15 fevereiro 2018

Por que algumas pessoas progridem mais do que outras?

Vez por outra passamos a observar o universo à nossa volta e nos questionamos por que algumas pessoas chegam mais longe do que outras, seja no trabalho, na vida social, ou no relacionamento matrimonial. Será que já paramos para pensar se temos foco naquilo que desejamos para nós? Será que buscamos constantemente o nosso auto aperfeiçoamento? Tudo é uma questão de foco,objetivos bem traçados e planejamento para chegar onde desejamos. 
Jason Selk aborda o tema com bastante propriedade em artigo escrito para a Inc.com, citando como exemplo o caso de Frances, uma mulher profissional da dança, que engravidou.
Jason diz que "Todos julgamos uns aos outros: é da natureza humana". Não existe verdade mais contundente do que esta, mas duas distinções chaves podem fazer esse julgamento uma ferramenta profunda de auto aperfeiçoamento. Por que não procuramos mudar nosso foco, para nós mesmos, traçar objetivos claros e segui-los à risca? 
Um dos métodos mais eficazes de se definir um caminho para o auto aperfeiçoamento é tomar decisões sobre nós mesmo. Quem você quer ser? Isto valerá a pena? Como você quer se comportar e se sentir? Pode parecer simplista, mas para muitos de nós, com nossas ocupações, com a vida sobrecarregada com a agenda de trabalho cheia, só acabamos passando pela vida. Nosso ambiente externo e as circunstâncias são o que determinam como vivemos - quem somos. Em certo sentido, temos nos deixado ao acaso. 
Jason pergunta: "Somos preguiçosos?" Ele mesmo responde: "Não necessariamente". Mas o que existe de real é que muitos de nós somos levados a escolher o caminho de menor resistência – aquele caminho que exige o mínimo de esforço e energia, considerando tudo o quanto temos de despender para sobreviver.
"Pode-se arriscar dizer que: nós não queremos apenas existir. Não queremos simplesmente sobreviver. Nós sonhamos ser melhores, mais aptos, mais saudáveis, mais felizes, mais resistentes; ter um emprego melhor, ganhar mais dinheiro. Para conseguir isso é preciso esforço consciente", menciona Jason. Tomar essas decisões claras sobre quem queremos ser. Quanto mais forte seja o nosso desejo de ser assim, o mais provável, é que estaremos chegando lá, mais rápido. 
Como um bom exemplo Jason cita o caso de uma mulher chamada Frances, que não é um empresário ou executivo. Ela é uma dançarina profissional. Quando ela soube que estava grávida, pensou de imediato em, não só ser determinada a permanecer saudável, mas também, que ela tinha uma carreira em que pensar. A estratégia mostrou um tipo incrível de auto determinação e resistência. 
Quando consultada esta futura mãe sobre como a gravidez estava indo, ela sorriu e disse. "Pensei em um grande jogo, em apenas colocar o peso que eu precisava para ter uma gravidez saudável e um bebê saudável". Esta conversa a ajudou a se manter focada no seu objetivo - e ela ficou saudável e ativa durante todo o período da gravidez. 
Frances explicou que tomou conhecimento de histórias de outras mulheres com ganhos de peso excessivo e sabia que ela não queria acabar no mesmo barco. "Eu tinha consciência de que eu queria evitar ouvir as histórias de outras mulheres," ela disse. "E eu sabia o que eu queria fazer no lugar delas." 
Em seus últimos meses de gravidez, ela foi frequentemente perguntada sobre desejos. "As pessoas me perguntavam como lidei com todos esses desejos notórios de uma gravidez. E eu ria e dizia que é claro que eu tinha desejos. Claro houve épocas em que tudo o que eu queria fazer era comer batatas fritas, sorvete e bolo." Mas, acrescentou, "Isso não significa que eu iria comer só porque estava grávida". Ela se permitiu algumas indulgências, mas tentou sempre manter boas escolhas. Por que? Ela já havia se comprometido a isso. "Eu não queria ser hipócrita," ela disse. E a decisão consciente que ela tomou no início de sua gravidez fez uma enorme diferença em seu grande objetivo, ela disse. 
Sem querer falar sobre os desafios de uma gravidez, mas podemos inferir que Frances é um grande exemplo de alguém que tomou decisões sobre como ela queria ser e agiu conforme as decisões tomadas. Ela não ignorou opiniões ou histórias de outras pessoas, ela usou como um indicador para si, para decidir como ela queria ser - e como ela não o queria. E em vez de fazer julgamentos negativos de alguém, ela se concentrou na tomada de decisões positivas sobre si mesma, e então, ainda mais importante, ela seguiu com elas. Este tipo de força mental pode nos permitir alcançar muitas metas. 
Aqui estão as duas dicas para aperfeiçoar a si mesmo: 
- Concentre-se em si mesmo - É extremamente benéfico formar opiniões sobre si mesmo, com base em como os outros agem. Podemos - e devemos - aprender com os exemplos de outras pessoas, mas não é benéfico especular sobre como elas deveriam ter se comportado, ou o que elas deveriam ter feito de forma diferente. Francamente, isso não deve ser sua preocupação - é deles. Mantenha seu foco para alcançar o seu próprio auto aperfeiçoamento. Ligar-se no foco é a distinção crítica entre o pensamento positivo e o pensamento negativo. 
- Certifique-se de cumprir isto - Como Frances deixou claro, não é o suficiente tomar a decisão de como você quer ser. Você tem de seguir com isso em frente. Então faça um plano claro de como você irá seguir para alcançar seu objetivo e cumpra-o. Frances usou também o que ela conhecia sobre gravidezes de outras mulheres para fazer um plano para ela. Ela comprometeu-se a beber cerca de 3 litros de água por dia, exercitar-se pelo menos meia hora por dia, cinco dias por semana, e não dispensar mais do que uma refeição por semana. Deixar claro estes objetivos e expectativas deram-lhe a melhor chance de sucesso. 
E Jason conclui em sua matéria: "Todos nós aprendemos com aqueles que nos rodeiam: suas próprias ações, comportamentos e às vezes, os erros, são o primeiro material pedagógico. Como Frances, nós vamos tomar decisões por nós mesmos, com base no que nós vemos nos outros sobre o que fazer, e como nos sentimos sobre isso. Não há nada errado nisso, desde que nós mantenhamos um foco positivo em nós mesmos e criemos um plano para dar seguimento". 
Com essas duas dicas, nós podemos aproveitar o julgamento que fazemos sobre outras pessoas e buscar nosso próprio auto aperfeiçoamento. Boa sorte! 

