21 julho 2011

Telefonia: usuários pagaram, em 11 anos, R$ 320 bilhões de impostos

Os usuários dos serviços de telefonia pagaram R$ 320 bilhões em impostos nos últimos 11 anos. Só em 2010, foram R$ 41,6 bilhões em tributos, que incidiram diretamente sobre o cidadão e impactaram os preços dos serviços. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), em 2010 o brasileiro gastou a cada hora R$ 4 milhões em impostos sobre a conta de telefone fixo e móvel. Esse levantamento não leva em conta os impostos que incidem sobre a atividade econômica das prestadoras.
A carga tributária no Brasil é uma das mais altas do mundo e representa em média 42% dos preços dos serviços de telecomunicações, penalizando principalmente a população de faixas de renda mais baixas, que paga as mesmas alíquotas de impostos. Numa conta de telefone, por exemplo, em que o cliente gasta R$ 100,00, o valor total a ser pago é de R$ 142,00 em média. Em alguns Estados esse valor é ainda maior, podendo chegar a R$ 167,00, dependendo da alíquota do ICMS, que varia de 25% a 35%.
Somados todos os encargos, a carga tributária do setor vai de 40% a 67% da receita líquida obtida com a prestação dos serviços. Em alguns Estados a alíquota de ICMS de telecomunicações é a mesma aplicada a produtos não essenciais como perfumes, cosméticos e bebidas alcoólicas. Do montante de tributos arrecadados no ano passado sobre os serviços de telefonia, R$ 28,3 bilhões foram de ICMS, o que corresponde a 11% do total recolhido pelos Estados com o imposto.
Ao longo dos últimos dez anos, houve um incremento dos tributos incidentes sobre os serviços de telefonia, subindo de R$ 12,6 bilhões em 2000 para R$ 41,6 bilhões em 2010. Essa evolução se deu não apenas pelo aumento da base de clientes mas também proporcionalmente ao valor das receitas arrecadadas com a prestação dos serviços. O percentual de tributos sobre a receita da telefonia fixa e móvel subiu 31% nesse período, alcançando 42% em 2010.
Estudo da GSM Association, que considerou 50 países em desenvolvimento, mostra que o Brasil está em terceiro lugar entre as maiores cargas tributárias do mundo, perdendo apenas para a Turquia e Uganda. Na comparação com países da América Latina, o brasileiro paga, em impostos sobre os serviços de telecomunicações, mais de duas vezes a média gasta pelos latino-americanos.
Além dos tributos, incidem também sobre os serviços encargos setoriais. Em 2010, por exemplo, foram repassados aos cofres públicos R$ 4,75 bilhões para o Fust, Funttel e Fistel. Desde 2001, R$ 48,6 bilhões já foram recolhidos aos fundos setoriais pelas prestadoras de telecomunicações e menos de 10% desses recursos foram utilizados.
A discussão sobre a carga tributária incidente sobre serviços como telecomunicações e energia, foi retomada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, e fez parte do I Ciclo de Conferências para debater Reforma Tributária, realizado em maio. Também foi abordada, nas discussões, a necessidade de se reduzir e simplificar a carga tributária brasileira de uma maneira geral para incentivar a competitividade.”

Fonte: TELEBRASIL

Vale estuda produzir metais de terras raras

A Vale espera concluir em até seis meses o estudo de viabilidade para a produção de metais de terras raras, afirmou o diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale, José Carlos Martins. Um dos metais de terras raras é o lítio, que é utilizado em produtos de alta tecnologia. "A Vale está trabalhando nesse sentido, mas para isso terá que enfrentar o problema do impacto ambiental", afirmou.
Atualmente, a China é responsável por mais de 90% da produção dos 17 metais que constituem as terras raras. "Teve uma época que a China teve pouca preocupação em relação aos impactos ambientais", disse o executivo da Vale. O diretor da Vale afirmou que a mineradora já registrou ocorrência de terras raras em minas de fosfatos da companhia.

