em torno da cultura do café. O ciclo do café teve ali o seu início e viria a se tornar a base da economia do município. Fontes históricas afirmam que, em 1810, toda a área de Resende se encontrava coberta por cafezais, sendo, nos anos seguintes, o maior centro produtor do Vale do Paraíba e polo irradiador de onde as plantações se expandiram para São Paulo e Minas Gerais e, depois, para o Paraná e o Espírito Santo. É bom lembrar, entretanto, que o território de Resende, no passado, era muito mais extenso, ocupando todo o Vale do Paraíba Fluminense.
Em 1848, o município elevou seu status de vila a cidade. Por volta de 1850, houve a crise do café, o que fez com que, com o tempo, as fazendas diversificassem a sua produção.
Em 1943, instalou-se, no município, a Academia Militar das Agulhas Negras, a instituição militar que forma oficiais para o Exército Brasileiro.
Desde o início do século XX, grandes indústrias têm se instalado em Resende. A partir da década de 1990, têm se instalado, no município e proximidades, grandes montadoras de automóveis. Todos esses fatores tornaram o município um dos mais importantes do estado do Rio de Janeiro.
O clima de Resende é tropical de altitude, a temperatura média anual é de 21 °C, com mínimas de 12 °C graus, em julho e máxima de 30 °C, em janeiro. As maiores precipitações são no período de outubro a abril.

Fonte: Wikipedia

24 novembro 2016

Imagens do Brasil - São Luís - Maranhão


São Luís é um município brasileiro e a capital do estado do Maranhão. É a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612, tendo sido posteriormente invadida por holandeses. Em seguida, foi colonizada pelos portugueses. Localiza-se na ilha de Upaon-Açu, no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar.
A capital maranhense tem um desenvolvido setor industrial por conta de grandes corporações e empresas de diversas áreas que se instalaram na cidade pela sua privilegiada posição geográfica entre as regiões Norte e Nordeste do país, seu litoral estrategicamente localizado bem mais próximo de grandes centros importadores de produtos brasileiros como Europa e Estados Unidos, o que permite economia de combustíveis e redução no prazo de entrega de mercadorias provenientes do Brasil pelo Porto de Itaqui que é o segundo mais profundo do mundo e um dos mais movimentados, sofisticados e bem estruturados para o comércio exterior no Brasil.
A cidade está ligada ao interior do estado por meio de uma linha férrea e também aos estados vizinhos do Pará, Tocantins e Piauí o que facilita e barateia a escoação agrícola vinda do interior do país para o porto de Itaqui, sendo que, com a conclusão da Ferrovia Norte-Sul, a cidade vai estar interligada a todas as regiões brasileiras por ferrovias. Por rodovia, a ilha já é servida pela BR-135. que a liga ao continente e, por ar, conta com o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, com capacidade de atender mais de um milhão de passageiros por ano e que já opera com demanda quase saturada pelo movimento intenso de passageiros não somente da cidade de São Luís, mas também por servir como porta de entrada por ser o maior e mais movimentado aeroporto próximo ao Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
O nome da cidade é uma homenagem dada pelos franceses ao rei da França Luís XIII, conforme registrou o cronista da França Equinocial o Capuchinho Claude D'Abbeville. Posteriormente o nome passou a referenciar Luís IX, chamado de "São Luís Rei de França". O rei Luís IX ficou popular pois morreu numa Cruzada na Idade Média, sendo posteriormente canonizado pela Igreja.
A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui, ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás - entre 200 e 600, segundo cronistas franceses - viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata-doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando e coletando frutas. Nos arredores da atual cidade de São Luís, habitava a etnia indígena dos potiguaras.

