20 novembro 2017

Faz silêncio, por favor

Em um mundo que não para de falar, o silêncio realmente vale ouro - e tem sido mais difícil de explorar do que diamante. Mas é possível, sim, achar a quietude na nossa vida. Descubra como. 
Não é curioso (e até paradoxal) que tenhamos usado mais de 2 mil palavras justamente para escrever uma reportagem sobre silêncio? Pois é, por mais estranho que pareça, o silêncio se tornou um assunto caro e nada simples nesses dias atuais. Tem sido cada vez mais difícil buscar momentos de quietude justamente em um mundo que não para de falar e que tem falado cada vez mais. Opa, não sou eu que estou dizendo: segundo um estudo feito no Centro da Indústria de Informação Global, na Universidade da Califórnia, foram trocadas 4,5 trilhões de palavras nos Estados Unidos no ano de 1980. Em 2008, esse número cresceu 140% - os computadores do Centro estimaram que os americanos usaram 10,8 trilhões de palavras no ano do último levantamento. "Nós certamente recebemos mais informações do que podemos absorver ou realmente ouvir", afirma o diretor Roger Bohn. "É curioso pensar que as novas gerações que já estão sendo criadas com seus smartphones nas mãos nunca tenham, de fato, vivenciado o silêncio pleno", diz. 
Aliás, é difícil lembrar a última vez que nós mesmos vivenciamos essa plena quietude. Se você teve um final de ano tão corrido quanto o meu, sabe do que estou falando. "O silêncio está em extinção". Vinda de qualquer pessoa, a frase poderia soar simplesmente como uma queixa rabugenta. Vinda de Gordon Hempton, no entanto, ela tem muito a nos dizer. Quando ainda era universitário, aos 27 anos, ele fazia uma viagem de Seattle a Washington, nos Estados Unidos, quando resolveu parar na estrada para descansar um pouco. Desceu do carro, caminhou até uma área verde e deitou na grama. Foi então que ouviu o ruído do que deveria ser um grilo. "Essa foi a primeira vez que eu realmente o escutei", diz ele. A partir de então, Hempton se tornou um ecologista acústico e, nos últimos 30 anos, deu a volta ao mundo três vezes para buscar os mais variados sons da natureza - aqueles que só surgem no mais intocado e profundo silêncio. Muito mais do que centenas de gravações raríssimas (muitas delas disponíveis no iTunes), a experiência o ajudou a encontrar o lugar mais silencioso dos Estados Unidos, uma área de "uma polegada quadrada" (ou cerca de seis cm2) localizada em uma zona de floresta no Parque Nacional Olímpico, no Estado de Washington. Segundo ele, um dos pouquíssimos lugares do país (e do mundo) isolado de ruídos causados pelo homem. 
Uma polegada quadrada de silêncio não é apenas simbólica. Nós deliberadamente fomos eliminando qualquer medida de silêncio das nossas vidas. "A modernidade é necessariamente barulhenta", ele diz. Trocamos os motores dos carros pelas turbinas do avião, a toalha pelo secador de cabelo, a vassoura pelo aspirador. Nada está se tornando mais silencioso. Até em lugares sagrados ou introspectivos, o silêncio se tornou opressivo em vez de valioso. Algo está mudando nos níveis físicos e sociais no que se refere aos ruídos do mundo. "E também em níveis culturais", afirma Sara Maitland, autora do Livro do Silêncio. "As pessoas estão mais instadas a "falar sobre isso", diz Sara, que passou anos pesquisando a nossa relação com o silêncio. Expor-se sobre tudo se tornou uma virtude, acredita. "Precisamos dar voz aos oprimidos, os homens precisam falar sobre suas emoções, as mulheres, articular sobre seus descontentamentos", pondera Sara. Em uma era em que toda opinião é válida, todo mundo quer dar sua opinião: seja nas reuniões das empresas, nas mesas de restaurantes ou, mais recentemente e sem censuras, nas redes sociais. 

Grito de liberdade
É o momento histórico em que vivemos, enlouquecido com a tecnologia - e, principalmente, com a possibilidade verborrágica dela. Empregamos a maior parte de nossas horas de vigília mandando mensagens de texto, enviando e-mails, tuitando e digitando em todos os tipos de telas que nossos dedos encontrarem pela frente. Nesse mar de informações, não queremos estar à deriva. É preciso ficar atento a qualquer ruído que nosso celular faça, em uma necessidade de nos sentirmos conectados às pessoas e ao mundo. Isso gerou uma dependência que simplesmente não conseguimos silenciar. "Hoje, é difícil terminar uma refeição com amigos sem que alguém recorra ao respectivo iPhone para se lembrar de algum fato cuja rememoração costumava ser de responsabilidade direta do cérebro", afirma o escritor e ensaísta americano Jonathan Frazen. Se a tecnologia pode ter um benefício claro de terceirizar muitas das tarefas relegadas ao cérebro, como armazenar números de telefones, informações e compromissos, como em um HD externo da mente, ela de fato não liberou esse "espaço vago" para nos permitir mais quietude. "Só ajudou a aumentar a nossa ansiedade, o pior efeito colateral desse mundo barulhento", escreve ele. 
"Dizem-nos até que, para continuarmos economicamente competitivos, precisamos deixar de lado o ensino das humanidades e incutir em nossos filhos a "paixão" pela tecnologia digital, preparando-os para passar o resto da vida numa reeducação permanente, que lhes permita acompanhar as novidades", pondera o escritor. Muitos pais têm levado isso a sério, criando agendas abarrotadas para seus filhos desde muito novos, que perpassam aulas de mandarim e até de informática, tudo em nome de um futuro profissional brilhante. As crianças têm tantos compromissos que lhes falta tempo para, simplesmente, brincar. E essa falta de tempo para o ócio é algo que vai sendo ensinado aos filhos, que, como bem disse o professor Roger Bohn no começo desse texto, desconhecem o valor do silêncio. Preocupado com esse novo ritmo da infância, que imprimia também à vida de seus próprios filhos, o jornalista britânico Carl Honoré escreveu um livro (intitulado Sob Pressão) contra a ideia dos superpais, que ajudou a dar força para um movimento que ficou conhecido como slow parenting, ou como educar sem pressa. O intuito é pregar a desaceleração da rotina das crianças, com menos compromissos e mais tempo para fazer nada, simplesmente para que possam ficar quietas e até mesmo entediadas. "Os pais que seguem esse movimento buscam oferecer tempo e espaço para que seus filhos explorem o mundo do seu próprio jeito, em seus próprios ritmos", afirma o autor. 
Da infância à vida adulta, a reeducação do tempo e da quietude tem se tornado algo cada vez mais urgente, inclusive (e curiosamente) nos meios corporativos. Grandes empresas, como Nike e General Mills, têm incentivado seus funcionários a ficarem sentados sem fazer nada e até lhes oferecem cursos para ensiná-los como fazer isso. Consultores têm sido contratados para ensinar técnicas de como fazer pausas antes de encarar tarefas mais complexas (como enfrentar reuniões ou até responder a alguns e-mails) até mentalizar votos de felicidade a colegas de trabalho com os quais a relação não é tão boa. "As pessoas têm muita dificuldade em parar, em ficar em silêncio. A nossa sociedade criou uma imagem de que o silêncio é improdutivo, enquanto temos percebido justamente o contrário", afirma o empreendedor francês Loïc Le Meur, que criou um programa para quem quer aprender a se desligar. Trata-se de um aplicativo que, baixado pelo celular, reúne dez passos para você aprender a encontrar a pausa no seu cotidiano. Batizado de Get Some Headspace, ele se propõe a ajudá-lo a silenciar e a ter mais momentos de pausas no dia. Testei o aplicativo para essa matéria e, apesar dele ter dicas interessantes, confesso que não passei do segundo passo. O celular apita, vibra, toca, o que me fez perder todo o foco e me gerar mais ansiedade pela coisa toda não funcionar como deveria - por mais que fosse por culpa minha. Outro aplicativo que promete ajudar na pausa diária é o gps4Soul, que também baixei e parece funcionar melhor. Ele apenas mede, pelo flash da câmera, seus batimentos cardíacos e diz como está seu ritmo. Se não por outro motivo, ele me fez parar entre um texto e outro, me deixando em silêncio por pouco mais de um minuto. O que, por si só, já é um ganho. Curioso é meu celular, motivo maior da minha ansiedade, se tornar justamente meu grito de liberdade. Ou sussurro, melhor dizer. 

