12 janeiro 2018

7 lições sobre networking que as pessoas aprendem muito tarde na vida

Às vezes, você tem que aprender da maneira mais difícil. 
Há uma arte de construir relacionamentos fortes no negócio
Infelizmente, a maioria das pessoas nunca aprendem esta arte . Em vez disso, eles usam Olá, meu nome é, cartões de visita e participam de grandes eventos de rede apenas como fantasia. Preparam centenas de cartões de visita impressos e os entregam sempre que possível. Eles se aproximam da construção de relacionamento com a mentalidade de que "quanto mais, melhor." 
Na realidade, isso não poderia estar mais longe da verdade. 
Como resultado, as sete lições a seguir são aprendidas muito tarde na vida. 

1. Uma grande ligação vale mais de 100 conhecidos esquecidos. 
Ter um catálogo de nomes de pessoas que você não tenha falado em anos (ou nunca falado antes) não é valioso. Em absoluto. 
O que é valioso é ter alguém em sua vida que você possa contar para um conselho, para a introspecção, para referências, para apresentações. Alguém em quem você acredita que seja uma boa representação de quem você é e o que você faz, e, esperamos, alguém a quem você retribua essas mesmas características. 

2. As relações de negócios são construídas sobre ações, não promessas. 
Ninguém confia na pessoa que diz que eles podem fazer algo que nunca acontece. 
Relações comerciais experimentadas e verdadeiras se manifestam apenas através da ação. Quando duas partes concordam em trabalhar juntos, e ambos cumprem as suas promessas, a confiança é inerentemente e solidificada. 
Infelizmente, a maioria das pessoas tenta construir relacionamentos com base em promessas. Elas medem seu valor através das coisas que elas dizem que podem fazer, em oposição ao que elas ativamente e consistentemente fazem. 

3. Relações positivas exigem carinho. 
Você não pode ignorar alguém por meses e, em seguida, estender a mão e pedir-lhe um favor. 
A construção de relações comerciais que duram significa tomar o tempo para o check-in com as pessoas, para ver como elas estão fazendo, para mostrar interesse em suas próprias metas e aspirações - e para entender o que iria ajudá-los trocar mais. 
Relações comerciais ainda são relacionamentos . E ninguém quer se sentir como se estivessem sendo usados. Eles querem que exista uma troca mútua. 

4. Você deve sempre dar mais do que você recebe. 
No mundo dos negócios, especialmente, doação é um longo caminho. Toda vez que você pedir a alguém um favor, você deve estar se oferecendo para ajudá-lo com algo duas vezes maior. Na maioria das vezes, as pessoas não precisam sequer o que você está oferecendo, mas é o gesto que mostra quanto você se importa. E nos momentos em que eles precisarem de sua oferta para ajudar, certifique-se de cumprir bem o seu papel. Isso é o que eles vão lembrar da próxima vez que você pedir algo em troca. 

5. Fale de números depois. 
Fale primeiro de valor. Muitas pessoas com fome no mundo dos negócios querem que a primeira conversa seja sobre os números. 
Elas querem saber o quanto elas estão fazendo antes mesmo de pensar sobre o projeto. Elas querem assinar contratos antes que elas deem um passo para o trabalho. E, como resultado, a mensagem que estamos enviando é que elas se preocupam mais com seus próprios interesses do que sobre a criação de algo significativo e entrega de valor ao projeto. Os melhores desenvolvedores de negócios e networkers fazem o oposto. Eles mostram e provam o quão importante eles seriam dando alguns passos para o trabalho, quase sempre fazendo com que os membros da equipe façam tudo de bom grado, como uma retribuição em troca. 

6. Sua energia é seu cartão de visita. 
Só porque você está "fazendo negócios", isso não significa que você não pode ou não deve ser apresentável. 
Na verdade, por mais simpático que você seja, mais fácil será para as pessoas recebê-lo em seus círculos internos – e o mais dispostas estarão para ajudá-lo. 
Não importa o quão talentoso você é, quão bem conectado ou rico você é. Energia positiva atrai energia positiva. E se você quiser ter as portas da oportunidade abertas, então o que é mais importante é que você sempre permaneça humilde, aterrado, e disposto a aprender e se conectar com aqueles que o rodeiam. 

7. Negócios levam tempo para se realizar. 
Algumas das melhores oportunidades podem levar meses, ou mesmo anos, para se concretizarem.
Algumas das melhores conexões requerem uma grande quantidade de doação, a fim de se transformar relacionamentos mutuamente benéficos. Parte do amadurecimento no mundo do desenvolvimento de negócios é entender que a paciência é tão importante quanto qualquer outra coisa. Para construir relacionamentos duradouros, você não pode esperar títulos que sejam formados durante a noite.

Fonte: Inc.com, por By Nicolas Cole

09 janeiro 2018

5 lições que todo empreendedor deve aprender com o gênio Steve Jobs

O nome de Steve Jobs certamente aparecerá em todas as listas de grandes empreendedores do mundo por muito tempo. E não é para menos: o cofundador por trás da empresa mais valiosa do globo  é considerado um dos líderes mais influentes de todos os tempos e um exemplo para os jovens que iniciam no ramo. 
Com a criação da famosa Apple, Jobs trouxe ao mundo não somente inovações tecnológicas — aliadas a um design inigualável — mas também mudou o dia a dia de milhares de pessoas. 
Sua trajetória movida a perfeccionismo, criatividade, compromisso com a qualidade e até um pouco de loucura é algo sempre lembrado. Ainda assim, mesmo depois da sua morte, seus pensamentos e ensinamentos continuam a mover empresários a buscarem inspirações tão inovadoras quanto as suas. 
Pronto para conhecer as 5 lições mais preciosas do visionário Steve Jobs? Vamos lá! 

