21 setembro 2017

Robô faz em segundos o que demorava 360 mil horas para um advogado

A atuação dos robôs continua e parece que esta tecnologia veio para ficar. Cada dia que passa, uma nova aplicação surge e se apresentando como revolucionária em cada área de aplicação.
Recentemente o Portal StarSe em artigo assinado por Lucas Bicudo apresenta uma nova aplicação dos robôs, desta vez na área do Direito. O artigo citado assim descreve a nova possibilidade.
No JPMorgan, uma máquina está analisando acordos financeiros, que uma vez mantiveram equipes jurídicas ocupadas por milhares de horas.
O programa, chamado COIN (Contract Intelligence), interpreta acordos de empréstimo comercial, atividade que normalmente consumia 360 mil horas de advogados por ano. O software revê os documentos em segundos, é menos propenso a erros e nunca pede férias.
Possibilitado graças à investimentos em machine learning, o COIN é apenas o começo para o maior banco norte-americano. A empresa recentemente criou centros de tecnologia para equipes especializadas em big data, robótica e infraestrutura em nuvem. Tudo isso para encontrar novas fontes de receita, reduzindo despesas e riscos.
Assim como essa, teremos vários avanços na área da advocacia. Criamos o Lawtech Conference, um evento exclusivo em São Paulo para tratar do assunto. Clique no link e não perca a oportunidade de participar.
O projeto é supervisionado pelo Diretor de Operações Matt Zames e pela Diretora de Informação Dana Deasy.
Embora o JPMorgan tenha saído da crise financeira como um dos poucos vencedores, seu domínio está em risco se não buscar agressivamente novas tecnologias.  Essa é a mensagem que Zames trouxe à Deasy quando se juntou ao JP no fim de 2013 e é aplicável a todas as empresas diferentes (ensinamos grandes companhias a inovarem através deste e-book).
“Matt disse: lembre-se de uma coisa acima de todas as outras: nós precisamos ser os líderes em tecnologia para serviços financeiros”, comenta. “Tudo que fizemos desde então surgiu dessa reunião”.
Depois de visitar empresas como a Apple e o Facebook para entender como seus desenvolvedores trabalhavam, o banco decidiu criar sua própria rede em nuvem chamada Gaia, que entrou em operação no ano passado. Os trabalhos com machine learning e big data agora são rodados através da plataforma privada, que tem efetivamente capacidade ilimitada para suportar sua sede por poder de processamento. O sistema já está ajudando o banco a automatizar algumas atividades de codificação e tornar seus 20 mil desenvolvedores mais produtivos, economizando dinheiro, segundo Zames. Quando necessário, a empresa também pode acessar serviços de nuvem externos da Amazon, da Microsoft e da IBM.
O orçamento total de tecnologia do JPMorgan para este ano representa 9% da sua receita projetada – o dobro da média da indústria, de acordo com a analista do Morgan Stanley Betsy Graseck. Um terço desse orçamento é destinado a novas iniciativas, algo que Zames quer elevar para 40%. Ele acredita que economizar com automação e aposentar as velhas tecnologias o permitirão canalizar mais dinheiro ainda em inovações. Nem todas as apostas do banco compensarão, mas segundo o executivo “tudo bem”.
“Estamos dispostos a investir para ficar à frente da curva. Mesmo que, em última análise, parte desse dinheiro vá para produtos ou serviços que não eram necessários”, disse Marianne Lake, Chefe de Finanças. “Isso porque não podemos esperar para saber os resultados. O ambiente está em extrema mutação constante, por isso temos que ir tentando”.
Quanto ao COIN, o programa ajudou o JPMorgan a reduzir os erros de manutenção de empréstimos, a maioria resultante de erro humano na interpretação de 12 mil novos contratos por ano. O banco está buscando maneiras de implantar a tecnologia, que aprende através da ingestão de dados para identificar padrões e relacionamentos. O banco planeja usá-lo para outros tipos de arquivamentos legais, como seguro contra calote e contratos de custódia. Algum dia, a empresa pode usá-lo para ajudar a interpretar os regulamentos e analisar as comunicações corporativas.
Enquanto um número grande de pessoas se preocupam que tais avanços podem algum dia tomar seus empregos, muitos funcionários de Wall Street estão mais focados em benefícios. Um levantamento feito pelo Options Group, com mais de 3.200 profissionais da área financeira, descobriu que a maioria espera que novas tecnologias melhorem suas carreiras.
“As pessoas sempre falam sobre isso como um demérito. Eu falo sobre isso como liberar pessoas para trabalhar em coisas de maior valor. Razão pela qual é uma oportunidade tão fantástica para a empresa”, comenta Deasy. O fato é que a tecnologia está mudando a forma como as empresas funcionam – e quem ficar para trás vai morrer.