Ruído interno
O filósofo suíço Max Picard afirma que nada mudou tanto a natureza do homem quanto a perda do silêncio. O barulho - do trânsito, do aparelho de som do vizinho, das obras nas ruas, das buzinas, dos alertas dos nossos aparelhos eletrônicos - se tornou um dos nossos piores males. "O silêncio é o início de tudo. De onde surge a criação, a saúde física e mental, o bem-estar", escreveu em seu livro The World of Silence ("O Mundo do Silêncio", em tradução livre, sem edição no Brasil). Ele defende o silêncio como condição do pensamento e da expressão artística e criativa, e como condição irrevogável também para a nossa reflexão. "A nossa prática mental reflete muito nosso ambiente externo. Muitas pessoas vivem em cidades barulhentas, caóticas. E, em um mundo tão barulhento, estamos perdendo a capacidade de refletir, de pensar", argumenta. "O ritmo acelerado e ruidoso causa muitas vibrações mentais, em que é difícil manter a coerência de pensamentos. Isso aumenta o nosso ruído interno", diz. O desafio de se viver em um mundo tão barulhento é conseguir eliminar as distrações, se desplugar de meios de estímulo que nos chegam a todo momento. Algo como sintonizar o botão do rádio em busca de uma só frequência - e conseguir ouvi-la clara e nítida. Como em um pensamento. 
O fotógrafo paulista Lucas Lenci decidiu traduzir em imagens essa sensação de quietude que nos escapa. Em 2007, passou a captar cenas e paisagens em que sentia uma ausência quase completa de sons e resolveu batizar a série de fotos de Desáudio, que acaba de ganhar um livro homônimo. Em imagens feitas no Japão, França, Inglaterra, Ilhas Maldivas e até São Paulo, Lenci fez uma ode ao silêncio. Em todas as fotos, ele esteve sozinho, quase sempre em momentos em que a presença humana era quase inexistente. "Para mim, o silêncio está ligado à questão da solidão. Sozinho é que eu encontrava a calma e a introspecção necessárias para captar o que eu me propus. Era quase um transe", conta. Há pessoas em algumas fotos, e há também uma imagem em que um navio transatlântico (provavelmente repleto de tripulantes) é visto de longe, por trás de uma névoa. "O elemento humano sempre aparecia quando ajudava a compor a ideia de silêncio, nunca como protagonista. Há uma foto em que uma mulher está parada em um parque no Japão, enquanto outras pessoas estão sentadas juntas, conversando. Não se trata de um silêncio completo, mas aquela mulher representa o silêncio em meio aos demais. Ela está introspectiva em sua própria quietude", diz Lenci. 
Nesse sentido, o silêncio é uma abertura para a escuta do outro e, principalmente, de si mesmo. "Ele pode indicar um estado de atenção plena ao presente", afirma o professor de Comunicação e Semiótica Cassiano Quilici, da Unicamp. "Refletir com clareza e profundidade exige um `espaço mental¿ que você pode chamar de silêncio interno. Uma pessoa que está muito ansiosa, preocupada, raivosa etc., geralmente não pensa bem", diz Cassiano. Quando nossa mente está falando demais, fica quase impossível ouvi-la. Exatamente como naqueles almoços de família em que todo mundo fala, mas você não escuta ou entende coisa nenhuma. 

Força estranha
A grande questão é que ainda vemos o silêncio como uma ausência, um vazio, em vez de uma força autônoma e poderosa tão indispensável para a nossa vida. "Acreditamos, sim, que ele é fonte crucial para a criatividade e para a concentração, mas não o encorajamos na nossa sociedade, o tememos", afirma Sara Maitland. O silêncio é quase um desconforto. No elevador, puxamos qualquer assunto idiota para não termos que sentir o peso de não falar nada em frente aos nossos vizinhos, as pessoas introspectivas e que não gostam de conversar são vistas como sociopatas nos grupos sociais, e até quando ficamos nervosos começamos a tagarelar sem parar. "O silêncio nos dá medo porque o vemos como uma não existência, um não pertencimento. Temos medo do silêncio como temos medo da morte, quase pelas mesmas razões", ela acredita. E também porque o silêncio, por outro lado, nos obriga a nos ouvir - algo que muitas pessoas preferem evitar. "O barulho ajuda a abafar coisas que nem sempre queremos escutar". 
Mas muitas das forças que permeiam a nossa existência são silenciosas. A imensidão do espaço, a eletricidade, a gravidade, os raios de luz, a divisão das células do nosso corpo. Tudo é feito no mais completo sigilo. Conectar-se com o silêncio, portanto, é conectar-se com muitas das forças que determinam nossa vida. O ecologista acústico Gordon Hempton, nessas mais de três décadas tentando gravar os sons da quietude, aprendeu bem a conviver com o silêncio e entender sua importância. "Quando as pessoas me perguntam qual a sensação da tranquilidade absoluta que eu encontro nos lugares remotos que visito, pergunto se elas já viram a Via Láctea", conta. "Há uma diferença enorme entre falar sobre o Universo e olhar para cima, e testemunhando a galáxia da qual fazemos parte - um oceano de estrelas tão grande que os itens de afazeres urgentes da minha agenda se encolhem todos de vergonha. Experimentar o silêncio é a mesma coisa. Falar sobre ele é algo muito menos significativo". Algo que você levou mais de 2 mil palavras para concluir.

Fonte: Vida SimplesRafael Tonon

19 novembro 2017

Neurocientistas tentam erradicar a dor alternando circuitos do cérebro

O cérebro tem o poder de controlar a dor. E isso pode ser usado a favor dos pacientes que sofrem de doenças como fibromialgia e outras que provocam dor extrema. Neurocientistas já trabalham na tentativa de reprogramar circuitos do cérebro relacionados a percepção de dor.
David Linden, professor de neurociência na Universidade Johns Hopkins, explica “O cérebro pode dizer, ‘Ei, isso é interessante. Aumente o volume nessa informação de dor que está  chegando.’ Ou ele pode dizer, ‘Ah não — vamos baixar o volume e prestar menos atenção nisso’ ”.
Isso explica casos de adrenalina extrema onde a dor é relegada a um segundo plano. Há relatos de soldados lutando na guerra, que no calor da batalha não percebiam que estavam gravemente feridos e continuavam lutando.
A professora assistente de neurociência Stephanie Jones, da Universidade Brown descobriu que pacientes que sofrem de dores crônicas podem reprogramar seus cérebros através de técnicas de meditação. Ela explica como essa reprogramação funciona na interação entre as regiões do cérebro. “Existe uma coordenação entre a parte da frente do cérebro, que é a região de controle executivo, e a parte sensorial do cérebro, que está filtrando informações do ambiente”.
Os pesquisadores da área afirmam que outros fatores, como as emoções, têm grande importância na percepção de dor. O objetivo da reprogramação do cérebro é encontrar tratamentos alternativos para dores crônicas e até mesmo outras doenças. Isso é possível devido ao fato de que o cérebro é um órgão que permite grandes manipulações em seu funcionamento.

Fim do vício em analgésicos
Muitas pessoas que sofrem de dores crônicas ou doenças que provocam dores extremas acabam consumindo uma grande quantidade de analgésicos e outros medicamentos contra dor. Alguns desses medicamentos, especialmente os chamados opioides, drogas fabricadas a base de ópio, podem causar dependência.
Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças do governo dos Estados Unidos, cerca de 100 pessoas morrem no país todo dia por overdose de opioides, prescritos ou não.

Fonte: Acredite ou não - Por AndréLuiz

17 novembro 2017

12 direitos do consumidor que você tem, mas provavelmente não sabia

No último dia 15 de setembro comemorou-se o Dia do Cliente. Para a data, algumas varejistas e prestadoras de serviço oferecem descontos e condições especiais - forma de fechar mais vendas. Mas em qualquer contrato de consumo, a parte mais fraca está protegida por uma legislação específica que nem todos conhecem.
Com auxílio de plataformas de proteção como o Procon e de advogados especializados, o InfoMoney listou alguns dos direitos que os consumidores possuem, mas muitas vezes desconhecem. Confira a lista abaixo:
1. Devolução do dinheiro em academias
Embora sejam muito comuns, contratos de academias que preveem a retenção do dinheiro do consumidor em caso de desistência são “totalmente ilegais”, segundo advogados. O que o Código de Defesa do Consumidor permite é que se cobre uma multa, mas não o total dos pagamentos até o final do plano.
2. Entrega agendada (SP)
Uma lei estadual de São Paulo garante que o consumidor pode agendar período de entrega de produtos sem cobrança adicional. Quaisquer empresas que entreguem produtos ou serviços a domicílio devem oferecer ao menos as opções de entrega entre manhã, tarde e noite, se não um horário específico.
3. Couvert artístico
Não é ilegal cobrar uma quantia extra para financiar atrações ao vivo em estabelecimentos comerciais, desde que as informações sobre o show, incluindo valor exato, sejam expostas com antecedência – e que haja um contrato entre artista e o local.
4. Férias
Todo consumidor tem direito a cancelar o fornecimento de determinados serviços por períodos que variam de um a quatro meses. Entre eles estão TV a cabo, internet e telefone fixo (até 120 dias); telefone móvel (até quatro meses); energia elétrica (por período que varia conforme a concessionária); água (desligamento com cobrança também varia de acordo com a fornecedora).
5. Responsabilidade por objetos
Estacionamentos e valets devem se responsabilizar por danos e objetos perdidos enquanto o veículo estiver sob seus cuidados. Estabelecimentos que dizem o contrário estão descumprindo a legislação e devem ser contestados.
6. Taxas bancárias
Toda instituição financeira deve oferecer às pessoas físicas uma opção básica sem taxas. Nela, serviços essenciais devem estar inclusos: cartões de débito e número limitado de saques, transferências e folhas de cheque.
7. Comanda
A perda de comanda em restaurantes, bares e baladas não pode ser cobrada, conforme a legislação. O estabelecimento deve se responsabilizar pelo consumo de seus clientes, e não o contrário.
Também não se pode cobrar consumação mínima, embora seja legal aplicar um valor de entrada.
8. Entrada livre
Estabelecimentos comerciais não podem impedir o ingresso de consumidores, diz o advogado. Isso é considerado discriminação, e o artigo 39 do Código confere que a recusa na venda de bens ou prestação de serviços àqueles que querem adquiri-los mediante pagamento é considerada prática abusiva.
9. Gorjeta
O pagamento de gorjeta em bares e restaurantes é opcional e o valor deve ser apresentado em separado.
10. Desistência de compra
Todo consumidor brasileiro tem até 7 dias a partir do recebimento de um produto para desistir de uma compra sem ônus. Isso vale mesmo que o objeto esteja fora do lacre ou embalagem.
11. Cobranças indevidas
Quando empresas cobram quantia indevida, o consumidor tem direito a receber o valor excedente em dobro. Exemplo: Na compra de um produto de R$ 100, a fatura de um cartão veio com o valor de R$ 120, por um erro. Neste caso, os R$20 excedentes serão devolvidos com acréscimo em dobro, ou seja, a pessoa receberá R$ 40.
12. Passagens de ônibus
Quando há algum imprevisto ou desistência em viagens de ônibus, as passagens adquiridas podem ser utilizadas em um período de até um ano a partir da data marcada no bilhete. Para utilizar esse benefício, porém, o consumidor precisa comunicar a empresa responsável com no mínimo três horas de antecedência.

