21 outubro 2025

Sobre o chocolate Diamante Negro

O chocolate Diamante Negro foi criado pela Lacta em 1932, inicialmente com outro nome. Em 1940, ele foi rebatizado em homenagem ao jogador Leônidas da Silva, apelidado de “Diamante Negro” após seu destaque na Copa do Mundo de 1938, quando foi artilheiro do torneio e considerado um dos maiores jogadores da época.
O apelido surgiu da imprensa francesa, encantada com o talento e a elegância do atacante brasileiro. A Lacta aproveitou o sucesso de Leônidas e usou o nome como forma de homenagem, o que acabou se tornando um dos chocolates mais icônicos do país.

18 outubro 2025

Conheça mais sobre o VLT do Rio de Janeiro

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.
Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.
Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?
Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.
E no fim das contas, fica a reflexão: o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.
E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.
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História do sorvete Kibon no Brasil

Foram os cariocas os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurava na cidade do Rio de Janeiro, dois estabelecimentos – um no Largo do Paço (atual Praça XV) e outro na Rua do Ouvidor – especialmente destinados à venda de gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se por 4 a 5 meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: “Sorvetes – todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14”.
"No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias, confeitarias… Para saboreá-lo, entretanto, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina."
A evolução do sorvete no Brasil, deu-se a passos curtos, de forma artesanal, com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A distribuição em escala industrial no País só aconteceu a partir de julho de 1941, quando, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para Kibon.
Créditos: Wikipedia ; Valorizando e  fazendo História!

17 outubro 2025

Você sabia que o Piauí tem o menor litoral do Brasil?

O Piauí possui o menor litoral do Brasil, com cerca de 66 quilômetros de extensão, localizado entre os estados do Maranhão e do Ceará. Apesar de pequeno, esse trecho é de grande importância 
geográfica e ecológica, pois garante ao estado uma saída para o oceano Atlântico. 
O litoral piauiense abrange apenas quatro municípios: Parnaíba, Luís Correia, Ilha Grande e Cajueiro da Praia, cada um com paisagens naturais marcantes e grande potencial turístico. 
Nessa faixa costeira, destaca-se o Delta do Parnaíba, uma das formações mais raras do planeta, onde o rio se divide em diversos canais antes de desaguar diretamente no mar, formando um espetáculo natural de ilhas, manguezais e rica biodiversidade. e ecológica, pois garante ao estado uma saída para o oceano Atlântico.

Sobre o Amapá

Onde o sol nasce no meio do mundo e a floresta encontra o oceano. O Amapá é Amazônia pura — um estado de beleza selvagem, biodiversidade e cultura vibrante.
História:
• Tornou-se território federal em 1943 e estado em 1988, durante a redemocratização. 
• Sua história é marcada pela defesa das fronteiras e pela presença indígena e afro-brasileira.
• A Fortaleza de São José de Macapá, construída no século XVIII, é uma das mais bem preservadas do país.
Importância:
• Localizado no extremo norte, é o único estado totalmente cortado pela Linha do Equador — um marco geográfico mundial.
• Economia baseada em mineração, energia, pesca e extrativismo sustentável.
• Potencial crescente em ecoturismo e energia renovável.
População e território:
• População estimada (2025): 920 mil habitantes.
• Área: 142.828 km².
• Grande parte da população vive em Macapá e Santana, às margens do Rio Amazonas. 
Costumes e cultura:
• O povo amapaense tem raízes indígenas, africanas e nordestinas.
• A culinária é marcada por peixes de rio e temperos amazônicos: pirarucu, camarão no bafo e tacacá.
• Festas como o Marabaixo e o Banzeiro do Brilho-de-Fogo celebram a cultura local com dança, fé e tambor.
Capital: Macapá ; Língua: português ; Moeda: real (BRL).

16 outubro 2025

Como surgiu o Wi-Fi

É difícil de acreditar, mas uma das maiores invenções do nosso tempo, o Wi-Fi, surgiu de uma tentativa frustrada de detectar buracos negros em miniatura. Na década de 1990, o cientista australiano Dr. John O'Sullivan e sua equipe buscavam sinais de rádio fracos previstos para ocorrer quando pequenos buracos negros evaporam. Seu experimento não detectou nenhum fenômeno cósmico, mas levou a algo revolucionário na Terra.
 tentavam capturar esses sinais elusivos, a equipe desenvolveu um método para aguçar e detectar ondas de rádio fracas, permitindo que os dados fossem transmitidos sem fio com notável precisão. Essa descoberta se tornou a base da tecnologia Wi-Fi, que agora alimenta quase todos os aspectos da comunicação moderna.
De buracos negros à banda larga, esta história mostra como a curiosidade científica pode levar a maravilhas inesperadas. Uma busca pelos mistérios do universo nos deu acidentalmente uma das tecnologias mais transformadoras da história da humanidade.
Fontes: CSIRO, NASA, Scientific American, National Geographic.

