31 maio 2025

A descoberta do raio-X

A descoberta que moldou o futuro da medicina.
Em 1895, o físico alemão Wilhelm Röntgen realizava experimentos com tubos de raios catódicos quando notou um brilho inesperado em uma tela fluorescente, apesar de o tubo estar coberto. Intrigado, ele investigou mais a fundo e descobriu uma nova forma de radiação que chamou de "raio X", devido à sua natureza desconhecida.
Para testar sua teoria, Röntgen expôs a mão de sua esposa, Anna Bertha, ao novo tipo de radiação, obtendo o primeiro raio-X da história, onde seus ossos e até seu anel eram claramente visíveis. Assustada, ela exclamou: "Eu vi minha morte!" Essa descoberta revolucionou a medicina, permitindo que os médicos visualizassem o interior do corpo humano sem necessidade de cirurgia.
Em 1901, Röntgen foi agraciado com o primeiro Prêmio Nobel de Física, mas, com grande humildade, nunca patenteou sua invenção, acreditando que deveria ser compartilhada com toda a humanidade. Quando perguntado sobre o que sentiu ao fazer sua descoberta, ele respondeu: "Não pensei, pesquisei".
Um Avanço que Abriu Portas
O raio-X não apenas revolucionou o diagnóstico médico, mas também inspirou uma infinidade de outras tecnologias, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Ao compartilhar sua descoberta sem buscar lucro, Röntgen fez algo que poucos cientistas conseguem: deixar um legado que beneficia a humanidade em grande escala.
Hoje, o raio-X é utilizado não apenas para diagnosticar doenças ósseas e fraturas, mas também para detectar câncer, problemas dentários e até mesmo para garantir a segurança em aeroportos, mostrando como uma simples curiosidade pode transformar a sociedade de formas inimagináveis.

Azeitona preta existe?

O Brasil tem cerca de 15 variedades de oliveiras, sendo sete delas mais comuns e adaptadas ao clima tropical.
Uma delas - a única brasileira - é a Maria da Fé, que recebe o nome da cidade onde foi desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em 2008 - ano que foi extraído o primeiro azeite de oliva brasileira no Núcleo Tecnológico de Azeitona e Azeite no município do Sul de Minas.
A variedade "Maria da Fé" de origem portuguesa é uma das primeiras plantas que chegaram à cidade de mesmo nome. Após melhoramento genético, a cultivar foi protegida pela Epamig e recebeu o nome em homenagem a sua "cidade de origem".
Segundo a Epamig, é uma variedade um pouco mais exigente ao frio, sendo cultivada em terras mais altas da Serra da Mantiqueira. Com um sabor único, produz um azeite encorpado, com picância e amargor moderados.
E a azeitona preta?
O que poucos sabem é que as azeitonas verdes e pretas vêm de um pé só. Ou seja, não existe uma variedade própria. Mas, então o que é a azeitona preta?
Independentemente da variedade, com o passar do tempo, e à medida que amadurecem, as cores da polpa vão mudando de um verde para uma cor arroxeada até chegar no máximo de maturação, atingindo a cor preta.
A principal diferença entre azeitonas verdes e pretas está no ponto em que são colhidas – o que define sua coloração. Sendo assim, a azeitona preta nada mais é que o fruto maduro da oliveira.
O sabor e o aroma das azeitonas modificam também com o processo de amadurecimento e da maneira como são feitos, de maneira natural ou por processo químico. Por isso, as azeitonas pretas são mais adocicadas, já que todo fruto maduro tem essa característica.
Fonte: msn.

30 maio 2025

O canhão Schwerer Gustav

Este é o Schwerer Gustav, o maior canhão ferroviário já construído na história da humanidade. Desenvolvido na década de 1930 pela Alemanha, ele impressiona até hoje pelas suas dimensões colossais e capacidade destrutiva.
Com um peso de cerca de 1.350 toneladas e um cano de 47 metros de comprimento, o Gustav era capaz de disparar projéteis de até 7 toneladas a uma distância de 47 quilômetros. O poder de penetração era tão absurdo que seus disparos conseguiam atravessar até 7 metros de concreto armado ou 1 metro de aço sólido.
Era necessário um verdadeiro exército logístico para operá-lo: mais de 250 soldados especializados só para montagem e manutenção, além de trilhos reforçados para seu transporte. Uma peça que, mais do que uma arma, se tornou um símbolo da engenharia extrema da época.

29 maio 2025

Vestígios de cidade maia de quase 3 mil anos

Vestígios de uma cidade maia de mais de 2.800 anos foram descobertos no norte da Guatemala, anunciou nesta quinta-feira (29/05/2025) o Ministério da Cultura do país.
A civilização maia se expandiu por territórios que ocupam atualmente o sul do México, Guatemala, Belize, El Salvador e Honduras, e sua existência remonta a pelo menos 2000 a.C.
A descoberta da cidade "Los Abuelos" foi feita a 21 km do sítio arqueológico Uaxactún, no departamento de Petén, informou o ministério guatemalteco.
O local possui uma extensão de 16 km² e "se revelou como um dos centros cerimoniais mais antigos e importantes" desse período da civilização maia na área florestal de Petén, segundo o comunicado divulgado pelo ministério.
"O sítio apresenta um planejamento arquitetônico notável", com pirâmides, observatórios astronômicos e monumentos "esculpidos com iconografia única da região", acrescenta o texto.
A cidade recebeu o nome de Los Abuelos devido à descoberta no local de duas esculturas de forma ou aparência humana, que "representam um casal ancestral". "Datadas de 500 a 300 a.C., essas figuras poderiam estar vinculadas a antigas práticas rituais de culto aos ancestrais, reforçando a sua relevância cultural e simbólica", explicou o ministério.
A descoberta foi feita por arqueólogos guatemaltecos e eslovacos, ao ampliarem em 2009, para cerca de 1.200 km², a área de pesquisa em zonas pouco exploradas do Parque Uaxactún. Além da cidade, foi descoberto outro setor conhecido como Petnal, onde foi encontrada uma pirâmide de 33 metros de altura decorada com murais do período Pré-Clássico, e o sítio Cambrayal, que conta com "um sistema de canais singular" para água. "O conjunto desses três sítios forma um triângulo urbano até então desconhecido, e as descobertas permitem repensar o entendimento da organização cerimonial e sociopolítica do Petén pré-hispânico", destaca o comunicado.
Fonte: O Globo.

