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06 novembro 2011

Ações: Investimento ou jogo de azar?

Daniel Kahneman em seu livro "Thinking, Fast and Slow" faz uma apreciação sobre o mercado de ações, função de estudos realizados junto a empresas de Wall Street e tendo como base sua formação em psicologia e estudos realizados anos atrás com cadetes militares, concluindo sobre como as ilusões cognitivas nos fazem cegos diante da razão. Vejam alguns trechos do livro.
Em 1984, meu colaborador Amos Tversky e eu, e nosso amigo Richard Thaler, agora um guru da economia comportamental e co-autor da teoria do "deslocamento", visitamos uma empresa de Wall Street. Nosso anfitrião, um gerente de investimentos sênior, havia nos convidado a discutir o papel dos preconceitos que polarizam as razões de investir. Eu sabia tão pouco sobre o finanças que eu nem sabia o que perguntar a ele, mas eu lembro de uma parte da conversa. "Quando você vende uma ação," eu perguntei, "quem compra isso?" Ele respondeu como que vagueando na direção da janela, indicando que ele esperava que o comprador fosse alguém muito parecido com ele. Isso foi estranho: o que faz uma pessoa comprar e outra vender? A maioria dos compradores e vendedores sabem que têm a mesma informação; eles trocam as ações principalmente porque eles têm opiniões diferentes. Os compradores acham que o preço é muito baixo e provavelmente tendem a aumentar, enquanto os vendedores acham que o preço é alto e provavelmente irão cair. O enigma está em que tanto compradores como vendedores acreditam que o preço atual está errado. O que os faz acreditar que eles sabem mais sobre qual deve ser o preço justo, do que o mercado? Para a maioria deles, essa crença é uma ilusão.
A maioria das pessoas no negócio de investimento leu o maravilhoso livro de Burton Malkiel "A Random Walk Down Wall Street". A Idéia central para Malkiel é que o preço de uma ação incorpora todo o conhecimento disponível sobre o valor da empresa e as melhores previsões sobre o futuro das ações. Se algumas pessoas acreditam que o preço de uma ação vai ser maior amanhã, eles vão comprar mais dela, hoje.
Isto, por sua vez, fará com que seu preço venha a subir. Se todos os ativos em um mercado estão corretamente precificados, ninguém pode pensar que esteja comprando para ganhar ou para perder com a negociação. Preços perfeitos não deixam espaço para a inteligência, mas também protegem os tolos de sua própria loucura. Agora sabemos, no entanto, que a teoria não é muito justa. Muitos investidores individuais perdem consistentemente em cada negociação. A primeira demonstração desta conclusão surpreendente foi coletado por Terry Odean, professor de finanças da Universidade da Califórnia Berkeley, que já foi meu aluno.
Odean começou estudando os registros de comercialização de 10 mil contas de corretagem de investidores individuais abrangendo um período de sete anos. Ele foi capaz de analisar cada transação dos investidores executadas através daquela corretora, quase 163 mil transações. Este rico conjunto de dados permitiu Odean identificar todos os casos em que um investidor vendeu algumas de suas participações em uma ação e logo depois comprou uma outra ação. Por essas ações o investidor revelou que ele (a maior parte dos investidores eram homens) tinha uma idéia definida sobre o futuro das duas ações: ele esperava que a ação que ele escolheu para comprar tivesse desempenho, no futuro, melhor do que aquela que ele escolheu para vender.
Para determinar se essas ideias foram bem fundamentadas, Odean comparou os retornos das duas ações ao longo de um ano após a transação. Os resultados foram inequivocamente ruins. Em média, as ações que os investidores individuais venderam tiveram desempenho melhor do que aquelas que compraram, por uma margem muito significativa: 3,2 pontos percentuais por ano, acima e além dos custos significativos de executar as duas operações.
É importante lembrar que esta é uma conclusão sobre médias: algumas pessoas fizeram muito melhor, outros fizeram muito pior. No entanto, é claro que para a grande maioria dos investidores individuais, tomar uma ducha e não fazer nada teria sido uma melhor política do que implementar as ideias que vieram à sua mente. Pesquisas posteriores feitas por Odean e seu colega Brad Barber apoiaram esta conclusão. Em um estudo intitulado "Negociação é perigoso para a sua riqueza", eles mostraram que, em média, os negociadores mais ativos obtiveram os piores resultados, enquanto os investidores que negociaram menos tiveram os maiores retornos. Em outro artigo, intitulado "Boys Will Be Boys", que mostrou que os homens agem com suas ideias inúteis significativamente mais frequentemente do que mulheres, e que, com as mulheres o resultado alcançadotem tido melhores resultados do que os investimentos feitos pelos homens.
