09 dezembro 2017

Imagens do Brasil - Erechim - Rio Grande do Sul


Erechim é um município do estado do Rio Grande do Sul, na Região Sul do Brasil. A cidade foi uma das primeiras cidades brasileiras
modernas planejadas. O planejamento viário da cidade havia sido inspirado em
conceitos urbanísticos usados nos traçados de 
Washington (1791), Paris (1850), Buenos
Aires(1580) e Belo Horizonte (1897), porém foi recentemente alterado para
facilitar o fluxo viário, caracterizando-se por ruas muito largas, forte
hierarquização e criação, através de ruas diagonais ao xadrez básico, de pontos
de convergência. Elementos chaves do seu traçado incluem uma malha
perpendicular de ruas cortadas por avenidas em diagonal, quarteirões de
dimensões regulares e uma avenida em torno de seu perímetro.



Etimologia - O
município, quando emancipado, em 30 de abril de 1918, recebeu o nome de
"Erechim", termo de origem caingangue que significa "campo
pequeno", através da junção dos termos rê, ou erê, ("campo")
xim("pequeno"). Esse nome foi dado provavelmente
por a cidade ser rodeada de florestas na época. Chegou a receber outras
denominações, como Paiol Grande, Boa Vista, Boa Vista de Erechim e José
Bonifácio, mas prevalece até os tempos atuais "Erechim". Segundo
as 
normas ortográficas vigentes da língua portuguesa, este topônimo deveria
ser grafado Erexim, pois prescreve-se o uso da letra "
x"
para palavras de origem 
caingangue. Entretanto, o nome do município está
registrado em documentos oficiais com "ch", que aparece em todas as
placas de trânsito e de automóveis, bem como em documentos.

Em um
dos shows relizados pelos festejos de cinquenta anos do
município de Erechim, em 1968, Rubem Safro, popular e localmente conhecido como
Buja, animava a festa e chamou a cidade de "Capital da Amizade". Logo
alcunha foi
adotada pelo município, devido à diversidade das etnias que compunham a sua
população e à harmonia de sua convivência.

História.


Origens - De acordo com estudos realizados
pela Eletrosul, o território que constitui, hoje, a
região do 
Alto
Uruguai
 já
era habitada pelo homem há pelo menos 10 000 anos atrás. Nos últimos três
séculos, a região foi habitada principalmente pelos 
indígenas da etnia caingangue. No entanto, muitos grupos guaranis também ocuparam as regiões de
menor altitude. É provável que os primeiros povoadores não indígenas da região
do atual município de Erechim tenham sido 
paulistas descendentes de bandeirantes que obtiveram a concessão de
tratos de terra requeridos ao governo do estado. Em 1908 foi fundada a Colônia
Erechim, planejada pelo diretor de Terras e Colonização 
Carlos
Torres Gonçalves
,
atendendo aos 
princípios
positivistas
 para
tornar-se modelo de 
colonização. O empreendimento teve
rápido 
progresso econômico, facilitado não só
pela presença de uma 
ferrovia, mas também pelas estradas planejadas durante a concepção da
colônia e que foram construídas de acordo com os traçados previstos.

Pioneirismo e imigração - A região foi colonizada basicamente
por 
imigrantes de origem polonesa(1918), alemã (1912),  judaica (1911) e, principalmente, italiana. As primeiras famílias italianas
chegaram na cidade por volta de 1910 através da ferrovia

Formação
administrativa -
Com o crescimento do povoado e de sua
economia - agricultura, pecuária, comércio e serviços - o município de Erechim
foi elevado à categoria de município com a denominação de Erechim, pelo decreto
estadual nº 2342, de 30 de abril de 1918.



Economia -

Setor
primário -
A agricultura em Erechim,
apesar de ser a atividade que é menos representada no PIB municipal, é de
grande importância pela diversidade de sua produção. O município possui
rebanhos de
bovinos, suínos, equinos, mulas, caprinos, ovelhas e aves. Na lavoura temporária
são produzidos principalmente o 
milho, a soja e o trigo.
Setor
secundário -
setor secundário é o que mais tem destaque na cidade. São
aproximadamente 700 empresas de porte variado que produzem 37.96% da
arrecadação municipal. O Distrito Industrial é a principal fonte de riqueza no
setor.
Setor
terciário -
O setor terciário atualmente é
uma importante fonte geradora do PIB erechinense.



Educação - A cidade de
Erechim têm uma universidade federal própria, que é a 
Universidade Federal da Fronteira
Sul
 (UFFS), tem ainda um campus da Universidade Estadual do Rio
Grande do Sul
 (UERGS), e a privada Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
(URI). O município conta com escolas em
todas as regiões de seu território.

Saúde - Erechim
apresenta um bom desempenho do sistema de 
saúde. O município possui quarenta estabelecimentos de saúde. 
Alguns
dos principais hospitais de Erechim são: Fundação Hospitalar Santa Terezinha
de Erechim; Hospital de Caridade de Erechim e Unidades Básicas de Saúde.

Turismo - Entre os pontos turísticos mais
visitados estão os museus, como a 
Catedral São José, o Pólo da Cultura e o Mercado Popular. 
Outros
importantes pontos turísticos da cidade são:
Parque Longines Malinowski; Castelinho (o prédio
mais antigo da cidade); Centro Cultural 25 de Julho; Vale Dourado; Praça da
Bandeira (marco zero de Erechim).

Arquitetura - Erechim, em especial a região central
do município, se caracteriza pela presença de um conjunto arquitetônico
diversificado e de significativa relevância. Segundo a prefeitura, o estilo
arquitetônico de maior relevância na configuração da paisagem urbana da cidade
é o art déco, apresentado pela primeira vez na
Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas realizada
em 
Paris, em 1925.


Costumes, artes e eventos - Recentemente Erechim recebeu o
apelido de "Capital do Teatro Amador Gaúcho", por sediar
diversos eventos relacionados. 
O
município possui também uma razoável tradição em seu artesanato e
na 
culinária. Normalmente pratos regionais - que vão
desde 
tortas e bombons até
pequenas refeições caseiras, como 
arroz e feijão - e
peças artesanais são vendidas em barracas e feiras da cidade ou em eventos
recorrentes ao longo do ano. Na cidade também existe a Associação de Artesãos
de Erechim, com objetivo de dar condições de trabalho aos artesãos da cidade e
região. Erechim realiza também uma feira multi setorial conhecida como Frinape.



Fonte do
texto: Wikipedia
.

05 dezembro 2017

Quanto vale o tempo para você?