1. Você não precisa ser o primeiro, mas sim o melhor 
A grande verdade é que Jobs não inventou o computador, o reprodutor de mp3 ou os smartphones. O que ele fez foi aperfeiçoar cada uma dessas criações e as transformar nos melhores produtos do mercado. 
“Picasso tinha um ditado que afirmava que artistas bons copiam e grandes artistas roubam. E nós nunca sentimos vergonha de roubar grandes ideias. Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo.” 
Em outras palavras, a Apple foi a empresa que se preocupou e deu importância ao design e à simplicidade dos detalhes - e como essas funcionalidades poderiam fazer a diferença para o dia a dia do usuário. 
O resultado disso é o que a companhia entrega: uma experiência única e de altíssima qualidade, gerando nas pessoas uma indiscutível confiança na marca. 

2. Antecipe o futuro 
Quem diria que, no seu lançamento, um pequeno aparelho denominado iPod substituiria quase todas as outras formas para ouvir música utilizadas até então? Ou ainda que o iPhone deixaria todos os outros aparelhos celulares obsoletos depois da sua apresentação ao mercado? 
A Apple dominou a venda de músicas digitais e revolucionou a indústria de telefonia móvel com a introdução de aparelhos sofisticados. Com seu perfil revolucionário, Jobs sempre soube como antecipar as tendências de consumo para o futuro. 
O empreendedor certa vez mencionou Wayne Gretzky, famoso jogador profissional de hóquei: 
“Eu patino para onde o disco vai estar, não para onde ele esteve.” 
Graças a essa capacidade de olhar 10 anos para frente, a Apple foi capaz de colher grandes benefícios e obter muito sucesso com seus produtos. 

3. Enfrente os obstáculos como oportunidades 
No início da Apple, durante o desenvolvimento do primeiro computador, Jobs e seu sócio cofundador Wozniak (na época considerado um gênio da computação) ficaram sem dinheiro. 

Mas isso não fez com que os dois amigos pusessem um fim ao projeto. Jobs vendeu sua van e Wozniak sua calculadora científica para arrecadar fundos. 

Na ascendência da Apple, em 1984, Jobs foi demitido da própria empresa. Isso o abalou profundamente, porém, mais uma vez, a resiliência se mostrou presente no espírito do empreendedor. 

Durante o tempo que ficou afastado da Apple, Jobs criou a NeXT e fez a Pixar decolar com o primeiro grande filme de animação 3D, o Toy Story. 

Anos mais tarde, em 2005, depois de ser diagnosticado com câncer no pâncreas — que acabaria o matando — , o empreendedor fez um discurso em uma formatura na Universidade de Stanford, onde falou da morte como: 

“Provavelmente a melhor invenção da vida”, pois “elimina o velho para abrir caminho para o novo” 
Mesmo depois do surgimento da doença, sempre buscando o consolo no trabalho, Jobs investiu em empreitadas arriscadas e que poderiam ter fracassado. 
Mantendo sua disciplina perfeccionista, o empreendedor lançou dois dos mais bem-sucedidos e inovadores produtos da Apple, o iPhone e o iPad. 
Quando você enxerga os obstáculos do caminho como oportunidades de fazer seu trabalhado cada vez melhor, essas inesperadas surpresas da vida passam a ser vistas como mais uma chance de se mostrar ainda mais forte. 

4. Aprenda com os outros 
Se um físico precisa aprender com os estudos e trabalhos de outros físicos, um empresário também deve estudar outros colegas de profissão que tiveram sucesso em suas empresas. 
Portanto, assim como os novos empreendedores de hoje têm muito a se inspirar com as criações de Jobs, ele próprio também seguia muitos exemplos do mundo dos negócios. Afinal, não seria possível criar a empresa mais valiosa do mundo sem nenhuma experiência. 
Steve Jobs era fascinado por Henri Ford (Ford Motor), Thomas Edison (GE) e Edwin Land (Polaroid). Com Ford, ele aprendeu sobre como entregar inovações para as massas; com Edison sobre o papel da inovação para o desenvolvimento de uma companhia e com Land sobre como a inovação pode ser a causa da morte da empresa.
Mais do que isso, aos 21 anos o empresário já havia trabalhado para gigantes da tecnologia daquela época, como a HP e a Atari. Com sua passagem por essas empresas, Jobs aprendeu sobre como não repetir os mesmos erros na sua própria companhia. 


