30 abril 2025

Bateria eterna?

Cientistas desenvolveram uma bateria capaz de alimentar dispositivos por até 5.700 anos, transformando resíduos nucleares em energia.
Pesquisadores da Universidade de Bristol e da Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido apresentaram uma inovação revolucionária: uma bateria de diamante com carbono-14, que pode funcionar por milênios sem precisar ser recarregada.
Essa bateria capta a energia gerada pela decadência radioativa natural do carbono-14, extraído de blocos de grafite de reatores nucleares desativados, e a incorpora em uma estrutura semelhante ao diamante. O resultado é uma corrente elétrica contínua, embora extremamente pequena.
Apesar de gerarem apenas microwatts de potência — insuficientes para celulares ou veículos — essas baterias têm enorme potencial em áreas que exigem energia duradoura e livre de manutenção, como implantes médicos, sondas espaciais, sensores remotos e sistemas de segurança em locais de difícil acesso.
Além do avanço tecnológico, essa bateria também enfrenta dois grandes desafios de forma simultânea: reaproveitar o lixo nuclear e fornecer uma fonte de energia praticamente eterna. Ao transformar um material radioativo em algo útil, essa inovação representa um princípio fundamental que frequentemente impulsiona o progresso humano: reimaginar o desperdício como um recurso.
Com o avanço dessa tecnologia, abre-se caminho para um futuro onde até mesmo os materiais mais perigosos podem ser convertidos em ativos valiosos, alimentando novas gerações de conquistas científicas e tecnológicas.

Semeando de para-quedas

Luigi Cani, o lendário paraquedista saltou sobre uma área devastada da Amazônia levando mais de 100 milhões de sementes, lançadas em pleno voo dentro de uma caixa de madeira biodegradável, com mais de 1 metro de comprimento e 300 quilos.
Com uma taxa de germinação superior a 95% e sem necessidade de intervenção humana, essas sementes trazem a esperança real de um reflorestamento natural e duradouro. 
Um salto que, além de ousado, promete devolver vida a um pedaço da floresta.

29 abril 2025

Água e eletricidade juntas, é possível?

A ideia de jogar água em linhas de alta tensão pode parecer contraditória, pois sabemos que a água comum é um bom condutor elétrico devido à presença de íons dissolvidos. No entanto, a água desmineralizada ou deionizada tem propriedades completamente diferentes. 
Esse tipo de água passa por um processo de purificação que remove impurezas e íons, tornando-a um isolante elétrico em condições ideais. Isso ocorre porque a condutividade elétrica da água está diretamente relacionada à presença de partículas carregadas que facilitam o movimento dos elétrons.
A aplicação dessa técnica se baseia no fato de que equipamentos de alta tensão acumulam poeira e outros resíduos que podem formar caminhos condutores, aumentando o risco de descargas elétricas espontâneas (arcos elétricos). 
A limpeza com água desmineralizada remove essas impurezas sem comprometer a segurança, pois sua resistividade elétrica impede a formação de correntes indesejadas.
O processo exige alta precisão e controle, sendo realizado por equipes especializadas que utilizam veículos isolados e equipamentos de proteção projetados para lidar com campos elétricos intensos. 
A física envolvida nesse procedimento demonstra a importância do conhecimento sobre propriedades dielétricas dos materiais, comportamento da eletricidade em meios fluidos e isolamento elétrico.

As mulas: heróis anônimos da história.

A contribuição inestimável das mulas para a humanidade é muitas vezes ignorada.  Em tempos de guerra, serviram como ambulâncias improvisadas, transportando feridos por terrenos intransitáveis para outros meios de transporte.  No campo, foram fundamentais no transporte de mantimentos, armas e, simbolicamente, esperança. Sua resistência e coragem eram inabaláveis.
Descendentes do cruzamento entre égua e jumento, as mulas combinam o vigor, a inteligência e a excepcional habilidade de superar obstáculos que poucos conseguem.
Mais do que auxiliares na construção do passado, as mulas merecem o nosso reconhecimento e respeito.  Muito além de animais de carga, foram companheiras leais, incansáveis trabalhadoras e exemplo de perseverança.
Expressamos nossa profunda gratidão a esses animais que, em silêncio, tanto contribuíram para a humanidade.
Fonte: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

Pedra da Macumba?

O nome não  é  Pedra da Macumba e sim, Pedra de Itapuã.
A Pedra de Itapuã está incluída entre os bens naturais que marcaram os primeiros tombamentos do antigo Estado da Guanabara.
O processo de expansão da cidade, na década de 1960, já apontava em direção a Baixada de Jacarepaguá, prevendo-se que a proteção e consequente valorização dos seus monumentos paisagísticos seriam de grande valia, para garantir uma adequada urbanização da região.
Localizada num dos mais belos sítios do litoral carioca – Recreio dos Bandeirantes – é atribuída a Pedra de Itapuã a importância histórica como marco natural que assinala o desembarque dos franceses, em 1710, sob o comando de Jean François Duclerc, numa tentativa frustrada de conquistar a cidade.
A área preservada está compreendida em um círculo de raio de 50 metros, cujo centro está situado no ponto alto da pedra de Ita. 
O nome "Itapuã" tem diferentes significados na língua tupi-guarani, dependendo da interpretação. Pode significar "pedra que ronca" (Itá = pedra, Puã = ronco), "pedra que ergue a cabeça" ou "pedra que surge"puã.
Fonte: #Sergio Ferreira Oliveira. 

