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06 novembro 2011

Ações: Investimento ou jogo de azar?

Daniel Kahneman em seu livro "Thinking, Fast and Slow" faz uma apreciação sobre o mercado de ações, função de estudos realizados junto a empresas de Wall Street e tendo como base sua formação em psicologia e estudos realizados anos atrás com cadetes militares, concluindo sobre como as ilusões cognitivas nos fazem cegos diante da razão. Vejam alguns trechos do livro.
Em 1984, meu colaborador Amos Tversky e eu, e nosso amigo Richard Thaler, agora um guru da economia comportamental e co-autor da teoria do "deslocamento", visitamos uma empresa de Wall Street. Nosso anfitrião, um gerente de investimentos sênior, havia nos convidado a discutir o papel dos preconceitos que polarizam as razões de investir. Eu sabia tão pouco sobre o finanças que eu nem sabia o que perguntar a ele, mas eu lembro de uma parte da conversa. "Quando você vende uma ação," eu perguntei, "quem compra isso?" Ele respondeu como que vagueando na direção da janela, indicando que ele esperava que o comprador fosse alguém muito parecido com ele. Isso foi estranho: o que faz uma pessoa comprar e outra vender? A maioria dos compradores e vendedores sabem que têm a mesma informação; eles trocam as ações principalmente porque eles têm opiniões diferentes. Os compradores acham que o preço é muito baixo e provavelmente tendem a aumentar, enquanto os vendedores acham que o preço é alto e provavelmente irão cair. O enigma está em que tanto compradores como vendedores acreditam que o preço atual está errado. O que os faz acreditar que eles sabem mais sobre qual deve ser o preço justo, do que o mercado? Para a maioria deles, essa crença é uma ilusão.
A maioria das pessoas no negócio de investimento leu o maravilhoso livro de Burton Malkiel "A Random Walk Down Wall Street". A Idéia central para Malkiel é que o preço de uma ação incorpora todo o conhecimento disponível sobre o valor da empresa e as melhores previsões sobre o futuro das ações. Se algumas pessoas acreditam que o preço de uma ação vai ser maior amanhã, eles vão comprar mais dela, hoje.
Isto, por sua vez, fará com que seu preço venha a subir. Se todos os ativos em um mercado estão corretamente precificados, ninguém pode pensar que esteja comprando para ganhar ou para perder com a negociação. Preços perfeitos não deixam espaço para a inteligência, mas também protegem os tolos de sua própria loucura. Agora sabemos, no entanto, que a teoria não é muito justa. Muitos investidores individuais perdem consistentemente em cada negociação. A primeira demonstração desta conclusão surpreendente foi coletado por Terry Odean, professor de finanças da Universidade da Califórnia Berkeley, que já foi meu aluno.
Odean começou estudando os registros de comercialização de 10 mil contas de corretagem de investidores individuais abrangendo um período de sete anos. Ele foi capaz de analisar cada transação dos investidores executadas através daquela corretora, quase 163 mil transações. Este rico conjunto de dados permitiu Odean identificar todos os casos em que um investidor vendeu algumas de suas participações em uma ação e logo depois comprou uma outra ação. Por essas ações o investidor revelou que ele (a maior parte dos investidores eram homens) tinha uma idéia definida sobre o futuro das duas ações: ele esperava que a ação que ele escolheu para comprar tivesse desempenho, no futuro, melhor do que aquela que ele escolheu para vender.
Para determinar se essas ideias foram bem fundamentadas, Odean comparou os retornos das duas ações ao longo de um ano após a transação. Os resultados foram inequivocamente ruins. Em média, as ações que os investidores individuais venderam tiveram desempenho melhor do que aquelas que compraram, por uma margem muito significativa: 3,2 pontos percentuais por ano, acima e além dos custos significativos de executar as duas operações.
É importante lembrar que esta é uma conclusão sobre médias: algumas pessoas fizeram muito melhor, outros fizeram muito pior. No entanto, é claro que para a grande maioria dos investidores individuais, tomar uma ducha e não fazer nada teria sido uma melhor política do que implementar as ideias que vieram à sua mente. Pesquisas posteriores feitas por Odean e seu colega Brad Barber apoiaram esta conclusão. Em um estudo intitulado "Negociação é perigoso para a sua riqueza", eles mostraram que, em média, os negociadores mais ativos obtiveram os piores resultados, enquanto os investidores que negociaram menos tiveram os maiores retornos. Em outro artigo, intitulado "Boys Will Be Boys", que mostrou que os homens agem com suas ideias inúteis significativamente mais frequentemente do que mulheres, e que, com as mulheres o resultado alcançadotem tido melhores resultados do que os investimentos feitos pelos homens.
