21 outubro 2025

Sobre o chocolate Diamante Negro

O chocolate Diamante Negro foi criado pela Lacta em 1932, inicialmente com outro nome. Em 1940, ele foi rebatizado em homenagem ao jogador Leônidas da Silva, apelidado de “Diamante Negro” após seu destaque na Copa do Mundo de 1938, quando foi artilheiro do torneio e considerado um dos maiores jogadores da época.
O apelido surgiu da imprensa francesa, encantada com o talento e a elegância do atacante brasileiro. A Lacta aproveitou o sucesso de Leônidas e usou o nome como forma de homenagem, o que acabou se tornando um dos chocolates mais icônicos do país.

18 outubro 2025

Conheça mais sobre o VLT do Rio de Janeiro

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.
Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.
Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?
Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.
E no fim das contas, fica a reflexão: o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.
E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.
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História do sorvete Kibon no Brasil

Foram os cariocas os primeiros brasileiros a experimentar a delícia gelada que já fazia sucesso em boa parte do mundo. No dia 23 de agosto de 1834, Lourenço Fallas inaugurava na cidade do Rio de Janeiro, dois estabelecimentos – um no Largo do Paço (atual Praça XV) e outro na Rua do Ouvidor – especialmente destinados à venda de gelados e sorvetes. Para isso, importou de Boston (EUA), pelo navio americano Madagascar, 217 toneladas de gelo, que aqui foi conservado envolto em serragem e enterrado em grandes covas, mantendo-se por 4 a 5 meses. Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Na época, não havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo após o preparo. Por isso, as sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.
Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo, de 4 de janeiro de 1878, que dizia: “Sorvetes – todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14”.
"No Brasil, antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrar em bares, cafés, docerias, confeitarias… Para saboreá-lo, entretanto, a mulher praticou um de seus primeiros atos de rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens. Por isso, entre nós, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de liberação feminina."
A evolução do sorvete no Brasil, deu-se a passos curtos, de forma artesanal, com uma produção em pequena escala e em poucos locais. A distribuição em escala industrial no País só aconteceu a partir de julho de 1941, quando, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto, na cidade do Rio de Janeiro, foi fundada a U.S. Harkson do Brasil, a primeira indústria brasileira de sorvete. Contava com 50 carrinhos, quatro conservadoras e sete funcionários. Seu primeiro lançamento, em 1942, foi o Eski-bon, seguido pelo Chicabon. Seus formatos e embalagens são revolucionários para a época. Dezoito anos mais tarde, a Harkson mudou seu nome para Kibon.
Créditos: Wikipedia ; Valorizando e  fazendo História!

17 outubro 2025

Você sabia que o Piauí tem o menor litoral do Brasil?

O Piauí possui o menor litoral do Brasil, com cerca de 66 quilômetros de extensão, localizado entre os estados do Maranhão e do Ceará. Apesar de pequeno, esse trecho é de grande importância 
geográfica e ecológica, pois garante ao estado uma saída para o oceano Atlântico. 
O litoral piauiense abrange apenas quatro municípios: Parnaíba, Luís Correia, Ilha Grande e Cajueiro da Praia, cada um com paisagens naturais marcantes e grande potencial turístico. 
Nessa faixa costeira, destaca-se o Delta do Parnaíba, uma das formações mais raras do planeta, onde o rio se divide em diversos canais antes de desaguar diretamente no mar, formando um espetáculo natural de ilhas, manguezais e rica biodiversidade. e ecológica, pois garante ao estado uma saída para o oceano Atlântico.

Sobre o Amapá

Onde o sol nasce no meio do mundo e a floresta encontra o oceano. O Amapá é Amazônia pura — um estado de beleza selvagem, biodiversidade e cultura vibrante.
História:
• Tornou-se território federal em 1943 e estado em 1988, durante a redemocratização. 
• Sua história é marcada pela defesa das fronteiras e pela presença indígena e afro-brasileira.
• A Fortaleza de São José de Macapá, construída no século XVIII, é uma das mais bem preservadas do país.
Importância:
• Localizado no extremo norte, é o único estado totalmente cortado pela Linha do Equador — um marco geográfico mundial.
• Economia baseada em mineração, energia, pesca e extrativismo sustentável.
• Potencial crescente em ecoturismo e energia renovável.
População e território:
• População estimada (2025): 920 mil habitantes.
• Área: 142.828 km².
• Grande parte da população vive em Macapá e Santana, às margens do Rio Amazonas. 
Costumes e cultura:
• O povo amapaense tem raízes indígenas, africanas e nordestinas.
• A culinária é marcada por peixes de rio e temperos amazônicos: pirarucu, camarão no bafo e tacacá.
• Festas como o Marabaixo e o Banzeiro do Brilho-de-Fogo celebram a cultura local com dança, fé e tambor.
Capital: Macapá ; Língua: português ; Moeda: real (BRL).

16 outubro 2025

Como surgiu o Wi-Fi

É difícil de acreditar, mas uma das maiores invenções do nosso tempo, o Wi-Fi, surgiu de uma tentativa frustrada de detectar buracos negros em miniatura. Na década de 1990, o cientista australiano Dr. John O'Sullivan e sua equipe buscavam sinais de rádio fracos previstos para ocorrer quando pequenos buracos negros evaporam. Seu experimento não detectou nenhum fenômeno cósmico, mas levou a algo revolucionário na Terra.
 tentavam capturar esses sinais elusivos, a equipe desenvolveu um método para aguçar e detectar ondas de rádio fracas, permitindo que os dados fossem transmitidos sem fio com notável precisão. Essa descoberta se tornou a base da tecnologia Wi-Fi, que agora alimenta quase todos os aspectos da comunicação moderna.
De buracos negros à banda larga, esta história mostra como a curiosidade científica pode levar a maravilhas inesperadas. Uma busca pelos mistérios do universo nos deu acidentalmente uma das tecnologias mais transformadoras da história da humanidade.
Fontes: CSIRO, NASA, Scientific American, National Geographic.