Água-viva Juba de Leão

A Água-viva Juba de Leão é a maior água-viva do mundo e se reproduz desenfreadamente e preocupa cientistas.
Como se já não bastassem os problemas ambientais gerados pela invasão dos peixes-leão, uma nova criatura também tem invadido as águas do México e do Ártico. Trata-se da Água-viva Juba de Leão. Além de extremamente bela, essa espécie pode chegar a medir 2 metros de diâmetro com tentáculos que alcançam 40 metros de comprimento, o que as tornam os maiores animais do mundo. Ao lado da medusa de Nomura, e da Stygiomedusa gigantea, ela é considerada uma das três maiores água- vivas.
Encontros  não devem ser muito agradáveis
Os encontros com a Água-viva Juba de Leão não devem ser muito agradáveis!! Elas têm centenas de tentáculos gigantes com células venenosas que capturam as presas. Desde zooplânctons, a outras águas-vivas, e até indivíduos de sua mesma espécie.
As toxinas são venenosas e mortais
As toxinas presentes nos tentáculos das Juba de Leão são venenosas e mortais o suficiente para incapacitar as pequenas criaturas  e provocar um bocado de dor em humanos.  Uma vez capturada a presa, os enormes tentáculos a levam até a boca, um orifício que também funciona como ânus.
Animais não têm olhos
A Água-viva Juba de Leão não tem olhos. São equipadas apenas com estruturas rudimentares capazes de detectar a luz. Além disso, as juba-de-leão, em vez de terem cérebro, contam com uma estrutura nervosa que essencialmente controla todos seus processos vitais.
Fonte: Terra Zoológico Galático.

A Torre de Rapunzel

A Torre da Rapunzel existe e guarda um segredo da Inglaterra antiga…
Erguida com mais de um milhão de tijolos vermelhos, a imponente Torre do Rei Alfredo se eleva solitária sobre os campos de Somerset, na Inglaterra. São 49 metros de história, lenda e resistência.
Parece saída de um conto de fadas, por isso muitos a chamam de “a verdadeira torre da Rapunzel”. Mas por trás de sua beleza, esconde-se um passado grandioso: acredita-se que foi ali, perto desse lugar sagrado, que o rei Alfredo, o Grande, reuniu suas tropas antes da batalha que mudaria o destino da Inglaterra…
O ano era 878. Os vikings avançavam. Mas Alfredo não fugiu. Ele lutou e venceu.
Hoje, a torre se ergue como um monumento à coragem, à estratégia e à esperança.
Quem a visita sente algo difícil de explicar… como se as pedras ainda ecoassem os passos de um rei e os sonhos de um povo que ousou resistir.
A Torre do Rei Alfredo é mais que arquitetura.
É uma sentinela do tempo.
É o coração de uma história que ainda pulsa.

28 maio 2025

Doutor Howard Kelly

Howard Kelly, um adolescente órfão, era extrema⁴mente pobre. Para ganhar a vida e
pagar seus estudos, ele vendia pequenos produtos de casa em casa. Um dia, não
tinha mais um centavo no bolso. Sofrendo de fome, decidiu entrar na casa mais
próxima e pedir comida. Sentia-se terrivelmente envergonhado, mas ao se
aproximar da casa, um sentimento de determinação tomou conta dele: recusariam ou
não, que seja o que Deus quiser. Ele estendeu a mão decididamente até a
campainha e apertou o botão várias vezes. Mas quando uma jovem muito bonita
abriu a porta, Howard ficou inesperadamente atordoado. Da confiança recente não
restava nenhum traço. Ele simplesmente ficou envergonhado de pedir comida a ela.
E então, gaguejando de nervosismo, disse: – Posso... pedir um copo de água? A
garota percebeu que o jovem estava com fome e trouxe um grande copo de leite.
Howard bebeu lentamente e perguntou: – Quanto te devo? – Você não me deve nada,
– respondeu a jovem. – Minha mãe me ensinou a nunca cobrar por boas ações. –
Nesse caso, sou muito grato! – respondeu ele. Ao sair da casa da jovem, Howard
Kelly sentia-se não apenas mais forte fisicamente, mas também moralmente. Agora
tinha certeza: enquanto existirem pessoas tão generosas e boas no mundo, tudo
ficará bem! Passaram-se muitos anos. E então, um dia, uma jovem mulher moradora
daquela cidade adoeceu gravemente. Os médicos locais não sabiam o que fazer.
Decidiram, por fim, enviá-la para uma cidade grande para ser avaliada por
especialistas experientes. Entre os consultados estava o Dr. Howard Kelly.
Quando ele ouviu o nome da cidade de onde a mulher vinha, seu rosto se iluminou.
Ele se levantou imediatamente e foi até o quarto dela. A mulher, cansada da
viagem, estava dormindo. O médico entrou silenciosamente no quarto e a
reconheceu instantaneamente. Sim, era ela – a mesma jovem que um dia havia lhe
dado um copo de leite. Após examinar a história clínica de sua doença e os
resultados dos exames, o rosto do médico escureceu: "Ela está condenada!" O
doutor voltou ao seu escritório e sentou-se em silêncio, pensando em algo.
Pensava naquela mulher, em sua impotência para ajudá-la, na injustiça do
destino. Mas quanto mais ele pensava, mais firme se tornava seu olhar.
Finalmente, ele se levantou da cadeira e disse: "Não, farei tudo que é possível
e impossível para salvá-la!". A partir desse dia, o Dr. Howard Kelly deu uma
atenção especial à paciente. E após quase oito meses de longa e árdua batalha, o
Dr. Kelly triunfou sobre a terrível doença. A vida da jovem mulher não estava
mais em perigo. O Dr. Kelly pediu que a contabilidade do hospital preparasse a
conta do tratamento. Quando lhe trouxeram a conta, a quantia que ela deveria
pagar por sua cura era enorme. E não era de se espantar – pode-se dizer que a
resgataram da morte. O Dr. Kelly olhou para a conta, pegou uma caneta, escreveu
algo no final da conta e pediu que a entregassem no quarto dela. Ao receber a
conta, a mulher temia abri-la. Estava certa de que teria que trabalhar sem
descanso pelo resto da vida para pagá-la. Finalmente, vencendo a si mesma, abriu
a conta. E a primeira coisa que chamou sua atenção foi uma inscrição feita à
mão, localizada logo abaixo da linha "Pagar". A inscrição dizia: "Pago
integralmente com um copo de leite. Dr. Howard Kelly". Lágrimas de alegria
encheram seus olhos, e seu coração transbordou de calor e gratidão. O Dr. Kelly
(Howard Kelly, 1858 – 1943) não é um personagem fictício, mas um conhecido
terapeuta, um dos fundadores da primeira Universidade de Pesquisa Médica nos
Estados Unidos, a Johns Hopkins. A história sobre ele e o copo de leite que lhe
foi oferecido é também verdadeira e registrada por seu biógrafo.

