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10 março 2015

Já pensou quando perder seu emprego? O que fazer?


Matéria recém publicada no The New York Times mostra que os números relacionados com perda de emprego nos Estados Unidos são impressionantes: cerca de 1,7 milhões de pessoas, em média, perdem seus empregos a cada mês.
Esses números representam pouco mais de 1% da força de trabalho, mas mesmo assim eles ainda mostram o quão muitas pessoas enfrentam o tipo de agitação que acompanha a perda de um emprego ou uma aposentadoria forçada. Além do desgaste emocional, muitas pessoas se defrontam com decisões financeiras que, potencialmente, podem mudar suas vidas, incluindo a melhor forma de gerenciar todo o dinheiro que pode estar saindo de economias realizadas.
A mais recente coleção de empregadores que entraram pelo caminho de corte de custos visando a melhoria da rentabilidade inclui expoentes dos negócios americanos: American Express, EBay, Coca Cola, DreamWorks Animation, General Meals, Halliburton, IBM, United States Steel.
Muitos dos funcionários dessas organizações que saíram irão se confrontar com decisões financeiras semelhantes, sendo que algumas podem requerer atenção imediata, o que apenas amplifica os níveis de ansiedade. Que tipo de indenização tenho direito - e quanto tempo vai durar? Quais são as implicações fiscais? Eu tenho a sorte de ter uma pensão - mas como eu deveria levá-la? E o meu fundo de previdência?
"Há uma grande dose de estresse decorrente das decisões que eles precisam tomar agora e também sobre aquelas decisões que eles precisam tomar para o futuro.", disse Lisa Brown, uma reconhecida planejadora financeira da companhia Brightworth, uma empresa de consultoria em Atlanta ",
Ela disse que recebeu muitas consultas semelhantes de executivos e funcionários da Coca-Cola - que informou no mês passado que iria cortar até 1.800 postos de trabalho. Em função dessas consultas ela escreveu um guia só para eles, e que está postado no site da empresa.
Muitas das questões e problemas são universais, independentemente de onde você trabalha. Aqui estão alguns dos mais comuns, extraídos da matéria citada acima:
ANÁLISE INICIAL - Se você está sendo demitido (ou contemplado com um pacote adoçado o suficiente para encorajar você a sair), as questões mais prementes são, obviamente, com base na indenização proposta: será que qualquer dinheiro extra que você possa ganhar proveniente de algum tempo parcial que você disponha, será suficiente para você se aposentar alguns anos antes do previsto? Ou será que o que lhe for oferecido será suficiente para que você sente e fique esperando por uma boa oportunidade de um próximo trabalho? Qual o montante em dinheiro que você precisa para viver agora? E por quanto tempo você poderá aguentar, depois de sua demissão?
Se o empregador apresentar um acordo especial de indenização para você deixar o emprego no momento atual, primeiro você deve comparar a oferta apresentada com o quanto ganharia (incluindo benefícios) deixando o emprego mais tarde (na época planejada por você), quando você se aposentasse. Outro ponto a ser avaliado é o fato de em você não aceitando a oferta feita, quais seriam as suas chances de ser demitido de qualquer maneira?
Geralmente, há uma enormidade de letras miúdas para serem consideradas nas propostas e contratos, por isso não deixe de analisá-las com cuidado. Em alguns casos, uma demissão pode significar que você tem menos tempo para exercer suas opções de ações, por exemplo. Em outros casos, o pacote de demissão pode oferecer uma cobertura médica durante um longo período de tempo. Dependendo do seu nível de emprego, você também pode estar em posição de negociar esses detalhes, observam alguns consultores financeiros.
MAXIMIZAR A POUPANÇA FISCAL - As indenizações recebidas quando da demissão (ou acordo) geralmente estão sujeitas à retenção de importo sobre a renda na fonte. Mas receber uma indenização pode, em alguns casos, rapidamente levar um empregado a uma faixa mais elevada de recolhimento de imposto - especialmente se ela ocorrer no final do ano - e os impostos retidos podem ser tão elevados que não permitem uma sobra confortável.
Você pode ter economizado grandes partes de seus salários, constituindo uma poupança de emergência suficiente para viver por um tempo. Alternativamente, as pessoas casadas podem ter seus cônjuges conseguindo algum dinheiro para compensar qualquer indenização.
INDENIZAÇÃO - Isso é muitas vezes pago em uma única parcela na programação da empresa. Mas em se tratando de pagamento por volta do final do ano, consulte a empresa sobre a possibilidade de receber parte ou a totalidade do pagamento no início do próximo ano fiscal, quando você provavelmente estará ganhando menos dinheiro. Tenha um contador para fazer as contas (isto mesmo, contrate um) e reserve o dinheiro de sua indenização para cobrir eventuais taxas extras.
"Uma boa parte disto virá mais tarde sob a forma de imposto", disse Brown. "Quanto menos você paga em impostos, quanto mais você consegue se manter e a sua situação será melhor."
Como você usará sua indenização vai depender de suas circunstâncias, mas é provavelmente melhor mantê-la relativamente líquida até você descobrir o seu Plano B. Se você tem dinheiro suficiente para sustentá-lo até conseguir seu próximo trabalho ou sua aposentadoria, considere aplicar em investimentos conservadores (por exemplo, poupança), que garantam que você possa atingir seus objetivos mais rapidamente.
PENSÕES DE FUNDOS DE APOSENTADORIA - As pessoas que esperam continuar trabalhando podem adiar quaisquer grandes decisões de se valer da pensão do fundo de aposentadoria, por enquanto. Mas os indivíduos que decidem começar a utilizar o benefício terão de escolher se querem ter um montante fixo ou um pagamento de anuidade ao longo da vida. "Isso poderia ser a única grande decisão que afetaria seu fluxo de renda vitalícia", disse Brown.  