Claro, há sempre alguém do outro lado de cada transação; em geral, são instituições financeiras e investidores profissionais, prontos para tirar vantagem dos erros que os investidores individuais fazem na escolha de uma ação para vender ou para comprar ações. Mais pesquisas por Barber e Odean lançaram luz sobre estes erros. Investidores individuais, sempre pensam em travar os seus ganhos com a venda de "ações vencedores", ações que se valorizaram desde que foram compradas, e se lamentam de suas perdas. Infelizmente para eles, os vencedores recentes tendem a fazer melhor do que perdedores recentes no curto prazo, por isso os indivíduos vendem as ações erradas. Eles também compram as ações erradas.
Alguns garimpadores de ações têm a habilidade, se alguma, necessária para ganhar do mercado consistentemente, ano após ano. Investidores profissionais, incluindo gestores de fundos, falham em um teste básico de habilidade: realização persistente. O diagnóstico para a existência de qualquer habilidade é a consistência das diferenças individuais na conquista. A lógica é simples: se as diferenças individuais em qualquer ano são devidas inteiramente à sorte, o ranking de investidores e fundos irá variar de forma irregular e a correlação de ano para ano, será zero. Onde há habilidade, no entanto, o ranking será mais estável. A persistência das diferenças individuais é a medida pela qual nós confirmamos a existência de habilidade entre os vendedores de automóveis, ortodontistas ou golfistas.
Os fundos mútuos são executados por profissionais altamente experientes e dedicados que compram e vendem ações para conseguir os melhores resultados possíveis para seus clientes. No entanto, a evidência de mais de 50 anos de pesquisa é conclusiva: para a grande maioria dos gestores de fundos, a seleção de açõesmais parece como rolar os dados no jogo de poquer. Normalmente, pelo menos, dois em cada três fundos mútuos apresentam desempenho inferior ao mercado em um determinado ano.
Mais importante, a correlação de ano para ano entre os resultados dos fundos de investimento é muito pequena, pouco superior a zero. Os fundos de sucesso em um determinado ano são em sua maioria de sorte, pois eles parecem terfeito um bom rolar de dados. Existe um consenso geral entre os pesquisadores que quase todos os garimpadores de ações, quer o saibam ou não - e alguns deles sabem - estão participando de um jogo de azar.
A experiência subjetiva dos investidores é que eles estão se utilizando de palpites sensatos em uma situação de grande incerteza. Em mercados altamente eficientes, no entanto, palpites não são mais precisos do que suposições cegas.
Alguns anos atrás eu tive uma oportunidade incomum para examinar a ilusão da habilidade financeira de perto. Eu tinha sido convidado para falar a um grupo de conselheiros de investimento em uma empresa que prestou assessoria financeira e outros serviços para clientes muito ricos. Solicitei alguns dados para preparar a minha apresentação e me foi concedido um pequeno tesouro: uma planilha resumindo os resultados de investimento de cerca de 25 assessores anônimos da riqueza, para cada um dos oito anos consecutivos. A pontuação de cada conselheiro para cada ano era o seu determinante (a maioria deles eram homens) principal de seu bônus de fim de ano. Era uma questão simples de classificar os conselheiros por seus desempenhos em cada ano e para determinar se havia diferenças persistentes na habilidade entre eles e se os conselheiros tinham consistentemente alcançado melhores retornos para os seus clientes ano após ano.
Para responder à pergunta, eu estabeleci coeficientes de correlação entre os rankings de cada par de anos: ano 1 com ano 2; ano 1 com ano 3, e assim sucessivamente até ano 7 com ano 8. Isto apresentou 28 coeficientes de correlação, uma para cada par de anos. Eu sabia a teoria e estava preparado para encontrar evidências fracas de persistência de habilidade. Ainda assim, fiquei surpreso ao descobrir que a média das 28 correlações foi de 0,01. Em outras palavras, zero. As correlações consistentes que indicam as diferenças na habilidade não puderam ser encontrados. Os resultados foram parecidos com o que você esperaria de um concurso de dados de jogar, não um jogo de habilidade.