13 outubro 2025

Libertando os oceanos do plástico

Nas águas profundas que cercam a Holanda, um grupo de engenheiros visionários decidiu enfrentar um dos maiores desafios da era moderna: libertar o oceano do plástico.
Dessa união entre ciência e propósito nasceu um sistema flutuante de 600 metros, capaz de agir como um imenso aspirador dos mares, recolhendo toneladas de resíduos que antes vagavam sem destino pela superfície azul do planeta.
Essa estrutura monumental se move em harmonia com as correntes, criando um delicado arco onde o lixo é naturalmente guiado e retido. Sem redes, sem motores, sem ferir a vida marinha, apenas o poder da engenharia aliado à sabedoria da natureza.
A ideia surgiu do jovem Boyan Slat, que aos 16 anos viu mais plástico do que peixes em um mergulho e prometeu transformar a indignação em ação. Anos depois, sua criação, chamada The Ocean Cleanup, já removeu milhares de toneladas de plástico do oceano, especialmente na região conhecida como Grande Mancha de Lixo do Pacífico.
Mas o verdadeiro impacto vai além dos números.
Cada garrafa recolhida, cada fragmento retirado da água representa um pequeno resgate da dignidade do planeta.
A invenção holandesa tornou-se um símbolo de esperança, mostrando que quando a humanidade une engenho e consciência, até os mares mais poluídos podem voltar a respirar.

Formações geológicas Chaminés de Fada, no Brasil

Chaminés de fada é a nova descoberta geológica no Brasil, localizada no nordeste de Goiás. Essa formação rara foi identificada pela primeira vez no país por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) em uma área particular. Ainda não aberta para visitação pública, essa descoberta única despertou o interesse dos estudiosos e amantes da geologia.
A geóloga Joana Paula Sánchez, coordenadora do Laboratório de Geologia e Áreas Turísticas da FCT-UFG, esteve envolvida na primeira avaliação do local. Ela explica que as chaminés de fada possuem um formato peculiar devido ao processo de erosão diferencial. Com uma camada de rocha mais resistente no topo e uma base mais frágil que foi esculpida ao longo de centenas de anos por um rio local, essas estruturas impressionam com mais de três metros de altura.

12 outubro 2025

O Brasil abriga uma das estruturas científicas mais impressionantes do hemisfério sul: o Sirius, um acelerador de partículas de última geração localizado em Campinas, no interior de São Paulo.
Considerado a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país, o Sirius permite estudar a estrutura da matéria em níveis atômicos e moleculares com altíssima precisão. A tecnologia empregada é tão avançada que poucos países no mundo possuem equipamentos semelhantes.
O acelerador gera uma luz extremamente brilhante, chamada de luz síncrotron, que funciona como um “super raio-X” capaz de revelar detalhes invisíveis a qualquer outro equipamento. Isso torna possível analisar desde vírus e proteínas até novos materiais, solos, rochas e componentes eletrônicos.
Pesquisadores de diversas áreas, como medicina, energia, agricultura, meio ambiente e tecnologia, podem usar o Sirius para desenvolver soluções inovadoras. Essa infraestrutura coloca o Brasil em um patamar de destaque na ciência global, permitindo estudos que antes só poderiam ser feitos no exterior.
Além de impulsionar a pesquisa nacional, o projeto também atrai colaborações internacionais e fortalece a comunidade científica brasileira, abrindo caminho para descobertas com impacto direto na sociedade e na economia.
Crédito: #Mistérios do Mundo. 

10 outubro 2025

Você conhece a história do telefone público no Brasil?