Quem ainda não ouviu falar que o tempo é valioso? E a palavra tempo pode ter vários significados, dependendo do contexto. Para alguns, é um luxo; para outros, representa dinheiro. Tema recorrente nas discussões entre amigos e também no âmbito profissional, já foi debatido até em filmes. Um exemplo é O Preço do Amanhã, uma ficção que retrata, em um futuro próximo, como o tempo se torna a principal moeda de sobrevivência das pessoas. Metáforas e debates à parte, voltando para a nossa realidade, vemos que, em casa, no trabalho, na faculdade, na vida pessoal e no relacionamento a dois, devemos não só organizar o que vamos fazer com o tempo, mas também encontrar maneiras para que as tarefas diárias possam ser feitas da melhor forma, na tentativa de nos colocarmos à frente do tempo.
Organize-se
Algumas informações podem contribuir nesse sentido. Organizar o seu dia com antecedência, ter uma rotina e listar os compromissos, é um bom começo. Hoje há aplicativos de celular com essa finalidade. Se não tiver essa possibilidade, use uma agenda de papel mesmo. À medida que for cumprindo as tarefas, verifique quais serão as próximas. Leve na sua mochila ou bolsa aquilo que será útil para a sua atividade profissional e para atender aos seus compromissos. No trabalho, coloque sua mesa em ordem para visualizar facilmente tudo o que procura sem perder tempo. Isso vale para documentos, pastas, relatórios e arquivos no computador: mas, antes, organize as coisas em sua casa também. É o ponto de partida para ter disciplina em tudo. 
Estabeleça prioridades
Você pode ter mil compromissos no seu dia a dia, por isso, é importante dar prioridade às obrigações mais urgentes. Faça uma lista definindo o tempo que vai usar para realizar cada uma delas. Comece pelas mais dóceis e vá se desincumbindo, deixando as que você tem mais habilidade se cumprir para o final do dia. Para não desperdiçar tempo, evite distrações.
Mantenha o foco e deixa para entrar em redes sociais, por exemplo, quando tiver terminado suas tarefas principais. Se você contabilizar cada perdido com a desconcentração, verá que se trata de um tempo.
A menos que você  poderia usar para outras coisas maís produtivas. Perceba que isso vai ajuda-lo até no planejamento da sua vida como um todo e nas suas escolhas para o futuro. 
Prepare-se
Contudo, não adianta planejar todas as tarefas e não ter disposição para realizá-las. Para não se tornar escravo do tempo é extremamente importante que você programe intervalos para desocupar a mente. Separe algumas horas para o lazer, nem que seja no fim de semana, e procure dormir bem para não sobrecarregar a mente. Conhecer sua rotina, organizar suas tarefas e administrar o seu tempo são ações que vão ajudá-lo não só no trabalho, mas também lhe trarão mais qualidade de vida e momentos para aproveitar com quem ama.
O tempo é, sem dúvida, uma das coisas que mais passam rápido na vida, mas quem encontra propósito e tem clareza quanto às suas prioridades consegue gerenciar a sua agenda com facilidade, mesmo não tendo artefatos tecnológicos para isso. Não existem ferramentas que compensem a falta de objetividade, mas há um belo prêmio para quem consegue unir motivação, direcionamento e foco. Por isso, é preciso perceber que, na época em que vivemos, lidar com o tempo é algo fundamenta! e precioso. Com ele, podemos fazer praticamente tudo. Então, melhor não perdê-lo.

Fonte: Rotary RJ Ilha do Governador - Boletim nº21 - Ano LII

04 dezembro 2017

6 desvantagens de ser extremamente inteligente

Você pode pensar que a vida seria mais fácil e mais feliz se você pudesse subir alguns pontos de QI. Mas nem tudo são flores para quem é mais inteligente que a média.
Pessoas com alto nível de QI escreveram sobre como são as altas expectativas sobre elas e outros problemas causados pela sua inteligência. Confira os mais evidentes:

1 – Pensar em vez de sentir
O usuário do Quora, Marcus Geduld, disse que ele geralmente entende suas emoções muito bem e consegue explicá-las – mas ele nunca sente o alívio de expressá-las.
 “Este é um problema comum para as pessoas inteligentes, especialmente para os altamente verbais. Eles usam palavras como uma cortina de fumaça, e é ainda mais eficaz quando suas palavras são verdadeiras. As pessoas menos articuladas tendem a evacuar através da fisicalidade. Eles gritam, socam, dão pontapé, gritam, soluçam, dançam, saltam de alegria…  quando eu terminar de explicar, tudo o que eu já expliquei ainda está preso dentro de mim, só que agora com um rótulo“.
A observação de Geduld destaca a distinção entre as competências cognitivas e emocionais.
Os cientistas não podem dizer com certeza se esses dois fatores estão relacionados, mas uma pesquisa sugere que alta inteligência emocional compensa a baixa capacidade cognitiva, pelo menos no local de trabalho. Em outras palavras, as pessoas que são superinteligentes podem não precisar contar com habilidades emocionais para resolver os problemas.
2 – As pessoas esperam que você tenha uma ótima performance
Está previsto, automaticamente, para ser o melhor, não importa no que seja“, contou Roshna Nazir. “Você não tem ninguém para conversar sobre suas fraquezas e inseguranças. E isso te faz ser tão cauteloso sobre seus defeitos que você não pode se dar ao luxo de assumir riscos, apenas por temer o que acontecerá caso perca“, escreve Saurabh Mehta.
Em um trecho de “Smart Parenting for Smart Kids” (algo como “Paternidade inteligente para filhos inteligentes”), publicado na PsychologyToday.com, os autores escrevem que os pais são geralmente mais preocupados com a desenvoltura de seus filhos quando eles são inteligentes e vão bem na escola. “Porém, às vezes isso pode focar mais no que elas fazem do que no que elas são.
3 – Você pode não aprender o valor do trabalho duro
Um número de pessoas com alto nível de QI disseram que se sentem como se pudessem conviver com menos esforço do que outras pessoas. Mas um alto QI nem sempre leva diretamente ao sucesso, e pessoas muito inteligentes podem nunca desenvolver a perseverança necessária para ter sucesso.
De acordo com Kent Fung, “Inteligência se torna um problema quando logo percebem que não precisam trabalhar tão duro para viver e por isso, nunca desenvolvem uma boa e forte ética de trabalho“.
Um estudo descobriu que capacidade de trabalhar duro tem, de fato, uma correlação negativa com certos tipos de inteligência. Os pesquisadores propõem que as pessoas altamente inteligentes podem sentir que não precisam trabalhar tão duro para conseguir o que querem.
4 – As pessoas podem ficar irritadas caso você as corrija
Quando você sabe que alguém acabou de dizer algo completamente errado, é difícil de reprimir o desejo de esclarecer.
Mas você tem que ser extremamente sensível ao fato de que outras pessoas podem se sentir constrangidas e ofendidas por suas ações.
Raxit Karramreddy disse que ser inteligente é uma chatice. “Quando você corrige as pessoas, elas param de andar ou falar com você“.
5 – Você tende a pensar demais
Um tema comum foram as armadilhas de gastar muito tempo pensando.
Por um lado, você pode chegar a ser piegas quando tenta encontrar o significado existencial de cada conceito e experiência. “Você percebe como tudo é e repara que nada possui um significado. Você procura respostas que te levam a loucura“, escreveu Akash Ladha.
Um estudo publicado em 2015 descobriu que a inteligência verbal realmente está ligada à preocupação ou ruminação. Isso significa que as pessoas inteligentes podem achar que é impossível fazer uma escolha.
Compreender as possíveis ramificações de suas decisões, especialmente a tendência ao excesso de analisar essas consequências, faz com que a decisão nunca seja tomada“, disse Tirthankar Chakraborty.
6 – Você tem consciência do quanto você não sabe
Ser superinteligente, muitas vezes, significa a apreciação dos limites de sua própria cognição. Você pode tentar, mas nunca vai ser capaz de aprender ou compreender tudo.
Inteligência é uma maldição, pois quanto mais você sabe, mais você sente que menos conhece“, disse Mike Farkas.
A observação de Farkas lembra um estudo clássico feito por Justin Kruger e David Dunning, que constatou que as pessoas menos inteligentes são as que mais vão superestimar suas habilidades cognitivas – e vice-versa.

Fonte: Jornal da Ciência - Por Julia Moretto

03 dezembro 2017

9 regras de etiquetas que eram esperadas na Idade Média

1. Como lidar com as investidas de uma mulher casada
Daniel of Beccles teria escrito, em 1190, o primeiro livro com regras de etiqueta da História. Em forma de poemas, “Liber Urbani” traz uma série de comportamentos esperados em diferentes situações. Ele explica, por exemplo, que você não deveria jamais levar o seu cavalo para dentro da casa das pessoas – afinal, isso é ofensivo. Outra coisa que você deveria evitar na época – por educação, é claro – era catar pulgas em si mesmo na frente de outras pessoas. Essas duas regrinhas valem até hoje, hein?!
Um assunto polêmico do livro de Beccles se refere às dicas para lidar com o “assédio” de mulheres casadas – ainda mais se ela fosse a esposa do seu senhorio. Como é indelicado insultar uma mulher e péssimo dar corda se ela for a sua patroa, o melhor mesmo seria fingir alguma doença, principalmente com tiques nervosos.
Fingir doença: quem nunca?