Ninguém na corretora parecia estar ciente da natureza do jogo que seus garimpadores de ações estavam jogando. Os conselheiros se sentiam como se fossem profissionais competentes fazendo um trabalho sério, e seus superiores concordavam. Na noite antes do seminário, Richard Thaler e eu jantamos com alguns dos principais executivos da corretora, as pessoas que decidem sobre o tamanho do bônus.
Pedimos a eles que apontassem a correlação de ano para ano no ranking de assessores individuais. Eles pensavam que sabiam o que estava vindo e sorriram dizendo "não muito alta" ou "desempenho certamente flutuante". Rapidamente se tornou claro, contudo, que ninguém esperava que a correlação média fosse próxima de zero.
Nossa mensagem para os executivos foi a de que, pelo menos quando se tratava de montagem de carteiras de ações, a empresa teve muita sorte, entendendo como se fosse habilidade. Esta deveria ter sido uma notícia chocante para eles, mas não foi. Não havia nenhum sinal que desacreditaram-nos. Como eles puderam reagirem assim? Afinal, tínhamos analisado os seus próprios resultados, e eles eram sofisticados o suficiente para ver as implicações, que educadamente se abstiveram de soletrar. Fomos todos calmamente com o nosso jantar, e eu não tinho dúvida de que ambas as nossas descobertas e as suas implicações foram rapidamente varrida para debaixo do tapete e que a vida na corretora continuaria como antes. A ilusão de habilidade não é apenas uma aberração individual, mas está profundamente enraizada em sua cultura. Fatos que desafiam tais pressupostos básicos - e, assim, ameaçar a subsistência das pessoas e auto-estima - não são simplesmente absorvidos. A mente não consegue digeri-las. Isto é particularmente verdadeiro em estudos estatísticos de desempenho, que fornecem a base da taxa de informação que as pessoas geralmente ignoram, quando se choca com suas impressões pessoais da prática.
Na manhã seguinte, relatamos os resultados para os conselheiros, e sua resposta foi igualmente agradável. Sua própria experiência de exercer julgamento cuidadoso sobre problemas complexos era muito mais atraente para eles do que um fato obscuro estatístico. Depois da apresentação um dos executivos com quem eu tinha jantado na noite anterior me levou ao aeroporto. Ele me disse, com um traço de defesa: "Eu tenho feito muito bem para a empresa e ninguém pode tirar isso de mim." Eu sorri e não disse nada. Mas eu pensei: "Bem, eu o levei para longe de você esta manhã. Se o seu sucesso deveu-se principalmente ao acaso, quanto crédito você terá direito a levar para o acaso?"
As ilusões cognitivas podem ser mais teimosas do que as ilusões visuais. Quando eu e meus colegas no exército aprendemos que nossos testes de avaliação da liderança tinha baixa validade, aceitamos esse fato intelectualmente, mas não teve impacto em ambos os nossos sentimentos ou em nossas ações subseqüentes. A resposta que encontramos na empresa financeira foi ainda mais extrema. Estou convencido de que a mensagem de que Thaler e eu entregamos a ambos os executivos e os gestores de carteira foi imediatamente repudiada para um canto escuro da memória onde não possa causar dano algum.
Por que os investidores, tanto amadores quanto profissionais, teimosamente acreditam que podem fazer melhor do que o mercado, ao contrário de uma teoria econômica que a maioria deles aceita, e ao contrário do que eles poderiam aprender a partir de uma avaliação desapaixonada da sua experiência pessoal? A causa psicológica mais potente da ilusão é, certamente, que as pessoas que escolhem ações estão exercendo competências de alto nível. Eles consultam dados e previsões económicas, eles examinam demonstrações de resultados e balanços, eles avaliam a qualidade da gestão de topo, e eles avaliam a concorrência. Tudo isso é trabalho sério que exige treinamento extensivo. Infelizmente, a habilidade em avaliar as perspectivas comerciais de uma empresa não é suficiente para negociação de ações bem sucedidas, onde a questão chave é se a informação sobre a empresa já está incorporada no preço de suas ações. Negociadores de ações, aparentemente, não têm a habilidade para responder a esta pergunta crucial, mas eles parecem ser ignorantes de sua ignorância. Como eu tinha descobertoa partir da observação de cadetes no campo de obstáculos,aconfiança subjetiva dos negociadores de ações é um sentimento, não um julgamento.