Você conhece a história do telefone público no Brasil?
Houve um tempo em que a pressa cabia em fichas de plástico ou em cartões magnéticos. O telefone público, o popular orelhão, foi mais que um objeto urbano: tornou-se símbolo de modernidade, encontro e urgência.
O primeiro telefone público do Brasil surgiu em 1922, no Rio de Janeiro, durante a Exposição Internacional do Centenário da Independência. Mas foi apenas em 1972 que a cena se transformou definitivamente, quando, em Belo Horizonte, a empresa TeleMG instalou os primeiros “orelhões” de fibra de vidro, assinados pelo designer Chu Ming Silveira. A forma arredondada não era mero capricho: servia para abafar o ruído das ruas e garantir certa privacidade. O design inovador correu o mundo, chegando até a China e diversos países da África.
Nos anos 1980 e 1990, o telefone público reinava absoluto. Estima-se que, em seu auge, o Brasil tenha alcançado mais de 1,5 milhão de aparelhos em funcionamento, espalhados em esquinas, praças, rodoviárias e bares. O ato de procurar uma ficha, depois substituída pelos cartões magnéticos, era parte do ritual urbano. Muitas histórias de amor, despedidas e negócios começaram ali, sob a concha azul.
O “orelhão” não passou despercebido no mundo do design. Sua criação recebeu prêmios internacionais e virou até peça de museu, reconhecida como exemplo de utilidade aliada à estética.
Hoje, poucos resistem, quase decorativos, lembrando que a comunicação já foi uma experiência coletiva. E cada aparelho sobrevivente é testemunha de uma época em que falar exigia sair de casa, enfrentar a rua e, quem sabe, dividir a fila com desconhecidos que se tornariam personagens da própria vida.
Crédito: #Fotos e Fatos do Rio Antigo.

09 outubro 2025

A Pedra do Ingá

Localizada no Brasil, é uma maravilha arqueológica mundial. Tem mais de 6 mil anos e centenas de símbolos estranhos.
Cientistas de todo o mundo tentaram decifrá-la sem sucesso, a única coisa que se conhece é que possui caracteres egípcios, fenícios, sumérios também semelhantes ao rongorongo da Ilha de Páscoa e principalmente símbolos da linguagem nostrática, o mais antigo e raro da humanidade.
Na pedra aparece a constelação de Órion, a via láctea, mensagens de um desastre mundial que virá no futuro, métodos para abrir portas mentais e viajar para mundos dimensionais, fórmulas matemáticas, equações e muitas outras coisas impactantes.
Quem deixou escrito há 6 mil anos tal conhecimento nesta pedra? Como é possível que eles soubessem tudo isso no passado?
A Pedra de Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.
O termo "itacoatiara" vem da língua tupi: itá ("pedra") e kûatiara ("riscada" ou "pintada"). De acordo com a tradição, quando os indígenas potiguaras, que habitavam a região, foram indagados pelos colonizadores europeus sobre o que significavam os sinais inscritos na rocha, usaram esse termo para se referir aos mesmos.
A formação rochosa, em gnaisse, cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.
O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá. No local há um prédio de apoio aos visitantes e as instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis.

Sobre o baobá

Você Sabia? O baobá é uma árvore nativa de Madagascar, mas também encontrada em várias regiões da África e no norte da Austrália, sendo reconhecida por seu tronco espesso que armazena grandes quantidades de água, característica essencial para sobreviver em ambientes secos. Além de seu porte imponente e importância cultural, essa espécie possui grande valor ecológico, oferecendo sombra, abrigo e alimento a diversas formas de vida. Seu fruto, conhecido como “pão-de-macaco”, é rico em vitamina C, fibras e antioxidantes, sendo consumido tanto pela fauna quanto pelas comunidades locais, que o utilizam na alimentação e na medicina tradicional.
É incrível como essa árvore pode viver por até 1.000 anos, resistindo a condições climáticas extremas e se adaptando a diferentes tipos de solo. Além disso, o baobá também tem uma grande importância econômica, pois sua madeira é utilizada na construção de casas, mobiliário e outros objetos, e suas folhas são usadas como forragem para os animais.
Você sabia que o baobá também tem propriedades medicinais? Sim, suas folhas e frutos são utilizados para tratar doenças como a febre, a dor de cabeça e a diarreia.
Além disso, a casca do tronco é usada para tratar a malária. É impressionante como essa árvore pode ser tão versátil e útil para as comunidades que vivem ao seu redor. Você sabia que o baobá é considerado um símbolo de vida e fertilidade em muitas culturas africanas? Sim, é uma árvore que inspira respeito e admiração em todos que a conhecem.
Crédito: #Astronomia.