5. Tenha foco 
Em 1997, quando Jobs retornou ao comando da Apple, se deparou com a empresa produzindo dezenas de versões do Macintosh e uma leva indiscriminada de computadores. Após semanas de avaliações dos produtos, o empreendedor mandou que todos parassem com suas tarefas. 
O que Jobs fez foi organizar a empresa e reduzir o quadro de produtos para quatro. Apesar do espanto dos colaboradores, fazer com que a Apple focasse na elaboração bem-feita desses computadores a salvou do colapso total
“Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer. Isso serve para empresas e para produtos também.” 
O foco era algo intrínseco da personalidade dele. Jobs sempre afastava tudo que considerava como distração — fosse uma questão jurídica relacionada a empresa, fosse um diagnóstico médico. O visionário nunca se desconcentrava de uma atividade até que não estivesse pronto para mudar de tarefas. 
Steve Jobs, como sua visão revolucionária de oferecer a tecnologia e o livre acesso à informação ao mundo será para sempre lembrado como um ícone do empreendedorismo. Mas, mais do que isso, Jobs também tinha a sensibilidade de trazer o toque humano ao mundo digital. 
E você, está pronto para começar a sua mudança de mundo com os ensinamentos desse notável empreendedor? Lembre-se sempre de que o caminho pode não ser curto, mas a recompensa está em fazer cada minuto da jornada valer a pena. 
Gostou deste conteúdo sobre as principais lições transmitidas por Steve Jobs? Então confira agora a história do empresário mais rico do Brasil

Fonte: O post 5 lições que todo empreendedor deve aprender com o gênio Steve Jobsappeared first on Saia do Lugar.  Apresentado no Flipboard, por Leticia Nonato.

08 janeiro 2018

A técnica japonesa para economizar 800 reais por mês

Administrar as finanças é uma arte e este sistema ajuda a chegar ao fim do mês com saldo positivo.
Correm tempos de salários baixos e preços altos: conseguir economizar um pouco de dinheiro no fim de mês é quase impossível, mas nem por isso deixamos de tentar. Principalmente no início de um novo ano, quando nos dispomos a mudar de hábitos e definimos metas. Na Espanha, as pessoas economizam apenas 6,5 euros (25 reais) de cada 100 euros (388 reais) que chegam à sua conta bancária (depois de descontados os impostos), segundo dados de outubro do Instituto Nacional de Estatística. É menos da metade do que ia para o cofrinho em 2009. Mas essa é a média: de cada 10 espanhóis, 6 não conseguem economizar nem um só euro.
Os principais erros na hora de economizar
Economizar não é fácil, pois não basta querer. “O principal erro que as pessoas cometem é querer economizar no fim do mês”, afirma Luis Pita, assessor financeiro do Preahorro, engenheiro e autor do livro Ten Peor Coche que Tu Vecino (“tenha um carro pior que seu vizinho”). “Quando recebemos o salário, vamos somando gastos ao longo do mês. E o que sobrar no final, economizaremos. Esse método está condenado ao fracasso, porque, como todos sabemos, no fim do mês o que sobra no nosso bolso é zero.”
O especialista aponta outros dois erros, menos importantes, mas também frequentes. Um deles é deixar nossas economias em uma conta que não rende juros. O outro é gastar naquilo que não necessitamos. “Vivemos em uma economia comportamental e usamos como referência as pessoas que nos rodeiam. Se meu vizinho acabar de comprar um iPhone X, há uma probabilidade muito alta de que eu comece a pensar em comprar um também. Acabamos adaptando nosso nível de gastos ao das pessoas do nosso entorno, em vez de gastar no que realmente nos dá satisfação.”
Um sistema mais simples e eficaz
Conseguir chegar ao dia 30 de cada mês com um saldo positivo exige determinação e organização: é preciso manter um registro rigoroso das despesas familiares. Mas nem todo mundo tem espírito de contador. Para isso são vendidos aplicativos, mas, como ocorre com a maioria desses produtos, acabamos nos cansando logo deles. No entanto, há um sistema que muitos consideram mais simples e eficaz, que vem avalizado por seu sucesso no Japão: kakeibo (pronuncia-se “kakebo”). É de uma simplicidade zen. Trata-se de ir anotando em um caderno, para que possamos visualizar facilmente, quanto dinheiro ganhamos, quanto queremos economizar e quanto gastamos.
É um diário de economia doméstica, equivalente ao diário de calorias no qual a pessoa anota o que come e o que queima. A chave deste sistema é que registramos por escrito as receitas e as despesas, em vez de mantê-las na cabeça. Como descreve Luis Pita, “isso traz visibilidade, pois permite que você perceba que está gastando muito em determinadas coisas e possa fazer algo a respeito”. Não se trata de deixar de lado essas coisas, simplesmente de reduzir o excesso.
A chave é a disciplina
Fumiko Chiba é autor de um desses diários para economizar e explica desta forma seu funcionamento: “No Japão, um típico proprietário de kakeibo se sentaria com seu diário no dia de pagamento e planejaria cuidadosamente quanto dinheiro entrará e em quê o gastará. Com os ganhos do mês reunidos fisicamente diante de si, ele dividiria então o dinheiro em categorias: aluguel, contas, mantimentos, lazer, viagem, poupança, e atribuiria uma quantia para cada item”.
Mas esse e outros métodos não economizam sozinhos; para que funcionem, o interessado tem de ser perseverante. “Eles requerem que a cada dia você revise seus gastos e tome decisões”, esclarece Luis Pita. “Há uma pequena porcentagem da população que é muito disciplinada e faz isso muito bem, mas a maioria não quer dedicar tanto tempo e atenção a isso. É um método muito bom para poder economizar 200 euros (quase 800 reais) ao mês, se você for muito disciplinado.”
O método do envelope
Para os menos disciplinados, existem outros sistemas que podem ser muito úteis, apontados por Luis Pita. Um deles é o método do envelope, que limita as despesas com lazer. Como seu nome indica, trata-se de colocar em um envelope, no início de cada mês, o dinheiro que queremos destinar ao lazer. Nós o usamos até que acabe, “de modo que, a partir daí, será preciso recorrer ao lazer de custo zero”, diz Pita. “É uma forma de fazer um orçamento sem ter efetivamente de fazê-lo.”
Outro método é o dia das contas. Consiste em dedicar um dia por ano para revisar todas as contas. “Ataque os gastos fixos: as mensalidades da academia, assinaturas de revistas, contas de luz… Os objetivos são eliminar e reduzir. Por exemplo, pode ser que anos atrás nos interessasse o arco e flecha e tenhamos assinado uma revista sobre isso. Agora essa febre passou, mas, por preguiça, mantemos a assinatura. É hora de eliminá-la. Com contas de luz ou gás, dedico esse dia a pensar em como posso reduzir esses gastos.”
No fim, tudo se reduz a uma regra comum: “As pessoas que economizam de verdade — e não me refiro a economizar 20 euros [78 reais] no fim do mês, mas 15% ou 20% do salário — sempre fazem isso da mesma forma: no início de mês e de modo automático”, diz o especialista. “Assim como destinamos no início do mês uma quantia para a hipoteca, é preciso destinar outra para poupar.” Se nada disso funcionar, sempre podemos seguir os conselhos do prêmio Nobel de economia de 2017, Richard Thaler, para não gastar de forma irracional.