As Ordens Mendicantes - Os Franciscanos

A fundação dos Franciscanos por São Francisco de Assis no século XIII foi um marco importante na história da Igreja Católica e da Europa medieval.  
Francisco, um jovem rico que abriu mão dos seus bens para abraçar a pobreza, procurou seguir os passos de Cristo e viver uma vida simples de serviço aos outros.  
Isto atraiu muitos seguidores, levando à criação da Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos.  
No início, a suborganização baseava-se em pequenas células, mas a partir de 1223, o Papa Honório III concedeu-lhes a Bula Bullata que lhes concedeu o estatuto de ordem.
A regra de vida franciscana centrava-se na pobreza voluntária radical, na pregação itinerante e no serviço aos necessitados.  Francisco e os seus seguidores viajaram, pregaram e realizaram obras de caridade, inspirando outros com o seu estilo de vida austero e compromisso com os mais desfavorecidos.  
A ordem cresceu enormemente em popularidade e número de seguidores, espalhando-se por toda a Europa e além num tempo relativamente curto, atingindo a Ásia e a África.
Com o tempo, surgiram algumas divisões dentro da ordem sobre a interpretação da regra da pobreza, levando a disputas internas e à criação de ramos distintos dentro dos franciscanos, como o Observante e o Conventual. 
Porém, sua influência foi enorme: não apenas se dedicaram à vida religiosa, mas também impactaram a arte, a cultura e a filosofia da época.
Os franciscanos também foram pioneiros em missões e educação.  
Eles estabeleceram escolas, universidades e embarcaram em missões evangelísticas ao redor do mundo, espalhando a sua mensagem e trabalho humanitário.  
Ao longo dos séculos, deixaram uma marca indelével na história do cristianismo e na forma como a sociedade medieval entendia a fé, a caridade e a vida consagrada.

27 maio 2025

A Barragem de Varosa

As escadas da Barragem de Varosa, em Portugal, apresentam um visual notável, serpenteando intrincadamente ao longo da face íngreme da estrutura. Esses degraus foram projetados especificamente para fins de manutenção e inspeção, ressaltando as complexidades de engenharia envolvidas na construção da barragem. Situada em uma paisagem acidentada, a Barragem de Varosa serve tanto como uma realização funcional da engenharia quanto como um elemento distintivo da arquitetura industrial portuguesa.

Tartaruga marinha

Esses incríveis viajantes oceânicos estão na Terra há milhões de anos e hoje precisam de nós mais do que nunca. 
Cada tartaruga marinha que protegemos é um passo em direção a mares mais saudáveis e com maior biodiversidade. Prevenir a poluição, reduzir o uso de plásticos e proteger suas áreas de nidificação são ações essenciais para sua sobrevivência.
As tartarugas marinhas podem viver entre 150 e 200 anos, dependendo da espécie. 
O recorde de maior distância percorrida por uma tartaruga marinha que se tem notícias, é de uma tartaruga-de-couro fêmea (Dermochelys coriacea) que, de acordo com o artigo da National Geographic Espanha, conseguiu nadar 20 900 quilômetros durante 647 dias, da Indonésia até os Estados Unidos. 
O sexo das tartarugas é determinado pela temperatura da areia durante a incubação dos ovos.

25 maio 2025

Viagem de ônibus EUA - Brasil

Na década de 1960, uma empresa alemã especializada em viagens de luxo por via terrestre oferecia a possibilidade de viajar de ônibus dos Estados Unidos ao Brasil. 
Os veículos, projetados especialmente para esse tipo de expedição, comportavam até 30 passageiros e eram operados por dois motoristas, além de contar com a presença de um guia, um mecânico e até um cozinheiro, devido à travessia por áreas isoladas. 
O custo da viagem era elevado, sendo acessível apenas a pessoas com alto poder aquisitivo. Interessantemente, havia uma data marcada para a partida, mas não para a chegada, já que as condições das estradas e os imprevistos ao longo do caminho tornavam a duração da jornada incerta. 
A empresa continua em atividade, embora esse itinerário não seja mais oferecido.

Como saber a distância das estrelas

Entre as estrelas que avistamos à noite, a mais próxima (Alpha Centauri) está a 40 trilhões de quilômetros da Terra. Mas como é possível calcular tal distância? A resposta é: usando a paralaxe!
PARALAXE: coloque o seu dedo na frente do rosto e feche o olho esquerdo. Agora repita somente com o olho direito fechado. Veja que o seu dedo “se move” em relação ao plano de fundo. É esse deslocamento aparente que chamamos de paralaxe.
PARALAXE ESTELAR: os astrônomos observam exatamente a mesma coisa para a uma estrela vizinha. Porém, ao invés de usar os dois olhos, eles usam a posição da Terra em relação ao Sol. Assim, janeiro seria o seu olho esquerdo e junho seria o seu olho direito, quando a Terra está do outro lado do Sol. Dessa maneira, pode-se constatar o deslocamento dessa estrela em relação às mais distantes do plano de fundo.
O CÁLCULO DA DISTÂNCIA DA ESTRELA: Com o deslocamento aparente, determina-se ângulo α (vide figura). A distância entre o Sol e a Terra (d) é conhecida. Fazendo o uso simples da trigonometria é calculada a distância da Terra até a estrela.
Fonte: Ciência em Foco.

24 maio 2025

O BRASIL QUE VOCÊ NÃO SABIA QUE PRECISAVA VER - DOCUMENTÁRIO EXCLUSIVO

Escultura fragmentada

Ótima e chocante: escultura fragmentada de Jerzy Kedziora, intitulada "Bailarina".
É uma escultura que desafia a gravidade, pois parece estar em equilíbrio precário sobre uma corda bamba.
Kedziora é conhecida por suas esculturas que brincam com equilíbrio e percepção.
As obras de Kedziora foram exibidas em várias cidades do mundo.
A técnica de Kedziora inclui o uso de materiais como bronze e aço.
A arte da escultura é uma das mais antigas da humanidade.
Este tipo de esculturas urbanas procuram surpreender e se conectar com o espectador em espaços públicos.