16 setembro 2017

O Vinho além de Baco



Desde a Antiguidade, o vinho apresenta-se intimamente ligado à evolução da medicina
“O vinho é bebida excelente para o homem sadio ou doente, desde que usado adequadamente, de forma moderada e conforme seu temperamento.” Hipócrates
Os primeiros praticantes da arte da cura já empregavam o vinho como remédio.Hipócrates (460-370 a.C.), tido como o pai da medicina, recomendava o vinho como desinfetante, medicamento e parte de uma dieta saudável.
Em 1865-66, Louis Pasteur, o grande cientista francês, utilizou o vinho em muitas experiências, declarando ser “a mais higiênica e saudável das bebidas”.
No final do século 19, a visão do vinho como medicamento começou a mudar. O alcoolismo foi definido como doença e os malefícios de seu consumo começaram a ser estudados. Nas décadas de 1970 e 1980, o consumo de álcool foi fortemente atacado por campanhas de saúde pública. Entretanto, várias pesquisas científicas seriamente conduzidas demonstram que, consumido com moderação, o vinho pode trazer vários benefícios à saúde.
E o que é consumo moderado? “Nem muito, nem muito pouco” parece ser o princípio para se realçar os efeitos benéficos do vinho, mas é muito difícil estipular o que pode ser “consumo sensato”. Na França, a ingestão de até 60 g de álcool por dia é segura para homens. No Reino Unido, recomenda-se menos de 30 g/dia.
Vários são os fatores que influenciam esses limites: a idade, a constituição física, o sexo, a genética, as condições de saúde e o uso concomitante de outras substâncias (drogas ou medicamentos).
Em linhas gerais, um homem pode consumir até 30 g de álcool/dia (duas taças). Para as mulheres, por diversas razões (menor tolerância ao álcool, menor proporção de água no corpo etc.) recomenda-se até 15 g por dia (uma taça). A diferença entre consumo moderado e exagerado pode significar a diferença entre prevenir e aumentar a mortalidade.
Uma grande reviravolta na relação entre o vinho e a saúde ocorreu no início da década de 1990 com a divulgação do Paradoxo Francês: o cientista francês Serge Renaud mostrou que estudos epidemiológicos evidenciaram que os franceses apresentavam 2,5 vezes menos mortes por doença coronariana que os americanos, apesar de fumarem muito e consumirem a mesma quantidade de gorduras. A principal explicação estaria no consumo regular e moderado de vinho.
Estudos mostram que o álcool presente nas bebidas pode diminuir a mortalidade por infarto do miocárdio, isquemia cerebral e outras doenças. Entretanto, o vinho é a bebida que mais desperta interesse dos cientistas por presentar, além do álcool, diversas substâncias antioxidantes em sua composição.
Entre os mais de mil compostos encontrados no vinho, os polifenóis (flavonóides,taninos, resveratrol etc.) são os mais estudados.Os polifenóis, derivados de várias plantas, são os antioxidantes mais encontrados em nossa dieta. A aterosclerose é uma doença inflamatória, e os principais fatores desencadeantes são o LDL elevado (o conhecido colestrol ruim), o tabagismo, o diabetes, a hipertensão arterial e as alterações genéticas, entre outras.
O vinho aumenta o HDL (o colesterol bom), mas eleva os níveis de triglicérides, devendo ser evitado por portadores de diabete e por pessoas que tenham níveis de triglicérides acima do normal.
A ingestão moderada de álcool (uma a duas doses diárias) pode elevar em até 12% os níveis de HDL, semelhante ao encontrado com a prática de exercícios. Além disso, inibe a agregaço plaquetária, evitando o entupimento das artérias coronárias.
Então beber vinho faz bem para o coração? O estudo mais completo sobre o tema, no qual 38.077 homens de 40 a 75 anos foram acompanhados por 12 anos e enviaram informações a cada dois anos mostrou que houve 1.418 casos de infarto no período. Entre as informações enviadas, estado de saúde, estilo de vida, consumo de álcool, seu uso com as refeições e o tipo de bebida ingerida (vinho tinto, branco, cerveja ou destilados).
Já os abstêmios e os que bebiam menos do que 5 g/dia apresentaram risco semelhante e, nos demais, o risco de infarto caiu gradualmente de modo inverso ao total de álcool ingerido. Para 5 g/dia a 10 g/dia, a redução foi de 17%. Para 10 g/dia a 15 g/dia, de 31%, e para consumo de 50 g ou mais por dia, a redução foi de 52%.
O que os médicos devem fazer então? Aconselhar os homens acima de 40 anos a beber todos os dias? De jeito nenhum. Os efeitos nocivos do álcool são muito graves para corrermos riscos: violência, trauma,acidentes de trânsito, cirrose, câncer, psicoses, dissolução do núcleo familiar e outros problemas. Substituir uma doença por outras não é o que a sociedade espera da medicina. Não se pode esquecer da enorme importância do controle dos demais fatores de risco: fumo, diabetes, sedentarismo,obesidade.
Portanto, desde que não se perca o controle, o vinho é um ótimo companheiro!