Claro, há sempre alguém do outro lado de cada transação; em geral, são instituições financeiras e investidores profissionais, prontos para tirar vantagem dos erros que os investidores individuais fazem na escolha de uma ação para vender ou para comprar ações. Mais pesquisas por Barber e Odean lançaram luz sobre estes erros. Investidores individuais, sempre pensam em travar os seus ganhos com a venda de "ações vencedores", ações que se valorizaram desde que foram compradas, e se lamentam de suas perdas. Infelizmente para eles, os vencedores recentes tendem a fazer melhor do que perdedores recentes no curto prazo, por isso os indivíduos vendem as ações erradas. Eles também compram as ações erradas.
Alguns garimpadores de ações têm a habilidade, se alguma, necessária para ganhar do mercado consistentemente, ano após ano. Investidores profissionais, incluindo gestores de fundos, falham em um teste básico de habilidade: realização persistente. O diagnóstico para a existência de qualquer habilidade é a consistência das diferenças individuais na conquista. A lógica é simples: se as diferenças individuais em qualquer ano são devidas inteiramente à sorte, o ranking de investidores e fundos irá variar de forma irregular e a correlação de ano para ano, será zero. Onde há habilidade, no entanto, o ranking será mais estável. A persistência das diferenças individuais é a medida pela qual nós confirmamos a existência de habilidade entre os vendedores de automóveis, ortodontistas ou golfistas.
Os fundos mútuos são executados por profissionais altamente experientes e dedicados que compram e vendem ações para conseguir os melhores resultados possíveis para seus clientes. No entanto, a evidência de mais de 50 anos de pesquisa é conclusiva: para a grande maioria dos gestores de fundos, a seleção de açõesmais parece como rolar os dados no jogo de poquer. Normalmente, pelo menos, dois em cada três fundos mútuos apresentam desempenho inferior ao mercado em um determinado ano.
Mais importante, a correlação de ano para ano entre os resultados dos fundos de investimento é muito pequena, pouco superior a zero. Os fundos de sucesso em um determinado ano são em sua maioria de sorte, pois eles parecem terfeito um bom rolar de dados. Existe um consenso geral entre os pesquisadores que quase todos os garimpadores de ações, quer o saibam ou não - e alguns deles sabem - estão participando de um jogo de azar.
A experiência subjetiva dos investidores é que eles estão se utilizando de palpites sensatos em uma situação de grande incerteza. Em mercados altamente eficientes, no entanto, palpites não são mais precisos do que suposições cegas.
Alguns anos atrás eu tive uma oportunidade incomum para examinar a ilusão da habilidade financeira de perto. Eu tinha sido convidado para falar a um grupo de conselheiros de investimento em uma empresa que prestou assessoria financeira e outros serviços para clientes muito ricos. Solicitei alguns dados para preparar a minha apresentação e me foi concedido um pequeno tesouro: uma planilha resumindo os resultados de investimento de cerca de 25 assessores anônimos da riqueza, para cada um dos oito anos consecutivos. A pontuação de cada conselheiro para cada ano era o seu determinante (a maioria deles eram homens) principal de seu bônus de fim de ano. Era uma questão simples de classificar os conselheiros por seus desempenhos em cada ano e para determinar se havia diferenças persistentes na habilidade entre eles e se os conselheiros tinham consistentemente alcançado melhores retornos para os seus clientes ano após ano.
Para responder à pergunta, eu estabeleci coeficientes de correlação entre os rankings de cada par de anos: ano 1 com ano 2; ano 1 com ano 3, e assim sucessivamente até ano 7 com ano 8. Isto apresentou 28 coeficientes de correlação, uma para cada par de anos. Eu sabia a teoria e estava preparado para encontrar evidências fracas de persistência de habilidade. Ainda assim, fiquei surpreso ao descobrir que a média das 28 correlações foi de 0,01. Em outras palavras, zero. As correlações consistentes que indicam as diferenças na habilidade não puderam ser encontrados. Os resultados foram parecidos com o que você esperaria de um concurso de dados de jogar, não um jogo de habilidade.
