16 maio 2025

O Meridiano de Greenwich

Você Sabia? O Meridiano de Greenwich é uma linha imaginária que marca o grau zero da longitude terrestre. Ele passa pela cidade de Greenwich, na Inglaterra, e foi oficialmente adotado como o meridiano de referência em 1884, durante a Conferência Internacional do Meridiano. Esse marco geográfico é fundamental para o sistema de coordenadas que usamos para localizar qualquer ponto na superfície da Terra, sendo também a base para a definição dos fusos horários ao redor do mundo.
A partir do Meridiano de Greenwich, a Terra é dividida em dois hemisférios longitudinais: o Hemisfério Ocidental, localizado a oeste, e o Hemisfério Oriental, localizado a leste. Essa divisão é uma convenção geográfica que facilita a organização do espaço terrestre, especialmente na navegação, na cartografia e na medição do tempo. Países como o Brasil e os Estados Unidos estão no Hemisfério Ocidental, enquanto China, Índia e Austrália estão no Hemisfério Oriental. Assim, o meridiano de Greenwich funciona como uma linha de separação simbólica entre o Ocidente e o Oriente do globo.

Ilusão de ótica

As ilusões de ótica são fenômenos visuais que enganam o cérebro, fazendo com que percebamos imagens de maneira diferente da realidade. Elas ocorrem devido à forma como o cérebro interpreta informações visuais com base em padrões, contrastes e contextos. 
Existem diversos tipos de ilusões, como as geométricas, que distorcem o tamanho, a forma ou a orientação de objetos, e as ilusões de movimento, nas quais imagens estáticas parecem se mover.
Um exemplo clássico é a ilusão de Müller-Lyer, em que duas linhas de mesmo comprimento parecem ter tamanhos diferentes devido às setas em suas extremidades. Já na ilusão de café em movimento, círculos concêntricos parecem girar, embora estejam completamente estáticos.
Esses efeitos mostram como a percepção é resultado da interação entre o que vemos e como o cérebro processa essas informações. Estudar ilusões de ótica ajuda a compreender melhor o funcionamento do sistema visual e os mecanismos cognitivos envolvidos na percepção.

15 maio 2025

O mapa do mundo

Na Dinamarca, próximo à cidade de Hobro, encontra-se uma atração notável chamada Verdenskortet, ou "O Mapa do Mundo". Construído por Søren Poulsen ao longo de mais de 25 anos, esse mapa artesanal gigante está situado nas águas rasas do Lago Klejtrup. Poulsen começou o projeto em 1944, usando pedras que ele mesmo transportou manualmente para representar cada país e continente.
O mapa é construído em escala, com cada grau de latitude equivalente a 111 quilômetros. Cada massa de terra é delineada com grande cuidado, e os visitantes podem caminhar por caminhos que permitem explorar o mundo inteiro em apenas alguns minutos. O que começou como um projeto pessoal transformou-se em uma maravilha local, atraindo turistas e entusiastas de geografia.
Hoje, Verdenskortet permanece como um tributo à visão, dedicação e habilidade de Poulsen. É um exemplo único de como a paixão de uma pessoa pode transformar um pequeno pedaço de terra em um símbolo global.

A ascensão da China

A China do século XXI não é somente uma potência em ascensão: é uma força transformadora da ordem internacional. Em poucas décadas, o país passou de uma economia rural e isolada para se tornar a segunda maior economia do planeta, disputando protagonismo com os Estados Unidos em frentes econômicas, tecnológicas, militares e diplomáticas.
RAÍZES HISTÓRICAS DO RESSURGIMENTO 
Para entender a ascensão chinesa, é preciso recuar. Durante séculos, a China foi uma das civilizações mais avançadas do mundo. Mas a chamada “Era da Humilhação” — marcada por guerras com potências ocidentais, perda de territórios e o domínio colonial — abalou profundamente o orgulho nacional.
A Revolução Comunista de 1949, liderada por Mao Zedong, deu início à construção de um novo Estado. Porém, foi com as reformas econômicas iniciadas por Deng Xiaoping a partir de 1978,  que a China começou a se transformar: abandonou o isolamento e integrou-se à economia global com um modelo único de “socialismo de mercado”.
O MOTOR DA NOVA CHINA 
Nas décadas seguintes, a China tornou-se a “fábrica do mundo”, dominando cadeias de produção e acumulando reservas bilionárias. A urbanização em massa, os investimentos em infra-estrutura e a educação técnica impulsionaram a produtividade. Hoje, o país lidera áreas como:
Tecnologia 5G, inteligência artificial e veículos eléctricos;
Finanças globais, com o yuan ganhando espaço internacional;
Infra-estrutura global, com a ambiciosa Iniciativa do Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda), que busca ligar a Ásia, a África e a Europa sob uma rede logística e diplomática liderada por Pequim.
GEOPOLÍTICA DO PODER: O DESAFIO AO OCIDENTE 
A ascensão da China desafia o status quo liderado pelo Ocidente desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O país propõe uma ordem internacional mais multipolar e centrada na Ásia, promovendo alianças como o BRICS, o SCO (Organização de Cooperação de Xangai) e reforçando sua influência em organismos internacionais.
Ao mesmo tempo, tensões com os Estados Unidos e seus aliados aumentam, especialmente em temas como:
Taiwan e o Mar do Sul da China;
Tecnologias estratégicas e segurança cibernética;
Direitos humanos e liberdade de expressão.
A disputa não é apenas militar ou econômica — é ideológica, envolvendo diferentes modelos de sociedade, desenvolvimento e governança.
O DILEMA GLOBAL: COMPETIÇÃO OU COOPERAÇÃO?
A ascensão chinesa impõe ao mundo um dilema geopolítico: será possível coexistir com uma superpotência que não compartilha dos mesmos valores políticos que o Ocidente? Ou o futuro será marcado por uma nova Guerra Fria, mais tecnológica e diplomática que militar?
Países do Sul Global, especialmente na África e América Latina, enxergam na China uma alternativa de investimento e parceria sem os condicionantes tradicionais do Ocidente, o que aumenta o alcance da influência chinesa ,mas também gera dependência.
A ascensão da China é, ao mesmo tempo, um feito histórico e um desafio sistêmico. Para alguns, é o retorno de um império milenar ao seu lugar de destaque. Para outros, uma ameaça à ordem liberal internacional. O certo é que o século XXI será moldado pelo equilíbrio — ou desequilíbrio — entre as potências tradicionais e o gigante que despertou.
A pergunta que fica: o mundo está preparado para a liderança chinesa?
Fonte: ARQUIVO HISTÓRICO - RESGATANDO MEMÓRIAS, CONECTANDO HISTÓRIAS

