03 outubro 2025

A maior rede de trilhas do Brasil

Você conhece a maior rede de trilhas do Brasil?
Você sabia que o PARNASO – Parque Nacional da Serra dos Órgãos – abriga a maior rede de trilhas do Brasil? São mais de 200 quilômetros de caminhos bem sinalizados, que atendem a todos os perfis de visitantes. Desde passeios curtos e acessíveis, como a trilha suspensa localizada na sua principal sede de Teresópolis, adaptada inclusive para cadeirantes, até percursos desafiadores como a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis, com cerca de 30 quilômetros de subidas e descidas por cristas acima dos 2.200 metros de altitude.
A diversidade do parque não se restringe apenas às trilhas. As montanhas imponentes, com suas formações rochosas singulares, são um convite para os praticantes de escalada. Entre os destaques está o lendário Dedo de Deus, símbolo do montanhismo brasileiro, e a Agulha do Diabo, eleita uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A sensação de contemplar o horizonte a partir desses picos é descrita por muitos como transformadora, uma verdadeira experiência de libertação e conexão com a natureza.
O PARNASO também é um refúgio de biodiversidade. Sua vegetação, composta pela exuberante Mata Atlântica, abriga centenas de espécies de aves, mamíferos e plantas endêmicas. Caminhar por suas trilhas é mergulhar em um universo de sons, cores e aromas que despertam todos os sentidos. A cada curva, uma nova paisagem se revela: cachoeiras cristalinas, miradouros impressionantes, vales verdes e o céu azul emoldurando o cenário.
Visitar o PARNASO é mais que praticar uma atividade física: é vivenciar a aventura como uma forma de autodescoberta. Os desafios impostos pelas trilhas e escaladas não são obstáculos, mas oportunidades de superação. Sempre é dia de aventuras, porque é no esforço e na conquista que nasce a verdadeira sensação de liberdade.
Crédito: Fotos e Fatos do Rio Antigo.
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O Angu do Gomes

Você já comeu o Angu do Gomes?
Em 1955, o português Manuel Gomes começou a vender angu em numerosas carrocinhas espalhadas pelas ruas da cidade. Um dos pontos tradicionais das carrocinhas era a Praça XV, onde Sérgio Mendes, Tom Jobim e Armando Pittigliani se reuniam com frequência para comer angu. Segundo Armando, o samba jazz surgiu devido à relação entre os músicos e o angu.
O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨, como negócio, foi um símbolo do Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e de 80. As barraquinhas do 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 no passado espalhavam-se pela cidade, onde trabalhadores e boêmios comiam com frequência devido ao preço popular.
Aproveitando os preços populares, a informalidade do cenário, por ser uma comida com “sustância” nas madrugadas etílicas, e como orelhudos vira latas raiz adoram uma comidinha assim, frequentei essas barraquinhas nas andanças pelas noites cariocas. Reza a lenda que o Tom e o Sérgio nunca se encontraram comigo, para azar deles. Claro!
Hoje, o 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 é um restaurante situado no bairro da Saúde, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 Tradicional, que dá nome ao restaurante, é o principal prato servido.
O angu é um prato que tem muito a cara do Brasil: foi trazido pelos africanos escravizados e logo adotado por portugueses e brasileiros que viviam aqui em nosso país. Esse prato chegou a ser descrito pelo pintor francês Debret (que esteve no Brasil a serviço da Corte Portuguesa) como “iguaria suculenta e gostosa”.
O preço baixo, a fama e a circulação em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro, fez com que o prato se tornasse extremante popular. Pessoas de todos os tipos comiam (e comem) o angu do Gomes.
Pessoas importantes para a história do Brasil comeram desse angu. Juscelino Kubitscheck e Jorginho Guinle foram alguns desses. Jorginho garantia que o angu era afrodisíaco.
O restaurante de fato foi inaugurado somente em 1977, embora o negócio estivesse funcionando desde 1955 em carrocinhas. Reaberto em 2009, o seu cardápio é composto principalmente por angu e por derivados. O restaurante também serve diversos aperitivos, belisquetes, carnes, chapas, frangos, guarnições, massas caseiras e peixes. 
Em 1977, João Gomes e Basílio Pinto, com o sucesso do negócio, fundaram o restaurante no Largo de São Francisco da Prainha, situado no bairro da Saúde, para servir de base para as operações das carrocinhas. O restaurante contava com 300 funcionários, 40 carrocinhas espalhadas pela cidade e uma média de mil refeições diárias.
O restaurante passou por grandes dificuldades econômicas nos anos 80, oriundas da crise econômica e do surgimento dos estabelecimentos de fast-food e dos restaurantes de comida a quilo. Em 1988, Basílio saiu da sociedade e, no ano de 1995, o restaurante fechou e as carrocinhas deixaram de circular pela cidade.
Em 2009, Rigo Duarte, neto de Basílio e formado em Gastronomia, junto com outros sócios, reinauguraram o restaurante em outro número do Largo de São Francisco da Prainha. 
Fontes & Fotos: domínio público.
#angudogomes #riodejaneiro #historia #cronicasquetocam #carlosacoelho

02 outubro 2025

O segredo dos iglús

Quando uma fogueira é acesa dentro de um iglu, algo curioso acontece: o calor derrete levemente a camada interna de gelo. Logo em seguida, o frio extremo do lado de fora congela essa camada novamente, criando uma película de gelo ainda mais densa.
ocesso funciona como um isolante natural, capaz de manter o interior do iglu em torno de 15 °C, mesmo quando as temperaturas externas chegam a –45 °C.
O fenômeno mostra como o conhecimento tradicional dos povos árticos transformou o gelo — aparentemente frágil — em uma das formas mais eficazes de proteção contra o frio extremo.
Crédito: #Curiosonauta. 

Era do gelo nna Amazônia

Arqueólogos abrem portal para a Era do Gelo na Amazônia  e a descoberta é assustadora!
Pare tudo que está fazendo. No coração da Amazônia, uma descoberta está revolucionando TUDO o que sabemos sobre a história humana nas Américas. Arqueólogos encontraram um mural pré-histórico de 12 quilômetros,  com idade estimada em 13 MIL ANOS.
Isso mesmo: uma galeria de arte da Era do Gelo, perfeitamente preservada, escondida por milênios na selva.
O que torna isso ALUCINANTE? As pinturas mostram com detalhes vívidos animais GIGANTESCOS e totalmente extintos, como mastodontes, preguiças-terrícolas e cavalos selvagens. A implicação é clara e bombástica: os primeiros humanos não apenas viram essas feras – eles as retrataram com uma intimidade que só quem conviveu de perto poderia ter.
Esta não é apenas "arte rupestre". É um registro fotográfico de um mundo perdido, uma cápsula do tempo que desafia nossa linha do tempo histórica. Cada traço é um suspiro congelado de um passado onde humanos e megafauna compartilhavam a mesma terra.
Apelidada de “A Capela Sistina dos Antigos”, esta descoberta coloca a Amazônia no centro do nascimento das civilizações nas Américas. A floresta não era um "vazio verde"; era um centro de conhecimento, espiritualidade e memória ancestral.
A pergunta que não quer calar: quantos outros segredos a Amazônia ainda esconde? E por que essa descoberta monumental não está sendo falada em todos os jornais do mundo?
#ArqueologiaProibida #AmazoniaMisteriosa #EradoGelo #Mistério #HistóriaOculta #DescobertaArqueologica .

01 outubro 2025

Chuva de andorinhas

Centenas de milhares de andorinhas em movimento pela imensidão da Amazônia estão ajudando a ciência a resolver um enigma que parecia impossível de ser estudado diretamente. O que antes aparecia nos radares meteorológicos como simples “ruído” — confundindo especialistas que monitoram tempestades e frentes frias — hoje se tornou um tesouro para pesquisadores brasileiros e norte-americanos. As manchas coloridas nos radares, que por muito tempo eram descartadas como interferências, na verdade eram rastros deixados pelos voos coletivos das andorinhas, aves que viajam em bandos gigantescos e que até então permaneciam pouco compreendidas por viverem em um ambiente de difícil acesso.
Instituições como a Universidade de São Paulo e a Universidade do Colorado se uniram para transformar esse “erro técnico” em fonte de dados valiosa. Com o cruzamento das imagens obtidas pelos radares e outros registros de campo, cientistas começaram a reconstruir os padrões de voo dessas aves, revelando comportamentos que até então eram invisíveis aos olhos humanos. Em uma única noite, foi possível detectar o deslocamento de até 1 milhão de andorinhas simultaneamente, um espetáculo que, embora oculto sob a copa da floresta, agora pode ser quantificado e analisado.
O avanço é importante porque a Amazônia sempre foi um desafio para a ornitologia. A densidade da floresta torna observações diretas limitadas e dependentes de longas expedições. O uso dos radares meteorológicos abriu um novo caminho: eles conseguem “enxergar” o céu acima da floresta e captar em tempo real os movimentos de aves que passam despercebidas aos observadores em solo. Esse tipo de monitoramento permite, por exemplo, entender a relação das andorinhas com ciclos climáticos, estações reprodutivas e mudanças ambientais.
Mais do que resolver um mistério natural, essa descoberta mostra como a tecnologia pode ser reaproveitada de maneiras criativas. O que antes atrapalhava previsões do tempo agora ajuda a desvendar parte da vida selvagem da maior floresta tropical do planeta. A chuva de andorinhas registrada pelos radares não só encanta pela grandiosidade, mas também reforça a importância da Amazônia como laboratório vivo para a ciência e como refúgio essencial para milhões de espécies que ainda aguardam para ser compreendidas em sua plenitude.
Crédito: #Curiosonauta. 

O maior cajueiro do mundo

À primeira vista, parece uma floresta com galhos que se espalham por todos os lados, mas na verdade é apenas uma única árvore: o maior cajueiro do mundo, localizado em Pirangi do Norte, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
Conhecido como Cajueiro de Pirangi, esse gigante natural cobre cerca de 8.500 metros quadrados — o equivalente a um campo de futebol — e produz em média 60 mil cajus por safra. Acredita-se que tenha mais de 130 anos, embora não exista um registro oficial do plantio.
O segredo para seu tamanho impressionante está em um fenômeno natural: seus galhos crescem horizontalmente e, ao tocar o solo, criam novas raízes, transformando-se em troncos adicionais. Assim, a árvore continua se expandindo ano após ano, formando uma copa verde gigantesca que fascina quem a visita.
Além de sua importância ambiental e científica, o cajueiro é um dos maiores símbolos turísticos do Rio Grande do Norte e recebe milhares de visitantes todos os anos. Caminhar sob sua sombra é como percorrer um verdadeiro labirinto natural, onde cada galho revela a grandiosidade dessa árvore única no planeta.
Crédito: #Mistérios do Mundo.