2. Comportamentos esperados durante o jantar

Daniel of Beccles descreve uma série de comportamentos a não serem efetuados com uma... colher! Sim, exatamente isso! Você não poderia brincar com uma por muito tempo nem colocá-la na comida se já a tivesse levado à boca – por favor, aprendam isso. Outra regra importante: se você usou uma colher, devolva-a aonde encontrou. Combinado?
Algumas regras de etiqueta durante as refeições chegam a ser hilárias: se você fosse um visitante, não poderia, por exemplo, fazer xixi na sala de jantar, já que esse seria um privilégio apenas do anfitrião. Cuspir, soltar uma “bufa” e assoar o nariz eram proibidos à mesa. E lembre-se: nada de catar pulgas durante o jantar!
Por favor, evite catar pulga durante o almoço ou o jantar

3. Casar-se com uma prostituta era bom sinal

Cristina de Pizan foi uma raridade na Idade Média ao escrever um livro de comportamento para as mulheres solteiras. Ela dava dicas de como elas poderiam se dar bem na vida – a maioria era encontrando um “bom marido”. Entretanto, elas precisavam ficar de olho nos solteiros, já que eles poderiam desposar prostitutas para serem bem vistos na igreja.
O papa Inocêncio 3º, no final do século 12, indicava que dar uma vida respeitável a uma prostituta era um grande sinal de caridade. Essas mulheres “resgatadas” tinham até uma bolsa do governo para se regenerarem. Não se sabe, entretanto, qual foi a adesão masculina a essa prática, já que se envolver com esse tipo de mulher poderia ser visto como feitiçaria.
Tirar uma mulher "da vida" era visto com bons olhos

4. Pare de rir e conquiste seu homem

A escritora Cristina de Pizan quebrou muitos estereótipos de gênero em sua época, mas também deu dicas bastante machistas – aos olhos de hoje – às mulheres. A fim de impedir que os maridos saíssem todas as noites e gastassem uma nota preta nas tabernas, as mulheres eram instruídas a parar de rir – ao menos evitar as risadas mais estridentes.
As mulheres deveriam ser mais moderadas e submissas, algo que “não acontece” quando elas se permitem “rir demais”. A risada em demasia supostamente trazia desequilíbrios aos corpos, mas apenas aos femininos, é claro...
Mulher: pare de rir

5. Como tingir os cabelos para não perder o marido

John Baptista Porta escreveu uma série de livros, no século 16, sobre como as mulheres deveriam se comportar para seus maridos. Ele focava muito em dicas de beleza para elas não “ofenderem” seus esposos com o envelhecimento – algo que poderia até afastá-los.
Cabelo grisalho? Jamais! Porta indicava a tintura de cabelo para cobrir os fios brancos e acinzentados. E ele inclusive ensinava a preparar as colorações. O loiro era “facilmente” obtido misturando açafrão, cominho, palha e soda cáustica. Já a cor dos cabelos pretos ou escuros era mais difícil: incluía deixar sanguessugas de molho em um vinho tinto e depois apodrecendo ao sol durante 2 meses antes de passar essa gosma nas madeixas.
Sorte das loiras

6. Como domesticar animais selvagens

Porta também ensinou os homens medievais a capturarem e adestrarem animais selvagens. Com uma flauta, por exemplo, você poderia “adquirir” lobos e cavalos selvagens, “facilmente” adestráveis com uma boa melodia. Ele ainda ensinava a capturar elefantes: bastava cavar um buraco, colocar quatro elefantas dentro e esperar que o macho viesse até elas. Simples, não?
"Xá comigo"

7. Como lidar com os servos

Um texto inglês ensinava que as mulheres deveriam manter seus maridos afastados de quaisquer comportamentos transgressores de seus servos. Se o criado falava mal pelas costas ou se tinha quebrado um copo, era função da patroa o conserto dessas “rebeldias”.
Já na Alemanha, um texto semelhante falava que o segredo do casal feliz era a mulher ser submissa ao marido em todos os momentos e manter seus defeitos mais obscuros escondidos – principalmente da criadagem! Além disso, elas só deveriam reportar aos seus maridos as notícias boas de sua propriedade.
A Mulher medieval deveria evitar fazer fofocas