Fonte: El Paíspor Miguel Ángel Bargueño

Conselho útil

Conselho útil!!!!!!!
Um advogado fez circular a seguinte informação para os empregados de seu escritório: 
1. Não assine a parte de trás de seus cartões de crédito. Em vez disso, escreva 'SOLICITAR RG'.
2. Ponha seu número de telefone de trabalho em seus cheques em vez de seu telefone de casa..
Se você tiver uma Caixa Postal de Correio use esta em vez de seu endereço residencial.
Se você não tiver uma Caixa Postal, use seu endereço de trabalho. Ponha seu telefone celular ao invés do residencial. 
3. Tire Xerox do conteúdo de sua carteira. Tire cópia de ambos os lados de todos os documentos, cartão de crédito, etc. Você saberá o que você tinha em sua carteira e todos os números de conta e números de telefone para chamar e cancelar. Mantenha a fotocópia em um lugar seguro. Também leve uma fotocópia de seu passaporte quando for viajar para o estrangeiro. Sabe-se de muitas estórias de horror de fraudes com nomes, CPF, RG, cartão de créditos, etc... roubados. 
Infelizmente, eu, um advogado, tenho conhecimento de primeira mão porque minha carteira foi roubada no último mês. Dentro de uma semana, os ladrões compraram um caro pacote de telefone celular, contrataram um cartão de crédito VISA, tiveram uma linha de crédito aprovada para comprar um computador, dirigiram com minha carteira.... 
E MAIS..... 
4. Nós fomos informados que nós deveríamos cancelar nossos cartões de crédito imediatamente. Mas a chave é ter os números de telefone gratuitos e os números de cartões à mão, assim você sabe quem chamar. 
Mantenha estes onde você os possa achar com facilidade. 
5. Abra um Boletim Policial de Ocorrência (B.O.) imediatamente na jurisdição onde seus cartões de crédito, etc., foram roubados. Isto prova aos credores que você tomou ações imediatas, e este é um primeiro passo para uma investigação (se houver uma). 
Mas aqui está o que é talvez mais importante que tudo:
6. Chame imediatamente o SPC (11-3244-3030) e SERASA (11-33737272)e outros órgãos de crédito (se houver) para pedir que seja colocado um alerta de fraude em seu nome e número de CPF. Eu nunca tinha ouvido falar disto até que fui avisado por um banco que me chamou para confirmar sobre uma aplicação para empréstimo que havia sido feita pela Internet em meu nome. O alerta serve para que qualquer empresa que confira seu crédito saiba que sua informação foi roubada, e eles têm que contatar você por telefone antes que o crédito seja aprovado.

29 dezembro 2017

Por que ficamos mais esquecidos com a idade?

Como é que somos capazes de lembrar alguns eventos em grande detalhe, enquanto outros parecem desaparecer ao longo do tempo?