Ninguém na corretora parecia estar ciente da natureza do jogo que seus garimpadores de ações estavam jogando. Os conselheiros se sentiam como se fossem profissionais competentes fazendo um trabalho sério, e seus superiores concordavam. Na noite antes do seminário, Richard Thaler e eu jantamos com alguns dos principais executivos da corretora, as pessoas que decidem sobre o tamanho do bônus.
Pedimos a eles que apontassem a correlação de ano para ano no ranking de assessores individuais. Eles pensavam que sabiam o que estava vindo e sorriram dizendo "não muito alta" ou "desempenho certamente flutuante". Rapidamente se tornou claro, contudo, que ninguém esperava que a correlação média fosse próxima de zero.
Nossa mensagem para os executivos foi a de que, pelo menos quando se tratava de montagem de carteiras de ações, a empresa teve muita sorte, entendendo como se fosse habilidade. Esta deveria ter sido uma notícia chocante para eles, mas não foi. Não havia nenhum sinal que desacreditaram-nos. Como eles puderam reagirem assim? Afinal, tínhamos analisado os seus próprios resultados, e eles eram sofisticados o suficiente para ver as implicações, que educadamente se abstiveram de soletrar. Fomos todos calmamente com o nosso jantar, e eu não tinho dúvida de que ambas as nossas descobertas e as suas implicações foram rapidamente varrida para debaixo do tapete e que a vida na corretora continuaria como antes. A ilusão de habilidade não é apenas uma aberração individual, mas está profundamente enraizada em sua cultura. Fatos que desafiam tais pressupostos básicos - e, assim, ameaçar a subsistência das pessoas e auto-estima - não são simplesmente absorvidos. A mente não consegue digeri-las. Isto é particularmente verdadeiro em estudos estatísticos de desempenho, que fornecem a base da taxa de informação que as pessoas geralmente ignoram, quando se choca com suas impressões pessoais da prática.
Na manhã seguinte, relatamos os resultados para os conselheiros, e sua resposta foi igualmente agradável. Sua própria experiência de exercer julgamento cuidadoso sobre problemas complexos era muito mais atraente para eles do que um fato obscuro estatístico. Depois da apresentação um dos executivos com quem eu tinha jantado na noite anterior me levou ao aeroporto. Ele me disse, com um traço de defesa: "Eu tenho feito muito bem para a empresa e ninguém pode tirar isso de mim." Eu sorri e não disse nada. Mas eu pensei: "Bem, eu o levei para longe de você esta manhã. Se o seu sucesso deveu-se principalmente ao acaso, quanto crédito você terá direito a levar para o acaso?"
As ilusões cognitivas podem ser mais teimosas do que as ilusões visuais. Quando eu e meus colegas no exército aprendemos que nossos testes de avaliação da liderança tinha baixa validade, aceitamos esse fato intelectualmente, mas não teve impacto em ambos os nossos sentimentos ou em nossas ações subseqüentes. A resposta que encontramos na empresa financeira foi ainda mais extrema. Estou convencido de que a mensagem de que Thaler e eu entregamos a ambos os executivos e os gestores de carteira foi imediatamente repudiada para um canto escuro da memória onde não possa causar dano algum.
Por que os investidores, tanto amadores quanto profissionais, teimosamente acreditam que podem fazer melhor do que o mercado, ao contrário de uma teoria econômica que a maioria deles aceita, e ao contrário do que eles poderiam aprender a partir de uma avaliação desapaixonada da sua experiência pessoal? A causa psicológica mais potente da ilusão é, certamente, que as pessoas que escolhem ações estão exercendo competências de alto nível. Eles consultam dados e previsões económicas, eles examinam demonstrações de resultados e balanços, eles avaliam a qualidade da gestão de topo, e eles avaliam a concorrência. Tudo isso é trabalho sério que exige treinamento extensivo. Infelizmente, a habilidade em avaliar as perspectivas comerciais de uma empresa não é suficiente para negociação de ações bem sucedidas, onde a questão chave é se a informação sobre a empresa já está incorporada no preço de suas ações. Negociadores de ações, aparentemente, não têm a habilidade para responder a esta pergunta crucial, mas eles parecem ser ignorantes de sua ignorância. Como eu tinha descobertoa partir da observação de cadetes no campo de obstáculos,aconfiança subjetiva dos negociadores de ações é um sentimento, não um julgamento.