Autor: Dr.Carlos Eduardo Suaide Silva, cardiologista e editor do Jornal da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Fellow of the American College of Cardiology (FACC) e da European Society of Cardiology (FESC)

14 setembro 2017

18 segredos para uma vida mais longa


O site MedicineNet.com sempre apresenta artigos relacionados com a saúde, seja no que se refere à utilização de remédios, comentários sobre tratamentos médicos, cuidados com o bem estar, sintomas de doenças e muitos outros assuntos tendo como pano de fundo a saúde.
Hoje apresento, em tradução livre, artigo que trata de alguns segredos apontados para manter a vida mais longa, em um total de 18. Serão somente estes? Vale a pena observar nosso cotidiano e identificar comportamentos que nos ajudam, se não a prolongar a vida, pelo menos viver com melhor qualidade.
Vamos aos segredos apresentados no artigo.

Proteja seu DNA - Como você está com a idade avançada, as extremidades de seus cromossomos - os telômeros - se tornam mais curtos. Isso torna mais provável que você fique doente. Mas a mudança de vida pode impulsionar uma enzima que aumenta seu comprimento. Além disso, estudos mostram que dieta e exercício pode protegê-los. Devemos considerar que hábitos saudáveis ​​podem retardar o envelhecimento em nível celular.
Jogue para vencer - Um estudo realizado durante 80 anos descobriu que as pessoas que estão conscientes - o que significa que prestam atenção aos detalhes, pensam sobre as coisas, e tentam fazer o que é certo - vivem mais tempo. Elas fazem mais coisas para proteger a sua saúde e fazem escolhas que levam a relacionamentos mais fortes e melhores carreiras.
Faça amigos - Aqui está mais um motivo para ser grato por seus amigos - eles podem ajudá-lo a viver mais tempo. Pesquisadores australianos descobriram que pessoas idosas com fortes relacionamentos sociais eram menos propensas a morrer durante um período de 10 anos em comparação com as pessoas com o menor número de amigos. Um olhar sobre os resultados de mais de 148 estudos mostra uma clara ligação entre laços sociais e uma vida longa.
Escolha seus amigos com sabedoria - Os hábitos dos seus amigos passam para você; então, preste atenção aos amigos com estilos de vida saudáveis. Suas chances de se tornarem obesos aumentam se você tem um amigo que apesenta um peso extra. Fumar também se espalha através dos laços sociais, mas a boa notícia é que parar de fumar também é contagioso.
Pare de fumar - Não é nenhum segredo que desistir dos cigarros pode prolongar os seus dias, mas a quantidade de tempo extra pode surpreendê-lo. Um estudo britânico realizado durante 50 anos mostra que parar aos 30 anos poderia aumentar sua expectativa de vida por uma década inteira. Deixar o hábito de fumar aos 40 anos, 50 ou 60 pode adicionar 9, 6 ou 3 anos a sua vida, respectivamente.
Cultive o hábito da siesta - A siesta é padrão em muitas partes do mundo, e agora há evidência científica de que cochilar após o almoço pode ajudá-lo a viver mais tempo. Um estudo que envolveu 24.000 pessoas sugere que aqueles que têm uma soneca regular são 37% menos propensos a morrer de doença cardíaca do que aqueles que raramente eliminam algumas piscadelas. Os pesquisadores acreditam que os cochilos podem ajudar seu coração, mantendo baixos os hormônios do estresse.
Siga uma dieta mediterrânea - A dieta mediterrânea é rica em frutas, legumes, cereais integrais, azeite de oliva e peixes. Uma análise de 50 estudos envolvendo mais de meio milhão de pessoas confirma os benefícios. Ela pode criar um espaço importante em seu risco de síndrome metabólica - uma mistura de obesidade, açúcar elevado no sangue, aumento da pressão arterial e outros fatores que fazem você mais propenso a ter doença cardíaca e diabetes.
Coma como um morador de Okinawa - O povo de Okinawa, no Japão, por tempos viveu mais do que qualquer outro grupo na Terra. A dieta tradicional da região, que é rica em vegetais verdes e amarelos, e baixa em calorias, recebeu o crédito. Além disso, alguns habitantes de Okinawa desenvolveram o hábito de comer apenas 80% dos alimentos em seu prato. As gerações mais jovens não utilizam tanto as velhas práticas e não estão vivendo tanto quanto seus antepassados.