28 abril 2025

Sobre o Ramadã

Ramadã é o nono mês do calendário lunar islâmico e, por ser um mês sagrado, é marcado por práticas como o jejum, que se estende do nascer ao pôr do Sol.
Muçulmanos reunidos e ajoelhados,
 fazendo orações, uma prática i
ntensificada durante o Ramadã
.
As orações são uma das práticas realizadas no Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos.
Ramadã é o nome pelo qual se conhece o nono mês do calendário islâmico, baseado nos ciclos lunares. Os muçulmanos acreditam que nesse mês, o profeta Muhammad recebeu a revelação da palavra de Allah, e, por isso, eles consideram esse período sagrado. Todo muçulmano deve cumprir o jejum desse período, que se inicia com o nascer do Sol e se encerra quando o astro se põe.
Trata-se de um período sagrado para a religião islâmica. Além do jejum, os muçulmanos precisam se livrar de qualquer prática pecaminosa, devendo também ampliar a leitura do Alcorão e realizar as orações diárias. O início desse período se dá quando a Lua crescente fica visível no fim de Shaaban, o oitavo mês.
Resumo sobre o Ramadã
O Ramadã é conhecido como o nono mês do calendário islâmico.
Seu início é determinado pela aparição da Lua crescente no final de Shaaban, oitavo mês do calendário islâmico.
Esse período é marcado pela realização de jejuns que se estendem do nascer ao pôr do Sol.
A observância do Ramadã é um dos cinco pilares do islamismo.
Aqueles que não puderem observar os jejuns podem realizá-los em outro momento do ano ou então alimentar pessoas carentes.
O que significa o Ramadã?
O Ramadã (ou Ramadan) é o nome pelo qual se conhece o nono mês do calendário islâmico, um calendário diferente do gregoriano (usado no Ocidente). O calendário islâmico se baseia nos ciclos da Lua, tem 354 ou 355 dias de duração e 12 meses, com 29 ou 30 dias de extensão cada.
É um mês sagrado para os muçulmanos, pois na religião islâmica esse foi o mês em que o arcanjo Gabriel desceu dos céus com a palavra de Allah. Essa palavra, o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos), foi revelada a Muhammad (ou Maomé), o profeta do islamismo. Nessa ocasião, Muhammad estava retirado no deserto para meditar.
Os muçulmanos se referem a esse acontecimento como Noite do Destino e afirmam que ele aconteceu em 610, momento em que Muhammad tinha por volta de 40 anos. Durante a revelação, o profeta recitou um verso para Allah e então iniciou sua trajetória de pregação da palavra de Deus. Esse acontecimento transformou o Ramadã em um mês sagrado para os fiéis do islamismo.
Importância do Ramadã no islamismo
A importância da revelação do Alcorão tornou o Ramadã um mês sagrado para os muçulmanos. Por isso, esse período é dedicado à realização de jejuns, que se iniciam com o nascer do Sol e se encerram com o pôr do Sol. O jejum no Ramadã é uma prática obrigatória do islamismo e é um dos cinco pilares que sustentam essa religião.
Os muçulmanos chamam o jejum durante o Ramadã de Saum. Os outros pilares do islamismo são:
a profissão de fé (Shahada);
a peregrinação em Meca para aqueles que possuírem condição (Hajj);
a doação para obras de caridade (Zacat);
a realização das orações diárias (Salat).
Os jejuns são uma iniciativa da religião islâmica que visa à aproximação do fiel com Allah. Além deles, o muçulmano deve intensificar as leituras do Alcorão e as orações para Allah. Outro fato comum desse período é o aumento da prática de obras de caridade.
Quando começa o Ramadã?
O início do Ramadã ocorre quando se avista a Lua crescente no céu no 29º dia do mês de Shaaban (oitavo mês). Caso o céu não esteja aberto, realizam-se cálculos para concluir se a Lua crescente apareceu. Essa observação e os cálculos são feitos com muito cuidado, porque a aparição dessa Lua dura apenas 20 minutos.
Caso a Lua crescente não apareça, o dia seguinte será o 30º dia do mês de Shaaban, e o Ramadã se iniciará depois disso. No entanto, se essa Lua for avistada no 29º dia de Shaaban, o dia seguinte será o primeiro dia de Ramadã, e as celebrações e o jejum serão iniciados. Esse processo é repetido no 29º dia do Ramadã para determinar se haverá um 30º dia ou se o nono mês, chamado Shawwal, se iniciará.
Podemos perceber, portanto, que os ciclos da Lua são importantes para a celebração do Ramadã, pois, como vimos, o calendário islâmico é um calendário lunar, que tem 12 meses que podem ter 29 ou 30 dias cada um. Os meses que formam o calendário islâmico são estes:
1 - Muharram
2 - Safar
3 - Rabi al-Awwal
4 - Rabi al-Akhir
5 - Jamadi al-Awwal
6 - Jamadi al-Akhir
7 - Rajab
8 - Shaaban
9 - Ramadã
10 - Shawwal
11 - Dhu al-Qidah
12 - Dhu al-Hija.
Quais são as práticas do Ramadã?
Como mencionado, o Ramadã pode ter duração de 29 ou 30 dias. Esse é um período em que o muçulmano deve abster-se de atitudes consideradas pecaminosas e deve purificar-se por meio do jejum, da leitura do Alcorão e das orações. O jejum é uma prática que consta no Alcorão, assim como a sua observância durante o Ramadã.
Jejum do Ramadã
Como a realização do jejum é um dos cinco pilares do islamismo, isso significa que estamos falando de uma prática obrigatória a todo muçulmano. No entanto, há exceções previstas no texto sagrado. Os muçulmanos entendem que os seguintes grupos não precisam jejuar no Ramadã: idosos; 
crianças; doentes; pessoas em viagem; mulheres grávidas; mulheres em amamentação; mulheres menstruadas.
Em todos esses casos, o jejum pode ser feito em outro momento do calendário islâmico, mas deve ocorrer antes do início do Ramadã do ano seguinte. Caso o jejum não possa ser observado de maneira alguma, a pessoa pode substituí-lo por uma prática de caridade. No caso, uma pessoa necessitada deve ser alimentada, e o ato deve ocorrer uma vez por dia, durante o período de extensão do Ramadã.
O jejum do Ramadã consiste em não consumir alimentos, nem bebidas, entre o nascer e o pôr do Sol. Há também a proibição do consumo de cigarros, das relações sexuais e da menção de palavras profanas (xingamentos), e não é permitido que as pessoas briguem, se desentendam ou mintam umas para as outras.
Por volta das quatro horas da madrugada, os muçulmanos realizam o Suhur, a primeira refeição do dia e, logo depois, a Fajr, a primeira oração do dia. Quando o Sol se põe, ocorre uma oração conhecida como Magrib e, em seguida, o Iftar, que é a refeição da noite. Essa última refeição é entendida como um momento de comunhão e, por isso, é feita coletivamente.
Outros costumes praticados no Ramadã
Somam-se à prática obrigatória do jejum a leitura do Alcorão e a realização das cinco orações diárias. Todas essas ações visam à aproximação do fiel com Allah e a seu crescimento espiritual. Como o Ramadã é entendido como o mês do perdão, todas as boas obras realizadas nesse período possuem relevância maior. O objetivo dessa época é, então, o crescimento de cada pessoa, para que cada uma se torne melhor.
O ato de presentear pessoas é
muito comum durante o Eid al-Fitr,
a festa de encerramento do Ramadã.
No encerramento do Ramadã acontece o Eid al-Fitr, uma celebração que se estende por três dias. O termo pode ser traduzido como “festival de quebra de jejum”. Esses três dias são feriado nos países muçulmanos, e os banquetes e as trocas de presentes são comuns à celebração.
Fonte: Mundo Educação.