13 outubro 2025

Libertando os oceanos do plástico

Nas águas profundas que cercam a Holanda, um grupo de engenheiros visionários decidiu enfrentar um dos maiores desafios da era moderna: libertar o oceano do plástico.
Dessa união entre ciência e propósito nasceu um sistema flutuante de 600 metros, capaz de agir como um imenso aspirador dos mares, recolhendo toneladas de resíduos que antes vagavam sem destino pela superfície azul do planeta.
Essa estrutura monumental se move em harmonia com as correntes, criando um delicado arco onde o lixo é naturalmente guiado e retido. Sem redes, sem motores, sem ferir a vida marinha, apenas o poder da engenharia aliado à sabedoria da natureza.
A ideia surgiu do jovem Boyan Slat, que aos 16 anos viu mais plástico do que peixes em um mergulho e prometeu transformar a indignação em ação. Anos depois, sua criação, chamada The Ocean Cleanup, já removeu milhares de toneladas de plástico do oceano, especialmente na região conhecida como Grande Mancha de Lixo do Pacífico.
Mas o verdadeiro impacto vai além dos números.
Cada garrafa recolhida, cada fragmento retirado da água representa um pequeno resgate da dignidade do planeta.
A invenção holandesa tornou-se um símbolo de esperança, mostrando que quando a humanidade une engenho e consciência, até os mares mais poluídos podem voltar a respirar.

Formações geológicas Chaminés de Fada, no Brasil

Chaminés de fada é a nova descoberta geológica no Brasil, localizada no nordeste de Goiás. Essa formação rara foi identificada pela primeira vez no país por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) em uma área particular. Ainda não aberta para visitação pública, essa descoberta única despertou o interesse dos estudiosos e amantes da geologia.
A geóloga Joana Paula Sánchez, coordenadora do Laboratório de Geologia e Áreas Turísticas da FCT-UFG, esteve envolvida na primeira avaliação do local. Ela explica que as chaminés de fada possuem um formato peculiar devido ao processo de erosão diferencial. Com uma camada de rocha mais resistente no topo e uma base mais frágil que foi esculpida ao longo de centenas de anos por um rio local, essas estruturas impressionam com mais de três metros de altura.

12 outubro 2025

O Brasil abriga uma das estruturas científicas mais impressionantes do hemisfério sul: o Sirius, um acelerador de partículas de última geração localizado em Campinas, no interior de São Paulo.
Considerado a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país, o Sirius permite estudar a estrutura da matéria em níveis atômicos e moleculares com altíssima precisão. A tecnologia empregada é tão avançada que poucos países no mundo possuem equipamentos semelhantes.
O acelerador gera uma luz extremamente brilhante, chamada de luz síncrotron, que funciona como um “super raio-X” capaz de revelar detalhes invisíveis a qualquer outro equipamento. Isso torna possível analisar desde vírus e proteínas até novos materiais, solos, rochas e componentes eletrônicos.
Pesquisadores de diversas áreas, como medicina, energia, agricultura, meio ambiente e tecnologia, podem usar o Sirius para desenvolver soluções inovadoras. Essa infraestrutura coloca o Brasil em um patamar de destaque na ciência global, permitindo estudos que antes só poderiam ser feitos no exterior.
Além de impulsionar a pesquisa nacional, o projeto também atrai colaborações internacionais e fortalece a comunidade científica brasileira, abrindo caminho para descobertas com impacto direto na sociedade e na economia.
Crédito: #Mistérios do Mundo. 

10 outubro 2025

Você conhece a história do telefone público no Brasil?

Você conhece a história do telefone público no Brasil?
Houve um tempo em que a pressa cabia em fichas de plástico ou em cartões magnéticos. O telefone público, o popular orelhão, foi mais que um objeto urbano: tornou-se símbolo de modernidade, encontro e urgência.
O primeiro telefone público do Brasil surgiu em 1922, no Rio de Janeiro, durante a Exposição Internacional do Centenário da Independência. Mas foi apenas em 1972 que a cena se transformou definitivamente, quando, em Belo Horizonte, a empresa TeleMG instalou os primeiros “orelhões” de fibra de vidro, assinados pelo designer Chu Ming Silveira. A forma arredondada não era mero capricho: servia para abafar o ruído das ruas e garantir certa privacidade. O design inovador correu o mundo, chegando até a China e diversos países da África.
Nos anos 1980 e 1990, o telefone público reinava absoluto. Estima-se que, em seu auge, o Brasil tenha alcançado mais de 1,5 milhão de aparelhos em funcionamento, espalhados em esquinas, praças, rodoviárias e bares. O ato de procurar uma ficha, depois substituída pelos cartões magnéticos, era parte do ritual urbano. Muitas histórias de amor, despedidas e negócios começaram ali, sob a concha azul.
O “orelhão” não passou despercebido no mundo do design. Sua criação recebeu prêmios internacionais e virou até peça de museu, reconhecida como exemplo de utilidade aliada à estética.
Hoje, poucos resistem, quase decorativos, lembrando que a comunicação já foi uma experiência coletiva. E cada aparelho sobrevivente é testemunha de uma época em que falar exigia sair de casa, enfrentar a rua e, quem sabe, dividir a fila com desconhecidos que se tornariam personagens da própria vida.
Crédito: #Fotos e Fatos do Rio Antigo.

09 outubro 2025

A Pedra do Ingá

Localizada no Brasil, é uma maravilha arqueológica mundial. Tem mais de 6 mil anos e centenas de símbolos estranhos.
Cientistas de todo o mundo tentaram decifrá-la sem sucesso, a única coisa que se conhece é que possui caracteres egípcios, fenícios, sumérios também semelhantes ao rongorongo da Ilha de Páscoa e principalmente símbolos da linguagem nostrática, o mais antigo e raro da humanidade.
Na pedra aparece a constelação de Órion, a via láctea, mensagens de um desastre mundial que virá no futuro, métodos para abrir portas mentais e viajar para mundos dimensionais, fórmulas matemáticas, equações e muitas outras coisas impactantes.
Quem deixou escrito há 6 mil anos tal conhecimento nesta pedra? Como é possível que eles soubessem tudo isso no passado?
A Pedra de Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.
O termo "itacoatiara" vem da língua tupi: itá ("pedra") e kûatiara ("riscada" ou "pintada"). De acordo com a tradição, quando os indígenas potiguaras, que habitavam a região, foram indagados pelos colonizadores europeus sobre o que significavam os sinais inscritos na rocha, usaram esse termo para se referir aos mesmos.
A formação rochosa, em gnaisse, cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.
O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá. No local há um prédio de apoio aos visitantes e as instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis.