Mantenha-se casado - As pessoas casadas tendem a viver mais que seus amigos solteiros. Os pesquisadores dizem que é devido ao apoio social e econômico que a felicidade conjugal oferece. Enquanto uma união estável oferece o maior benefício, as pessoas que são divorciadas ou viúvas têm taxas de mortalidade mais baixas do que aquelas que nunca se casaram.
Perca peso - Se você está acima do peso, emagrecer pode proteger contra a diabetes, doenças cardíacas e outras condições que consomem anos de sua vida. A gordura da barriga é ruim para você, então se concentre em desinflar esse pneu sobressalente. Um estudo realizado entre hispânicos e afro-americanos durante 5 anos sugere que comer mais fibras e praticar exercício regular são ótimas maneiras de reduzir gradualmente a sua média.
Continue andando - A evidência é clara - as pessoas que se exercitam vivem mais tempo, em média, do que aquelas que não o fazem. Dezenas de estudos mostram que atividade física regular reduz o risco de doença cardíaca, derrame, diabetes, alguns tipos de câncer e depressão. Pode até ajudar você a ficar mentalmente afiado mesmo durante a idade avançada. Caminhar por dez minutos faz muito bem, desde que eles somem cerca de 2,5 horas de exercício moderado por semana.
Beba com Moderação - A doença cardíaca é menos comum em bebedores moderados do que em pessoas que não bebem de forma alguma. Por outro lado, o excesso de álcool cia almofadas na barriga, aumenta a pressão arterial, e pode causar uma série de outros problemas de saúde. Se você beber álcool, o limite deve ser um drinque por dia para mulheres e um ou dois para os homens. Mas se você não beber, não comece. Existem melhores formas de proteger seu coração!
Pratique a espiritualidade - As pessoas que frequentam serviços religiosos tendem a viver mais do que aqueles que não o fazem. Em um estudo realizado por um período de 12 anos considerando pessoas com mais de 65 anos, aqueles que foram mais do que uma vez por semana a um encontro religioso tinham níveis mais elevados de uma proteína do sistema imunológico chave do que seus pares que não o fizeram. A forte rede social que se desenvolve entre as pessoas que frequentam serviços religiosos juntos pode contribuir para sua saúde geral.
Perdoe - Deixar de lado ressentimentos tem benefícios físicos surpreendentes para a saúde. A raiva crônica está ligada à diminuição da função pulmonar, doença cardíaca, derrame e outras doenças. O perdão irá reduzir a ansiedade, pressão arterial, e irá ajudá-lo a respirar mais facilmente. Estes benefícios tendem a aumentar à medida que se envelhece.
Use equipamentos de segurança - Os acidentes são a quinta causa mais comum de morte nos EUA, e a causa principal da morte para pessoas com idades entre 1 a 24 anos. Usar equipamento de segurança é uma maneira simples de aumentar suas chances de uma vida longa. Por exemplo, os cintos de segurança reduzem as chances de morte ou ferimentos graves em um acidente de carro em 50% dos casos. A maioria das mortes por acidentes de moto são causadas ​​por ferimentos na cabeça, por isso sempre use um capacete.
Faça do sono uma prioridade - Ter um sono com boa qualidade suficiente pode reduzir o risco de obesidade, diabetes, doenças cardíacas e distúrbios de humor. Ele também vai ajudá-lo a se recuperar de uma doença mais rápido. Manter-se acordado à noite, por outro lado, é ruim para você. Durma por menos de 5 horas por noite e você pode aumentar suas chances de morrer mais cedo, assim faça do sono uma prioridade.
Gerencie o estresse - Você nunca vai evitar completamente o estresse, mas você pode aprender boas maneiras de controlá-lo. Tente yoga, meditação ou respiração profunda. Mesmo alguns minutos por dia pode fazer a diferença.
Mantenha um senso de propósito - Passatempos e atividades que têm significado para você podem prolongar a sua vida. Pesquisadores japoneses descobriram que homens com um forte senso de propósito eram menos propensos a morrer de derrame, doenças cardíacas ou outras causas durante um período de 13 anos em comparação com aqueles que eram menos seguros de si. Ser claro sobre o que você está fazendo e por que, também pode diminuir suas chances de contrair a doença de Alzheimer.

