03 dezembro 2017

9 regras de etiquetas que eram esperadas na Idade Média

1. Como lidar com as investidas de uma mulher casada
Daniel of Beccles teria escrito, em 1190, o primeiro livro com regras de etiqueta da História. Em forma de poemas, “Liber Urbani” traz uma série de comportamentos esperados em diferentes situações. Ele explica, por exemplo, que você não deveria jamais levar o seu cavalo para dentro da casa das pessoas – afinal, isso é ofensivo. Outra coisa que você deveria evitar na época – por educação, é claro – era catar pulgas em si mesmo na frente de outras pessoas. Essas duas regrinhas valem até hoje, hein?!
Um assunto polêmico do livro de Beccles se refere às dicas para lidar com o “assédio” de mulheres casadas – ainda mais se ela fosse a esposa do seu senhorio. Como é indelicado insultar uma mulher e péssimo dar corda se ela for a sua patroa, o melhor mesmo seria fingir alguma doença, principalmente com tiques nervosos.
Fingir doença: quem nunca?

2. Comportamentos esperados durante o jantar

Daniel of Beccles descreve uma série de comportamentos a não serem efetuados com uma... colher! Sim, exatamente isso! Você não poderia brincar com uma por muito tempo nem colocá-la na comida se já a tivesse levado à boca – por favor, aprendam isso. Outra regra importante: se você usou uma colher, devolva-a aonde encontrou. Combinado?
Algumas regras de etiqueta durante as refeições chegam a ser hilárias: se você fosse um visitante, não poderia, por exemplo, fazer xixi na sala de jantar, já que esse seria um privilégio apenas do anfitrião. Cuspir, soltar uma “bufa” e assoar o nariz eram proibidos à mesa. E lembre-se: nada de catar pulgas durante o jantar!
Por favor, evite catar pulga durante o almoço ou o jantar

3. Casar-se com uma prostituta era bom sinal

Cristina de Pizan foi uma raridade na Idade Média ao escrever um livro de comportamento para as mulheres solteiras. Ela dava dicas de como elas poderiam se dar bem na vida – a maioria era encontrando um “bom marido”. Entretanto, elas precisavam ficar de olho nos solteiros, já que eles poderiam desposar prostitutas para serem bem vistos na igreja.
O papa Inocêncio 3º, no final do século 12, indicava que dar uma vida respeitável a uma prostituta era um grande sinal de caridade. Essas mulheres “resgatadas” tinham até uma bolsa do governo para se regenerarem. Não se sabe, entretanto, qual foi a adesão masculina a essa prática, já que se envolver com esse tipo de mulher poderia ser visto como feitiçaria.
Tirar uma mulher "da vida" era visto com bons olhos

4. Pare de rir e conquiste seu homem

A escritora Cristina de Pizan quebrou muitos estereótipos de gênero em sua época, mas também deu dicas bastante machistas – aos olhos de hoje – às mulheres. A fim de impedir que os maridos saíssem todas as noites e gastassem uma nota preta nas tabernas, as mulheres eram instruídas a parar de rir – ao menos evitar as risadas mais estridentes.
As mulheres deveriam ser mais moderadas e submissas, algo que “não acontece” quando elas se permitem “rir demais”. A risada em demasia supostamente trazia desequilíbrios aos corpos, mas apenas aos femininos, é claro...
Mulher: pare de rir

5. Como tingir os cabelos para não perder o marido

John Baptista Porta escreveu uma série de livros, no século 16, sobre como as mulheres deveriam se comportar para seus maridos. Ele focava muito em dicas de beleza para elas não “ofenderem” seus esposos com o envelhecimento – algo que poderia até afastá-los.
Cabelo grisalho? Jamais! Porta indicava a tintura de cabelo para cobrir os fios brancos e acinzentados. E ele inclusive ensinava a preparar as colorações. O loiro era “facilmente” obtido misturando açafrão, cominho, palha e soda cáustica. Já a cor dos cabelos pretos ou escuros era mais difícil: incluía deixar sanguessugas de molho em um vinho tinto e depois apodrecendo ao sol durante 2 meses antes de passar essa gosma nas madeixas.
Sorte das loiras