07 outubro 2025

Rio de Janeiro tem a maior floresta urbana do mundo

Cidade brasileira tem a maior floresta urbana do planeta: o Parque Estadual da Pedra Branca, com 12.500 hectares de Mata Atlântica e onças-pardas.
Com 12.500 hectares, o Parque Estadual da Pedra Branca avança pela Zona Oeste do Rio e abriga onças-pardas, nascentes e um mosaico raro de biodiversidade urbana.
A maior floresta urbana do planeta está no Brasil e fica dentro da cidade do Rio de Janeiro. É o Parque Estadual da Pedra Branca, um maciço verde de 12.500 hectares (125 km²) que corta bairros da Zona Oeste como Jacarepaguá, Vargem Grande, Guaratiba e Bangu, funcionando como regulador climático, berçário de nascentes e refúgio de fauna típica da Mata Atlântica.
Mais do que um “pulmão verde”, a área é infraestrutura natural essencial: reduz ilhas de calor, amortece enxurradas, protege mananciais e oferece lazer e turismo de natureza a uma metrópole de 6,7 milhões de habitantes. A escala e a contiguidade da Pedra Branca sustentam o título de maior floresta urbana do planeta, frequentemente confundido por leigos com outras áreas verdes notórias do Brasil.
A maior floresta urbana do planeta se distribui por encostas, vales e cumes do maciço homônimo, com altitudes que passam de 1.000 m e uma rede de trilhas, riachos e cachoeiras. 
O núcleo florestal é contínuo, algo decisivo para conservar processos ecológicos e permitir o deslocamento de espécies de médio e grande porte.
No sub-bosque e no dossel, a Mata Atlântica aparece em diferentes estágios de regeneração. 
Jequitibás, quaresmeiras, angicos e palmeiras nativas compõem o cenário, ao lado de epífitas e bromélias que indicam boa qualidade do ar e umidade elevada.
As nascentes que brotam no maciço alimentam reservatórios como Camorim e Pau da Fome, com efeito direto no abastecimento urbano.
Biodiversidade de peso: onça-parda e um “ancião” da floresta
A fauna do parque inclui onça-parda (Puma concolor), topo de cadeia que sinaliza um ambiente ainda funcional em plena metrópole.
Há registros também de cutias, macacos, aves raras e insetos polinizadores, peça-chave para a regeneração natural.
Texto completo em: https://clickpetroleoegas.com.br/cidade-brasileira-tem-a-maior-floresta-urbana-do-planeta-o-parque-estadual-da-pedra-branca-com-12-500-hectares-de-mata-atlantica-e-oncas-pardas-mhbb01/
Crédito: #GeografiasMemoráveis.

A menor ponte internacional do mundo

É a Ponte Internacional do Marco: poucos passos entre Espanha e Portugal Na Estremadura, a Ponte Internacional do Marco - apontada como a menor ponte internacional do mundo - tem 3,20 m de comprimento e 1,45 m de largura e cruza o rio Abrilongo ligando El Marco (Espanha) a Arronches (Portugal). Historicamente a travessia era improvisada, com tábuas frágeis usadas por moradores; relatos apontam contrabando de café, tabaco, vinho, toalhas e cortiça. Em 2008, com fundos europeus e esforço conjunto dos dois países, foi erguida a estrutura atual em madeira, com tábuas rústicas e corrimãos de troncos.
Tem controle fronteiriço devido ao espaço Schengen, mas sinalização com “E” e “P” marca as extremidades - e em segundos o visitante muda de fuso: a Espanha está uma hora à frente de Portugal. Discreta e simbólica, a ponte atrai curiosos interessados em peculiaridades geográficas e em memórias de convivência transfronteiriça.

