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06 julho 2012

Guarda-chuva recarrega bateria de celular e amplia sinal

Passado e futuro – Um guarda-chuva revolucionário foi desenvolvido pela empresa de telecomunicações Vodafone. Além de proteger dos pingos de água, o protótipo recarrega a bateria e amplia a frequência do sinal de um smartphone.
O guarda-chuva nada convencional foi batizado de Booster Brolly. Ele é feito com fibra de carbono e 12 células solares coladas na parte superior do produto. Tais características possibilitam o fornecimento de energia para a recarga da bateria, que ocorre com a ajuda de um suporte acoplado no cabo do guarda-chuva.
A empresa Vodafone desenvolveu o Booster Brolly em parceria com a Universidade College London. A recarga da bateria pode ser completada em apenas três horas. Utilizando uma porta USB a bateria é conectada ao guarda-chuva. Para que o sinal tenha maior alcance, os criadores desenvolveram uma pequena antena que fica embutida no produto. Ele também possui uma pequena lanterna de LED.
O protótipo foi apresentado ao público durante o festival de música Isle of Wight, na Inglaterra. O objetivo do aparelho no evento, de acordo com a Vodafone, era deixar os frequentadores dos festivais de música conectados com os amigos.
O principal idealizador da tecnologia é o professor universitário Kenneth Tong, de Hong Kong. Em ideias como a do guarda-chuva seus próprios alunos ajudaram a buscar soluções para melhorar. Seus projetos atuais envolvem a criação de antenas de telefonia móvel, mas ele já trabalhou como carpinteiro com seu pai o que, de certa forma, o impulsionou a seguir esta área.
“Meu pai era um carpinteiro e eu costumava ir junto quando ele trabalhava. Ele estava sempre olhando para projetos e pensava, como realizar determinado trabalho, como posso encaixar isso aqui, como posso construir isso? Está no meu sangue”.
Fonte: CicloVivo com informações da Info e da Vodafone

13 outubro 2010

Sem teto tecnologicamente avançado

Existe sem-teto e sem-teto. Por exemplo, lá pelo exterior avançado, o sem-teto é tecnologicamente avançado, tem iPad e explica porque o tem. Por aqui, sem-teto quer mais é moleza e invadir propriedades alheias, destruindo tudo que encontra pela frente. Essa é uma das diferenças entre ser primeiro mundo, mesmo com todos os grandes problemas econômicos, sem enfrentar marolinha e sim tsunami econômica e ser terceiro mundo, acreditando sempre que o governo deve prover tudo e permitir todos os desmandos imagináveis, até financiando-os.
Por lá, o sem-teto diz que o é, por escolha, que vendeu todos os bens que possuia em Los Angeles e mudou-se para Paris. Ele diz mais: seu visto de permanência está expirado, mas ele continua por lá e trabalha quando bem entende. E mais, quando ele quer conversar com algum amigo para acertar a situação de seu ticket de transporte, procura o Wi-Fi do McDonald's e se vira.
Veja mais aqui.

03 setembro 2010

O ônibus tecnológico!!!