6. Como domesticar animais selvagens

Porta também ensinou os homens medievais a capturarem e adestrarem animais selvagens. Com uma flauta, por exemplo, você poderia “adquirir” lobos e cavalos selvagens, “facilmente” adestráveis com uma boa melodia. Ele ainda ensinava a capturar elefantes: bastava cavar um buraco, colocar quatro elefantas dentro e esperar que o macho viesse até elas. Simples, não?
"Xá comigo"

7. Como lidar com os servos

Um texto inglês ensinava que as mulheres deveriam manter seus maridos afastados de quaisquer comportamentos transgressores de seus servos. Se o criado falava mal pelas costas ou se tinha quebrado um copo, era função da patroa o conserto dessas “rebeldias”.
Já na Alemanha, um texto semelhante falava que o segredo do casal feliz era a mulher ser submissa ao marido em todos os momentos e manter seus defeitos mais obscuros escondidos – principalmente da criadagem! Além disso, elas só deveriam reportar aos seus maridos as notícias boas de sua propriedade.
A Mulher medieval deveria evitar fazer fofocas

8. O amor não pode ser cego – literalmente

No século 12, Andreas Capellanus escreveu sobre o amor, explicando quais eram os requisitos básicos para isso. E cegos não podiam amar! Era necessário enxergar o objeto de seu afeto a fim de consumir o seu sentimento. Portanto, apaixonar-se por um cego era uma furada... Segundo Capellanus, o amor só começa quando você olha para seu pretendido.
O olhar recíproco era o caminho para que duas almas ficassem juntas – o tal “amor cortês”. Entretanto, ele “aceitava” o caso de uma pessoa que ficasse cega ao longo da vida, pois já teria experimentado a sensação de se apaixonar visualmente por alguém.
Algo impossível na Idade Média

9. Como cuidar de seu cãozinho

Os cães são os melhores amigos do homem há muito tempo, tanto que, no século 14, Gaston III escreveu um livro sobre a caça e maneiras de ter uma boa relação com seu fiel escudeiro. Para ele, os cachorros eram companheiros constantes e aprendiam as coisas com muita facilidade, além de se comunicarem com efetividade com os humanos que soubessem interpretar seus latidos.
Gaston também ensinava que o ideal para treinar os cães era misturá-lo em grupos pequenos de outros animais, adaptando-se à maneira de pensar deles – e, assim, evitando, por exemplo, tentar impor a cognição humana ao comportamento do bichinho.
O melhor amigo do homem


Fonte: Megacurioso - Por Diego Denck

02 dezembro 2017

Como está sua inteligência emocional?