14 maio 2025

Chuva artificial chinesa

Cientistas chineses realizaram um experimento bem-sucedido de modificação climática na região árida de Xinjiang, utilizando drones para induzir chuva artificial. 
Com apenas 1 kg de iodeto de prata, um composto que atua como núcleo de condensação nas nuvens, eles conseguiram gerar mais de 70.000 metros cúbicos de precipitação adicional, o equivalente a aproximadamente 30 piscinas olímpicas de 2 metros de profundidade.

O relógio mais antigo de Paris

O relógio mais antigo de Paris é o Relógio Conciergerie, instalado em 1370. Localizado na Île de la Cité, adorna a fachada da Conciergerie, outrora um palácio real e mais tarde uma prisão. 
Este relógio deslumbrante não é apenas uma obra-prima do design gótico, mas também o primeiro relógio público em Paris, construído para ajudar a regular a vida na cidade. Restaurado várias vezes, ainda se mantém como um símbolo das profundas raízes históricas e da elegância arquitetónica da cidade.

13 maio 2025

As Oiorpatas

As Oiorpatas eram mulheres guerreiras dos povos citas, conhecidas por sua habilidade no combate e por desempenharem papéis significativos nas sociedades nômades das estepes eurasiáticas. O termo "Oiorpata" vem do grego antigo e significa "matadoras de homens", derivado de oior (homem) e pata (matar). Heródoto, historiador grego do século V a.C., utilizou esse termo para descrever essas mulheres guerreiras.
Segundo Heródoto, as Oiorpatas eram originalmente mulheres da tribo das Amazonas, que, após serem derrotadas na batalha do rio Termódon, foram capturadas pelos gregos e levadas em navios. Durante a travessia, elas se rebelaram, mataram os marinheiros e, sem conhecimento de navegação, foram levadas pelas correntes até as terras dos citas. Lá, elas se estabeleceram, adaptaram-se à vida nômade e tornaram-se guerreiras habilidosas.
Outras fontes, como o texto hipocrático Sobre o Ar, as Águas e os Lugares, descrevem práticas culturais das mulheres guerreiras citas, incluindo a cauterização do seio direito para melhorar a habilidade com o arco e a exigência de matar três inimigos antes do casamento.
Escavações arqueológicas confirmam a presença de mulheres guerreiras nas culturas citas e sármatas. Por exemplo, no túmulo de Ak-Alakha, na região do Altai, foi encontrado o esqueleto de uma mulher enterrada com seis cavalos selados e objetos de status, sugerindo seu papel como líder ou guerreira de elite. 
Além disso, estudos indicam que cerca de um terço das mulheres citas enterradas com armas, como arcos, lanças e espadas, evidenciam sua participação ativa em batalhas. 
O legado das Oiorpatas perdura como símbolo de força e independência feminina. Elas desafiaram as normas de gênero de sua época, desempenhando papéis de liderança e combate em sociedades dominadas por homens. Seu exemplo inspira até hoje movimentos que buscam a igualdade de gênero e o empoderamento feminino.

Seu cachorro vê além dos seus olhos

Já reparou quando ele para e olha fixamente pro nada? Ou late pra um canto vazio da casa?
Não é loucura. Ele sente o que você não vê. Ele vê o que seus olhos não alcançam.
Os cães têm uma sensibilidade espiritual incrível.
Eles percebem quando sua energia está pesada.
Se aproximam quando você está triste.
Rosnam para o “nada” porque estão te protegendo de algo que você não enxerga.
Seu cachorro não é só um amigo.
Ele é um guardião da sua paz, um escudo contra energias negativas, um ser de luz que sente o que ninguém mais sente.
Quando ele deita do seu lado em silêncio, é porque ele sabe que você precisa dele.
Quando chega perto sem motivo, é porque sua alma está pedindo acolhimento.
Eles não protegem só a casa…
Protegem o seu espírito.
Acredite: ele vê por você.
Dê amor, carinho e gratidão. Porque no olhar do seu cão…
Existe uma alma antiga que escolheu te amar.
Fonte: Mundo Animal. 

12 maio 2025

Energia de um raio

A energia liberada em um raio é um fenômeno elétrico e térmico que ocorre devido à intensa diferença de potencial elétrico entre nuvens ou entre uma nuvem e o solo. Esse potencial pode atingir milhões de volts, criando um campo elétrico forte o suficiente para ionizar o ar, tornando-o condutor e permitindo a descarga elétrica. 
Fisicamente, um raio pode ser descrito pelo conceito de potência elétrica, dado por P = V.I, onde V é a diferença de potencial e I é a corrente elétrica. Durante uma descarga, a corrente pode chegar a dezenas de milhares de amperes, liberando uma enorme quantidade de energia em um curto intervalo de tempo. Essa energia se manifesta como luz, calor e ondas sonoras. 
A temperatura no canal do raio pode ultrapassar 30.000°C, cinco vezes mais quente que a superfície do Sol. Essa alta temperatura faz com que o ar ao redor se expanda rapidamente, gerando uma onda de choque que percebemos como trovão. 
Além disso, a energia eletromagnética emitida pode interferir em dispositivos eletrônicos e causar danos a estruturas. O estudo da física dos raios é essencial para o desenvolvimento de sistemas de proteção e para entender melhor os fenômenos atmosféricos.
Raio caindo em árvores
Quando um raio atinge uma árvore, a temperatura extrema faz a seiva ferver instantaneamente, criando uma forte pressão interna. O impacto pode causar desde rachaduras na casca até a explosão completa da árvore.
Raio em vulcão
Esse fenômeno, conhecido como relâmpago vulcânico, ocorre quando a erupção libera partículas de cinzas e gases carregados eletricamente. Essa eletrificação na atmosfera forma uma tempestade de raios dentro da própria erupção, criando um dos espetáculos naturais mais raros e assustadores.