O quê acontece quando o corvo fica doente?

Você sabia? QUANDO O CORVO FICA DOENTE… ELE PROCURA FORMIGAS!
Sim, você leu certo.
Quando um corvo não está se sentindo bem, ele pousa perto de um ninho de formigas, abre as asas e fica ali, parado, deixando que as formigas subam em seu corpo.
Mas por quê?
As formigas liberam ácido fórmico, uma substância natural com propriedades antiparasitárias. Esse “banho químico” ajuda a eliminar fungos, bactérias e parasitas da pele e das penas.
Esse comportamento é tão comum que tem até nome: “anting”. E não é só entre corvos — várias espécies de aves fazem isso como uma forma de automedicação.
A natureza é uma farmácia viva. E os animais sabem exatamente onde buscar cura.

A estação de trem para uma única passageira

Em julho de 2015, a Companhia Ferroviária de Hokkaido (Japão) anunciou o encerramento de uma estação devido à ausência de passageiros.
No entanto, descobriram que uma pessoa ainda usava a parada ferroviária: uma menina que precisava de transporte público para ir e voltar para o ensino médio.
A partir de tal descoberta, o trem parou na referida estação duas vezes por dia só para ela... e continuou fazendo isso até se formar em março de 2016. Os operadores de tráfego ferroviário ajustaram até seu horário para acomodá-lo ao horário escolar da menina e que pudesse receber uma educação de qualidade.
Assim que a garota se formou, a estação fechou definitivamente.

27 abril 2025

O Triângulo de Penrose

O triângulo de Penrose é um objeto impossível criado em 1934 pelo artista sueco Oscar Reutersvärd.
Posteriormente, foi redescoberto de forma independente pelo físico Roger Penrose, nos anos 50, que o tornou popular, descrevendo-o como "impossibilidade na sua forma mais pura".
Este objeto impossível parece ser um objeto sólido, composto por três trechos retos de seção quadrada, que se encontram unidos formando ângulos retos nas extremidades do triângulo que compõem. Esta combinação de propriedades não pode ser satisfeita por nenhuma figura tridimensional em um espaço euclídeo comum. Em vez disso, em certas 3 variedades podem existir.

A vida e suas formas

Com um tamanho chocante, a vaca Knickers, uma vaca Holstein Friesian da Austrália, chamou a atenção mundial pesando 1,4 toneladas e 1,95 metros de altura, fazendo com que seu tamanho impressionante, a impeça de ser abatida ou vendida. Seu dono, reconhecendo sua singularidade, decidiu mantê-la em sua fazenda, o que transformou Knickers em um fenômeno viral, sendo tema de conversa tanto nas redes sociais quanto na mídia.

26 abril 2025

Lembra do filme "O Tubarão"?

Conheçam Bruce, o icônico tubarão animatrônico do filme "Tubarão" (1975), de Steven Spielberg.  Com seus mais de 7 metros, e impulsionado por um sistema hidráulico, Bruce foi um pioneiro na construção de criaturas mecânicas para o cinema.
As filmagens foram marcadas por problemas técnicos: Bruce frequentemente apresentava falhas, principalmente devido à corrosão pela água salgada.  Essa dificuldade forçou Spielberg a reduzir drasticamente as aparições do tubarão, resultando em um efeito surpreendente: a escassez de cenas com o monstro amplificou o suspense e o terror, transformando um problema técnico em uma brilhante solução cinematográfica.
Atualmente, restaurado, Bruce ocupa um lugar de destaque no Academy Museum of Motion Pictures, em Los Angeles, perpetuando seu legado como uma lenda do cinema que continua a causar fascínio e medo em gerações.

Viagens de avião, antigamente

Esta é uma foto tirada em 1950 no KLM. Nessa época, os aviões Martin M-130, Lockheed Constellation e Douglas DC-6, operados por companhias aéreas como a KLM e a Trans World Airlines (TWA), tinham camas tanto nos beliches superiores como inferiores. Estas camas incluíam colchões, cortinas estilo Pullman para privacidade, janelas, luzes de leitura e até serviço de café da manhã na cama. Na época, um bilhete de ida e volta em classe económica de Nova Iorque para Londres num Boeing 377 Stratocruiser custava aproximadamente $580 (cerca de $12.000 hoje). Os compartimentos de bagagem como os conhecemos hoje começaram a ser implementados no final dos anos 60 e início dos anos 70.

Sempre vemos o mesmo lado da Lua

Você já parou pra pensar que sempre vemos o mesmo lado da Lua? Isso acontece porque ela gira sincronizada com a Terra, mostrando sempre a mesma face. Mas essa imagem incrível revela o lado oculto — e misterioso — da Lua, que nossos olhos jamais enxergam do chão terrestre! Ela foi registrada pela sonda espacial chinesa Chang’e 5-T1, um marco na exploração espacial que nos permite conhecer regiões lunares que antes eram puro mistério. 
Esse "lado escuro", como muitos chamam, não é realmente escuro — ele recebe luz solar normalmente. A diferença é que ele esconde formações únicas, com mais crateras e quase nenhuma planície, o que intriga os cientistas há décadas! Ver essa imagem é como espiar um segredo guardado por bilhões de anos. A missão da China é apenas uma entre tantas que mostram como a humanidade está cada vez mais perto de decifrar os enigmas do universo. 

24 abril 2025

O primeiro computador pessoal da Apple

O Apple I, desenvolvido por Steve Wozniak em 1976, foi o primeiro computador pessoal da Apple e um passo importante na história da computação. Ele foi apresentado no Homebrew Computer Club em abril de 1976 e lançado à venda em julho do mesmo ano. O Apple I era uma placa de circuito impresso com um microprocessador, memória ROM e uma placa de interface.

O primeiro vídeo postado no YouTube

O primeiro vídeo postado no YouTube, "Me at the Zoo"(eu no Zoológico), teve apenas 19 segundos de duração. O vídeo foi postado em 23 de abril de 2005 por Jawed Karim, um dos fundadores da plataforma.  Ele mostra Karim no zoológico de San Diego, falando sobre os elefantes.  O vídeo foi um teste inicial da plataforma e não tinha a intenção de ser um conteúdo viral.