Fonte: Wikipedia

15 novembro 2016

Imagens do Brasil - Crato - Ceará



O Crato é um município brasileiro do interior do estado do Ceará. A cidade situa-se no Cariri cearense, conhecido por muitos como o "Oásis do Sertão" pelas características climáticas mais úmidas e favoráveis à agropecuária. Faz divisa com o estado de Pernambuco, constituindo também um entroncamento rodoviário que a interliga ao Piauí, Paraíba e Pernambuco, além da capital do Ceará, Fortaleza. Localiza-se no sopé da Chapada do Araripe no extremo-sul do estado e na Microrregião do Cariri, integrante da Região Metropolitana do Cariri.
Constitui-se numa cidade com expressiva importância regional. Destaca-se na tradicional função de comercialização de produtos rurais, provenientes do desenvolvimento da agricultura no sopé dos vales irrigados da região do Cariri. Nesta área, destaca-se a famosa Exposição Agropecuária do Crato (Expocrato), feira agropecuária que inclui também shows com bandas e cantores famosos e atrai milhares de visitantes à cidade todo mês de julho.
É uma das cidades mais importantes e antigas do Ceará.
O topônimo Crato vem do latim curatus, que significa padre ou designação de lugares com condições de tornar-se paróquia.
História
As terras as margens do rio Jaguaribe-Mirim (e seus afluentes) e da Chapada do Araripe eram habitadas por diversas etnias indígenas, dentre elas os Kariri, Aquijiró, Guariú, Xocó, Quipapaú e tantas outras, antes da chegada das entradas e/ou missões religiosas dos portugueses, italianos, baianos, paraibanos e sergipanos.
Entradas dos Sertões de Dentro e a Missão Capuchinha
Com a expulsão dos neerlandeses do nordeste brasileiro, os portugueses e outros brasileiros puderam adentrar e explorar melhor a terra do Siará Grande.
Acredita-se que primeira penetração no território do Cariri aconteceu durante século XVII, com a bandeira dos irmãos Lobato Lira. Desta bandeira, participaram dois religiosos: um padre secular e um frade capuchinho, que ganharam a confiança dos índios cariris e conseguiram aldeá-los. Estes exploradores subiram o leito do Jaguaribe-Mirim e instalaram nos arredores da cachoeira dos Cariris (cachoeira de Missão Velha).
Tempos depois, o frade capuchinho Carlos Maria de Ferrara organizou, às margens do rio Itaitera (água que corre entre pedras), o maior e mais importante aldeamento de silvícolas na região. Este recebeu o nome de "Missão do Miranda", em homenagem a um dos chefes da tribo batizado com esse nome. Mais tarde, também aparecem as denominações "Miranda" e "Cariris Novos". A Missão do Miranda, sob a administração dos capuchinhos, prosperou, devido à fertilidade do solo e abundância de água, que possibilitaram o cultivo da cana-de-açúcar, mandioca e cereais. Manuel Carneiro da Cunha e Manuel Rodrigues Ariosto requereram, através da lei de sesmaria, a posse das terras adjacentes ao Rio Salgado, fato que culminou na elevação da missão a povoação.