Sobre o baobá

Você Sabia? O baobá é uma árvore nativa de Madagascar, mas também encontrada em várias regiões da África e no norte da Austrália, sendo reconhecida por seu tronco espesso que armazena grandes quantidades de água, característica essencial para sobreviver em ambientes secos. Além de seu porte imponente e importância cultural, essa espécie possui grande valor ecológico, oferecendo sombra, abrigo e alimento a diversas formas de vida. Seu fruto, conhecido como “pão-de-macaco”, é rico em vitamina C, fibras e antioxidantes, sendo consumido tanto pela fauna quanto pelas comunidades locais, que o utilizam na alimentação e na medicina tradicional.
É incrível como essa árvore pode viver por até 1.000 anos, resistindo a condições climáticas extremas e se adaptando a diferentes tipos de solo. Além disso, o baobá também tem uma grande importância econômica, pois sua madeira é utilizada na construção de casas, mobiliário e outros objetos, e suas folhas são usadas como forragem para os animais.
Você sabia que o baobá também tem propriedades medicinais? Sim, suas folhas e frutos são utilizados para tratar doenças como a febre, a dor de cabeça e a diarreia.
Além disso, a casca do tronco é usada para tratar a malária. É impressionante como essa árvore pode ser tão versátil e útil para as comunidades que vivem ao seu redor. Você sabia que o baobá é considerado um símbolo de vida e fertilidade em muitas culturas africanas? Sim, é uma árvore que inspira respeito e admiração em todos que a conhecem.
Crédito: #Astronomia.

07 outubro 2025

Rio de Janeiro tem a maior floresta urbana do mundo

Cidade brasileira tem a maior floresta urbana do planeta: o Parque Estadual da Pedra Branca, com 12.500 hectares de Mata Atlântica e onças-pardas.
Com 12.500 hectares, o Parque Estadual da Pedra Branca avança pela Zona Oeste do Rio e abriga onças-pardas, nascentes e um mosaico raro de biodiversidade urbana.
A maior floresta urbana do planeta está no Brasil e fica dentro da cidade do Rio de Janeiro. É o Parque Estadual da Pedra Branca, um maciço verde de 12.500 hectares (125 km²) que corta bairros da Zona Oeste como Jacarepaguá, Vargem Grande, Guaratiba e Bangu, funcionando como regulador climático, berçário de nascentes e refúgio de fauna típica da Mata Atlântica.
Mais do que um “pulmão verde”, a área é infraestrutura natural essencial: reduz ilhas de calor, amortece enxurradas, protege mananciais e oferece lazer e turismo de natureza a uma metrópole de 6,7 milhões de habitantes. A escala e a contiguidade da Pedra Branca sustentam o título de maior floresta urbana do planeta, frequentemente confundido por leigos com outras áreas verdes notórias do Brasil.
A maior floresta urbana do planeta se distribui por encostas, vales e cumes do maciço homônimo, com altitudes que passam de 1.000 m e uma rede de trilhas, riachos e cachoeiras. 
O núcleo florestal é contínuo, algo decisivo para conservar processos ecológicos e permitir o deslocamento de espécies de médio e grande porte.
No sub-bosque e no dossel, a Mata Atlântica aparece em diferentes estágios de regeneração. 
Jequitibás, quaresmeiras, angicos e palmeiras nativas compõem o cenário, ao lado de epífitas e bromélias que indicam boa qualidade do ar e umidade elevada.
As nascentes que brotam no maciço alimentam reservatórios como Camorim e Pau da Fome, com efeito direto no abastecimento urbano.
Biodiversidade de peso: onça-parda e um “ancião” da floresta
A fauna do parque inclui onça-parda (Puma concolor), topo de cadeia que sinaliza um ambiente ainda funcional em plena metrópole.
Há registros também de cutias, macacos, aves raras e insetos polinizadores, peça-chave para a regeneração natural.
Texto completo em: https://clickpetroleoegas.com.br/cidade-brasileira-tem-a-maior-floresta-urbana-do-planeta-o-parque-estadual-da-pedra-branca-com-12-500-hectares-de-mata-atlantica-e-oncas-pardas-mhbb01/
Crédito: #GeografiasMemoráveis.

A menor ponte internacional do mundo

É a Ponte Internacional do Marco: poucos passos entre Espanha e Portugal Na Estremadura, a Ponte Internacional do Marco - apontada como a menor ponte internacional do mundo - tem 3,20 m de comprimento e 1,45 m de largura e cruza o rio Abrilongo ligando El Marco (Espanha) a Arronches (Portugal). Historicamente a travessia era improvisada, com tábuas frágeis usadas por moradores; relatos apontam contrabando de café, tabaco, vinho, toalhas e cortiça. Em 2008, com fundos europeus e esforço conjunto dos dois países, foi erguida a estrutura atual em madeira, com tábuas rústicas e corrimãos de troncos.
Tem controle fronteiriço devido ao espaço Schengen, mas sinalização com “E” e “P” marca as extremidades - e em segundos o visitante muda de fuso: a Espanha está uma hora à frente de Portugal. Discreta e simbólica, a ponte atrai curiosos interessados em peculiaridades geográficas e em memórias de convivência transfronteiriça.

06 outubro 2025

A grande araucária

Em Santa Maria do Oeste, no Paraná, vive um gigante. Uma araucária monumental, símbolo do estado, com cerca de 35 metros de altura e 4,60 metros de circunferência. Seus galhos se estendem por até 15 metros, formando uma copa imponente que abriga vida, histórias e memórias. Ela não é apenas uma árvore é um marco natural que atravessou o tempo com dignidade.
Essa araucária resistiu aos maiores desafios da natureza e da ação humana: enfrentou raios, ventos fortes, incêndios e até motosserras. Enquanto suas companheiras caíam, ela permaneceu firme, assistindo à passagem das gerações e das estações com a serenidade de quem compreende seu papel na história.
Durante séculos, ofereceu abrigo, sombra, oxigênio e alimento. Seus pinhões alimentaram pessoas e animais. Em seus galhos pousaram gralhas-azuis, papagaios e inúmeras outras aves. Também sustentou parasitas, tornando-se um ecossistema completo e vivo. Na imaginação, ela percorre paisagens: passa por lavouras, cruza rios, observa estradas, silos e vilas, até alcançar a cidade, posso vê-la todos os dias da minha casa do norte, sul, leste ou oeste. Ela está sempre presente, como um farol verde que me conecta à terra e à história.
Agora, neste início de primavera, ela se renova mais uma vez. É um presente da natureza, um símbolo de resistência e beleza. Metade da sua história já foi vivida. A outra metade, eu contemplo com os meus próprios olhos. Essa araucária não é apenas uma árvore. É um patrimônio natural um tesouro que pertence a todos nós.