Referência: Inc.com - Por Jason Selk

03 fevereiro 2018

Celulares ainda são seguros para seres humanos, dizem pesquisadores

No último dia 2 de fevereiro o The New York Times publicou matéria, na sessão sobre saúde, abordando resultados de estudos e pesquisas que foram realizadas sobre o uso de telefones celulares. Embora seja mais um estudo realizado com ratos e camundongos, algumas situações novas surgiram à luz dos resultados obtidos.
A seguir, é apresentada uma tradução literal da matéria, visando contribuir para um melhor conhecimento do assunto pelos usuários de telefones celulares.
A matéria começa com uma pergunta que intriga a todos.

Telefones celulares causam câncer?
Apesar de anos de pesquisa, ainda não há uma resposta clara. Mas dois estudos do governo divulgados nesta sexta-feira , um em ratos e um em camundongos, sugerem que, se houver algum risco, é pequeno, disseram autoridades de saúde.
Questões de segurança sobre os celulares têm atraído grande interesse e debate durante anos já que os dispositivos tornaram-se parte integrante da vida da maioria das pessoas. Mesmo um risco diminuto poderia prejudicar milhões de pessoas.
Estes dois estudos sobre os efeitos do tipo de radiação que os telefones emitem, realizado ao longo de 10 anos e com custo de US$ 25 milhões, são considerados os mais profundos até o momento.
Nos ratos machos, os estudos estiveram ligados a tumores no coração devido à elevada exposição à radiação a partir dos telefones. Mas esse problema não ocorreu em ratas, ou quaisquer camundongos.
Os roedores, nos estudos, foram expostos à radiação nove horas por dia, durante dois anos, mais do que as pessoas experimentam, mesmo com um uso exagerado de celulares, por isso os resultados não podem ser aplicados diretamente aos seres humanos, disse John Bucher, um cientista sênior do National Toxicology Program, durante uma entrevista coletiva por telefone.
Os resultados, segundo ele, não o levou a mudar o seu próprio uso de celulares ou incitou a sua própria família a fazê-lo. Mas ele também observou que os tumores cardíacos em ratos - denominados schwannomas malignos - são semelhantes aos neuromas acústicos, um tumor benigno em pessoas envolvendo o nervo que conecta o ouvido ao cérebro, que alguns estudos têm ligado ao uso de celulares.
Ele disse que cerca de 20 estudos com animais sobre este assunto têm sido feito “com a grande maioria chegando a resultado negativo em relação ao câncer.”
Outras agências estão estudando o uso de celulares nas pessoas e tentando determinar se ele está ligado à incidência de qualquer tipo de câncer, disse o Dr. Bucher.
A Food and Drug Administration emitiu uma declaração dizendo que respeitada a pesquisa pelo programa de toxicologia, tinha revisto muitos outros estudos sobre a segurança do celular, e "não encontrou provas suficientes de que existem efeitos adversos na saúde de seres humanos causados por exposições ou sob limites de exposição às ondas de rádio frequência."
Em uma declaração, o Dr. Jeffrey Shuren, diretor do centro do FDA para dispositivos e saúde radiológica, também disse: “Mesmo com o uso diário frequente pela grande maioria dos adultos, não temos visto um aumento em eventos como tumores cerebrais.”
Federal Communications Commission (FCC) estabelece limites de exposição para energia de radio frequência de telefones celulares, mas depende da FDA e outras agências de saúde para o aconselhamento científico sobre a determinação dos limites, disse o comunicado. 
Para as pessoas que se preocupam com o risco, as autoridades de saúde oferecem conselhos de senso comum: gaste menos tempo em celulares, use um fone de ouvido ou alto-falante, para que o telefone não seja pressionado contra a cabeça e evite tentar fazer chamadas se o sinal é fraco.
O Dr. Bucher observou que a radiação emitida aumenta quando os usuários estão em lugares onde o sinal é fraco ou esporádico e o celular tem que trabalhar mais para se conectar.
Em dezembro, a Califórnia emitiu conselhos aos consumidores sobre como reduzir sua exposição , incluindo mensagens de texto em vez de falar, mantendo o celular longe da cabeça e do corpo durante a transmissão, download ou envio de arquivos grandes; transportando o telefone em uma mochila, pasta ou bolsa, não em um bolso, sutiã ou coldre de cinto (bolsa capanga); e não dormir com o telefone perto de sua cabeça.
Os dois estudos, envolvendo 3.000 animais, são “as avaliações mais abrangentes de efeitos na saúde e exposição à radiação de radiofrequência em ratos e camundongos, até a presente data,” de acordo com um comunicado do programa de toxicologia, parte do National Institute of Environmental Health Sciences (Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental).
Os estudos apresentam resultados parciais divulgados em maio 2016 , nos quais foram encontrados pequenos aumentos na incidência de tumores no cérebro e no coração de ratos do sexo masculino, mas não as do sexo feminino.
Os novos estudos também descobriram tumores no cérebro e em outros órgãos nos animais expostos à radiação de radio frequência. Mas o Dr. Bucher disse que essas descobertas eram “equívocos”, enfatizando que apenas os tumores cardíacos forneceram evidências fortes o suficiente nas quais os pesquisadores podem confiar. Sobre outros possíveis efeitos precisamos de mais pesquisas, disse ele.
Outros achavam que mesmo os resultados ambíguos foram fonte de preocupação. Joel M. Moskowitz, diretor do Center for Family and Community Health at the School of Public Health at the University of California (Centro de Saúde Familiar e Comunitária na Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia), em Berkeley, disse que com base nos resultados globais do estudo, o governo deve reavaliar e reforçar os limites que impõe quanto e a que tipos de radiação os telefones celulares  podem emitir.
Os cientistas não sabem por que apenas ratos machos desenvolveram os tumores cardíacos, mas o Dr. Bucher disse que uma possibilidade é simplesmente que os machos são maiores e absorvem mais radiação.
Os estudos também encontraram alguns danos ao DNA nos animais expostos, um pouco de surpresa porque os cientistas acreditavam que a radiação de rádiofrequência - ao contrário da radiação ionizante em raios-X - não poderia prejudicar o DNA.
“Nós não nos sentimos entendendo o suficiente sobre os resultados para sermos capazes de colocar um enorme grau de confiança nos resultados”, disse o Dr. Bucher.
Um achado aparentemente paradoxal, que também tem intrigado os pesquisadores é que os ratos expostos à radiação celular realmente viveram mais tempo do que os demais no grupo de controle. Uma possível explicação, Dr. Bucher disse, é que a radiação pode aliviar a inflamação e diminuir a gravidade de uma doença renal crônica que é comum em ratos durante o envelhecimento e pode matá-los.
Perguntado se havia alguma chance de que o uso de celulares poderia ajudar as pessoas a viver mais tempo, o Dr. Bucher disse: “A extrapolação para humanos requer uma série de medidas que vão além do domínio do que estamos estudando aqui. Eu não acho que essa pergunta é particularmente importante no momento.”
Os relatórios emitidos na sexta-feira foram consideradas versões preliminares divulgados para comentários do público e serão revisados por especialistas externos em 26-28 de março próximosno Instituto de Saúde Ambiental, em Research Triangle Park, NC.