A vida do músico Blind Tom

Em 1849, em uma plantação na Geórgia, nasceu uma criança que parecia destinada a ser esquecida pela história. Thomas Wiggins, mais tarde conhecido como Blind Tom, veio ao mundo numa época em que ser cego significava ser considerado inútil no cruel sistema esclavagista do sul dos EUA. Sua vida começou com rejeição: ele não podia trabalhar nos campos, então seu dono pensou em se livrar dele. Mas o destino tinha outros planos.
Desde cedo, Tom demonstrou um fascínio obsessivo por sons. Enquanto outras crianças brincavam ou trabalhavam, ele passava horas ouvindo o vento nas árvores, a chuva gota ou o ranger das madeiras da casa. Qualquer barulho parecia apanhá-lo em um mundo só seu.
Um dia, quando tinha quatro anos, Tom encontrou um piano na casa do seu mestre, James Bethune. Para surpresa de todos, sem ter recebido uma única lição, sentou e começou a tocar. No início, os sons eram caóticos, mas rapidamente começou a imitar as melodias que ouvia na casa, com uma precisão impossível para alguém que nunca tinha tocado um instrumento.
Bethune, ao perceber que tinha um prodígio nas suas mãos, decidiu explorá-lo. Treinou-o com professores de música e começou a levá-lo em turnê, apresentando-o como um fenômeno da natureza. Com o tempo, Tom foi enchendo teatros por toda a América e Europa. Eu podia ouvir qualquer peça musical uma vez e repeti-la nota por nota, até peças complexas de compositores como Beethoven ou Chopin. Mas seu talento ia além da simples imitação: improvisava, compunha e dava à música uma alma própria.
As pessoas vinham em massa para ver. Não só porque ele era um virtuoso, mas porque sua forma de tocar era visceral, como se a música falasse através dele. Diz-se que ele podia imitar com o piano qualquer som que ouvisse desde o canto dos pássaros até o estrondo de uma tempestade.
No entanto, sua vida nunca foi inteiramente sua. Apesar da fama e do dinheiro que ele gerava, ele nunca foi livre. Seus ganhos iam para a família Bethune, e Tom, com uma mentalidade infantil devido ao que hoje poderia ser diagnosticado como autismo, nunca compreendeu totalmente a exploração a que estava sujeito. Ele passou a vida sendo transferido de um lado para o outro, tocando em cenários deslumbrantes, mas sem ter controle sobre o seu próprio destino.
À medida que envelheceu, a fama de Blind Tom diminuiu, embora o seu talento nunca diminuísse. Faleceu em 1908, tendo tocado para presidentes, músicos renomados e milhares de espectadores que ficaram maravilhados com seu dom.
Hoje, o seu legado continua vivo. Sua história inspirou músicos como Elton John, que compôs a música The Balad of Blind Tom em sua homenagem. E embora seu nome não seja tão lembrado quanto o de outros gênios musicais, sua história é um testemunho do poder da arte, da resiliência e do mistério do talento humano.
Blind Tom não via o mundo, mas ouvia-o de uma maneira que ninguém mais podia. E através da sua música, ele conseguiu que outros também o ouvissem.

Painéis solares entre trilhos de trem

A Suíça está instalando painéis solares entre os trilhos de trem — e essa tecnologia pode fornecer energia para 300 mil residências sem atrapalhar a circulação dos trens.
Em um avanço inovador rumo às energias renováveis, a startup suíça Sun-Ways implantou painéis solares entre os trilhos próximos à cidade de Buttes, no oeste da Suíça.
Esse sistema diferenciado — desenvolvido para ser instalado e retirado com rapidez — é o primeiro no mundo a unir geração de energia solar com a infraestrutura ferroviária ativa. Ao contrário de outros projetos que utilizam trilhos, os painéis da Sun-Ways são completamente removíveis, permitindo o funcionamento normal dos trens e a realização de manutenções necessárias. Com o apoio da Agência Suíça de Promoção da Inovação e diversos parceiros, o projeto piloto busca provar que é viável transformar milhares de quilômetros de ferrovias subutilizadas em fontes de energia limpa.
Caso seja adotado em larga escala, a Sun-Ways estima que sua tecnologia poderia gerar até 2% da eletricidade do país, o suficiente para abastecer 300 mil lares. A proposta já chamou atenção internacional, com países como Coreia do Sul e Estados Unidos avaliando parcerias semelhantes. Embora alguns especialistas levantem dúvidas sobre a eficiência dos painéis removíveis a longo prazo, outros acreditam no enorme potencial de reutilizar estruturas existentes ao invés de ocupar áreas naturais. Com metas ambiciosas rumo a um futuro sem emissões, a Suíça vê na solução da Sun-Ways um modelo arrojado e expansível para produção de energia limpa sobre trilhos.

