terça-feira, 21 de janeiro de 2025

O significado de despesas, gastos e custos

Para um leigo, despesas, gastos e custos significam, na maioria das vezes, a mesma coisa: um dispêndio. Quando o estudante de Ciências Contábeis, ou de outra área semelhante aprende que há diferenças entre esses três termos, um dos maiores problemas, em geral, é fazer a distinção entre os mesmos.
De fato, gasto é todo dispêndio financeiro, todo sacrifício que uma entidade arca para a aquisição de um bem ou serviço. O conceito de gasto é bastante amplo. Entre alguns exemplos de gastos, podemos citar a aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, móveis, ferramentas, etc. Um gasto pode se transformar num investimento que, sucessivamente, se torna um custo e uma despesa.
Custo é o gasto, ou seja, o sacrifício financeiro que a entidade arca no momento da utilização dos fatores de produção para a realização de um bem ou serviço. Os custos podem ser entendidos conforme o segmento da entidade. No comércio, a aquisição de mercadorias é o custo, já na indústria, ele é entendido como a aquisição de matérias-primas, insumos e mão-de-obra na produção de um bem.
As despesas estão relacionadas com os gastos usados para a obtenção de receitas. São entendidos como despesa, os gastos com salários, aluguel, telefone, propaganda, comissão de vendedores, entre outros. Na DRE (Demonstração do resultado do exercício), o “Custo das Mercadorias Vendidas” representa as despesas, embora possa haver confusão em relação à terminologia empregada. Para o autor Eliseu Martins, por exemplo, o correto deveria ser “Despesas das Mercadorias Vendidas”."
Fonte:UOL - Brasil Escola.

Quem, realmente, foi Pôncio Pilatos?

Governador romano da Judeia entre 26 e 36 d.C., durante o reinado de Tibério, sua administração foi marcada por conflitos com a elite judaica e pela participação no julgamento e execução de Jesus Cristo.
Após a remoção de Arquelau, filho de Herodes, Roma passou a nomear governadores para a província. 
Pilatos foi o quinto a ocupar esse cargo, permanecendo por cerca de dez anos. 
Uma inscrição encontrada em 1961, em Cesareia Marítima, conhecida como a Pedra de Pilatos, confirma sua existência histórica, mencionando um edifício dedicado ao imperador Tibério, o que indica sua tentativa de demonstrar lealdade ao governante.
Como governador, tinha autoridade sobre a administração civil, arrecadação de impostos e manutenção da ordem pública. 
Também possuía o poder de impor a pena de morte, embora o Sinédrio, tribunal judaico, necessitasse de sua aprovação para execuções.
Seu governo foi turbulento, com frequentes tensões entre romanos e judeus. Segundo Flávio Josefo (Antiguidades Judaicas e Guerras dos Judeus), tomou decisões que provocaram protestos, como a introdução de estandartes romanos com a imagem do imperador em Jerusalém, o que violava as leis judaicas contra imagens. 
Após forte resistência, recuou. 
Outro incidente envolveu a apropriação de dinheiro do Templo para a construção de um aqueduto, gerando mais revoltas.
O filósofo judeu Filo de Alexandria (Embassy to Gaius) o retrata como cruel e inflexível, destacando seu desprezo pelas tradições judaicas e sua tendência a recorrer à violência para manter a ordem.
Pilatos teve um papel central no julgamento de Jesus, os Evangelhos relatam que os líderes judaicos o levaram ao governador, acusando-o de se proclamar rei, o que poderia ser interpretado como traição a Roma. 
Após interrogá-lo, declarou não encontrar culpa.
Ao saber que Jesus era da Galileia, enviou-o a Herodes Antipas, que o devolveu sem condenação. 
Tentou libertá-lo, mas, pressionado pela multidão incitada pelos líderes religiosos, cedeu. 
Lavou as mãos em um gesto simbólico de inocência e ordenou a crucificação.
Historiadores debatem se foi realmente pressionado a agir contra sua vontade. Raymond E. Brown (The Death of the Messiah) argumenta que não era um juiz fraco, mas um político pragmático que decidiu condenar Jesus para evitar tumultos. 
Paul Winter (On the Trial of Jesus) sugere que os Evangelhos suavizam a responsabilidade romana, transferindo maior culpa para as autoridades judaicas.
Pilatos foi destituído após reprimir brutalmente um levante de samaritanos. Segundo Josefo, Vitélio, governador da Síria, o enviou a Roma para prestar contas, mas Tibério morreu antes de sua chegada.
Seu destino final é incerto. Eusébio de Cesareia (História Eclesiástica) menciona que cometeu suicídio no reinado de Calígula, versão possivelmente influenciada pela tradição cristã, que o retrata como um homem atormentado por sua decisão no julgamento de Jesus.
A figura de Pilatos divide opiniões, Fergus Millar (The Roman Near East) enfatiza seu papel como um típico governador romano, preocupado com a ordem e a estabilidade. 
Helen Bond (Pontius Pilate in History and Interpretation) analisa como sua imagem foi moldada pelos Evangelhos e historiadores posteriores.
Nos textos cristãos, aparece como um juiz relutante, enquanto escritos judaicos o retratam como um administrador brutal. Essa dualidade reflete disputas entre comunidades cristãs e judaicas nos séculos seguintes.
Pôncio Pilatos foi um governador pragmático, cuja principal preocupação era manter a ordem na Judeia. Embora reconhecesse a inocência de Jesus, optou por preservar sua posição política em detrimento da justiça. 
Sua imagem ao longo da história foi influenciada tanto por narrativas cristãs quanto por relatos históricos, tornando-o uma figura complexa e controversa.
Texto: Klaus Dante.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Até os animais voltaram

Em 20 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia Wanick, provaram que a natureza pode renascer. Após perderem a mata ao redor de sua propriedade em Aimorés, Minas Gerais, decidiram replantar não só árvores, mas todo um ecossistema.
Com paciência e determinação, plantaram mais de 2 milhões de árvores, recriando a floresta atlântica original. 
O resultado? Uma explosão de vida: mais de 170 espécies de aves, mamíferos e répteis voltaram à região, transformando o cenário desolador em uma floresta vibrante.  
As fotos do "antes e depois" são um lembrete poderoso: se um casal conseguiu trazer uma floresta de volta, o que mais podemos fazer pelo planeta?

Por que a Torre Inclinada de Pisa se cinclina?