Fonte: InfoMoney

Ferva bananas antes de dormir, beba e você não vai acreditar no que vai acontecer

Infelizmente, muitas pessoas hoje em dia enfrentam dificuldades para dormir, e os padrões de sono irregulares afetam toda a vida e saúde em geral.
Se você sofre de problemas de sono, como não conseguir dormir pelo menos 7 horas de sono à noite, você deve saber que você é um dos muitos.
As causas mais comuns da privação do sono incluem stress, depressão, estresse e ansiedade. Quanto mais você pensa sobre as razões para o seu stress, menos sono você terá durante a noite.
Além disso, a falta de sono também pode ser um resultado do uso de drogas, pressão sanguínea, analgésicos e anti-histamínicos, e podem levar a sonolência, a ansiedade, distúrbios do sono, e idas frequentes ao banheiro.
Por outro lado, as pílulas para dormir estão longe de ser uma boa solução para os seus problemas, já que elas não fornecem efeitos permanentes. Por outro lado, elas podem até piorar a situação, e levar a falta de sono e insônia.
No entanto, independentemente da causa de seus problemas de sono, você definitivamente deve fazer algo para tratar o padrão de sono irregular. Vamos revelar uma cura natural extremamente eficaz que irá fornecer resultados rápidos.
Este chá é preparado com facilidade e tem um sabor delicioso. É composto por ingredientes naturais, de fácil acesso, que você já pode ter em casa. Este chá vai fazer milagres para o seu sono!
Bananas, com as suas cascas, são ricas em magnésio e potássio. O magnésio é extremamente benéfico para perturbações do sono e proporciona relaxamento.
Como você também vai precisar da casca, certifique-se de usar bananas 100% orgânicas, que são livres de produtos químicos e pesticidas.
Este chá é simples de preparar, você precisa de apenas 10 minutos, e você deve consumi-lo antes de ir dormir.
Ingredientes: 1 banana orgânica; um pequeno pote de água; uma pitada de canela
Método de preparação:
Você deve primeiro cortar as pontas da banana, descasque-a, e coloque-a em uma panela com água fervente, juntamente com a casca. Deixe ferver por 10 minutos, e depois coe o chá com uma peneira. Polvilhe um pouco de canela no chá e beba antes de ir dormir.
Você não deve jogar o fruto fora, você pode usá-la para preparar uma deliciosa sobremesa, se assim preferir. Basta borrifar um pouco mais de canela sobre ela, e desfrutar de seus benefícios para a  saúde.
O chá de banana é uma maneira extremamente agradável para tratar seus problemas de sono, é completamente natural, seguro e útil.
Fonte:  davidwolfe

15 novembro 2017

Sob novas diretrizes, milhões de americanos terão de baixar a pressão arterial

Thyleb Ramadhan tem sua pressão arterial verificada em uma clínica móvel em Olean, N.Y., em junho. Crédito Spencer Platt/Getty Images
Os principais especialistas em coração dos Estados Unidos emitiram esta semana novas diretrizes para a pressão arterial alta, o que significa que dezenas de milhões de americanos encontrarão novos critérios para a condição e precisarão mudar seus estilos de vida ou tomar medicamentos para tratá-la.
Segundo as orientações, formulados pela American Heart Association e da American College of Cardiology, o número de homens com menos de 45 anos com diagnóstico de pressão alta vai triplicar, e a prevalência entre mulheres com menos de 45 anos vai dobrar. 
“Esses números são assustadores,” disse o Dr. Robert M. Carey, professor de medicina na Universidade da Virginia e co-presidente do comitê que escreveu as novas diretrizes. 
O número dos adultos com pressão arterial alta, ou hipertensão, vai subir para 103 milhões, contra os 72 milhões verificados antes, de acordo com a norma anterior. Mas o número de pessoas que são novos candidatos para o tratamento com medicamentos vai subir apenas por um número estimado em 4,2 milhões de pessoas, disse ele." Para atingir as metas outros podem ter de tomar maismedicamentos ou aumentar as dosagens. 
Alguns fatores de risco são muito importantes para a saúde. A pressão arterial elevada é apenas a segunda causa evitável de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais devido ao fumo e as doenças cardíacas continuam sendo a principal causa de morte de americanos. 
Se os americanos agirem de acordo com as diretrizes e diminuírem a sua pressão arterial, fazendo mais exercício e se alimentando com uma dieta mais saudável, ou com terapia de medicamentos, eles poderão reduzir a taxa de mortalidade devida a ataques cardíacos e derrames, disseram especialistas. 
Agora, a pressão arterial elevada será definida como 130/80 milímetros de mercúrio ou maior para qualquer pessoa como um risco significativo de ataque cardíaco ou derrame. As diretrizes anteriores definidas para hipertensão arterial eram de 140/90. (O primeiro número descreve a pressão sobre os vasos sanguíneos quando o coração se contrai, e o segundo refere-se à pressão para o coração relaxado entre as batidas.)
A doença cardiovascular continua a ser a principal causa de morte entre os americanos. Os novos critérios, a primeira revisão de diagnóstico oficial desde 2003, é o resultado de evidências crescentes de que a pressão arterial muito menor do que havia sido considerado normal, reduz muito as chances de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, bem como o risco geral de morte. 
Pesquisas recentes indicam que isso é verdade mesmo entre as pessoas mais velhas, para quem o tratamento intensivo era pensado como sendo muito arriscado. Esta constatação, de um grande estudo federal feito em 2015, pegou muitos especialistas de surpresa e definiu o cenário para a nova revisão. 
Este cálculo deve ser individualizado, e os especialistas estão recomendando que os pacientes usem uma calculadora desenvolvida pelo Comitê de Diretrizes em  ccccalculator.ccctracker.com
Quase a metade de todos os adultos americanos, e quase 80 por cento das pessoas com 65 anos ou mais velhas, irão achar que eles se qualificam e terão de tomar medidas para reduzir a sua pressão arterial. 
Mesmo sob o padrão relativamente mais brando que prevaleceu durante anos, cerca de metade dos pacientes não conseguem ter a sua pressão arterial abaixo do normal.
“Será que vai afetar muitas pessoas, e será que vai ser difícil de atingir essas metas de pressão arterial?”, Perguntou o Dr. Raymond Townsend, diretor do programa de hipertensão em Penn Medicine. “A resposta é um sim bastante significativo.” 
De acordo com as novas diretrizes, qualquer pessoa com pelo menos um risco 10 por cento de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral na próxima década deve apontar para a pressão arterial abaixo de 130/80. 
Mas simplesmente estar com 65 anos ou mais de idade traz um risco de 10 por cento de problemas cardiovasculares, e de forma eficaz todos os que estiverem acima desta idade terão que perseguir o novo alvo.
Pacientes mais jovens com este nível de risco incluem aqueles com as condições como doença cardíaca, doença renal ou diabetes. O novo padrão será aplicada a eles, também. 
Para pessoas cujo risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral seja inferior a 10 por cento, será dito a eles para perseguir a pressão arterial abaixo de 140/90, um padrão mais brando, e tomar medicamentos, se necessário for. 
Se há alguma boa notícia para os pacientes aqui, é que quase todos os medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada são, agora, genéricos. Muitos custam centavos de dólar americano por dia, e a maioria das pessoas pode tomá-los sem efeitos colaterais. 
Ao formular as diretrizes, o comitê de especialistas analisou mais de 1.000 relatórios de pesquisa. Mas a mudança é devida em grande parte para referndar os dados de um estudo federal publicada em 2015. 
Esse estudo, chamado de Sprint, explorou marcantemente uma menor pressão arterial em pessoas mais velhas - uma pressão arterial mais baixa do que os pesquisadores já tentaram estabelecer - o que pode ser tanto viável, quanto benéfica. 
Os pesquisadores avaliaram mais de 9.300 homens e mulheres com idades entre 50 anos e mais velhos que estavam em alto risco de doença cardíaca como um dos dois alvos: a pressão sistólica (as medidas mais elevados da pressão sanguínea) inferior a 120, ou uma pressão sistólica de menos do que 140. 
Em participantes que foram verificados com tendo as suas pressões sistólica abaixo de 120, a incidência de ataques cardíacos, insuficiência cardíaca e derrames caiu em um terço, e o risco de morte caiu em quase um quarto. 
Aqueles pacientes que tomavam três medicamentos, em média, em vez de dois, ainda não experimentaram efeitos colaterais ou complicações do que pacientes do outro grupo. 
Alguns especialistas em geriatria esperavam muito mais complicações entre os pacientes mais velhos, que receberam tratamento mais intenso, especialmente aumento de tonturas, quedas e desidratação. 
Em vez disso, o tratamento intensivo reduziu o risco de complicações relacionadas com a pressão arterial elevada em mais de 30 por cento, disse o Dr. Jeff Williamson, Chefe do Centro Sticht sobre Envelhecimento em Wake Forest Baptist Medical Center e o único geriatra no comitê de elaboração das novas diretrizes. 
Com um menor risco de ataques cardíacos e derrames, observou ele, as pessoas que participaram do estudo eram mais propensos a manter a sua independência. 
Mas o tratamento medicamentoso mais intensivo, em muitos mais pacientes pode aumentar as taxas de doença renal, temem alguns especialistas . No estudo Sprint, a incidência de lesão renal aguda foi duas vezes mais elevada no grupo que recebeu medicamentos para reduzir a sua pressão sistólica de 120.
“Embora o objetivo menor tenha sido melhor para o coração, não foi melhor para os rins”, disse Townsend da Penn Medicine, que é um especialista em rins. “Então, sim, eu estou preocupado.” 
Enquanto concorda que baixar a pressão arterial é melhor, Dr. J. Michael Gaziano, um cardiologista do Brigham and Women’s Hospital e do VA Boston, preocupa-se sobre médicos e pacientes, fixando-se em um objetivo particular.
É verdade, disse ele, que os médicos devem ser mais agressivos no tratamento de pessoas com alto risco. Mas, acrescentou, “Se um paciente chega com uma pressão arterial de 180, não vou levá-lo para 130.” 
Mudanças de estilo de vida como dieta e exercício podem ajudar muitos pacientes a reduzir a pressão arterial. Mas para muitos dos recém-diagnosticados é provável que acabem precisando usar medicamentos, disse o Dr. Harlan Krumholz, cardiologista da Universidade de Yale. 
“Esta é uma grande mudança que vai acabar rotulando muito mais pessoas com hipertensão e recomendar o tratamento medicamentoso para muito mais pessoas”, disse ele. 
A estratégia de tratamento atual não tem sido tão bem sucedida para muitos pacientes, observou ele.
“Como eles toleram medicamentos, se querem perseguir níveis mais baixos, são todas as escolhas e não deve ser ditada a eles”, disse o Dr. Krumholz. “Ou teremos a mesma situação que hoje -. Muitas prescrições que vão ser feitas e pílulas não tomadas”. 