15 setembro 2011

Citigroup Economic Surprise Index

O blog do CHR Investor apresenta um indicador bastante interessante do ponto de vista de previsão para os mercados financeiros. Trata-se do Citigroup Economic Surprise Index, que dá título ao post. A seguir, o que é apresentado por lá. 
Já ouviu falar do Citigroup Economic Surprise Index? Este interessantíssimo indicador mede quanto cada dado econômico desvia do esperado da média dos analistas do mercado das 10 principais economias do mundo. De uma forma bem resumida, ele procura identificar as surpresas e os sustos do mercado. Procura pesar as expectativas que orientam os preços. Quanto mais os dados se mostrarem diferentes daqueles que foram previstos, maior será a mudança neste indicador. Por exemplo, se as vendas no varejo vierem acima do esperado nos EUA, o gráfico apontará para cima. Se a inflação vier pior do que o consenso do mercado aguardava, o gráfico vai apontar para baixo. Os dados utilizados são sempre dos últimos 90 dias e os mais recentes possuem um peso maior que os dados mais antigos.
              
Comparando os gráficos do Citigroup Economic Surprise Index (CESI) e do Dow Jones nos últimos anos podemos notar como realmente o indicador antecipou alguns fundos e topos do mercado americano. O fundo, por exemplo, do subprime ocorreu apenas no dia 02/03/09 no DJI mas o CESI já sinalizava uma melhora dos dados econômicos desde o final de 2008. Outro exemplo é o topo de Outubro de 2007 no índice americano que foi antecipado pelo indicador em pelo menos 1 mês. Mais um exemplo é o topo deste ano no DJI, também antecipado em pelo menos 1 mês pelo CESI. Atualmente, o CESI sinaliza que os números econômicos do G10 vem surpreendendo positivamente, já que o gráfico deixou um fundo no início de Junho. Até então o DJI apresenta uma recuperação um pouco mais tímida e não condizente com a melhora do “índice de surpresas”. O mais interessante do Citigroup Economic Surprise Index é que ele muitas vezes traz os analistas financeiros de volta a realidade, não deixando que fatos psicológicos do dia-a-dia do mercado distorçam a realidade fria dos números.

21 julho 2011

O que aconteceu com as ações da Mundial, ontem?

Destaque de alta na Bolsa desde abril deste ano, as ações da Mundial S/A (MNDL3 e MNDL4) fecharam em forte baixa na BM&F Bovespa ontem. As ações preferenciais da Mundial caíram 50,1%, a maior queda dentre todas as ações negociadas na Bolsa brasileira. As ordinárias tiveram desvalorização mais modesta de 14,4%. As negociações para os dois papéis foram suspensas diversas vezes durante o dia para novos leilões, já que a movimentação intradiária superou o limite estabelecido pela Bovespa. A Bovespa tem um limite para variações nos preços das ações durante o dia com o objetivo de trazer liquidez necessária aos papéis negociados. A medida tem o efeito colateral e benéfico de esfriar os ânimos dos investidores, que no calor das operações, podem tomar decisões das quais podem se arrepender mais tarde. Sem essa medida, a volatilidade nos preços das ações poderia ser muito maior. Michael Ceitlin, Diretor de Relações com Investidores, da Mundial, emitiu um comunicado ontem afirmando que a movimentação atípica nos preços das ações da empresa não reflete nenhum fato relevante do conhecimento da companhia. As ações da Mundial chamaram a atenção do mercado no início de abril deste ano quando a empresa manifestou o interesse de se adequar às exigências do Novo Mercado da BM&F Bovespa, o mais alto nível de governança corporativa da Bolsa. Os analistas acreditam que o movimento é normal e já era esperado, pelo fato de ações terem se valorizado muito nos últimos meses e contando com a volatilidade histórica do papel. Mesmo com a queda de ontem, as ações ordinárias da Mundial acumulam valorização de mais de 2.300% no ano e as preferenciais acumulam mais de 700% no período. Os analistas acreditam que é cedo afirmar que o processo de valorização da companhia acabou. A volatilidade vista nos últimos meses foi muito alta e é normal que períodos de altas valorizações sejam seguidos por correções. O que deve ficar claro é que o investidor tenha consciência de que o investimento nos papéis possui alto risco especulativo no momento.

Fonte: ADVFN

20 julho 2011

BNDES aprova crédito de R$ 209,6 milhões para seis usinas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 209,6 milhões para cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) do Complexo Jurena, em Mato Grosso, e uma em Paracambi, no Estado do Rio de Janeiro. Juntas, as unidades gerarão 116,4 megawatts (MW).
A construção da unidade fluminense vai consumir R$ 125,6 milhões do crédito, concedido à Sociedade de Propósito Específico (SPE) Lightger S/A, associação entre Light e Cemig que controla a PCH Paracambi. A usina terá 25 MW de potência instalada. Trata-se de uma ampliação do Complexo das Lajes, que já conta com outras quatro hidrelétricas e terá sua potência instalada elevada para 668 MW.
Segundo o BNDES, o financiamento também contempla a construção da linha de transmissão que será conectada à subestação Nilo Peçanha, em Paracambi. O BNDES financiará 61,8% do investimento total, de R$ 157 milhões. A PCH entrará em operação em dezembro de 2011.
Até lá, a obra deve gerar 950 empregos diretos e indiretos, informou o banco. Já o crédito para as usinas do Complexo Jurena demandarão R$ 84,4 milhões do BNDES, como parte do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa).