23 abril 2025

O Palacete Matarazzo

No alto de uma colina banhada pela brisa atlântica e com vista para as águas calmas da Baía de Antonina, repousa — em silêncio e mistério — o majestoso Palacete Matarazzo. Ainda que em ruínas, sua presença impõe respeito, encantamento e um certo saudosismo. É como se o tempo tivesse parado para eternizar um cenário que exala nobreza.
Construído no início do século XX, o palacete foi mais que uma residência: foi o trono da dinastia Matarazzo no sul do Brasil. Com jardins desenhados como poesia, vitrais importados, madeiramento nobre e detalhes arquitetônicos herdados do romantismo europeu, ali morava o poder. A casa se abria para o mundo através do primeiro porto particular do país — também pertencente à família — onde embarcações cruzavam o horizonte carregando riquezas processadas nas fábricas dos Matarazzo: trigo, sal, açúcar e a valiosa erva-mate.
O Complexo Matarazzo não era apenas um conjunto de estruturas industriais. Era o coração de Antonina. Ali pulsavam sonhos, empregos e transformações. Operários caminhavam sob a vigilância das torres da mansão, enquanto decisões que moldariam o destino econômico do Paraná eram tomadas entre jantares requintados e taças de cristal.
Mas como todo império, este também conheceu seu crepúsculo. O tempo passou, o progresso tomou outros caminhos, e o palacete foi deixado para trás, como um castelo adormecido no fim de uma era. Em 1972, o complexo encerrou suas atividades e, desde então, a mansão vive à mercê da natureza e das lembranças.
Hoje, entre trepadeiras que abraçam suas paredes e o som do vento entre janelas quebradas, o Palacete Matarazzo continua a contar sua história. É refúgio para quem busca beleza na decadência, arte na memória, e poesia no abandono. E ainda há esperanças: projetos de revitalização almejam transformar o local em um centro cultural, devolvendo-lhe o brilho e o valor que um dia encantaram o Brasil.
Ao visitar o palacete, não se vê apenas ruínas — vê-se a alma de uma época. E quem para ali diante do mar, enxerga não o passado que se foi, mas a grandiosidade que permanece.

O navio Bergantin Real

No Museu Marítimo de Lisboa, Portugal, está exibido o majestoso Bergantin Real, mandado construir em 1780 pela Rainha D. Maria I. Este navio destaca-se pelas suas opulentas obras de arte em dourado que adornam todo o seu capacete, com um requinte especialmente evidente na popa.
Depois de ser transferido para o Museu Naval em 1963, o galeão foi meticulosamente restaurado, mantendo assim o seu esplendor original. O Museu Marítimo de Lisboa é um dos mais destacados na Europa e reflecte a rica tradição naval de Portugal, que durante séculos foi uma nação estreitamente ligada ao mar.
Fonte: Aqui é Portugal. 

22 abril 2025

A casa de Dona Yayá

A Casa da Dona Yayá, localizada no bairro do Bixiga, em São Paulo (SP), é um dos imóveis históricos mais intrigantes e, para muitos, misteriosos da cidade. Hoje tombada como patrimônio histórico, a casa carrega consigo uma história marcada por riqueza, isolamento, sofrimento e, como não poderia deixar de ser, relatos de aparições e fenômenos sobrenaturais.
A casa foi construída no final do século XIX, por volta de 1895, como uma chácara residencial pertencente à família Penteado, uma das mais ricas de São Paulo na época. Sua moradora mais conhecida foi Sebastiana de Mello Freire, apelidada carinhosamente de Dona Yayá, uma mulher da elite paulistana que passou a maior parte da vida em reclusão.
Yayá estudou na Escola Normal da Praça da República (atual Caetano de Campos) e era conhecida por ser culta, inteligente e sensível. Porém, aos 18 anos, ela começou a apresentar sinais de distúrbios mentais. Aos 29, após a morte dos pais e conflitos com outros familiares, foi considerada incapaz por decisão judicial e declarada interdita.
Em vez de ser internada em um hospital psiquiátrico, como era comum à época, a família optou por mantê-la isolada em sua própria casa, sob os cuidados de enfermeiras e tutores. Yayá viveu assim por mais de quatro décadas, até sua morte, em 1961, aos 74 anos. Ela morreu sozinha e sem descendentes.
Atualmente, o local pertence à Universidade de São Paulo (USP), sendo administrado pelo Centro de Preservação Cultural (CPC) da instituição. A casa é usada para atividades culturais, exposições e eventos.
Há muitos relatos populares, principalmente entre funcionários e visitantes do local, de que a casa abriga presenças inexplicáveis.
Alguns dos relatos mais comuns incluem:
- Passos no andar de cima, quando não há ninguém;
- Sons de móveis arrastando ou portas se abrindo e fechando sozinhas;
- Sensações de mal-estar em determinados cômodos;
- Pessoas que dizem sentir uma presença feminina triste e solitária;
- Luzes que piscam ou objetos que mudam de lugar.
Esses fenômenos alimentaram a crença de que o espírito de Dona Yayá ainda habita a casa, presa ao local onde viveu tantos anos em solidão. Muitos acreditam que ela ainda vague pelos corredores, como se estivesse revivendo sua rotina ou talvez tentando se comunicar.
Mesmo sem comprovação científica, a Casa da Dona Yayá acabou entrando para o imaginário urbano como um dos lugares mais assombrados de São Paulo. O mistério é tanto que o local é frequentemente citado em livros, documentários e matérias sobre lugares mal-assombrados do Brasil

A importância da abelha para a humanidade

As abelhas são essenciais para a vida no planeta. Elas não apenas produzem mel, mas desempenham um papel fundamental na polinização das plantas, garantindo a reprodução de frutas, legumes e flores.
Polinização: Mais de 70% das culturas alimentares dependem, em maior ou menor grau, da polinização feita por abelhas. Sem elas, haveria uma drástica redução na produção de alimentos.
Segurança alimentar: Com menos polinização, a variedade e a quantidade de alimentos diminuem, afetando diretamente a nossa nutrição e a economia agrícola.
Preservação dos ecossistemas: As abelhas ajudam a manter o equilíbrio dos ecossistemas ao permitir que plantas silvestres se reproduzam, o que sustenta a biodiversidade e os habitats naturais.
Produtos naturais: Além do mel, as abelhas produzem cera, própolis e geleia real, todos com benefícios medicinais e usos variados.
Ameaças: O uso de pesticidas, a perda de habitat, as mudanças climáticas e as doenças estão colocando as abelhas em risco. Sem elas, a vida como conhecemos estaria ameaçada.
Como ajudar:
– Plante flores que atraem abelhas.
– Evite pesticidas químicos.
– Apoie a apicultura local.
– Espalhe a conscientização sobre sua importância.
Proteger as abelhas é proteger o futuro da humanidade

