Em artigo de Emanuella Grinberg, da CNN, surge o alerta de que entre 1,5 trilhões e 2 trilhões de toneladas de gelo na Groenlândia, Antártica e Alaska derreteram segundo uma taxa bastante acelerada em relação ao ano de 2003.Os dados, levantados por cientistas da NASA, é mais um sinal do aquecimento global (grande novidade!).
A imagem ao lado mostra a taxa de variação da massa de gelo no golfo do Alaska.
Usando uma nova tecnologia de satélite que mede variações na massa das geleiras nas montanhas e nas camadas de gelo, o geofisicista Scott Luthcke concluiu que as perdas verificadas representam quantidade de água suficiente para encher21 vezes a baía Chesapeake.
Vale lembrar qu
e a baía Chesapeake é considerado o maior estuário dos EUA. A baía cobre uma superfície de 166,534 km2 no Distrito de Columbia e parte de seis estados americanos: New York, Pennsylvania, Delaware, Maryland, Virginia e West Virginia. Mais de 150 rios e pequenos cursos de água desaguam na baía (veja foto da baía, ao lado).A NASA tem um programa denominado Gravity Recovery and Climate Experiment, ou GRACE, que se utiliza de dois satélites em órbita para medir o "equilíbrio de massa" das geleiras, ou a diferença líquida anual entre gelo acumulado e gelo derretido.
Os dados obtidos revelam ainda que nos últimos cinco anos a Groenlândia perdeu entre 150 e 160 giga toneladas de gelo a cada ano (uma giga tonelada é igual a um bilhão de toneladas), o suficiente para aumentar o nível do mar no mundo em cerca de 0,5 mm por ano.
A GRACE mediu que as geleiras nas montanhas no golfo do Alaska perdeu cerca de 84 giga toneladas de gelo, a cada ano, cerca de cinco vezes a média anual do fluxo do rio ColoradoGrand Canyon.
O derretimento do gelo, especialmente na Groenlândia e no Ártico, é também consequência do aquecimento global. Quando as imensas camadas de gelo e geleiras derretem, elas perdem o poder de refletir calor, e, em seu lugar, os oceanos e a terra absorvem o calor, fazendo com que as águas do Ártico e a atmosfera aqueçam mais rapidamente, segundo o especialista Jay Zwally.
Ainda como exemplo, ele cita a infestação por escaravelhos ocorrida neste verão nas florestas do Colorado e do oeste do Canadá. Zwally disse acreditar que esta proliferação ocorreu porque o inverno não foi suficientemente frio para matar os escaravelhos. através do
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