Fonte: The New York Times , por Denise Grady

27 janeiro 2018

Você quer ouvir a boa notícia, ou a má notícia em primeiro lugar?

Quantas vezes você já fez esta pergunta para pessoas de seu relacionamento? Cada um de nós tem uma intenção, ou acredita que conhece os sentimentos e reações da pessoa que receberá a notícia. Esta nem sempre é a realidade. Cada um tem suas expectativas, suas imaginações e seus modos de enfrentar cada situação. 
Função de todos estes parâmetros, e de muitos outros que, talvez, só a psicologia explique, o escritor Daniel Pink, apresenta um livro que ajuda a entender o tema. Já a partir do título ele nos dá uma dica para tal situação: o timing é tudo - inclusive quando você tem notícias para entregar.
"Você quer ouvir a boa notícia ou a má notícia em primeiro lugar?" Essa é uma pergunta que nos fazem inúmeras vezes ao longo dos anos, tanto em nossos negócios como em nossas vidas pessoais.
Quando alguém lhe faz essa pergunta, qual é a sua resposta?
De acordo com Daniel Pink, autor em seu novo livro best-seller  When: The Scientific Secrets of Perfect Timing ,  o timing é tudo, e isso se estende para a apresentação de boas ou más notícias. Ele admite que, intuitivamente, quando se trabalha com funcionários, imagina-se sempre que a melhor abordagem é lhes dar a boa notícia em primeiro lugar. Assim procedendo, imagina-se não parecer como um idiota, ou demasiado agressivo, e se procura dizer a boa notícia primeiro, o quê poderia amortecer o golpe inevitável das más notícias.
Mas, diz Pink em uma entrevista no Washington Post,  "Isso está errado. A pesquisa nos diz isso muito, muito claramente. Se você perguntar às pessoas o que elas preferem, quatro em cada cinco preferem receber a má notícia primeiro. A razão tem a ver com os desfechos (os finais) das situações. Dada a escolha, os seres humanos preferem desfechos que elevam, engrandecem. As pessoas preferem desfechos que as levantam, que têm uma sequência crescente, em vez de uma sequência de declínio."
Isso explica por que as pessoas gostam de assistir filmes ou ler livros com um final feliz, inspirador - que os faz se sentir bem. Pink acrescenta: "Tendemos a pensar que nós mesmos somos especiais. Quando damos um feedback pensamos, oh, essa pessoa não pode querer a má notícia em primeiro lugar, mesmo que eu o faça - eu serei o único. E assim nós agimos de formas que são diferentes das nossas próprias preferências porque pensamos que as outras pessoas não têm as mesmas".
Então, da próxima vez que tiver uma boa notícia e uma má notícia para comunicar, você provavelmente não se posicionará da forma errada, apresentando a má notícia em primeiro lugar. Isso é exatamente o que a maioria das pessoas querem ouvir, e você normalmente não estará fazendo nenhum favor, tentando suavizar o golpe da má notícia, dizendo a boa notícia em primeiro lugar.

20 janeiro 2018

Já utilizamos todos os recursos que a Terra pode produzir sustentavelmente em um ano