19 abril 2025

O segredo no topo da Torre Eifel

Sabia que a Torre Eiffel esconde um segredo encantador no seu topo? Aninhado acima da movimentada cidade de Paris, Gustave Eiffel, o engenheiro visionário da torre, projetou um apartamento privado para si mesmo. Este acolhedor retiro, localizado a 285 metros acima do solo, era o seu santuário pessoal, oferecendo vistas deslumbrantes da capital francesa.
O apartamento, embora pequeno, estava elegantemente mobilado com mobiliário de madeira, cortinas de veludo e até um piano de cauda. Eiffel usou este espaço para entreter convidados distintos, incluindo Thomas Edison, que lhe deu um fonógrafo durante uma visita. Apesar da sua exclusividade, o apartamento nunca foi destinado a residência permanente, pois não possuía amenidades modernas como cozinha ou banheiro.
Hoje, o apartamento está preservado como uma exposição de museu, completa com figuras de cera de Eiffel e Edison. Os visitantes podem espreitar este espaço histórico e imaginar como deve ter sido viver tão alta acima do mundo. O apartamento secreto da Torre Eiffel é um lembrete fascinante da engenhosidade do seu criador e do fascínio duradouro da torre.
Da próxima vez que olhar para este marco icónico, lembre-se da jóia escondida no seu cume - um testemunho do brilho da engenharia e do charme pessoal.

Nós vimos de tudo, um pouco

Eles nos chamam de "Os Idosos".
Nascemos nos anos 40, 50 e 60.
Crescemos nos anos 50, 60 e 70.
Estudamos nos anos 60, 70 e 80.
Namoramos nos anos 70, 80 e 90.
Nos casamos e descobrimos o mundo nos anos 70, 80 e 90.
Nos aventuramos nos anos 80 e 90.
Nos estabilizamos nos anos 2000.
Nos tornamos mais sábios nos anos 2010.
E estamos firmes em 2020 e além.
Acontece que vivemos OITO décadas diferentes...
DOIS séculos diferentes...
DOIS milênios diferentes...
Passamos do telefone com telefonista para ligações de longa distância para videochamadas para qualquer lugar do mundo.
Passamos dos slides para o YouTube, dos discos de vinil para a música online, das cartas escritas à mão para o e-mail e o WhatsApp.
Das partidas ao vivo no rádio para a TV em preto e branco, TV em cores e depois para a TV 3D HD.
Íamos à locadora e agora assistimos à Netflix.
Conhecemos os primeiros computadores, cartões perfurados, disquetes e agora temos gigabytes e megabytes em nossos smartphones.
Usamos shorts durante toda a infância e depois calças compridas, Oxfords, calças boca de sino, ternos e jeans azuis.
Evitamos paralisia infantil, meningite, poliomielite, tuberculose, gripe suína e agora a COVID-19.
Andávamos de patins, triciclos, bicicletas, ciclomotores, carros a gasolina ou diesel e agora dirigimos híbridos ou elétricos.
Sim, passamos por muita coisa, mas que vida maravilhosa tivemos!
Eles poderiam nos descrever como "ex-gerais", pessoas que nasceram naquele mundo dos anos 50, que tiveram uma infância analógica e uma vida adulta digital.
Nós meio que "vimos de tudo"!
Nossa geração literalmente viveu e testemunhou mais do que qualquer outra em todas as dimensões da vida.
É a nossa geração que literalmente se adaptou à "MUDANÇA".
Uma grande salva de palmas a todos os membros de uma geração muito especial, que será ÚNICA!

18 abril 2025

Por que a Páscoa muda sempre de data?

A Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul)

Campo de Criptana, España

Nesta semana os assuntos se voltam ao feriado da “semana santa” e, todos os anos, surge a mesma dúvida: quando é o feriado da Páscoa? A confusão sobre a data é normal, tendo em vista que muda a cada ano por conta do calendário religioso.

Para entender como é definido o dia da Páscoa, quando os cristãos celebram a ressurreição de Cristo, precisamos voltar ao século IV, no ano de 325, durante o Concílio de Niceia. Foi neste evento que a Igreja Católica determinou uma data para unificar a celebração. Com isso, ficou decidido que Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul).

Como a data é móvel, todo ano a celebração para os cristãos pode acontecer entre o dia 22 de março e 25 de abril. Em 2024, a Páscoa será comemorada no dia 31 de março. A definição da data é importante e afeta outros eventos como o carnaval, por exemplo. Isso porque a quarta-feira seguinte à terça-feira de carnaval é a chamada Quarta-feira de Cinzas, e marca o início da Quaresma, período de 40 dias que antecede a semana santa.

Feriado ou feriadão?

Apesar da Páscoa movimentar o comércio com a venda de ovos de páscoa e as reuniões religiosas com celebrações pela morte e ressurreição de Cristo, o domingo de Páscoa não é considerado feriado nacional.

O feriado é sempre a sexta-feira que antecede o domingo de Páscoa, conhecida como sexta-feira santa ou da paixão, que neste ano será dia 29 de março. A quinta-feira santa não é considerada feriado. Na liturgia católica, o dia marca o início do Tríduo Pascal, sendo o dia da celebração da última ceia e da prisão de Cristo.

No serviço público, governadores podem decretar ponto facultativo — datas vinculadas a fatos importantes ou celebrações, mas que não são feriados obrigatórios — e prefeitos podem sancionar lei prevendo a quinta-feira santa como feriado municipal.

Os empregadores do setor privado também podem aderir, com ou sem condições, e tornar o feriado um feriadão — começando na quinta-feira santa.

A advogada trabalhista Raquel Cancian, pós-graduada em direito empresarial pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), esclarece que nos estados e municípios em que a quinta-feira é ponto facultativo, cabe ao empregador a decisão. “É importante ressaltar que o empregador pode efetuar o desconto salarial pela falta injustificada e, ainda assim, aplicar outra penalidade pela mesma falta. Para facilitar o entendimento, é necessário compreender que, se o colaborador não trabalhou naquele dia, ele apenas deixa de receber por aquele dia”, ressalta a advogada.

Caso decida pela emenda do feriado, a empresa é quem estabelece formas de compensação ou não pelo dia não trabalhado. A especialista destaca que as duas formas mais comuns para essa compensação são banco de horas e horas extras. No caso das horas extras, como prevê a legislação trabalhista, o empregado tem o limite de cumprir até 2 horas por dia. Se ultrapassar o limite máximo, o período deverá ser pago com acréscimo pelo devido adicional de 50%.

“É importante destacar que o acordo para reposição das horas não trabalhadas na emenda de feriado deve ser feito claramente. O colaborador precisa estar ciente dessa compensação. Nos casos em que o empregador decida pela emenda do feriado, mas não estabeleça formas de compensação, o colaborador não poderá ter a compensação dessas horas no seu banco e não deverá haver desconto no salário”, destaca a especialista.