Um aspecto importante da formação e retenção de memória são as associações que construímos entre as informações que mais tarde tentamos lembrar – e outros detalhes, como quando e onde o evento ocorreu, quem estava lá, ou os sentimentos da época. Esses detalhes não só nos ajudam a buscar a memória, mas também permitem a viagem mental ao tempo em que ela foi formada, de modo que sentimos como se pudéssemos reviver uma experiência em nossas mentes.
O método mais provável para ajudar é simplesmente praticar mais exercício físico, particularmente aeróbicos, que usam o oxigênio no processo de geração de energia dos músculos. Os benefícios do exercício não são somente para a saúde física, mas também para a sua saúde mental e habilidades importantes no treinamento do cérebro.
Isso não significa que deve ser um exercício extenuante como correr maratonas, mas algo simples como uma caminhada comum, ou qualquer coisa que faça seu coração bombear mais sangue e seu corpo transpirar. Isso tem grandes benefícios para o seu desempenho de memória.  Uma pesquisa indicou que as áreas do cérebro – como o hipocampo – que são importantes para a memória mostram aumento de volume como resultado do exercício aeróbio. Portanto, o melhor conselho para melhorar sua memória é usar fazer meia hora de uma boa caminhada.
Os cientistas referem-se a esta experiência como recolhimento, e alguns a distinguem da familiaridade, que se refere ao sentimento geral de que experimentamos algo antes, mas não somos capazes de detalhar especificamente o evento. Por exemplo, você vê alguém no supermercado ou no transporte público que instantaneamente parece muito familiar, mas você não se lembra de quem ele é. A experiência de familiaridade é muito rápida. Você pode rapidamente detectar que você conhece a pessoa, mas tem dificuldade para lembrar os detalhes de que ela é. Este é um exemplo de como os processos diferem em nível subjetivo, o que é chamado de fenomenológico.
O que acontece no cérebro
Além das diferenças comportamentais e fenomenológicas que fazem a familiaridade versus a lembrança de um rosto parecerem distintas entre si, a pesquisa também indicou que diferentes áreas do cérebro disfarçam os fenômenos. O hipocampo, dentro dos lobos temporais medianos do cérebro, está fortemente envolvido na formação das associações que ajudam a dar origem ao recolhimento, enquanto que os cortex perirrinal e entorrinal próximos parecem ser mais importantes para a familiaridade.
A pesquisa mostrou que a capacidade de recuperar detalhes de um evento e a experiência fenomenológica de recolhimento diminuem quando as pessoas envelhecem, enquanto a familiaridade permanece relativamente a mesma, independentemente da idade. Estudos também mostraram que a integridade estrutural do hipocampo diminui com o aumento da idade, enquanto que o córtex entorrinal apresentou alterações mínimas de volume.
Em outras palavras, áreas do cérebro como o hipocampo que são importantes para a recolher dados tendem a diminuir em volume, enquanto que as áreas que suportam a familiaridade permanecem mais intactas à medida que as pessoas envelhecem. Os cientistas também sabem que a memória não funciona como um gravador de fita perfeito: muitas vezes não só esquecemos a informação, mas também a não lembramos, mesmo que sentimos que nos lembramos de uma experiência vividamente e com precisão.
Os adultos mais velhos ficam cada vez mais incapazes de recuperar detalhes específicos de um evento e isso significa que eles poderiam ser mais suscetíveis a experimentar uma memória falsa. 
Como impedir que isso aconteça?
Então, o que pode ser feito para dissuadir ou reverter essas mudanças na idade avançada? Embora não haja nenhuma pílula mágica ou superalimento que possa nos proteger, a pesquisa sugere uma série de estratégias que podem ajudar a melhorar alguns dos impactos mais difíceis do envelhecimento em nossas memórias. Uma solução popular sugerida é fazer o maior número de palavras cruzadas e sudoku possível. É uma ideia perfeitamente intuitiva: se pensarmos no cérebro como um músculo, devemos exercitar esse músculo para mantê-lo afiado e ajustado. No entanto, até agora existem poucas evidências para sustentar essa hipótese.
Na melhor das hipóteses, você pode ficar muito bom em fazer palavras cruzadas e sudoku, mas a transferência dessas habilidades para outros tipos de habilidades que estão mais longe – como ser mais capaz de raciocinar de forma abstrata ou lembrar mais informações – é menos sustentada pela pesquisa. Então, você deve certamente continuar fazendo palavras cruzadas se você gostar de fazê-las. É muito bom treinar o cérebro, mas isso pode não ajudar a afastar a diminuição cognitiva ou a perda gradual de memória.