  Fonte: The New York Times

Se você está doente, fique longe do trabalho. Se não for possível, aqui está o que os médicos aconselham


Gotas de espirro a partir da boca ou do nariz, têm uma velocidade de até 46 metros por segundo. Sério, fique em casa. Associated Press
Quando Elle Fraser, uma operadora assistente de negócios da equipe de hóquei New Jersey Devils, contraiu uma gripe antes do dia de Thanksgiving do último ano, ela não cogitou em ficar em casa por alguns dias, longe do trabalho.
A equipe de hóquei teve jogos em casa na quarta-feira e sexta-feira dessa semana, e ela temia que seu trabalho nunca fosse feito sem ela, mesmo que ela tivesse uma febre de 39 graus.
Ela se sentia entre alternando entre calafrios e suores, adormecendo em sua mesa, limpando todas as superfícies que tocava, e insistindo com os colegas de trabalho que ela estava usando luvas para lidar com os bilhetes.
Naquela quarta-feira, Ms. Fraser, 23 anos, que havia trabalhado por oito a nove horas no dia de Ação de Graças, dormia a maior parte do dia. No dia seguinte, ela voltou ao trabalho, ainda doente como ela estava na quarta-feira.
Claro, ela tecnicamente tinha a escolha de ficar em casa um dia, por ter estado doente, mas isso não era a forma como ela via a situação. Ela pensava que realmente não tinha outra esta escolha.
“Ninguém tentava convencê-la a ir para casa, porque eles sabiam que numa situação semelhante, todos estariam fazendo a mesma coisa”, disse ela.
Algumas pessoas podem enxergar seu comportamento como um tributo ao trabalho firme e abnegação. Outros podem estar horrorizados por ela ter se arriscado a expor os outros à doença.
Claramente, o que os médicos pensam a respeito: Eles dizem que os trabalhadores com gripe ou com resfriado devem usar o direito de estar ausente nos dias  em que estiverem doentes, com muito mais frequência do que eles o fazem. Embora milhões de americanos não recebam remuneração quando estão doentes, aqueles que têm a opção do recebimento, muitas vezes não se ausentam do trabalho.
“Se é ruim o suficiente você estar se perguntando se deve ficar em casa, você provavelmente deve ficar em casa”, disse o Dr. Pritish K. Tosh, um pesquisador de doenças infecciosas na Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota.
Quando e por quanto tempo, você deve ficar em casa?
Lembre-se: Não é apenas por você.
Mesmo se você puder lutar contra a gripe passando uma semana miserável, isto pode ser mortal para os outros, especialmente mulheres grávidas, crianças e pessoas idosas. E não importa quantas precauções você tome, pois não há nenhuma maneira de eliminar o risco para as pessoas ao seu redor.
Como regra geral, Dr. Tosh sugere que as pessoas fiquem em casa até que elas constatem 24 horas sem febre. Ele disse que ficou fora do trabalho por três ou quatro dias na última vez que ele teve gripe.
“As pessoas podem estar infectadas antes mesmo de começar a ter sintomas, mas na maioria das vezes elas estarão se tornando mais infecciosas quando elas estiverem mais doentes, especialmente se elas estão tendo febres”, disse ele.
Germes infecciosos se espalham mais frequentemente pelo ar com as “gotículas respiratórias” de espirros e tosse. O vírus da gripe pode durar até 24 horas, dependendo da superfície, disse o Dr. Tosh.
Ao tossir ou espirrar em suas mãos, ou limpar o nariz escorrendo, suas mãos podem espalhar os germes para tudo o que você toca - incluindo superfícies que muitas outras pessoas tocam, como maçanetas, botões de elevador ou carrinhos de compras.
“Você não deixará de realmente estar em situação de contagiar outras pessoas até que todos os sintomas desapareçam”, disse o Dr. David Shih, vice-presidente executivo de estratégia, saúde e inovação na CityMD , que dirige uma cadeia de centros de cuidados urgentes em Nova Jersey, Nova York e Washington.
Como você pode limitar a exposição aos outros?
Vamos dizer que você esteja ignorando os médicos e saia para o mundo de qualquer maneira.
Você não está sozinho: Uma pesquisa da CityMD, em agosto, descobriu que 69 por cento dos americanos com os sintomas da gripe ou semelhantes aos da gripe disseram que foram até uma farmácia, 43 por cento disseram que foram ao supermercado e 39 por cento disseram que foram trabalhar. Aquelas pessoas da geração millennials (76 por cento) estão muito mais propensas a ter saído de casa na última vez que eles estavam doentes, do que os que têm 35 anos ou mais (56 por cento) .
Embora você não possa eliminar o risco de infectar outras pessoas, existem passos que você pode tomar para minimizá-lo:
• Adquira o hábito de tossir e espirrar em seu cotovelo, e não em sua mão. As crianças estão sendo ensinados a tossir como o Drácula .
• Limite sua interação com outras pessoas, tanto quanto possível. Se você estiver indo ao trabalho, considere faltar a reuniões não essenciais.
• Evite contato físico com outras pessoas, especialmente apertando as mãos.
• Limpe as superfícies depois de tocá-los.
• Use desinfetante para as mãos ou lave as mãos depois de tossir ou espirrar.
• Use uma máscara para limitar as gotículas respiratórias.
• Tome medicação para reduzir seus sintomas.
Oh, a propósito, obter sua vacina contra a gripe .
E as pessoas que são descontadas pelos dias em que estão doentes?
Os pais debocham dos dias de doença em que as pessoas ficam em casa, assim como milhões de outros trabalhadores cujos empregos não oferecem o pagamento pelos dias parados.
“Para as pessoas que vivem de salário em salário ou têm dívida significativa, os riscos de ficar em casa e perder o pagamento ou potencialmente perder o emprego são demasiado grandes”, disse Vicki Shabo, vice-presidente de políticas e estratégias de trabalho na National Partnership for Women and Families.
Assalariados de baixa renda e trabalhadores em tempo parcial são especialmente propensos a trabalhar enquanto doentes, incluindo aqueles que trabalham em restaurantes e hospitais. Ms. Shabo e advogados como ela estão propondo leis que obriguem o pagamento dos dias de doença, tal como já que está em vigor ou estarão em breve, em oito estados, 30 cidades e dois condados.