Os seres humanos oficialmente utilizaram todos os recursos que a Terra poderia repor em um ano. A data é conhecida como “Dia da Sobrecarga”, e este ano ocorreu cinco dias mais cedo do que em 2015 – o que sugere que queimamos boa parte de nossos recursos sustentáveis em menos tempo do que nunca. Se continuarmos nesse ritmo, como uma população global, seria necessário mais de 1,6 planeta para satisfazer nossas exigências.
O Dia da Sobrecarga da Terra é calculado anualmente pela Global Footprint Network (GNF), uma organização internacional pela sustentabilidade parceira da Rede WWF. A definição é feita partir de dados das Nações Unidas sobre milhares de setores econômicos, incluindo pesca, silvicultura, transporte e produção de energia. Os recursos naturais não são apenas água, terra e comida, mas também incluem fatores como o armazenamento de carbono. Até o momento, no ponto em que nos encontramos, estamos bombeando mais dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera do que as florestas e oceanos podem absorver.
Em uma nota oficial para a imprensa, a GNF explicou que “as emissões de carbono são os maiores contribuintes para o aumento da sobrecarga ecológica, com a pegada de carbono agora representando 60 por cento da demanda da humanidade à natureza”.
A organização calculou que de 1960, até 1970 nós só utilizávamos os recursos que o planeta poderia produzir sustentavelmente – em 1961, utilizamos apenas três quartos dos recursos anuais disponíveis e até 23 de dezembro. Contudo, nos anos seguintes o limite começou a aparecer cada vez mais cedo.
A boa notícia, no entanto, é que o avanço da data está gradualmente diminuindo. Desde 1970, em média, o limite reduziu três dias por ano. Mas, ao longo dos últimos cinco anos, a redução foi de menos de um dia.
Outra boa notícia é que a sociedade finalmente está reduzindo o uso de combustíveis fósseis. No ano passo, a Costa Rica conseguiu suprir toda a demanda de energia do país com 100% de fontes renováveis em 75 dias. Já a Alemanha, no ano passado, fez o mesmo com 95% de energia renovável. Portugal, em quatro dias seguidos, conseguiu funcionar sem quaisquer evidências de combustíveis fósseis. Além disso, em muitos países, a energia renovável já é mais barata que a convencional.
Indo além das emissões de CO2, a China prometeu reduzir o consumo de carne em 50% até 2030, o que, de acordo com estimativas, evitará a emissão de 1 bilhão de toneladas de CO2 na atmosfera. Entre outros fatores, muitas cidades estão dando passos cada vez maiores na redução de resíduos plásticos de uso único.
Apesar dos desafios significativos que ainda temos pela frente – incluindo o fato de que até o final do século a Terra será povoada por cerca de 11,2 bilhões de pessoas – estamos reduzindo lentamente nossas “pegadas no planeta”. A esperança agora é que, no próximo ano, o Dia da Sobrecarga ocorra mais tarde.

Fonte: Jornal da Ciência, por Merelyn Cerqueira

19 janeiro 2018

2 pontos essenciais que você precisa saber para garantir uma aposentadoria bem-sucedida

Você pode pensar que a sua definição, como objetivo de poupança para a sua cesta de ovos para a aposentadoria seja, US $ 500.000, US $ 1 milhão, ou o que seja – e que isto pode ser um passo eficaz na preparação para a aposentadoria. Mas isto não é suficiente.
Você também precisa ter um senso razoável de quanto de renda sua cesta de ovos irá gerar depois de se aposentar. Infelizmente, quando pesquisadores recentemente consultaram cerca de 600 trabalhadores como parte de uma pesquisa mais ampla dos adultos americanos para o Wells Fargo/Gallup Investor and Retirement Optimism Index, encontraram que a maioria deles não era muito bom em juntar essas duas peças cruciais do quebra-cabeça do planejamento para a aposentadoria.

O problema
Os pesquisadores começaram com uma simples pergunta: Você tem um número específico em mente sobre quanto dinheiro você precisa ter economizado ao longo do tempo até você se aposentar? 
Pouco mais da metade - 53% - respondeu que eles fizeram uma estimativa de que eles precisariam de US $ 1 milhão ou mais, e um pouco menos de um terço descobriu que eles requereriam $ 500.000 ou menos. Por enquanto, tudo bem.
Os pesquisadores então foram mais fundo, perguntando quem tinha um valor de poupança em mente também para estimar o quanto a renda que poderiam esperar para retirar de suas poupanças a cada ano na aposentadoria. O número de trabalhadores que tinham um objetivo de poupança e também foram capazes de chegar a uma estimativa de renda caiu para cerca de 40%.

A verificação da realidade
Tomando as economias reais e figuras de renda de cada um dos trabalhadores entrevistados, os pesquisadores calcularam então a porcentagem real da economia que os trabalhadores esperam retirar anualmente na aposentadoria. Isso é quando as coisas começarem a ficar interessantes.
Apenas cerca de metade dos trabalhadores que foram capazes de especificar um objetivo de poupança e uma estimativa de renda se mostraram como o que os pesquisadores denominaram “um pouco realista” com sua suposição de retirada, generosamente definida como não mais do que 5% da poupança a cada ano. Os outros que se aventuraram em uma estimativa de renda tinham uma noção muito mais ampla de quanto de renda sua cesta de ovos poderia gerar, em muitos casos, estimando que poderiam retirar 10% ou mais por ano.
Em suma, apenas cerca de 20% de todos os trabalhadores entrevistados tinha uma meta de poupança em mente e foram capazes de fazer uma estimativa “um pouco realista” de quanto da renda poderiam tirar de suas economias. As pessoas podem discordar sobre o que constitui uma taxa de retirada razoável. Dada a expectativa de vida mais longas e baixos retornos dos investimentos projetados , eu diria que uma retirada inicial de 3% a 4% da poupança é, provavelmente, mais prudente, supondo que você vai querer ajustar as retiradas para manter o poder de compra em face da inflação, ao longo de uma aposentadoria que poderia durar mais de 30 anos.
Mas se você considerar o intervalo em 3% a 4% ou expandi-lo para 5%, parece claro que, mesmo entre pessoas capazes de citar um objetivo de poupança específica e uma estimativa de renda de aposentadoria, muitos ainda têm um senso irreal de quanto gastar e se seu pecúlio será capaz de suportar.