A famosa torre, construída como campanário da Catedral de Pisa no Campo dos Milagres, começou a inclinar-se desde os primeiros anos de sua construção. Tudo começou em 1173 d.C., quando uma laje de 3 metros de profundidade foi colocada como base, sobre a qual as paredes começaram a ser construídas. Entretanto, ao chegar ao terceiro andar, foi detectada uma inclinação perceptível.
O problema é que esta torre de 14.500 toneladas foi construída sobre fundações muito rasas, sustentadas por um solo composto de areia e silte, um terreno claramente instável. Os engenheiros da época tentaram compensar o ângulo construindo os andares superiores com paredes mais altas no lado mais profundo. Mas isso só piorou o problema, pois o peso extra fez com que aquele lado afundasse ainda mais.
A construção, que levou 199 anos para ser concluída, teve várias pausas, permitindo que o solo argiloso sob a torre se compactasse, ajudando a evitar que ela desabasse. De fato, essa compactação natural permitiu que a torre resistisse até quatro terremotos. No entanto, estava claro que, sem intervenção, a torre acabaria desabando.
Em 1990, a torre foi fechada ao público para iniciar um processo de restauração. Engenheiros modernos calcularam que se a inclinação excedesse 5,44 graus, a torre entraria em colapso. Para evitar isso, 90 toneladas de concreto foram injetadas no solo por meio de 361 furos de 40 metros de profundidade, estabilizando a base com estacas que alcançavam camadas mais firmes do solo. Em seguida, o solo foi removido do lado menos afundado, ajustando a inclinação para seus 4 graus originais. Por fim, foram instaladas âncoras de aço para fixar as fundações.
Embora a torre pudesse ter sido completamente endireitada, decidiu-se manter sua inclinação característica para preservar seu valor turístico e histórico. Após a confirmação de que a estrutura poderia permanecer estável por pelo menos 300 anos, a torre foi reaberta ao público, consolidando-se como um ícone da engenharia e da história.
Fonte: #curiosidades; #revelaçãosurpreendente;  #fatoscuriosos.

Raposa de fogo: um dos animais mais raros do mundo

A raposa de fogo é uma variação extremamente rara da raposa vermelha, caracterizada por uma alteração na produção de melanina. Representando menos de 1% da população de raposas vermelhas, esses animais únicos se destacam pela sua beleza singular e inteligência notável.
Capazes de serem treinadas para caçar pequenos animais como ratos e coelhos, as raposas de fogo são verdadeiras joias da natureza.
Embora sejam raras, avistamentos já foram registrados em diferentes partes do mundo, como Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Noruega e Japão.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Um hino para o Titanic

Em uma manhã de domingo, o reverendo Charles Morgan, ministro da Igreja Metodista Rosedale, em Winnipeg, Manitoba, Canadá, chegou cedo para as 
preparações dos serviços religiosos daquela noite. Antes de entrar em seu gabinete, ele separou os hinos que seriam entoados e dedicou-se a outros preparativos.
Feito isso, retirou-se para o gabinete e decidiu tirar uma soneca até a hora dos serviços religiosos. Assim que caiu no sono, começou a ter um sonho vívido, que misturava escuridão com o som de enormes ondas. Acima daquele ruído contínuo, um coro entoava um velho hino que o reverendo Morgan não ouvia fazia anos.
O sonho foi tão perturbador que o ministro acordou com o hino ecoando em seu ouvido. Consultou o relógio e viu que ainda dispunha de tempo para dormir mais um pouco, o que ele fez - imaginando, incorretamente, que o breve tempo desperto havia limpado sua mente da visão perturbadora.
Assim que tornou a dormir, o sonho voltou: as águas violentas, a escuridão profunda, o velho hino. Morgan acordou de repente, estranhamente indisposto. Por fim, levantou, caminhou pela igreja vazia e colocou um novo número de hino no quadro.
Quando os serviços religiosos tiveram início, a congregação cantou o hino que perturbara os sonhos de Morgan - um hino estranho para se cantar em uma igreja localizada a milhares de quilômetros do oceano, cujas palavras pediam a Deus que ouvisse as orações por aqueles que estavam em perigo no mar. Ao ouvir as palavras, Morgan sentiu os olhos ficarem cheio de lágrimas.
Pouco tempo depois, o ministro soube que no momento em que os congregados cantavam o hino, uma grande tragédia ocorria no oceano. Era o dia 14 de abril de 1912, e longe dali, no Atlântico Norte, o Titanic afundava.
Fonte: Livro dos fenômenos estranhos. 

Sobre o funk

O funk é um estilo musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960. Na verdade, o funk se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do R&B, rock e da música psicodélica. De fato, as características desse estilo musical são: ritmo sincopado, a densa linha de baixo, uma seção de metais forte e rítmica, além de uma percussão (batida) marcante e dançante.
Década de 60: O Funk Indecente 
O funk surgiu como uma “mescla” entre os estilos R&B, jazz e soul. No início, o estilo era considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa. O funk acabou incorporando a característica, tem uma música com um ritmo mais lento e dançante, sexy, solto, com frases repetidas.
Década de 70: O P-Funk
A alteração mais característica do funk, na década de 70, foi feita por George Clinton, com suas bandas Parliament, e, posteriormente, Funkadelic. Tratava-se de um funk mais pesado, influenciado pela psicodelia, dando origem ao subgênero chamado P-Funk. Nesse período surgiram renomadas bandas como B.T. Express, Commodores, Earth Wind & Fire, War, Lakeside, Brass Construction, Kool & The Gang, etc.
Década de 80 e Contexto Atual: As Fusões Comerciais 
A década de 80 serviu para “quebrar” o funk tradicional e transformá-lo em vários outros subgêneros, de acordo com o gosto do ouvinte, já que a música nesse período era extremamente comercial. Seus derivados rap, hip-hop e break ganhavam uma força gigantesca nos EUA através de bandas como Sugarhill Gang e Soulsonic Force. No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional com samplers e efeitos sonoros eletrônicos. A house music foi um novo fenômeno nas pistas de dança do mundo inteiro. Um pouco mais recente, o funk sofreu alterações para o lado do metal, com a fusão de guitarras distorcidas de heavy-metal com batida do funk através de bandas atuais como Red Hot Chili Peppers e Faith No More. O derivado do funk mais presente no Brasil é o funk carioca. Na verdade, essa alteração surgiu nos anos 80 e foi influenciada por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas. 
Depois de 1989, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas, posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação.
Fonte: UOL - Brasil Escola.

Efeitos do chiclete no organismo

O chiclete é uma espécie de confeito elaborado a partir do látex da árvore Sapota, ou Sapoti. Existem duas teorias que explicam a origem do chiclete. A primeira afirma que os índios da Guatemala passaram a mascar o látex que saía da árvore. No entanto, a hipótese mais provável que explica a origem do confeito é a de que foi o inventor nova-iorquino Thomas Adams Jr. que começou a fabricar borrachas mastigáveis. De fato, o confeito ganhou enorme popularidade durante as Guerras Mundiais, uma vez que os soldados o usavam como forma de relaxante para o stress diário de guerra.
Não é recomendável realizar a mastigação do chiclete no período da manhã, antes da primeira refeição do dia, pois o mesmo estimula a produção de suco gástrico, favorecendo assim, a ocorrência de gastrites e úlceras. No entanto, sabe-se também, que o mastigar do chiclete aumenta o ritmo cardíaco, ativa os mecanismos do cérebro responsáveis pela memorização e aumenta a oxigenação do cérebro.
Fonte: UOL - Mundo Educação. 

Seis mapas que mudaram nossa visão do mundo

Os mapas sempre foram muito mais do que simples guias para encontrar caminhos. Eles refletem o que as pessoas de uma época acreditavam, sabiam ou até imaginavam sobre o mundo.
Desde as primeiras representações gravadas em tábuas de argila até os aplicativos de localização nos nossos celulares, cada avanço na cartografia conta uma parte da nossa história. Vamos conhecer seis mapas que mudaram a forma como vemos o planeta.
1. Mapa Babilônico
Mapa babilônico. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Imagine um pequeno pedaço de argila onde alguém tentou representar todo o mundo conhecido. É exatamente isso que temos no Mapa Babilônico do Mundo, criado no século 6 a.C.
Nele, a Babilônia ocupa o centro de tudo, com círculos que indicam terras conhecidas e misteriosas ao redor. Além de ser um mapa, essa peça é como um portal para entender como os babilônios viam o universo, cheio de mitos, crenças e curiosidade pelo desconhecido.
2. Geographia de Ptolomeu
Mapa do mundo de Ptolomeu. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
No século 2 d.C., Ptolomeu criou algo que parecia mágico para sua época: um sistema de coordenadas para localizar lugares. Seu atlas trazia mapas baseados em latitude e longitude e reunia cerca de 8 mil locais conhecidos.
É claro, ele cometeu alguns erros — como imaginar o Oceano Índico como um mar fechado —, mas sua obra foi um divisor de águas. Redescoberta séculos depois, Geographia influenciou profundamente a cartografia durante o Renascimento.
3. Tabula Rogeriana
Tabula Rogeriana. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Criado por al-Idrisi em 1154, esse mapa era tão preciso que foi usado por séculos. Al-Idrisi teve a genialidade de reunir informações de viajantes de diferentes culturas. E, ao contrário do que estamos acostumados, posicionou o norte na parte inferior e o sul no topo, destacando Meca como o centro espiritual.
Essa abordagem inovadora nos lembra que os mapas também refletem valores e perspectivas culturais.
4. Mapa de Hereford
Mapa de Hereford. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Mais do que um mapa, o Hereford Mappa Mundi é uma obra de arte. Feito por volta de 1300, ele não tinha como objetivo ajudar as pessoas a se orientarem, mas sim mostrar a visão cristã do mundo.
Jerusalém ocupa o centro, enquanto o Jardim do Éden está no topo. Criaturas míticas e histórias bíblicas se misturam com cidades reais, criando um documento fascinante sobre a mentalidade da Europa medieval.
5. Mapa de Waldseemüller
Martin Waldseemüller foi o primeiro a usar o nome "América". (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Em 1507, o cartógrafo Martin Waldseemüller fez história ao batizar o "Novo Mundo" como América, em homenagem a Américo Vespúcio.
Esse mapa foi o primeiro a representar as Américas como continentes distintos da Ásia, mudando para sempre a visão do mundo ocidental. Hoje, a única cópia sobrevivente é um tesouro guardado na Biblioteca do Congresso dos EUA.
6. Google Maps
O Google Maps revolucionou a forma como os mapas são acessados. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Em 2005, o Google Maps chegou para mudar tudo. De repente, passamos a ter o mundo inteiro na palma da mão, com imagens de satélite, rotas em tempo real e até a possibilidade de "caminhar" pelas ruas sem sair de casa.
Mais do que um mapa, é uma revolução na forma como interagimos com o espaço ao nosso redor.
Fonte: Megacurioso. 

sábado, 18 de janeiro de 2025

A águia e a menina cega

1. A MONTANHA E SEU SILÊNCIO
O vento sussurrava entre os pinheiros da montanha, levando consigo os ecos de um mundo distante. Sofia, uma menina de 8 anos, estava sozinha. Sua cegueira não era o único peso que carregava; tinha sido abandonada por aqueles que a deveriam proteger. Enrolada em um cobertor raído, o seu corpo pequeno tremia com cada rajada gelada.
A montanha parecia indiferente, mas não estava deserta. Sobrevoando os picos de neve, uma águia careca observava o panorama. Majestosa e poderosa, tinha testemunhado a dureza da vida, mas aquela figura minúscula, sentada à beira da ravina, capturou sua atenção.
A águia, que os moradores chamavam Falcão por seu tamanho e acuidade, desceu lentamente. Com uma batida suave, aterrissou a poucos metros de Sofia. Ela virou a cabeça sentindo o vento provocado pelas asas, mas não mostrou medo.
"Quem está aí?" murmurou a menina, sua voz apenas um sussurro na imensidão. Falcão, claro, não podia responder, mas o instinto dele o empurrou a aproximar-se.
2. UM ENCONTRO INESPERADO
Falcão deu alguns passos em direção a Sofia, seu olhar fixo nela, como se pudesse entender sua fragilidade. A menina estendeu a mão com cautela, sentindo o ar, e a águia, surpreendentemente, não se afastou. Em um ato que desafiou a própria natureza, Sofia conseguiu tocar as penas macias do seu peito.
"Você é um anjo? " perguntou com um vislumbre de esperança na sua voz. Para ela, o calor que emanava de Falcão era uma resposta. O pássaro abaixou a cabeça, como se entendesse o seu desespero.
A noite começou a cair e a temperatura baixou ainda mais. Falcão, em um movimento quase instintivo, abriu uma das suas asas e colocou-a em volta da menina. Aquela imagem era algo que nenhum humano teria acreditado possível: uma águia cuidando de uma criança cega.
Enquanto a escuridão envolvia a montanha, Sofia adormeceu, segura pela primeira vez em dias. Hawk ficou acordado, vigiando os arredores, protegendo-a como se fosse sua cria.
3. A TRAVESSIA PARA O VALE
Ao amanhecer, Sofia acordou com o canto das aves. Embora não pudesse ver, sabia que o mundo estava vivo ao seu redor. Falcão, inquieto, começou a caminhar em direção a um caminho. A menina, como se compreendesse a intenção do pássaro, levantou-se e seguiu-o, seus pezinhos apertando o chão.
O caminho era difícil, cheio de pedras e galhos. Sofia tropeçava muitas vezes, mas sempre que caía, Hawk esperava pacientemente, emitindo um leve som, como se a encorajasse a continuar.
Em um momento, ao chegar a uma clareira, Falcão deixou escapar um grito agudo. Do alto, outras águias responderam. Era como se estivesse a pedir ajuda. Momentos depois, um bando de pássaros começou a sobrevoar a área, guiando Sofia para o vale.
A viagem durou horas, mas ao cair da tarde, Sofia ouviu algo que a fez acelerar o passo: o murmúrio de um rio e vozes humanas à distância.
4. O MILAGRE NA CIDADE
Quando Sofia chegou à beira da cidade, as pessoas ficaram paralisadas ao ver a cena: uma menina cega, guiada por uma águia e seguida por outras aves. A imagem era quase sobrenatural.
Um homem, Andrés, 42 anos, correu para ela. "Estás bem, pequena?" perguntou, ajoelhando-se diante dela. Sofia sorriu pela primeira vez em dias.
"Estou bem graças a Hawk", respondeu, apontando para o pássaro, que agora estava pousada em uma rocha próxima. Andrés levantou os olhos para a águia, impressionado. Era como se o pássaro entendesse tudo o que estava acontecendo.
Os habitantes da aldeia, comovidos com a história de Sofia, decidiram cuidar dela. Ela foi acolhida por Clara, uma mulher de 50 anos que tinha perdido a filha anos atrás. Clara levou-a para casa, e a partir desse momento, Sofia encontrou não apenas um lar, mas uma família que a amava.
5. UM NOVO COMEÇO
Meses depois, a história de Sofia e Falcão tornou-se uma lenda. A águia continuava visitando-a, posando na árvore em frente à sua janela, como se quisesse ter certeza de que ela estava bem.
Com o tempo, Sofia aprendeu a se adaptar à sua cegueira. Andrés, que acabou por ser um músico, ensinou-o a tocar guitarra. Clara lia-lhe livros e ensinava-lhe sobre o mundo através das palavras.
Um dia, enquanto tocava uma melodia em frente à cidade, Hawk apareceu mais uma vez, lançando um grito que ecoou nas montanhas. Para Sofia, aquele som não era apenas um chamado; era uma promessa de que eu nunca estaria sozinha.
A menina abandonada encontrou numa montanha gelada o calor de um protetor improvável e, em uma pequena cidade, um amor que curou todas as suas feridas.

A girafa branca

A girafa branca, uma raridade fascinante da natureza, deve sua aparência ao leucismo, uma condição genética que reduz a pigmentação da pele, sem alterar a cor dos olhos nem a sensibilidade ao sol. Essas girafas foram avistadas ocasionalmente em regiões do Quênia e da Tanzânia, onde se destacam na savana com sua aparência única e quase etérea.
Infelizmente, sua singularidade as torna alvos de caçadores furtivos. Em março de 2020, dois dos três exemplares conhecidos foram mortos no Quênia, restando apenas um macho sobrevivente. Para garantir sua proteção, ele foi equipado com um dispositivo GPS, que permite monitorar seus movimentos e reforçar sua segurança.
A existência da girafa branca é um poderoso lembrete da biodiversidade única do nosso planeta e da vulnerabilidade de espécies raras. Sua história reforça a urgência de ações de conservação para proteger essas criaturas extraordinárias e preservar o equilíbrio da vida selvagem.

21 fatos que você não sabia sobre Portugal

1. Portugal é o estado-nação mais antigo da Europa, tendo estabelecido as suas fronteiras atuais em 1139 d.C.
2. A língua portuguesa é a língua oficial de 9 países, incluindo Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e outros.
3. Portugal é o maior produtor mundial de cortiça, responsável por mais de metade do fornecimento mundial de cortiça.
4. A Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, é a ponte mais longa da Europa, abrangendo mais de 10 milhas (17,2 quilómetros).
5. Portugal é um dos maiores produtores mundiais de vinho de qualidade, conhecido pelos seus vinhos do Porto, Vinho Verde e Douro.
6. A Universidade de Coimbra em Portugal é uma das mais antigas universidades em funcionamento contínuo do mundo, fundada em 1290.
7. A ilha portuguesa da Madeira é famosa pelas suas celebrações de Ano Novo, apresentando uma das maiores exposições de fogos de artifício do mundo.
8. Portugal é o lar do ponto mais ocidental da Europa, o Cabo da Roca, que oferece vistas deslumbrantes sobre o Oceano Atlântico.
9. A cidade portuguesa de Óbidos é conhecida pelo seu festival anual de chocolate, atraindo visitantes de todo o mundo.
10. A região do Algarve em Portugal é conhecida pelas suas deslumbrantes praias, falésias dramáticas e pitorescas aldeias piscatórias.
11. Os Azulejo, azulejos tradicionais de cerâmica portuguesa, são usados para decorar edifícios, igrejas e até estações de comboios em todo o país.
12. O famoso pastel português, Pastel de Nata, foi criado por monges católicos no século XVIII.
13. O símbolo nacional de Portugal é o Galo de Barcelos, que simboliza sorte, honestidade e integridade.
14. O Castelo de São Jorge em Lisboa oferece vistas panorâmicas da cidade e tem uma história que remonta a mais de 2.000 anos.
15. A Torre Vasco da Gama em Lisboa tem a forma de um mastro de veleiro e é um dos edifícios mais altos de Portugal.
16. Portugal tem uma longa história de exploração, com exploradores como Vasco da Gama, Ferdinand Magalhães e Bartolomeu Dias liderando expedições durante a Era dos Descobrimentos.
17. A cidade do Porto é conhecida pelo seu centro histórico, as adegas de vinhos do porto listadas pela UNESCO e a icónica Ponte Dom Luís I.
18. Portugal abriga uma das livrarias mais antigas do mundo, a Livraria Bertrand, que abriu em Lisboa em 1732.
19. Acredita-se que a ilha portuguesa de Porto Santo seja o primeiro local de desembarque de Cristóvão Colombo na sua viagem às Américas em 1492.
20. A cozinha portuguesa apresenta uma variedade de pratos de marisco, incluindo bacalhau (bacalhau salgado), sardinhas grelhadas e arroz de marisco.
21. Portugal aboliu a pena de morte para todos os crimes, incluindo crimes em tempo de guerra, em 1867, tornando-se um dos primeiros países a fazê-lo.
Publicação de Afonso Pinto.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O mistério do S. S. Iron Mountain

Nada parecia anormal em junho de 1872, quando o navio Iron Mountain zarpou de Vicksburg. A tripulação estava completa, a carga de fardos de algodão e barris de melaço empilhadas no convés, e as barcaças rebocadas.
Alguns minutos mais tarde, o Iron Mountain fez uma curva, dirigindo-se para o norte, para seu destino - a cidade de Pittsburgh. O navio nunca mais voltou a ser visto.
O Iroquois Chief, um outro navio, navegava pelo rio naquela manhã, quando os tripulantes viram algumas barcaças descendo o rio. O barco conseguiu manobrar e evitar o choque com as barcaças, e então, imaginando que elas teriam se separado do navio rebocador, o comandante ordenou que fossem amarradas, e ficou esperando a chegada do rebocador, que nunca chegou.
O cabo das barcaças havia sido cortado, indicando que a tripulação do Iron Mountain tivera um problema: talvez as caldeiras se vissem prestes a explodir, talvez o navio estivesse para afundar. Por outro lado, não foram encontrados vestígios de
destroços do barco ao longo do rio, assim como não havia nenhum sinal de sua carga, que teria manchado o rio em uma extensão de alguns quilômetros, se o navio tivesse afundado.
O mistério do Iron Mountain jamais chegou a ser solucionado.
Fonte: Livro dos fenômenos estranhos.

Sobre o fogo-fátuo

Fogo-fátuo é um fenômeno que ocorre sobre a superfície de lagos, pântanos ou até mesmo em cemitérios. Quando um corpo orgânico entra em decomposição, ocorre uma liberação de gás metano (CH4). Se em algum local houver condições de concentração do metano, o gás começará a concentrar, e se o clima estiver relativamente quente, ocorrerá uma explosão espontânea.
Essa explosão resulta em uma chama azulada de 2 a 3 metros de altura com um barulho característico. Geralmente, quando uma pessoa se depara com o fogo-fátuo, se assusta e sai correndo, fazendo com que o ar se desloque, dando a impressão de que o fogo está a perseguindo.
O fogo-fátuo pode ser um causador de incêndios nas matas. O fenômeno também pode ser facilmente confundido por pessoas místicas, como algo sobrenatural. A lenda do boitatá, por exemplo, foi baseada no fenômeno, onde os índios criam que o fogo da explosão era, na verdade, um monstro."
Fonte: UOL - Brasil Escola.

A trajetória da Viação Cometa

A trajetória da Viação Cometa começou na década de 1930, quando Arthur Brandi e seu cunhado Tito Mascioli, para impulsionar a venda de lotes no bairro Jabaquara, em São Paulo, criaram a Auto Viação Jabaquara S.A, conectando o bairro à região da atual Praça da Sé. Com a encampação das linhas pela CMTC em 1947, Mascioli redirecionou os negócios para o transporte rodoviário.
O nome "Cometa" surgiu em 1948, inspirado no emblema da Auto Viação São Paulo-Santos Ltda, adquirida pela empresa. Na década de 1950, a Cometa expandiu rotas e operações, inaugurando viagens interestaduais em 1951, após a construção da rodovia Presidente Dutra. A competição na rota São Paulo–Rio levou à modernização da frota com ônibus da General Motors.
Além disso, a empresa adquiriu a Viação Lira, em Campinas, que, ao se fundir com outra companhia do grupo, deu origem à CCTC (Companhia Campineira de Transporte Coletivo), ampliando sua atuação e consolidando seu papel no transporte coletivo do estado.
Fonte: São Paulo Antiga.
Foto: oficina da Viação Cometa em meados da década de 1950.

O "Glory Hole" do Lago Berryessa

Localizado no Condado de Napa, Califórnia, é uma impressionante estrutura hidráulica em formato de funil que funciona como sistema de drenagem para o reservatório. Construído na década de 1950 como parte da Barragem de Monticello, ele foi projetado para controlar o nível da água do lago, evitando enchentes. Quando a água atinge o limite máximo do reservatório, ela flui para dentro do funil, que possui cerca de 22 metros de diâmetro na parte superior, sendo direcionada para um túnel que a leva até o Rio Putah.
Além de sua função prática, o "Glory Hole" se tornou uma atração turística famosa, encantando visitantes com o fascinante movimento espiral da água enquanto desaparece na abertura. Apesar de sua beleza, a estrutura é cercada de cuidados rigorosos, sendo proibido nadar ou se aproximar dela devido aos riscos envolvidos. Essa combinação de engenharia inovadora e um visual único faz do "Glory Hole" um marco tanto técnico quanto visual no Lago Berryessa.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Lotka-Volterra: a dança matemática que revela o equilíbrio da natureza

No início do século 20, um fascinante mistério da natureza começou a ser desvendado com o auxílio de números e equações. Alfred Lotka, um matemático polonês-americano, e Vito Volterra, um matemático italiano, desenvolveram de forma independente um conjunto de equações que descrevem a dinâmica entre predadores e presas. 
Esse modelo, conhecido como equações de Lotka-Volterra, lançou luz sobre o comportamento cíclico das populações de espécies que compartilham uma relação ecológica intrínseca.
Imagine um lugar repleto de focas e tubarões. Em certos momentos, as focas se multiplicam rapidamente, oferecendo um banquete abundante para os tubarões, que, por sua vez, também crescem em número. Mas, quando os tubarões se tornam numerosas demais, a população de focas começa a diminuir, afetando diretamente seus predadores. 
Esse "cabo-de-guerra" cíclico de abundância e escassez continua, num tipo de dança perpétua que pode ser surpreendentemente prevista pelas equações, algo muito difícil de ocorrer, pois as variáveis do mundo animal normalmente complicam a vida dos matemáticos. 
As equações de Lotka-Volterra são compostas por duas fórmulas principais: uma para as presas e outra para os predadores. A primeira descreve como a população de presas cresce, considerando fatores como sua taxa de reprodução e a pressão imposta pelos predadores. Já a segunda foca nos predadores, cujo sucesso depende diretamente da disponibilidade de presas. 
Apesar de parecerem simples, esses cálculos revelam padrões complexos que se repetem de forma impressionante na natureza.
Realidade simples
O jogo da sobrevivência tem muitas variáveis que dificultam a vida dos matemáticos. 
Lotka desenvolveu inicialmente seu modelo para explicar reações químicas, mas logo percebeu que o mesmo raciocínio poderia ser aplicado a ecossistemas biológicos. Ele ficou surpreso ao ver como fenômenos rítmicos, comuns tanto na química quanto na ecologia, emergiam naturalmente de suas equações. 
Volterra, por sua vez, ao estudar populações de peixes no Mar Adriático, chegou às mesmas conclusões, solidificando a relevância do modelo para entender a relação predador-presa.
Ainda que elegante, o modelo simplifica a realidade. Ele assume, por exemplo, que o alimento das presas é ilimitado e que os predadores não têm outra fonte de sustento. No mundo real, fatores como mudanças climáticas, doenças e adaptações evolutivas adicionam camadas de complexidade que o modelo clássico não abrange. 
No entanto, ele serve como um ponto de partida para criar versões mais elaboradas, capazes de incluir elementos como sazonalidade e a capacidade do ambiente de suportar populações.
O impacto das equações de Lotka-Volterra vai além da biologia. Elas também inspiram análises em campos como economia e marketing, onde competidores podem ser comparados a predadores e consumidores a presas. Ciclos de ascensão e declínio de empresas, por exemplo, lembram os padrões descritos pelas equações.
Fonte: Megacurioso.

Monte Everest é a montanha mais alta do mundo?

O Monte Everest é considerado a montanha mais alta do mundo quando se mede a altura acima do nível do mar, com impressionantes 8.848,86 metros. No entanto, o verdadeiro gigante é Mauna Kea, no Havaí. De sua base no fundo do oceano até o cume, ele mede espantosos 10.210 metros, superando o Everest em quase 1.400 metros. Apenas uma parte do Mauna Kea se eleva acima da superfície da água, com 4.207 metros acima do nível do mar. O Everest continua sendo a montanha mais alta em terra, mas Mauna Kea é o verdadeiro colosso quando se considera a altura total — um gigante escondido no Pacífico!

A salvação do abacate

Você sabia que os seres humanos antigos foram responsáveis por salvar o abacate de desaparecer?
Com efeito, o abacate é um fruto de origem pré-histórica que, teoricamente, não deveria ter durado. Há milhares de anos, esta fruta era alimento de grandes animais pré-históricos como megatérios (preguiçosos gigantes), gomphotheres (parentes dos elefantes) e mamutes. Estes animais dispersavam as sementes de abacate quando o consumiam e excretam em diferentes zonas. No entanto, quando estes herbívoros gigantes se extinguiram no final do Pleistoceno, há cerca de 13.000 anos, o abacate perdeu os seus principais dispersores de sementes.
Felizmente, os antigos seres humanos começaram a cultivar abacates há mais de 5.000 anos. Selecionaram e plantaram as árvores com os melhores frutos em termos de sabor e produtividade, garantindo assim a sobrevivência do abacate. Graças à sua intervenção, esta fruta não só se manteve, como floresceu e se tornou popular em todo o planeta.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O mamão é o rei das frutas

No futuro, o novo método de tratamento para tumores malignos não é mais Quimioterapia, Radioterapia ou Cirurgia, mas Mudar a Dieta para Melhorar os Novos Vasos Sanguíneos!
Grande conhecimento médico!  Uma dieta de alta qualidade é a quimioterapia natural, três vezes ao dia. As informações a seguir devem ser levadas a sério, são simples e fáceis de implementar, e são muito boas!
O que você talvez não saiba é: o "mamão", que costumamos achar estranho e fácil de conseguir, é o "Rei das Frutas"!  O tomate que o médico elogiou não era nada comparado ao mamão.  O mamão foi eleito pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como a fruta de maior valor nutricional por dois anos consecutivos, ou seja, o Rei das Frutas!
O valor nutricional do mamão é:
1. Cálcio: O mamão é 2 vezes maior que o da maçã.
2. Vitamina C: O mamão é 13 vezes o da maçã, 
7 vezes o da banana, 7 vezes o da melancia, 8 vezes o da cereja e 1,3 vezes o do abacaxi.
3. Vitamina A: O mamão é 10 vezes o do kiwi, 18 vezes o da maçã, 1,5 vezes o da goiaba, 15 vezes o da banana, 1,5 vezes o da melancia,15 vezes o da cereja e 16 vezes o do abacaxi.
4. Vitamina K: O mamão é 5 vezes que a banana, 
2,5 vezes que a melancia e 4 vezes que o abacaxi.
Ótimo novamente!  Relacionado a proteção ocular...
5. Carotenóides, licopeno, B-caroteno, luteína e zeaxantina, etc.:
O mamão é 2.000 vezes maior que o kiwi!  Kiwis, maçãs, cerejas, abacaxis, bananas, goiabas, nenhum desses possui esses ingredientes.
Ótimo !  A fonte de dados acima é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) 2016.
Nota: Sofro de câncer há 16 anos. Eu fiz quimioterapia. Alguns médicos me disseram para comer mais mamão. O coração de gratidão é indescritível, só espero que mais pessoas possam se beneficiar disso!
Quando você for me visitar no futuro, se escolher fruta como presente, pode trazer *MAMÃO*!
De acordo com um médico dos EUA: Depois dos 50 anos alguém pode experimentar muitos tipos de doenças.
Mas o que mais me preocupa é o Alzheimer.
Não só eu não seria capaz de cuidar de mim mesmo, mas isso causaria muita inconveniência para os familiares.
Um dia, meu filho Sushil chegou em casa e me disse que um médico amigo ensinou-lhe um exercício de língua.
O exercício da língua é eficaz para reduzir o aparecimento de Alzheimer e também é útil para reduzir/melhorar: Peso corporal; hipertensão; coágulo de sangue no cérebro; asma; miopia; zumbido no ouvido; infecção na garganta; infecção no ombro/pescoço e insônia.
Os movimentos são muito simples e fáceis de aprender
Todas as manhãs, ao lavar o rosto, em frente ao espelho, faça o seguinte exercício: estique a língua e mova-a para a direita e depois para a esquerda por 10 vezes.
Desde que comecei a exercitar minha língua diariamente, houve melhora na minha Retenção Cerebral.
Minha mente estava clara e fresca e houve outras melhorias também, tais como: visão distante; sem vertigem; Bem-estar melhorado; melhor digestão e menor gripe/resfriado.
Estou mais forte e mais ágil.
O exercício da língua ajuda a controlar e prevenir o Alzheimer...
Pesquisas médicas descobriram que a língua tem conexão com o BIG Brain. Quando nosso corpo fica velho e fraco, o primeiro sinal que aparece é que nossa língua fica rígida e muitas vezes tendemos a nos morder.
Exercite sua língua com frequência vai estimular o cérebro, ajudar a reduzir o encolhimento de nossos pensamentos e, assim, alcançar um corpo mais saudável.
Idosos, por favor, encaminhem!
Encorajo cada pessoa que recebe este boletim, a encaminhá-lo para seus amigos.  Com certeza pelo menos uma vida será salva. 
Eu fiz a minha parte, espero que você possa fazer a sua.
Nota: Desconheço o autor.

Estradas feitas para durar

O que poucas pessoas sabem sobre as antigas estradas romanas?
As estradas tinham 1 metro de profundidade, com várias camadas: lama, areia, argila, concreto, cascalho e pedra. Eles foram construídos de tal forma que a água foi drenada pelas pedras, o que é um grande problema em nossas rodovias hoje."
O Império Romano pode não ter sido o primeiro a criar estradas, mas é certamente responsável pela criação de uma extensa rede de estradas pavimentadas, ligando todas as regiões do continente europeu.
Isso facilitou o controle do extenso império e garantiu o abastecimento, o comércio e a mobilidade da população em geral, fatores que fortaleceram a economia do Estado.
As estradas romanas eram compostas de pedras colocadas sobre argamassa, e muitas delas ainda estão em uso, sendo a mais famosa a Via Appia de aproximadamente 90 km, ligando Roma e Terracina.
Os historiadores estimam que, quando os romanos atingiram o ponto máximo de expansão geográfica, a rede de caminhos por eles construída percorria 80 mil km, ou seja, duas voltas inteiras ao redor do planeta Terra.
Essas estradas serviam principalmente para o transporte de tropas e suprimentos, que abasteciam as conquistas do império. Mais tarde, tornaram-se rotas comerciais e de troca de mensagens.
Esses caminhos conectaram a Europa, o Oriente Médio e o norte da África. Ainda é possível percorrer muitas dessas rotas.
Um grupo de economistas da Universidade de Copenhague chegou à conclusão de que a prosperidade gerada por essas estradas há quase 2.000 anos está relacionada ao desenvolvimento dos lugares ao seu redor hoje.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores compararam um mapa da antiga rede viária romana com um mapa noturno moderno (foto de satélite), no qual é possível ver áreas mais ou menos iluminadas pela rede elétrica.
Eram sempre feitos em linha reta, isso mesmo, não tinha curva. Para mudar a direção, foram feitos ângulos retos. Se necessário, os romanos cortariam montanhas para seguir a estrada em frente.
Para tornar as estradas mais resistentes, os romanos inventaram algo que ainda usamos hoje, o concreto. Também usado para fazer grandes aquedutos.
Na Idade Média, após a queda do Império Romano, muitas estradas foram destruídas para que as pedras fossem utilizadas na construção de castelos medievais.
Fonte: Mundo Galático. 

191: O número mortal

Em maio de 1979, um DC-10 da American Airlines espatifou-se nas proximidades do O'Hare Airport em Chicago, pouco depois de ter decolado para um vôo em direção à Califórnia. Entre as vítimas estava a escritora Judy Wax, cujo livro, Starting in the 
Middle, acabara de ser publicado.
O número do fatídico vôo era 191. E na página 191 do livro, Judy Wax falava sobre seu medo de voar.
Também em maio de 1979, a revista Chicago fez a resenha do livro e publicou uma foto da autora. Os leitores que levaram a página da revista para mais perto da luz puderam ver que na página anterior havia um anúncio de página inteira de vôo de um DC-10, da American Airlines, para a Califórnia.
Fonte: dos fenômenos estranhos. 

Por que os dias da semana terminam com feira?

No Império Romano, a astrologia introduziu no uso popular a septimana, ou seja, sete manhãs, de origem 
babilônica.
Inicialmente, os nomes dos deuses orientais foram substituídos por equivalentes latinos. No cristianismo, o dia do Sol, solis dies, foi substituído por dominica, dia do Senhor; e o saturni dies, dia de Saturno, por sabbatum, derivado do hebraico shabbath, dia do descanso, consagrado pelo Velho Testamento. Os outros dias eram dedicados a: Lua (segunda), Marte (terça), Mercúrio (quarta), Júpiter (quinta) e Vênus (sexta).
O termo "feira" surgiu em português porque, na semana de Páscoa, todos os dias eram feriados - férias ou feiras - e, além disso, os mercados funcionavam ao ar livre. 
Com o tempo, a Igreja baniu das liturgias os nomes pagãos dos dias, oficializando as "feiras". O domingo, que seria a primeira feira, conservou o mesmo nome por ser dedicado a Deus, fazendo a contagem iniciar-se na secunda feira, a segunda-feira. O sábado foi mantido em respeito à antiga tradição hebraica. Apesar da oposição da Igreja, as designações pagãs sobreviveram em todo o mundo cristão, menos no que viria a ser Portugal, graças ao apostolado de São Martinho de Braga (século VI), que combatia o costume de "dar nomes de demônios aos dias que Deus criou".
Fonte: Livro Guia dos curiosos. 

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Sobre a cevada

A cevada é um cereal usado principalmente pela indústria da cerveja e que atualmente foi reconhecido como um alimento funcional.
A cevada é um cereal cultivado em várias partes do mundo.
A cevada é o nome dado a um cereal cultivado em todo o mundo que, atualmente, é considerado o quarto cereal em nível de importância. Seu cultivo depende de solos férteis, e trata-se de uma espécie intolerante ao alagamento.
No Brasil, a cevada está relacionada principalmente com a produção do malte, o qual é utilizado na indústria cervejeira. O malte é um produto resultado da germinação do grão da cevada. A cevada é considerada, assim como a aveia, um alimento funcional, apresentando benefícios na saúde cardiovascular e também intestinal.
Resumo sobre a cevada
Cevada é um cereal pertencente à família Poaceae e espécie Hordeum vulgares.
É o quarto cereal em ordem de importância no mundo.
É uma cultura que exige solos férteis.
Apresenta como principal utilização no Brasil a produção de malte para a fabricação da cerveja.
O grão de cevada apresenta três componentes fundamentais: o embrião, o endosperma e o envoltório.
O embrião vivo é fundamental para a produção do malte.
A cevada é considerada um alimento funcional, ou seja, que possui componentes que apresentam benefícios à saúde humana.
O que é a cevada?
Cevada é o nome popular de um cereal pertencente à família Poaceae e espécie Hordeum vulgares. A espécie originou-se na Ásia, e sua e história está diretamente ligada à origem da agricultura.
De acordo com alguns estudos, a cevada-selvagem já era consumida na idade da pedra pelos homens das cavernas. Atualmente a espécie é considerada, de acordo com a Embrapa, “o quarto cereal em ordem de importância, sendo plantado em aproximadamente 55 milhões de hectares com produção da ordem de 150 milhões de toneladas, representando 10% do total de grãos produzidos mundialmente”.
Trata-se de uma planta mais sensível que o trigo, sendo intolerante a situações de alagamento, muito suscetível à acidez do solo e que exige solos de boa fertilidade para seu desenvolvimento. Vale salientar, no entanto, que a espécie é menos exigente em água e mais precoce que outras espécies de cerais, o que estimula seu cultivo.
A cevada é uma espécie de clima frio, entretanto foi adaptada para produzir também em áreas com clima temperado. Para garantir maior produtividade em diferentes condições ambientais, a cevada tem sido alterada geneticamente ao longo dos anos. No Brasil, o cultivo da cevada é bem consolidado na região Sul.
Grão de cevada
O grão de cevada apresenta três componentes fundamentais: o embrião, o endosperma e o envoltório. O embrião é a parte viva, que dará origem a uma nova planta. O endosperma, por sua vez, trata-se do tecido de reserva do grão, destacando-se por ser rico em amido. Por fim, o envoltório envolve o grão, garantindo proteção ao embrião.
O grão da cevada apresenta o embrião que dará origem a um novo indivíduo.
Uso da cevada
Em nosso país a cevada é produzida principalmente para a industrialização de malte, o qual é usado na fabricação de cerveja. Entretanto, atualmente a cevada é um alimento considerado funcional, assim como a aveia, o que tem despertado o interesse no seu consumo pela população. Vale destacar que a cevada não é utilizada apenas para consumo humano, sendo também comercializada para o preparo de ração para alimentação animal. Outro uso da cevada é a rotação de culturas.
A cevada é utilizada principalmente para a produção do malte utilizado na cerveja.
A depender da forma de aproveitamento da cevada, essa pode ser classificada em cevada cervejeira ou cevada forrageira. A cevada cervejeira deve cumprir padrões de qualidade específicos que garantam a produção do malte que será utilizado nas cervejas. A forrageira, por sua vez, é aquela que não cumpre esses padrões de qualidade, sendo destinada, portanto, para alimentação animal. Dentro desses grupos, existem diferentes variedades.
O que é malte?
O malte é um produto utilizado na fabricação de cerveja, estando relacionado com a coloração dela e o sabor mais intenso. Além disso, o malte é usado para fabricar bolos, biscoitos, sorvetes e uísques. O malte consiste na germinação artificial do grão de cevada, processo feito em condições controladas de temperatura e umidade. Para que esse processo aconteça, é fundamental que o embrião esteja vivo.
Cevada como alimento funcional
A cevada é considerada um alimento funcional, ou seja, que possui componentes que apresentam benefícios à saúde humana. Essa classificação se deve, principalmente, à presença das chamadas β-glucanas (polissacarídios naturais), as quais estão presentes nas fibras solúveis da cevada.
As β-glucanas relacionam-se com benefícios como a redução dos níveis de colesterol no sangue e a consequente redução dos riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, estão relacionadas com melhoria na fisiologia intestinal e promovem o aumento da biodisponibilidade de vitaminas e sais minerais. Além da β-glucanas, a cevada possui compostos fenólicos que possuem ação protetora do sistema cardiovascular.

Fontes
BIAZUS, V. Produtividade e valor nutritivo de grãos de cevada superprecoce no outono em diferentes épocas de semeadura, doses de nitrogênio e espaçamentos. Dissertação. Programa de Pós-graduação em Agronomia. Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária. Universidade de Passo Fundo. Passo Fundo. 2015. Disponível em: http://tede.upf.br/jspui/bitstream/tede/1300/2/2015ValderiaBiazus.pdf.

FONTANA, Ana Clara; FURONI, Gustavo César; MELO, Aila Maria Rodrigues; SABUNDJIAN, Michelle Traete. A cultura da cevada (Hordeum vulgare L.). Revista científica eletrônica de ciências aplicadas da FAIT. n. 1. Maio, 2016. Disponível em: http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/WyTvVot9U6aZ0Vg_2020-7-29-17-1-41.pdf.

PIPOLO, V. C; MINELLA, E. Cevada alimento funcional – Alternativa para a diversificação e agregação de valor na cadeia produtiva de cereais. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1132148/1/BPD-98-online.pdf.

PORTO, P.D. Tecnologia de fabricação de malte: Uma revisão. Monografia. Curso de Engenharia de Alimentos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2011. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/56455/000857950.pdf.

A primeira fotografia com um ser humano na frente da câmera

Em 1838, esta imagem foi registrada, marcando um momento histórico tanto para a humanidade quanto para a evolução da fotografia. Essa fotografia é reconhecida como a primeira em que um ser humano aparece na frente da câmera. Além de ser um marco nesse sentido, a imagem também se destaca como a primeira fotografia conhecida da cidade de Paris. A cena mostra um engraxate em sua rotina diária.
Curiosidade: No processo de daguerreotipia, inventado por Louis Daguerre, o tempo de exposição necessário para registrar uma imagem variava entre 10 a 30 minutos, dependendo da intensidade da luz disponível. Esse tempo era necessário para capturar uma imagem nítida em uma placa de cobre coberta com prata. Em condições de luz mais fraca, o tempo de exposição poderia ser ainda maior. Isso explicava, em parte, a dificuldade de registrar movimentos rápidos ou cenas cotidianas, já que as pessoas precisavam ficar muito tempo em uma posição fixa.
Foto: Louis Daguerre.

Quem foi Samuel Reshevsky?

Em 1920, Samuel Reshevsky de 8 anos jogava xadrez com vários mestres do jogo simultaneamente. Dos 23 partidos disputados, ele não perdeu nenhum e só empatou 4 vezes.
Samuel Reshevsky foi o sexto filho de uma família judia. Aprendeu a jogar xadrez aos quatro anos e três meses, sendo logo reconhecido como um menino prodígio. Aos oito anos, derrotava facilmente jogadores experientes e fazia jogos simultâneos, perdendo muito raramente.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Baobab

Baobab é uma das árvores com os troncos mais largos do mundo! Seu caule oco pode atingir diâmetros de mais de 10 metros e é capaz de armazenar mais de 100.000 litros de água. Seu tamanho é tão impressionante que alguns baobabs são usados como casas, galpões ou abrigos para animais. No entanto, infelizmente, a espécie está em vias de extinção.
Estima-se que os baobabs possam viver entre 1.000 e 3.000 anos, dependendo do seu tamanho. Seu nome científico é Adansonia digitata, mas também são conhecidos como baobabs, baobabs ou calabeiras. Esta árvore é verdadeiramente poderosa: abriga centenas de animais, pássaros e insetos em seus enormes troncos. Suas flores, que medem até 20 cm de comprimento, florescem durante a noite e contêm néctar e frutas que servem de alimento tanto para tribos como para animais. Além disso, a fruta do baobab, rica em vitamina C, tem usos medicinais e alimentares.
Da seiva desta árvore é extraído um óleo especial; os indígenas de Madagáscar constroem canoas (uma espécie de canoa longa) com seu tronco, e sua cortiça tem um composto medicinal para combater a epilepsia. Não admira que em África os baobabs representem a vida: são símbolos de fertilidade, abundância e cura.

Transferência de ovos de cavalo-marinho

Um fotógrafo subaquático capturou o momento exato em que uma fêmea de cavalo-marinho transfere seus ovos para o macho, que os chocará até que eclodam.
Os cavalos-marinhos são monogâmicos e estão entre os animais que demonstram amor por seus parceiros das formas mais ternas. Ao nascer do sol, eles ficam tão felizes em se ver que dançam por mais de cinco minutos. Com suas caudas entrelaçadas, eles se cumprimentam com um "bom dia", mudando suas cores para tons mais vibrantes. Ao longo do dia, eles nadam lado a lado, trocam gestos afetuosos, coram e fazem as pazes após brigas. Eles adoram aproveitar a vida e a boa comida: podem comer mais de três mil camarões por dia. Eles são a única espécie em que o macho dá à luz após incubar os ovos que a fêmea põe em sua bolsa. Eles se amam para sempre.

domingo, 12 de janeiro de 2025

Você sabia que as ostras já fizeram parte da culinária popular?

No início da industrialização nos Estados Unidos, quando as cidades estavam em pleno crescimento e os trabalhadores urbanos clamavam por alimentos acessíveis e rápidos, as ostras eram um alimento onipresente.
Dos banquetes sofisticados aos simples ensopados, esse marisco era uma fonte de proteína barata e abundante.
Ascensão e queda das ostras urbanas
Nos séculos XVIII e XIX, as ostras eram o equivalente gastronômico dos ovos: uma proteína acessível e barata. Desde os banquetes requintados até as refeições do dia a dia, as ostras eram consumidas em larga escala, cultivadas em estuários e baías urbanas. O auge dessa era culminou em uma produção em massa que alimentava não apenas os trabalhadores urbanos, mas também a elite.
No entanto, à medida que as cidades cresciam e a poluição se infiltrava nos ambientes aquáticos, as ostras se tornaram um perigo para a saúde pública. Surto após surto de doenças transmitidas por alimentos, como a febre tifoide, foram associadas ao consumo de ostras contaminadas. Com isso, à medida que a preocupação com a segurança alimentar aumentava, o consumo desse marisco caía.
De alimento básico a artigo de luxo
Com a queda no consumo e a subsequente redução na produção urbana, um novo panorama se delineou. As pessoas, agora enfrentando a escassez de ostras em suas áreas urbanas, procuraram alternativas em outras fontes. Uma delas foram as ostras selvagens, que eram colhidas em regiões costeiras mais remotas, onde a poluição era menos prevalente e a qualidade da água era considerada mais segura.
No entanto, essa alternativa estava longe de ser uma solução econômica. Os gastos com transporte, distribuição e armazenamento tornavam os mariscos provenientes dessas fontes consideravelmente mais caros. Antes consideradas um alimento básico acessível para as massas, as ostras começaram a ser vistas como um artigo de luxo, reservado para aqueles com recursos financeiros disponíveis para arcar com seus custos elevados.
Essa transformação não apenas alterou a dinâmica do mercado de ostras, mas também influenciou como eram vistas socialmente. Com seu preço mais alto, elas assumiram um novo significado, tornando-se não apenas uma iguaria deliciosa, mas também um símbolo de status, riqueza e extravagância.
Apesar dos desafios enfrentados, há uma esperança crescente para o ressurgimento das ostras urbanas nos EUA e a volta da popularização desse alimento icônico. A implementação de regulamentações mais rigorosas e práticas de cultivo cuidadosas pode pavimentar o caminho para um retorno das ostras como um elemento comum na dieta, oferecendo não apenas nutrição, mas também uma conexão renovada com a rica história culinária e marítima do país.
Fonte: Mundo Curioso.