Fonte: Agência Estado

Coca-Cola, Nike, Mastercard e outras sete empresas estrangeiras poderão ser negociadas pelo investidor brasileiro no mercado local a partir da próxima segunda-feira. O Itaú Unibanco, que venceu uma concorrência da BM&FBovespa, é o responsável por trazer as ações das companhias, que incluem ainda Colgate-Palmolive, o site Amazon, Caterpillar, Chevron, Oracle, Monsanto e Schlumberger. 
Atualmente, há 20 papéis de empresas de outros países em negociação no Brasil, entre elas Google, Apple, Alcoa, Microsoft.
O investimento nessas empresas na Bolsa brasileira, porém, será restrito a grandes investidores. Para pessoas físicas, a opção estará disponível somente para aquelas com aplicações financeiras de mais de R$ 1 milhão. Quem não tiver esse patrimônio terá de procurar fundos de investimento que incluam esses papéis na carteira.
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Quais empresas sofrem mais com a elevação da taxa de juros?

Os analistas do mercado financeiro elevaram a previsão de alta da Selic (taxa básica de juro) para este ano. De acordo com o Relatório Focus desta segunda-feira (11), elaborado Banco Central (BC), a taxa básica de juro deve terminar 2011 a 12,75% ao ano, 0,25 ponto percentual acima das estimativas anteriores.
O fato é que a Selic é um importante instrumento do Governo para conter o avanço da inflação. Entretanto, ao mesmo tempo que o juros altos provocam a desaceleração dos preços, eles também causam um desaquecimento econômico e podem prejudicar as empresas e suas ações na bolsa de valores.
Acompane o texto completo.

Receita da Randon cresce 11,4% em junho

A Randon Implementos e Participações informou nesta quarta-feira (20/7) que registrou receita líquida de R$ 345,2 milhões em junho, valor 11,4% superior ao verificado no mesmo mês de 2010.
No primeiro semestre, a receita líquida totalizou R$ 2,052 bilhões, um crescimento de 20,6% sobre igual período do ano passado.
Já a receita bruta (sem eliminação de impostos) avançou 11,6% em junho, para R$ 529,2 milhões, somando R$ 3,124 bilhões no primeiro semestre.

Fonte: Brasil Econômico

Hercules: Impressionado com alta da Mundial? Então conheça essa empresa

As ações da Hercules S/A Fabricação de Talheres (HETA4) estão seguindo as extraordinárias altas recentes da Mundial (MNDL3 e MNDL4) e apresentam grande valorização este ano na Bolsa. Desde o começo do ano as ações preferenciais da Hercules negociadas na BM&F Bovespa subiram quase 800%, contando com a valorização das ações até ontem. Mesmo se o investidor tivesse comprado as ações somente no começo de junho teria duplicado seu capital. E se tivesse começado a investir na empresa somente neste mês, até ontem teria triplicado o capital. Somente em um dia, na segunda-feira, 17 de julho, as ações da companhia registraram alta de mais de 160%. Esses ganhos têm uma explicação: a Hercules é uma das maiores acionistas da Mundial S/A, detentora de uma grande participação acionária na companhia. A empresa possui 19,8% do total das ações ordinárias e 1,6% das ações preferenciais da Mundial. Os analistas acreditam que os investidores estão procurando as ações Hercules como forma de se capitalizar, em parte, nas boas perspectivas para a Mundial, mas afirmam que o investimento continua de alto risco e especulativo.

23 fevereiro 2011

O momento é de oportunidade na Bolsa de Valores de São Paulo?

A ADVFN apresenta comentário bastante interessante sobre o momento que vem experimentando a BOVESPA, desde dezembro do ano passado: descolada dos mercados internacionais. As razões? Entenda no comentário da ADVFN transcrito a seguir.
Analistas e economistas internacionais começam a desconfiar das economias emergentes, principalmente as do grupo BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) como provedoras do crescimento mundial. Os investidores estão voltando as atenções aos países desenvolvidos, deixando para trás um rastro de desvalorização nos bolsas dos países emergentes. O descolamento do índice Ibovespa das maiores bolsas internacionais começou em dezembro do ano passado. Economistas agora acreditam que as economias de países desenvolvidos conseguirão crescer sem o problema que aflige economias emergentes como o Brasil: a inflação. Os analistas estão colocando mais fé nos países desenvolvidos, onde os riscos ainda são menores do que em economias em desenvolvimento. O conjunto de baixa taxa de juros e inflação, aliado a uma volta do crescimento atrai investidores conservadores de volta aos mercados acionários. Segundo os analistas a crise que tumultua o mundo árabe, apesar de afetar igualmente as economias mundiais, não deve tirar os investidores dessa perspectiva no médio prazo. Entretanto esse descolamento na verdade produz um momento único de oportunidade. Algumas empresas listadas na Bolsa já enxergaram isso: estão sendo aprovados planos de recompras de ações praticamente todas as semanas. Quando uma empresa decide por recomprar suas ações a notícia só pode ser boa: a empresa tem caixa, acredita que suas ações valem mais do que estão sendo negociadas na bolsa e aumentam a participação do acionista na empresa, concentrando sua fatia nos lucros. Empresas que decidem por um plano de recompra de ações em tempos de crise mostram perspicácia e agregam valor ao investidor. O descolamento entre a bolsa brasileira e as internacionais dá a oportunidade ao investidor local de investir com desconto, no exato momento em que o restante do mundo se prepara para a bonança.

10 fevereiro 2011

E a Bolsa de Valores?

Veja o que diz a conceituada ADVFN.
Desde a segunda semana de janeiro deste ano, os analistas consultados pela ADVFN apontavam um enfraquecimento da tendência de alta do índice Ibovespa. Para eles o suporte de preços de 67 mil pontos era de extrema importância e seu rompimento comprometeria a tendência. Entretanto a saída dos investidores estrangeiros da bolsa brasileira em direção aos mercados desenvolvidos pressionou as cotações dos papéis que compõem o índice. Ontem o governo anunciou um corte de R$ 50 bilhões no orçamento que com certeza terá reflexo na economia nacional. Então o que podemos esperar da bolsa no curto prazo? Os analistas gráficos tentam mais uma vez ajudar: O suporte mais importante no momento é o de 64 mil pontos. Caso este suporte for perdido, a bolsa poderá variar entre os 60 mil e 62 pontos, mas é muito importante que o índice Ibovespa não perca os 58 mil pontos no curto prazo. A perda deste suporte de preços pode levar a bolsa brasileira a enfrentar grandes quedas, buscando até mesmo os 48 mil pontos no prazo de um ano. Certamente este seria o cenário mais pessimista. Os analistas atentam para repiques de preços no curto prazo. A dica é não se iludir com altas no momento, já que em toda a tendência de baixa a queda nunca é linear.

24 janeiro 2011

A investidora brasileira

Recente artigo publicado pela Revista Brasileria de Economia analisa características de mulheres que investem em ações no mercado brasileiro, seja diretamente, ou indiretamente, através de fundos de ações. O artigo tem como objetivo verificar se além dos fatores como idade, escolaridade, estado civil e patrimônio, há evidências de que a interação social aumenta a participação da mulher no mercado acionário. O trabalho é resultado de uma pesquisa realizada via Internet para um grupo de investidoras
Mulheres e homens interessados no assunto podem ler a íntegra do artigo aqui

15 janeiro 2011

Dividendos para 2011

A Infomoney, em uma de suas avaliações diárias fala sobre a expectativa de alguns analistas sobre dividendos a serem pagos por empresas negociadas na BOVESPA, no ano de 2011. Segue abaixo um trecho sobre o resultado das expectativas dos analistas. Para ler a matéria completa, clique aqui.
Começando 2011 da mesma forma que terminou 2010, as companhias do setor de energia e saneamento lideraram as recomendações dos analistas nas carteiras de dividendos de janeiro, com destaque para as ações PN da AES Tietê (GETI4), lembradas em seis dos oito portfólios de bancos e corretoras compilados pela InfoMoney. Logo atrás, aparecem empatadas as ações da Eletropaulo (ELPL4), Transmissão Paulista (TRPL4) e Coelce (COCE5), com cinco indicações cada. As carteiras de dividendos apontam ações com as melhores perspectivas de dividend yield (valor do dividendo pago por ação sobre a cotação dessa ação), deixando em segundo plano as expectativas de valorização dos papéis dessas empresas. Por conta disso, os analistas preferem adotar benchmarks que são mais comuns em investimentos de renda fixa, como por exemplo o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

13 janeiro 2011

Informação privilegiada? Inside Information?

Informação distribuida pelo ADVFN.
Rapper 50 Cent indica mico no Twitter e ganha R$ 15 milhões
O famoso rapper 50 Cent ganhou US$ 8,7 milhões, aproximadamente R$ 15 milhões, em apenas um dia recomendando as ações de uma empresa desconhecida pelo Twitter na segunda-feira, dia 10 de janeiro. O músico enviou a seguinte mensagem aos seus seguidores: "Você pode dobrar seu dinheiro agora mesmo. Compre todas as ações que puder". As ações em questão eram da empresa H&H Imports, uma ação que seria considerada um "mico", utilizando o jargão comum no mercado brasileiro. As ações da companhia subiram quase 300% naquele dia. O que muitos não sabiam era que 50 Cent havia ganho dos controladores da companhia um lote enorme de ações e ainda mais opções sobre essas ações, garantindo lucros ainda mais espetaculares caso o preço delas subissem rapidamente. Analistas comentam que a atitude do músico seria considerada ilegal no Brasil, ainda mais sem deixar claro o jogo de interesses escondido por trás da indicação.