A preparação
Há uma preparação importante a considerar: se não todos, pelo menos, certamente, a maioria das pessoas ainda poupam e investem para a aposentadoria: ou seja, têm um objetivo de poupança que venha a valer a pena e que deve ser baseado em uma suposição plausível sobre o quanto a renda que visam poder desfrutar durante uma longa aposentadoria. Você não pode simplesmente sacar um número do ar.
Mas isso é apenas o que muitas pessoas parecem estar fazendo.
Segundo o Centro Transamérica para estudos sobre a aposentadoria, em uma pesquisa anual mais recente com trabalhadores, mais da metade dos trabalhadores que tinham uma estimativa de quanto eles irão precisar para a aposentadoria, disseram que chegaram ao valor por adivinhação ou que foi um número que eles leram ou ouviram sobre o assunto, em algum lugar.
Uma grande desvantagem para isto é que você pode acabar com uma falsa sensação de segurança. Você pode se sentir bem em ter uma meta e ainda melhor se você estiver fazendo progresso em direção a ela. 
Mas se você basear o seu regime de poupança em uma noção inflada de quanto você pode usar de sua eventual cesta de ovos, você pode encontrar-se forçado a diminuir o seu padrão de vida na aposentadoria ou enfrentar a possibilidade de esgotar suas economias prematuramente.
Mas a definição de um objetivo de poupança que seja muito alto também pode ser um problema.
Por quê? Bem, você pode ter economizado o suficiente para atingir um alvo bastante elevado, o que essencialmente significa que o dinheiro que você e sua família poderiam ter usado para outros fins durante a sua carreira (a casa mais agradável, mais as férias da família, a educação das crianças) acabou indo para a construção de uma cesta de ovos maior do que você precisava. Em outras palavras, você pode ter vivido de maneira mais frugal durante seus anos de trabalho.
Você nunca vai ser capaz de saber exatamente o quanto você deve economizar ou qual o tamanho da cesta de ovos que você vai precisar na aposentadoria. Há apenas muitas incógnitas - o que os seus investimentos vão render, o quanto serão suas despesas na aposentadoria , quanto tempo você vai viver, etc. - para ser preciso. 
Mas, utilizando uma ferramenta como a da T. Rowe Price Retirement Income Calculator, que você pode encontrar, juntamente com outros recursos úteis em RealDealRetirement Tools and Calculators section , ou tendo um consultor financeiro para trabalhar em algumas projeções, você pode pelo menos sair com um senso decente de onde você está e o que você precisa fazer para melhorar suas chances de conseguir uma aposentadoria segura. 
E isso é certamente melhor do que deixar tudo de lado e apenas descobrir, na véspera da aposentadoria, que você esteve enganando a si mesmo o tempo todo. 

Fonte: Walter Updegrave é o editor de RealDealRetirement.com . Se você tem uma pergunta que você gostaria fazer a Walter para resposta on-line, envie para ele em walter@realdealretirement.com . Você pode segui-lo no tweet, em @RealDealRetire .

14 janeiro 2018

Ciência explica por que tendemos a querer mudar para a fila do lado

Não importa em qual fila você esteja, a sensação é que a do lado irá mais rápido. Mas mesmo que você mude de fila, a sensação continua: parece que a fila abandonada começou a andar justamente quando você saiu.
E aí, como agir? Ter paciência e esperar, mudar novamente ou desistir totalmente do que você precisava fazer?
O pesquisador Ryan Buell, da Escola de Negócios da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, estudou justamente como os consumidores se comportam diante dessa situação.
De acordo com sua pesquisa, quando uma pessoa está em último na fila, tem quatro vezes mais chance de abandoná-la e duas vez mais chances de trocar de fila - mesmo que a outra fila não esteja objetivamente andando mais rápido. Mas se houver alguém atrás desse indivíduo, as chances caem.
Se mudar de lugar não necessariamente trará algum benefício, por que o fazemos?

A mulher do padre

Segundo Buell, esse comportamento é resultado de um fenômeno chamado "aversão ao último lugar" - que é o profundo desconforto sentido por pessoas ao ganhar menos do que outras, tirar a menor nota em uma prova ou ser o último da fila.
Especialista em gestão de negócios, Buell organizou um teste. Antes, avisou aos participantes de que ele demoraria cinco minutos para ser completado.A tarefa na verdade demorava apenas um minuto, mas os participantes tinham que esperar em uma fila virtual antes de chegar ao formulário. Eles começavam no fim da fila e podiam esperar, trocar de fila ou cancelar a operação.
Uma entre cada cinco pessoas no fim da fila ficavam impacientes e mudavam para outra, sendo que a troca resultava em uma esperava 10% maior do que se eles tivessem ficado em seu lugar original. Quem trocou de fila duas vezes acabou tendo uma espera 67% maior.
O problema, de acordo com o pesquisador, é que a ansiedade é maior para quem está no fim da fila. Mas o número de pessoas atrás de você não tem absolutamente nada a ver com a velocidade com que a fila anda.
Quando entramos em uma, tendemos a fazer uma escolha de entrar na fila menor. Mas se vemos outra fila andando rápido, a aversão pelo último lugar pode nos levar a tomar uma decisão não muito racional, já que não temos toda a informação necessária para saber se o ritmo continuará aquele, se a outra espera será realmente menor.

A fila anda

Como evitar a tentação?
É bem simples, segundo o pesquisador: evitar olhar para trás ou conversar com as outras pessoas na fila parar passar o tempo.
A ONG americana Desmos, que visa promover a paixão pela matemática, também dá conselhos sobre como escolher uma fila. A organização diz que é melhor escolher a espera mais à esquerda, já que a maioria das pessoas é destra e tende a ir pela direita.
E no supermercado é melhor pegar a fila única que é atendida por diversos caixas (normalmente reservada para quem está com poucos volumes) - ela normalmente é mais comprida, mas anda mais rápido.
Segundo a teoria das filas - ramo da probabilidade que estuda a formação de filas do ponto de vista matemático -, as filas únicas são mais eficientes para atendimentos de consumidores, já que quem chega primeiro é atendido primeiro, independentemente da eficiência de cada caixa ou posto de atendimento.