11 setembro 2017

Imagens do Brasil - Miguel Pereira - Rio de Janeiro




Miguel Pereira é um município da microrregião Centro-Sul Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
Até os anos 1700, a região era habitada pelos índios coroados (puris). Nesse século, os índios passaram a ser aldeados em missões religiosas.
A evolução histórica de Miguel Pereira acha-se ligada à de Vassouras e de Paty do Alferes, e à expansão da cultura cafeeira no vale fluminense do rio Paraíba do Sul.
A ocupação de origem europeia da área de Miguel Pereira teve origem nas primeiras explorações de descendentes de europeus que visavam a transpor a Serra do Mar. Tais explorações prosseguiram com a abertura feita por Garcia Rodrigues Paes do Caminho Novo do Tinguá, entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais.
Algumas pequenas lavouras surgiram na região durante o século XVIII. Estas produziam açúcar ou, mais frequentemente, gêneros alimentícios para consumo no Rio de Janeiro. Em 1770, foi fundada a fazenda da Piedade de Vera Cruz, que se tornaria importante como produtora de café na região. As terras do atual município de Miguel Pereira eram, então, subordinadas administrativa e religiosamente à freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Alferes, atual Paty do Alferes.
As lavouras de café expandiram-se no início do século XIX, movidas por mão de obra escrava, constituindo-se em fator de progresso e acentuada dinamização da economia local. Esse surto de desenvolvimento motivou que a freguesia fosse elevada ao posto de vila de Nossa Senhora da Conceição do Alferes, em 1820. Entretanto, logo depois, em 1837, a sede da vila foi transferida para a localidade de vila de Vassouras, voltando Paty do Alferes à condição de freguesia. Em 1857, a vila de Vassouras foi transformada em cidade e sede do município que administrava as terras atuais de Miguel Pereira.
Apesar de sofrer declínio econômico devido à abolição da escravatura em 1888 e ao esgotamento das terras devido à exploração inadequada das plantações de café, o desenvolvimento urbano é impulsionado no início do século XX, quando foi aberto ramal auxiliar da estrada de ferro Melhoramentos (incorporada à Estrada de Ferro Central do Brasil em 1903), que, partindo de Japeri, na baixada Fluminense, atingia o rio Paraíba do Sul na cidade de Paraíba do Sul. O eixo ferroviário estimulou o nascimento de povoações que, em sua maioria, abrigavam os próprios trabalhadores da ferrovia. Este é o caso de Governador Portela, onde parte das áreas urbanas era de propriedade da Rede Ferroviária Federal - RFFSA, que construiu toda uma vila residencial destinada aos ferroviários. Esta característica é responsável pelo desenvolvimento da sede distrital que ocorreria antes de Estiva, atual Miguel Pereira.
A urbanização das áreas adjacentes à estação de Estiva teria lugar a partir da década de 1930, quando as qualidades do clima da região foram propagadas pelo médico e professor Miguel Pereira, que, mais tarde, daria seu nome à cidade.
Desde então, a ocupação urbana teria, como vetor principal, o turismo de veraneio, que atraía e ainda atrai a população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O acesso original pela ferrovia seria substituído na década de 1950 por uma rodovia, cuja pavimentação posterior representou grande estímulo ao desenvolvimento urbano e turístico da área.
Segundo a divisão administrativa de 1943, o município de Vassouras era formado por onze distritos, dentre os quais os de Miguel Pereira, Governador Portela e Conrado. Em 1955, os dois primeiros distritos foram desmembrados de Vassouras, a fim de formar o município de Miguel Pereira, que, assim, conquistou a emancipação, por força da Lei nº 2 626, de 25 de outubro daquele ano, e foi instalado em 26 de julho de 1956. Em 1988, Conrado também foi anexado a Miguel Pereira.
A linha do trem foi reativada em 2015 ligando a Estação Principal, Estação de Javary e Estação de Governador Portela com o trem movido a diesel S10 (Litorina).


Fonte: Wikipedia

10 setembro 2017

5 burradas que mudaram a história para sempre


Sabe aquelas pequenas coisas que você faz e acha que não vão dar em nada? Essas pessoas também acharam e olha só no que deu.
1 - 1453: Um dos guardas esquece de trancar os portões de Constantinopla e a cidade é invadida.
2 - 1912: Fred Fleet não viu o iceberg porque perdeu a chave do armário de binóculos do Titanic.
3 - 1929: Alexander Fleming sai de férias sem limpar seu laboratório e acidentalmente descobre a penicilina.
4 - 1944: O oficial nazista responsável pela defesa do litoral francês viaja para comemorar seu niver. Daí o dia D acontece.
5 - 1958: Mao Tsé-Tung (virado no Jiraya) decide matar todos os pardais, gerando uma epidemia de fome devido ao desequilíbrio ambiental.