Para aqueles que trabalham no feriado, a advogada relembra que os trabalhadores têm direito a remuneração diferenciada, seja ganhando o dobro da hora trabalhada ou com uma folga posterior. “A forma de compensação é determinada conforme o que estiver estipulado na convenção coletiva ou no acordo individual entre o empregador e o empregado”, explica.

Fonte: CNN.

RV Flip, o navio que se transforma

Você sabia que existe um navio que se transforma como se fosse um Transformer? Este é o RV FLIP, um navio de pesquisa único no mundo que pode passar de estar deitado horizontalmente para ficar completamente vertical no meio do oceano. Sim, como você lê! 
O que o torna tão especial?
Mede 108 metros de comprimento (como um campo de futebol! ).
Pesa cerca de 700 toneladas.
Em posição vertical, sua parte superior fica 17 metros acima da água, como um prédio de 5 andares!
E o mais louco: 91 metros ficam submersos, o que o torna super estável, mesmo em meio a ondas gigantescas.
Como é que ele consegue?
O truque está no seu sistema de tanques de água. Durante cerca de 30 minutos, o barco começa a enchê-los na traseira... e pouco a pouco começa a afundar até se levantar! Um show digno de assistir!
Para que serve?
O RV FLIP não é apenas um navio raro, mas uma maravilha da engenharia usada para estudar o oceano, seu comportamento, som debaixo de água e muito mais. É considerado um dos navios mais importantes do mundo para a investigação marinha.
Um verdadeiro titã da ciência quebra todas as regras do design naval.
Da próxima vez que você ver o oceano, lembre-se que há um barco que fica na ponta dos pés para entender melhor!
O RV FLIP: metade barco, metade torre, 100% incrível!

Máscara da peste negra

Você sabe por que os médicos da peste negra usavam aquela máscara com bico tão sinistra? A resposta vai muito além do que parece…
Durante os séculos XIV e XVII, quando a peste bubônica devastava a Europa, muitos acreditavam que a doença era transmitida por "miasmas" — vapores tóxicos e invisíveis no ar. Para se proteger, os médicos da peste criaram um traje assustador, mas emblemático.
O famoso bico da máscara não era apenas estético: ele era preenchido com ervas aromáticas, especiarias e até vinagre, numa tentativa de purificar o ar contaminado. Eles achavam que isso os manteria a salvo. Spoiler: não funcionava muito bem.
Mas aqui vem o detalhe que poucos conhecem — o que realmente oferecia alguma proteção era o traje completo: longos casacos de couro cobertos com cera, luvas espessas, botas altas e um bastão de madeira para manter distância dos doentes. Por acaso, essa roupa também impedia picadas de pulgas infectadas, os verdadeiros vetores da peste. Uma sorte irônica, já que ninguém naquela época sabia disso.
E os olhos da máscara? Muitas vezes cobertos com vidro vermelho ou escuro, acreditava-se que protegiam contra os vapores nocivos. Um detalhe curioso que reforçava ainda mais a aparência quase demoníaca desses médicos.
Agora, prepare-se para o choque final: a maioria desses “médicos” nem sequer era formada em medicina. Muitos eram cidadãos comuns, contratados às pressas para cumprir um papel que os médicos de verdade, temendo pela própria vida, recusavam.
O traje, embora rudimentar e baseado em teorias incorretas, se tornou um dos maiores símbolos da peste negra — e até hoje influencia o design de equipamentos de proteção modernos. Irônico, não?

17 abril 2025

Aos cinco anos, sua mãe o despediu na rua, em uma estação de Buenos Aires, não queria, não sabia ou não podia cuidar dele. Ele lembra-se da intensidade desse último instante, lembra-se perfeitamente das roupas da mãe e vê-la, hoje à distância, pintando os lábios antes da despedida. A partir daí o caminho seria de escolhas, pedras, pontes e ruas suburbanas.
Na rua ele cresceu e da rua aprendeu: o bom, o doloroso e o inesquecível
Thomas diz que, em algum livro dos muitos que devorou, um autor disse: "que as feridas saram com o tempo", mas ele diz que não, que há feridas que não suturam nunca mais e que vão abertas e batendo até a sepultura.
A garotada de oito a nove anos que o acompanhava invejou a sua vida e os seus tempos. O Thomas não tinha horários, nem pais que obrigassem, nem mãe que encomendassem. O resto dos garotos tinha e tinha, com isto, que voltar a uma hora para casa, comer em um horário e deitar cedo.
É por isso que eles invejavam Thomas e, por isso, Thomas também os invejava, em silêncio; especialmente quando os amigos se iam embora. Ele ficava contando estrelas, ou encostando o nariz na janela de um restaurante, invejava saudável a sorte dos outros, os desafios que ele não tinha e as obrigações que lhe faltavam.
Um juiz de paz, quando ele andava com seus seis ou sete anos, disse-lhe que não sabia o que fazer com ele, porque ainda não estava na idade de ir para o instituto infantil ou para nenhum lar.
Então Thomas, o anão Thomas da época, pediu uma coisa ao juiz: ir para a escola. O juiz perguntou-lhe onde ia morar e Thomas disse-lhe para não se preocupar, que o resto ele tratava. Por isso começou a escola; ia com a roupa que tinha e com a pobreza que carregava, ia, escutava, fazia os trabalhos de casa e depois antes de ir, devolvia o lápis emprestado para a professora. À tarde, estudava na Biblioteca Nacional;
E foi assim que Thomas Jefferson tornou-se Presidente dos Estados Unidos 1801 - 1809. Nasceu em 13 de abrir de 1743 e morreu em 4 de julho de 1826.
Admirar aquele jovem de antes, que foi abandonado criança, e não encolheu; continuou lutando. E os caras de hoje quantos são que se tornam drogados? E... não lutam para mudar de vida.

Sobre o Titanic

10 de abril de 1912: O paquete Titanic inicia a viagem inaugural, no porto de Southampton, no Reino Unido
O Titanic demorou 4 anos para ser construído e teve a viagem inaugural marcada para o meio dia em ponto, do dia 10 de abril de 1912, rumo aos Estados Unidos da América.
À hora marcada o Titanic foi arrastado ao longo do pontão do porto de Southampton, na Inglaterra, e levado para o mar.
A bordo estavam 2.208 pessoas, entre passageiros e tripulação, mas apesar da opulência do transatlântico, a maior parte dos passageiros, 70%, estavam instalados em terceira classe.
Assim que a viagem começou, houve um contratempo. A força das águas arrastou um dos navios ancorados, arrastando-o em direção ao Titanic. A colisão só não aconteceu devido à intervenção de um rebocador.
O navio, com capacidade para três mil pessoas, tinha três classes: a primeira classe, destinada a ricos milionários; a segunda, destinada a classe média e a terceira, destinada a pessoas com poucos recursos, especialmente imigrantes.
Na segunda classe, o convés de passeio, a sala de fumadores e a biblioteca eram as principais áreas comuns. Os hóspedes eram, em sua maioria, acadêmicos e pequenos comerciantes.
Muitas das figuras da elite da sociedade anglo-americana foram atraídas pelas luxuosas novidades e algumas chegaram a pagar 870 libras (mais de 75 mil euros, a preços atuais).
Cada detalhe do Titanic era exuberante, desde a decoração das suítes da primeira classe até à varanda de treliça do restaurante principal, passando pela oferta de serviços como banhos turcos, ginásios, três bibliotecas, salão de jogos, um campo de squash e até mesmo duas orquestras, que se revezavam para entreter os passageiros.
Houve uma grande preocupação com o bem-estar dos passageiros: dos cerca de 890 membros da tripulação, mais de 500 eram empregados de mesa, cozinheiros e artistas em geral. Para além do conforto, o maior destaque do Titanic prendia-se com a majestosa Grande Escadaria, localizada entre a primeira e a segunda chaminé, com entrada pelo convés superior. Era feita de madeira, media 18 metros de altura e cinco de largura e representava todo o esplendor que o Titanic deveria reluzir.
Fontes: TSF on line: wikipedia (imagem).

Você sabe o que são os yaks?

Yaks são animais nativos do Tibet e da China, mas também estão na Mongólia, Nepal e Ásia Central. Cientistas acreditam que os membros da tribo Qiang domesticaram os iaques há pelo menos 5000 anos, uma afirmação apoiada por testes genéticos. Iaques domésticos superam largamente os selvagens e são criados pela sua facilidade de arar e trilhar, alta produção de leite, carne, couros e peles.
Iaques são animais com três vezes a capacidade pulmonar das vacas e têm mais glóbulos vermelhos e menores, o que lhes permite transportar oxigênio de forma mais eficiente.
Eles podem suportar temperaturas geladas que podem chegar até -40 graus Celsius.

16 abril 2025

O relógio da eternidade: Um mistério que desafia o tempo

No coração da cidade de Praga, República Tcheca, existe um relógio antigo conhecido como "O Relógio da Eternidade". Construído em 1572 pelo relojoeiro alemão Johann Lichtenegger, este relógio mecânico é um enigma que desafia a lógica e a ciência.
Após ser esquecido por séculos, o relógio foi redescoberto em 1880, e para surpresa de todos, continuava funcionando com precisão. Desde então, seu mecanismo intricado e misterioso tem intrigado especialistas e curiosos.
Uma série de coincidências sinistras levantou suspeitas sobre uma conexão entre o relógio e eventos catastróficos ao redor do mundo. Terremotos, incêndios, guerras e outras tragédias parecem estar ligadas a alterações no ritmo do relógio.
Muitos tentaram explicar o fenômeno, mas nenhuma teoria foi capaz de esclarecer completamente o mistério. Alguns acreditam que o relógio é um dispositivo de controle global, enquanto outros sugerem que ele está conectado a forças sobrenaturais ou tecnologias avançadas desconhecidas.
O Relógio da Eternidade permanece em funcionamento, gerando especulações e medo. Será que ele pode prever desastres ou é apenas uma obra-prima da engenharia? O mistério continua, desafiando a imaginação e a curiosidade humana.

Quem foi Jonathan Swift?

Jonathan Swift era um escritor criativo e sem medo de polêmica.
Ele nasceu na Irlanda em 1667 e, além de escritor, era padre anglicano.
Swift ficou famoso por um estilo que combina humor, crítica social e reflexões profundas sobre a humanidade. Livros como “A Batalha dos Livros” e “Modesta Proposição” fizeram dele um mestre do humor e da ironia.
A lista de autores influenciados por Jonathan Swift é grande: Voltaire, Alexander Pope, Lewis Carroll, Mark Twain, George Orwell, Aldous Huxley, H.G. Wells, entre outros.
Seu maior sucesso é definitivamente “Viagens de Gulliver”. Ele utiliza mundos fantásticos para criticar figuras poderosas de sua época. A publicação do livro foi polêmica e deixou muita gente revoltada.
A vida de Swift foi repleta de desavenças políticas que atrapalharam a sua carreira. Além disso, seus problemas de saúde se agravavam, o que torna a sua habilidade para o humor ainda mais impressionante.
Swift faleceu em 1745, depois de anos de deterioração física e mental. Sua obra entrou para a história literária como um exemplo de imaginação fértil e humor inteligente.

14 abril 2025

Museu do café em Viena

Incrivelmente tradicional museu do café em Viena, Áustria.
O Café Museum é um café tradicional vienense,  localizado no primeiro distrito de Viena Innere Stadt. O café abriu em 1899. O interior original foi projetado pelo famoso arquiteto Adolf Loos. O café tornou-se um ponto de encontro para artistas vienenses.

Como surgiu a batata chips?

Você nunca imaginaria: As Batatas Chips só existem porque um cozinheiro ficou furioso com um Cliente!
Pouca gente sabe, mas a origem das batatas chips— um dos alimentos mais amados do mundo — começou com uma explosão de raiva! A história remonta ao ano de 1853, em um restaurante em Saratoga Springs, Nova York. Tudo começou quando um cliente exigente reclamou que as batatas servidas estavam grossas demais e pediu para que fossem cortadas mais finas.
Irritado com as críticas insistentes, o chef George Crum decidiu ensinar uma “lição” ao cliente: cortou as batatas extremamente finas, fritou até ficarem crocantes e exagerou no sal.
O que era para ser uma provocação acabou se transformando em um sucesso instantâneo!
O cliente adorou o novo prato — e não parou de pedir mais. Assim, sem querer, nascia um dos petiscos mais populares da história: as famosas batatas chips.
De uma irritação com um cliente a um fenômeno global, essa história mostra que até a raiva pode dar origem a algo incrível!