Os biomas do Brasil

O Brasil abriga seis grandes biomas terrestres: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Cada um apresenta características próprias de clima, relevo, solo, vegetação e fauna. 
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, destaca-se pela biodiversidade e pela regulação climática global; o Cerrado, conhecido como “caixa d’água do Brasil”, abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas; a Caatinga, única exclusivamente brasileira, adapta-se ao clima semiárido com vegetação xerófita; a Mata Atlântica, rica em espécies endêmicas, é também o bioma mais devastado; o Pampa é formado por campos abertos, fundamentais para a pecuária; e o Pantanal, maior planície alagável do planeta, é refúgio de inúmeras espécies aquáticas e aves. Além deles, há a chamada Amazônia Azul, representando a biodiversidade e os recursos da extensa área marítima brasileira. 
Nosso Brasil é muito lindo!
#explorar #reels #brasil #mcrisclub #amazonia #caatinga #Pantanal #pampa #cerrado.

03 outubro 2025

A maior rede de trilhas do Brasil

Você conhece a maior rede de trilhas do Brasil?
Você sabia que o PARNASO – Parque Nacional da Serra dos Órgãos – abriga a maior rede de trilhas do Brasil? São mais de 200 quilômetros de caminhos bem sinalizados, que atendem a todos os perfis de visitantes. Desde passeios curtos e acessíveis, como a trilha suspensa localizada na sua principal sede de Teresópolis, adaptada inclusive para cadeirantes, até percursos desafiadores como a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis, com cerca de 30 quilômetros de subidas e descidas por cristas acima dos 2.200 metros de altitude.
A diversidade do parque não se restringe apenas às trilhas. As montanhas imponentes, com suas formações rochosas singulares, são um convite para os praticantes de escalada. Entre os destaques está o lendário Dedo de Deus, símbolo do montanhismo brasileiro, e a Agulha do Diabo, eleita uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A sensação de contemplar o horizonte a partir desses picos é descrita por muitos como transformadora, uma verdadeira experiência de libertação e conexão com a natureza.
O PARNASO também é um refúgio de biodiversidade. Sua vegetação, composta pela exuberante Mata Atlântica, abriga centenas de espécies de aves, mamíferos e plantas endêmicas. Caminhar por suas trilhas é mergulhar em um universo de sons, cores e aromas que despertam todos os sentidos. A cada curva, uma nova paisagem se revela: cachoeiras cristalinas, miradouros impressionantes, vales verdes e o céu azul emoldurando o cenário.
Visitar o PARNASO é mais que praticar uma atividade física: é vivenciar a aventura como uma forma de autodescoberta. Os desafios impostos pelas trilhas e escaladas não são obstáculos, mas oportunidades de superação. Sempre é dia de aventuras, porque é no esforço e na conquista que nasce a verdadeira sensação de liberdade.
Crédito: Fotos e Fatos do Rio Antigo.
#parnaso #dedodedeus #teresopolis #tere #trekking #montanhismo #natureza #cronicasquetocam #carlosacoelho.

O Angu do Gomes

Você já comeu o Angu do Gomes?
Em 1955, o português Manuel Gomes começou a vender angu em numerosas carrocinhas espalhadas pelas ruas da cidade. Um dos pontos tradicionais das carrocinhas era a Praça XV, onde Sérgio Mendes, Tom Jobim e Armando Pittigliani se reuniam com frequência para comer angu. Segundo Armando, o samba jazz surgiu devido à relação entre os músicos e o angu.
O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨, como negócio, foi um símbolo do Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e de 80. As barraquinhas do 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 no passado espalhavam-se pela cidade, onde trabalhadores e boêmios comiam com frequência devido ao preço popular.
Aproveitando os preços populares, a informalidade do cenário, por ser uma comida com “sustância” nas madrugadas etílicas, e como orelhudos vira latas raiz adoram uma comidinha assim, frequentei essas barraquinhas nas andanças pelas noites cariocas. Reza a lenda que o Tom e o Sérgio nunca se encontraram comigo, para azar deles. Claro!
Hoje, o 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 é um restaurante situado no bairro da Saúde, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 Tradicional, que dá nome ao restaurante, é o principal prato servido.
O angu é um prato que tem muito a cara do Brasil: foi trazido pelos africanos escravizados e logo adotado por portugueses e brasileiros que viviam aqui em nosso país. Esse prato chegou a ser descrito pelo pintor francês Debret (que esteve no Brasil a serviço da Corte Portuguesa) como “iguaria suculenta e gostosa”.
O preço baixo, a fama e a circulação em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro, fez com que o prato se tornasse extremante popular. Pessoas de todos os tipos comiam (e comem) o angu do Gomes.
Pessoas importantes para a história do Brasil comeram desse angu. Juscelino Kubitscheck e Jorginho Guinle foram alguns desses. Jorginho garantia que o angu era afrodisíaco.
O restaurante de fato foi inaugurado somente em 1977, embora o negócio estivesse funcionando desde 1955 em carrocinhas. Reaberto em 2009, o seu cardápio é composto principalmente por angu e por derivados. O restaurante também serve diversos aperitivos, belisquetes, carnes, chapas, frangos, guarnições, massas caseiras e peixes. 
Em 1977, João Gomes e Basílio Pinto, com o sucesso do negócio, fundaram o restaurante no Largo de São Francisco da Prainha, situado no bairro da Saúde, para servir de base para as operações das carrocinhas. O restaurante contava com 300 funcionários, 40 carrocinhas espalhadas pela cidade e uma média de mil refeições diárias.
O restaurante passou por grandes dificuldades econômicas nos anos 80, oriundas da crise econômica e do surgimento dos estabelecimentos de fast-food e dos restaurantes de comida a quilo. Em 1988, Basílio saiu da sociedade e, no ano de 1995, o restaurante fechou e as carrocinhas deixaram de circular pela cidade.
Em 2009, Rigo Duarte, neto de Basílio e formado em Gastronomia, junto com outros sócios, reinauguraram o restaurante em outro número do Largo de São Francisco da Prainha. 
Fontes & Fotos: domínio público.
#angudogomes #riodejaneiro #historia #cronicasquetocam #carlosacoelho

02 outubro 2025

O segredo dos iglús

Quando uma fogueira é acesa dentro de um iglu, algo curioso acontece: o calor derrete levemente a camada interna de gelo. Logo em seguida, o frio extremo do lado de fora congela essa camada novamente, criando uma película de gelo ainda mais densa.
ocesso funciona como um isolante natural, capaz de manter o interior do iglu em torno de 15 °C, mesmo quando as temperaturas externas chegam a –45 °C.
O fenômeno mostra como o conhecimento tradicional dos povos árticos transformou o gelo — aparentemente frágil — em uma das formas mais eficazes de proteção contra o frio extremo.
Crédito: #Curiosonauta. 