18 fevereiro 2015

Que tal mudarmos a maneira como vemos o dinheiro?


Quando pensamos em dinheiro, ora achamos que tê-lo é bom, ora achamos que tê-lo nos traz problemas. Também costumamos dizer que o dinheiro não é tudo - dinheiro não traz felicidade.
Mas que tal mudarmos a maneira como vemos ou tratamos o dinheiro? 
Por que só pensamos em ganhá-lo, seja como remuneração do trabalho, rendimento de investimentos, economias? Por que não pensarmos em formas inteligentes de gastá-lo e que nos trarão prazer e novos valores?
Os ensinamentos básicos que os mais experientes nos passam incluem; ganhar dinheiro, guardar dinheiro, poupar dinheiro. Será que precisamos mesmo considerar o dinheiro segundo sua forma de ganhá-lo, mantê-lo, aumentá-lo e controlá-lo? Será isto o mais inteligente, ou será ter o dinheiro administrado de forma cuidadosa para manter uma vida confortável?
A formas de gastar o dinheiro que ganhamos muitas das vezes se apresentam como a parte difícil da administração financeira de qualquer ser humano. Se não for feito de forma cuidadosa e planejada passa a se tornar dolorosa. 
Fala-se muito em cortar as despesas com os cartões de crédito, pagando tudo que consumimos em dinheiro vivo; diminuir os itens de diversão de forma a sobrar mais dinheiro para outras finalidades julgadas mais importantes e outras mais criativas. Via de regra concluímos que ao economizar nos sentimos bem, ao gastar nos sentimos mal.
Mas será este, realmente, o foco que precisamos, ou devemos, dar ao dinheiro que ganhamos o destino que mais nos deixa confortável? 
Como exemplo, vamos considerar uma fábrica, que investe em ferramentas para melhorar sua produção, aumentar sua produtividade. O investimento realizado por um empresário consciente pelo crescimento de seu negócio, é gerado, normalmente, com parte do lucro auferido pelo giro de seus produtos. As ferramentas adquiridas representarão a economia realizada para tornar mais dinâmico e atraente seu negócio. O dinheiro investido representa uma economia feita, e também passa a ser a ferramenta alavancadora dos negócios. Ambas ferramentas, capital reinvestido e ferramentas físicas colaboram decisivamente para o crescimento dos negócios e maiores lucros.
Por que não considerar o dinheiro ganho com nosso esforço, como a ferramenta que precisamos para alavancar nossa vida pessoal e familiar. Precisamos entender como utilizar bem esta ferramenta (dinheiro), em benefício próprio e familiar. A ferramenta dinheiro deve ser considerado da mesma forma que as ferramentas físicas em uma empresa: não foram adquiridas para ficarem em uma prateleira, ou em um canto da empresa, acumulando poeira. As ferramentas físicas foram adquiridas para gerarem riqueza. Por que não adotamos o mesmo conceito com a ferramenta dinheiro, em nossas vidas particulares? Por que não desenvolvemos formas inteligentes de bem usar o dinheiro que recebemos por nosso esforço?
A forma como resolvermos utilizar esta ferramenta em nossa vida representará o melhor uso dela, ou não, de acordo com os objetivos que traçamos para nossas vidas, nossas metas, nossas realizações.
Almejamos uma viagem com a família, a compra de uma nova casa, a compra de um novo automóvel? Usemos o dinheiro de forma parcimoniosa, sem nos sentirmos culpados. Usemos o dinheiro como a ferramenta mágica que nos dá a oportunidade de realizar, com prazer, aquilo que desejamos e que julgamos o melhor.
Mudemos nosso paradigma sobre o uso do dinheiro. Esta é a ferramenta que pode mudar nossas vidas. Basta que procuremos a forma inteligente de usá-la. Usemos esta ferramenta para produzir os valores nos quais acreditamos.
Precisamos entender que a expressão "meio circulante" tão usada pelos economistas para traduzir o dinheiro que circula em uma sociedade, precisa ser entendida em sua plenitude. Precisa ser entendidao como: o dinheiro que gastamos hoje, vai para outras pessoas, mas sem dúvida, em algum momento, retornará para nós. 
Quando usamos o dinheiro hoje, seja o que temos em mãos no momento, ou aquele que economizamos por um período, não estamos simplesmente gastando-o, estamos simplesmente utilizando a melhor ferramenta de que dispomos para gerar nossa satisfação. Existirá algo mais prazeroso?
Mas precisamos estar atentos! Esta mudança de paradigmao não pode nos levar a abandonar o sentido de poupança (economia). Precisamos entendê-la como a forma que precisamos desenvolver para que não venhamos a nos sentir mal toda vez que utilizamos nosso dinheiro para a realização de um desejo, ou para a aquisição de algo que acrescente valor à nossa vida.