8. O amor não pode ser cego – literalmente

No século 12, Andreas Capellanus escreveu sobre o amor, explicando quais eram os requisitos básicos para isso. E cegos não podiam amar! Era necessário enxergar o objeto de seu afeto a fim de consumir o seu sentimento. Portanto, apaixonar-se por um cego era uma furada... Segundo Capellanus, o amor só começa quando você olha para seu pretendido.
O olhar recíproco era o caminho para que duas almas ficassem juntas – o tal “amor cortês”. Entretanto, ele “aceitava” o caso de uma pessoa que ficasse cega ao longo da vida, pois já teria experimentado a sensação de se apaixonar visualmente por alguém.
Algo impossível na Idade Média

9. Como cuidar de seu cãozinho

Os cães são os melhores amigos do homem há muito tempo, tanto que, no século 14, Gaston III escreveu um livro sobre a caça e maneiras de ter uma boa relação com seu fiel escudeiro. Para ele, os cachorros eram companheiros constantes e aprendiam as coisas com muita facilidade, além de se comunicarem com efetividade com os humanos que soubessem interpretar seus latidos.
Gaston também ensinava que o ideal para treinar os cães era misturá-lo em grupos pequenos de outros animais, adaptando-se à maneira de pensar deles – e, assim, evitando, por exemplo, tentar impor a cognição humana ao comportamento do bichinho.
O melhor amigo do homem


Fonte: Megacurioso - Por Diego Denck

02 dezembro 2017

Como está sua inteligência emocional?

