30 abril 2012

Principal causa da confusão mental no idoso

Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:    - Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?
 Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".
 Eu digo: "Não"
 Outros apostam: "Mal de Alzheimer"
 Respondo, novamente: "Não"
 A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta         quando enumero os três responsáveis mais comuns:
- diabetes descontrolado;
- infecção urinária;    
- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
  Parece brincadeira, mas não é! Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos!
Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.
A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos "batedeira", angina "dor no peito", coma e até morte.
Insisto: Não é brincadeira!

Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo
. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.Conclusão:
Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas:                
1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos, e de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços fora do ar, atenção.
É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.
"Líquido neles e rápido para um serviço médico"
.

Por Arnaldo Lichtenstein, médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

6 dicas para os verdadeiros pensadores estratégicos

Você é o chefe, mas ainda gasta muito tempo com o dia a dia. Aqui está como se tornar o líder estratégico que sua empresa precisa.

No começo eram apenas você e seus parceiros. Você fazia todos os trabalhos. Você planejava, você se encontrava com investidores, você esvaziava o lixo e telefonava para pedir uma pizza à meia-noite. Agora você tem outras pessoas para fazer tudo isso; chegou a hora de você ser "o estrategista".
O que significa tudo isso
Se você estiver resistindo em ser o estrategista porque soa como uma via rápida para a irrelevância, ou vagamente como uma desculpa para afrouxar e ficar de fora, você não está sozinho. A tentação de cada líder é lidar com o que está diretamente à sua frente, porque parece sempre mais urgente e concreto. Infelizmente, se você fizer isso, você colocará sua empresa em risco. Se você se concentrar nos detalhes, você pederá oportunidades excepcionais, para não mencionar quaisquer sinais de que você estará se dirigindo para fora da estrada em direção a um penhasco.
Este é um trabalho duro, não se engane. "Precisamos de líderes estratégicos!" Este é um refrão bastante constante em todas as empresas, grandes e pequenas. Uma razão porque o trabalho é tão duro: ninguém realmente entende o que ele implica. É difícil ser um líder estratégico se você não sabe o que os líderes estratégicos devem saber fazer.
Após duas décadas de aconselhar as empresas grandes e pequenas, meus colegas e eu formamos uma idéia clara do que é exigido de você neste papel. Líderes estratégicos adaptativos — do tipo que prosperam no ambiente incerto de hoje – fazem seis coisas bem:
Antecipar
O foco na maioria das empresas é sobre o que está diretamente à frente. Os líderes não têm "visão periférica". Isso pode deixar sua empresa vulnerável a rivais que detetam e atuam sobre sinais ambíguos. Para antecipar bem, você deve:
• Procurar informações revolucionárias na periferia da sua indústria
• Pesquisar além dos limites atuais do seu negócio
• Construir redes externas amplas para ajudá-lo a analisar melhor o horizonte
Pensar criticamente
A "sabedoria convencional" abre menos os seus olhos e o conduz a adivinhação. Se você absorver cada modismo de gestão, cada crença momentânea e considerar opiniões por seu valor aparente, sua empresa perderá todas as vantagens competitivas. Pensadores críticos questionam tudo. Para dominar esta habilidade você deve forçar-se a:
• Reenquadrar os problemas para chegar ao fundo das coisas, em termos de causas básicas
• Desafiar as atuais crenças e mentalidades, incluindo as suas próprias
• Descobrir hipocrisia, manipulação e influenciar nas decisões organizacionais
Interpretar
Ambigüidade é inquietante. Confrontado com ela, a tentação é chegar a uma solução rápida (e potencialmente errada). Um bom líder estratégico se mantém estável, sintetizando informações de muitas fontes antes de desenvolver um ponto de vista. Para ficar bom nisso, você tem que:
• Buscar padrões em várias fontes de dados
• Encorajar outros a fazer o mesmo
• Questionar os pressupostos prevalescentes e testar várias hipóteses simultaneamente
Decidir
Muitos líderes são vítimas de "paralisia analítica". Você tem que desenvolver processos e impô-los, assim que você chegar a uma posição "suficientemente boa". Para fazer isso bem, você tem que:
• Cuidadosamente enquadrar a decisão para chegar ao cerne da questão
• Velocidade de equilíbrio, rigor, qualidade e agilidade. Deixar perfeição aos poderes superiores
• Tome uma posição, mesmo com informações incompletas, e em meio a diversas situações
Alinhar
Consenso total é raro. Um líder estratégico deve promover o diálogo aberto, construir a confiança e envolver as partes interessadas principais, especialmente quando os pontos de vista divergem. Para conseguir isso, você precisará:
• Compreender o que impulsiona as agendas de outras pessoas, incluindo o que permanece oculto
• Trazer questões difíceis para a superfície, mesmo quando soa desconfortável
• Avaliar a tolerância ao risco e seguir em frente para conseguir o apoio necessário
Aprender
Conforme sua empresa cresce, o feedback honesto é mais difícil e mais difícil de ser enxergado. Você tem que fazer o que você puder para mantê-lo o mais próximo possível de você. Isto é crucial porque successo e fracasso - especialmente o fracasso - são fontes valiosas de aprendizagem organizacional. Eis o que você precisa fazer:
• Incentivar e exemplificar de forma honesta, com avaliações rigorosas para extrair lições
• Saber mudar o curso de sua posição rapidamente se você perceber que está fora do caminho
• Celebrar o sucesso e fracassos (bem intencionadas) que permitem enxergar melhor as situações
Você tem essas características?
Obviamente, esta é uma lista assustadora de tarefas, e francamente, ninguém nasce um faixa preta com todas essas habilidades diferentes. Mas elas podem ser ensinadas e quaisquer que sejam as lacunas existentes no seu conjunto de habilidades poderão ser preenchidas. Isso mal cobre cada um dos aspectos da liderança estratégica em detalhes, o que poderá ser apresentado em futuros artigos. Mas, por agora, teste sua própria aptidão estratégica (ou de sua empresa) com o levantamento em www.decisionstrat.com.