O pêndulo de Foucault

O Pêndulo de Foucault foi a primeira demonstração visual e compreensível para o público em geral de que o nosso planeta gira sobre o seu eixo.  
Em 1851, no centro do Panteão de Paris, o físico francês Léon Foucault realizou uma experiência que deixou o público sem palavras.
Pendurou uma esfera de 28 quilos de um cabo de 67 metros de comprimento e deixou-a oscilar livremente, como um pêndulo.
Nos primeiros minutos, parecia que tudo se mantinha igual.
Mas com o passar do tempo, algo estranho começou a acontecer: a direção do pêndulo parecia mudar lentamente, como se uma força invisível o desviasse.
O que realmente estava acontecendo era que o plano de oscilação do pêndulo se mantinha constante devido à inércia; o que mudava era o solo sob ele, arrastado pela rotação da Terra.
Este fenômeno, conhecido como o pêndulo de Foucault, foi a primeira demonstração visual e compreensível para o público em geral de que o nosso planeta gira sobre o seu eixo.
Até então, a rotação terrestre só tinha sido deduzida através de cálculos astronômicos ou efeitos indiretos como o achatamento polar.
A experiência foi tão clara e tão elegante que se replicou em universidades e museus de todo o mundo. 
Hoje, muitos museus de ciência ainda conservam versões funcionais do pêndulo de Foucault, como símbolo vivo de uma verdade que tomamos como garantida. mas que durante séculos foi motivo de debate.
Claro que a reviravolta que você observa não é a mesma em todos os lados. Em Paris, o plano de oscilação do pêndulo quebrou cerca de 11° por hora, completando um círculo em pouco mais de 32 horas. No Polo Norte, o giro seria de 360 graus a cada 24 horas. 
E no equador.. não haveria rotação aparente de todo. Isso acontece porque o efeito depende da latitude, algo que é explicado pela força de Coriolis.
Foucault conseguiu o que poucos cientistas conseguiram: mostrar, com uma simplicidade chocante, algo tão grande quanto o movimento de um planeta inteiro.

23 maio 2025

A Nova Tecnologia Agrícola da Holanda

Origem dos nomes de cada estado brasileiro

Você sabe de onde vêm os nomes dos Estados brasileiros?
Muitos carregam heranças indígenas, portuguesas e até referências geográficas e históricas. Vamos conhecer as origens dos nomes dos 26 Estados do Brasil, além do Distrito Federal:
1. Acre – Deriva do rio Acre, cujo nome vem da palavra indígena Uákiri (ou Aquiri), que significa “rio dos jacarés”.
2. Alagoas – Nome português, refere-se às muitas lagoas do litoral do Estado, como a Mundaú e a Manguaba.
3. Amapá – Do tupi ama'pa, que pode significar "ilha que fica na curva do rio" ou "terra que acaba".
4. Amazonas – Homenagem ao rio Amazonas. O nome foi dado por colonizadores espanhóis, que acreditavam ter visto mulheres guerreiras como as da mitologia grega.
5. Bahia – Vem da Baía de Todos os Santos, onde os portugueses chegaram em 1501.
6. Ceará – Do tupi siará, que significa "canto da jandaia", um tipo de ave da região.
7. Distrito Federal – Nome administrativo, criado para abrigar a capital do país. Brasília foi construída no centro do Brasil.
8. Espírito Santo – Nome dado pelos portugueses em referência ao Espírito Santo do cristianismo, com forte influência religiosa.
9. Goiás – Derivado do nome de uma antiga tribo indígena: os goyazes, habitantes da região antes da colonização.
10. Maranhão – Pode vir do tupi mara-nhã, que significa "rio que corre", ou do nome de um chefe indígena local.
11. Mato Grosso – Nome descritivo, dado pelos bandeirantes, que encontraram grandes extensões de matas densas e fechadas.
12. Mato Grosso do Sul – Criado a partir da divisão do Mato Grosso original, manteve a referência às matas e indicou a localização: ao sul.
13. Minas Gerais – Nome português, em referência às “gerais” (vastas regiões) onde se encontravam muitas minas de ouro e pedras preciosas.
14. Pará – Do tupi pa’ra, que significa "rio grande", em alusão ao rio Amazonas.
15. Paraíba – Do tupi pa’ra-aíba, que quer dizer “rio ruim de navegar”.
16. Paraná – Também do tupi, significa “rio semelhante ao mar”, referência ao imenso Rio Paraná.
17. Pernambuco – Do tupi paranã-puca, ou “mar furado”, referência aos arrecifes e à costa recortada.
18. Piauí – Do tupi piau-i, "rio dos peixes piaus", um peixe comum na região.
19. Rio de Janeiro – Nome dado pelos portugueses, que ao chegar na Baía de Guanabara em 1502, acharam que era a foz de um grande rio e como estavam em janeiro, chamaram de Rio de Janeiro.
20. Rio Grande do Norte – Nome dado devido ao maior rio da região, o Potengi, chamado de “grande rio” no passado.
21. Rio Grande do Sul – Semelhante ao do Norte, refere-se ao "grande rio" ao sul do país, com forte influência dos colonizadores europeus.
22. Rondônia – Homenagem ao Marechal Cândido Rondon, militar e sertanista que desbravou a região.
23. Roraima – Do termo indígena que significa "serra verde" ou "monte verde", em referência ao Monte Roraima.
24. Santa Catarina – Nome dado por exploradores portugueses em homenagem a Santa Catarina de Alexandria.
25. São Paulo – Nome dado por padres jesuítas, em homenagem ao apóstolo São Paulo, no dia de sua conversão, 25 de janeiro.
26. Sergipe – Do tupi si’ri-jype, que significa "no rio dos siris".
27. Tocantins – Vem do nome de um rio da região, que significa “bico de tucano”, no tupi.

A história de Dom Pedro I e Dona Inês de Castro

A história de Dom Pedro I de Portugal e Inês de Castro é uma das mais conhecidas e trágicas da história de Portugal, marcando um período de paixão, intriga e vingança. Inicialmente, Dom Pedro estava casado com Constança de Castela, mas a paixão por Inês de Castro, uma dama da corte, floresceu, levando-os a viver juntos em segredo, o que gerou grande oposição da corte e do rei D. Afonso IV, pai de Dom Pedro. 
Início do Romance
Dom Pedro, ainda casado com Constança, começou a ter encontros com Inês nos jardins da Quinta das Lágrimas, em Coimbra, e a paixão entre ambos se tornou cada vez mais intensa. 
Amor Proibido
Após a morte de Constança em 1345, Dom Pedro e Inês passaram a viver abertamente como marido e mulher, o que gerou grande revolta e indignação na corte e no reino, pois o rei D. Afonso IV considerava Inês uma dama da corte e não uma rainha. 
Assassínio de Inês
A crescente oposição ao relacionamento levou D. Afonso IV a mandar assassinar Inês em 1355, em Coimbra. 
Vingança de Dom Pedro
O assassinato de Inês fez com que Dom Pedro liderasse uma revolta contra seu pai e, após assumir o trono, se vingasse dos assassinos de Inês, arrancando-lhes o coração. 
Legado de Amor
Dom Pedro se consagrou como rei justiceiro e também conhecido por sua paixão e amor por Inês. Ele mandou construir um túmulo especial para ela no Mosteiro de Alcobaça, e fez coroá-la Rainha de Portugal, mesmo após sua morte, e todos os nobres da corte tiveram que beijar a mão da rainha, sob pena de morte, de acordo com o Academia Cristã de Letras. 
Túmulos de Alcobaça
Atualmente, os túmulos de Dom Pedro I e Inês de Castro permanecem no Mosteiro de Alcobaça, virados um para o outro, como descrito pela Academia Cristã de Letras. 