20 julho 2011

Quais empresas sofrem mais com a elevação da taxa de juros?

Os analistas do mercado financeiro elevaram a previsão de alta da Selic (taxa básica de juro) para este ano. De acordo com o Relatório Focus desta segunda-feira (11), elaborado Banco Central (BC), a taxa básica de juro deve terminar 2011 a 12,75% ao ano, 0,25 ponto percentual acima das estimativas anteriores.
O fato é que a Selic é um importante instrumento do Governo para conter o avanço da inflação. Entretanto, ao mesmo tempo que o juros altos provocam a desaceleração dos preços, eles também causam um desaquecimento econômico e podem prejudicar as empresas e suas ações na bolsa de valores.
Acompane o texto completo.

27 agosto 2010

Resultado da Petrobras


 A Petrobras apresentou no primeiro semestre de 2010 resultado com Lucro Líquido de US$ 8,6 bi. Leia mais sobre o assunto, no endereço http://www.conexaodinheiro.com/noticias/petrobras-250820101 

Vale desenvolverá projeto de cobre na Zâmbia

Abaixo nota distribuida pela VALE ao mercado, sobre projeto de cobre na Zâmbia.

Rio de Janeiro, 27 de agosto de 2010 - A Vale S. A. (Vale) informa que sua estratégica joint venture 50:50 com a African Rainbow Minerals Limited (ARM), companhia listada na bolsa de valores de Johanesburgo, irá iniciar o desenvolvimento do projeto de cobre de Konkola North na Zâmbia.
O projeto possui uma estimativa de investimento de aproximadamente US$ 400 milhões e início da produção previsto para 2013, atingindo capacidade máxima em 2015. A capacidade nominal estimada de produção é de 45.000 toneladas métricas por ano de cobre em concentrado.
A vida esperada da mina é de 28 anos, incluindo três anos do programa de exploração para avaliação da área A, que possui um potencial de expandir a produção de concentrado de cobre para 100.000 toneladas métricas por ano de 2020 em diante. Inicialmente, serão desenvolvidas as minas de South e East Limb, para em seguida minerar as camadas mais profundas, de maior teor e mais amplas.
O nosso investimento em Konkola North, localizado no rico cinturão do cobre na Zâmbia, será alavancado pelo extenso histórico da Vale no desenvolvimento de projetos bem sucedidos de mineração de larga escala em ambientes tropicais. O desenvolvimento deste projeto é consistente com nossa estratégia de nos tornarmos um dos maiores produtores mundiais de cobre e criará valor significativo para nossos acionistas.

Para mais informações, contatar:
+55-21-3814-4540
Roberto Castello Branco: roberto.castello.branco@vale.com
Viktor Moszkowicz: viktor.moszkowicz@vale.com
Carla Albano Miller: carla.albano@vale.com
Andrea Gutman: andrea.gutman@vale.com
Marcio Loures Penna: marcio.penna@vale.com
Samantha Pons: samantha.pons@vale.com
Thomaz Freire: thomaz.freire@vale.com

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.

05 agosto 2010

Comunicado GERDAU

A Gerdau distribuiu comunicado ao mercado, conforme segue.

A Gerdau S.A. comunica que arquivou, hoje, na CVM e na BM&FBOVESPA os Resultados Consolidados do 2° Trimestre de 2010, em conformidade com o padrão contábil internacional conhecido como IFRS.
Além disso, a Metalúrgica Gerdau S.A. e a Gerdau S.A., anunciaram o pagamento de Dividendos, em 26.08.2010, no valor de R$ 0,22 e R$ 0,14 por ação, respectivamente.
Os documentos relativos às informações do 2° Trimestre de 2010 encontram-se disponíveis através dos links abaixo:

Resultado Trimestral: http://www.gerdau.com/investidores/pt-BR/download/201006ResultadosTrimestraisGSAportuuês.pdf

Comunicado Dividendos: http://www.gerdau.com/investidores/pt-BR/download/20100630GSAMGDIVPortugues.doc

Atenciosamente,

GERDAU – Relações com Investidores
Tel.: +55 51 3323.2703

29 julho 2010

Sobre a Vale e eus resultados de hoje

A Vale divulgará hoje, após o encerramento do pregão da Bovespa, os resultados do segundo trimestre de 2010. O destaque deve ficar por conta do impacto da mudança no sistema de precificação do minério de ferro, principal produto da mineradora. Esse deve ser o principal ponto de o que os analistas classificam, de maneira geral, como bons resultados.
Veja mais sobre o assunto, aqui.