O que a memória ama, fica eterno


"Quando eu era pequeno, não entendia o choro solto de minha mãe ao assistir a um filme, ouvir uma música ou ler um livro.
O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas visíveis.
Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender.
O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano.
É que a memória é contrária ao tempo.
Nós temos pressa, mas é preciso aprender que a memória obedece ao próprio compasso e traz de volta o que realmente importou, eternizando momentos.
Crianças têm o tempo a seu favor e a memória muito recente. Para elas, um filme é só uma animação; uma música, só uma melodia. Ignoram o quanto a infância é impregnada de eternidade.
Diante do tempo envelhecemos, nossos filhos crescem, muita gente se despede.
Porém, para a memória ainda somos jovens, atletas, amantes insaciáveis.
Nossos filhos são nossas crianças, os amigos estão perto, nossos pais ainda são nossos heróis.
A frase do título é de Adélia Prado: “O que a memória ama, fica eterno”.
Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentro da gente.
Quando nos damos conta, nossos baús secretos - porque a memória é dada a segredos - estão recheados daquilo que amamos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo.
Um dia você liga o rádio do carro e toca uma música qualquer, ninguém nota, mas aquela música já fez parte de você -  foi a trilha sonora de um amor, embalou os sonhos de uma época ou selou uma amizade verdadeira - e mesmo que os anos tenham se passado, alguma parte de você se perde no tempo e lembra alguém, um momento ou uma história.
Ao reencontrar Amigos da juventude, do Colégio, nos esquecemos que somos adultos e voltamos a nos comportar como meninos cheios de inocência, amor e coragem.
Do mesmo modo, perto de nossos pais, seremos sempre “As Crianças”, não importa se já temos 30, 40 ou 50 anos.
Para eles, a lembrança da casa cheia, das brigas entre irmãos, das histórias contadas ao cair da noite… serão sempre recentes, pois têm vocação de eternidade.
Por isso é tão difícil despedir-se de um Amor ou alguém especial que por algum motivo deixou de fazer parte de nossas vidas.
Dizem que o tempo cura tudo, mas talvez ele só tire a dor do centro das atenções. Ele acalma os sentidos, apara as arestas, coloca um band-aid na ferida.
Mas aquilo que amamos tem disposição para emergir das profundezas, romper os cadeados e assombrar de vez em quando.
Somos a soma de nossos afetos, e aquilo que nos tocou pode ser facilmente reativado por novos gatilhos - uma canção cala nossos sentidos; um cheiro nos paralisa lembrando alguém; um sabor nos remete à infância.
Assim também permanecemos memórias vivas na vida de nossos filhos, cônjuges, ex amores, amigos, irmãos.
E mesmo que o tempo nos leve daqui, seremos eternamente lembrados por aqueles que um dia nos amaram."

Autor desconhecido

05 setembro 2017

Carros flex poluem 30% a mais quando rodam com gasolina


Quando o preço do etanol aumenta a poluição tende a subir junto.
O lançamento do primeiro carro bicombustível no Brasil aconteceu há 14 anos. De lá para cá, quem usa um possante flex passou a ter mais autonomia na hora de encher o tanque.
Hoje, os motoristas mais econômicos têm até a equação pronta na cabeça: diz-se que, quando o preço do etanol é até 70% o valor da gasolina, é bom negócio optar pelo produto da cana-de-açúcar.