A primeira partida de futebol no Brasil

NO GRANBERY, EM JUIZ DE FORA, ACONTECEU A PRIMEIRA PARTIDA DE FUTEBOL NO BRASIL.
- por VANDERLEI TOMAZ
Nas fotos, vemos um antigo campo de futebol do colégio Granbery e o professor Lander.
A descoberta do jogo pioneiro foi feita pelo amigo pesquisador Ernesto Giudice Filho, que foi responsável pelo Arquivo Histórico do Instituto Granbery.
No dia 24 de junho de 1893 aconteceu em um campo de esportes do colégio, à Rua Batista de Oliveira, uma partida de “foot-ball” entre as equipes “gregos” e “troianos”, formadas por alunos. 
O fato foi noticiado pelo jornal local O Pharol e está documentado no diário do Professor John McPhearson Lander, norte-americano, então reitor da instituição que viu esta prática na Inglaterra e foi responsável por trazer a bola e as regras do jogo para nossa cidade.
O que nós aprendemos, até então, é que quem introduziu o futebol no Brasil foi o inglês Charles Miller, em 14 de abril de 1895, data do primeiro jogo, na cidade de São Paulo (na Várzea do Carmo, no Brás, entre equipes formadas por funcionários de duas companhias). 
Diante dos fatos – fartamente documentados – divulgados pelo professor Ernesto, precisamos rever este assunto e passar a creditar ao Professor Lander, ao Colégio Metodista Granbery e a Juiz de Fora o feito memorável de serem responsáveis pelo primeiro jogo de futebol no Brasil.

Chama Eterna

Chama Eterna: o fogo que arde atrás de uma cachoeira em Nova York! Imagine um fogo que nunca se apaga, queimando incessante, mesmo atrás da cortina líquida de uma cachoeira. Parece magia, mas é pura ciência e natureza trabalhando em perfeita sintonia. Nas Cataratas da Chama Eterna, dentro do Parque Chestnut Ridge, no estado de Nova York, uma fissura na rocha libera gás natural que alimenta uma chama constante — uma dança única entre o fogo e a água que desafia a lógica e encanta visitantes do mundo inteiro.
Apesar do vento e da umidade que às vezes a apagam, a chama é rapidamente reacendida, mantendo vivo o espetáculo hipnótico desse fenômeno natural. Mais do que um simples fogo, a Chama Eterna é um símbolo da incrível harmonia entre elementos opostos — um portal místico onde o elemento que destrói convive lado a lado com o que traz vida, encantando todos que têm a sorte de presenciar essa rara manifestação da natureza.
Fonte: Portal do Mundo.

A Pedra da Mulher Grávida

A Pedra da Mulher Grávida: Um Mistério de 1.000 Toneladas da Engenharia Antiga em Baalbek.
Localizada na antiga pedreira de Baalbek, no Líbano, esta colossal rocha mede cerca de 21 metros de comprimento e mais de 4 metros de altura e largura, com um peso estimado de 1.000 toneladas — sendo uma das maiores pedras já esculpidas pela mão humana. Acredita-se que teria sido destinada ao Templo de Júpiter, próximo dali, mas seu tamanho e precisão impressionantes continuam a levantar questões sobre como os antigos construtores planejavam mover algo tão massivo sem auxílio de tecnologia moderna.
A poucos metros de distância, na fundação do templo, encontram-se os igualmente enigmáticos blocos do Trilithon, cada um pesando cerca de 800 toneladas, posicionados com espantosa precisão. Esses feitos sugerem um conhecimento avançado de transporte e construção que, até hoje, desafia explicações.
O local continua a intrigar historiadores, arqueólogos e viajantes curiosos, mantendo vivo um dos maiores enigmas da engenharia da Antiguidade.

22 maio 2025

Os pulmões não só permitem a respiração

Os pulmões fazem mais do que apenas permitir a respiração — eles também produzem sangue.
Cientistas descobriram uma função surpreendente dos pulmões: eles desempenham um papel importante na produção de sangue.
Um estudo em camundongos revelou que os pulmões geram mais de 10 milhões de plaquetas por hora, o que mostra que eles contribuem de forma significativa para o suprimento sanguíneo do corpo — contrariando a antiga crença de que apenas a medula óssea seria responsável por essa função.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, também identificaram um reservatório oculto de células-tronco sanguíneas dentro dos pulmões, o que transforma ainda mais nossa compreensão sobre esse órgão essencial.
Utilizando uma tecnologia avançada de imagem chamada “dois fótons”, os cientistas acompanharam plaquetas fluorescentes circulando pelos pulmões e revelaram seu papel inesperado na formação do sangue. Essa descoberta aprofunda nosso entendimento da biologia humana e pode abrir caminho para novos tratamentos de doenças sanguíneas. Como explica o pesquisador Mark R. Looney, “Essa descoberta muda nossa visão sobre os pulmões, mostrando que eles não servem apenas para respirar, mas também são fundamentais na produção de sangue.” Pesquisas futuras podem investigar como esse conhecimento pode ajudar no tratamento de condições como a trombocitopenia e outras doenças relacionadas às plaquetas.
Fonte: UCSF News.

A primeira moeda e a abelha

Sabia que uma das primeiras moedas do mundo tinha o símbolo de uma abelha?
A abelha é um recurso muito valioso desde os tempos pré-históricos, o mel que produzem foi um dos primeiros doces que o homem provou. A cera é utilizada desde as primeiras civilizações para fazer velas e iluminar na escuridão das cavernas; eles também o usaram para impermeabilizar tecidos.
A humanidade tem se inspirado nas abelhas ao longo da história, e por isso, assim que as primeiras moedas começaram a ser cunhadas, a abelha apareceu embutida nelas, como símbolo de trabalho e união, ao longo do tempo em diferentes culturas.
Quando as primeiras moedas começaram a ser cunhadas, no início do século VI antes da era cristã, as abelhas foram um dos primeiros símbolos a aparecer numa de suas faces. Os gregos foram um dos primeiros a usar a abelha em moedas, também faziam moedas representando animais simbólicos da sua cidade ou estado. Moedas foram encontradas na antiga cidade de Éfeso, cunhadas entre 600 e 550 AC.
Éfeso é uma cidade onde usaram por muito tempo o símbolo da abelha nas suas moedas, desde o tetradracma até pequeninas moedas de bronze.
A abelha foi associada a Éfeso por muitas razões. Segundo o escritor Philostratos, os atenienses que vieram colonizar a Jônia, onde fica Éfeso, foram liderados pelas Musas, que assumiram a forma de abelhas.