Fonte: Wikipedia

09 outubro 2016

Imagens do Brasil - Bonito - Mato Grosso do Sul


Bonito é um município brasileiro da região Centro-Oeste, situado no estado de Mato Grosso do Sul. Pólo do ecoturismo em nível mundial, suas principais atrações são as paisagens naturais, os mergulhos em rios de águas transparentes, cachoeiras, grutas, cavernas e colinas. Juntamente com Jardim, Guia Lopes da Laguna e Bodoquena, é o principal município que integra o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena, apresentando grande potencial turístico.
História
O núcleo habitacional que se transformaria na sede do Município de Bonito, iniciou-se em terras da Fazenda Rincão Bonito, que possuía uma área de 10 léguas e meia e foi adquirida do Sr. Euzébio pelo Capitão Luiz da Costa Leite Falcão, que aí se aportara em 1869, e é considerado o desbravador de Bonito, tendo sido também seu primeiro escrivão e tabelião. A Lei Estadual nº 693, de 11 de novembro de 1915, cria inicialmente o Distrito de Paz de Bonito, com área desmembrada do Município de Miranda e a este subordinado administrativamente.
Após ser fundada houve a criação do território Federal de Ponta Porã, pelo Decreto-Lei nº 5.839, de 21 de setembro de 1943, é lhe anexado como Distrito de Paz de Miranda. Por força do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, é reintegrado ao estado de Mato Grosso, na mesma situação de Distrito pertencente ao Município de Miranda. Finalmente a Lei Estadual nº 145, de 2 de outubro de 1948, eleva-o a categoria de Município, tendo por sede a cidade de Bonito, constituindo termo judiciário da Comarca de Aquidauana, com um único Distrito, o da sede municipal, situação mantida pelo Decreto nº 1.738, de 30 de dezembro de 1953, que fixou o quadro territorial administrativo-judiciário do Estado, para vigorar no quinquênio 1954-1958.
Lenda
Durante a Guerra do Paraguai, iniciada em 1864, soldados uruguaios - que vinham lutar em terras brasileiras - traziam ouro para garantir o sustento, trocas-trocas e afins. Muitas batalhas se deram onde hoje fica o estado do Mato Grosso do Sul. Durante os confrontos, os uruguaios enterravam o metal para não perdê-lo ou serem roubados. Procuravam uma Figueira típica da região e escondiam o ouro sob a sombra ou a uma determinada distância da árvore. Na volta das lutas, desenterravam e seguiam com o metal.
Entretanto, diversos soldados paraguaios morreram antes de alcançar seu tesouro. Assim, a Guerra acabou em 1870.
Turismo
É a principal cidade turística da região da Serra da Bodoquena (juntamente com Bodoquena, Jardim e Guia Lopes da Laguna), sendo o turismo a principal atividade da região há muito tempo, além de estar em constante evolução buscando a interferência mínima na natureza. Bonito reúne um conjunto de equipes, empresas, ONGs e órgãos governamentais que buscam organizar e coordenar o ecoturismo, visando sempre a sustentabilidade local e a conservação da natureza.

Eventos
JaneiroFesta de Santos Reis - tradição religiosa de muitos anos que passou de pai para filho. A organização é por grupo de 15 pessoas. A Festa começa a ser organizada no dia 25 de Dezembro e sai do Pesqueiro Arizona, onde acontece a Santa Ceia, depois segue para outros Pesqueiros cantando e pedindo prendas além de rezar o terço em cada passagem. Pousam nos Pesqueiros e seguem no dia seguinte, entre 4 e 5 de janeiro, eles arredam as prendas para a Festa no dia 6 de Janeiro.
AbrilFesta do Peão de Boiadeiro de Bonito - o evento é realizado anualmente no final de abril com término no começo de maio. Típica de peões que representam as fazendas de todo o Estado e concorrem a troféus de várias modalidades.
JulhoFestival de Inverno de Bonito - O festival está inserido em um conjunto de ações desenvolvidas e apoiadas pelo governo e trade turístico, com o objetivo de ampliar o potencial turístico. O evento consta de: música, festas, tetro, exposições de artes plásticas, de fotografia, cinema voador, vídeo e palestras, e tem duração de 10 dias.
AgostoEncontro Estadual Clubes de Laço - Evento realizado no final de agosto, que reúne 11 Clubes do laço do Estado. Realização de bailes.

Fonte: Wikipedia

06 outubro 2016

Imagens do Brasil - Cordisburgo - Minas Gerais


Cordisburgo é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. A composição do nome Cordisburgo é mistura das palavras Cordis, que do latim significa Coração e Burgo, que do alemão significa cidade, ou seja "Cidade do Coração, alcunha do local. É a terra natal do escritor João Guimarães Rosa.
Cordisburgo, antigo distrito criado em 1890/1891 com a denominação de Cordisburgo da Vista Alegre (a partir de 1923: Cordisburgo) e subordinado ao município de Paraopeba, foi elevado à categoria de município pelo decreto-lei estadual nº 148 de 17 de dezembro de 1938. Em meados de 1883, o padre João de Santo Antônio chegou na região conhecida como Sesmaria Empoeiras (algumas fontes citam o nome Arraial do Saco dos Cochos) e, por se tratar de um lugar com paisagens exuberantes e clima agradável, o padre logo a denominou de “Vista Alegre”, decidindo, assim, se estabelecer no local. É certo que, nessa região, o padre João deu início à fundação do povoado de Vista Alegre, em 21 de agosto de 1883, edificando a capela ao patriarca São José. O levantamento dos esteios se deu em 14 de fevereiro de 1884, tendo sido concluída a capela em 23 de junho de 1884.
Turismo
- Gruta de Maquiné - Um dos atrativos turísticos do município, foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné. A partir de 1834 a gruta foi explorada cientificamente por Peter Wilhelm Lund, um naturalista dinamarquês.
- Casa de Guimarães Rosa - A casa onde nasceu o famoso escritor foi reformada e transformada em museu em 1974, após passar por vários proprietários. Os visitantes são recebidos por jovens voluntários que contam histórias sobre o escritor e narram trechos de suas obras. A venda mantida pelo pai de Guimarães Rosa e que funcionou até 1923 ressurgiu no mesmo cômodo; agora vende lembranças da cidade, e livros variados. A casa está localizada em uma esquina, em frente à linha férrea que corta a cidade.
- Zoológico de Pedras "Peter Lund"A praça denominada Zoológico de Pedras "Peter Lund" expõe as estátuas de animais cujos fósseis foram encontrados na Gruta do Maquiné por Peter Lund, dentre eles a Preguiça Gigante e o Tigre Dente-de-Sabre.
- Casa Elefante - A "Casa Elefante" é uma casa construída em formato de elefante pelo mesmo escultor dos animais do Zoológico de Pedras "Peter Lund" e foi o local onde o escultor morou.