11 maio 2025

Árvores na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte

As espécies de árvores da Praça da Liberdade em Belo Horizonte - Na praça, estão diversas espécies de árvores, com destaque para os ipês, que são uma característica marcante da cidade. Além dos ipês, que incluem diversas tonalidades como roxo, rosa e branco, também se encontram outras espécies como palmeiras imperiais, ipês-brancos, araucárias, ciprestes, tipuanas e magnólias. A praça conta com uma alameda de palmeiras imperiais e outras árvores de porte médio, arbustos e gramíneas. 
Principais árvores da Praça da Liberdade:
Ipês: Diversas espécies, incluindo roxo, rosa e branco.
Palmeiras Imperiais: Utilizadas para formar uma alameda.
Ipês-Brancos: Conhecidos como "noivas da cidade" pela cor de suas flores.
Araucárias: Presentes na praça.
Ciprestes: Também fazem parte da paisagem da praça.
Tipuanas: Incluídas nas novas árvores plantadas.
Magnólias: Novas adições à praça.
Outras: Arbustos, gramíneas e diversas espécies floríferas. 
A praça é um local emblemático na cidade, com a floração dos ipês, especialmente os brancos, sendo um evento anual aguardado por muitos. 
Na Praça são encontradas ainda algumas espécies arbóreas chamadas de pioneiras, cujo crescimento rápido proporciona a formação de sombras em curto período de tempo, tais como: bouganvilha (Bougainvillea glabra), carnaúba (Copernicia prunifera) e ipê-roxo bola (Handroanthus impetiginosa). Fotografia de @gustavosimoes.art

10 maio 2025

Salvando uma delfina

O famoso mergulhador italiano, Enzo Maiorca, estava mergulhando no mar quente de Siracusa e conversava com sua filha Rossana que estava no barco. Pronto para submergir, sentiu algo bater ligeiramente nas costas. Virou-se e viu um golfinho. Percebeu então que ele não queria brincar, mas expressar alguma coisa.
O animal mergulhou e Enzo o seguiu.
A cerca de 12 metros de profundidade, preso em uma rede abandonada, havia outro golfinho.
Maiorca rapidamente pediu à filha que apanhasse suas facas de mergulho. Em poucos minutos os dois conseguiram libertar o golfinho que, no limite das forças conseguiu emergir, emitindo um "grito quase humano" (assim descreveu Maiorca).
Um golfinho pode resistir debaixo d’água até 10 minutos, depois afoga-se.
O golfinho liberto, ainda atordoado, foi controlado por Enzo, Rossana e o outro golfinho. Depois veio a surpresa: era uma delfina, que logo deu à luz um filhote.
O macho circulou-os e, parando à frente de Enzo, lhe tocou na bochecha (como se fosse um beijo), num gesto de gratidão... e se afastaram.
Enzo Maiorca terminou sua intervenção dizendo: “até que o homem aprenda a respeitar e a dialogar com o mundo animal, nunca poderá conhecer o seu verdadeiro papel nesta Terra”.
Veja o poder de estar atento ao sinais que vida nos dá.

Sobre as cochinilhas

Com certeza você já os encontrou ao levantar um tijolo, ou um objeto úmido, e pode até ter sentido repugnância e até ter perguntado sobre o que a natureza estava pensando ao criá-los.
Pois saiba que os oniscídeos, mais conhecidos como ′′cochinilhas", são uma subordem de crustáceos isópodes terrestres, cuja função na criação é nem mais, nem menos, do que eliminar da terra os metais pesados como mercúrio, cádmio e chumbo, os quais são extremamente prejudiciais para o ser humano, contribuindo para a limpeza do solo e as águas subterrâneas e confirmando mais uma vez a sabedoria de natureza.

09 maio 2025

Sobre o Saruê, ou Gambá

Eu sou um Saruê (gambá) e agora que está mudando a estação você pode me ver mais vezes já que estou em época de reprodução. Eu tenho bebês e preciso de mais comida; peço que não me ataque pois estou trabalhando para tirar todos os vermes do seu caminho.
 Eu sou marsupial, não sou roedor. Eu sou o único marsupial americano, primo dos cangurus e coalas.
Eu sou capaz de suportar mordidas de cascavéis ou de cobras de coral. Graças a mim, existe um antídoto para o veneno de cobras. Eu como alacranes e carrapatos como batatas fritas. Não estou com raiva. Eu sou teu amigo.
Muitas vezes eu carrego meus bebês na minha bolsa como os cangurus, mas você não pode vê-los. Por esse motivo, posso ficar mais devagar ao cruzar ruas! Me assuste e eu vou embora.
Não me tema porque eu não ataco pessoas, só vou fugir porque tenho muito medo.
Se você é uma pessoa melhor, mostre essa informação aos vizinhos e conhecidos para que eles não queiram me prejudicar.

O Paraceratherium

O maior mamífero terrestre que já existiu!
Com mais de 5 metros de altura e pesando até 20 toneladas, este colosso sem chifres dominou as paisagens do Oligoceno, há cerca de 30 milhões de anos. Seu crânio de 1,3 metros abrigava dentes robustos, perfeitos para devorar enormes quantidades de vegetação, enquanto seu lábio superior ou trompa pré-hensil o ajudavam a alcançar ramos altos.
Embora seu reinado como megaherbívoro tenha sido incontestável, alterações climáticas, alterações no seu habitat ou novos concorrentes poderiam ter causado sua extinção.

Sobre o Halls

No alvorecer do século XX, a indústria farmacêutica e de confeitos passava por uma revolução silenciosa, impulsionada pelos avanços da química industrial e pelas demandas de consumidores por produtos que unissem utilidade e prazer. Nesse cenário, surgiu o Halls, uma das marcas mais icônicas de pastilhas do mundo, cuja história se entrelaça com inovações em saúde, marketing e cultura popular.
A origem do Halls remonta a 1930, nos Estados Unidos, quando a empresa Halls Brothers (fundada por William e Wesley Hall) lançou uma pastilha para alívio de irritações na garganta, inicialmente comercializada como um produto medicinal . A fórmula pioneira combinava mentol, eucalipto e outros ingredientes ativos, oferecendo um efeito refrescante e suavizante-uma resposta prática às necessidades de uma sociedade que enfrentava frequentes problemas respiratórios devido a mudanças do clima e poluição industrial.
Nos anos 1950, a Halls Brothers foi adquirida pela Warner-Lambert, conglomerado que reconheceu o potencial da marca não apenas como um remédio, mas como um produto de consumo massivo (Davis, 1998). Sob nova gestão, as pastilhas foram reposicionadas com slogans como "Halls, o socorro rápido para a garganta", associando-as ao alívio imediato e ao bem-estar cotidiano.
A virada decisiva ocorreu nos anos 1970, quando a empresa investiu em campanhas publicitárias televisivas, destacando o uso do Halls em situações sociais, como em encontros ou antes de discursos, solidificando.