Fonte: Paul J. H. Schoemaker: Fundador da Decision Strategies Intl. Speaker, professor, e empreendedor. Research Director, Mack Ctr for Technological Innovation at Wharton, onde ele ensina estratégia e tomada de decisão. Livro mais recente: Brilliant Mistakes

29 abril 2012

Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios

Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.
Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.
Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.
A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.
As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Sabedoria de avó

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e,bebendo um cálice de Porto (pode ser um impecável cabernet),dizer à minha neta: 
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar. 
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim: É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. Satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação. Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você. Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona, Alter do Chão... Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos.
Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Saiba AMAR, amando...

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor.
Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva.
E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais.
Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso, minha querida.
Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte:como vai você?

Isso vale para todos nós, pais, filhos, netos e amigas(os)...

26 abril 2012

Estamos todos no mesmo barco

Há muitos anos, Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação.
Um dia, o executivo principal decidiu que ele e todo grupo gerencial, um total de 12 pessoas, deveriam participar de um  curso de sobrevivência, que tinha a forma de uma longa corrida de obstáculos.
A prova era cruzar um rio violento e impetuoso.
Para surpresa de todos, pela primeira vez o grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em três grupos menores de quatro pessoas para a superação daquele obstáculo.
Os grupos eram: A, B e C.
O grupo “A” recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.
O grupo “B” recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante.
Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram solicitados a usarem os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta próxima.
Não foi dada nenhuma instrução a mais.
Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas.
Tom teve a “sorte” de estar no grupo “A”, que não levou mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada.
Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os grupos em sua luta desesperada.
O grupo “B”, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio.
Havia muito tempo que Tom e sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e dois dos tambores viraram com seus gerentes financeiro, de computação, de produção e de pessoal.
E o melhor estava por vir.
Nem mesmo o rugido das águas do rio era suficiente para sufocar o riso dos oito homens quando o grupo “C” tentou lutar contra as águas espumantes.
Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo rapidamente com a correnteza.
O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos.
Somente reunindo todas as forças que lhes restavam foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
Quando o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou:
Então como vocês se saíram?
O grupo “A” respondeu em coro:
Nós vencemos! Nós vencemos!
O líder do curso responde:
Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros.
A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro horas.
Nenhum deles pensou em ajuda mútua, nem sonhou em dividir os recursos (tambores, toras, corda e remos) para atingirem uma meta comum.
Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar os esforços e ajudar os outros.
Foi uma lição para todos no grupo gerencial.
Todos caíram direto na armadilha. Mas naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho em equipe e de lealdade em relação aos outros.
MORAL DA HISTÓRIA
Se parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais os problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de cada um.
Mas infelizmente, nos enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa.
Ledo engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida!
DICA = Estamos todos no mesmo barco!
Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar!
É difícil, sem dúvida! Mas é possível e extremamente gratificante.
A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.
A EQUIPE FAZ A FORÇA
A equipe só sobrevive quando todos estiverem empenhados e comprometidos com os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.

O que é o amor?

O amor não ilumina o seu caminho.
O nome disso é poste.

O amor não é aquilo que supera barreiras.
O nome disso é gol de falta.

O amor não faz coisas que até Deus duvida.
O nome disso é Lady Gaga.

O amor não traça o seu destino.
O nome disso é GPS.

O amor não te dá forças para superar os obstáculos.
O nome disso é tração nas quatro rodas.