Fonte: BBC Brasil

12 janeiro 2018

7 lições sobre networking que as pessoas aprendem muito tarde na vida

Às vezes, você tem que aprender da maneira mais difícil. 
Há uma arte de construir relacionamentos fortes no negócio
Infelizmente, a maioria das pessoas nunca aprendem esta arte . Em vez disso, eles usam Olá, meu nome é, cartões de visita e participam de grandes eventos de rede apenas como fantasia. Preparam centenas de cartões de visita impressos e os entregam sempre que possível. Eles se aproximam da construção de relacionamento com a mentalidade de que "quanto mais, melhor." 
Na realidade, isso não poderia estar mais longe da verdade. 
Como resultado, as sete lições a seguir são aprendidas muito tarde na vida. 

1. Uma grande ligação vale mais de 100 conhecidos esquecidos. 
Ter um catálogo de nomes de pessoas que você não tenha falado em anos (ou nunca falado antes) não é valioso. Em absoluto. 
O que é valioso é ter alguém em sua vida que você possa contar para um conselho, para a introspecção, para referências, para apresentações. Alguém em quem você acredita que seja uma boa representação de quem você é e o que você faz, e, esperamos, alguém a quem você retribua essas mesmas características. 

2. As relações de negócios são construídas sobre ações, não promessas. 
Ninguém confia na pessoa que diz que eles podem fazer algo que nunca acontece. 
Relações comerciais experimentadas e verdadeiras se manifestam apenas através da ação. Quando duas partes concordam em trabalhar juntos, e ambos cumprem as suas promessas, a confiança é inerentemente e solidificada. 
Infelizmente, a maioria das pessoas tenta construir relacionamentos com base em promessas. Elas medem seu valor através das coisas que elas dizem que podem fazer, em oposição ao que elas ativamente e consistentemente fazem. 

3. Relações positivas exigem carinho. 
Você não pode ignorar alguém por meses e, em seguida, estender a mão e pedir-lhe um favor. 
A construção de relações comerciais que duram significa tomar o tempo para o check-in com as pessoas, para ver como elas estão fazendo, para mostrar interesse em suas próprias metas e aspirações - e para entender o que iria ajudá-los trocar mais. 
Relações comerciais ainda são relacionamentos . E ninguém quer se sentir como se estivessem sendo usados. Eles querem que exista uma troca mútua. 

4. Você deve sempre dar mais do que você recebe. 
No mundo dos negócios, especialmente, doação é um longo caminho. Toda vez que você pedir a alguém um favor, você deve estar se oferecendo para ajudá-lo com algo duas vezes maior. Na maioria das vezes, as pessoas não precisam sequer o que você está oferecendo, mas é o gesto que mostra quanto você se importa. E nos momentos em que eles precisarem de sua oferta para ajudar, certifique-se de cumprir bem o seu papel. Isso é o que eles vão lembrar da próxima vez que você pedir algo em troca. 

5. Fale de números depois. 
Fale primeiro de valor. Muitas pessoas com fome no mundo dos negócios querem que a primeira conversa seja sobre os números. 
Elas querem saber o quanto elas estão fazendo antes mesmo de pensar sobre o projeto. Elas querem assinar contratos antes que elas deem um passo para o trabalho. E, como resultado, a mensagem que estamos enviando é que elas se preocupam mais com seus próprios interesses do que sobre a criação de algo significativo e entrega de valor ao projeto. Os melhores desenvolvedores de negócios e networkers fazem o oposto. Eles mostram e provam o quão importante eles seriam dando alguns passos para o trabalho, quase sempre fazendo com que os membros da equipe façam tudo de bom grado, como uma retribuição em troca. 

6. Sua energia é seu cartão de visita. 
Só porque você está "fazendo negócios", isso não significa que você não pode ou não deve ser apresentável. 
Na verdade, por mais simpático que você seja, mais fácil será para as pessoas recebê-lo em seus círculos internos – e o mais dispostas estarão para ajudá-lo. 
Não importa o quão talentoso você é, quão bem conectado ou rico você é. Energia positiva atrai energia positiva. E se você quiser ter as portas da oportunidade abertas, então o que é mais importante é que você sempre permaneça humilde, aterrado, e disposto a aprender e se conectar com aqueles que o rodeiam. 

7. Negócios levam tempo para se realizar. 
Algumas das melhores oportunidades podem levar meses, ou mesmo anos, para se concretizarem.
Algumas das melhores conexões requerem uma grande quantidade de doação, a fim de se transformar relacionamentos mutuamente benéficos. Parte do amadurecimento no mundo do desenvolvimento de negócios é entender que a paciência é tão importante quanto qualquer outra coisa. Para construir relacionamentos duradouros, você não pode esperar títulos que sejam formados durante a noite.

Fonte: Inc.com, por By Nicolas Cole

09 janeiro 2018

5 lições que todo empreendedor deve aprender com o gênio Steve Jobs

O nome de Steve Jobs certamente aparecerá em todas as listas de grandes empreendedores do mundo por muito tempo. E não é para menos: o cofundador por trás da empresa mais valiosa do globo  é considerado um dos líderes mais influentes de todos os tempos e um exemplo para os jovens que iniciam no ramo. 
Com a criação da famosa Apple, Jobs trouxe ao mundo não somente inovações tecnológicas — aliadas a um design inigualável — mas também mudou o dia a dia de milhares de pessoas. 
Sua trajetória movida a perfeccionismo, criatividade, compromisso com a qualidade e até um pouco de loucura é algo sempre lembrado. Ainda assim, mesmo depois da sua morte, seus pensamentos e ensinamentos continuam a mover empresários a buscarem inspirações tão inovadoras quanto as suas. 
Pronto para conhecer as 5 lições mais preciosas do visionário Steve Jobs? Vamos lá! 