08 maio 2025

Sobre tatuagem

A tatuagem é um tipo de recurso utilizado por muitas pessoas, em especial jovens, que querem eternizar algo ou alguém em seu corpo, mas há também aqueles que se tatuam apenas por questão de estilo.
Há controvérsias quanto à origem da tatuagem, para alguns estudiosos a tatuagem sempre esteve ligada à evolução humana. Foram encontradas provas arqueológicas de que tatuagens eram feitas desde 4000 e 2000 a.C, no Egito. Algumas múmias possuíam sinais corpóreos semelhantes aos da tatuagem. A tatuagem também já foi utilizada em certos rituais antigos, suas simbologias são inúmeras.
Na Idade Média a tatuagem foi banida da Europa, pois era vista como “coisa do demônio”. Já no século XVIII, a tatuagem se tornou uma febre entre os marinheiros, especialmente entre aqueles que navegam pelos mares do sul. 
Não existiam tatuadores profissionais trabalhando no início do século XIX, as pessoas que realizavam essa função eram amadores, esses faziam parte da tripulação ou eram encontrados nos grades portos.
No início utilizava-se uma ferramenta feita de madeira e um pente de ossos afiados, batiam com um pedaço de pau na parte de trás do instrumento, pressionando com a agulha a carne do indivíduo, introduzindo assim a tinta e formando o desenho desejado. Essas batidas produziam um som (ta-tá, ta-tá, ta-tá), e a partir desse os nativos passaram a chamar o procedimento de tatau, que posteriormente foi designada pelo capitão James Cook como tattow, nascendo a palavra tattoo (em inglês) que em português se tornou tatuagem.
Criada em 1891, a tatuagem elétrica só chegou ao Brasil em 1959, trazida por Knud Harld Likke Gregersen, da Dinamarca. Muitas pessoas têm uma tatuagem ou desejam fazer uma algum dia, mas antes de pensar em tatuar o corpo a pessoa deve primeiramente pesquisar o estabelecimento onde fará, certificar-se de que o aparelho é esterilizado e de que a agulha é descartável. 
Prefira tatuar tornozelos, punhos ou costas, pois lugares como braços, seios, colo, coxas, barriga e quadris tendem a deformar com o passar dos anos. 
Fonte: Mundo Educação. 

A Fortaleza do Monte Shagroof

A fortaleza do Monte Shagroof no Iêmen é uma das grandes maravilhas do mundo. Este local deslumbrante, localizado num ambiente natural espetacular, destaca-se pela sua arquitetura antiga e história rica. Conhecida pela sua localização estratégica e imponentes muros de pedra, a fortaleza oferece vistas panorâmicas inigualáveis sobre as paisagens circundantes. Construída em uma época de conflitos e defesas, a estrutura testemunhou inúmeros eventos históricos e continua a ser um símbolo da resistência e da engenho humana.
Fonte: Mais Curiosidades.

O cochilo durante o dia

Um estudo da University College London revelou que cochilar regularmente durante o dia pode ser benéfico para o cérebro, ajudando a preservar seu volume com o passar dos anos.
Segundo os pesquisadores, sonecas curtas com duração inferior a 30 minutos - parecem retardar o encolhimento natural do cérebro associado ao envelhecimento. Esse hábito simples, portanto, pode ter efeitos positivos na saúde cognitiva a longo prazo.
Os autores do estudo também destacam a importância de combater o estigma que ainda existe em torno dos cochilos diurnos, sugerindo que eles devem ser vistos como uma prática saudável, e não como sinal de preguiça ou improdutividade.
Fonte: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

07 maio 2025

Nave espacial de 3.000 anos

Um artefato com aparência de nave espacial de 3.000 anos é um dos artefatos mais famosos que supostamente provam o fato da chegada de antigos alienígenas à Terra. Zecharia Sitchin foi a primeira pessoa que chamou a atenção, tendo descoberto o artefato na Turquia em 1973.
Este misterioso artefato de pedra se assemelha incrivelmente a um foguete com motores modernos, no qual um homem é mostrado sentado em um traje espacial. Poderia ser a prova definitiva para os teóricos dos antigos astronautas de que seres de outro mundo visitaram a Terra em um passado distante.
De acordo com Sitchin, o artefato foi encontrado em uma cidade chamada Tushpa, atual Toprakkale, não muito longe de Van Lake.
No século IX aC, Tushpa era a capital do Reino de Urartu. O reino Urartiano, também conhecido como Reino da Idade do Ferro ou Reino de Van, estava localizado perto do Lago Van, nas Terras Altas da Armênia.
Sitchin escreveu em seu livro “The Earth Chronicles Expeditions” que o artefato rochoso é um modelo esculpido em escala que lembra um veículo espacial. Tem 23 cm de comprimento, 9,5 cm de altura e 8 cm de largura. Ele mencionou ainda que na parte de trás do objeto havia um motor de exaustão cercado por quatro pequenos motores de exaustão. O foguete tem espaço para um piloto, mas infelizmente faltou a cabeça do piloto.
Ele também descreve que o piloto está sentado na cápsula espacial com as pernas dobradas em direção ao peito. Ele usa um traje pressurizado que cobre totalmente seu corpo.
Fonte: Contato Imediato.

Da Vinci e os ramos de uma árvore

Há mais de 500 anos, Leonardo da Vinci escreveu em um dos seus cadernos uma observação tão simples quanto profunda. Ainda não era a era da biologia moderna nem da mecânica vegetal. Mas ele já tinha visto o que ninguém mais tinha descrito:
“Todos os ramos de uma árvore, em qualquer altura, quando se juntam, são tão espessos quanto o tronco. ”
Dito de outra forma: se você pegar todos os ramos que saem de um tronco e somar as áreas de suas seções (ou seja, o quadrado dos seus diâmetros), o resultado será igual à área do tronco de onde nascem. Uma lei de equilíbrio natural.
Exemplo visual: Se um tronco tiver 10 cm de diâmetro e for dividido em dois ramos, estes podem ter 6 cm e 8 cm. Porque:
6² + 8² = 36 + 64 = 100 = 10².
Ainda não existiam as leis de conservação do fluxo nem os modelos hidráulicos do século XXI. No entanto, Leonardo já sentiu que a seiva estava distribuída com lógica e harmonia e que a natureza, tal como a arte, tinha proporções exatas.
Hoje sabemos que esta observação, conhecida como "Regra das árvores" ou "Regra de Leonardo", foi confirmada por diversos estudos. Embora não seja cumprido com precisão matemática em todos os casos, a maioria das espécies arbóreas mostram uma aproximação surpreendente a esta proporção.
Esta regra serviu de base para:
Modelos matemáticos de crescimento vegetal.
Simulações 3D em gráficos por computador.
Estudo de biomecânica em galhos e troncos.
Leonardo, com papel e caneta, deixou escrita uma lei que a ciência demorou séculos para verificar.
Às vezes, basta observar com atenção para o futuro.

06 maio 2025

Arquitetura antiga

Mais uma relíquia da nossa história, está abandonada no Centro da cidade do Rio de Janeiro, localizado na esquina da rua Visconde do Rio Branco, com a Praça da República (Campo de Santana).
Palacete Imperial, o imóvel em questão, que já teve como usuário a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) entre muitos outros órgãos governamentais, está em total estado de degradação, com risco de desabamento ou incêndio. O prédio está nessa situação há pelo menos 20 anos..
FONTE. ARQUITETURA ANTIGA DO BRASIL. (FB).

A mosca escorpião

As moscas-escorpião (Mecoptera) são nativas da Euroa e da Ásia. A espécie mais comum, a mosca-escorpião- comuns (Panorpa communis), é encontrada nesses locais. A ordem Mecoptera também possui espécies no hemisfério sul, com algumas sendo endêmicas da Austrália e da Nova Zelândia.
A "mosca-escorpião" (Panorpidae) recebe esse nome devido à estrutura no abdômen do macho que se assemelha ao ferrão de um escorpião. Essa estrutura é usada para o acasalamento e não para picar ou injetar veneno.
 A mosca-escorpião pertence à ordem Mecoptera e é conhecida por seus hábitos alimentares diversos, incluindo néctar, matéria orgânica em decomposição e, às vezes, outros insetos menores. Elas são frequentemente encontradas em ambientes úmidos e sombreados, como florestas e áreas próximas a corpos d'água.

05 maio 2025

Como a águia escolhe o pai de seuas filhotes?

Ela não aceita qualquer um. Ela testa.
Primeiro, arranca um galho de uma árvore e sobe com ele até o alto do céu. Lá em cima, começa a voar em círculos.
Muitos machos aparecem, voando ao redor dela, tentando chamar sua atenção.
De repente, ela solta o galho no ar.
Esse é o início da prova.
Um dos machos mergulha rapidamente e agarra o galho antes que ele caia no chão, devolvendo-o com cuidado, de bico a bico.
Ela repete: solta o galho outra vez. E de novo.
Se o mesmo macho consegue pegá-lo todas as vezes, sem errar, ele é o escolhido.
Por quê?
Porque um dia, não será um galho caindo — será o próprio filhote. E ela precisa de um parceiro que nunca o deixe cair.
Depois da escolha, eles constroem juntos o ninho, no alto de um penhasco, usando galhos fortes.
E para forrar o interior, arrancam penas do próprio corpo, criando um abrigo macio e seguro.
Ali, os ovos são colocados.
Quando os filhotes nascem, os pais os protegem com suas asas, alimentam-nos com cuidado, guardam-nos do sol e da chuva.
Eles crescem. Surgem as primeiras penas. Começam a sentir o vento, a esticar as asas.
É quando começa a lição mais difícil.
O pai começa a desmontar o ninho.
Com suas asas, agita os galhos, remove as penas macias — até que o ninho fique apenas com os galhos duros e desconfortáveis.
Os filhotes não entendem.
Onde está o carinho de antes? Onde está a comida?
A mãe, então, pousa em uma rocha próxima, com um peixe fresco. Come devagar, fora do alcance deles.
Eles choram, imploram — mas ninguém os atende.
E é aí que começa a mudança.
Um filhote se arrasta, sai do ninho, escorrega... e cai.
Mas antes de tocar o chão, o pai — aquele que um dia pegou o galho — mergulha no ar e o segura nas costas.
Leva-o de volta ao ninho.
E tudo recomeça.
Caem. São salvos. Mais uma vez.
Até que um dia, durante a queda, um deles abre as asas.
Sente o vento. E voa.
Então, os pais o conduzem até os rios.
Não o alimentam mais.
Ensinam-no a pescar, a sobreviver por si mesmo.
É assim que as águias educam: com amor, sim, mas também com firmeza, coragem e sabedoria.
A mãe não escolheu um macho qualquer — escolheu aquele que jamais deixaria seus filhos caírem.
Porque os filhotes nasceram para voar.
E não para viver para sempre no conforto do ninho.
Talvez nós, humanos, também possamos aprender com as águias:
Sobre amor, sobre criar com propósito, e sobre a beleza de ensinar alguém a alçar voo.