28 julho 2010

Mais sobre o acordo Oi Portugal Telecom

Veja aqui o texto completo do Fato Relevante distribuído pela Oi ao mercado, hoje pela manhã, sobre o acordo celebrado com a Portugal Telecom.

E a Portugal Telecom vai para a Oi!

Finalmente saiu o tão propalado acordo entre a Oi e a Portugal Telecom. O acordo foi anunciado hoje vem a reboque da negociação entre a Portugal Telecom e a Telefónica, que poderá levar a última a abocanhar 100% da Vivo. Pelo acordo estabelecido, a Portugal Telecom terá uma participação final na Oi, de 22,4% e o Grupo Oi terá uma participação de 10% na Portugal Telecom.
Pa ra a celebração do acordo, uma série de participações entraram em jogo, bem como o interesse do Governo brasileiro por estimular uma participação internacional por parte de empresas brasileiras.
Ainda pelo acordo, a Portugal Telecom deverá desembolsar até R$ 8,4 bilhões paras as referidas aquisições. A Portugal Telecom terá assento no Conselho de Administração da Oi e a Oi terá assento no Conselho de Administração da Portugal Telecom.
Um dos objetivos do acordo é a redução da dívida líquida da Oi, sendo previsto no termo assinado, que antes haverá oaumento de capital com emissão de ações ordinárias e preferenciais da Tele Norte Leste e da própria Oi.
Para a finalização do acordo, é indispensável a transferência da participação da Portugal Telecom, para a Telefónica, na controladora da Vivo, a empresa Brasilcel.
O memorando de entendimentos permanecerá assinado e valerá até 31 de outubro, podendo ser prorrogado. Todos os termos estão sujeitos a autorizações legais e administrativas por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
<>Por outro lado, fontes informam que a Telefónica já teria acertado com a Portugal Telecom, a compra da parcela da última na Vivo. O valor da transação não é conhecido, mas pessoas ligadas à empresa espanhola falam em algo próximo de US$ 9,8 bilhões. Como consequência, a ideia da Telefónica seria juntar as operações de telefonia fixa e móvel, no Brasil, junto de sua operação na Telesp e ampliar a participação nos serviços oferecidos no mercado brasileiro.
Por conta do acordo ora celebrado, hoje, na Bovespa, as ações da Oi iniciaram o pregão no campo negativo, enquanto as ações da Vivo dispararam, subindo mais de 4%.

Fontes: Valor Online, InfoMoney, Folha.com, Blog ADVFN.

24 julho 2010

Imposto de Renda sobre movimentação de ações em Bolsa

O blog Dinheirama - Economia, Investimentos e Educação Financeira ao alcance de todos oferece algumas dicas e um exemplo prático sobre como calcular o Imposto sobre a renda decorrente de movimentações financeiras em Bolsa de Valores.
Veja a seguir.

Primeiramente, é importante esclarecer que podem compensar entre si prejuízos de qualquer tipo de operação de renda variável: ação, opção, futuros e termo etc.
Confira as principais dicas:
* Operações daytrade só podem ser compensadas com daytrade;
* Só é devido o imposto (15% em operações normais, 20% em daytrades) sobre operações com ações no mercado à vista se as vendas no mês somarem mais que R$ 20 mil;
* Prejuízos em operações normais podem ser deduzidos em meses subseqüentes, incluindo em anos-calendário posteriores;
* Prejuízos em operações daytrade podem ser deduzidos em meses subseqüentes, mas somente no mesmo ano-calendário (ou seja, até dezembro).
Exemplo de cálculo do IR
Suponha que você já investe em ações e realizou determinadas operações e não sabe como declarar e pagar o imposto devido. Veja um exemplo prático de controle de IR deste tipo:
* Janeiro: investidor realiza venda de R$ 19.000,00 de ações em operações posicionadas. Valor é menor que R$ 20.000,00, portanto não há valor a pagar de IR;
* Fevereiro: investidor realiza venda de R$ 25.000,00 de ações em operações posicionadas, com prejuízo de R$ 1.500,00. O valor é maior que o limite de R$ 20.000,00, mas não houve ganho na negociação, portanto também não há valor a pagar de IR. O prejuízo poderá ser deduzido em mês subseqüente;
* Março: investidor realiza venda de R$ 40.000,00 de ações em operações posicionadas, com lucro de R$ 5.000,00. Como o valor é superior a R$ 20.00,00 e houve lucro, haverá imposto a ser pago. O prejuízo do mês anterior será deduzido do lucro, portanto o valor a pagar de IR será de R$ 525,00 (15% sobre R$ 3.500,00, resultado de R$ 5.000,00 – R$ 1.500,00);
* Forma de pagamento do imposto devido: o investidor deverá efetuar o pagamento até o último dia útil do mês subseqüente ao do imposto auferido (Abril, para este exemplo), via DARF que deverá ser preenchido com os dados do investidor e o código da receita 6015.
Para facilitar seu dia-a-dia e controle financeiro, solicite sua planilha gratuita para acompanhamento do cálculo de IR nos investimentos em ações e opções através do e-mail contato@seuconsultorfinanceiro.com.br.


