Mostrando postagens com marcador China. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador China. Mostrar todas as postagens

23 dezembro 2024

A cidade com maior número de habitantes, no mundo

Existe uma cidade no mundo que abriga 32 milhões de pessoas e que quase ninguém ouviu falar
Por Lucas Rabello
No coração do sudoeste da China, encontra-se uma metrópole que desafia os conceitos convencionais de planejamento urbano – Chongqing, uma mega cidade com uma população de 32 milhões de pessoas espalhadas por uma área de 82.403 km², tornando-a maior que o estado do Rio de Janeiro.
A transformação de Chongqing na maior cidade propriamente dita do mundo começou em 1997, quando o governo chinês implementou um plano estratégico de expansão. Conforme documentado pelo YouTuber PPPeter em sua exploração da cidade, as autoridades incorporaram três distritos significativos – Fuling, Wanxian e Quanjiang – à área urbana existente. “Para impulsionar a economia e tornar a administração mais eficiente, o governo chinês adicionou os distritos de Fuling, Wanxian e Quanjiang a Chongqing”, explicou ele aos seus milhões de seguidores.
A extraordinária densidade populacional da cidade exigiu abordagens inovadoras de desenvolvimento urbano, resultando em uma paisagem arquitetônica multi-nível que frequentemente confunde tanto visitantes quanto moradores. Esse desenvolvimento vertical singular criou um cenário urbano onde determinar o verdadeiro nível do solo se tornou um desafio intrigante.
O criador de conteúdo no TikTok, Jackson Lu, documentou suas experiências diárias navegando por esse labirinto vertical. Seu trajeto até o trabalho revela a engenhosidade arquitetônica da cidade, com trens que passam por dentro de prédios residenciais e rodovias multi-níveis empilhadas umas sobre as outras. “O trem passa casualmente por dentro de um prédio residencial e, aqui, ele atravessa outro prédio residencial, porque não?”, compartilhou Lu com seus seguidores.
Em um exemplo particularmente impressionante da natureza vertical da cidade, Lu encontrou-se em uma área comunitária que parecia estar no nível do solo, apenas para descobrir que ele estava, na verdade, “no 22º andar do meu prédio de escritórios.” A vista para baixo revelou rodovias e ruas a profundidades vertiginosas, destacando a extrema integração vertical que caracteriza a paisagem urbana de Chongqing.
A cidade tem atraído atenção internacional crescente, com clipes virais em redes sociais mostrando viajantes tentando navegar por seus múltiplos níveis. Esses vídeos frequentemente mostram visitantes em tentativas frustradas de localizar o verdadeiro nível do solo, já que cada nível aparenta ser a base, mas revela outras camadas abaixo.
A estética cyberpunk de Chongqing, combinada com sua escala sem precedentes e complexidade arquitetônica, tem atraído inúmeros influenciadores e criadores de conteúdo que buscam documentar e compartilhar suas experiências nesse ambiente urbano único. A cidade se destaca como um exemplo de como a rápida urbanização e o crescimento populacional podem levar a soluções inovadoras no planejamento e desenvolvimento urbano.
Essa vasta extensão urbana, embora relativamente desconhecida para muitos fora da China, continua a funcionar como um laboratório vivo para o desenvolvimento urbano vertical, onde conceitos tradicionais de planejamento urbano são constantemente desafiados e redefinidos pela necessidade de acomodar milhões de residentes em um ambiente denso e multi-camadas.