Inteligência emocional é uma competência mais complexa do que parece. Está (muito) longe de ser apenas simpatia, paciência.
Você tem inteligência emocional se exibir estas 4 habilidades.
Um mal-entendido comum quando se fala em inteligência emocional é reduzir o significado dessa competência à facilidade para relacionamentos interpessoais. Como se bastasse ser sociável, sensível às necessidades alheias e capaz de acalmar os ânimos quando todos os demais estão nervosos.
A inteligência emocional vai muito além disso, explicam Daniel Goleman, autor de inúmeros best-sellers sobre o tema, e Richard Boyatzis, professor de psicologia da Case Western Reserve University, em artigo para o site da Harvard Business Review.
Não basta ser simpático, calmo e gentil: é preciso ter autoconhecimento, capacidade de dar feedbacks difíceis, facilidade para mediar conflitos e otimismo na hora de enfrentar adversidades, entre muitas outras características.
Ao cabo de 30 anos de estudos sobre o assunto, os especialistas chegaram a um resumo com 4 habilidades essenciais que compõem esse tipo de inteligência. “Ter uma combinação balanceada dessas capacidades específicas faz com que um líder esteja preparado para grandes desafios”, escrevem eles. São estas, descritas também no site oficial de Goleman:
1. Consciência de si mesmo
Descreve a capacidade de conhecer suas próprias emoções. Faça o teste: tente escrever numa folha de papel, com a maior quantidade possível de detalhes, o que você sentiu em um momento difícil da sua carreira. Quanto mais específicas, ricas e precisas forem as suas palavras, maior o seu autoconhecimento provavelmente é. Compreender as suas emoções mais íntimas é fundamental para usá-las ao seu favor. Ter consciência de si mesmo também significa saber quais são os seus limites e ter autoconfiança sobre os seus pontos fortes.
2. Gestão de si mesmo
Aqui estão presentes quatro habilidades: autocontrole emocional, capacidade de adaptação, orientação para os resultados e otimismo. Essas capacidades são essenciais para não se desesperar diante de situações adversas e manter o foco no trabalho, com a convicção de que tudo acabará bem. Quem tem essas competência não reage por impulso e consegue lidar mais facilmente com a mudança.
3. Consciência social
Ser dotado desta competência significa ter consciência organizacional, isto é, a aptidão de ler o estado emocional de um grupo e suas relações de poder. Outro componente deste pilar é a empatia, que descreve a capacidade de compreender os sentimentos e perspectivas das outras pessoas e colocar-se no lugar delas. Tudo isso ajuda a prever situações de conflito e se antecipar aos seus efeitos.
4. Gestão de relacionamentos
Aqui, estão incluídas as seguintes capacidades: influência, mentoria, administração de conflitos, trabalho em equipe e liderança inspiradora. Em resumo, descreve a capacidade de induzir atitudes desejáveis em outras pessoas. Pessoas com facilidade para gerir relacionamentos sabem como desenvolver seus liderados, dar feedbacks negativos, criar grupos de trabalho motivados, vencer negociações e dissolver mal-entendidos.
Descritos os pilares da inteligência emocional, fica clara a enorme distância desse conceito para a mera “simpatia”, afirmam Goleman e Boyatzis.
Imagine, por exemplo, que você tem um subordinado com uma personalidade ácida e quase agressiva.
O que um chefe simpático faria? Provavelmente conversaria com ele sempre “com jeito” e tentaria evitar conflitos a qualquer custo. Não haveria situações desconfortáveis, mas o problema continuaria latente.
Já um gestor com inteligência emocional usaria suas habilidades de autocontrole para conversar com esse funcionário sem deixar o nervosismo atrapalhar. Além disso, empregaria sua capacidade de influência e persuasão para dar um feedback negativo sobre sua postura e convencê-lo a mudar.
Você não precisa ter todas essas aptidões plenamente desenvolvidas para ser um bom líder: basta ter um pouco de cada uma, de forma equilibrada, dizem Goleman e Boyatzis.
Uma leitura atenta dos 4 pilares da inteligência emocional ajudará você a identificar quais são as suas lacunas e trabalhar para preenchê-las. Os especialistas também recomendam avaliações do tipo “360 graus”, que combinam as suas percepções sobre si mesmo com o olhar dos seus chefes, colegas e subordinados.
O olhar externo é extremamente útil para ter um quadro mais exato do seu nível de inteligência emocional, até mesmo para o pilar “Consciência de si mesmo” —  afinal, como você poderia ser autoconsciente de que não é autoconsciente?
“Busque uma dimensão das suas forças e fraquezas pedindo comentários de pessoas que trabalham com você”, recomendam Goleman e Boyatzis. “Quanto mais gente responder, mais preciso será o retrato final”.


01 dezembro 2017

Talentos que se vão

A Global Graphene Challenge Competition é uma competição internacional promovida pela empresa sueca Sandvik, buscando soluções sustentáveis e inovadoras pelo mundo.
O desafio é criar uma nova utilização para o grafeno, material extremamente fino, derivado do carbono, transparente e 200 vezes mais forte que o aço.
A vencedora mundial de 2016, anunciada no início deste ano, é uma recém-formada em Engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro, Nadia Ayad.
O trabalho de Nadia concorreu com outros nove finalistas.
Nadia criou um sistema de dessalinização e filtragem de água usando o grafeno, que possibilitará o acesso à água potável a milhões de pessoas, além de reduzir custos com energia.
A previsão é que num futuro próximo o acesso à água será um problema enfrentado em grande parte do planeta, daí a enorme importância da criação da engenheira.
Nadia ganhou uma viagem à Suécia, para estudar na sede da Sandvik, ao lado de outros pesquisadores de todo o mundo.
E visitará o Graphene Centre da Chalmers University.
A engenheira já havia estudado um ano na Universidade de Manchester, na Inglaterra.
A intenção de Nadia é fazer um PhD nos EUA ou Reino Unido, já que acredita haver mais possibilidades de pesquisa no exterior do que no Brasil, o que infelizmente é verdade.
Como não vi essa notícia na imprensa, aproveito para dar os parabéns à essa menina, um orgulho para o Brasil.
Nem só de jogadores de futebol vive o nosso país.
Triste constatar que os verdadeiros talentos brasileiros se vão.
Fonte: Global Graphene Challenge Competition  

30 novembro 2017

Imagens do Brasil - Marabá - Pará


Marabá é um município da microrregião de Marabá, na mesorregião do Sudeste Paraense, no estado do Pará, no Brasil. É o município sede da Região Metropolitana de Marabá.
O povoamento de origem europeia da região de Marabá principiou em fins do século XIX.
A emancipação municipal ocorreu em 1913, com seu desmembramento do município de Baião. O desenvolvimento do município, durante um grande período, foi dado pelo extrativismo vegetal, mas, com a descoberta da Província Mineral de Carajás, Marabá se desenvolveu muito rapidamente, tornando-se um município com forte vocação industrial, agrícola e comercial. Atualmente, Marabá é um grande entroncamento logístico, interligada por cinco rodovias ao território nacional, por via aérea, ferroviária e fluvial.

Etimologia
A etimologia da palavra "Marabá" é de um vocábulo indígena mayr-abá, que significa filho do estrangeiro com a índia ou ainda, fruto da índia com o branco. O tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro aponta, como origem do termo, o tupi antigo maraba, que designava "filho de francês com índia" ou "bastardo".
Somente em 1904, a subprefeitura do "Burgo do Itacaiúnas" étransferida para o povoado de Pontal, na época com 1 500 habitantes, com o nome de Marabá. É a primeira vez que esta denominação aparece em um documento oficial.

História
A história de Marabá compreende, tradicionalmente, o período desde a chegada dos comerciantes de drogas do sertão, e chefes políticos deslocados do norte da província de Goyaz, até os dias atuais. Embora o seu território seja habitado continuamente desde tempos pré-históricos por índios nômades, a região permaneceu praticamente intocada até o início da década de 1890, com raros contatos com europeus e bandeirantes, que desde o século XVI exploravam a região.

Economia
O município de Marabá vivenciou vários ciclos econômicos. Até o início da década de 1980 a economia era baseada no extrativismo vegetal. No início o extrativismo girava em torno do látex do caucho, cuja lucrativa exploração atraiu grande número de nordestinos. Desde o fim do século XIX (1892) até o final da década de 1940, o extrativismo foi marcado pelo ciclo da borracha que contribuiu sobremaneira para a economia do Município e da região, porém, a crise da borracha levou o município a um novo ciclo, desta vez, o ciclo da castanha-do-pará, que liderou por anos a economia municipal. Houve também o ciclo dos diamantes, nas décadas de 1920 e 1940, que eram principalmente encontrados às margens do rio Tocantins. Com o despontamento da Serra Pelada e por situar-se na maior província mineral do mundo, Marabá também viveu o ciclo dos garimpos, que teve como destaque maior, a extração do ouro.
Desde o início da década de 1970 o município passou a vivenciar a instalação do Projeto Grande Carajás, e posteriormente de indústrias sídero-metalúrgicas, que dinamizaram bastante a economia local.

Agricultura, pecuária e extrativismo
Hoje, Marabá é o centro econômico e administrativo da região conhecida como "fronteira agrícola Amazônica" - maior produtora de commodities agrícolas da amazônia brasileira.
A pecuária com base na criação de gado bovino, é uma atividade de grande importância para o município. O rebanho local é destaque pela sua qualidade.
Possui também rebanhos de suínos, equinos e ovinos, além de grande criação de aves para corte. O setor pesqueiro também tem um relativo papel na base econômica local, exportando seu excedente para todo o norte e nordeste brasileiro. A agricultura do município é diversificada, tendo produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, como a castanha-do-brasil, milho, arroz e feijão, de frutas, como a banana, mamãoe o cajá.

Indústria
Através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), foi instalado no final da década de 1980, numa área de 1.300 hectares, o Distrito Industrial de Marabá (DIM), para criar a base de um polo sídero-metalúrgico para o beneficiamento e semibeneficiamento do minério de ferro extraído da Serra dos Carajás, atualmente sob concessão da Vale S.A.
O parque industrial do município tinha como principal dínamo o setor sídero-metalúrgico (beneficiamento e semibeneficiamento de ferro-gusa e aço), havendo também destaque às indústrias madeireira, moveleira e de utensílios cerâmicos. A economia industrial do município também conta com a mineração de cobre e manganês, e com a agroindústria. Em Marabá, a agroindústria trabalha com processamento de polpas, beneficiamento de arroz, leite e palmito.

Educação
Marabá conta com escolas em praticamente todas as regiões do município. No que tange à educação profissional e superior, o município conta com duas universidades públicas, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará e a Universidade do Estado do Pará, e com o Instituto Federal do Pará, e ainda com mais cinco faculdades privadas. Há, ainda, vários centros de formação técnica como a Obra Kolping do Brasil e o SENAI.

Cultura e lazer
Turismo
Uma das principais fontes de renda da cidade é o turismo. O município possui várias atrações turísticas, com destaque aos seus grandes rios que além das praias oferece a pesca esportiva e a prática de esportes aquáticos. Destacam-se como atrações turísticas em Marabá: Praia do Tucunaré; Parque Zoobotânico de Marabá; Praia do Geladinho; Igreja de São Félix de Valois; Palacete Augusto Dias; Fundação Casa da Cultura e Museu Histórico-Antropológico.

Cultura e costumes
Culinária
A culinária marabaense se distingue um pouco da culinária paraense, mas tem muitos elementos desta, principalmente pelo fato de que todo o estado tem influência indígena neste ponto. Porém, em Marabá, alguns pratos relevam-se em relação ao resto do Pará, tanto por fator cultural quanto por fator étnico. Um exemplo disso é que o povoamento teve participação ativa de nordestinos, mineiros, goianos, palestinos e libaneses, que trouxeram para Marabá seus costumes e seus tipos de comida. São as principais iguarias da
culinária local e as que se integraram aos costumes: Marizabel, Suco natural de Guaraná da Amazônia, Tucunaré ao leite de Castanha do Pará, Cozidão de Bagre, Pão de queijo, Tacacá, Esfirra, Arroz-doce e Cuscuz. Há ainda muitos doces típicos: Bolo cabeça de negro, biscoitos de castanhas, castanha cristalizada, creme de cupu, Mungunzá e torta de castanha.

Música e literatura
Devido à intensa migração ter trazido brasileiros de todas as partes para o município, a cultura local diferenciou-se da cultura tradicional paraense, inclusive na música. É possível observar a preferência pelos gêneros sertanejo, forró e reggae, distanciando-se um pouco do brega que é estilo musical predominante no Pará. A influência de outras culturas se deu
também no campo da literatura. As misturas decorrentes das migrações têm ocasionado a produção de uma literatura e de uma arte diferente e de qualidade.

Festas populares
Destacam-se as Festas juninas e os Festejo de São Félix de Valois (o Padroeiro de Marabá).

Eventos
A cidade de Marabá sedia inúmeros eventos de relativa repercussão, tais como: Ficam – Feira da Indústria, Comércio e Arte de Marabá; Feirarte – Feira de Arte e Artesanato de Marabá; Expoama.