21 maio 2025

O sagui-da-serra-escuro

Quem sou eu? Sou o sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), mas uns também me chamam de sagui-caveirinha, graças ao meu desenho da pelagem na face. Sou um animal de pequeno porte, que pesa em torno de 500 gramas e, geralmente, vivo em pequenos grupos. Minha espécie é nativa da Mata Atlântica da região sudeste e, atualmente, está entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo.
O que o setor florestal faz pela BIODIVERSIDADE? Esse registro foi realizado pelo Ronaldo Cardoso no Parque das Neblinas, reserva ambiental da @suzano_oficial, uma das associadas à @iba_oficial, e gerido pelo Instituto @ecofuturo. Classificado como Em Perigo (EN), as principais ameaças ao sagui-da-serra-escuro são a perda de habitat natural e o cruzamento entre espécies geneticamente próximas. Este tipo de cruzamento faz com que a espécie perca suas características genéticas e, até mesmo, o seu fenótipo, ou seja, a “carinha” dele, sendo um grande risco para a sua conservação.
Fonte: IBA - Indústria Brasileira de Árvores.

Cardeal do Norte: Macho e fêmea ao mesmo tempo

Um ginandromorfe é um organismo que contém características masculinas e femininas.
O termo ginandromorfo vem da palavra "gyne" (fêmea) e "andro" (macho) e é usado principalmente em entomologia, pois é mais comumente vê-lo em insetos e alguns crustáceos, mas como se pode observar também acontece em aves.
É provável que esta ave seja o resultado de um evento incomum quando dois espermatozoides fertilizam um óvulo que tem dois núcleos em vez de um.
Então, o ovo pode desenvolver cromossomas sexuais masculinos de um lado e cromossomas sexuais femininos do outro.
Ao contrário dos hermafroditas, que também têm genitais de ambos os sexos, os ginandromorfos são completamente masculinos de um lado do corpo e femininos do outro.

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT do Rio de Janeiro

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.
Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.
Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?
Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.
E no fim das contas, fica a reflexão: o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.
E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.
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20 maio 2025

Cegonha bico de sapato

A cegonha bico de sapato é uma ave grande, que chega a 1,5 metro de altura e 8 metros de envergadura. Possui características de uma cegonha, um pelicano, e de uma garça, mas não é parente de nenhum deles. 
Os cientistas acreditam que o parente mais próximo seja o pelicano. Vive em regiões pantanosas localizadas no centro do continente africano, do Sudão à Zâmbia. Alimenta-se, basicamente, de peixes, rãs e patos. 
A cegonha bico de sapato é uma espécie de ave pelecaniforme, a única da família Balaenicipitidae. Seu nome comum se refere à forma de seu enorme bico.
Conhecida pela aparência pré-histórica, possui o terceiro maior bico entre as espécies de aves no mundo.
Monogâmicos e de comportamento solitário, essa espécie produz até três ovos por ninhada, embora a grande rivalidade entre irmãos torne comum que apenas um sobreviva até a idade adulta.
Geralmente, o primogênito compete com os mais jovens por comida e os mata para certificar que será o único a receber alimento. O mais velho dos filhotes morde os mais jovens, que são deixados de lado pela mãe.
Essa ave também emite um som, que muitos comparam ao de uma metralhadora. O bico gigante e as longas patas transformam a cegonha-pico-de-sapato em um predador que consegue ficar completamente imóvel antes de engolir uma presa por inteiro.
Atualmente, restando entre 5 mil a 8 mil aves, a espécie aparece como vulnerável na Lista Vermelha de União Internacional para Conservação da Natureza.

19 maio 2025

Soldados da borracha

A Região Amazônica do Brasil sentiu de perto os impactos da 2ª Guerra Mundial. Cerca de 60 mil pessoas, a maioria de estados nordestinos, foram levadas até lá para trabalhar na extração da seringa. A borracha era enviada aos Estados Unidos e usada nos equipamentos dos Aliados.
O exército de retirantes foi convocado pelo Estado brasileiro e reviveu os tempos de escravidão em plena década de 1940. Uma campanha de recrutamento tomou conta do Nordeste brasileiro. “Trabalhador nordestino, alista-te hoje mesmo, cumpre o teu dever para com a pátria”, estava escrito na capa de uma cartilha divulgada para atrair os trabalhadores.
Os trabalhadores foram recrutados pelo então Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia. Estima-se que mais da metade dos recrutados acabou morrendo em razão das condições insalubres em que foram colocados para trabalhar. Sem experiência na extração de látex, quem foi para lá ainda teve que conviver com falta de pagamento e com o desleixo do governo. As fiscalizações eram raras e ineficazes. Surtos epidêmicos e ataques de animais também provocaram a morte dos recrutas.
A produção de cerca de 45 mil toneladas de borracha anuais fez parte dos acordos firmados entre EUA e Brasil no período.
“Os soldados da borracha voltaram a viver em um sistema feudal e escravocrata”, pontuou, durante entrevista realizada em 2015, Wolney Oliveira, pesquisador do assunto e autor do projeto do livro ‘Soldados da Borracha – Os Heróis Esquecidos’.
Apenas 70 anos depois, em março de 2015, os soldados da borracha, bem como as viúvas e dependentes, começaram a receber uma indenização, em parcela única, de R$ 25 mil do governo federal. Os soldados da borracha também recebem uma pensão vitalícia no valor de dois salários mínimos.

Vida sem oxigênio

Prepare-se para repensar tudo o que você sabe sobre a microscópica que desafia as leis da biologia: o Henneguya salminicola, um parasita encontrado nos músculos do salmão do Pacífico, é o primeiro animal conhecido que vive completamente sem oxigênio.
Quem é ele?
O Henneguya salminicola pertence ao grupo dos cnidários os mesmos das águas-vivas e corais. No entanto, ao longo de sua evolução, ele perdeu completamente a capacidade de respiração aeróbica, um processo considerado essencial para a sobrevivência de organismos multicelulares.
O que dizem os cientistas?
Durante uma análise genética conduzida por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, foi descoberto que o parasita não possui genes mitocondriais, ou seja, ele não tem as "usinas de energia" que usamos para processar oxigênio. Sem essas estruturas, ele depende de métodos alternativos para obter energia - acredita-se que ele absorva nutrientes diretamente das células do peixe hospedeiro.
O que isso muda para a ciência?
Essa descoberta publicada na revista PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences) derruba a antiga crença de que todos os animais precisam de oxigênio para viver. Isso expande nossa compreensão sobre os limites da vida e fortalece hipóteses de que formas de vida possam existir em ambientes extremos, como nas profundezas dos oceanos, em planetas gelados ou até em luas como Europa (de Júpiter) ou Encélado (de Saturno).