A vida do camelo

Camelo bebe água doce e salgada. Pode até beber água do Mar Morto e não tem nada de errado com ele. Isso acontece porque os rins do camelo filtram a água, separam-na do sal e transformam-na em água doce adequada para beber.
A saliva derrete os espinhos. Camelo também come espinhos. E não danificam o estômago nem os intestinos. Porque a saliva dissolve os espinhos como ácido.
O camelo tem duas pálpebras. Uma é fina e transparente, a outra é grossa e carnuda.
Quando começa uma tempestade de areia no deserto, o camelo fecha a pálpebra transparente para evitar que areia entre nos seus olhos.
Um camelo também pode mudar sua temperatura corporal: se estiver frio, aumenta sua temperatura; se estiver quente no deserto quente, sua temperatura corporal diminui.
Impressionantes as qualidades que este lindo animalzinho possui, vamos cuidar deles.
Fonte: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

03 maio 2025

Leoa desesperada

Uma leoa desesperada leva seu filhote até um homem – O que acontece depois é inacreditável!
Era uma manhã calma no Serengeti, e Alan, ex-jornalista e aspirante a escritor, abriu a porta de sua casa isolada. No entanto, ao olhar para a varanda, algo inesperado aconteceu. Uma leoa adulta, ofegante e com os olhos marejados de lágrimas, apareceu diante dele. Seus olhos suplicantes e cheios de dor pareciam pedir ajuda. Alan, inicialmente assustado, logo percebeu que não era uma ameaça, mas uma mãe em sofrimento.
A leoa trazia seu filhote inerte na boca. O pequeno corpo estava sem vida, e o medo tomou conta de Alan. Porém, algo na postura da leoa, sua dor silenciosa, impediu-o de fugir. Em um gesto surpreendente, ela depositou o filhote na varanda e se afastou, como se dissesse: “Agora é com você.”
Com o coração acelerado, Alan viu o filhote respirar, um pequeno espasmo que dava esperanças. Decidido a tentar salvar a vida do pequeno leão, ele seguiu orientações de uma veterinária e começou a dar pequenos goles de mel com água, na esperança de que o filhote reagisse. A leoa, à porta, não se movia, mas seu olhar dizia que confiava nele.
Ao longo da manhã, Alan fez tudo o que podia para aquecer o filhote e tratá-lo, enquanto a mãe leoa vigiava em silêncio. Quando finalmente, à noite, a veterinária e sua colega chegaram, o pequeno já começava a dar sinais de recuperação. A mãe, que continuava por perto, parecia saber que seu filhote estava em boas mãos.
Duas semanas depois, o filhote estava saudável e forte, mas Alan sabia que não poderia mantê-lo para sempre. Um dia, ele levou Baxter de volta à floresta, onde a mãe o aguardava. Quando o filhote finalmente correu para ela, o reencontro foi tocante. A leoa olhou para Alan, como se agradecesse, antes de desaparecer na floresta com seu filhote.
Mesmo depois de partir, a leoa e seu filhote continuaram a marcar a vida de Alan. Todos os outonos, ele encontra pequenos presentes na sua varanda – frutos, galhos e até pedras, um sinal de gratidão de seus antigos companheiros selvagens.
Essa história de compaixão e coragem nos ensina que, às vezes, as conexões mais profundas acontecem de formas inesperadas. Que possamos sempre lembrar que, no fundo, o amor transcende qualquer barreira, até mesmo entre espécies diferentes.

O ataque ao Golfo de Tonkin em 1964

O chamado Incidente do Golfo de Tonkin foi um acontecimento crucial que marcou a escalada dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Em 2 de agosto de 1964, o destróier norte-americano USS Maddox foi atacado por torpedeiros norte-vietnamitas no Golfo de Tonkin, ao largo da costa do Vietnã do Norte. Dois dias depois, em 4 de agosto, relatou-se um segundo ataque — que, posteriormente, seria alvo de fortes controvérsias quanto à sua veracidade.
O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Lyndon B. Johnson, utilizou o incidente como justificação para obter, do Congresso, a aprovação da chamada Resolução do Golfo de Tonkin. Essa resolução autorizava o presidente a tomar "todas as medidas necessárias" para repelir ataques armados e prevenir novas agressões, sem a necessidade de uma declaração formal de guerra.
O episódio aumentou drasticamente o envolvimento militar dos EUA no Vietnã, levando a uma intervenção direta com envio massivo de tropas e intensificação dos combates. No entanto, investigações posteriores revelaram que os relatos do segundo ataque eram duvidosos, ou mesmo inexistentes, levantando sérias questões sobre a transparência e a motivação política por trás da expansão da guerra.
O Incidente do Golfo de Tonkin tornou-se, assim, um símbolo da manipulação da informação em tempos de conflito e um marco do crescente cepticismo da opinião pública americana em relação à guerra.
ARQUIVO HISTÓRICO | RESGATANDO MEMÓRIAS, CONECTANDO HISTÓRIAS

O Castelo de Windsor

Um dos castelos mais antigo do mundo é casualmente um dos maiores. Está na Inglaterra e foi construído por ordem de um descendente de Vikings, o rei normando Guilherme, o Conquistador, no ano de 1070, nos albores da Baixa Idade Média como forma de preservar sua influência e poder reais sobre a região. 
Trata-se do Castelo de Windsor, originalmente construído em madeira e distante apenas 40 km de Londres, sendo utilizado até os dias atuais como uma das residências oficiais da família real britânica.

02 maio 2025

O gato

O cérebro do gato, de todos os animais é o que tem a mesma perspectiva humana. Ele vê as mesmas cores que nós, ele sente as mesmas emoções que nós. Ele se sente humano! 
O gato ao contrário do cachorro, se você bater nele, ele vai virar as costas, porque ele fica magoado igualzinho a você. Dentro de nós, temos cristal de quartzo, gato tem muito mais cristal de quartzo.
O gato consegue ver todas as energias que nós só vemos, através de meditação e yoga. 
O gato te vê, simplesmente, do avesso! Não adianta tentar fazer cara bonitinha para o gato, nem passar a mão nele. Se você tem nervosismo, se você não gosta do gato, ou ele vai te atacar, ou vai te ignorar completamente. É pior que criança! Sempre que o gato não gosta de alguém, é porque a pessoa é mau-caráter.
Quando o gato vai lá e se esfrega, mesmo que a pessoa não goste de gatos, é porque a pessoa é bom-caráter! 
Pode ser que o gato não queira ficar perto de você, porque você está passando por uma fase de grau muito baixo, você está vibrando uma energia muito baixa, então o gato foge! 
Para se gostar de gato, tem que ter uma flexibilidade muito grande e entender que ninguém é de ninguém, entender ainda que o amor é a única coisa que segura o gato perto de você.
O gato morre de depressão quando o dono vai embora. O gato preto com algumas manchinhas brancas, tem mais sensações instintivas de homem. 
O gato é tremendamente intuitivo, ele ultrapassou até a intuição do humano. 
Eles foram queimados com as bruxas na Inquisição, porque eles sempre estavam perto de quem trabalhava com o poder da natureza, das ervas. 
O gato olha para você, e ele vê com a maior naturalidade, energias, entidades, tudo que você sente, tudo o que você gosta, como você é. O cachorro é mais racional. 
O gato precisa ser ensinado; ele olha pra você, lê seu pensamento, e repete, porque ele entendeu. Se um gato deita em cima de você, repetidas vezes, num mesmo local do seu corpo, pode fazer um exame, que ali está faltando energia, ou já está doente. 
O gato tem minerais na corrente sanguínea que o torna um reikiano natural. Quando ele deita em cima de você ou em qualquer lugar da casa, ele está transmutando as energias daquele local, porque ali a energia não está boa.
Fonte: Cristina Cairo.