Fonte: Wikipedia

02 outubro 2016

Imagens do Brasil - Prado - Bahia


Prado é um município do estado da Bahia, no Brasil. Sua população estimada em 2004 era de 28 481 habitantes. Possui uma área de 1 670,17 km². 
Prado é o município mais ao norte da Costa das Baleias e encontra-se a 802 km de Salvador.
Segundo a maioria dos historiadores, foi no rio Caí, no município de Prado, que a frota de Pedro Álvares Cabral desembarcou em 23 de abril de 1500, tomando posse do Brasil em nome de Portugal.
A povoação foi elevada a vila e município em 1755, recebendo a categoria de cidade em 1896.
As praias de Prado são: Praia da Areia Preta; Praia da Barra do Jucuruçu; Praia da Barra do rio Cahy; Praia da Lagoa Grande
Praia da Lagoa Pequena; Praia da Paixão; Praia da Ponta do Moreira; Praia da Viçosa; Praia das Ostras; Praia de Cumuruxatiba
Praia de Guaratiba; Praia de Imbassuaba; Praia de Pichani; Praia de Tauá; Praia do Calambrião; Praia do Farol; Praia do Moreira; Praia do Rio do Peixe Grande; Praia do Segredo; Praia do Tororão; Praia dos Irmãos; Praia Japará Grande; Praia Japará Mirim; Praia Novo Prado; Praia Ponta do Corumbau.
O Festival das Baleias movimenta turismo em Prado
Música e consciência ambiental se encontram em Prado, a 785 quilômetros de Salvador, durante o Festival das Baleias. O evento, contribui para a promoção e crescimento do turismo nesta zona turística.  O objetivo é aproveitar o potencial turístico da região, destacando o espetáculo promovido pelas baleias jubarte, e chamar a atenção para a importância da preservação do ambiente costeiro e marinho.
Turismo ecológico e cultural - Situada no Extremo Sul da Bahia, entre o mar e as terras cobertas pela Mata Atlântica, a Costa das Baleias abriga tesouro de belezas naturais como o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, considerado o maior berçário reprodutivo da espécie em todo o Atlântico Sul Ocidental.
A Bahia é o Estado que possui o maior número de destinos para a observação das jubarte, sendo 11 no total. Por suas águas quentes e tranquilas, o litoral baiano é escolhido como o local de permanência desses mamíferos que, de julho a novembro, chegam para acasalar, reproduzir e amamentar os filhotes, proporcionando, com suas aparições, um verdadeiro espetáculo da natureza.
Prado fica na fronteira entre a Costa do Descobrimento e a Costa das Baleias, cenário de belezas naturais e reduto histórico e cultural. O Centro Histórico preserva o casario dos séculos XVIII e XIX, com ruas estreitas, calçadas com paralelepípedos e praças arborizadas. Destaque para as centenárias construções da Matriz de Nossa Senhora da Purificação, a antiga Cadeia Pública, a Casa Colonial do Beco das Garrafas e o sobrado da Rua Rui Barbosa.