Era do gelo nna Amazônia

Arqueólogos abrem portal para a Era do Gelo na Amazônia  e a descoberta é assustadora!
Pare tudo que está fazendo. No coração da Amazônia, uma descoberta está revolucionando TUDO o que sabemos sobre a história humana nas Américas. Arqueólogos encontraram um mural pré-histórico de 12 quilômetros,  com idade estimada em 13 MIL ANOS.
Isso mesmo: uma galeria de arte da Era do Gelo, perfeitamente preservada, escondida por milênios na selva.
O que torna isso ALUCINANTE? As pinturas mostram com detalhes vívidos animais GIGANTESCOS e totalmente extintos, como mastodontes, preguiças-terrícolas e cavalos selvagens. A implicação é clara e bombástica: os primeiros humanos não apenas viram essas feras – eles as retrataram com uma intimidade que só quem conviveu de perto poderia ter.
Esta não é apenas "arte rupestre". É um registro fotográfico de um mundo perdido, uma cápsula do tempo que desafia nossa linha do tempo histórica. Cada traço é um suspiro congelado de um passado onde humanos e megafauna compartilhavam a mesma terra.
Apelidada de “A Capela Sistina dos Antigos”, esta descoberta coloca a Amazônia no centro do nascimento das civilizações nas Américas. A floresta não era um "vazio verde"; era um centro de conhecimento, espiritualidade e memória ancestral.
A pergunta que não quer calar: quantos outros segredos a Amazônia ainda esconde? E por que essa descoberta monumental não está sendo falada em todos os jornais do mundo?
#ArqueologiaProibida #AmazoniaMisteriosa #EradoGelo #Mistério #HistóriaOculta #DescobertaArqueologica .

01 outubro 2025

Chuva de andorinhas

Centenas de milhares de andorinhas em movimento pela imensidão da Amazônia estão ajudando a ciência a resolver um enigma que parecia impossível de ser estudado diretamente. O que antes aparecia nos radares meteorológicos como simples “ruído” — confundindo especialistas que monitoram tempestades e frentes frias — hoje se tornou um tesouro para pesquisadores brasileiros e norte-americanos. As manchas coloridas nos radares, que por muito tempo eram descartadas como interferências, na verdade eram rastros deixados pelos voos coletivos das andorinhas, aves que viajam em bandos gigantescos e que até então permaneciam pouco compreendidas por viverem em um ambiente de difícil acesso.
Instituições como a Universidade de São Paulo e a Universidade do Colorado se uniram para transformar esse “erro técnico” em fonte de dados valiosa. Com o cruzamento das imagens obtidas pelos radares e outros registros de campo, cientistas começaram a reconstruir os padrões de voo dessas aves, revelando comportamentos que até então eram invisíveis aos olhos humanos. Em uma única noite, foi possível detectar o deslocamento de até 1 milhão de andorinhas simultaneamente, um espetáculo que, embora oculto sob a copa da floresta, agora pode ser quantificado e analisado.
O avanço é importante porque a Amazônia sempre foi um desafio para a ornitologia. A densidade da floresta torna observações diretas limitadas e dependentes de longas expedições. O uso dos radares meteorológicos abriu um novo caminho: eles conseguem “enxergar” o céu acima da floresta e captar em tempo real os movimentos de aves que passam despercebidas aos observadores em solo. Esse tipo de monitoramento permite, por exemplo, entender a relação das andorinhas com ciclos climáticos, estações reprodutivas e mudanças ambientais.
Mais do que resolver um mistério natural, essa descoberta mostra como a tecnologia pode ser reaproveitada de maneiras criativas. O que antes atrapalhava previsões do tempo agora ajuda a desvendar parte da vida selvagem da maior floresta tropical do planeta. A chuva de andorinhas registrada pelos radares não só encanta pela grandiosidade, mas também reforça a importância da Amazônia como laboratório vivo para a ciência e como refúgio essencial para milhões de espécies que ainda aguardam para ser compreendidas em sua plenitude.
Crédito: #Curiosonauta. 

O maior cajueiro do mundo

À primeira vista, parece uma floresta com galhos que se espalham por todos os lados, mas na verdade é apenas uma única árvore: o maior cajueiro do mundo, localizado em Pirangi do Norte, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
Conhecido como Cajueiro de Pirangi, esse gigante natural cobre cerca de 8.500 metros quadrados — o equivalente a um campo de futebol — e produz em média 60 mil cajus por safra. Acredita-se que tenha mais de 130 anos, embora não exista um registro oficial do plantio.
O segredo para seu tamanho impressionante está em um fenômeno natural: seus galhos crescem horizontalmente e, ao tocar o solo, criam novas raízes, transformando-se em troncos adicionais. Assim, a árvore continua se expandindo ano após ano, formando uma copa verde gigantesca que fascina quem a visita.
Além de sua importância ambiental e científica, o cajueiro é um dos maiores símbolos turísticos do Rio Grande do Norte e recebe milhares de visitantes todos os anos. Caminhar sob sua sombra é como percorrer um verdadeiro labirinto natural, onde cada galho revela a grandiosidade dessa árvore única no planeta.
Crédito: #Mistérios do Mundo.

30 setembro 2025

Mel pode atravessar milênios e continuar doce

Ele quase não estraga quando bem guardado. É pouca água, muito açúcar e leve acidez. As abelhas ainda colocam uma enzima que gera um pouco de peróxido de hidrogênio. Esse combo barra bactérias e fungos.
Há potes selados no Egito Antigo que ainda estavam preservados após milênios. Poucos alimentos fazem isso. Mel cru pode seguir comestível por um tempo enorme.
Em casa, vale a regra: cristalizou ou escureceu, não estragou. Aqueça de leve e ele volta a ficar fluido. O perigo real é a umidade. Se entrar água, pode fermentar.
Achados recentes reforçam a fama. Resíduos em vasos gregos de 2.500 anos e traços ainda mais antigos na Idade do Bronze na Geórgia. A química do mel permite isso.
No fim, é um pequeno milagre da despensa. As abelhas desidratam o néctar, selam no favo e nos entregam um alimento que dura mais que impérios.

Caixa dágua preta?