Há tempos não viajava de ônibus de casa para o centro da cidade. Costumava ir de automóvel, pois estava ocupado com atividades da secretaria do Distrito de Rotary e acompanhava minha mulher, quando ela ia pra seu trabalho voluntário na Casa da Amizade (das esposas de Rotrianos). Por sinal, um belo trabalho!
Desta vez, como iria para o centro sozinho, atender reunião na ASASTEL - Associação de Aposentados da Embratel, onde assessoro grupo de trabalho para implantação de um novo site, achei por bem utilizar o transporte coletivo, utilizando o que, aqui no Rio de Janeiro, chamamos de "frescão" (ônibus com ar refrigerado).
Por ser relativamente cedo, na parada onde pego o ônibus ele já chega com poucos lugares e só consegui o meu na penúltima fila de assentos. Acomodei-me, abri minha pasta e peguei o livro que estou lendo. Ao abrí-lo, observei que o pasageiro ao meu lado estava preso a seu smartphone, ocupado com as últimas (ou primeiras?) notícias do dia. Nada mais natural: um jovem, talvez com seus trinta e poucos anos;estar atualizado tecnologicamente.
Comecei (ou continuei) a leitura de meu livro, quando em uma parada por conta do engarrafamento, levantei meus olhos para inteirar-me do que poderia estar provocando a situação, quando percebi que a passageira na fila da frente, em minha diagonal, estava atenta a uma mini TV em suas mãos, e dizia ao passageiro à minha frente: houve um acidente na saída da Ilha (do Govenador); deu aqui no jornal". Esta passageira, já não parecia tão jovem e também possuia um gadget moderno.
Achei aquilo um tanto estranho, mas pensei: bem, no mundo tecnológico em que vivemos, é até natural que nos deparemos com pessoas utilizando as mais modernas facilidades de comunicação, disponíveis.
Resolvi voltar ao meu modesto livro em papel, antes que me deparasse com algum outro passaeiro lendo seu ebook favorito, num avançado iPad. Neste exato momento, o jovem ao meu lado saca um rádio e faz uma comunicação com seu escritório. Não tem jeito, voltei a ler meu modesto paper book. Assim fui até a parada onde deveria descer.
Quando o motorista preparava o ônibus para a parada, levantei-me e comecei a andar pelo corredor do ônibus, vagarosamente, observando os passageiros sentados mais à frente.
Foi entâo que conclui que estive viajando em um ônibus no qual um percentual bastante alto dos passsageiros, se utilizava de dipositivos eletrônicos modernos, em uma viagem, provavelmente, de casa para o trabalho. Pelo menos outros cinco passgeiros manipulavam smartphones (um total de seis, considerando o ilustre passageiro que estava ao meu lado; outros três, portavam mini TV; um, mais ousado estava com um laptop, apreciando um filme. Boa viagem tecnológica para os que ficaram. E por aí fui, até que cheguei próximo ao motorista para pagamento do bilhete pela viagem e ele, pacientemente, contemplava um tablóide, em papel.
De qualquer forma, senti-me em uma viagem curta, mas com companheiros altamente atualizados tecnologicamente. É evidente, e muito provável, que TODOS os passageiros do "ônibus tecnológico" deveriam portar telefone celular, ou outros smartphones, equipados com câmeras, acessos às redes sociais, possibilidades de acesso à internet, capacidade para enviar e recebr email e SMS.
Desci do ônibus, caminhei até o escritório da Associação e sobre o que fui tratar? TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO. Pode?
Pois é. A conclusão é simples, embora possa parecer um tanto absurda para alguns: nos dias de hoje, quem não estiver portando um moderno meio de comunicação não está inserido no contexto global. Está completamente OUT!

26 abril 2010

Poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar

Não tem mais volta. As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente.
No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.

O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.
Feito em fibra de carbono e alumínio especial – mesmo material usado em aeronaves comerciais –, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.
Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.
Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo o tempo. Ou seja, um poste com um "avião" – na verdade um gerador – é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.
À prova de apagão
Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem: "As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e
sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".
O inventor explica que a ideia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Ele conta que a caminhada foi difícil, em função da falta de incentivo – o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. "Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um produto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial", diz.
Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na ideia: o governo do estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracema, onde passa por testes. De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.
O empresário garante que só há benefícios econômicos para o (possível) investidor. Mesmo não divulgando o valor necessário à instalação do equipamento, Ximenes afirma que a economia é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando-se a fatura cheia da energia elétrica. Além disso, o custo de instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado. "Com os novos postes, esse consumo passaria para próximo de 3%", garante, ressaltando que, além das vantagens econômicas, existe ainda o apelo ambiental. "Uma vez que não haverá contaminação do solo, nem refugo de materiais radioativos, não há impacto ambiental", finaliza Fernandes Ximenes.

Fonte: Gevan Oliveira