Fontes: Wikipedia e Secretaria Estadual de Turismo

18 setembro 2016

Imagens do Brasil - Ji-Paraná - Rondônia


Ji-Paraná é um município do estado de Rondônia, no Brasil. É movido principalmente pelos setores industrial e de laticínios. O município foi o primeiro do estado de Rondônia a investir em alta tecnologia de comunicação de dados, quando conectou, através de uma rede sem fio, o prédio principal da subprefeitura.
O nome do município é de origem tupi, significando "grande rio dos machados", através da junção de yî (machado) e paranã (mar, grande rio). É uma alusão ao grande número de pedras que se parecem com machados indígenas. A cidade também é conhecida por "Coração de Rondônia", devido à localização da cidade na região central do estado e à presença de uma ilha com o formato que lembra um coração, localizada na confluência dos rios Machado e Urupá.
Seu início remonta a antes do marechal Cândido Rondon chegar onde hoje está a cidade, com a corrente migratória estimulada pela grande seca que assolou a Região Nordeste do Brasil entre 1877 e 1880, tendo os rios servido de estrada, como o principal deles, o Rio Machado. Os nordestinos enfrentaram várias dificuldades, como a densa Floresta Amazônica e as cachoeiras que dificultavam sua marcha. Eles se estabeleceram formando a primeira povoação na confluência do Rio Urupá, tomando, portanto, o nome de Urupá. Eram, principalmente, seringueiros e garimpeiros, atraídos pela extração de matéria-prima da floresta nativa e pedras preciosas como o diamante, respectivamente.
Após a fase da borracha, com seus altos e baixo, em 1909 o desbravador Cândido Mariano da Silva Rondon desempenhou importante papel, construindo a primeira estação telegráfica, ligando Cuiabá e Porto Velho, a qual denominou de Presidente Pena, em homenagem ao então presidente da república, Afonso Augusto Moreira Pena. Nesta mesma época, estava sendo construída a ferrovia Madeira-Mamoré, que, com a integração telegráfica, ajudou a ocupar e acabar com o isolamento na região.
Ao redor da casa do Marechal Rondon, o povoado evoluiu, dando origem ao atual centro do município de Ji-Paraná. A partir de 1968, milhares de imigrantes, oriundos principalmente da Região Sul do Brasil, chegaram à região, expulsos de sua terra de origem pela crescente mecanização na lavoura. Atualmente, a cidade conta com 128.000 habitantes vindos de todos os estados brasileiros, bem como com descendentes de antigos seringueiros, garimpeiros e índios.
A atual cidade de Ji-Paraná já foi denominada sucessivamente Vila Urupá, Presidente Penna e Vila de Rondônia. Em 11 de outubro de 1977, o presidente Ernesto Geisel concedeu emancipação política à Vila de Rondônia através da Lei nº 6.448, que deu autonomia ao município, transformando-o na atual Ji-Paraná. A instalação aconteceu no mesmo ano, no dia 22 de novembro, pertencendo o município ainda porém à Comarca de Porto Velho, até o dia 29 de fevereiro de 1980, quando, através da Lei nº 6.750, de 10 de dezembro de 1979, deu-se a instalação do Município de Ji-Paraná.
Os dois principais e maiores rios que compõem sua hidrografia são o Urupá e o Machado, este possui um complexo hidrográfico que abrange uma superfície de aproximadamente 92 500km², atravessando o estado no sentido sudeste-norte, sendo o mais extenso do estado. Embora tenha 50 cachoeiras ao longo de seu percurso, em alguns trechos o rio apresenta-se navegável, atendendo ao escoamento dos produtos oriundos do extrativismo vegetal na região. Também existem diversos córregos e riachos ao longo da cidade. O Rio Urupá deságua no Rio Machado e este deságua no Rio Madeira, importante afluente da margem direita do Rio Amazonas.
A bacia do Rio Machado possui um regime hidrográfico assim como muitos outros rios de regiões de clima tropical. No período da cheia, de dezembro a maio, áreas situadas próximas à margem costumam ser alagadas; no período de seca, no trimestre de junho a agosto, o volume do rio diminui, sendo possível andar em algumas partes por cima de pedras que chegam até a superfície.