1. Você não precisa ser o primeiro, mas sim o melhor 
A grande verdade é que Jobs não inventou o computador, o reprodutor de mp3 ou os smartphones. O que ele fez foi aperfeiçoar cada uma dessas criações e as transformar nos melhores produtos do mercado. 
“Picasso tinha um ditado que afirmava que artistas bons copiam e grandes artistas roubam. E nós nunca sentimos vergonha de roubar grandes ideias. Tudo se resume a tentar se expor às melhores coisas que os seres humanos fizeram e, depois, tentar trazer essas coisas para o que você está fazendo.” 
Em outras palavras, a Apple foi a empresa que se preocupou e deu importância ao design e à simplicidade dos detalhes - e como essas funcionalidades poderiam fazer a diferença para o dia a dia do usuário. 
O resultado disso é o que a companhia entrega: uma experiência única e de altíssima qualidade, gerando nas pessoas uma indiscutível confiança na marca. 

2. Antecipe o futuro 
Quem diria que, no seu lançamento, um pequeno aparelho denominado iPod substituiria quase todas as outras formas para ouvir música utilizadas até então? Ou ainda que o iPhone deixaria todos os outros aparelhos celulares obsoletos depois da sua apresentação ao mercado? 
A Apple dominou a venda de músicas digitais e revolucionou a indústria de telefonia móvel com a introdução de aparelhos sofisticados. Com seu perfil revolucionário, Jobs sempre soube como antecipar as tendências de consumo para o futuro. 
O empreendedor certa vez mencionou Wayne Gretzky, famoso jogador profissional de hóquei: 
“Eu patino para onde o disco vai estar, não para onde ele esteve.” 
Graças a essa capacidade de olhar 10 anos para frente, a Apple foi capaz de colher grandes benefícios e obter muito sucesso com seus produtos. 

3. Enfrente os obstáculos como oportunidades 
No início da Apple, durante o desenvolvimento do primeiro computador, Jobs e seu sócio cofundador Wozniak (na época considerado um gênio da computação) ficaram sem dinheiro. 

Mas isso não fez com que os dois amigos pusessem um fim ao projeto. Jobs vendeu sua van e Wozniak sua calculadora científica para arrecadar fundos. 

Na ascendência da Apple, em 1984, Jobs foi demitido da própria empresa. Isso o abalou profundamente, porém, mais uma vez, a resiliência se mostrou presente no espírito do empreendedor. 

Durante o tempo que ficou afastado da Apple, Jobs criou a NeXT e fez a Pixar decolar com o primeiro grande filme de animação 3D, o Toy Story. 

Anos mais tarde, em 2005, depois de ser diagnosticado com câncer no pâncreas — que acabaria o matando — , o empreendedor fez um discurso em uma formatura na Universidade de Stanford, onde falou da morte como: 

“Provavelmente a melhor invenção da vida”, pois “elimina o velho para abrir caminho para o novo” 
Mesmo depois do surgimento da doença, sempre buscando o consolo no trabalho, Jobs investiu em empreitadas arriscadas e que poderiam ter fracassado. 
Mantendo sua disciplina perfeccionista, o empreendedor lançou dois dos mais bem-sucedidos e inovadores produtos da Apple, o iPhone e o iPad. 
Quando você enxerga os obstáculos do caminho como oportunidades de fazer seu trabalhado cada vez melhor, essas inesperadas surpresas da vida passam a ser vistas como mais uma chance de se mostrar ainda mais forte. 

4. Aprenda com os outros 
Se um físico precisa aprender com os estudos e trabalhos de outros físicos, um empresário também deve estudar outros colegas de profissão que tiveram sucesso em suas empresas. 
Portanto, assim como os novos empreendedores de hoje têm muito a se inspirar com as criações de Jobs, ele próprio também seguia muitos exemplos do mundo dos negócios. Afinal, não seria possível criar a empresa mais valiosa do mundo sem nenhuma experiência. 
Steve Jobs era fascinado por Henri Ford (Ford Motor), Thomas Edison (GE) e Edwin Land (Polaroid). Com Ford, ele aprendeu sobre como entregar inovações para as massas; com Edison sobre o papel da inovação para o desenvolvimento de uma companhia e com Land sobre como a inovação pode ser a causa da morte da empresa.
Mais do que isso, aos 21 anos o empresário já havia trabalhado para gigantes da tecnologia daquela época, como a HP e a Atari. Com sua passagem por essas empresas, Jobs aprendeu sobre como não repetir os mesmos erros na sua própria companhia. 


5. Tenha foco 
Em 1997, quando Jobs retornou ao comando da Apple, se deparou com a empresa produzindo dezenas de versões do Macintosh e uma leva indiscriminada de computadores. Após semanas de avaliações dos produtos, o empreendedor mandou que todos parassem com suas tarefas. 
O que Jobs fez foi organizar a empresa e reduzir o quadro de produtos para quatro. Apesar do espanto dos colaboradores, fazer com que a Apple focasse na elaboração bem-feita desses computadores a salvou do colapso total
“Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer. Isso serve para empresas e para produtos também.” 
O foco era algo intrínseco da personalidade dele. Jobs sempre afastava tudo que considerava como distração — fosse uma questão jurídica relacionada a empresa, fosse um diagnóstico médico. O visionário nunca se desconcentrava de uma atividade até que não estivesse pronto para mudar de tarefas. 
Steve Jobs, como sua visão revolucionária de oferecer a tecnologia e o livre acesso à informação ao mundo será para sempre lembrado como um ícone do empreendedorismo. Mas, mais do que isso, Jobs também tinha a sensibilidade de trazer o toque humano ao mundo digital. 
E você, está pronto para começar a sua mudança de mundo com os ensinamentos desse notável empreendedor? Lembre-se sempre de que o caminho pode não ser curto, mas a recompensa está em fazer cada minuto da jornada valer a pena. 
Gostou deste conteúdo sobre as principais lições transmitidas por Steve Jobs? Então confira agora a história do empresário mais rico do Brasil

Fonte: O post 5 lições que todo empreendedor deve aprender com o gênio Steve Jobsappeared first on Saia do Lugar.  Apresentado no Flipboard, por Leticia Nonato.