Muita gente já reparou em caixas d’água pintadas de preto e pode achar que é apenas uma questão estética ou até improviso. Mas, na verdade, essa prática tem base científica e está ligada diretamente à qualidade da água armazenada. A cor preta funciona como uma barreira contra a passagem da luz solar, e isso faz toda a diferença para evitar a proliferação de algas e o acúmulo de lodo. Esses organismos precisam de luz para realizar a fotossíntese, e ao bloquear a entrada de radiação, a tinta escura reduz drasticamente as condições favoráveis ao crescimento deles.
Outro benefício importante é a regulação da temperatura da água. Em regiões de clima quente, como o Nordeste brasileiro, as variações térmicas entre o dia e a noite podem comprometer a conservação do líquido. Com a pintura preta, a caixa absorve calor durante o dia, mas tende a manter a água em uma temperatura mais estável à noite, reduzindo choques térmicos que poderiam acelerar processos de degradação.
Esse cuidado é fundamental para evitar problemas como gosto ruim, cheiro desagradável e até a perda da potabilidade da água. Além disso, ajuda a prolongar a vida útil da caixa, já que a pintura também serve como uma camada de proteção contra fatores externos.
Engenheiros e especialistas em saneamento destacam que medidas como essa não são meramente culturais ou improvisadas, mas sim estratégias simples e eficazes para manter a saúde pública. Em locais onde a limpeza da caixa d’água nem sempre é feita com frequência, pintar o reservatório de preto se torna uma forma acessível de reforçar a prevenção.
Portanto, ao contrário do que muitos imaginam, pintar a caixa d’água de preto não é excesso de zelo ou mania regional: é uma solução inteligente, que une conhecimento prático e ciência para garantir que a água chegue mais limpa e segura às famílias.
Crédito: #Curiosonauta. 

29 setembro 2025

Camelo: O super-herói do deserto

Você sabia que o camelo é praticamente um super-herói do deserto? 
Veja algumas curiosidades impressionantes:
- Ele pode beber água doce ou salgada sem problema nenhum. Até a água super salgada do Mar Morto não faz mal, porque seus rins filtram o sal e transformam em água potável!
- Na hora de comer, nada assusta esse gigante: até espinhos entram no cardápio. E sabe por quê? A saliva dele é tão poderosa que dissolve os espinhos como se fosse ácido, sem ferir o estômago ou os intestinos.
- Seus olhos também são incríveis: o camelo tem duas pálpebras! Uma fina e transparente (para proteger contra tempestades de areia sem perder a visão) e outra grossa e carnuda.
- E tem mais: o camelo é um verdadeiro ar-condicionado vivo. Ele consegue regular a própria temperatura corporal – aumenta quando está frio e diminui quando o deserto está escaldante.
Esse animalzinho é a prova de que a natureza nunca deixa de nos surpreender.

Curiosidades sobre o Rio Amazonas

O Rio Amazonas  é o rio mais caudaloso do planeta e também o mais extenso do mundo, superando o Nilo em alguns estudos recentes.
Sua bacia hidrográfica abrange 7 países: Peru, Brasil, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador e Guiana.
Nasce nos Andes peruanos (na região de Arequipa, segundo muitas fontes) e deságua no Oceano Atlântico, formando um enorme delta no Brasil.
É responsável por cerca de 20% de toda a água doce que chega aos oceanos – uma fonte vital para o equilíbrio do planeta.
Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo.
Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência.
Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias!
Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta.
Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade.
É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.. Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo. Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência. Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias! Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta. Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade. É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.

26 setembro 2025

Você conhece a história do Sabão Português?

Quando a alvorada do século XX já se insinuava sobre o Rio, e o progresso moderno parecia despontar no traçado ainda molhado de chuvas tropicais, imigrantes portugueses chegaram com algo mais do que malas e saudade: trouxeram conhecimento, fé no trabalho e vontade de empreender. Em meados dos anos 1920, especificamente em 1922, começa a se formar o que viria a ser um dos marcos industriais do Rio: a União Fabril Exportadora — a UFE — originalmente fundada por João Lobarinhas, e outros sócios portugueses. 
O nome de “Sabão Português” emergia ali como marca — e não apenas como rótulo: trazia em si toda uma estética feita de tradição, que lembrava lares em Portugal, noites frias de inverno, roupas estendidas ao luar — mas era vivo, era no calor carioca, no cheiro de mangueira podre misturado com o vento da guanabara, no barulho constante da Avenida Brasil que ainda nem existia. 
Foi em 1938 que a fábrica se instalou no local definitivo em Benfica, à margem da via que depois se tornaria a Avenida Brasil. Antes daquela data, UFE operava em outras regiões, fazendo sabão, lidando com matérias-primas e distribuindo para mercados locais, mas com a mudança para o novo imóvel, em terreno de grande visibilidade e fácil acesso, deu-se o salto decisivo. 
Naquele prédio, entre galpões, caldeiras, “tanques” de saponificação e prensas de pedra, muitos operários e operárias trabalhavam —quando ativa no segmento de fabricação de sabões e detergentes sintéticos, a UFE empregava entre 501 e 1.000 pessoas. 
O Sabão Português — ou “Portuguez”, como algumas embalagens antigas diziam — não era apenas um sabão; era um símbolo: de limpeza doméstica, de cheiro de lar, de orgulho numa indústria nacional mas de influência lusitana. Vendia-se pelo Rio e pelo interior do Estado, em latas ou barras marmorizadas, em detergentes, em utensílios de limpeza, etc. 
Com o passar das décadas, a fábrica conviveu com crises: econômicas, políticas, industriais. Concorrência de produtos químicos mais modernos, importados ou de grande escala; mudanças nos hábitos de higiene; custos elevados de insumos e energia; abandono de parte da infraestrutura. No fim, em 2011, a UFE encerrou suas atividades na fábrica de Sabão Português em Benfica. 
Após fechada, o prédio sofreu com o tempo, com incêndios: em 2012, por exemplo, um fogo atingiu parte da estrutura da antiga fábrica. O uso do terreno passou a ser objeto de disputas urbanísticas: projetaram-se Cidade do Samba, habitação popular, hipermercado. O terreno tem aproximadamente 26 a 28 mil metros quadrados. 
Importância social, cultural e econômica
Enquanto viveu, a UFE foi mais do que fábrica: era ponto de encontro social, gerava trabalho para operários, costureiras, transporte de matérias-primas, comércio local, mercados. Era parte do cotidiano: o cheiro de sabão fresco nas ruas próximas, o vapor, o rangido das esteiras, o brilho que lavava as roupas para batizados, festas, domingos. O Sabão Português fazia companhia às donas de casa, às lavanderias, às pousadas, aos bairros que insistiam em manter o varal de roupas branquinhas sob o sol.
Culturalmente, o produto “Sabão Português” era um símbolo de identidade: para muitos portugueses no Brasil, evocava a memória da terra natal; para muitos brasileiros, era uma marca de confiança, de existência de indústria própria, de que o país podia fabricar aquilo que se usava todo dia.
Economicamente, movimentava capital local; pagava impostos; contribuía com o crescimento urbano da região de Benfica, Caju, São Cristóvão. A existência da fábrica ajudou a consolidar a Avenida Brasil como eixo urbano importante, gerando infraestrutura ao redor.