06 janeiro 2011

Cinco mega tendências que irão nos afetar em 2011

De tudo que pensarmos para 2011, o ponto mais importante é saber administrar as oportunidades que surgirão.
A publicação TechRepublic apresenta cinco mega tendências para as quais se deve prestar atenção durante o ano de 2011. Dentre elas, a de que as empresas em geral deverão continuar suas febres de aquisições, com aumento na contratação de pessoal, mesmo que em tempo parcial. A publicação cogita que o mercado de ações, depois de dois anos de crescimento, deverá pagar o preço frente aos investidores especuladores. Associado a isto, existe a expectativa de que o valor do dólar americano continuará seu declínio no mercado internacional.
Outro ponto de destaque na avaliação da TechRepublic é o crescimento da importância dos BRIC no cenário internacional: Brasil, Rússia, India e China terão forte influência entre cada um e até mesmo no mundo. Estima a publicação que os investimentos nestes países, de um modo geral, continuarão acontecendo. Por outro lado, os grandes países do ocidente continuarão a cortar suas despesas em áreas similares durante alguns anos mais, como uma forma de administrar o defict corrente.
Quer saber mais? Veja aqui.


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29 dezembro 2010

Como investir em 2011?

A InfoMoney apresenta interessante vídeo com o estrategista da TCX Consultoria, Edgard Tamaki. Levando em conta que os motivos que seguraram o desempenho da bolsa brasileira neste ano - como a crise fiscal na Europa e a recuperação lenta da economia norte-americana - ainda estão presentes, a bolsa deve ficar novamente de lado em 2011. "As chances disso acontecer são grandes". Veja o vídeo acessando a matéria, aqui.

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Telesp incorpora Vivo

Saiu na InfoMoney: "Na noite da última segunda-feira (27), os Conselhos de Administração de Vivo e Telesp aprovaram a proposta de reestruturação societária das companhias. Diante disso, a Telesp pretende incorporar a totalidade das ações da Vivo em seu patrimônio, entregando aos ex-titulares dos papéis da operadora de telefonia móvel os novos papéis que lhes couberem na incorporadora.
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27 dezembro 2010

VALE vs aumento dos juros na China

Notícia da ADVFN sobre a VALE, após aumento dos juros na China.

O presente de Natal do governo chinês aos seus cidadãos foi um tanto amargo: o banco central do país resolveu aumentar em 0,25% ao ano a taxa de juros básica para empréstimos e depósitos exatamente no dia 25 de dezembro. Segundo analistas a notícia já era esperada. Para eles o combate à inflação deve ser a prioridade do governo da China no momento e novos aumentos nos juros não são descartados. Repercutindo a notícia o Dólar enfraqueceu sua cotação contra o Euro nas negociações agora pela manhã. Da mesma forma as bolsas da Europa e futuros dos índices norte-americanos abrem em baixa. O receio dos investidores é que um aumento na taxa de juros na China possa reduzir o apetite do crescimento do país, levando a um efeito em cadeia de ordem global. No Brasil a notícia deixa aflitos os investidores de grandes exportadores, especialmente os da Vale pelo fato da mineradora ter uma grande concentração de sua receita vinda do país asiático.

21 dezembro 2010

Bom humor externo pode refletir nos preços hoje

Notícia na ADVFN:
Os analistas estão apostando em uma virada hoje. Para eles os investidores deverão testar a resistência de preços nos 68 mil pontos do índice Ibovespa. Há uma boa razão: as bolsas européias e futuros dos índices norte-americanos abrem em alta hoje pela manhã. Nos mercados asiáticos, a decisão do banco central do Japão em continuar com o programa de compra de títulos do governo e a manutenção da taxa de juros entre 0% e 0,1% animou os investidores. Na China as empresas do setor de commodities foram o destaque da sessão, acompanhando o preço das mercadorias no mercado internacional. Os analistas avaliam que as ações das empresas ligadas ao setor no Brasil, como Petrobras e Vale, possam garimpar os efeitos dessa valorização.

13 dezembro 2010

MMX divulga Plano de Investimento e Financiamento de Serra Azul

A MMX Mineração e Metálicos S.A. divulgou ao mercado FATO RELEVANTE sobre o Plano de Investimentos para o projeto de expansão da Serra Azul e a estimativa de investimento para o projeto de Bom Sucesso. veja a íntegra do comunicado.

MMX Mineração e Metálicos S.A.
CNPJ/MF: 02.762.115/0001-49
Companhia Aberta - BOVESPA: MMXM3

FATO RELEVANTE

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2010. Em cumprimento ao disposto no art. 157, §4º da Lei nº 6.404/76 e na Instrução CVM nº 358, de 03 de janeiro de 2002, a MMX Mineração e Metálicos S.A. ("MMX"; "Companhia"; Bovespa: MMXM3) comunica a seus acionistas e ao mercado em geral que o Conselho de Administração aprovou o Plano de Investimentos para o projeto de expansão da Serra Azul e a estimativa de investimento para o projeto de Bom Sucesso.