04 maio 2012

Imaginação financeira chinesa: além do básico

Este é um artigo publicado na Harvard Bussiness Review em 2004 que julgo atual; daí o post. 
As pesquisas da Gallup também procuraram descobrir o que o consumidor chinês está ávido para comprar. Sendo um país com 1,3 bilhões de pessoas, com 2,6 bilhões de axilas para desodorizar, a China sempre apelou para a imaginação financeira de comerciantes ocidentais. 
O tamanho do prêmio é tão tentador que encoraja exorbitantes investimentos de companhias mesmo sem uma evidência sólida sobre a demanda dos consumidores. Concepção errada: consumidores chineses têm agora muito dinheiro para gastar. 
Certamente, a constante repetição da mídia quanto ao crescimento da prosperidade da China apóia a imagem de um mercado de alto potencial em crescimento, mas o mercado não se trata somente de tamanho. Consumidores não devem apenas querer comprar os produtos, eles também devem ter o dinheiro para isso. 
Apesar de os compradores chineses serem muitos, e da renda ser crescente, muitos cidadãos continuam sendo pobres demais para comprar o que querem. Apesar do aumento geral de 30% na renda doméstica entre 1997 e 2004, a renda doméstica média em 2004 ainda era menor que 1.800 dólares. Além disso, apenas 5% dos chineses dizem que estão “muito satisfeitos” com as sua renda doméstica, sendo que em 2000 a porcentagem era de 9%. De fato, é mais provável que o cidadão chinês médio expresse descontentamento do que satisfação, sendo que uma em cada cinco pessoas está “muito insatisfeita” com sua renda atual. 
Até mesmo os relativamente ricos, apesar de claramente felizes com a sua renda, estão longe se serem complacentes. Apenas 7% dos maiores ganhadores dizem que estão “muito satisfeitos” com a sua renda, e mais de um a cada quatro dos chineses mais ricos diz que está insatisfeito a um certo nível.
Concepção errada número 4: Os maiores mercados entre os consumidores chineses são os de produtos domésticos básicos. 
Nós aprendemos há uma década que apenas 6% das famílias chinesas possuía um aspirador de pó e 25% possuía um refrigerador. Dados esses números, pareceria lógico que, com as suas rendas crescentes, mais consumidores chineses gostariam de ter esses itens. Obviamente, é muito mais provável agora do que há dez anos que um chinês médio tenha em casa uma TV, um telefone, um refrigerador, um aspirador de pó e uma máquina de lavar roupas. Mas a proporção em que esses produtos são comprados agora é muito pequena se comparada à proporção de compra de produtos de alta tecnologia que não poupam trabalho mas produzem divertimento e entretenimento que satisfazem o gosto individual. Em uma década, a posse de TVs coloridas cresceu mais da metade. 
A porcentagem de casas com tocadores de DVD pulou de 7% em 1997 para 52% em 2004. O número de casas com computadores cresceu de 2% em 1994 para 13% em 2003, e o número de pessoas com celulares pulou de 10% em 1999 para 48% em 2004. 
O que isso tudo significa para uma empresa que planeja fazer negócios com a China? Primeiro, está claro que as aspirações estão crescendo, que desejo é uma habilidade de superação e que os guias tradicionais de modernização nem sempre funcionam. Consumidores chineses querem mais do que apenas funcionalidade. 
Esta é uma razão pela qual a Nokia, que enfatizou o visual em vez da funcionalidade, disparou a venda de seus celulares na China, ultrapassando a Motorola e a Ericsson. Se uma companhia quer vender aspiradores de pó ou máquinas de lavar roupa na China, é bom que ela preste atenção a necessidades emocionais e a físicas. E se ela está vendendo fornos de microondas, ar condicionado e TVs, ela deve se certificar de que esses produtos são visualmente impactantes assim como confiáveis.

06 janeiro 2011

Cinco mega tendências que irão nos afetar em 2011

De tudo que pensarmos para 2011, o ponto mais importante é saber administrar as oportunidades que surgirão.
A publicação TechRepublic apresenta cinco mega tendências para as quais se deve prestar atenção durante o ano de 2011. Dentre elas, a de que as empresas em geral deverão continuar suas febres de aquisições, com aumento na contratação de pessoal, mesmo que em tempo parcial. A publicação cogita que o mercado de ações, depois de dois anos de crescimento, deverá pagar o preço frente aos investidores especuladores. Associado a isto, existe a expectativa de que o valor do dólar americano continuará seu declínio no mercado internacional.
Outro ponto de destaque na avaliação da TechRepublic é o crescimento da importância dos BRIC no cenário internacional: Brasil, Rússia, India e China terão forte influência entre cada um e até mesmo no mundo. Estima a publicação que os investimentos nestes países, de um modo geral, continuarão acontecendo. Por outro lado, os grandes países do ocidente continuarão a cortar suas despesas em áreas similares durante alguns anos mais, como uma forma de administrar o defict corrente.
Quer saber mais? Veja aqui.


- Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

18 setembro 2010

Quanto é muito, na China?

Os chineses, nos dias de hoje, precisam lidar com muitas coisas ao mesmo tempo, diferentemente dos tempos antigos. Assim, por exemplo, o manuseio e transporte de artigos diversos, transformou-os em verdadeiros totems modernos.
Os fotógrafos têem se deliciado com o que encontram por lá e espalham pela internet.
O artista parisiense Alain Selorme registrou, com sua câmera, imagens das mais interessantes.
A bicicleta tem sido o meio de locomoção mais usado na China, por décadas e é com ela, na mior parte dos casos, que os totems modernos se destacam.
Veja algumas das fotos feitas por Alain.


Fonte: Stumble .

16 junho 2010

Fazendeiro que cria robôs é atração da World Expo de Xangai

Um fazendeiro chinês que há 24 anos constrói robôs usando ferro velho agora deve alcançar fama mundial com suas criações. Ele apresenta seus 47 robôs na World Expo em Xangai, que vai até outubro deste ano. Wu Yulu, de 49 anos, vive nos subúrbios de Pequim e tornou-se conhecido na China com seus robôs, construídos com pedaços de ferro, lata, parafusos e fios. São máquinas que desenvolvem funções variadas, como acender um isqueiro, servir chá, fazer massagem e levar humanos para um passeio. É fantástico! Veja mais aqui.

25 abril 2010

China preservará lances mais antigos da Grande Muralha

Os arqueólogos chineses estão há meses identificando os lances mais antigos da Grande Muralha, construídos há 2.780 anos, com o objetivo de iniciar os trabalhos de restauração, informou hoje a imprensa chinesa. Leia mais.