Fonte do texto: Wikipedia

7 dicas podem ajudar seu filho a ter mais sucesso na vida adulta

Todo profissional adulto de sucesso já foi criança, e, segundo uma pesquisa feita originalmente pela Universidade Johns Hopkings que agora é dirigida pela Universidade de Vanderbilt, crianças que são bem orientadas em relação às suas capacidades e habilidades inatas têm uma chance maior de se tornarem um adulto de sucesso. 
Para a pesquisa, que acontece há mais de 50 anos, cientistas acompanharam mais de 5 mil crianças durante quatro décadas, para entender o que pode tornar uma criança, um adulto de sucesso.
A pesquisa sugere que habilidades inatas e talentos próprios, se desenvolvidos, têm muito mais influência no sucesso da vida adulta, do que outros fatores externos, como status socioeconômico.  
"As crianças que estão entre o top 1% da pesquisa, entre as mais inteligentes, tendem a se tornar nossos cientistas e acadêmicos, CEOs da lista da Forbes, juízes, senadores e bilionários", afirma Jonathan Wai, psicólogo da Universidade de Duke e co-diretor do estudo.
Entre as crianças que foram da categoria 1% e passaram pela análise dessa pesquisa estão Mark Zuckerberg, do Facebook, o co-fundador do Google, Sergey Brin e Lady Gaga. Essa faixa de crianças foram identificadas como "superdotadas". 
No entanto, o co-diretor do estudo adverte que não é saudável ficar incentivando as crianças a estudarem em excesso para se tornarem gênios. Essa atitude dos pais ou de outros responsáveis pode "levar a todos os tipos de problemas sociais e emocionais", diz Camilla Benbow, diretora de educação e desenvolvimento humano da Universidade Vanderbilt.
Dessa maneira, o estudo propõe algumas dicas que podem influenciar no desenvolvimento das crianças a fim de aumentar as chances de terem sucesso na vida mais tarde. Confira:
1. Exponha a criança em experiências diversas;
2. Quando a criança demonstrar fortes interesses ou talentos por qualquer área, ofereça oportunidades para desenvolvê-los;
3. Apoie as necessidades intelectuais e emocionais;
4. Ajude as crianças a desenvolver uma "mentalidade de crescimento" dando crédito pelo esforço nas atividades;
5. Incentive a crianças a assumir riscos intelectuais e a estar preparada para errar e aprender com a falha;
6. Cuidado com os rótulos: ser identificado como superdotado pode ser um fardo emocional; 
7. Trabalhe com os professores para atender às necessidades do seu filho.

Fonte: InfoMoney

27 novembro 2017

Curiosidades sobre a caneta esferográfica

Caneta esferográfica é um tipo de caneta cuja tinta umedece uma esfera rolante que desliza sobre a superfície, disponível em varias cores.
Na evolução da caneta, o uso de uma esfera na ponta possibilitou a distribuição constante e uniforme de tinta, e popularizou o uso deste instrumento de escrita ao mesmo tempo em que substituía com vantagem a caneta-tinteiro.
Com a invenção da caneta as pessoas passaram a escrever cartas, postais e livros. Hoje em dia a caneta esferográfica é usada universalmente para escrever apontamentos e fazer testes.
Propaganda comercial numa revista argentina de 1945, promovendo a primeira Birome.
O conceito de uma caneta esferográfica remonta à patente registada por John J. Loud em 30 de Outubro de 1888. Tratava-se de um produto destinado a marcar couros e não foi explorado comercialmente.
Posteriormente, o jornalista húngaro e naturalizado argentino László Bíró inventou a primeira caneta esferográfica, na década de 1930. Ele havia percebido que o tipo de tinta utilizado na impressão de jornais secava rapidamente, deixando o papel seco e livre de borrões. Imaginou então criar uma caneta utilizando o mesmo tipo de tinta. Entretanto, a tinta, espessa, não fluía de maneira regular. A inovação era prática: enquanto a caneta corria pelo documento, a esfera girava no interior do bico, recolhendo a tinta do cartucho e depositando-a sobre o papel; complementarmente, vedava o reservatório, impedido que a tinta secasse (provocando entupimento da caneta) ou vazasse. László Biró e seu irmão Georg (um químico), entraram com um pedido de patente da sua caneta esferográfica em seu país natal, a Hungria, na França e na Suíça em 1938.
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, para fugir às perseguições nazistas no seu país, László e Georg tiveram que deixar a Hungria e receberam a patente em Paris. Tendo László encontrado, ainda em 1938, um argentino na Iugoslávia, e tendo este ficado impressionado com a invenção, convidou-o a radicar-se naquele país sul-americano. Quando instalado, o estranho apresentou-se como Agustín Pedro Justo, Presidente da Argentina. Recém-chegados ao país com a ajuda de um amigo chamado Meyne, os irmãos fundaram a companhia "Biró y Meyne" em 10 de junho de 1940, requerendo uma patente argentina em 10 de junho de 1943.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico adquiriu os direitos de licenciamento desta patente dentro do chamado "esforço de guerra". A Royal Air Force necessitava de um novo tipo de caneta, que não permitisse o escapamento de tinta em altitudes, nos aviões de caça, como as canetas-tinteiro (tinta-permanente). O bom desempenho das novas canetas para a RAF trouxe sucesso ao inventor e ao seu produto.
Em 1944 László Biró vendeu a patente do seu invento ao norte-americano Eversharp-Faber pela quantia de dois milhões de dólares, e, na Europa, ao francês Marcel Bich.
Nos Estados Unidos, a primeira caneta esferográfica a ser produzida comercialmente, que substituiria a caneta-tinteiro com sucesso, foi apresentada por Milton Reynolds, em 1945. Também se baseava em uma pequena esfera que liberava uma tinta pesada e gelatinosa sobre o papel. As canetas Reynolds foram divulgadas à época como "a primeira caneta que escreve debaixo de água", tendo sido vendidas dez mil unidades quando de seu lançamento. A marca era impressionante, uma vez que cada unidade custava cerca de 10 dólares, custo devido principalmente à nova tecnologia.
Na Europa, as primeiras canetas esferográficas acessíveis foram produzidas em 1945, por Marcel Bich, cujo mérito foi o do desenvolvimento de um processo industrial de fabricação que reduzia significativamente o custo das canetas por unidade. Em 1949, essas canetas foram lançadas comercialmente sob o nome "Bic", uma abreviação do seu sobrenome, e que era fácil de lembrar pelo público. Dez anos mais tarde, as primeiras canetas "Bic" eram lançadas no mercado norte-americano.