Mais que isso, e o rendimento elevado da gasolina passa a pesar mais na conta – questão de custo-benefício, claro. Apesar da mudança aliviar o bolso do consumidor, é bom ter em mente que esse é um mal negócio para o planeta.
Pesquisadores brasileiros mostraram, em um novo estudo, que trocar o álcool pelo derivado de petróleo pode aumentar em 30% a concentração de partículas ultrafinas na atmosfera. Os poluentes da categoria levam esse nome por causa de seu tamanho: têm diâmetro inferior a 50 nanômetros (nm).
Os dados foram coletados entre janeiro e maio de 2011, no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP), zona oeste da capital paulistana.
O período de análise compreendeu uma das crises mais severas que o mercado de combustível enfrentou desde que o álcool caiu no gosto dos brasileiros. À época, uma das causas atribuídas à flutuação dos preços foi o aumento no custo de produção do álcool anidro, composto que é adicionado à gasolina.
Em março de 2011, os preços do etanol batiam recorde em postos por todo o Brasil, sobretudo por causa da alta do açúcar – que diminuía seu uso na produção de combustível.
Com o aumento no preço do álcool, a gasolina começou a ser mais requisitada – situação que o Brasil não estava preparado para administrar. A tão sonhada autossuficiência no setor de combustíveis se tornou um sonho mais distante. Em abril do mesmo ano, a Petrobras aumentou as importações de gasolina para suprir as demandas do mercado nacional.
Essa época de flutuações e troca de cenários se encaixou exatamente na análise dos pesquisadores brasileiros. De acordo com estudo publicado no jornal Nature Communications, nos períodos de uso predominante da gasolina, os cientistas notaram aumento de 30% na quantidade de partículas ultrafinas que os carros paulistanos mandavam para a atmosfera. 
O modelo matemático desenvolvido por um dos pesquisadores do estudo ajudou o grupo a considerar também outras variáveis envolvidas no processo, como presença ou ausência de chuva, direção do vento, intensidade do tráfico, níveis de ozônio (O3), de monóxido de carbono (CO) e de outros poluentes.
Dona da maior frota urbana de carros flex do mundo, São Paulo tem 6 milhões de automóveis, praticamente um para cada duas pessoas. Quem mais sofre com essa estatística é a população da metrópole: 11 mil pessoas morrem por ano de problemas respiratórios, graças à má qualidade do ar.
“Essas nanopartículas poluentes são tão pequenas que se comportam como se fossem moléculas de gás. Quando inaladas, elas podem ignorar a defesa do sistema respiratório e atingir os alvéolos dos pulmões. Potencialmente tóxicas, elas podem entrar na corrente sanguínea e aumentar a incidência de problemas respiratórios e cardiovasculares na população, explicou Paulo Artaxo, em comunicado.
A solução mais plausível, claro, é apostar em alternativas que não se esqueçam do meio ambiente. Além dos biocombustíveis, veículos elétricos ou híbridos também podem ajudar na diminuição dos gases de efeito estufa.
“Ao incentivar os biocombustíveis, resolvemos vários problemas de uma vez”, defende Cartaxo. “Nós freamos as mudanças climáticas, os prejuízos à saúde e estimulamos os fabricantes a pensarem em carros movidos a etanol mais eficientes”, completa.