26 dezembro 2017

As diferentes formas de celebrar o Natal nos cinco continentes

A comemoração do nascimento de Jesus é uma festa mundial.
O Natal é um período muito mais longo do que os dois dias em que se concentram todas as reuniões e refeições familiares. De fato, na tradição cristã que comemora o nascimento de Jesus, o Advento e o Natal somam entre 21 e 28 dias antes de 25 de dezembro, e depois até o domingo seguinte à festa da Epifania (6 de janeiro). Mas, além da tradição e da religião, a publicidade e o marketing já se encarregam todos os anos de antecipar uma época consumista no mesmo instante em que as fantasias do Halloween são guardadas para o ano seguinte.
É por isso que também consideramos Natal os preparativos de montar a árvore e o presépio, fazer compras natalinas, as comemorações escolares, logicamente a loteria de fim de ano, as canções natalinas, as festividades do Dia de Reis, os almoços e jantares da empresa, o 13º salário, as reuniões familiares, a cesta de Natal, comer uvas e romã e, claro, todos os cartões com votos de Boas Festas a torto e a direito.
No entanto, o Natal não é celebrado apenas dessa maneira, e se expandiu tornando-se uma festa mundial na qual cada país, mesmo aqueles distantes da tradição cristã, traz suas conotações, tradições, cores e até sabores para uni-la à virada de ano.
Para as populações dos países ao norte, é difícil imaginar um Natal sem frio e com Papai Noel de sunga, sem árvore de Natal ou sem os Reis Magos, mas é assim que a data é comemorada em muitos países. Por exemplo, no hemisfério sul, o Natal coincide com o início da temporada de verão e, em cada país, esta época do ano tem suas peculiaridades.
No México, os dias mais importantes são de 16 a 24 de dezembro, datas em que todas as noites são realizadas as famosas Posadas, com as quais se comemora a peregrinação de José e Maria a Belém em busca de alojamento para o nascimento de Jesus. Esta comemoração também é realizada em outros países da América Central, nos quais grupos de crianças vão de casa em casa cantando as posadas, um tipo de canções natalinas. A festa termina com uma grande piñata(brincadeira feita com um recipiente cheio de doces coberto por papel crepom) para as crianças enquanto os adultos comem nozes, pinhões, amendoim e doces.
No Chile, o Natal chega quando o ano letivo termina. Lá, os presentes de Natal são entregues pelo Viejo Pascuero (no Chile, os termos natalinos têm em sua raiz a palavra Pascua = Páscoa), equivalente ao famoso Papai Noel, e as crianças também aguardam a chegada de 6 de janeiro, o dia conhecido como Páscoa dos Negros.
No Peru, durante o último dia do ano, as lojas ficam abertas até tarde da noite para facilitar as compras de presentes e roupa interior amarela como símbolo de boa sorte.
Na Venezuela, tal é a importância do Natal que, em 2015, o presidente Nicolás Maduro decretou a antecipação da comemoração a partir de 1º de novembro "porque queremos a felicidade para todas as pessoas, e o Natal antecipado é a melhor vacina para qualquer um que queira inventar tumultos e violência".
Na África, o Natal também é acompanhado de temperaturas muito altas e, em muitos países costeiros, é celebrado inclusive na praia. Na Libéria, a maioria das casas tem uma palmeira como árvore de Natal, que são decoradas com sinos. O jantar festivo é feito ao ar livre, todos sentados em círculo para compartilhar a refeição de arroz, carne e biscoitos. Há jogos para os pequenos e fogos de artifício nas grandes cidades.
Na Etiópia, onde vivem mais de 90 milhões de pessoas, o Natal é comemorado porque a maioria da população é católica. No entanto, a festa é mais austera, sem presentes para as crianças e, em muitos casos, os idosos fazem jejum.
A Igreja Copta Ortodoxa, no Egito, reúne na véspera de Natal todos os seus fiéis muito elegantes e com roupas novas para um ato religioso que termina à meia-noite, antes de retornarem às suas casas para jantar a fata, o prato mais popular que consiste em um ensopado com pão, arroz, alho e carne fervida. Muitos egípcios também decoram seus carros com folhas de palmeira.
Os judeus, por outro lado, celebram nessa época o Hanukkah, a purificação do templo de Jerusalém no ano 165 a.C. Há muitas semelhanças entre o Natal hebreu e o cristão, uma vez que ambos têm caráter familiar, presentes para as crianças, símbolos da comemoração em lugares visíveis e a importância dada ao elemento da luz.
Na Ásia, apesar de os cristãos serem minoria, o período natalino se une à celebração do fim de ano. No Japão, por exemplo, em dezembro toda a população se apressa para liquidar suas dívidas e limpar suas casas como símbolo da mudança de ano. O dia 24 de dezembro não é uma celebração familiar porque coincide com o Dia dos Namorados. Em 31 de dezembro, no entanto, os japoneses comemoram o Omisoka, o grande dia do fim do ano. Nesse dia, fazem uma limpeza especial da casa antes de provar com toda a família as tradicionais tigelas de macarrão, símbolo de longevidade. Os sinos dos templos das cidades tocam 108 vezes e, assim, acredita-se que cada pessoa poderá se livrar da mesma quantidade de problemas. Então, todos começam a rir para afugentar os maus espíritos.
Na Índia, 25 de dezembro é um feriado nacional, mas o início do ano é comemorado de acordo com o calendário hindu, entre março e abril, com multidões que se banham no rio Ganges ou em poços e lagoas consideradas sagrados. A festividade hindu com uma estética mais próxima do Natal, exceto pela diferença religiosa, é o Diwali.
Nessa comemoração, Lakshimi, deusa da riqueza e da prosperidade, é adorada, e presentes são trocados em reuniões familiares onde também se jogam cartas.
Em nossas antípodas, na Austrália, o Natal não está coberto de neve, muito pelo contrário. Amigos e familiares geralmente se reúnem na praia no dia de Natal, e é tradição ver os fogos de artifício na baía de Sydney. Os presentes são trazidos pelo Papai Noel, mas seu trenó é conduzido pelos Six White Boomers (os seis cangurus brancos).
Na Europa, as tradições natalinas também variam de acordo com o país. Dois exemplos disso são a Noruega e a Rússia. Na Noruega, o Natal está associado à luz de velas e ao fogo em um canto da casa. No dia 13 de dezembro, dia de Santa Lucia, começam os atos pré-natalinos e, nessa mesma noite, os animais domésticos desfrutam do primeiro jantar especial de Natal. Depois, a árvore é iluminada e as crianças aguardam a chegada de Julenisse, o duende natalino que, na véspera de Natal, se transforma em Papai Noel.
Na Rússia, as festividades seguem o calendário ortodoxo e, por essa razão, as comemorações ocorrem alguns dias depois. Nos lares russos, o jantar da véspera de Natal é composto por 12 pratos, um para cada apóstolo. No dia de Ano Novo, as crianças russas recebem a visita do Avô de Gelo, também conhecido como Maroz, que, como Papai Noel, também tem barba branca, usa roupas vermelhas largas e botas pretas. Viaja acompanhado por uma assistente, a Menina de Neve, e apenas as crianças ganham brinquedos, bolos de gengibre e matrioskas, as tradicionais bonecas que contêm outras menores em seu interior.
Agora que a tecnologia nos permite conhecer o mundo com o toque da tela do celular e que viajar também faz parte do Natal, a oferta para viver e comemorar essa época tão tradicional em nosso calendário é tão diversificada quanto atraente. Como em muitas outras situações, a variedade é o tempero da vida...