O investimento para a expansão de Serra Azul, que contempla a construção de nova planta de beneficiamento com capacidade para 24 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, terminal ferroviário e 10 (dez) quilômetros de correia transportadora para transporte da mina ao terminal ferroviário, será de R$ 3,5 bilhões, líquido de impostos, o que representa um investimento de US$ 79 por tonelada. O investimento estimado em mina e planta para o projeto de 10 milhões de toneladas por ano em Bom Sucesso é de R$ 1,5 bilhão, líquido de impostos, o que representa um investimento de U$$ 81 por tonelada.

Por ser elegível a condição de empresa preponderantemente exportadora e segundo as normas do RECAP (Lei 11.196/05), as aquisições de ativo fixo serão isentas de PIS/COFINS.

O projeto no Chile, ainda em estagio engenharia conceitual e de pesquisa geológica, objetiva alcançar 10 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. A MMX intensificará o programa de sondagem no Chile em 2011 e pretende divulgar o primeiro relatório de recursos no final de 2011.

A MMX contratou um sindicato de bancos como assessor financeiro para a estruturação dos financiamentos na modalidade "project finance" para o projeto de expansão de Serra Azul. Os assessores financeiros apoiarão a Companhia integralmente na obtenção dos recursos de terceiros necessários à consecução do projeto de expansão de Serra Azul, cuja estrutura de capital alvo deverá ter uma relação dívida/capital próprio de 75%/25%. Os assessores financeiros proverão diretamente parte substancial dos recursos, aproximadamente US$ 800 milhões dos US$ 1,4 bilhão (R$ 2,6 bilhões) que a companhia buscará perante o BNDES, outros agentes financeiros de fomento, bancos nacionais e internacionais, agências de crédito para exportação ("ECA") e outras instituições multilaterais, sujeitos às condições usuais de mercado.

Roger Downey, Presidente da MMX, conclui que "A MMX está acelerando, a partir desse momento, a sua fase de expansão, possibilitada pelos sucessos alcançados no turnaround da companhia em 2010, que incluiu a capitalização da empresa, conclusão de contratos de venda de minério de ferro de longo prazo e a aquisição do Superporto Sudeste. Associado a nosso extenso portfólio de projetos, a consolidação da Serra Azul proporciona uma excelente oportunidade para ampliar nossas metas e reduzir a intensidade (R$ por tonelada de capacidade) de nossos investimentos para expansão, extraindo sinergias significativas com nossas atuais operações."

Roger Downey
Diretor Presidente e de Relações com Investidores
MMX Mineração e Metálicos S.A.

Sobre a MMX
A MMX, empresa de mineração, foi criada em 2005 pelo acionista controlador Eike Batista. Atualmente, a MMX é composta por dois sistemas em operação, MMX Corumbá e MMX Sudeste. O Sistema MMX Corumbá iniciou suas operações em 2005. Já o Sistema MMX Sudeste é composto por duas unidades: a Unidade Serra Azul, formada por duas mineradoras em operação no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, e a Unidade de Bom Sucesso, onde iniciará as pesquisas geológicas e estudos de engenharia para o desenvolvimento da Mina. A Minera MMX de Chile, por sua vez, busca o desenvolvimento de novos negócios e parcerias no Chile, reconhecidos pela qualidade de seus recursos naturais. A MMX continua avaliando oportunidades de crescimento, seja por crescimento orgânico ou aquisições, mantendo o compromisso e a história de crescimento que tanto a diferenciou até agora. Para mais informações visite o site: www.mmx.com.br/ri.

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10 dezembro 2010

Ecodiesel: Rumor milionário envolve empresa

Publicado pela ADVFN.
Esta notícia já circula há algum tempo no mercado, desde a época do anúncio de interesses entre a Ecodiesel e a Maeda Agroindustrial, e que agora após a oficialização do negócio, ganha mais força. Segundo o site da Revista Exame, um grupo chinês estaria de olho em comprar uma parte da empresa aportando um total de R$ 250 milhões, pagando R$ 1,80 por ação, uma sobrevalorização de mais de 70% em relação ao preço de fechamento de ontem das ações ordinárias da empresa. Os analistas comentam há vários dias que a cotação das ações não reflete a nova realidade da empresa. Portanto fica latente, caso sejam confirmados os rumores, um potencial enorme de ganhos aos investidores mais agressivos e que tenham paciência em ver o desenrolar da história.