O grande doador de sangue

James Harrison, foi um doador de sangue australiano cuja contribuição salvou mais de 2 milhões de bebês. Ele faleceu aos 88 anos em 17 de fevereiro de 2025, enquanto dormia em uma casa de repouso em Umina Beach, Nova Gales do Sul, Austrália.
Aos 14 anos, Harrison passou por uma cirurgia torácica que exigiu múltiplas transfusões de sangue. Grato por ter sobrevivido, ele prometeu começar a doar sangue ao atingir a maioridade. Aos 18 anos, iniciou suas doações e, pouco depois, os médicos descobriram que seu sangue continha um anticorpo raro, o Anti-D. Este anticorpo é essencial para prevenir a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), uma condição grave que pode ser fatal para os bebês.
Durante seis décadas, Harrison doou sangue mais de 1.100 vezes, ajudando a desenvolver uma injeção que combate a DHRN. Sua dedicação permitiu que milhões de mães e bebês recebessem tratamento adequado, salvando aproximadamente 2,4 milhões de vidas.
Em reconhecimento ao seu altruísmo, Harrison recebeu a Medalha da Ordem da Austrália em 1999. Ele continuou a doar sangue regularmente até os 81 anos, quando atingiu o limite de idade para doações no país.
Sua filha, Tracey Mellowship, expressou orgulho pela jornada do pai e pelo impacto positivo que ele teve na vida de tantas famílias. James Harrison será lembrado como um herói cuja generosidade e compromisso salvaram milhões de vidas.
Fonte: G1. Imagem: AFP.

Antiga planta de casa

Imagine uma planta de casa com mais de 5.000 anos! Esta antiga planta suméria de Umma, datada do período Ur III, é uma impressionante janela para a engenhosidade arquitetônica.
Preservada no Vorderasiatisches Museum, em Berlim, esta tábua de argila exibe uma residência com um charmoso pátio central.
As medições em cúbitos refletem o tamanho real dos cômodos, enquanto as linhas paralelas representam paredes e portas, oferecendo um vislumbre vívido dos espaços habitados por uma civilização há muito desaparecida.
É extraordinário como este artefato nos conecta ao passado e à arte de construir lares.

01 maio 2025

O mais profundo e maior poço da Terra

O mais profundo e maior poço natural da Terra chama-se Xiaozai Tiankang. Está localizado em Penji, no coração da China.
Este incrível poço é completamente natural e atinge uma profundidade de 662 metros, um comprimento de 626 metros e uma largura de 537 metros. Mas o que mais se destaca é a explosão de vida que habita. 
Xiaozhai Tiankang é o que os geólogos estão confusos devido à influência da água. Neste caso, foi criado no topo de uma caverna com um rio subterrâneo de 8,5 km de tamanho e flui para uma espetacular cascata. O seu tamanho enorme torna-o o sumidouro mais profundo do mundo. Abriga perto de 1.300 espécies de plantas e animais selvagens. 
Entre os mais fascinantes "inquilinos" que vagueiam pela sua floresta subterrânea, a pantera nebulosa destaca-se. Os locais conhecem-no desde os tempos antigos.

Oliveira mais antiga do mundo

Na Grécia, mais precisamente na cidade de Vouves, existe uma gigantesca oliveira com mais de 3.000 anos de civilização. Considerada a oliveira mais antiga do mundo, a árvore tem um tronco que é uma verdadeira obra de arte, com imponentes 4,6 metros e uma altura impressionante de 12 metros. Acredita-se que ela tenha crescido no local desde os tempos minóicos, testemunhando silenciosamente a história.
A arqueóloga Ticia Verveer explicou mais sobre a idade da árvore no Twitter e observou: “Ela já estava aqui quando Roma queimou em 64 d.C. e Pompéia foi enterrada sob um espesso tapete de cinzas vulcânicas em 79 d.C. Isso tudo aconteceu apenas durante a infância da árvore.”
O mais impressionante é que a árvore ainda dá frutos – inclusive seus frutos produzem o melhor azeite do mundo! A oliveira é tão importante que foi declarada Monumento Natural, por ser árvore mais antiga do mundo do seu tipo. Ramos desta respeitável árvore foram usados para tecer as grinaldas dos vencedores das Olimpíadas de Atenas em 2004 e das Olimpíadas de Pequim em 2008.
A oliveira era considerada sagrada na Grécia antiga e atualmente são bastante cultivadas nos países mediterrâneos. Cerca de 90% da produção mundial de azeitonas é realizada nesta região.
Assim como a oliveira milenar de Vouves, que permanece firme há mais de 3.000 anos, nós também somos capazes de resistir ao tempo e aos desafios, deixando um legado. Essa árvore, que viu impérios surgirem e caírem, nos ensina que a força está nas raízes profundas e na capacidade de continuar a florescer, independentemente das adversidades.
Seja como a oliveira: cultive resiliência, produza frutos mesmo em tempos difíceis e inspire aqueles ao seu redor com a beleza da sua história.