Fonte: El País, por Alberto López

20 dezembro 2017

Você tem inteligência emocional se exibir estas 4 habilidades

Inteligência emocional é uma competência mais complexa do que parece. Está (muito) longe de ser apenas simpatia, paciência e serenidade.
Um mal-entendido comum quando se fala em inteligência emocional é reduzir o significado dessa competência à facilidade para relacionamentos interpessoais. Como se bastasse ser sociável, sensível às necessidades alheias e capaz de acalmar os ânimos quando todos os demais estão nervosos.
A inteligência emocional vai muito além disso, explicam Daniel Goleman, autor de inúmeros best-sellers sobre o tema, e Richard Boyatzis, professor de psicologia da Case Western Reserve University, em artigo para o site da Harvard Business Review.
Não basta ser simpático, calmo e gentil: é preciso ter autoconhecimento, capacidade de dar feedbacks difíceis, facilidade para mediar conflitos e otimismo na hora de enfrentar adversidades, entre muitas outras características.
Ao cabo de 30 anos de estudos sobre o assunto, os especialistas chegaram a um resumo com 4 habilidades essenciais que compõem esse tipo de inteligência. “Ter uma combinação balanceada dessas capacidades específicas faz com que um líder esteja preparado para grandes desafios”, escrevem eles. São estas, descritas também no site oficial de Goleman:
1. Consciência de si mesmo
Descreve a capacidade de conhecer suas próprias emoções. Faça o teste: tente escrever numa folha de papel, com a maior quantidade possível de detalhes, o que você sentiu em um momento difícil da sua carreira. Quanto mais específicas, ricas e precisas forem as suas palavras, maior o seu autoconhecimento provavelmente é. Compreender as suas emoções mais íntimas é fundamental para usá-las ao seu favor. Ter consciência de si mesmo também significa saber quais são os seus limites e ter autoconfiança sobre os seus pontos fortes.
2. Gestão de si mesmo
Aqui estão presentes quatro habilidades: autocontrole emocional, capacidade de adaptação, orientação para os resultados e otimismo. Essas capacidades são essenciais para não se desesperar diante de situações adversas e manter o foco no trabalho, com a convicção de que tudo acabará bem. Quem tem essas competência não reage por impulso e consegue lidar mais facilmente com a mudança.
3. Consciência social
Ser dotado desta competência significa ter consciência organizacional, isto é, a aptidão de ler o estado emocional de um grupo e suas relações de poder. Outro componente deste pilar é a empatia, que descreve a capacidade de compreender os sentimentos e perspectivas das outras pessoas e colocar-se no lugar delas. Tudo isso ajuda a prever situações de conflito e se antecipar aos seus efeitos.
4. Gestão de relacionamentos
Aqui, estão incluídas as seguintes capacidades: influência, mentoria, administração de conflitos, trabalho em equipe e liderança inspiradora. Em resumo, descreve a capacidade de induzir atitudes desejáveis em outras pessoas. Pessoas com facilidade para gerir relacionamentos sabem como desenvolver seus liderados, dar feedbacks negativos, criar grupos de trabalho motivados, vencer negociações e dissolver mal-entendidos.
Descritos os pilares da inteligência emocional, fica clara a enorme distância desse conceito para a mera “simpatia”, afirmam Goleman e Boyatzis.
Imagine, por exemplo, que você tem um subordinado com uma personalidade ácida e quase agressiva.
O que um chefe simpático faria? Provavelmente conversaria com ele sempre “com jeito” e tentaria evitar conflitos a qualquer custo. Não haveria situações desconfortáveis, mas o problema continuaria latente.
Já um gestor com inteligência emocional usaria suas habilidades de autocontrole para conversar com esse funcionário sem deixar o nervosismo atrapalhar. Além disso, empregaria sua capacidade de influência e persuasão para dar um feedback negativo sobre sua postura e convencê-lo a mudar.
Você não precisa ter todas essas aptidões plenamente desenvolvidas para ser um bom líder: basta ter um pouco de cada uma, de forma equilibrada, dizem Goleman e Boyatzis.
Uma leitura atenta dos 4 pilares da inteligência emocional ajudará você a identificar quais são as suas lacunas e trabalhar para preenchê-las. Os especialistas também recomendam avaliações do tipo “360 graus”, que combinam as suas percepções sobre si mesmo com o olhar dos seus chefes, colegas e subordinados.
O olhar externo é extremamente útil para ter um quadro mais exato do seu nível de inteligência emocional, até mesmo para o pilar “Consciência de si mesmo” —  afinal, como você poderia ser autoconsciente de que não é autoconsciente?
“Busque uma dimensão das suas forças e fraquezas pedindo comentários de pessoas que trabalham com você”, recomendam Goleman e Boyatzis. “Quanto mais gente responder, mais preciso será o retrato final”.
Fonte: Exame - Por Claudia Gasparini