“É importante a partir de uma perspectiva de saúde pública, e uma perspectiva moral no local de trabalho, que as pessoas possam desfrutar do tempo necessário para se recuperar”, disse ela.
Fonte: The New York Times

11 novembro 2017

Imagens do Brasil - Maringá - Estado do Paraná




Maringá é um município brasileiro do estado do Paraná, sendo
uma cidade média-grande planejada e de urbanização recente e a terceira maior
do estado e a sétima mais populosa da região sul do Brasil. Destaca-se pela
qualidade de vida oferecida a seus moradores e por ser um importante
entroncamento rodoviário regional. É considerada uma das cidades mais
arborizadas e limpas do país.


Planejada pela empresa Companhia de Melhoramentos do Norte
do Paraná, em 10 de maio de 1947, Maringá foi uma vila e depois, distrito do
município de Mandaguari, sendo elevada à categoria de município pela Lei nº
790, de 14 de fevereiro de 1951, desmembrando-se daquele município.
Com traçado urbanístico inicialmente planejado e modernista,
pelo urbanista Jorge Macedo Vieira, seguindo o princípio de Ebenezer Howard de
cidade-jardim, sofreu crescimento acelerado nas décadas seguintes. Ainda assim,
o município mantém índices de qualidade de vida elevados, preservando no
perímetro urbano grandes áreas de mata nativa como o Horto Florestal, o Parque
dos Pioneiros (bosque II) e o Parque do Ingá, sendo este último aberto ao
público. Inclui ainda fragmentos menores como o Parque do Cinquentenário, ou
áreas particulares e uma grande rede de áreas de conservação de fundos de vale.
Etimologia - Segundo a Nova História da MPB - Volume 22, o
nome do município se deu porque os operários cantavam a música Maringá, Maringá
(de Joubert de Carvalho) noite e dia, durante seus trabalhos. Fato é que, na
placa da Rua Joubert de Carvalho, está escrito: "Compositor da música que
deu o nome à cidade".
História -
Fundação - O município tem origem com a colonização do norte
do Paraná, que teve início no fim do século XIX. A região, que era
predominantemente ocupada por florestas de mata atlântica, atraiu a atenção de
produtores rurais paulistas e mineiros devido à presença da "terra
roxa" – do italiano, terra rossa (vermelha) -, originada da decomposição
do basalto e extremamente fértil. O principal interesse dos fazendeiros era a
aumentar a área de produção de café. Para solucionar os problemas de logística
da região, um grupo de fazendeiros da região, liderados pelo paulista Antonio
Barbosa Ferraz, promoveu a construção de uma estrada de ferro ligando a cidade
paranaense Cambará, no “norte velho”, a Ourinhos, no interior de São Paulo.
Em 1923, uma comitiva liderada por Edwin Samuel Montagu,
ex-secretário de finanças do tesouro do Reino Unido, veio ao Brasil para
negociar uma dívida que o país possuía junto a credores britânicos. Entre os
membros da comitiva estava Simon Joseph Fraser, o 16º Lorde Lovat da Escócia,
que viajou para procurar terras férteis para cultivar algodão para a indústria
têxtil britânica. Lorde Lovat visitou propriedades do interior paulista e,
seguindo a trilha das fazendas de café, chegou ao norte do Paraná.
Colonização - Ver artigo principal: Companhia de Terras
Norte do Paraná. A fertilidade da terra roxa que atraíram paulistas e mineiros
à região alguns anos antes também agradou o britânico, que decidiu investir na
plantação de algodão na região e fundou a empresa Brazil Plantation Sindicate,
empresa responsável pelo gerenciamento de suas propriedades em terras
brasileiras, que mais tarde foi absorvida pela Companhia de Terras Norte do
Paraná, que planejou a colonização da região com a formação de quatro núcleos
urbanos, que teriam aproximadamente 100 km de distância uns dos outros:
Londrina, Maringá, Cianorte e Umuarama.
Planejamento urbanístico - O projeto da cidade de Maringá é
datado de 1943 e assinado pelo urbanista paulista Jorge de Macedo Vieira,
adepto do conceito de "Cidade Jardim" elaborado pelo britânico
Ebenezer Howard e responsável pelo projeto de vários bairros de São Paulo. O
traçado do município foi desenhado com largas avenidas, canteiros que
valorizavam o paisagismo e ruas que seguiam a inclinação natural do relevo o
mais fielmente possível. O planejamento contemplava também a divisão da cidade
por zonas, de acordo com a função. A região central concentraria o centro
cívico, a Zona 1 seria destinada ao comércio e à prestação de serviços, as
Zonas 2, 4 e 5 seriam residenciais, enquanto as Zonas 3, 6 e 7 seriam zonas
residenciais operárias, e assim por diante. A cidade foi planejada para
comportar até 200 mil habitantes.
A fundação oficial de Maringá e data em que a cidade
comemora seu aniversário é 10 de maio de 1947, quando a Companhia de Terras
Norte do Paraná (que foi adquirida por investidores brasileiros nos anos 1940 e
foi rebatizada como Companhia Melhoramentos Norte do Paraná em 1951) abriu um
escritório na cidade.
Composição étnica - A região de Maringá apresenta grande
influência de imigrantes japoneses, devido ao grande número, estes, formaram a
ACEMA; Maringá também teve influência de imigrantes italianos e alemães, na
qual os alemães também se reuniram e formaram uma associação, a associação
teuto-brasileira. Depois outros grupos de imigrantes foram chegando, como os
portugueses, poloneses, espanhóis, ucranianos, árabes, judeus, entre outros,
formando a nossa atual sociedade.
A distribuição étnica da população residente em Maringá é
composta por brancos (70,84%), pardos (22%), amarelos (3,66%), negros (3,40%),
pardos (19,6%), amarelos e indígenas (0,11%).
Economia - Maringá se destaca hoje pelo setor de comércio e
prestação de serviços. A agricultura continua a ser fundamental para Maringá,
apesar de sua importância ter diminuído nos últimos anos. A atividade agrícola
diversificou-se, e além do café, hoje se plantam milho, trigo, algodão, rami,
feijão, amendoim, arroz, cana-de-açúcar, e principalmente, soja.