Indígenas no Brasil

Em 1500, no momento da chegada dos portugueses ao Brasil, estima-se que havia entre 2 e 5 milhões de indígenas no território. 
Algumas fontes mencionam números ainda maiores, chegando a 8 ou até 10 milhões. Esses povos estavam distribuídos em diversos grupos étnicos e línguas, com mais de 1.000 povos diferentes e mais de 1.200 línguas e dialetos, de acordo com o Museu da Língua Portuguesa.

25 setembro 2025

O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo

Você sabia?
O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo que correm inteiramente dentro do território nacional, sem atravessar fronteiras.
Os 5 gigantes brasileiros são:
1️⃣ Rio São Francisco – o “Velho Chico”, com cerca de 2.914 km, vital para o Nordeste.
2️⃣ Rio Tocantins – aproximadamente 2.640 km, atravessando o coração do país.
3️⃣ Rio Juruá – sinuoso e impressionante, com 3.283 km só em território brasileiro.
4️⃣ Rio Negro – famoso por suas águas escuras, com cerca de 2.250 km totalmente no Brasil.
5️⃣ Rio Madeira – um dos maiores afluentes do Amazonas, com 3.380 km percorridos.
Esses rios não são apenas cursos d’água, mas verdadeiras veias de vida, responsáveis por abastecimento, energia, transporte e cultura em todo o país.
Crédito: @brexplora.

O desenho do Rio Amazonas

O rio Amazonas é, sem dúvida, um dos maiores símbolos naturais do planeta. Reconhecido como o maior do mundo em volume de água e entre os mais extensos em comprimento, ele atravessa países como Peru, Colômbia e Brasil, até desaguar no Oceano Atlântico em uma foz tão imensa que se parece com um mar de água doce. Em território brasileiro, o Amazonas não é apenas um rio: é o coração pulsante da maior floresta tropical do mundo, desempenhando papel fundamental para o equilíbrio climático global.
A grandiosidade do rio impressiona por números e por impacto. Ele concentra cerca de um quinto de toda a água doce superficial da Terra e alimenta uma bacia hidrográfica que se estende por milhões de quilômetros quadrados. Essa imensa rede de rios, igarapés e afluentes garante não só a vida da floresta amazônica, mas influencia até mesmo o regime de chuvas em regiões distantes, como o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil, graças ao transporte de umidade conhecido como “rios voadores”. Preservar o Amazonas, portanto, é preservar o ciclo da água de todo o continente.
No cotidiano da região Norte, o rio é também uma verdadeira estrada líquida. Em uma área onde estradas são raras ou praticamente inexistentes, é pelas águas que pessoas e mercadorias circulam. Barcos e embarcações se tornam o principal meio de transporte, conectando comunidades e garantindo acesso a cidades, serviços e oportunidades. Além disso, o rio é fonte de alimento e renda: a pesca sustenta milhares de famílias, a agricultura nas áreas de várzea depende da fertilidade natural do solo inundado, e o turismo cresce com visitantes atraídos pela exuberância da natureza e pela cultura dos povos amazônicos.
Do ponto de vista ecológico, o Amazonas é indispensável. Sua bacia não apenas abriga uma diversidade incomparável de espécies, mas também ajuda a regular a temperatura e o clima do planeta. A troca constante de energia e umidade entre o rio, a floresta e a atmosfera transforma a Amazônia em um dos principais reguladores ambientais do mundo.
Assim, o rio Amazonas vai muito além de um curso d’água grandioso. Ele é um patrimônio natural, econômico e cultural, cuja preservação interessa não apenas aos brasileiros, mas a toda a humanidade. É um lembrete vivo de que a natureza pode ser imensa, poderosa e delicada ao mesmo tempo — e que cuidar do Amazonas é cuidar do futuro do planeta.
Crédito: #Curiosonauta.

24 setembro 2025

O Triângulo Mineiro

O Triângulo Mineiro é uma região localizada no oeste de Minas Gerais, delimitada pelos rios Paranaíba e Grande, cuja união forma o rio Paraná. 
O nome deriva do formato triangular desenhado pelas cidades de Uberlândia, Uberaba e Araguari, que se destacam como polos urbanos e econômicos. A área é uma das mais ricas do estado, marcada pela força do agronegócio, com destaque para a produção de grãos, cana-de-açúcar e pecuária de corte e leiteira, além de abrigar importantes cooperativas, indústrias e centros de pesquisa. 
Sua posição estratégica, próxima a estados como São Paulo e Goiás, faz do Triângulo Mineiro um ponto fundamental de integração logística e desenvolvimento regional.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

Sobre o 14 Bis

Sabia dessa? 
O 14 Bis, criado por Alberto Santos-Dumont, foi uma das primeiras aeronaves da história a voar com propulsão própria, sem precisar de trilhos ou catapultas para decolar.
O motor utilizado era um Antoinette V8, com aproximadamente 50 cavalos de potência. Leve e eficiente, ele movia uma hélice traseira que impulsionava o avião para frente, gerando a velocidade necessária para sair do chão. 
Em 23 de outubro de 1906, em Paris, Santos-Dumont entrou para a história ao realizar o primeiro voo homologado do mundo: percorreu cerca de 60 metros, a uma altura de 2 a 3 metros. 
O feito não apenas comprovou a genialidade do inventor brasileiro, mas também marcou o início oficial da aviação, mostrando que o sonho humano de voar era, enfim, realidade.

23 setembro 2025

Jacarés dominam o Pantanal

Estima-se que existam entre 10 e 13 milhões de jacarés no bioma pantaneiro, que cobre principalmente Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. 
Em Mato Grosso do Sul, a população humana é de cerca de 2,9 milhões de pessoas (2024). Em Mato Grosso, são aproximadamente 3,8 milhões de habitantes (2024). 
Isso significa que, mesmo somando a população dos dois estados Pantaneiros (cerca de 6,7 milhões), os jacarés superam os humanos! 
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 
Foto: Ary Bassous.

22 setembro 2025

Você conhece a história do papel higiênico?