19 dezembro 2017

Robô faz em segundos o que demorava 360 mil horas para um advogado realizar

Possibilitado graças a investimentos em machine learning e uma nova rede particular de nuvem, o COIN é apenas o começo para o maior banco norte-americano.
No JPMorgan, uma máquina está analisando acordos financeiros, que uma vez mantiveram equipes jurídicas ocupadas por milhares de horas. 
O programa, chamado COIN (Contract Intelligence), interpreta acordos de empréstimo comercial, atividade que normalmente consumia 360 mil horas de advogados por ano. O software revê os documentos em segundos, é menos propenso a erros e nunca pede férias. 
Possibilitado graças à investimentos em machine learning, o COIN é apenas o começo para o maior banco norte-americano. A empresa recentemente criou centros de tecnologia para equipes especializadas em big data, robótica e infraestrutura em nuvem. Tudo isso para encontrar novas fontes de receita, reduzindo despesas e riscos. 
Assim como essa, teremos vários avanços na área da advocacia. Criamos o Lawtech Conference, um evento exclusivo em São Paulo para tratar do assunto. Clique no link e não perca a oportunidade de participar. 
O projeto é supervisionado pelo Diretor de Operações Matt Zames e pela Diretora de Informação Dana Deasy. 
Embora o JPMorgan tenha saído da crise financeira como um dos poucos vencedores, seu domínio está em risco se não buscar agressivamente novas tecnologias.  Essa é a mensagem que Zames trouxe à Deasy quando se juntou ao JP no fim de 2013 e é aplicável a todas as empresas diferentes (ensinamos grandes companhias a inovarem através deste e-book). 
“Matt disse: lembre-se de uma coisa acima de todas as outras: nós precisamos ser os líderes em tecnologia para serviços financeiros”, comenta. “Tudo que fizemos desde então surgiu dessa reunião”. 
Depois de visitar empresas como a Apple e o Facebook para entender como seus desenvolvedores trabalhavam, o banco decidiu criar sua própria rede em nuvem chamada Gaia, que entrou em operação no ano passado. Os trabalhos com machine learning e big data agora são rodados através da plataforma privada, que tem efetivamente capacidade ilimitada para suportar sua sede por poder de processamento. O sistema já está ajudando o banco a automatizar algumas atividades de codificação e tornar seus 20 mil desenvolvedores mais produtivos, economizando dinheiro, segundo Zames. Quando necessário, a empresa também pode acessar serviços de nuvem externos da Amazon, da Microsoft e da IBM. 
O orçamento total de tecnologia do JPMorgan para este ano representa 9% da sua receita projetada – o dobro da média da indústria, de acordo com a analista do Morgan Stanley Betsy Graseck. Um terço desse orçamento é destinado a novas iniciativas, algo que Zames quer elevar para 40%. Ele acredita que economizar com automação e aposentar as velhas tecnologias o permitirão canalizar mais dinheiro ainda em inovações. Nem todas as apostas do banco compensarão, mas segundo o executivo “tudo bem”. 
“Estamos dispostos a investir para ficar à frente da curva. Mesmo que, em última análise, parte desse dinheiro vá para produtos ou serviços que não eram necessários”, disse Marianne Lake, Chefe de Finanças. “Isso porque não podemos esperar para saber os resultados. O ambiente está em extrema mutação constante, por isso temos que ir tentando”. 
Quanto ao COIN, o programa ajudou o JPMorgan a reduzir os erros de manutenção de empréstimos, a maioria resultante de erro humano na interpretação de 12 mil novos contratos por ano. O banco está buscando maneiras de implantar a tecnologia, que aprende através da ingestão de dados para identificar padrões e relacionamentos. O banco planeja usá-lo para outros tipos de arquivamentos legais, como seguro contra calote e contratos de custódia. Algum dia, a empresa pode usá-lo para ajudar a interpretar os regulamentos e analisar as comunicações corporativas. 
Enquanto um número grande de pessoas se preocupam que tais avanços podem algum dia tomar seus empregos, muitos funcionários de Wall Street estão mais focados em benefícios. Um levantamento feito pelo Options Group, com mais de 3.200 profissionais da área financeira, descobriu que a maioria espera que novas tecnologias melhorem suas carreiras. 
“As pessoas sempre falam sobre isso como um demérito. Eu falo sobre isso como liberar pessoas para trabalhar em coisas de maior valor. Razão pela qual é uma oportunidade tão fantástica para a empresa”, comenta Deasy. O fato é que a tecnologia está mudando a forma como as empresas funcionam – e quem ficar para trás vai morrer.

Fonte: StarSe - Por Lucas Bicudo