Inteligência emocional é uma competência mais complexa do que parece. Está (muito) longe de ser apenas simpatia, paciência.
Você tem inteligência emocional se exibir estas 4 habilidades.
Um mal-entendido comum quando se fala em inteligência emocional é reduzir o significado dessa competência à facilidade para relacionamentos interpessoais. Como se bastasse ser sociável, sensível às necessidades alheias e capaz de acalmar os ânimos quando todos os demais estão nervosos.
A inteligência emocional vai muito além disso, explicam Daniel Goleman, autor de inúmeros best-sellers sobre o tema, e Richard Boyatzis, professor de psicologia da Case Western Reserve University, em artigo para o site da Harvard Business Review.
Não basta ser simpático, calmo e gentil: é preciso ter autoconhecimento, capacidade de dar feedbacks difíceis, facilidade para mediar conflitos e otimismo na hora de enfrentar adversidades, entre muitas outras características.
Ao cabo de 30 anos de estudos sobre o assunto, os especialistas chegaram a um resumo com 4 habilidades essenciais que compõem esse tipo de inteligência. “Ter uma combinação balanceada dessas capacidades específicas faz com que um líder esteja preparado para grandes desafios”, escrevem eles. São estas, descritas também no site oficial de Goleman:
1. Consciência de si mesmo
Descreve a capacidade de conhecer suas próprias emoções. Faça o teste: tente escrever numa folha de papel, com a maior quantidade possível de detalhes, o que você sentiu em um momento difícil da sua carreira. Quanto mais específicas, ricas e precisas forem as suas palavras, maior o seu autoconhecimento provavelmente é. Compreender as suas emoções mais íntimas é fundamental para usá-las ao seu favor. Ter consciência de si mesmo também significa saber quais são os seus limites e ter autoconfiança sobre os seus pontos fortes.
2. Gestão de si mesmo
Aqui estão presentes quatro habilidades: autocontrole emocional, capacidade de adaptação, orientação para os resultados e otimismo. Essas capacidades são essenciais para não se desesperar diante de situações adversas e manter o foco no trabalho, com a convicção de que tudo acabará bem. Quem tem essas competência não reage por impulso e consegue lidar mais facilmente com a mudança.
3. Consciência social
Ser dotado desta competência significa ter consciência organizacional, isto é, a aptidão de ler o estado emocional de um grupo e suas relações de poder. Outro componente deste pilar é a empatia, que descreve a capacidade de compreender os sentimentos e perspectivas das outras pessoas e colocar-se no lugar delas. Tudo isso ajuda a prever situações de conflito e se antecipar aos seus efeitos.
4. Gestão de relacionamentos
Aqui, estão incluídas as seguintes capacidades: influência, mentoria, administração de conflitos, trabalho em equipe e liderança inspiradora. Em resumo, descreve a capacidade de induzir atitudes desejáveis em outras pessoas. Pessoas com facilidade para gerir relacionamentos sabem como desenvolver seus liderados, dar feedbacks negativos, criar grupos de trabalho motivados, vencer negociações e dissolver mal-entendidos.
Descritos os pilares da inteligência emocional, fica clara a enorme distância desse conceito para a mera “simpatia”, afirmam Goleman e Boyatzis.
Imagine, por exemplo, que você tem um subordinado com uma personalidade ácida e quase agressiva.
O que um chefe simpático faria? Provavelmente conversaria com ele sempre “com jeito” e tentaria evitar conflitos a qualquer custo. Não haveria situações desconfortáveis, mas o problema continuaria latente.
Já um gestor com inteligência emocional usaria suas habilidades de autocontrole para conversar com esse funcionário sem deixar o nervosismo atrapalhar. Além disso, empregaria sua capacidade de influência e persuasão para dar um feedback negativo sobre sua postura e convencê-lo a mudar.
Você não precisa ter todas essas aptidões plenamente desenvolvidas para ser um bom líder: basta ter um pouco de cada uma, de forma equilibrada, dizem Goleman e Boyatzis.
Uma leitura atenta dos 4 pilares da inteligência emocional ajudará você a identificar quais são as suas lacunas e trabalhar para preenchê-las. Os especialistas também recomendam avaliações do tipo “360 graus”, que combinam as suas percepções sobre si mesmo com o olhar dos seus chefes, colegas e subordinados.
O olhar externo é extremamente útil para ter um quadro mais exato do seu nível de inteligência emocional, até mesmo para o pilar “Consciência de si mesmo” —  afinal, como você poderia ser autoconsciente de que não é autoconsciente?
“Busque uma dimensão das suas forças e fraquezas pedindo comentários de pessoas que trabalham com você”, recomendam Goleman e Boyatzis. “Quanto mais gente responder, mais preciso será o retrato final”.


01 dezembro 2017

Talentos que se vão

A Global Graphene Challenge Competition é uma competição internacional promovida pela empresa sueca Sandvik, buscando soluções sustentáveis e inovadoras pelo mundo.
O desafio é criar uma nova utilização para o grafeno, material extremamente fino, derivado do carbono, transparente e 200 vezes mais forte que o aço.
A vencedora mundial de 2016, anunciada no início deste ano, é uma recém-formada em Engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro, Nadia Ayad.
O trabalho de Nadia concorreu com outros nove finalistas.
Nadia criou um sistema de dessalinização e filtragem de água usando o grafeno, que possibilitará o acesso à água potável a milhões de pessoas, além de reduzir custos com energia.
A previsão é que num futuro próximo o acesso à água será um problema enfrentado em grande parte do planeta, daí a enorme importância da criação da engenheira.
Nadia ganhou uma viagem à Suécia, para estudar na sede da Sandvik, ao lado de outros pesquisadores de todo o mundo.
E visitará o Graphene Centre da Chalmers University.
A engenheira já havia estudado um ano na Universidade de Manchester, na Inglaterra.
A intenção de Nadia é fazer um PhD nos EUA ou Reino Unido, já que acredita haver mais possibilidades de pesquisa no exterior do que no Brasil, o que infelizmente é verdade.
Como não vi essa notícia na imprensa, aproveito para dar os parabéns à essa menina, um orgulho para o Brasil.
Nem só de jogadores de futebol vive o nosso país.
Triste constatar que os verdadeiros talentos brasileiros se vão.
Fonte: Global Graphene Challenge Competition