Fonte para o texto: Wikipedia

09 novembro 2017

Como se tronar um grande pensador


7 Passos que qualquer um pode seguir para desenvolver esta habilidade crítica.
Na última semana escrevi sobre como a mentalidade de uma pessoa criativa, bem sucedida, difere de outros menos bem-sucedidas. Indiquei pensar grande como a característica No. 1. Ao longo dos anos, eu ouvi inúmeras pessoas que lutam com isso.
Entendi. Quando somos jovens, pais e professores nos dizem que podemos fazer qualquer coisa. Podemos nos tornar o que quisermos! Então nós crescemos e nos tornamos mais velhos, e essas mesmas pessoas nos dizem que devemos tornar-nos mais realistas.
Normalmente, isso é apenas o código para o pensamento pequeno.
Muito em breve, as suas vozes coletivas tornar-se-ão a voz na nossa cabeça. Assim quando temos um grande pensamento, vamos verificar: Vamos lá. Seja realista. Isso nunca acontecerá. Você tem que ser mais realista. E por aí vai. Confundimos a voz da sabedoria.
Essa foi a mentalidade que eu tinha até que eu li A mágica de pensar grande de David Schwartz. Este livro foi publicado originalmente em 1959. Eu o li pela primeira vez no final dos anos oitenta. Ele mudou para sempre a minha abordagem sobre minha vida e obra.
Desde aquele tempo, tornei-me convencido de que pensar grande não é um dom, mas uma habilidade - que qualquer pessoa pode desenvolver. Ela começa com a compreensão do processo e, em seguida, praticá-la de forma consistente.
Aqui estão sete passos para pensar grande:
1.   Imaginar as possibilidades. Dê-se permissão para sonhar. Lembro-me de fazer isso quando eu estava escrevendo meu primeiro livro. Eu imaginei o que seria quando me tornasse um autor best-seller. Eu pensei sobre o que seria ver o meu livro incluído pelo New York Times na lista de best-sellers. Eu fiz isso para cada livro que eu escrevi.
2.   Anotar o seu sonho. Este é o ato que transforma um sonho em um objetivo. As coisas surpreendentes acontecem quando você aborda algo para escrever. Eu escrevi sobre isso aqui . Escrever de acordo com seus objetivos força você a esclarecer o que você quer, te motiva a agir, ajuda a superar a resistência, e dá-lhe uma maneira de medir objetivamente o seu sucesso. Eu tenho experimentado isso em primeira mão, uma e outra vez.
3.   Conectar-se com o que está em jogo. Esta é a sua razão de ser. Infelizmente, é um passo crucial que as pessoas costumam omitir. Antes que você possa encontrar o seu caminho, você deve descobrir o seu porquê. Porque esta meta é importante para você? O que vai consegui-lo tornar possível? O que está em jogo se não o fizer? O que você vai perder? Sua lógica fornece a energia intelectual e emocional para continuar quando o caminho se torna difícil (e por aí vai).
4.   Delinear o que teria de ser verdade. Ao invés de simplesmente perguntar a partir de onde você está, para começar, e para onde você quer ir, eu gosto de perguntar o que teria que ser verdade para o meu sonho de se tornar uma realidade. Por exemplo, quando eu defino uma meta de atingir a lista dos mais vendidos, eu percebo que eu teria que escrever um livro convincente, tornar-se seu porta-voz-chefe, começar a exposição na grande mídia, e assim por diante. Eu comecei com um sonho e trabalhei sobre ele. É o mesmo para qualquer objetivo.
5.   Decidir o que você pode fazer para afetar o resultado. Isto é onde você transita a partir da grande figura de ações diárias. Este é o lugar onde as pessoas muitas vezes se descarrilham. Eles não podem ver todos os passos que irão levá-los ao seu objetivo. Então, ao invés de fazer algo, eles não fazem nada. Assim, você nunca vai ver o caminho completo. O importante é fazer a próxima coisa certa. O que você pode fazer hoje para movê-lo para o seu sonho?
6.   Determinar quando isso vai acontecer. Alguém disse uma vez que um objetivo é simplesmente um sonho com um prazo. Um prazo é uma maneira de tornar o sonho mais concreto, que é exatamente o que pensar grande sobre ele. Um prazo também cria um senso de urgência que irá motivá-lo a agir. Força-se a atribuir um "até quando" para cada meta. (Se você ficar preso, pergunte a si mesmo, o que de pior pode acontecer se eu não acertar isso?)
7.   Reveja suas metas diárias. Quando eu estava escrevendo meu primeiro livro, eu revia meus objetivos diariamente. Orei sobre eles. Cada dia eu determinei o que precisava fazer para torná-los realidade. Ele me deu um foco de laser, especialmente quando o sonho parecia impossível, quando o editor chamou para cancelar o contrato, quando meu agente me disse que ninguém estava interessado no livro, quando o editor correu atrás de mim logo após o livro atingir os best-sellers na lista.
“Pensar grande não é um dom, mas uma habilidade, que qualquer um pode desenvolver com a prática.” MICHAEL HYATT
Não dê ouvidos a essa voz pequena zombando que lhe diz para ser mais realista. Ignore isto.Você pode aceitar a realidade como ela é, ou criá-la como você deseja que ela seja. Esta é a essência de sonhar e pensar grande.