O emprego do pronome indefinido

Era uma vez, quatro indivíduos que se chamavam todos, alguém, cada um e ninguém.
Existia um importante trabalho a ser feito, e pediram a todos para fazê-lo. Todos tinham certeza de que alguém o faria. Cada um poderia tê-lo feito, mas na realidade ninguém o fez.
Alguém se zangou, pois era trabalho de todos! Todos pensaram que cada um poderia tê-lo feito e ninguém duvidava de que alguém o faria.
No fim das contas, todos fizeram críticas a cada um porque ninguém tinha feito o que alguém poderia ter feito.

*** Moral da história***

Sem querer recriminar a todos, seria bom que cada um fizesse aquilo que deve fazer sem alimentar esperança de que alguém vá fazê-lo em seu lugar...
A experiência mostra que lá onde se espera alguém, geralmente não se encontra ninguém.
Que todos tenham conhecimento da aplicação e cada um entenda corretamente, mencionando sempre a alguém, sem esquecer de ninguém.

O primeiro encontro de ma tribo indígena com o homem branco

O video a seguir mostra o primeiro encontro da tribo Toulambi, uma tribo selvagem da região Owen Ranmge, Papua, Nova Guiné, com um homem branco (exploradores europeus), ocorrido em 1993, de acordo com o site oficial de Jean Pierre Dutilleux.
Esta tribo foi atacada pela malária e praticamente dizimada. Após o contato com os brancos, e com o auxílio da moderna medicina, foi possível fazer cessar a doença, o que possibitou a sobrevivência da tribo.
Depois de apresentações pessoais por meio de contatos físicos e mímicas, segue-se a apresentação pelo branco de alguns utensílios.
Os índios se mostram ressabiados com as novidades, mas acabam se aproximando, talvez com o intuito de passar a conhecer o que lhes está sendo apresentado.
Embora seja um vídeo longo (15 minutos), as cenas são emocionantes. Vale a pena ver. Talvez seja uma boa caracterização do velho ditado "ninguém ama o desconhecido".
No entanto, parece que a identificação com as novidades se deu de forma rápida e sem grandes traumas.

Preciosidade encontrada no blog danosse.com.

O que aconteceu com as ações da Mundial, ontem?

Destaque de alta na Bolsa desde abril deste ano, as ações da Mundial S/A (MNDL3 e MNDL4) fecharam em forte baixa na BM&F Bovespa ontem. As ações preferenciais da Mundial caíram 50,1%, a maior queda dentre todas as ações negociadas na Bolsa brasileira. As ordinárias tiveram desvalorização mais modesta de 14,4%. As negociações para os dois papéis foram suspensas diversas vezes durante o dia para novos leilões, já que a movimentação intradiária superou o limite estabelecido pela Bovespa. A Bovespa tem um limite para variações nos preços das ações durante o dia com o objetivo de trazer liquidez necessária aos papéis negociados. A medida tem o efeito colateral e benéfico de esfriar os ânimos dos investidores, que no calor das operações, podem tomar decisões das quais podem se arrepender mais tarde. Sem essa medida, a volatilidade nos preços das ações poderia ser muito maior. Michael Ceitlin, Diretor de Relações com Investidores, da Mundial, emitiu um comunicado ontem afirmando que a movimentação atípica nos preços das ações da empresa não reflete nenhum fato relevante do conhecimento da companhia. As ações da Mundial chamaram a atenção do mercado no início de abril deste ano quando a empresa manifestou o interesse de se adequar às exigências do Novo Mercado da BM&F Bovespa, o mais alto nível de governança corporativa da Bolsa. Os analistas acreditam que o movimento é normal e já era esperado, pelo fato de ações terem se valorizado muito nos últimos meses e contando com a volatilidade histórica do papel. Mesmo com a queda de ontem, as ações ordinárias da Mundial acumulam valorização de mais de 2.300% no ano e as preferenciais acumulam mais de 700% no período. Os analistas acreditam que é cedo afirmar que o processo de valorização da companhia acabou. A volatilidade vista nos últimos meses foi muito alta e é normal que períodos de altas valorizações sejam seguidos por correções. O que deve ficar claro é que o investidor tenha consciência de que o investimento nos papéis possui alto risco especulativo no momento.