06 outubro 2025

A grande araucária

Em Santa Maria do Oeste, no Paraná, vive um gigante. Uma araucária monumental, símbolo do estado, com cerca de 35 metros de altura e 4,60 metros de circunferência. Seus galhos se estendem por até 15 metros, formando uma copa imponente que abriga vida, histórias e memórias. Ela não é apenas uma árvore é um marco natural que atravessou o tempo com dignidade.
Essa araucária resistiu aos maiores desafios da natureza e da ação humana: enfrentou raios, ventos fortes, incêndios e até motosserras. Enquanto suas companheiras caíam, ela permaneceu firme, assistindo à passagem das gerações e das estações com a serenidade de quem compreende seu papel na história.
Durante séculos, ofereceu abrigo, sombra, oxigênio e alimento. Seus pinhões alimentaram pessoas e animais. Em seus galhos pousaram gralhas-azuis, papagaios e inúmeras outras aves. Também sustentou parasitas, tornando-se um ecossistema completo e vivo. Na imaginação, ela percorre paisagens: passa por lavouras, cruza rios, observa estradas, silos e vilas, até alcançar a cidade, posso vê-la todos os dias da minha casa do norte, sul, leste ou oeste. Ela está sempre presente, como um farol verde que me conecta à terra e à história.
Agora, neste início de primavera, ela se renova mais uma vez. É um presente da natureza, um símbolo de resistência e beleza. Metade da sua história já foi vivida. A outra metade, eu contemplo com os meus próprios olhos. Essa araucária não é apenas uma árvore. É um patrimônio natural um tesouro que pertence a todos nós.

Os biomas do Brasil

O Brasil abriga seis grandes biomas terrestres: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Cada um apresenta características próprias de clima, relevo, solo, vegetação e fauna. 
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, destaca-se pela biodiversidade e pela regulação climática global; o Cerrado, conhecido como “caixa d’água do Brasil”, abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas; a Caatinga, única exclusivamente brasileira, adapta-se ao clima semiárido com vegetação xerófita; a Mata Atlântica, rica em espécies endêmicas, é também o bioma mais devastado; o Pampa é formado por campos abertos, fundamentais para a pecuária; e o Pantanal, maior planície alagável do planeta, é refúgio de inúmeras espécies aquáticas e aves. Além deles, há a chamada Amazônia Azul, representando a biodiversidade e os recursos da extensa área marítima brasileira. 
Nosso Brasil é muito lindo!
#explorar #reels #brasil #mcrisclub #amazonia #caatinga #Pantanal #pampa #cerrado.

03 outubro 2025

A maior rede de trilhas do Brasil

Você conhece a maior rede de trilhas do Brasil?
Você sabia que o PARNASO – Parque Nacional da Serra dos Órgãos – abriga a maior rede de trilhas do Brasil? São mais de 200 quilômetros de caminhos bem sinalizados, que atendem a todos os perfis de visitantes. Desde passeios curtos e acessíveis, como a trilha suspensa localizada na sua principal sede de Teresópolis, adaptada inclusive para cadeirantes, até percursos desafiadores como a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis, com cerca de 30 quilômetros de subidas e descidas por cristas acima dos 2.200 metros de altitude.
A diversidade do parque não se restringe apenas às trilhas. As montanhas imponentes, com suas formações rochosas singulares, são um convite para os praticantes de escalada. Entre os destaques está o lendário Dedo de Deus, símbolo do montanhismo brasileiro, e a Agulha do Diabo, eleita uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A sensação de contemplar o horizonte a partir desses picos é descrita por muitos como transformadora, uma verdadeira experiência de libertação e conexão com a natureza.
O PARNASO também é um refúgio de biodiversidade. Sua vegetação, composta pela exuberante Mata Atlântica, abriga centenas de espécies de aves, mamíferos e plantas endêmicas. Caminhar por suas trilhas é mergulhar em um universo de sons, cores e aromas que despertam todos os sentidos. A cada curva, uma nova paisagem se revela: cachoeiras cristalinas, miradouros impressionantes, vales verdes e o céu azul emoldurando o cenário.
Visitar o PARNASO é mais que praticar uma atividade física: é vivenciar a aventura como uma forma de autodescoberta. Os desafios impostos pelas trilhas e escaladas não são obstáculos, mas oportunidades de superação. Sempre é dia de aventuras, porque é no esforço e na conquista que nasce a verdadeira sensação de liberdade.
Crédito: Fotos e Fatos do Rio Antigo.
#parnaso #dedodedeus #teresopolis #tere #trekking #montanhismo #natureza #cronicasquetocam #carlosacoelho.