08 janeiro 2018

A técnica japonesa para economizar 800 reais por mês

Administrar as finanças é uma arte e este sistema ajuda a chegar ao fim do mês com saldo positivo.
Correm tempos de salários baixos e preços altos: conseguir economizar um pouco de dinheiro no fim de mês é quase impossível, mas nem por isso deixamos de tentar. Principalmente no início de um novo ano, quando nos dispomos a mudar de hábitos e definimos metas. Na Espanha, as pessoas economizam apenas 6,5 euros (25 reais) de cada 100 euros (388 reais) que chegam à sua conta bancária (depois de descontados os impostos), segundo dados de outubro do Instituto Nacional de Estatística. É menos da metade do que ia para o cofrinho em 2009. Mas essa é a média: de cada 10 espanhóis, 6 não conseguem economizar nem um só euro.
Os principais erros na hora de economizar
Economizar não é fácil, pois não basta querer. “O principal erro que as pessoas cometem é querer economizar no fim do mês”, afirma Luis Pita, assessor financeiro do Preahorro, engenheiro e autor do livro Ten Peor Coche que Tu Vecino (“tenha um carro pior que seu vizinho”). “Quando recebemos o salário, vamos somando gastos ao longo do mês. E o que sobrar no final, economizaremos. Esse método está condenado ao fracasso, porque, como todos sabemos, no fim do mês o que sobra no nosso bolso é zero.”
O especialista aponta outros dois erros, menos importantes, mas também frequentes. Um deles é deixar nossas economias em uma conta que não rende juros. O outro é gastar naquilo que não necessitamos. “Vivemos em uma economia comportamental e usamos como referência as pessoas que nos rodeiam. Se meu vizinho acabar de comprar um iPhone X, há uma probabilidade muito alta de que eu comece a pensar em comprar um também. Acabamos adaptando nosso nível de gastos ao das pessoas do nosso entorno, em vez de gastar no que realmente nos dá satisfação.”
Um sistema mais simples e eficaz
Conseguir chegar ao dia 30 de cada mês com um saldo positivo exige determinação e organização: é preciso manter um registro rigoroso das despesas familiares. Mas nem todo mundo tem espírito de contador. Para isso são vendidos aplicativos, mas, como ocorre com a maioria desses produtos, acabamos nos cansando logo deles. No entanto, há um sistema que muitos consideram mais simples e eficaz, que vem avalizado por seu sucesso no Japão: kakeibo (pronuncia-se “kakebo”). É de uma simplicidade zen. Trata-se de ir anotando em um caderno, para que possamos visualizar facilmente, quanto dinheiro ganhamos, quanto queremos economizar e quanto gastamos.
É um diário de economia doméstica, equivalente ao diário de calorias no qual a pessoa anota o que come e o que queima. A chave deste sistema é que registramos por escrito as receitas e as despesas, em vez de mantê-las na cabeça. Como descreve Luis Pita, “isso traz visibilidade, pois permite que você perceba que está gastando muito em determinadas coisas e possa fazer algo a respeito”. Não se trata de deixar de lado essas coisas, simplesmente de reduzir o excesso.
A chave é a disciplina
Fumiko Chiba é autor de um desses diários para economizar e explica desta forma seu funcionamento: “No Japão, um típico proprietário de kakeibo se sentaria com seu diário no dia de pagamento e planejaria cuidadosamente quanto dinheiro entrará e em quê o gastará. Com os ganhos do mês reunidos fisicamente diante de si, ele dividiria então o dinheiro em categorias: aluguel, contas, mantimentos, lazer, viagem, poupança, e atribuiria uma quantia para cada item”.
Mas esse e outros métodos não economizam sozinhos; para que funcionem, o interessado tem de ser perseverante. “Eles requerem que a cada dia você revise seus gastos e tome decisões”, esclarece Luis Pita. “Há uma pequena porcentagem da população que é muito disciplinada e faz isso muito bem, mas a maioria não quer dedicar tanto tempo e atenção a isso. É um método muito bom para poder economizar 200 euros (quase 800 reais) ao mês, se você for muito disciplinado.”
O método do envelope
Para os menos disciplinados, existem outros sistemas que podem ser muito úteis, apontados por Luis Pita. Um deles é o método do envelope, que limita as despesas com lazer. Como seu nome indica, trata-se de colocar em um envelope, no início de cada mês, o dinheiro que queremos destinar ao lazer. Nós o usamos até que acabe, “de modo que, a partir daí, será preciso recorrer ao lazer de custo zero”, diz Pita. “É uma forma de fazer um orçamento sem ter efetivamente de fazê-lo.”
Outro método é o dia das contas. Consiste em dedicar um dia por ano para revisar todas as contas. “Ataque os gastos fixos: as mensalidades da academia, assinaturas de revistas, contas de luz… Os objetivos são eliminar e reduzir. Por exemplo, pode ser que anos atrás nos interessasse o arco e flecha e tenhamos assinado uma revista sobre isso. Agora essa febre passou, mas, por preguiça, mantemos a assinatura. É hora de eliminá-la. Com contas de luz ou gás, dedico esse dia a pensar em como posso reduzir esses gastos.”
No fim, tudo se reduz a uma regra comum: “As pessoas que economizam de verdade — e não me refiro a economizar 20 euros [78 reais] no fim do mês, mas 15% ou 20% do salário — sempre fazem isso da mesma forma: no início de mês e de modo automático”, diz o especialista. “Assim como destinamos no início do mês uma quantia para a hipoteca, é preciso destinar outra para poupar.” Se nada disso funcionar, sempre podemos seguir os conselhos do prêmio Nobel de economia de 2017, Richard Thaler, para não gastar de forma irracional.

Fonte: El Paíspor Miguel Ángel Bargueño