18 maio 2025

Estrada de concreto autorreparadoras

Alemanha instala estradas de concreto autorreparadoras que reparam rachaduras com água da chuva.
Em um trecho tranquilo de autobahn, algo notável está acontecendo sob os pneus.
O Instituto Federal de Pesquisa Rodoviária da Alemanha começou a testar uma nova geração de concreto autorreparador, infundido com cápsulas minerais especiais que se ativam quando expostas à umidade. Quando a água da chuva penetra em uma microfissura, ela dissolve as cápsulas, liberando bactérias formadoras de calcário ou compostos reativos que selam a rachadura por dentro — restaurando a resistência sem intervenção humana.
Com o tempo, esse concreto inovador pode reduzir os custos de manutenção de estradas em mais de 40% e prolongar a vida útil das rodovias em décadas. Rachaduras que normalmente se espalhariam e se degradariam em buracos agora são interrompidas — literalmente.
O processo imita a geologia natural. Pequenas fraturas se formam, a umidade desencadeia reações químicas e os minerais crescem nas lacunas. É uma infraestrutura que se mantém sozinha, sem a necessidade de maquinário pesado ou selantes tóxicos.
Não se trata apenas de um material — é uma mudança de mentalidade. Uma mudança em direção a uma infraestrutura sustentável e de baixa intervenção que aprende com o próprio meio ambiente.

A vida das abelhas

Sabes que mais? As velhas abelhas não voltam à colmeia à noite. Passam a noite nas flores e, se tiverem a sorte de ver outro nascer do sol, retomam sua atividade levando pólen ou néctar para a colônia. Eles agem assim sabendo que seu fim está próximo. Nenhuma abelha espera morrer na colmeia para não ser um fardo para as outras.
As abelhas têm sangue frio, como todos os insetos, mas dentro da colônia formam um mega-organismo quente.
Há abelhas que coletam pólen e outras que trazem néctar; nunca uma abelha polinizadora mudará sua tarefa para coletar néctar, e vice-versa.
Embora os dentes de leão sejam amarelos, seu pólen fica laranja quando misturado com néctar na ânfora.
O recorde de sobrevivência de uma colônia de abelhas durante o inverno é de 356 dias sem que eles saiam para limpar os voos.
As abelhas podem ser úteis para os humanos mesmo após a morte, pois são usadas para tratar dores nas articulações. As abelhas nunca dormem! Obrigado, minhas abelhas abençoadas!!!

17 maio 2025

A Wollemi Pine

Uma das árvores mais raras do mundo está produzindo frutos pela primeira vez!
A Wollemi pine existia há cerca de 200 milhões de anos e, por muito tempo, acreditou-se que estivesse extinta.
No entanto, em 1994, alguns exemplares foram descobertos em um vale remoto da Austrália.
Após anos de experimentos, a espécie foi introduzida na Europa em 2005, no Royal Botanic Gardens, em Kew.
Sir David Attenborough, responsável pelo plantio da árvore, comentou: “É emocionante descobrir um sobrevivente tão raro de um passado tão antigo. É algo quase romântico saber que algo permaneceu inalterado por 200 milhões de anos.”
Agora, pela primeira vez na história registrada, ela está dando frutos.

O fogo e a gravidade

No espaço, o fogo desafia tudo o que estamos acostumados ver.
Na Terra, as chamas tremulam, crescem para cima, piscam e brilham em tons de amarelo e laranja. Mas no ambiente de gravidade zero, como dentro da Estação Espacial Internacional (ISS), o fogo se comporta de uma forma completamente diferente - e o resultado é impressionante!
Sem gravidade, o calor gerado pela combustão não sobe.
Isso significa que não existe convecção (aquele movimento em que o ar quente sobe o frio desce). Sem esse fluxo de ar, o oxigênio se espalha de forma muito mais lenta e uniforme ao redor da chama. O resultado?
A chama não sobe. Não pisca. E assume o formato de uma esfera azulada perfeita, quase como uma bolha de luz flutuando no ar.
O tom azul acontece porque, no espaço, a queima é mais limpa e eficiente, com menos fuligem. Isso também significa menos partículas incandescente no ar, o que torna a chama aparentemente mais "calma" mas continua sendo um processo químico intenso e perigoso.
Esses comportamentos foram observados em diversos experimentos reais feitos na ISS, como o SAFFIRE (Spacecraft Fire Safety Experiment) e o FLAME (Flexibility in Liquid and Advanced Material Experiments), conduzidos por agências como a NASA e ESA.
Esses estudos são essenciais para garantir a segurança em futuras missões espaciais, já que entender como o fogo se comporta fora da Terra é crucial para prevenir e conter acidentes a bordo.

Alimentação e longevidade: o que comer

A freira brasileira Inah Canabarro Lucas, que morreu nesta quinta-feira (1º), aos 116 anos, era reconhecida como a pessoa mais velha do mundo. Casos como o dela despertam o interesse sobre o que pode influenciar uma vida longa e saudável — e a alimentação está entre os fatores mais relevantes.
Segundo a dietista Ana Luzón, entrevistada pelo HuffPost, alguns alimentos são presença constante nas chamadas "zonas azuis", regiões do planeta onde vive um número expressivo de centenários, como Okinawa (Japão), Sardenha (Itália) e Icária (Grécia). A especialista afirma que incluir certos itens no dia a dia pode aumentar significativamente a expectativa de vida.
Entre os principais aliados da longevidade, Luzón destaca:
Leguminosas e vegetais variados: ricos em antioxidantes, polifenóis, fibras e micronutrientes, devem estar sempre no prato.
Frutas frescas e oleaginosas (como nozes, amêndoas e avelãs): contêm gorduras boas, magnésio e compostos que ajudam a prevenir doenças neurodegenerativas.
Grãos integrais e peixes: fundamentais para o bom funcionamento do organismo e prevenção de doenças crônicas.
Azeite de oliva: considerado um alimento funcional por sua ação anti-inflamatória, vai muito além de ser apenas uma gordura saudável.
A especialista reforça que esses hábitos alimentares, aliados a um estilo de vida ativo e ao convívio social, podem ser cruciais para alcançar uma vida longa — e com qualidade.
Fonte: msn .