Fonte: Conteúdo publicado originalmente no site da Superinteressante, por Guilherme Eler, em 30/08/2017

Empresa decide dar folgas para funcionários de ressaca


Em algum momento da vida você, certamente, já chutou a responsabilidade para longe e acabou enchendo a cara mesmo tendo que trabalhar no dia seguinte, certo? Se sim, provavelmente você também se arrependeu muito e desejou não ter que ir para o trabalho de ressaca. Pois saiba que existe uma empresa que te entende perfeitamente.
A companhia britânica Dice — responsável por um aplicativo de música e venda de ingressos para shows — anunciou que dará folgas a seus funcionários que passarem por essa situação. Para conseguir o vale-ressaca, o funcionário só precisa mandar uma mensagem para o chefe com emojis de música, cerveja e uma carinha doente. Pronto. É só curtir o dia de descanso.
Ao jornal britânico Metro, o fundador e CEO da Dice, Phil Hutcheon, disse que o objetivo da medida é evitar que os funcionários precisem mentir para faltar o trabalho. É claro que a empresa também leva alguma vantagem. A folga só é válida se o empregado tiver passado a noite anterior em um show ou algum outro evento relacionado a música a trabalho. “Toda nossa equipe vive música e alguns dos melhores acordos dessa indústria acontecem depois de shows”, explicou Hutcheon.
Fonte: Correio Brasiliense - Por Fernando Jordão, publicado em 01/09/2017

Dormir bem é essencial para uma vida equilibrada


Mesmo quem possui mil e uma ocupações durante o dia, precisa ter o tempo correto de descanso. Seja realista e respeite o tempo necessário que o seu corpo necessita para repor as energias. Há quem precise de oito horas de sono e quem já está pronto para encarar mais um dia após cinco horas dormidas. Algumas práticas, como alimentação mais saudável, meditação constante e yoga podem te ajudar a recuperar a energia ao longo do dia, influenciando em menos horas de sono à noite, por exemplo.


Fonte: Construtora canopus

NASA confirma escuridão de 6 dias na Terra

A NASA confirmou que a Terra experimentará 6 dias de escuridão quase completa entre os dias 16 a 22 de Dezembro. O mundo continuará a existir durante esses dias, sem luz solar, devido a uma tempestade, que fará com que poeira e detritos espaciais tornem-se abundantes ao ponto de bloquearem 90% da luz solar. chefe da NASA, Charles Bolden, que fez o anúncio, pediu a todos que mantenham a calma. Este será o produto de uma tempestade solar, a maior dos últimos 250 anos, por um período total de 216 horas.
Apesar dos seis dias de escuridão que virão em breve, os funcionários dizem que a Terra não vai sofrer grandes problemas, uma vez que seis dias de escuridão estão longe de ser o suficiente para causar grandes danos a qualquer pessoa.
Fonte: www.passedigital.com.br