A princípio os consumidores norte-americanos relutaram em comprar uma caneta "Bic", já outras modelos de canetas esferográficas haviam sido lançadas sem sucesso no mercado dos EUA por outros fabricantes. Para vencer essa relutância do público, a "Bic" veiculou uma campanha em rede nacional de televisão para informar que a caneta esferográfica "escreve logo de cara, sempre!" e que seu preço era de apenas 0,299 dólares. A "Bic" também veiculou anúncios televisivos que mostravam as suas canetas sendo disparadas de espingardas, amarradas a patins de gelo e até montadas sobre britadeiras. Após um ano, a concorrência forçou a queda dos preços para 0,10 dólares por unidade. Atualmente a empresa fabrica milhões de canetas esferográficas por dia, atendendo todo o planeta. As canetas são feitas de plástico ou de metal. A pequena esfera é feita de latão.

4 iniciativas que você deve tomar para encontrar a sua oportunidade

Existe muita oportunidade no mundo quando você está disposto a trabalhar.

Não olhe para uma indústria, olhar para a oportunidade. Oportunidade é um conjunto de
circunstâncias que faz com que seja possível fazer alguma coisa. A classe média procura tarefas para resolver seus problemas. Você precisa de um emprego, mas você também precisa de uma oportunidade. Estudantes seniores do MIT e Harvard dos dias de hoje,  não sabem o que significa oportunidade, eles vão apenas estar à procura de um emprego no próximo verão. A verdade é que uma oportunidade vai resolver seus problemas. Aqui estão quatro dicas atuais para encontrar a sua oportunidade:
1. Procure a oportunidade
Antes que você possa ver uma oportunidade, você tem que estar à procura da oportunidade. Isso parece básico, muitas pessoas desistiram de procurar por oportunidades. Aqui vale o ditado, “Você não vê uma oportunidade bater à sua porta”, admita. A oportunidade pode estar exatamente onde você está, mas você está cego para ela.
2. Esteja disposto para ler e pesquisar
Dizem que o conhecimento é poder, e é verdade. Você não vai encontrar oportunidade sem conhecimento
De tudo que você sempre quer, você está apenas a uma pequena quantidade de conhecimento para obter. A única coisa entre você e uma enorme riqueza é o conhecimento certo. Eu experimentei todos os atrasos e as armadilhas que impedem as pessoas da classe média, mas eu era capaz de afastar as dificuldades para me tornar rico, e eu posso ensiná-lo a fazer o mesmo por causa do conhecimento que eu obtive.
3. Você tem que buscar a oportunidade
Você tem que sair de onde você está confortável. Ficar com mamãe e papai passando da idade de 25 anos não vai funcionar, desculpe. Oportunidade pode significar mover-se para fora do estado ou mesmo em todo o país. Talvez, apenas talvez, você precise de um novo passaporte para a sua oportunidade. O ponto é, a oportunidade pode não estar onde você está porque você pode ser um peixe grande em um pequeno lago.
4. Faça contatos
Tudo o que você quer, outra pessoa tem. Contatos são iguais a contratos. Quão grande é a sua base de poder? Quão grande é o seu canal de comunicação? Quanto mais pessoas você conhece, mais oportunidades irão aparecer no seu caminho. Há uma razão pela qual os negociadores em rede, bem-sucedidos, fazem um monte de dinheiro - eles fazem prospecção.
Sua próxima oportunidade poderia estar em alguém que você nem conhece ainda. Você precisa sair e encontrá-los.
Então, qual é a oportunidade que você precisa?
Cada um destes quatro fundamentos - a procura de oportunidade, leitura e pesquisa, correr atrás da oportunidade, ou criar uma rede de contatos – isso só requer esforço da sua parte. Eu tenho algumas palavras que se relacionam com isto:
- Todo mundo quer ter um pacote de coisas, mas não quer gastar tempo para consegui-lo.
- Todo mundo quer ser o chefe, mas não vai sair por conta própria.
- Todo mundo quer ser um milionário, mas não quer investir US $ 1000.
Vou acrescentar a isto, “Todo mundo quer uma oportunidade, mas não .....”