16 maio 2025

O Meridiano de Greenwich

Você Sabia? O Meridiano de Greenwich é uma linha imaginária que marca o grau zero da longitude terrestre. Ele passa pela cidade de Greenwich, na Inglaterra, e foi oficialmente adotado como o meridiano de referência em 1884, durante a Conferência Internacional do Meridiano. Esse marco geográfico é fundamental para o sistema de coordenadas que usamos para localizar qualquer ponto na superfície da Terra, sendo também a base para a definição dos fusos horários ao redor do mundo.
A partir do Meridiano de Greenwich, a Terra é dividida em dois hemisférios longitudinais: o Hemisfério Ocidental, localizado a oeste, e o Hemisfério Oriental, localizado a leste. Essa divisão é uma convenção geográfica que facilita a organização do espaço terrestre, especialmente na navegação, na cartografia e na medição do tempo. Países como o Brasil e os Estados Unidos estão no Hemisfério Ocidental, enquanto China, Índia e Austrália estão no Hemisfério Oriental. Assim, o meridiano de Greenwich funciona como uma linha de separação simbólica entre o Ocidente e o Oriente do globo.

Ilusão de ótica

As ilusões de ótica são fenômenos visuais que enganam o cérebro, fazendo com que percebamos imagens de maneira diferente da realidade. Elas ocorrem devido à forma como o cérebro interpreta informações visuais com base em padrões, contrastes e contextos. 
Existem diversos tipos de ilusões, como as geométricas, que distorcem o tamanho, a forma ou a orientação de objetos, e as ilusões de movimento, nas quais imagens estáticas parecem se mover.
Um exemplo clássico é a ilusão de Müller-Lyer, em que duas linhas de mesmo comprimento parecem ter tamanhos diferentes devido às setas em suas extremidades. Já na ilusão de café em movimento, círculos concêntricos parecem girar, embora estejam completamente estáticos.
Esses efeitos mostram como a percepção é resultado da interação entre o que vemos e como o cérebro processa essas informações. Estudar ilusões de ótica ajuda a compreender melhor o funcionamento do sistema visual e os mecanismos cognitivos envolvidos na percepção.

15 maio 2025

O mapa do mundo

Na Dinamarca, próximo à cidade de Hobro, encontra-se uma atração notável chamada Verdenskortet, ou "O Mapa do Mundo". Construído por Søren Poulsen ao longo de mais de 25 anos, esse mapa artesanal gigante está situado nas águas rasas do Lago Klejtrup. Poulsen começou o projeto em 1944, usando pedras que ele mesmo transportou manualmente para representar cada país e continente.
O mapa é construído em escala, com cada grau de latitude equivalente a 111 quilômetros. Cada massa de terra é delineada com grande cuidado, e os visitantes podem caminhar por caminhos que permitem explorar o mundo inteiro em apenas alguns minutos. O que começou como um projeto pessoal transformou-se em uma maravilha local, atraindo turistas e entusiastas de geografia.
Hoje, Verdenskortet permanece como um tributo à visão, dedicação e habilidade de Poulsen. É um exemplo único de como a paixão de uma pessoa pode transformar um pequeno pedaço de terra em um símbolo global.

A ascensão da China

A China do século XXI não é somente uma potência em ascensão: é uma força transformadora da ordem internacional. Em poucas décadas, o país passou de uma economia rural e isolada para se tornar a segunda maior economia do planeta, disputando protagonismo com os Estados Unidos em frentes econômicas, tecnológicas, militares e diplomáticas.
RAÍZES HISTÓRICAS DO RESSURGIMENTO 
Para entender a ascensão chinesa, é preciso recuar. Durante séculos, a China foi uma das civilizações mais avançadas do mundo. Mas a chamada “Era da Humilhação” — marcada por guerras com potências ocidentais, perda de territórios e o domínio colonial — abalou profundamente o orgulho nacional.
A Revolução Comunista de 1949, liderada por Mao Zedong, deu início à construção de um novo Estado. Porém, foi com as reformas econômicas iniciadas por Deng Xiaoping a partir de 1978,  que a China começou a se transformar: abandonou o isolamento e integrou-se à economia global com um modelo único de “socialismo de mercado”.
O MOTOR DA NOVA CHINA 
Nas décadas seguintes, a China tornou-se a “fábrica do mundo”, dominando cadeias de produção e acumulando reservas bilionárias. A urbanização em massa, os investimentos em infra-estrutura e a educação técnica impulsionaram a produtividade. Hoje, o país lidera áreas como:
Tecnologia 5G, inteligência artificial e veículos eléctricos;
Finanças globais, com o yuan ganhando espaço internacional;
Infra-estrutura global, com a ambiciosa Iniciativa do Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda), que busca ligar a Ásia, a África e a Europa sob uma rede logística e diplomática liderada por Pequim.
GEOPOLÍTICA DO PODER: O DESAFIO AO OCIDENTE 
A ascensão da China desafia o status quo liderado pelo Ocidente desde o fim da Segunda Guerra Mundial. O país propõe uma ordem internacional mais multipolar e centrada na Ásia, promovendo alianças como o BRICS, o SCO (Organização de Cooperação de Xangai) e reforçando sua influência em organismos internacionais.
Ao mesmo tempo, tensões com os Estados Unidos e seus aliados aumentam, especialmente em temas como:
Taiwan e o Mar do Sul da China;
Tecnologias estratégicas e segurança cibernética;
Direitos humanos e liberdade de expressão.
A disputa não é apenas militar ou econômica — é ideológica, envolvendo diferentes modelos de sociedade, desenvolvimento e governança.
O DILEMA GLOBAL: COMPETIÇÃO OU COOPERAÇÃO?
A ascensão chinesa impõe ao mundo um dilema geopolítico: será possível coexistir com uma superpotência que não compartilha dos mesmos valores políticos que o Ocidente? Ou o futuro será marcado por uma nova Guerra Fria, mais tecnológica e diplomática que militar?
Países do Sul Global, especialmente na África e América Latina, enxergam na China uma alternativa de investimento e parceria sem os condicionantes tradicionais do Ocidente, o que aumenta o alcance da influência chinesa ,mas também gera dependência.
A ascensão da China é, ao mesmo tempo, um feito histórico e um desafio sistêmico. Para alguns, é o retorno de um império milenar ao seu lugar de destaque. Para outros, uma ameaça à ordem liberal internacional. O certo é que o século XXI será moldado pelo equilíbrio — ou desequilíbrio — entre as potências tradicionais e o gigante que despertou.
A pergunta que fica: o mundo está preparado para a liderança chinesa?
Fonte: ARQUIVO HISTÓRICO - RESGATANDO MEMÓRIAS, CONECTANDO HISTÓRIAS