Alguns animais produzem sons que não condizem com sua aparência, surpreendendo quem os observa. O pássaro-sino-branco, por exemplo, tem o canto mais alto do reino animal, atingindo impressionantes 125 decibéis, comparável ao som de uma britadeira. Já o alce, apesar de seu porte imponente, emite gemidos agudos e estridentes, especialmente na época de acasalamento. A chita, diferentemente de outros grandes felinos, não ruge, mas solta trinados e miados semelhantes aos de um pássaro.
A águia-careca, muitas vezes representada com um grito majestoso em filmes, na verdade emite um chamado fino e agudo, mais parecido com um guincho. Os lêmures, por sua vez, têm vocalizações que lembram latidos ou uivos, desafiando a expectativa de que pequenos primatas fariam apenas sons suaves. O pinguim, ao se comunicar em colônias, emite grasnidos que se assemelham ao som de um burro.
Entre as aves, a abetarda-australiana se destaca por um som grave e ressonante que pode ser ouvido a grandes distâncias. Já o hiracoide, apesar de sua aparência semelhante à de um roedor, produz vocalizações complexas que lembram as de pássaros. A marmota, por fim, utiliza um assobio agudo como alerta para predadores, o que lhe rendeu o apelido de whistle pig (porco-assobiador). Esses exemplos mostram que, na natureza, a aparência nem sempre reflete os sons que um animal é capaz de produzir, tornando a vida selvagem ainda mais fascinante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário