03 outubro 2025

A maior rede de trilhas do Brasil

Você conhece a maior rede de trilhas do Brasil?
Você sabia que o PARNASO – Parque Nacional da Serra dos Órgãos – abriga a maior rede de trilhas do Brasil? São mais de 200 quilômetros de caminhos bem sinalizados, que atendem a todos os perfis de visitantes. Desde passeios curtos e acessíveis, como a trilha suspensa localizada na sua principal sede de Teresópolis, adaptada inclusive para cadeirantes, até percursos desafiadores como a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis, com cerca de 30 quilômetros de subidas e descidas por cristas acima dos 2.200 metros de altitude.
A diversidade do parque não se restringe apenas às trilhas. As montanhas imponentes, com suas formações rochosas singulares, são um convite para os praticantes de escalada. Entre os destaques está o lendário Dedo de Deus, símbolo do montanhismo brasileiro, e a Agulha do Diabo, eleita uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A sensação de contemplar o horizonte a partir desses picos é descrita por muitos como transformadora, uma verdadeira experiência de libertação e conexão com a natureza.
O PARNASO também é um refúgio de biodiversidade. Sua vegetação, composta pela exuberante Mata Atlântica, abriga centenas de espécies de aves, mamíferos e plantas endêmicas. Caminhar por suas trilhas é mergulhar em um universo de sons, cores e aromas que despertam todos os sentidos. A cada curva, uma nova paisagem se revela: cachoeiras cristalinas, miradouros impressionantes, vales verdes e o céu azul emoldurando o cenário.
Visitar o PARNASO é mais que praticar uma atividade física: é vivenciar a aventura como uma forma de autodescoberta. Os desafios impostos pelas trilhas e escaladas não são obstáculos, mas oportunidades de superação. Sempre é dia de aventuras, porque é no esforço e na conquista que nasce a verdadeira sensação de liberdade.
Crédito: Fotos e Fatos do Rio Antigo.
#parnaso #dedodedeus #teresopolis #tere #trekking #montanhismo #natureza #cronicasquetocam #carlosacoelho.

O Angu do Gomes

Você já comeu o Angu do Gomes?
Em 1955, o português Manuel Gomes começou a vender angu em numerosas carrocinhas espalhadas pelas ruas da cidade. Um dos pontos tradicionais das carrocinhas era a Praça XV, onde Sérgio Mendes, Tom Jobim e Armando Pittigliani se reuniam com frequência para comer angu. Segundo Armando, o samba jazz surgiu devido à relação entre os músicos e o angu.
O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨, como negócio, foi um símbolo do Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e de 80. As barraquinhas do 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 no passado espalhavam-se pela cidade, onde trabalhadores e boêmios comiam com frequência devido ao preço popular.
Aproveitando os preços populares, a informalidade do cenário, por ser uma comida com “sustância” nas madrugadas etílicas, e como orelhudos vira latas raiz adoram uma comidinha assim, frequentei essas barraquinhas nas andanças pelas noites cariocas. Reza a lenda que o Tom e o Sérgio nunca se encontraram comigo, para azar deles. Claro!
Hoje, o 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 é um restaurante situado no bairro da Saúde, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 Tradicional, que dá nome ao restaurante, é o principal prato servido.
O angu é um prato que tem muito a cara do Brasil: foi trazido pelos africanos escravizados e logo adotado por portugueses e brasileiros que viviam aqui em nosso país. Esse prato chegou a ser descrito pelo pintor francês Debret (que esteve no Brasil a serviço da Corte Portuguesa) como “iguaria suculenta e gostosa”.
O preço baixo, a fama e a circulação em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro, fez com que o prato se tornasse extremante popular. Pessoas de todos os tipos comiam (e comem) o angu do Gomes.
Pessoas importantes para a história do Brasil comeram desse angu. Juscelino Kubitscheck e Jorginho Guinle foram alguns desses. Jorginho garantia que o angu era afrodisíaco.
O restaurante de fato foi inaugurado somente em 1977, embora o negócio estivesse funcionando desde 1955 em carrocinhas. Reaberto em 2009, o seu cardápio é composto principalmente por angu e por derivados. O restaurante também serve diversos aperitivos, belisquetes, carnes, chapas, frangos, guarnições, massas caseiras e peixes. 
Em 1977, João Gomes e Basílio Pinto, com o sucesso do negócio, fundaram o restaurante no Largo de São Francisco da Prainha, situado no bairro da Saúde, para servir de base para as operações das carrocinhas. O restaurante contava com 300 funcionários, 40 carrocinhas espalhadas pela cidade e uma média de mil refeições diárias.
O restaurante passou por grandes dificuldades econômicas nos anos 80, oriundas da crise econômica e do surgimento dos estabelecimentos de fast-food e dos restaurantes de comida a quilo. Em 1988, Basílio saiu da sociedade e, no ano de 1995, o restaurante fechou e as carrocinhas deixaram de circular pela cidade.
Em 2009, Rigo Duarte, neto de Basílio e formado em Gastronomia, junto com outros sócios, reinauguraram o restaurante em outro número do Largo de São Francisco da Prainha. 
Fontes & Fotos: domínio público.
#angudogomes #riodejaneiro #historia #cronicasquetocam #carlosacoelho

02 outubro 2025

O segredo dos iglús

Quando uma fogueira é acesa dentro de um iglu, algo curioso acontece: o calor derrete levemente a camada interna de gelo. Logo em seguida, o frio extremo do lado de fora congela essa camada novamente, criando uma película de gelo ainda mais densa.
ocesso funciona como um isolante natural, capaz de manter o interior do iglu em torno de 15 °C, mesmo quando as temperaturas externas chegam a –45 °C.
O fenômeno mostra como o conhecimento tradicional dos povos árticos transformou o gelo — aparentemente frágil — em uma das formas mais eficazes de proteção contra o frio extremo.
Crédito: #Curiosonauta. 

Era do gelo nna Amazônia

Arqueólogos abrem portal para a Era do Gelo na Amazônia  e a descoberta é assustadora!
Pare tudo que está fazendo. No coração da Amazônia, uma descoberta está revolucionando TUDO o que sabemos sobre a história humana nas Américas. Arqueólogos encontraram um mural pré-histórico de 12 quilômetros,  com idade estimada em 13 MIL ANOS.
Isso mesmo: uma galeria de arte da Era do Gelo, perfeitamente preservada, escondida por milênios na selva.
O que torna isso ALUCINANTE? As pinturas mostram com detalhes vívidos animais GIGANTESCOS e totalmente extintos, como mastodontes, preguiças-terrícolas e cavalos selvagens. A implicação é clara e bombástica: os primeiros humanos não apenas viram essas feras – eles as retrataram com uma intimidade que só quem conviveu de perto poderia ter.
Esta não é apenas "arte rupestre". É um registro fotográfico de um mundo perdido, uma cápsula do tempo que desafia nossa linha do tempo histórica. Cada traço é um suspiro congelado de um passado onde humanos e megafauna compartilhavam a mesma terra.
Apelidada de “A Capela Sistina dos Antigos”, esta descoberta coloca a Amazônia no centro do nascimento das civilizações nas Américas. A floresta não era um "vazio verde"; era um centro de conhecimento, espiritualidade e memória ancestral.
A pergunta que não quer calar: quantos outros segredos a Amazônia ainda esconde? E por que essa descoberta monumental não está sendo falada em todos os jornais do mundo?
#ArqueologiaProibida #AmazoniaMisteriosa #EradoGelo #Mistério #HistóriaOculta #DescobertaArqueologica .

01 outubro 2025

Chuva de andorinhas

Centenas de milhares de andorinhas em movimento pela imensidão da Amazônia estão ajudando a ciência a resolver um enigma que parecia impossível de ser estudado diretamente. O que antes aparecia nos radares meteorológicos como simples “ruído” — confundindo especialistas que monitoram tempestades e frentes frias — hoje se tornou um tesouro para pesquisadores brasileiros e norte-americanos. As manchas coloridas nos radares, que por muito tempo eram descartadas como interferências, na verdade eram rastros deixados pelos voos coletivos das andorinhas, aves que viajam em bandos gigantescos e que até então permaneciam pouco compreendidas por viverem em um ambiente de difícil acesso.
Instituições como a Universidade de São Paulo e a Universidade do Colorado se uniram para transformar esse “erro técnico” em fonte de dados valiosa. Com o cruzamento das imagens obtidas pelos radares e outros registros de campo, cientistas começaram a reconstruir os padrões de voo dessas aves, revelando comportamentos que até então eram invisíveis aos olhos humanos. Em uma única noite, foi possível detectar o deslocamento de até 1 milhão de andorinhas simultaneamente, um espetáculo que, embora oculto sob a copa da floresta, agora pode ser quantificado e analisado.
O avanço é importante porque a Amazônia sempre foi um desafio para a ornitologia. A densidade da floresta torna observações diretas limitadas e dependentes de longas expedições. O uso dos radares meteorológicos abriu um novo caminho: eles conseguem “enxergar” o céu acima da floresta e captar em tempo real os movimentos de aves que passam despercebidas aos observadores em solo. Esse tipo de monitoramento permite, por exemplo, entender a relação das andorinhas com ciclos climáticos, estações reprodutivas e mudanças ambientais.
Mais do que resolver um mistério natural, essa descoberta mostra como a tecnologia pode ser reaproveitada de maneiras criativas. O que antes atrapalhava previsões do tempo agora ajuda a desvendar parte da vida selvagem da maior floresta tropical do planeta. A chuva de andorinhas registrada pelos radares não só encanta pela grandiosidade, mas também reforça a importância da Amazônia como laboratório vivo para a ciência e como refúgio essencial para milhões de espécies que ainda aguardam para ser compreendidas em sua plenitude.
Crédito: #Curiosonauta. 

O maior cajueiro do mundo

À primeira vista, parece uma floresta com galhos que se espalham por todos os lados, mas na verdade é apenas uma única árvore: o maior cajueiro do mundo, localizado em Pirangi do Norte, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.
Conhecido como Cajueiro de Pirangi, esse gigante natural cobre cerca de 8.500 metros quadrados — o equivalente a um campo de futebol — e produz em média 60 mil cajus por safra. Acredita-se que tenha mais de 130 anos, embora não exista um registro oficial do plantio.
O segredo para seu tamanho impressionante está em um fenômeno natural: seus galhos crescem horizontalmente e, ao tocar o solo, criam novas raízes, transformando-se em troncos adicionais. Assim, a árvore continua se expandindo ano após ano, formando uma copa verde gigantesca que fascina quem a visita.
Além de sua importância ambiental e científica, o cajueiro é um dos maiores símbolos turísticos do Rio Grande do Norte e recebe milhares de visitantes todos os anos. Caminhar sob sua sombra é como percorrer um verdadeiro labirinto natural, onde cada galho revela a grandiosidade dessa árvore única no planeta.
Crédito: #Mistérios do Mundo.

30 setembro 2025

Mel pode atravessar milênios e continuar doce

Ele quase não estraga quando bem guardado. É pouca água, muito açúcar e leve acidez. As abelhas ainda colocam uma enzima que gera um pouco de peróxido de hidrogênio. Esse combo barra bactérias e fungos.
Há potes selados no Egito Antigo que ainda estavam preservados após milênios. Poucos alimentos fazem isso. Mel cru pode seguir comestível por um tempo enorme.
Em casa, vale a regra: cristalizou ou escureceu, não estragou. Aqueça de leve e ele volta a ficar fluido. O perigo real é a umidade. Se entrar água, pode fermentar.
Achados recentes reforçam a fama. Resíduos em vasos gregos de 2.500 anos e traços ainda mais antigos na Idade do Bronze na Geórgia. A química do mel permite isso.
No fim, é um pequeno milagre da despensa. As abelhas desidratam o néctar, selam no favo e nos entregam um alimento que dura mais que impérios.

Caixa dágua preta?

Muita gente já reparou em caixas d’água pintadas de preto e pode achar que é apenas uma questão estética ou até improviso. Mas, na verdade, essa prática tem base científica e está ligada diretamente à qualidade da água armazenada. A cor preta funciona como uma barreira contra a passagem da luz solar, e isso faz toda a diferença para evitar a proliferação de algas e o acúmulo de lodo. Esses organismos precisam de luz para realizar a fotossíntese, e ao bloquear a entrada de radiação, a tinta escura reduz drasticamente as condições favoráveis ao crescimento deles.
Outro benefício importante é a regulação da temperatura da água. Em regiões de clima quente, como o Nordeste brasileiro, as variações térmicas entre o dia e a noite podem comprometer a conservação do líquido. Com a pintura preta, a caixa absorve calor durante o dia, mas tende a manter a água em uma temperatura mais estável à noite, reduzindo choques térmicos que poderiam acelerar processos de degradação.
Esse cuidado é fundamental para evitar problemas como gosto ruim, cheiro desagradável e até a perda da potabilidade da água. Além disso, ajuda a prolongar a vida útil da caixa, já que a pintura também serve como uma camada de proteção contra fatores externos.
Engenheiros e especialistas em saneamento destacam que medidas como essa não são meramente culturais ou improvisadas, mas sim estratégias simples e eficazes para manter a saúde pública. Em locais onde a limpeza da caixa d’água nem sempre é feita com frequência, pintar o reservatório de preto se torna uma forma acessível de reforçar a prevenção.
Portanto, ao contrário do que muitos imaginam, pintar a caixa d’água de preto não é excesso de zelo ou mania regional: é uma solução inteligente, que une conhecimento prático e ciência para garantir que a água chegue mais limpa e segura às famílias.
Crédito: #Curiosonauta. 

29 setembro 2025

Camelo: O super-herói do deserto

Você sabia que o camelo é praticamente um super-herói do deserto? 
Veja algumas curiosidades impressionantes:
- Ele pode beber água doce ou salgada sem problema nenhum. Até a água super salgada do Mar Morto não faz mal, porque seus rins filtram o sal e transformam em água potável!
- Na hora de comer, nada assusta esse gigante: até espinhos entram no cardápio. E sabe por quê? A saliva dele é tão poderosa que dissolve os espinhos como se fosse ácido, sem ferir o estômago ou os intestinos.
- Seus olhos também são incríveis: o camelo tem duas pálpebras! Uma fina e transparente (para proteger contra tempestades de areia sem perder a visão) e outra grossa e carnuda.
- E tem mais: o camelo é um verdadeiro ar-condicionado vivo. Ele consegue regular a própria temperatura corporal – aumenta quando está frio e diminui quando o deserto está escaldante.
Esse animalzinho é a prova de que a natureza nunca deixa de nos surpreender.

Curiosidades sobre o Rio Amazonas

O Rio Amazonas  é o rio mais caudaloso do planeta e também o mais extenso do mundo, superando o Nilo em alguns estudos recentes.
Sua bacia hidrográfica abrange 7 países: Peru, Brasil, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador e Guiana.
Nasce nos Andes peruanos (na região de Arequipa, segundo muitas fontes) e deságua no Oceano Atlântico, formando um enorme delta no Brasil.
É responsável por cerca de 20% de toda a água doce que chega aos oceanos – uma fonte vital para o equilíbrio do planeta.
Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo.
Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência.
Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias!
Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta.
Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade.
É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.. Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo. Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência. Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias! Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta. Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade. É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.

26 setembro 2025

Você conhece a história do Sabão Português?

Quando a alvorada do século XX já se insinuava sobre o Rio, e o progresso moderno parecia despontar no traçado ainda molhado de chuvas tropicais, imigrantes portugueses chegaram com algo mais do que malas e saudade: trouxeram conhecimento, fé no trabalho e vontade de empreender. Em meados dos anos 1920, especificamente em 1922, começa a se formar o que viria a ser um dos marcos industriais do Rio: a União Fabril Exportadora — a UFE — originalmente fundada por João Lobarinhas, e outros sócios portugueses. 
O nome de “Sabão Português” emergia ali como marca — e não apenas como rótulo: trazia em si toda uma estética feita de tradição, que lembrava lares em Portugal, noites frias de inverno, roupas estendidas ao luar — mas era vivo, era no calor carioca, no cheiro de mangueira podre misturado com o vento da guanabara, no barulho constante da Avenida Brasil que ainda nem existia. 
Foi em 1938 que a fábrica se instalou no local definitivo em Benfica, à margem da via que depois se tornaria a Avenida Brasil. Antes daquela data, UFE operava em outras regiões, fazendo sabão, lidando com matérias-primas e distribuindo para mercados locais, mas com a mudança para o novo imóvel, em terreno de grande visibilidade e fácil acesso, deu-se o salto decisivo. 
Naquele prédio, entre galpões, caldeiras, “tanques” de saponificação e prensas de pedra, muitos operários e operárias trabalhavam —quando ativa no segmento de fabricação de sabões e detergentes sintéticos, a UFE empregava entre 501 e 1.000 pessoas. 
O Sabão Português — ou “Portuguez”, como algumas embalagens antigas diziam — não era apenas um sabão; era um símbolo: de limpeza doméstica, de cheiro de lar, de orgulho numa indústria nacional mas de influência lusitana. Vendia-se pelo Rio e pelo interior do Estado, em latas ou barras marmorizadas, em detergentes, em utensílios de limpeza, etc. 
Com o passar das décadas, a fábrica conviveu com crises: econômicas, políticas, industriais. Concorrência de produtos químicos mais modernos, importados ou de grande escala; mudanças nos hábitos de higiene; custos elevados de insumos e energia; abandono de parte da infraestrutura. No fim, em 2011, a UFE encerrou suas atividades na fábrica de Sabão Português em Benfica. 
Após fechada, o prédio sofreu com o tempo, com incêndios: em 2012, por exemplo, um fogo atingiu parte da estrutura da antiga fábrica. O uso do terreno passou a ser objeto de disputas urbanísticas: projetaram-se Cidade do Samba, habitação popular, hipermercado. O terreno tem aproximadamente 26 a 28 mil metros quadrados. 
Importância social, cultural e econômica
Enquanto viveu, a UFE foi mais do que fábrica: era ponto de encontro social, gerava trabalho para operários, costureiras, transporte de matérias-primas, comércio local, mercados. Era parte do cotidiano: o cheiro de sabão fresco nas ruas próximas, o vapor, o rangido das esteiras, o brilho que lavava as roupas para batizados, festas, domingos. O Sabão Português fazia companhia às donas de casa, às lavanderias, às pousadas, aos bairros que insistiam em manter o varal de roupas branquinhas sob o sol.
Culturalmente, o produto “Sabão Português” era um símbolo de identidade: para muitos portugueses no Brasil, evocava a memória da terra natal; para muitos brasileiros, era uma marca de confiança, de existência de indústria própria, de que o país podia fabricar aquilo que se usava todo dia.
Economicamente, movimentava capital local; pagava impostos; contribuía com o crescimento urbano da região de Benfica, Caju, São Cristóvão. A existência da fábrica ajudou a consolidar a Avenida Brasil como eixo urbano importante, gerando infraestrutura ao redor.

Indígenas no Brasil

Em 1500, no momento da chegada dos portugueses ao Brasil, estima-se que havia entre 2 e 5 milhões de indígenas no território. 
Algumas fontes mencionam números ainda maiores, chegando a 8 ou até 10 milhões. Esses povos estavam distribuídos em diversos grupos étnicos e línguas, com mais de 1.000 povos diferentes e mais de 1.200 línguas e dialetos, de acordo com o Museu da Língua Portuguesa.

25 setembro 2025

O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo

Você sabia?
O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo que correm inteiramente dentro do território nacional, sem atravessar fronteiras.
Os 5 gigantes brasileiros são:
1️⃣ Rio São Francisco – o “Velho Chico”, com cerca de 2.914 km, vital para o Nordeste.
2️⃣ Rio Tocantins – aproximadamente 2.640 km, atravessando o coração do país.
3️⃣ Rio Juruá – sinuoso e impressionante, com 3.283 km só em território brasileiro.
4️⃣ Rio Negro – famoso por suas águas escuras, com cerca de 2.250 km totalmente no Brasil.
5️⃣ Rio Madeira – um dos maiores afluentes do Amazonas, com 3.380 km percorridos.
Esses rios não são apenas cursos d’água, mas verdadeiras veias de vida, responsáveis por abastecimento, energia, transporte e cultura em todo o país.
Crédito: @brexplora.

O desenho do Rio Amazonas

O rio Amazonas é, sem dúvida, um dos maiores símbolos naturais do planeta. Reconhecido como o maior do mundo em volume de água e entre os mais extensos em comprimento, ele atravessa países como Peru, Colômbia e Brasil, até desaguar no Oceano Atlântico em uma foz tão imensa que se parece com um mar de água doce. Em território brasileiro, o Amazonas não é apenas um rio: é o coração pulsante da maior floresta tropical do mundo, desempenhando papel fundamental para o equilíbrio climático global.
A grandiosidade do rio impressiona por números e por impacto. Ele concentra cerca de um quinto de toda a água doce superficial da Terra e alimenta uma bacia hidrográfica que se estende por milhões de quilômetros quadrados. Essa imensa rede de rios, igarapés e afluentes garante não só a vida da floresta amazônica, mas influencia até mesmo o regime de chuvas em regiões distantes, como o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil, graças ao transporte de umidade conhecido como “rios voadores”. Preservar o Amazonas, portanto, é preservar o ciclo da água de todo o continente.
No cotidiano da região Norte, o rio é também uma verdadeira estrada líquida. Em uma área onde estradas são raras ou praticamente inexistentes, é pelas águas que pessoas e mercadorias circulam. Barcos e embarcações se tornam o principal meio de transporte, conectando comunidades e garantindo acesso a cidades, serviços e oportunidades. Além disso, o rio é fonte de alimento e renda: a pesca sustenta milhares de famílias, a agricultura nas áreas de várzea depende da fertilidade natural do solo inundado, e o turismo cresce com visitantes atraídos pela exuberância da natureza e pela cultura dos povos amazônicos.
Do ponto de vista ecológico, o Amazonas é indispensável. Sua bacia não apenas abriga uma diversidade incomparável de espécies, mas também ajuda a regular a temperatura e o clima do planeta. A troca constante de energia e umidade entre o rio, a floresta e a atmosfera transforma a Amazônia em um dos principais reguladores ambientais do mundo.
Assim, o rio Amazonas vai muito além de um curso d’água grandioso. Ele é um patrimônio natural, econômico e cultural, cuja preservação interessa não apenas aos brasileiros, mas a toda a humanidade. É um lembrete vivo de que a natureza pode ser imensa, poderosa e delicada ao mesmo tempo — e que cuidar do Amazonas é cuidar do futuro do planeta.
Crédito: #Curiosonauta.

24 setembro 2025

O Triângulo Mineiro

O Triângulo Mineiro é uma região localizada no oeste de Minas Gerais, delimitada pelos rios Paranaíba e Grande, cuja união forma o rio Paraná. 
O nome deriva do formato triangular desenhado pelas cidades de Uberlândia, Uberaba e Araguari, que se destacam como polos urbanos e econômicos. A área é uma das mais ricas do estado, marcada pela força do agronegócio, com destaque para a produção de grãos, cana-de-açúcar e pecuária de corte e leiteira, além de abrigar importantes cooperativas, indústrias e centros de pesquisa. 
Sua posição estratégica, próxima a estados como São Paulo e Goiás, faz do Triângulo Mineiro um ponto fundamental de integração logística e desenvolvimento regional.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

Sobre o 14 Bis

Sabia dessa? 
O 14 Bis, criado por Alberto Santos-Dumont, foi uma das primeiras aeronaves da história a voar com propulsão própria, sem precisar de trilhos ou catapultas para decolar.
O motor utilizado era um Antoinette V8, com aproximadamente 50 cavalos de potência. Leve e eficiente, ele movia uma hélice traseira que impulsionava o avião para frente, gerando a velocidade necessária para sair do chão. 
Em 23 de outubro de 1906, em Paris, Santos-Dumont entrou para a história ao realizar o primeiro voo homologado do mundo: percorreu cerca de 60 metros, a uma altura de 2 a 3 metros. 
O feito não apenas comprovou a genialidade do inventor brasileiro, mas também marcou o início oficial da aviação, mostrando que o sonho humano de voar era, enfim, realidade.

23 setembro 2025

Jacarés dominam o Pantanal

Estima-se que existam entre 10 e 13 milhões de jacarés no bioma pantaneiro, que cobre principalmente Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. 
Em Mato Grosso do Sul, a população humana é de cerca de 2,9 milhões de pessoas (2024). Em Mato Grosso, são aproximadamente 3,8 milhões de habitantes (2024). 
Isso significa que, mesmo somando a população dos dois estados Pantaneiros (cerca de 6,7 milhões), os jacarés superam os humanos! 
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 
Foto: Ary Bassous.

22 setembro 2025

Você conhece a história do papel higiênico?

Se parar para pensar, o papel higiênico é uma daquelas invenções que lembram como a humanidade sempre buscou conforto, dignidade e um pouco de engenho diante do inevitável. Mas não foi sempre assim.
Na Antiguidade, os romanos usavam esponjas em paus, mergulhadas em vinagre, nas casas de banho públicas, compartilhadas com a mesma naturalidade com que hoje compartilhamos piadas ruins. Os gregos recorriam a pedaços de cerâmica; no Japão medieval, varinhas de madeira polida cumpriam a mesma função; e no Oriente Médio, a água corrente sempre foi a fiel aliada da higiene. Mais tarde, na Europa feudal, pedaços de pano eram lavados, enxugados e reutilizados — ideia que faz nossos estômagos tremerem só de imaginar.
Foi na China que o papel começou a mudar o jogo. Já no século VI, alguns documentos falam em folhas usadas para higiene — mas apenas para a elite. Em 105 d.C., o oficial Cai Lun aperfeiçoou a mistura de fibras vegetais, trapos e água, prensada e seca, e deu ao mundo algo que se transformaria na maior revolução silenciosa da história: o papel. Séculos depois, durante a dinastia Ming, milhares de folhas eram produzidas anualmente para a corte imperial — algumas perfumadas, outras simples, mas todas cuidadosamente reservadas para as mãos da nobreza.
No Ocidente, a ideia demorou mais a chegar. Somente em 1857, Joseph Gayetty lançou o primeiro papel higiênico comercial nos Estados Unidos, folhas avulsas, medicadas, como se a higiene pudesse ter um aroma de aloe. Quase duas décadas depois, surgiram os rolos perfurados, que permitiram ao hábito se espalhar de vez, levando àquele pequeno luxo cotidiano que conhecemos hoje.
Enquanto isso, o papel em geral conquistava o mundo: da escrita à arte, do comércio à imprensa, sempre reinventando-se. E, no Brasil, esse tecido de fibras naturais e industriosas ganhou um papel de destaque: somos segundo maior produtor de celulose do mundo e entre os 10 maiores produtores de papel, com empresas que movimentam milhões de toneladas, geram centenas de milhares de empregos e conectam florestas, fábricas e mesas de cozinha em um ciclo que mistura natureza, trabalho e necessidade humana.
No fim, seja no luxo perfumado da corte imperial chinesa ou na simplicidade de um rolo moderno no banheiro de qualquer casa, o papel higiênico nos lembra que, por mais sofisticados que nos tornemos, todos partilhamos da mesma condição humana — e do mesmo cuidado com a própria dignidade.

Como dois pescadores de Arraial do Cabo chegaram à Europa

Como dois pescadores de Arraial do Cabo chegaram à Europa após 'sumirem' no mar.
No dia de hoje, 65 anos atrás, dois humildes pescadores — os cariocas Benony Felix Moreira, que todos conheciam pelo apelido "Bengo", e seu amigo Manoel de Zoli - viveram uma experiência que nem em sonhos poderiam imaginar: saíram para pescar alguns peixes para o jantar, bem em frente à vila onde moravam, na então primitiva Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, e dias depois estavam na Europa, do outro lado do oceano, a milhares de quilômetros de distância.
Tudo começou quando o motor do barquinho que Bengo e Manoel tinham em sociedade - e que era pouca coisa maior do que uma canoa - pifou logo após a pescaria, e eles foram sendo arrastados pela correnteza para o alto-mar.
Só três dias depois, é que os dois foram localizados e resgatados em alto-mar, já bem longe da vila onde moravam.
Só que isso aconteceu da forma mais surpreendente possível: por meio de um luxuoso navio transatlântico italiano, cujo comandante estranhou a localização daqueles dois pescadores.
Uma vez embarcados, os dois pescadores ganharam roupas, comida, uma cabine de luxo e a empatia imediata do comandante do navio, que ordenou que eles fossem tratados como os demais passageiros.
Bengo e Manoel desembarcaram na primeira escala do navio, na Espanha, e por ali ficaram, até que o consulado brasileiro encontrasse um jeito de mandá-los de volta para casa, já que nem documentos (muito menos passaporte...) eles tinham.
E adivinhem só em qual navio eles acabaram sendo embarcados de volta? Sim, no mesmo transatlântico Giulio Cesare, do gentil comandante Tito Caosi, que os havia resgatados no mar de Arraial do Cabo.
E foram recebidos com ainda mais gentilezas do comandante.
Quando isso aconteceu, as famílias dos dois pescadores - que só ficaram sabendo que eles estavam vivos quando o comandante Caosi comunicou isso a Marinha do Brasil, no dia seguinte ao resgate -, prepararam uma festança que durou uma semana inteira, com direito até a feriado na vila de Arraial do Cabo.
Fonte e foto: UOL.

20 setembro 2025

O que foi Serra Pelada, no Pará, nos anos 80?

Nos anos 1980, o Brasil viveu uma das maiores corridas do ouro da história. 
Em Serra Pelada, no Pará, milhares de homens conhecidos como garimpeiros invadiram a selva amazônica em busca de fortuna após a descoberta de ouro em 1979. O que começou como um achado isolado se transformou rapidamente em um gigantesco buraco a céu aberto.
Estima-se que até 100 mil trabalhadores tenham se aglomerado no local ao mesmo tempo, criando uma cena única: filas intermináveis de corpos subindo e descendo por escadas de madeira improvisadas, carregando sacos pesados de terra nos ombros. As condições eram brutais. Jornadas extenuantes, calor sufocante, deslizamentos constantes e acidentes diários faziam parte da rotina. Ainda assim, a promessa de riqueza mantinha viva a esperança de quem sonhava mudar de vida. 
A fotografia mais famosa desse período foi registrada por Sebastião Salgado. Ela mostra um verdadeiro formigueiro humano, revelando não apenas a busca desesperada pelo ouro, mas também a dura realidade da desigualdade social no Brasil daquela época. 
Serra Pelada marcou uma geração e permanece como símbolo de ambição, luta e sacrifício na história recente do país. 
Crédito: Mistérios do Mundo.

19 setembro 2025

O vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro

Um achado surpreendente revelou que o vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro. 
Batizado de “Vulcão Amazonas”, o conjunto de antigas caldeiras vulcânicas localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, remonta a cerca de 1,9 bilhão de anos, com estruturas que chegaram a atingir 22 km de diâmetro e 400 m de altura durante sua fase ativa. 
Essas formações surgiram na era Paleoproterozoica, em decorrência de processos tectônicos profundos, e colaboraram tanto para a formação geológica da região quanto para o enriquecimento mineral, com depósitos de ouro, cobre e outros elementos. A descoberta trouxe à tona um passado vulcânico amazônico impressionante, que permaneceu preservado sob a densa floresta por bilhões de anos

A cidade de Santos e o primeiro bonde do Brasil

Sabia que Santos foi pioneira no transporte de bondes no Brasil? Em 1871, a cidade lançou seu primeiro bonde puxado por burros, ligando a Vila Mathias à Barra do Boqueirão. Esse sistema funcionou por 100 anos, deixando memórias afetivas inesquecíveis!
A Inauguração do Primeiro Bonde Elétrico em Santos
Em 1909, Santos viu seus primeiros bondes elétricos! A primeira linha de passageiros, inaugurada em 1875, ligava Santos a São Vicente. Esses bondes impulsionaram o crescimento econômico da cidade, transportando milhões de passageiros ao longo dos anos.
O Renascimento dos Bondes em Santos
Depois de anos de descanso, os bondes de Santos renasceram como uma atração turística em 2000! A Linha Turística do Centro Histórico já levou mais de 1,8 milhão de passageiros, revivendo memórias e conectando gerações.
Todos os bondes foram restaurados pela equipe da CET, garantindo que esse pedaço da história continue vivo. 
Visite o Museu Internacional Vivo dos Bondes e explore um acervo fascinante de veículos históricos.

18 setembro 2025

Os rios voadores da Amazônia

Na Amazônia, existe um espetáculo silencioso e invisível que sustenta a vida: os rios voadores. Eles não correm pelo chão, mas flutuam no céu em forma de vapor. A cada dia, milhões de árvores liberam umidade pela evapotranspiração e, juntas, constroem correntes imensas que viajam pela atmosfera como verdadeiros rios de nuvens.
Esse vapor se encontra com a umidade do Atlântico e, levado pelos ventos, atravessa os Andes e alcança grande parte da América do Sul. No caminho, espalha chuvas que mantêm viva a floresta, alimentam plantações e garantem água para milhões de pessoas.
O mais impressionante é que esses rios invisíveis transportam mais água do que o próprio Amazonas. Cada árvore, por menor que pareça, é parte desse ciclo grandioso que equilibra a natureza. Cuidar da floresta é, portanto, cuidar da água, da vida e do futuro de todo um continente.
Crédito: Curiosidades da Terra. 

As diferenças entre Itajaí e São Luís

Itajaí é uma cidade costeira de Santa Catarina, famosa pelo porto, comércio e forte vocação logística. Sua população estimada em 2025 gira em torno de 287.289 habitantes. A área territorial é de cerca de 289,215 km². No PIB nominal de 2021, Itajaí registrou aproximadamente R$ 47,7 bilhões, o que destaca sua importância econômica no estado catarinense.
São Luís, por outro lado, é capital do Maranhão e desempenha papel central político, cultural e econômico na região Nordeste. Em 2025, sua população estimada deve chegar a cerca de 1.089.215 pessoas. A área territorial do município é de 583,063 km². Para o PIB nominal de 2021, São Luís marcou aproximadamente R$ 36,5 bilhões.
A comparação evidencia perfis distintos: Itajaí tem menor população e território, mas um PIB elevado para seu porte, mostrando muita eficiência econômica; São Luís, com população bem maior e papel de capital, concentra mais funções administrativas, serviços públicos e infraestrutura mais ampla. Se você busca uma cidade com forte economia logística, comodidades de costa e ambiente empresarial dinâmico, Itajaí se destaca; se prefere escala populacional, diversidade cultural, influência regional e serviços públicos robustos, São Luís oferece essas vantagens.

17 setembro 2025

O famoso "Trem Macaquinho"

A imagem mostra o famoso "Trem Macaquinho", que operou no Ramal de Mangaratiba, no Rio de Janeiro. 
O trem era carinhosamente apelidado de "Macaquinho" devido ao transporte de grandes quantidades de bananas, que atraíam macacos ao longo da linha. 
Ele fazia o trajeto entre Santa Cruz e Mangaratiba, uma viagem que durava cerca de 3 horas e oferecia vistas da Costa Verde, com o mar de um lado e as montanhas do outro. 
O "Macaquinho" era uma composição de madeira e transportava tanto passageiros quanto cargas. 
O serviço de passageiros do Ramal de Mangaratiba foi desativado no início dos anos 80, após a inauguração da rodovia Rio-Santos, que diminuiu a importância da linha férrea para o transporte de passageiros. 

O QR (Quick Response) Code

O código QR (Quick Response) foi criado em 1994 pelo engenheiro japonês Masahiro Hara, da empresa Denso Wave (uma subsidiária da Toyota).
A parte especial dessa história é que, apesar de registrar a patente, a empresa decidiu não cobrar pelo uso. Ou seja, qualquer pessoa ou empresa poderia usar a tecnologia gratuitamente.
Isso permitiu que o QR code se popularizasse no mundo todo, sendo usado hoje em restaurantes , bilhetes de transporte, pagamentos, exames médicos e muito mais.
Em 1994, o engenheiro japonês Masahiro Hara, da empresa Denso Wave, criou o código QR, um design inovador que superava os códigos de barras tradicionais. Sua invenção podia conter milhares de caracteres e ser escaneada de qualquer ângulo.
Uma decisão que mudou o mundo
O que realmente transformou o código QR em uma ferramenta global não foi apenas sua tecnologia, mas a decisão altruísta da Denso Wave. Ao invés de buscar lucro, a empresa optou por manter a patente sem aplicá-la, permitindo o uso global gratuito.
Essa escolha de priorizar o compartilhamento transformou o código QR em algo onipresente, permitindo desde cardápios de restaurantes e passagens aéreas até exames médicos essenciais.
O legado de Masahiro Hara e da Denso Wave mostra que, às vezes, a inovação mais impactante é aquela que é oferecida livremente para o bem comum, tornando a vida de milhões de pessoas mais prática e conectada. 
Créditos: #Tecnologia ; #Inovação ; #CodigoQR ; #Curiosidades ; #História ; #MasahiroHara ; #DuplaMagnetica ; #Conectividade : #ImpactoGlobal .

15 setembro 2025

Ruas do Rio de Janeiro Colonial

A cidade do Rio de Janeiro desenvolveu-se livremente, sem planejamento urbanístico. As ruas do Rio Colonial eram sinuosas e comumente apresentavam calhas ao ar livre, no centro da via, a 60 cm abaixo do nível das laterais.
Alguns dos becos e ruelas sobreviveram às reformas urbanas do século XX, como o minúsculo Beco das Cancelas, considerada a menor e mais estreita das ruas do Rio. Com três metros de largura e 28 de extensão, o Beco liga a Rua Buenos Aires à do Rosário e preserva o traçado e a pavimentação do Rio antigo.
Leva esse nome porque ali existiam no passado duas cancelas que fechavam a rua e só abriam durante o dia.
Crédito: Leo Ladeira.

Engenho Baixa Verde

Em Serraria, no brejo paraibano, o Engenho Baixa Verde preserva a tradição secular da produção de rapadura, cachaça e outros derivados da cana-de-açúcar. 
Nesse espaço, o trabalho artesanal atravessa gerações, mantendo vivo um modo de fazer que carrega história e identidade cultural. As moendas, os tachos de cobre e o fogo constante revelam a rotina do engenho, que mistura esforço, técnica e paixão. 
Visitar o Baixa Verde é mergulhar no passado, compreender a importância da cana para a região e valorizar a riqueza de uma herança que faz parte da memória do povo nordestino. 
Clique no link para saber mais. https://www.facebook.com/share/r/1BF5YcLuD8/ .
Crédito: #BoaSorteViajante .

12 setembro 2025

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência

A grande característica da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência é ser forrada de ouro, a harmonia de todo conjunto ornamental deixa o visitante impactado.
Uma representação do Barroco luso-brasileiro do período colonial, em épocas que o ouro transbordava pelos caminhos de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, para embarcar em direção a Metrópole Portuguesa. 
A Talha dourada brilha aos olhos, é percebível uma tonalidade levemente azulada na Nave. A intensidade do ouro e seus efeitos produzem reflexos na Nave da Igreja como ecos de luz brilhante. As pinturas e imagens dos santos se encaixam harmonicamente na decoração onde as talhas douradas das paredes laterais permitem uma simetria contagiante ao olhar do cristão. 
Apesar de ser uma Igreja pequena, a primorosa decoração oferece um aspecto grave com o barroco, deslumbrante e imponente por ser forrada de ouro. 
Fonte: Riojáétour.

A matemática escondida no girassol

O que você vê na imagem não é apenas beleza natural: é matemática pura escrita na natureza.
As sementes de girassol seguem um padrão conhecido como espiral de Fibonacci. Se você observar com atenção, você notará que as sementes não se alinham em filas retas, mas formam espirais que giram em direções opostas. Ao contá-las, descobrem-se números muito especiais: 21, 34, 55... todos pertencentes à famosa sucessão de Fibonacci.
O que é a sucessão de Fibonacci?
É uma série matemática em que cada número é a soma dos dois anteriores:
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34…
Por que o girassol “usa” Fibonacci?
A razão está na eficiência. As plantas dispõem as suas sementes, folhas ou pétalas desta maneira porque assim aproveitam melhor o espaço e a luz. No caso do girassol, este padrão permite que todas as sementes cresçam sem perturbar e com a maior densidade possível, otimizando a sua distribuição.
Este design é baseado em um ângulo especial: o ângulo áureo (≈137,5°), relacionado com o número áureo (φ ≈ 1,618). Colocando cada nova semente separada por esse ângulo em relação à anterior, evita-se a sobreposição e alcança-se este padrão hipnótico de espirais que vemos tanto na imagem como na natureza real.
A mesma proporção aparece em conchas marinhas, ananases, caracóis, galáxias espirais e até mesmo em furacões. O girassol é apenas um exemplo de como o universo parece falar a língua da matemática.
Fontes: Nature, Mathematical Biosciences, Universidade de Cambridge.

11 setembro 2025

O maior reservatório de água doce do planeta.

O Brasil guarda em seu subsolo uma das maiores riquezas naturais já registradas. 
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará identificaram o Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA), considerado o maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta. 
Estima-se que o volume seja suficiente para abastecer toda a população mundial por cerca de 250 anos. Com mais de 150 quatrilhões de litros de água e abrangendo 1,2 milhão de quilômetros quadrados — 75% deles em território brasileiro —, o SAGA supera em dimensão até o Aquífero Guarani. 
Os especialistas destacam, no entanto, que o manejo sustentável é essencial para preservar essa reserva estratégica para o futuro.

O Forte do Morro da Viúva, entre Botafogo e Flamengo

Você sabia que existiu um forte no alto do Morro da Viúva? O Morro da Viúva, situado entre os bairros de Botafogo e Flamengo, já foi uma pedreira cujas pedras abasteceram importantes obras da cidade, como o Obelisco da Avenida Rio Branco e os meios-fios da Beira-Mar.
Em meados do século XIX, por volta de 1863, foi erguida ali uma bateria militar — a Bateria do Morro da Viúva — como parte das defesas da Baía de Guanabara durante a Questão Christie, mas foi desativada cerca de 1885 e posteriormente demolida com a abertura da Avenida Rui Barbosa em 1922.
Logo a seguir, por volta de 1878–1891, foi construído um reservatório de água no topo do morro. Projetado pelos engenheiros Jerônimo Jardim e Luiz Francisco Monteiro de Barros, foi concebido para abastecer os bairros de Botafogo, Praia Vermelha e Leme com água proveniente de mananciais da Tijuca e áreas próximas. O reservatório, feito em alvenaria com compartimentos cobertos por abóbadas, permaneceu em operação até a década de 1970 e recebeu tombamento provisório pelo Inepac em 1998 
Hoje, o morro está quase invisível do nível da rua, completamente cercado por prédios altos, mas preserva uma vegetação densa no alto e abriga ruínas históricas do reservatório Acessar esse espaço depende de um acesso discreto pela Travessa Acaraí, no final da Avenida Oswaldo Cruz, atrás da Praça Nicarágua, onde uma portinhola leva a uma escadaria que sobe até o platô do morro 
Moradores locais mantêm o local limpo e preservado, mesmo sob ameaças de despejo. A presença da vegetação, saguis e a vista parcial do Pão de Açúcar, Cristo e Corcovado por entre os prédios tornam o lugar um “segredo” precioso da cidade.

10 setembro 2025

A maior árvore do Brasil

A Floresta Amazônica nos presenteia com uma nova descoberta impressionante: a maior árvore do Brasil! 
É um imponente angelim-vermelho com 88,5 metros de altura, localizado na Floresta Estadual (Flota) do Paru, no Pará. 
Com uma idade estimada entre 400 e 600 anos, essa árvore gigante é um importante símbolo da rica biodiversidade da Amazônia. Sua descoberta a coloca no topo do ranking na América Latina e como a quarta maior árvore do mundo!
Sua existência ressalta a importância de proteger nossas florestas e os tesouros naturais que elas guardam, provando que a natureza ainda tem muito a nos surpreender. 
#ÁrvoreGigante #Amazônia #Florestas #cadcastech #Biodiversidade #Pará #AngelimVermelho #Natureza #Ciência #Brasil.

08 setembro 2025

O vulcão mais antigo do mundo está no Brasil

Um achado surpreendente revelou que o vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro. Batizado de “Vulcão Amazonas”, o conjunto de antigas caldeiras vulcânicas localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, remonta a cerca de 1,9 bilhão de anos, com estruturas que chegaram a atingir 22 km de diâmetro e 400 m de altura durante sua fase ativa. 
Essas formações surgiram na era Paleoproterozoica, em decorrência de processos tectônicos profundos, e colaboraram tanto para a formação geológica da região quanto para o enriquecimento mineral, com depósitos de ouro, cobre e outros elementos. 
A descoberta trouxe à tona um passado vulcânico amazônico impressionante, que permaneceu preservado sob a densa floresta por bilhões de anos.

Elefantes localizam água utilizando o faro

Os elefantes conseguem localizar água utilizando o faro, que está entre os mais desenvolvidos do reino animal.
Eles também são capazes de perceber a diferença entre água natural e água destilada.
Um estudo recente mostrou que os elefantes-africanos possuem uma impressionante habilidade de encontrar água apenas pelo olfato.
Para investigar isso, cientistas realizaram dois experimentos com elefantes semi-mansos, a fim de verificar se apenas os odores seriam suficientes para guiá-los até a água. Nos testes, os animais escolheram repetidamente a água de fontes naturais e artificiais em vez da destilada, provando que conseguem diferenciar os tipos de água pelo cheiro.
Além disso, eles detectaram três compostos orgânicos voláteis (COVs) geralmente ligados à presença de água — geosmina, 2-metilisoborneol e sulfeto de dimetila — mesmo sem que esses compostos estivessem de fato presentes nas amostras analisadas.
Isso indica que os elefantes provavelmente identificam outros COVs, possivelmente mais complexos ou comuns a eles, para reconhecer a água. Essa capacidade, especialmente em curtas distâncias, revela uma adaptação evolutiva para sobreviver em regiões áridas, onde a água é escassa e muitas vezes difícil de encontrar.
Entender melhor esse olfato apurado pode ajudar em estratégias de conservação, sobretudo em áreas sujeitas à seca ou em locais onde existe disputa entre pessoas e elefantes por acesso à água. Porém, ainda não está claro se eles conseguem farejar água a grandes distâncias — uma questão que abre espaço para novas pesquisas sobre as incríveis habilidades sensoriais de um dos mamíferos mais inteligentes do planeta.
Fonte: Wood M, Chamaillé-Jammes S, Hammerbacher A, Shrader AM. African elephants can detect water from natural and artificial sources via olfactory cues. Anim Cogn. 2022 Feb;25

07 setembro 2025

Aranha produz seda vermelha fluorescente

Cientistas da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, usaram com sucesso o CRISPR-Cas9 para criar a primeira aranha do mundo geneticamente modificada que produz seda vermelha fluorescente.
A equipe de pesquisa, liderada pelo Professor Dr. Thomas Scheibel, trabalhou com a aranha doméstica comum (Parasteatoda tepidariorum) e inseriu um gene responsável pela produção de uma proteína fluorescente vermelha.
Para isso, eles microinjetaram o complexo CRISPR-Cas9 junto com o gene desejado em ovos de aranhas ainda não fertilizados.
Durante o procedimento, as aranhas foram anestesiadas com dióxido de carbono.
Após o acasalamento, sua prole começou a produzir seda que brilhava em vermelho sob iluminação específica — confirmando o sucesso da modificação genética.
Essa conquista não apenas representa um avanço significativo na engenharia genética de aracnídeos, mas também abre novas possibilidades para a pesquisa em biomateriais, como a produção de sedas personalizadas para aplicações médicas, têxteis ou industriais.
Crédito: Arquivo Incomum.

05 setembro 2025

A rocha Kummakivi

Na Finlândia existe um dos maiores mistérios da natureza: uma rocha gigantesca chamada Kummakivi, que pesa cerca de 500 toneladas. O mais impressionante é que ela não está cravada no chão, mas sim equilibrada de forma perfeita em cima de outra rocha menor.
Esse fenômeno natural intriga visitantes há séculos. Apesar do tamanho e do peso absurdo, a Kummakivi permanece imóvel, sem nunca ter caído ou deslizado, mesmo após milhares de anos enfrentando ventos, chuvas e até o peso da neve durante os invernos rigorosos da Finlândia.
Estudos geológicos indicam que essa posição inacreditável vem desde o fim da última Era do Gelo, há cerca de 11 mil anos. Os glaciares que cobriam a região teriam transportado a rocha até onde ela está hoje, criando um espetáculo natural que parece desafiar as leis da física.
Crédito: Enfim Ciência.

Tuiuiú: a maior ave do Pantanal O tuiuiú

O tuiuiú (Jabiru mycteria) é considerado o verdadeiro símbolo do Pantanal. Com até 1,60 metro de altura e uma envergadura de asas que pode chegar a 3 metros, ele está entre as maiores aves voadoras das Américas. Seu pescoço branco, marcado por uma faixa vermelha intensa na base, e o grande bico preto em formato de adaga tornam a espécie facilmente reconhecível. 
Essas características não são apenas estéticas: o bico robusto é adaptado para capturar peixes, crustáceos e pequenos vertebrados nas áreas alagadas do bioma. Além da imponência física, o tuiuiú desempenha um papel essencial no equilíbrio ecológico do Pantanal. Como espécie que se alimenta de animais aquáticos e até de carcaças em decomposição, ajuda a controlar populações e a manter a saúde dos ecossistemas aquáticos. 
Os ninhos, enormes e feitos no alto das árvores, chegam a medir até 2 metros de diâmetro. Neles, a fêmea bota de 2 a 4 ovos, e tanto o macho quanto a fêmea cuidam dos filhotes. Graças ao seu porte imponente, sua ligação cultural com os pantaneiros e sua importância ecológica, o tuiuiú foi eleito a ave-símbolo do Pantanal, um verdadeiro guardião dos céus dessa planície alagada.

04 setembro 2025

A História do Cassino da Urca

Apesar do nome, o prédio histórico às margens da Praia da Urca, numa das paisagens mais bonitas do Rio, é menos lembrado pelas jogatinas do que pelas inúmeras curiosidades de sua história. Foi inaugurado em 1933 originalmente como um hotel — o “Balneário” — para as comemorações dos cem anos de Independência do Brasil. Seus quartos, luxuosíssimos, abrigavam figuras famosas que buscavam a paz daquele recanto ainda bucólico. 
No começo da década de 1930 cedeu à moda dos hotéis-cassinos, e foi comprado pelo empresário Joaquim Rolla, uma figura influente nas rodas políticas. O começo das atividades como cassino não foi muito próspera, mas o espaço acabou se consolidando com o investimento na seara musical. 
Estrelas como Carmen Miranda, Emilinha Borba, Virgínia Lane e Dalva de Oliveira se apresentavam em seu palco, para um público formado pela alta sociedade carioca. Joaquim Rolla chegou a criar uma linha de barcas de Niterói até a Urca, atraindo mais clientes. Com a proibição dos jogos de azar no Brasil, em 1946, foi fechado e ficou sem atividades até 1953, quando Assis Chateaubriand iniciou as obras de instalação da sede no Rio da TV Tupi. 
A emissora ocupou o prédio até 1980, quando terminaram suas transmissões. Fechado até 2006, o prédio atualmente é a sede do Istituto Europeo di Designa, foi restaurado pelo IED para sua sede no Rio de Janeiro, onde operou de 2013 a 2021. 
No prédio estão o espaço do "grill-room", o famoso salão de público e o palco do teatro que recebia grandes atrações e shows de Grande Otelo, Carmen Miranda e sua irmã Aurora Miranda, Dick Farney, Emilinha Borba, Virginia Lane, Dalva de Oliveira e o Trio de Ouro, Ary Barroso e a famosa dançarina Josephine Baker. 
Na época da TV Tupi, o palco era o centro de gravações de inúmeros programas incluindo o "Cassino do Chacrinha" líder de audiência da televisão brasileira durante anos. Em 2023, passa a abrigar o Colégio Eleva Urca – que venceu licitação em 2020 para ocupar o espaço que deve abrigar 300 alunos e conta com uma revitalização da fachada – que mantém as paredes do prédio original – além de todo o piso interno. Após passar por uma reforma, o antigo Cassino da Urca, erguido no início de 1920, reabre as portas em 2023 com atividades voltadas à alfabetização como Colégio Eleva Urca. 
Crédito: Fotos, Fatos e Histórias do Rio Antigo.