21 julho 2010

Exportações de Petrobras e Vale avançam no 1º semestre

A InfoMoney informa que as exportações das empresas brasileiras encerraram o primeiro trimestre deste ano totalizando US$ 89,187 bilhões (preço FOB), de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Petrobras manteve a dianteira no período, seguida por Vale. Veja valores e percentuais de crescimento aqui.


20 julho 2010

Telefónica versus Portugal Telecom

Se por um lado, a Telefónica retirou sua proposta de compra de parte da Portugal Telecom (PT) na Vivo e deverá entrar com um agravo de arbitragem para dissolução da Brasilcel, empresa formada pela operadora espanhola e a PT(Portugal Telecom), por outro lado a Portugal Telecom teria assinado um acordo preliminar com a Oi válido até o fim da próxima semana, para comprar uma participação, na quarta maior operadora móvel do Brasil, segundo o jornal espanhol El Economista.
O jornal informa ainda que "No contrato preliminar, algumas cláusulas foram pré-estabelecidas para penalizar severamente o não cumprimento do acordo por ambas as partes (Portugal Telecom e Oi)".
A ser real o que o jornal espanhol afirma, a Portugal Telecom teria que correr à Telefónica, nos próximos dias, para vender sua participação na Brasilcel e fechar o acordo com a Oi, em definitivo.
Assim, o processo de arbitragem a ser proposto pela Telefónica seria suspenso, a Telefónica compraria a parte da PT na Vivo (talvez até por um preço menor do que constava da última proposta: 7,15 bilhões de euros) e o caso Vivo seria encerrado (!?).
Mas o imbroglio continuará até que os rumores sejam consolidados como realidade. Até lá, as ações da Vivo deverão passar por alguma volatilidade, por conta das idas e vindas. Olho vivo e boa sorte!

Fontes: Folha.com; Reuters.

12 julho 2010

Sobre os papéis da VALE

Com relação aos papéis da VALE, os analistas têm estado divididos ultimamente, oscilando entre o otimismo e a preocupação. Enquanto isso, os papéis vão e voltam nas negociações na Bovespa.
Por conta da China, sempre a China,as opiniões variam muito, com relação aos papéis da VALE. Se por um lado se encontram preocupações para alguns analistas, em função de uma possível desaceleração mais acentuada do crescimento econômico por lá, por outro lado, existem os números que mostram, no segundo trimestre do ano, um aumento no preço do minério de ferro da ordem de 90%.
Vamos aguardar para ver o que acontece.
Posições de alguns analistas podem ser encontradas aqui e aqui.

Fonte: InfoMoney

09 julho 2010

Vale ratifica acordo com trabalhadores no Canadá

A VALE distribuiu nota ao mercado dando conta de que a greve dos trabalhadores da empresa, no Canadá, chegou ao fim. Veja abaixo o texto completo da nota.

Rio de Janeiro, 9 de julho de 2010 - A Vale S.A. (Vale) informa que ratificou novos acordos coletivos de cinco anos com os sindicatos United Steelworkers (USW) Local 6500 e 6200, que representam funcionários de produção e manutenção em Sudbury e Port Colborne, Ontário, Canadá. Os acordos marcam o fim da greve iniciada em julho de 2009.
"Nós estamos muito felizes com os resultados da votação de ratificação", disse Tito Martins, Diretor Executivo da Vale para Metais Básicos. "O acordo estabelece uma nova relação de trabalho com nossos empregados e o sindicato, e nos permite avançar com nossos planos de longo-prazo para o crescimento sustentável. Nós atingimos o que precisávamos alcançar para a saúde de longo-prazo do negócio, com a introdução de um novo plano de pensão na modalidade contribuição definida e com mudanças no sistema de bônus existente, incluindo um limite na remuneração variável e um novo ponto de gatilho mais realístico. Nós esperamos retornar a níveis normais de produção e construir o futuro junto com nossos empregados."