Qual é a sua desculpa?

26 novembro 2017

Para que serve esse bolsinho do jeans?

1873 foi um ano irrelevante para a história (a não ser que você ache realmente incrível o fato de que tanto as cidades de Budapeste, na Hungria, quanto Itambacuri, em Minas Gerais, foram criadas nessa data). É provável que o evento mais importante daquele período tenha rolado na Califórnia. Ali, em pleno Velho Oeste, o alemão Levi Strauss inventava uma veste um pouco mais resistente que as outras. Surgia, pelas mãos do imigrante, a calça jeans. Pode até parecer sem importância, mas é só por isso que você tem aquele maldito bolsinho sobre sua perna direita. Que, SPOILER, não serve pra mais nada – mas já serviu.

A Califórnia do final do século 19 era um dos principais palcos da corrida do ouro. Pessoas do mundo todo iam até a região na esperança de encontrar uma pepita para chamar de sua. A área era, basicamente, dominada por cowboys, e foi por isso que a invenção de Strauss deu tão certo. Até então, a maioria das vestes era feita com um algodão leve, material que hoje pode render umas roupas bonitas pra você passear no shopping, mas não aguentava o tranco de cavalgar por horas a fio em regiões não exatamente confortáveis. E aí, quando finalmente encontravam uma pedra que poderia parecer ouro, a calça do felizardo corria altas chances de ceder ao peso e arestas pontudas do material. Na prática, elas quase sempre rasgavam. O jeans conseguia evitar esses imprevistos. É justamente para colocar ouro e outros objetos pesados que foram criados os bolsos grandes que você provavelmente usa hoje para guardar seu celular.

Os bolsos pequenininhos, no entanto, tinham uma função muito mais pontual. Como os cowboys da época passavam muito tempo em cima do cavalo, eles precisavam de mais do que o Sol para saber o horário. Quase todos possuíam um pequeno relógio para conseguirem ter noção do total de horas que passavam buscando ouro. Só que, com as cavalgadas, os bolsões não davam conta do recado. Os pulos do cavalo faziam com que os relógios caíssem no chão, quebrassem, ou se perdessem. Como o relógio de pulso só se popularizaria cerca de 20 anos depois,  a ideia do compartimento menor, apertadinho para que nada escapasse sem querer, era justamente ser o bolso do, bem, relógio de bolso.

Mas e hoje? A Levi’s, que continua sendo a principal fabricante de calças jeans do planeta, jura que o objeto serve pra mais do que simplesmente enfeite. “O bolso vem servindo para várias funções evidentes em seus vários títulos: bolso de camisinha, bolso de moedas, bolso de fósforo, bolso para bilhetes, por exemplo”, diz um texto no site da marca — que logo se rende e admite o fator estético: “O bolso também é muito querido pelos amantes do jeans, pela natureza desbotada e desgastada que assume ao longo do tempo”.

Bonito ou útil, o bolso está lá para você encher como quiser: com relógios, camisinhas, ou, torcemos, com ouro.