Se parar para pensar, o papel higiênico é uma daquelas invenções que lembram como a humanidade sempre buscou conforto, dignidade e um pouco de engenho diante do inevitável. Mas não foi sempre assim.
Na Antiguidade, os romanos usavam esponjas em paus, mergulhadas em vinagre, nas casas de banho públicas, compartilhadas com a mesma naturalidade com que hoje compartilhamos piadas ruins. Os gregos recorriam a pedaços de cerâmica; no Japão medieval, varinhas de madeira polida cumpriam a mesma função; e no Oriente Médio, a água corrente sempre foi a fiel aliada da higiene. Mais tarde, na Europa feudal, pedaços de pano eram lavados, enxugados e reutilizados — ideia que faz nossos estômagos tremerem só de imaginar.
Foi na China que o papel começou a mudar o jogo. Já no século VI, alguns documentos falam em folhas usadas para higiene — mas apenas para a elite. Em 105 d.C., o oficial Cai Lun aperfeiçoou a mistura de fibras vegetais, trapos e água, prensada e seca, e deu ao mundo algo que se transformaria na maior revolução silenciosa da história: o papel. Séculos depois, durante a dinastia Ming, milhares de folhas eram produzidas anualmente para a corte imperial — algumas perfumadas, outras simples, mas todas cuidadosamente reservadas para as mãos da nobreza.
No Ocidente, a ideia demorou mais a chegar. Somente em 1857, Joseph Gayetty lançou o primeiro papel higiênico comercial nos Estados Unidos, folhas avulsas, medicadas, como se a higiene pudesse ter um aroma de aloe. Quase duas décadas depois, surgiram os rolos perfurados, que permitiram ao hábito se espalhar de vez, levando àquele pequeno luxo cotidiano que conhecemos hoje.
Enquanto isso, o papel em geral conquistava o mundo: da escrita à arte, do comércio à imprensa, sempre reinventando-se. E, no Brasil, esse tecido de fibras naturais e industriosas ganhou um papel de destaque: somos segundo maior produtor de celulose do mundo e entre os 10 maiores produtores de papel, com empresas que movimentam milhões de toneladas, geram centenas de milhares de empregos e conectam florestas, fábricas e mesas de cozinha em um ciclo que mistura natureza, trabalho e necessidade humana.
No fim, seja no luxo perfumado da corte imperial chinesa ou na simplicidade de um rolo moderno no banheiro de qualquer casa, o papel higiênico nos lembra que, por mais sofisticados que nos tornemos, todos partilhamos da mesma condição humana — e do mesmo cuidado com a própria dignidade.

Como dois pescadores de Arraial do Cabo chegaram à Europa

Como dois pescadores de Arraial do Cabo chegaram à Europa após 'sumirem' no mar.
No dia de hoje, 65 anos atrás, dois humildes pescadores — os cariocas Benony Felix Moreira, que todos conheciam pelo apelido "Bengo", e seu amigo Manoel de Zoli - viveram uma experiência que nem em sonhos poderiam imaginar: saíram para pescar alguns peixes para o jantar, bem em frente à vila onde moravam, na então primitiva Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, e dias depois estavam na Europa, do outro lado do oceano, a milhares de quilômetros de distância.
Tudo começou quando o motor do barquinho que Bengo e Manoel tinham em sociedade - e que era pouca coisa maior do que uma canoa - pifou logo após a pescaria, e eles foram sendo arrastados pela correnteza para o alto-mar.
Só três dias depois, é que os dois foram localizados e resgatados em alto-mar, já bem longe da vila onde moravam.
Só que isso aconteceu da forma mais surpreendente possível: por meio de um luxuoso navio transatlântico italiano, cujo comandante estranhou a localização daqueles dois pescadores.
Uma vez embarcados, os dois pescadores ganharam roupas, comida, uma cabine de luxo e a empatia imediata do comandante do navio, que ordenou que eles fossem tratados como os demais passageiros.
Bengo e Manoel desembarcaram na primeira escala do navio, na Espanha, e por ali ficaram, até que o consulado brasileiro encontrasse um jeito de mandá-los de volta para casa, já que nem documentos (muito menos passaporte...) eles tinham.
E adivinhem só em qual navio eles acabaram sendo embarcados de volta? Sim, no mesmo transatlântico Giulio Cesare, do gentil comandante Tito Caosi, que os havia resgatados no mar de Arraial do Cabo.
E foram recebidos com ainda mais gentilezas do comandante.
Quando isso aconteceu, as famílias dos dois pescadores - que só ficaram sabendo que eles estavam vivos quando o comandante Caosi comunicou isso a Marinha do Brasil, no dia seguinte ao resgate -, prepararam uma festança que durou uma semana inteira, com direito até a feriado na vila de Arraial do Cabo.
Fonte e foto: UOL.

20 setembro 2025

O que foi Serra Pelada, no Pará, nos anos 80?

Nos anos 1980, o Brasil viveu uma das maiores corridas do ouro da história. 
Em Serra Pelada, no Pará, milhares de homens conhecidos como garimpeiros invadiram a selva amazônica em busca de fortuna após a descoberta de ouro em 1979. O que começou como um achado isolado se transformou rapidamente em um gigantesco buraco a céu aberto.
Estima-se que até 100 mil trabalhadores tenham se aglomerado no local ao mesmo tempo, criando uma cena única: filas intermináveis de corpos subindo e descendo por escadas de madeira improvisadas, carregando sacos pesados de terra nos ombros. As condições eram brutais. Jornadas extenuantes, calor sufocante, deslizamentos constantes e acidentes diários faziam parte da rotina. Ainda assim, a promessa de riqueza mantinha viva a esperança de quem sonhava mudar de vida. 
A fotografia mais famosa desse período foi registrada por Sebastião Salgado. Ela mostra um verdadeiro formigueiro humano, revelando não apenas a busca desesperada pelo ouro, mas também a dura realidade da desigualdade social no Brasil daquela época. 
Serra Pelada marcou uma geração e permanece como símbolo de ambição, luta e sacrifício na história recente do país. 
Crédito: Mistérios do Mundo.

19 setembro 2025

O vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro

Um achado surpreendente revelou que o vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro. 
Batizado de “Vulcão Amazonas”, o conjunto de antigas caldeiras vulcânicas localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, remonta a cerca de 1,9 bilhão de anos, com estruturas que chegaram a atingir 22 km de diâmetro e 400 m de altura durante sua fase ativa. 
Essas formações surgiram na era Paleoproterozoica, em decorrência de processos tectônicos profundos, e colaboraram tanto para a formação geológica da região quanto para o enriquecimento mineral, com depósitos de ouro, cobre e outros elementos. A descoberta trouxe à tona um passado vulcânico amazônico impressionante, que permaneceu preservado sob a densa floresta por bilhões de anos