O Angu do Gomes

Você já comeu o Angu do Gomes?
Em 1955, o português Manuel Gomes começou a vender angu em numerosas carrocinhas espalhadas pelas ruas da cidade. Um dos pontos tradicionais das carrocinhas era a Praça XV, onde Sérgio Mendes, Tom Jobim e Armando Pittigliani se reuniam com frequência para comer angu. Segundo Armando, o samba jazz surgiu devido à relação entre os músicos e o angu.
O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨, como negócio, foi um símbolo do Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e de 80. As barraquinhas do 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 no passado espalhavam-se pela cidade, onde trabalhadores e boêmios comiam com frequência devido ao preço popular.
Aproveitando os preços populares, a informalidade do cenário, por ser uma comida com “sustância” nas madrugadas etílicas, e como orelhudos vira latas raiz adoram uma comidinha assim, frequentei essas barraquinhas nas andanças pelas noites cariocas. Reza a lenda que o Tom e o Sérgio nunca se encontraram comigo, para azar deles. Claro!
Hoje, o 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 é um restaurante situado no bairro da Saúde, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 Tradicional, que dá nome ao restaurante, é o principal prato servido.
O angu é um prato que tem muito a cara do Brasil: foi trazido pelos africanos escravizados e logo adotado por portugueses e brasileiros que viviam aqui em nosso país. Esse prato chegou a ser descrito pelo pintor francês Debret (que esteve no Brasil a serviço da Corte Portuguesa) como “iguaria suculenta e gostosa”.
O preço baixo, a fama e a circulação em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro, fez com que o prato se tornasse extremante popular. Pessoas de todos os tipos comiam (e comem) o angu do Gomes.
Pessoas importantes para a história do Brasil comeram desse angu. Juscelino Kubitscheck e Jorginho Guinle foram alguns desses. Jorginho garantia que o angu era afrodisíaco.
O restaurante de fato foi inaugurado somente em 1977, embora o negócio estivesse funcionando desde 1955 em carrocinhas. Reaberto em 2009, o seu cardápio é composto principalmente por angu e por derivados. O restaurante também serve diversos aperitivos, belisquetes, carnes, chapas, frangos, guarnições, massas caseiras e peixes. 
Em 1977, João Gomes e Basílio Pinto, com o sucesso do negócio, fundaram o restaurante no Largo de São Francisco da Prainha, situado no bairro da Saúde, para servir de base para as operações das carrocinhas. O restaurante contava com 300 funcionários, 40 carrocinhas espalhadas pela cidade e uma média de mil refeições diárias.
O restaurante passou por grandes dificuldades econômicas nos anos 80, oriundas da crise econômica e do surgimento dos estabelecimentos de fast-food e dos restaurantes de comida a quilo. Em 1988, Basílio saiu da sociedade e, no ano de 1995, o restaurante fechou e as carrocinhas deixaram de circular pela cidade.
Em 2009, Rigo Duarte, neto de Basílio e formado em Gastronomia, junto com outros sócios, reinauguraram o restaurante em outro número do Largo de São Francisco da Prainha. 
Fontes & Fotos: domínio público.
#angudogomes #riodejaneiro #historia #cronicasquetocam #carlosacoelho

02 outubro 2025

O segredo dos iglús

Quando uma fogueira é acesa dentro de um iglu, algo curioso acontece: o calor derrete levemente a camada interna de gelo. Logo em seguida, o frio extremo do lado de fora congela essa camada novamente, criando uma película de gelo ainda mais densa.
ocesso funciona como um isolante natural, capaz de manter o interior do iglu em torno de 15 °C, mesmo quando as temperaturas externas chegam a –45 °C.
O fenômeno mostra como o conhecimento tradicional dos povos árticos transformou o gelo — aparentemente frágil — em uma das formas mais eficazes de proteção contra o frio extremo.
Crédito: #Curiosonauta. 

Era do gelo nna Amazônia

Arqueólogos abrem portal para a Era do Gelo na Amazônia  e a descoberta é assustadora!
Pare tudo que está fazendo. No coração da Amazônia, uma descoberta está revolucionando TUDO o que sabemos sobre a história humana nas Américas. Arqueólogos encontraram um mural pré-histórico de 12 quilômetros,  com idade estimada em 13 MIL ANOS.
Isso mesmo: uma galeria de arte da Era do Gelo, perfeitamente preservada, escondida por milênios na selva.
O que torna isso ALUCINANTE? As pinturas mostram com detalhes vívidos animais GIGANTESCOS e totalmente extintos, como mastodontes, preguiças-terrícolas e cavalos selvagens. A implicação é clara e bombástica: os primeiros humanos não apenas viram essas feras – eles as retrataram com uma intimidade que só quem conviveu de perto poderia ter.
Esta não é apenas "arte rupestre". É um registro fotográfico de um mundo perdido, uma cápsula do tempo que desafia nossa linha do tempo histórica. Cada traço é um suspiro congelado de um passado onde humanos e megafauna compartilhavam a mesma terra.
Apelidada de “A Capela Sistina dos Antigos”, esta descoberta coloca a Amazônia no centro do nascimento das civilizações nas Américas. A floresta não era um "vazio verde"; era um centro de conhecimento, espiritualidade e memória ancestral.
A pergunta que não quer calar: quantos outros segredos a Amazônia ainda esconde? E por que essa descoberta monumental não está sendo falada em todos os jornais do mundo?
#ArqueologiaProibida #AmazoniaMisteriosa #EradoGelo #Mistério #HistóriaOculta #DescobertaArqueologica .

01 outubro 2025

Chuva de andorinhas

Centenas de milhares de andorinhas em movimento pela imensidão da Amazônia estão ajudando a ciência a resolver um enigma que parecia impossível de ser estudado diretamente. O que antes aparecia nos radares meteorológicos como simples “ruído” — confundindo especialistas que monitoram tempestades e frentes frias — hoje se tornou um tesouro para pesquisadores brasileiros e norte-americanos. As manchas coloridas nos radares, que por muito tempo eram descartadas como interferências, na verdade eram rastros deixados pelos voos coletivos das andorinhas, aves que viajam em bandos gigantescos e que até então permaneciam pouco compreendidas por viverem em um ambiente de difícil acesso.
Instituições como a Universidade de São Paulo e a Universidade do Colorado se uniram para transformar esse “erro técnico” em fonte de dados valiosa. Com o cruzamento das imagens obtidas pelos radares e outros registros de campo, cientistas começaram a reconstruir os padrões de voo dessas aves, revelando comportamentos que até então eram invisíveis aos olhos humanos. Em uma única noite, foi possível detectar o deslocamento de até 1 milhão de andorinhas simultaneamente, um espetáculo que, embora oculto sob a copa da floresta, agora pode ser quantificado e analisado.
O avanço é importante porque a Amazônia sempre foi um desafio para a ornitologia. A densidade da floresta torna observações diretas limitadas e dependentes de longas expedições. O uso dos radares meteorológicos abriu um novo caminho: eles conseguem “enxergar” o céu acima da floresta e captar em tempo real os movimentos de aves que passam despercebidas aos observadores em solo. Esse tipo de monitoramento permite, por exemplo, entender a relação das andorinhas com ciclos climáticos, estações reprodutivas e mudanças ambientais.
Mais do que resolver um mistério natural, essa descoberta mostra como a tecnologia pode ser reaproveitada de maneiras criativas. O que antes atrapalhava previsões do tempo agora ajuda a desvendar parte da vida selvagem da maior floresta tropical do planeta. A chuva de andorinhas registrada pelos radares não só encanta pela grandiosidade, mas também reforça a importância da Amazônia como laboratório vivo para a ciência e como refúgio essencial para milhões de espécies que ainda aguardam para ser compreendidas em sua plenitude.
Crédito: #Curiosonauta. 

O maior cajueiro do mundo

À primeira vista, parece uma floresta com galhos que se espalham por todos os lados, mas na verdade é apenas uma única árvore: o maior cajueiro do mundo, localizado em Pirangi do Norte, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
Conhecido como Cajueiro de Pirangi, esse gigante natural cobre cerca de 8.500 metros quadrados — o equivalente a um campo de futebol — e produz em média 60 mil cajus por safra. Acredita-se que tenha mais de 130 anos, embora não exista um registro oficial do plantio.
O segredo para seu tamanho impressionante está em um fenômeno natural: seus galhos crescem horizontalmente e, ao tocar o solo, criam novas raízes, transformando-se em troncos adicionais. Assim, a árvore continua se expandindo ano após ano, formando uma copa verde gigantesca que fascina quem a visita.
Além de sua importância ambiental e científica, o cajueiro é um dos maiores símbolos turísticos do Rio Grande do Norte e recebe milhares de visitantes todos os anos. Caminhar sob sua sombra é como percorrer um verdadeiro labirinto natural, onde cada galho revela a grandiosidade dessa árvore única no planeta.
Crédito: #Mistérios do Mundo.