Fonte: Wikipedia

09 setembro 2016

Imagens do Brasil - Criciúma - Santa Catarina



Criciúma é um município brasileiro situado no estado de Santa Catarina, Região Sul do país.
A cidade é polo industrial em diversos setores, entre eles: confecção, embalagens, cerâmico, plástico e descartáveis, metalmecânico, extração do carvão mineral, construção civil e material gráfico.
Conhecida por ser a Capital Brasileira do Carvão e do Revestimento Cerâmico. No seu subsolo abriga uma das maiores reservas minerais do país. A Mina de Visitação Octávio Fontana, permite uma visão da evolução histórica da riqueza extrativa da cidade. Colonizada por italianos, a cidade recebeu também poloneses, alemães, portugueses e árabes em diversas fases do seu desenvolvimento.
Entre tantas festas populares que acontecem no Sul, uma delas é em Criciúma. Realizada há mais de 23 anos, a Festa das Etnias, que nas primeiras edições recebeu o nome de Quermesse por ser realizada na Praça Nereu Ramos, ao lado da Catedral São José, reúne todas as tradições étnicas da região e tem como principais objetivos promover as manifestações culturais e integrar os colonizadores de Criciúma, repassando assim sua história cultural.
O município recebeu esta denominação por existir muito capim Criciuma na região onde a cidade está assentada. Criciuma é o nome dado a um grande número de gramíneas dos gêneros Arundinaria e Chusquea, que pode ser encontrado na praça Nereu Ramos (centro da cidade). A Criciuma asymmetrica é aparentada com a Chusquea ramosissima), que aparenta um bambu. No idioma indígena local, o nome Criciúma corresponde a "taquara pequena".
Origens e povoamento - Domingos de Brito Peixoto, bandeirante paulista, era o fundador da povoação de Santo Antônio dos Anjos da Laguna, em 1676. A cidade atualmente denominada Laguna era a "guarda de avanço" portuguesa na parte mais meridional do imenso Brasil Colônia. Dentre os demais objetivos, o mais importante era a vigilância dos movimentos hispânicos na Colônia de Sacramento e como que um suporte para povoar o Rio Grande do Sul, também sob disputa da Espanha.
Como o movimento de Laguna em direção ao Sul se intensificava, há provas de que, já nos primeiros tempos do século XVIII, o território criciumense tenha sido atravessado, seguidas vezes, pela civilização humana. Mas, por muito tempo, o homem não indígena não se estabeleceu em suas terras.
Criciúma somente foi colonizada em 6 de janeiro de 1880 por imigrantes que vieram do norte da Itália. Entre as primeiras famílias, podem ser citadas as seguintes: Pisetti, Scotti, Sonego, Benedet, Casagrande, De Luca, Dario, Pavan, Netto, Martinello, Pierini, Zanetti, Milanese, Da Ros, Bilesimo, Meller, Millioni, Ortolan, Barbieri, Piazza e Venson.[9] A despeito das dificuldades iniciais, a colônia progrediu rapidamente.
Em 1890, chegam na região imigrantes alemães e polacos, que junto aos italianos, e também aos descendentes de portugueses oriundos da região de Laguna, contribuem de forma decisiva no desenvolvimento do município.
O município é polo internacional nos setores da indústria de plásticos e descartáveis, indústria química, metal-mecânica, confecção, cerâmica, colorifícios e extração mineral, além de importantes construtoras, transportadoras e as maiores redes supermercadistas de Santa Catarina.
A cerâmica, extrativismo mineral, vestuário, a metal-mecânica e o plástico são os principais segmentos. A cerâmica tem dimensão internacional, competindo com a Itália e a Espanha no mercado mundial, com fabricantes de renome como Cecrisa e Eliane. A indústria de descartáveis plásticos é a mais importante do país, respondendo por cerca de 90% da produção nacional de copos, pratos e bandejas plásticas. O vestuário representa o terceiro polo de jeans do Brasil. A indústria metal-mecânica é a única de envergadura regional, porém pela preocupação que tem demonstrado com os programas de qualidade, tende a obter reconhecimento mais amplo.

Fonte: Wikipedia