Fonte: ADVFN

20 julho 2011

BNDES aprova crédito de R$ 209,6 milhões para seis usinas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 209,6 milhões para cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) do Complexo Jurena, em Mato Grosso, e uma em Paracambi, no Estado do Rio de Janeiro. Juntas, as unidades gerarão 116,4 megawatts (MW).
A construção da unidade fluminense vai consumir R$ 125,6 milhões do crédito, concedido à Sociedade de Propósito Específico (SPE) Lightger S/A, associação entre Light e Cemig que controla a PCH Paracambi. A usina terá 25 MW de potência instalada. Trata-se de uma ampliação do Complexo das Lajes, que já conta com outras quatro hidrelétricas e terá sua potência instalada elevada para 668 MW.
Segundo o BNDES, o financiamento também contempla a construção da linha de transmissão que será conectada à subestação Nilo Peçanha, em Paracambi. O BNDES financiará 61,8% do investimento total, de R$ 157 milhões. A PCH entrará em operação em dezembro de 2011.
Até lá, a obra deve gerar 950 empregos diretos e indiretos, informou o banco. Já o crédito para as usinas do Complexo Jurena demandarão R$ 84,4 milhões do BNDES, como parte do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa).

Fonte: Agência Estado

Coca-Cola, Nike, Mastercard e outras sete empresas estrangeiras poderão ser negociadas pelo investidor brasileiro no mercado local a partir da próxima segunda-feira. O Itaú Unibanco, que venceu uma concorrência da BM&FBovespa, é o responsável por trazer as ações das companhias, que incluem ainda Colgate-Palmolive, o site Amazon, Caterpillar, Chevron, Oracle, Monsanto e Schlumberger. 
Atualmente, há 20 papéis de empresas de outros países em negociação no Brasil, entre elas Google, Apple, Alcoa, Microsoft.
O investimento nessas empresas na Bolsa brasileira, porém, será restrito a grandes investidores. Para pessoas físicas, a opção estará disponível somente para aquelas com aplicações financeiras de mais de R$ 1 milhão. Quem não tiver esse patrimônio terá de procurar fundos de investimento que incluam esses papéis na carteira.
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Quais empresas sofrem mais com a elevação da taxa de juros?

Os analistas do mercado financeiro elevaram a previsão de alta da Selic (taxa básica de juro) para este ano. De acordo com o Relatório Focus desta segunda-feira (11), elaborado Banco Central (BC), a taxa básica de juro deve terminar 2011 a 12,75% ao ano, 0,25 ponto percentual acima das estimativas anteriores.
O fato é que a Selic é um importante instrumento do Governo para conter o avanço da inflação. Entretanto, ao mesmo tempo que o juros altos provocam a desaceleração dos preços, eles também causam um desaquecimento econômico e podem prejudicar as empresas e suas ações na bolsa de valores.
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Receita da Randon cresce 11,4% em junho

A Randon Implementos e Participações informou nesta quarta-feira (20/7) que registrou receita líquida de R$ 345,2 milhões em junho, valor 11,4% superior ao verificado no mesmo mês de 2010.
No primeiro semestre, a receita líquida totalizou R$ 2,052 bilhões, um crescimento de 20,6% sobre igual período do ano passado.
Já a receita bruta (sem eliminação de impostos) avançou 11,6% em junho, para R$ 529,2 milhões, somando R$ 3,124 bilhões no primeiro semestre.

Fonte: Brasil Econômico

Estoques de petróleo dos EUA recuam em 3,7 milhões de barris

As reservas comerciais da commodity caíram para 351,7 milhões barris. Já os estoques de gasolina subiram em 800 mil barris na mesma base de comparação, ficando em 212,5 milhões. Continue a leitura aqui.