Para mais informações, contatar:
+55-21-3814-4540
Roberto Castello Branco: roberto.castello.branco@vale.com
Viktor Moszkowicz: viktor.moszkowicz@vale.com
Carla Albano Miller: carla.albano@vale.com
Marcio Loures Penna: marcio.penna@vale.com
Samantha Pons: samantha.pons@vale.com

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.

21 junho 2010

Recompra de Ações | CHR Investor

Atualmente mais de 50 empresas listadas na bolsa de valores de São Paulo aderiram à programas de recompra de ações. O principal objetivo destas empresas é sinalizar ao mercado confiança no próprio negócio e indicar que os papéis estão abaixo do valor justo. Essa pelo menos é a alegação mais comum.
Na verdade muitas vezes, operações de recompra ocorrem apenas por alguns dias visando possibilitar a saída de grandes investidores. Empresas com baixa líquidez precisam acionar estes programas para evitar uma queda abrupta dos preços caso algum acionista de peso resolva se desfazer dos papéis. Leia mais aqui.

Fonte: CHR Investor

20 junho 2010

Falando de dividendos, com números concretos


No último dia 8 de abril pubiquei post falando sobre dividendos, empresas boas pagadoras de dividendos e mais sobre o assunto remuneração das empresas a seus acionistas.

Venho falando sobre o assunto há algum tempo, por estar cansado das crises qua afetam o mercado acionário, das especulações em geral. Tudo isso, porque minha visão ainda é aquela de que as empresas colocam suas ações no mercado para se socorrerem de um capital barato, quando dele necessitam.

Sou da época em que os formadores de preços não existiam, ou tinham uma atuação tão discreta, que não se percebia. Também as operações de tempo curtíssimo não existiam, muito menos derivativos e outros macetes de ganho rápido.

Por tudo isso, fui consolidando denttro de mim a ideia de que, para o pequeno aplicador em Bolsa, dividendo seria o melhor negócio. Muito bem! Mas, com quais empresas operar para conseguir os melhores, ou maiores dividendos?

Durante um ano reuni dados sobre o pagamento de dividendos de empresas operando na BOVESPA. Dados sobre o volume de dividendos pagos, dividendos sobre o capital registrado, dividendos sobre o lucro líquido, e outros dados assemelhados.

Lembro aqui que trabalhei somente com dividendos, por serem isentos de Imposto sobre a Renda, ao passo que os Juros Pagos sobre o Capital Próprio, por exemplo, são taxados pela Receita Federal, na fonte.

Assim, analisando os dados reunidos, consegui definir um rol de empresas que rotulei como "boas pagadoras de dividendos".

Terminado esse estudo, estabeleci, no início do ano de 2010, um valor, em reais, que seria aplicado nas empresas mais promissoras. Passei a acompanhar as notícias dessas empresas valendo-me de seus sites na Internet, dos Fatos Relevantes distribuídos, dos Comunicados enviados à Bolsa e à CVM, além do site Agenda de Dividendos.

As aplicações foram feitas em cada momento oportuno, de acordo com o acompanhamento feito, conseguindo fechar, no semestre que está prestes a se encerrar, um retorno de 42,25%  sobre o capital reservado em 01/01/2010,  já deduzidas as taxas de praxe cobradas pela Bolsa e corretagens.

Cabe lembrar que o resultado acima citado não leva em conta eventuais valorizações dos papéis negociados, tendo sido os valores aí incorridos submetidos às regras do mercado de capitais e às devidas taxações da Receita Federal.

Quais as empresas que possibilitaram o resultado? Empresas do setor elétrico e do setor de telecomunicações.

Serão as empresas desses setores, geradoras de bons dividendos no futuro? Só um acompanhamento de perto, permitirá conclusões relevantes.

Deve ainda ser mencionado que o resultado antes apontado refere-se a pagamentos já realizados, existindo ainda valores a serem pagos no futuro.

Concluindo, verifica-se que o retorno conseguido é bem superior ao resultado apresentado pelo IBOVESPA, em igual período.

Portanto, estudar, acompanhar, analisar o que vai acontecendo no mercado acionário pode gerar resultados interessantes. Sempre depende do tempo que cada um poderá reservar para tal tarefa.

Boa sorte!

Post por LCDias