19 agosto 2025

Reator Solar-Salino do Brasil

Reator Solar-Salino do Brasil Transforma Salmoura Oceânica em Hidrogênio de Alta Energia.
Um avanço conjunto entre o Instituto Nacional de Energia do Brasil e a Universidade Federal do Ceará resultou no primeiro reator de eletrólise salina offshore movido a energia solar do mundo. Esta unidade flutuante utiliza a luz solar e a água salgada do oceano diretamente para dividir o hidrogênio em escala, sem a necessidade de dessalinização ou água pura.
A principal inovação é um novo eletrodo dopado com rutênio e enxofre que resiste à corrosão por cloro. A eletrólise tradicional em água do mar leva à rápida degradação devido à interferência de sal e íons. A nova membrana brasileira estabiliza as reações usando grafeno em camadas e revestimentos catalíticos UV, alcançando uma eficiência de produção de hidrogênio de 76%.
Instalado a 18 km de Fortaleza, o protótipo flutuante armazena hidrogênio comprimido em tanques selados no casco. A eletricidade vem de espelhos solares concentrados montados na plataforma, eliminando a dependência da rede elétrica.
Este projeto visa fornecer hidrogênio para a indústria pesada do interior do Brasil, especialmente siderúrgica e de cimento, utilizando as rotas de dutos existentes. Também pode servir como um centro de reabastecimento de hidrogênio para futuras embarcações oceânicas.
A tecnologia está sendo analisada pelo Chile e pela África do Sul para adaptação às suas indústrias costeiras.
Crédito: De Olho na Engenharia. 

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