O amor não mostra o que realmente existe dentro de você.
O nome disso é endoscopia.

O amor não atrai os opostos.
O nome disso é imã.

O amor não é aquilo que dura para sempre.
O nome disso é Hebe Camargo.

O amor não é aquilo que te deixa sem fôlego.
O nome disso é asma.

O amor não é aquilo que te faz perder o foco.
O nome disso é miopia.

O amor não é aquilo que te deixa maluco, te fazendo provar várias posições na cama.
O nome disso é insônia.

O amor não faz os feios ficarem pessoas maravilhosas.
O nome disso é dinheiro.

O amor não é aquilo que toca as pessoas lá no fundo.
O nome disso é exame de próstata.

O amor não faz a gente enlouquecer, não faz a gente dizer coisas pra depois se arrepender.
O nome disso é vodka.

O amor não faz você passar horas conversando ao telefone.
O nome disso é Promoção da TIM / Oi / VIVO / CLARO...

O amor não te dá água na boca.
O nome disso é bebedouro.

O amor não é aquilo que, quando chega, você reza para que nunca tenha fim.
O nome disso é férias.

O amor não é aquilo que te alegra e te deixa cheio de si.
O nome disso é pote de sorvete.

O amor não é aquilo que entra na sua vida e muda tudo de lugar.
O nome disso é empregada nova.

O amor não é aquilo que te deixa bobo, rindo à toa.
O nome disso é maconha.

O amor não é aquilo que gruda em você mas quando vai embora arranca lágrimas.
O nome disso é cera quente.

25 abril 2012

Algumas trocas que valem a pena

Não é receita de bolo, muito menos recomendação radical. Cada organismo é um, daí sermos indivíduos. No entanto, vale a pena saber.
1. Pão francês por integral

Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.





2. Leite integral por desnatado

Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.
 3. Óleo de soja e outros por azeite
O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.






4. Pizza de mussarela pelas de vegetais
A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.





5. Salgadinhos por castanhas
Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.






6. Cereais açucarados por aveia
A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL”.





7. Bauru por peito de peru e queijo branco
Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.






8. Camarão por peixe
Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.





9. Picanha por lombo  
O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.






10. Quindim por compota de frutas  
Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.





11. Suco de laranja pelo de uva  
Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.






12. Chá de ervas por chá-mate  
Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.





13. Cebola branca por cebola roxa
Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.






14. Chocolate ao leite pelo amargo
O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.
 




15. Sal por ervas e alho

Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.
16. Frango com pele pelo frango sem pele
Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…





17. Queijo pelo tofu
A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação. 
18. Pipoca de micro-ondas pela de panela
Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz. 

Geladeira nem sempre é a melhor opção para conservar alimentos

Não só a geladeira pode ser a melhor indicação para a coservação de alimentos. A Folha.com apresenta algumas alternativas vindas de designers que mostram como os alimentos podem se conservados, mesmo sem geladeira.




23 abril 2012

Mensagem de um Psicoterapeuta

Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer! Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas. Se você não se decidir pelo primeiro passo, se você não sair desse quarto, nem os anjos e nada pode te ajudar, se você não se ajudar!
Quer emagrecer? Caminhe todos os dias, pare de dizer que não tem dinheiro para a academia. A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.  
Quer um novo emprego? Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença e as empresas vão correr atrás de você!  
Quer um novo amor? Saia para lugares diferentes assista a um bom filme, leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada, e em qualquer lugar, pois você será de se admirar. Pessoa que encanta só de olhar...  
Quer esquecer alguém que te magoou? Enterre as lembranças e o infeliz! Valorize-se criatura! Se você se valoriza, sabe quanto vale, sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa. Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor. Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos. E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...  
Quer deixar de dever? Pare de comprar. Não faça dívida para pagar dívidas! Nunca! Jamais! Faça poupança e pede para o povo esperar. "Devo, não nego, pago quando puder." Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar. Em breve, não terá mais nada para pagar...
Quer esquecer uma mágoa? Limpe o seu coração, esvazie-se... Quem tem equilíbrio não guarda mágoas. Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem. Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação. Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.
Quer viver bem? Ame-se! Felicidade é gratuita, não custa nada. É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes.
Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça, comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 pra cada orelha?)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.
Acorde enquanto é tempo e comece a mudança, antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!
Espero que você pelo menos tenha vencido a partida. Seja feliz!

08 abril 2012

O estranho

Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família. O estranho aceitou e desde então tem estado conosco. 
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial. Meus pais eram instrutores complementares: minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer. 
Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro! Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar. O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava. 
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora). 
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar. 
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos. Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos. 
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho. 
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar. 
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao principio. 
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia... 
Seu nome? 
Nós o chamamos Televisor... 
Agora ele tem uma esposa que se chama Computador...
E um filho que se chama Celular!