05 novembro 2017

Alimentos que ajudam na concentração

Ginseng, peixe, frutas, ou cafeína?

Ouça o falatório sobre alimentos e suplementos dietéticos, e você acreditará que pode se beneficiar de tudo, desde o foco de nitidez para melhorar a memória, até à atenção e função cerebral.

Mas eles funcionam mesmo? Não há como negar que à medida que envelhecemos, nosso corpo envelhece junto com a gente. A boa notícia é que você pode melhorar suas chances de manter um cérebro saudável se você adicionar alimentos e bebidas "inteligentes" para a sua dieta.

A cafeína pode torná-lo mais alerta

Não há nenhuma bala mágica para impulsionar o QI ou torná-lo mais inteligente - mas certas substâncias, como a cafeína, podem energizá-lo e ajudá-lo a se concentrar. Encontrada no café, chocolate, bebidas energéticas, e em alguns medicamentos, a cafeína dá-lhe essa força inconfundível, embora os efeitos sejam de curto prazo. E mais, geralmente os efeitos são menores do que o esperado: Sobrecarregar o corpo de cafeína pode torná-lo nervoso e desconfortável.
O açúcar pode aumentar a atenção

O açúcar é fonte de combustível preferida por seu cérebro - e não é o açúcar de mesa, mas a glicose, que é quem processa no seu corpo os açúcares e carboidratos que você come. É por isso que um copo de algo doce para beber pode oferecer um impulso de curto prazo para a memória, para o pensamento e para a capacidade mental.
Ingerir muito, porém, pode prejudicar a memória - juntamente com o resto de seu corpo. Vá devagar com o açúcar e assim você pode melhorar a memória sem aumento de peso.

Um bom café da manhã para alimentar o seu cérebro

Você se sente tentado a eliminar o café da manhã? Estudos descobriram que comer um bom café da manhã pode melhorar a memória de curto prazo e a atenção. Estudantes que têm o hábito do café da manhã tendem a ter melhor desempenho do que aqueles que não o fazem. Alimentos no topo da lista de combustível para o cérebro - segundo os pesquisadores - incluem grãos ricos em fibras integrais, laticínios e frutas. Apenas não coma demais; os pesquisadores também descobriram um café da manhã de alto teor calórico parece dificultar a concentração.

O peixe realmente é o alimento do cérebro

Uma fonte de proteína ligada a um grande impulso cerebral é o peixe - rico em ácidos graxos e ômega-3 - que são fundamentais para a saúde do cérebro. Essas gorduras saudáveis ​​têm um poder incrível sobre o cérebro: uma dieta com níveis mais elevados deles tem sido associada a menor risco de demência, de acidente vascular cerebral e de declínio mental mais lento; além disso, eles podem desempenhar um papel vital na memória, aumentando-a, especialmente à medida que envelhecemos.
Para o cérebro e a saúde do coração, coma duas porções de peixe por semana.
Adicione uma dose diária de nozes e chocolate
Nozes e sementes são boas fontes de vitamina E, antioxidante, que tem sido associadas em alguns estudos sobre declínio cognitivo quando a idade avança. O chocolate escuro também tem outras propriedades antioxidantes poderosas, e contém estimulantes naturais como a cafeína, o que pode aumentar o foco.
Desfrute de até 30g por dia de nozes e de chocolate escuro para obter todos os benefícios que você precisa com um mínimo de excesso de calorias, gordura ou açúcar.

Adicione abacates e cereais integrais

Cada órgão do corpo depende do fluxo sanguíneo, especialmente o coração e o cérebro. Uma dieta rica em grãos integrais e frutas como abacate, pode reduzir o risco de doenças cardíacas e diminuir o colesterol ruim. Isso reduz o risco de acúmulo de placa bacteriana e melhora o fluxo de sangue, oferecendo uma maneira simples e saborosa para ajudar as células do cérebro.
Grãos integrais, como pipoca e trigo integral, também contribuem com fibra alimentar e vitamina E. Embora o abacate tenha gordura, é a gordura boa para você, monoinsaturada, que ajuda com o fluxo saudável de sangue .

Mirtilos são super nutritivos

Pesquisa com animais mostra que o mirtilo (blueberry) pode ajudar a proteger o cérebro contra os danos causados ​​pelos radicais livres e pode reduzir os efeitos das condições relacionadas com a idade, como a doença de Alzheimer ou demência. Estudos também mostram que dietas ricas em mirtilo melhoraram tanto a função de aprendizagem como os músculos de ratos quando do envelhecimento, tornando-os mentalmente iguais a ratos mais jovens.

Benefícios de uma dieta saudável

Pode parecer banal, mas é verdade: Se a sua dieta carece de nutrientes essenciais, pode prejudicar a sua capacidade de concentração. Comer demais ou muito pouco também pode interferir com o seu foco. Uma refeição pesada pode fazer você se sentir cansado, enquanto muito poucas calorias pode resultar em enganar a fome.
Beneficie o seu cérebro: Esforce-se por ter uma dieta bem equilibrada, cheia de uma grande variedade de alimentos saudáveis.

E as vitaminas e suplementos minerais ?

As prateleiras das lojas chamam a atenção pela quantidade de suplementos apregoando que eles melhoram a saúde. Embora muitos dos relatórios sobre o poder de aumento da atividade cerebral com o uso de suplementos, como vitaminas B, C, E, beta-caroteno e magnésio os apresentem como sendo promissores, um suplemento só é útil para as pessoas em cujas dietas ainda não conste esse nutriente específico.
Alguns pesquisadores estão cautelosamente otimistas sobre o ginseng, ginkgo, vitaminas, minerais, e combinações de ervas e seu impacto sobre o cérebro, mas ainda são necessárias mais provas e evidências.

Prepare-se para um grande dia

Quer ligar sua capacidade de concentração? Comece com uma refeição de 100% sumo de fruta, uma baguete de grãos integrais com salmão, e uma xícara de café. Além de comer uma refeição bem equilibrada, os especialistas também oferecem estes conselhos:
  • Tenha uma boa noite de sono.
  • Fique hidratado.
  • Exercícite-se para ajudar a aguçar o pensamento.
  • Medite para limpar o pensamento e relaxar.