13 abril 2025

A brasileira que venceu na Bolsa de Valores

A mulher que desafiou o Império, venceu na Bolsa de Valores e morreu bilionária... no século XIX.
Enquanto o Brasil ainda discutia o fim da escravidão e as mulheres sequer podiam votar, Eufrásia Teixeira Leite já fazia fortuna na Bolsa de Paris — com a frieza de um banqueiro europeu e a ousadia de quem nasceu para mudar a história.
Filha da elite cafeeira de Vassouras, no Rio de Janeiro, Eufrásia perdeu os pais cedo e herdou, ao lado da irmã, uma das maiores fortunas do país. Mas o que fez com esse dinheiro é o que realmente impressiona.
Ela não foi apenas rica. Ela foi visionária.
Com apenas 22 anos, Eufrásia vendeu suas terras, disse adeus ao Brasil e embarcou para a Europa. Não para viver como uma dondoca aristocrática, mas para se tornar algo impensável para uma mulher da época: uma investidora internacional.
Aplicou capital em ferrovias, indústrias e bancos europeus. Estudava economia, lia jornais financeiros todos os dias e tomou decisões que homens experientes sequer ousavam cogitar. Tudo isso em um mundo dominado por homens... e ela dominando o jogo.
Durante a Segunda Revolução Industrial, quando o mundo era moldado a ferro e fogo, Eufrásia multiplicou sua fortuna apostando em progresso, inovação e coragem. Dizem que sua fortuna, corrigida para os dias de hoje, ultrapassaria 1 bilhão de reais.
Mas ela não parou por aí.
Quando morreu, aos 80 anos, doou praticamente tudo o que tinha para instituições de caridade e educação em sua cidade natal. Sua riqueza virou hospitais, escolas, oportunidades. Eufrásia não deixou filhos — mas deixou um legado que educou gerações.
E o mais chocante?
A maioria dos brasileiros nunca ouviu falar dela.
Eufrásia Teixeira Leite foi uma mulher à frente do seu tempo. Rica, culta, independente... e esquecida por uma história que raramente aplaude mulheres que desafiam o sistema.
Hoje, ela começa a ser redescoberta. Não como uma exceção, mas como um símbolo. Da mulher que ousou ser livre, da inteligência financeira feminina, e da força que transforma riqueza em impacto.

O peixe-morcego

O peixe-morcego de lábios vermelhos foi descoberto em regiões próximas às Ilhas de Galápagos, na costa do Peru, América do Sul. Podendo chegar a 40 cm de comprimento, a espécie possui a característica única de ter lábios vermelhos brilhantes, usados para chamar a atenção e atrair possíveis parceiros. Ademais, suas barbatanas evoluíram para serem usadas como pés, o que possibilita caminhar com mais eficiência no fundo do mar que nadar. Esta é apenas uma das milhares de espécies de seres vivos descobertas pelos cientistas à cada ano. Estima-se que até 80% das espécies ainda são desconhecidas, o que faz do planeta Terra um verdadeiro oásis para a vida e a biodiversidade.

A língua do pica-pau

A língua de um pica-pau é tão longa que ela se enrola ao redor do seu crânio para proteger seu cérebro enquanto ele martela uma árvore ou outra superfície dura. Isso, combinado com outros fatores como músculos do pescoço super fortes, placas ósseas esponjosas no crânio que atuam como um capacete de futebol americano e uma quantidade muito pequena de fluido cerebrospinal ao redor de seu cérebro, tudo ajuda a evitar que um pica-pau embaralhe seu cérebro enquanto pica com uma força de mais de 1.000g.

12 abril 2025

Primeira travessia aérea do Atlântico Sul

30 de março de 1922: Gago Coutinho e
Sacadura Cabral partem de Lisboa
para a primeira travessia aérea
do Atlântico Sul.
30 de março de 1922: Gago Coutinho e Sacadura Cabral partem de Lisboa para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.
A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a 17 de junho de 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. A épica viagem teve início em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, às 16:30h de 30 de março de 1922, empregando um hidroavião mono motor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Embora a viagem tenha consumido setenta e nove dias, o tempo de voo foi de apenas sessenta e duas horas e vinte e seis minutos, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.
Em 1991, um monumento da autoria dos arquitectos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exacta em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.
Fontes: Mosteiro Jerónimos; Wikipédia (Imagens).

Por que os corredores circulam a pista no sentido anti-horário?

Você já se perguntou por que os corredores sempre circulam a pista no sentido anti-horário?
A razão por trás dessa prática está enraizada na história, na ciência e até mesmo em padrões naturais.
Surpreendentemente, nem sempre foi assim. Mais de um século atrás, os atletas corriam na direção oposta — no sentido horário. Nos primeiros Jogos Olímpicos modernos em 1896, realizados em Atenas, eventos como os 200m, 400m e 800m eram todos realizados no sentido horário ao redor da pista. No entanto, os corredores logo começaram a sentir desconforto e até mesmo dor ao correr nessa direção. Alguns atletas relataram tensão em certos músculos e articulações, principalmente na perna esquerda, que foi forçada a fazer mais trabalho em corridas no sentido horário.
Em resposta a essas preocupações, as autoridades atléticas tomaram medidas. Por volta de 1913, eles determinaram oficialmente que os eventos de pista seriam realizados no sentido anti-horário. Essa mudança rapidamente se tornou o novo padrão e permaneceu inalterada desde então.
Então, por que no sentido anti-horário? A ciência oferece algumas explicações intrigantes. Acontece que a rotação anti-horária aparece frequentemente na natureza, sugerindo que essa direção pode se alinhar mais naturalmente com o corpo humano. Por exemplo:
- A circulação sanguínea humana segue um caminho anti-horário enquanto circula pelo corpo.
- Em um nível microscópico, os elétrons orbitam seus núcleos atômicos no sentido anti-horário, alinhando-se com esse fluxo natural.
- Mesmo em uma escala maior, observamos o movimento anti-horário em todo o cosmos:
- A Lua orbita a Terra em uma direção anti-horária.
- A própria Terra gira em torno do Sol no sentido anti-horário.
- Os planetas em nosso sistema solar orbitam o Sol no sentido anti-horário.
- Nosso Sol e seu sistema solar giram em torno do centro da Via Láctea no sentido anti-horário.
- Galáxias inteiras frequentemente exibem uma rotação anti-horária.
Esse padrão não é apenas uma coincidência cósmica. Parece que o movimento anti-horário ressoa com um ritmo mais profundo encontrado na própria natureza.
Curiosamente, algumas culturas também adotaram esse movimento natural. Por exemplo, por mais de 1.400 anos, os muçulmanos vêm realizando o ritual de tawaf, onde andam no sentido anti-horário ao redor da Caaba em Meca, alinhando seus movimentos com esse padrão antigo e universal.
Essa ocorrência generalizada de movimento anti-horário tanto no mundo natural quanto na tradição humana sugere uma conexão subjacente. Parece que correr no sentido anti-horário não é apenas um acidente histórico — pode ser uma escolha mais instintiva e natural que ressoa com o corpo e se alinha com um ritmo universal na natureza.