08 maio 2012

10 maneiras de explicar as coisas de forma mais eficaz

No curso de seu trabalho, você pode às vezes precisar explicar conceitos técnicos para seus clientes. Fazê-los entender o que é importante não só por razões técnicas, mas também para garantir a satisfação do cliente. A capacidade de explicar as coisas com clareza e eficácia pode ajudá-lo em sua carreira, também. Aqui estão algumas dicas para ajudar a tornar suas explicações compreensíveis e úteis. 
# 1: Tenha em mente o ponto de vista dos outros 
Você provavelmente já viu a famosa ilusão que aparece quando vemos uma jovem ou uma mulher velha. Duas pessoas podem olhar para essas imagens e podem ter visões opostas sobre o que eles estão vendo. Mantenha essa ideia em mente ao explicar um conceito. Algo que pode ser perfeitamente compreensível para você pode ser incompreensível para alguém. Não seja aquela pessoa que os clientes se queixam pelo uso de linguagem "geek". 
# 2: Ouvir e responder a perguntas 
É fácil tornar-se irritado quando alguém faz perguntas. No entanto, tente resistir a essa reação. A melhor atitude é ser feliz por a outra pessoa estar interessada o suficiente para fazer perguntas. Para minimizar a confusão e mal-entendidos, tente parafrasear ou resumir uma pergunta antes de respondê-la. Este passo é particularmente importante se você está em um ambiente de grupo e acabou de receber uma questão de alguém na plateia. Repetindo a pergunta para todo o grupo ajuda a todos a entender melhor a sua resposta. 
# 3: Evite falar sobre a cabeça das pessoas 
Quando você explicar as coisas para as pessoas seus olhos estão vidrados? As chances são de que você está falando sobre o que você conhece e pensa. Os sintomas desse tipo de comportamento incluem o uso de jargões e siglas. Lembre-se, as pessoas com quem você está falando provavelmente não têm o seu conhecimento especializado, de modo que você deve usar termos facilmente compreensíveis.
O mesmo vale para siglas. Elas são importantes, mas se você usá-las, definina-as claramente, seguido pelas siglas em parênteses (), para que esteja bem claro para todos. Fazer isso caracteriza um cenário de situação normal, evitando que tudo se estrague, ou se perca no vazio.
Mesmo dentro da TI, a mesma sigla pode significar coisas diferentes. Por exemplo, tanto "Active Server Page" como "Application Service Provider" têm a sigla ASP. Uma história da Guerra do Vietnã ainda ilustra este ponto. Uma jovem mulher trouxe para casa o namorado para satisfazer seu pai, um comandante militar aposentado. A mulher estava nervosa porque o namorado era um "conscientious objector". Quando o pai perguntou ao jovem para falar de si mesmo, este último respondeu, nervoso, que ele era um CO. O pai bateu nas costas do jovem e felicitou-o, pensando que o último era um comandante (Commanding Officer). 
# 4: Evite falar baixo para as pessoas 
Evite o outro extremo também. Não insultar as pessoas, assumindo que eles são apenas tão inteligentes quanto uma criança de três anos de idade. Um participante em uma das minhas aulas de treinamento de comunicação descreveu apropriadamente como "Barney comunicações."
A mitologia grega tem referência a dois monstros, Cila e Charíbdis, que se sentaram em lados opostos de um estreito de água. Quando um navio navegava muito perto de Scylla, foi destruído e os marinheiros devorados. Quando o navio navegava muito perto de Charybdis foi destruído por um redemoinho que Charíbdis criou. O navio teve que passar direto entre eles para sobreviver. Siga esse mesmo princípio com os seus clientes: torne suas explicações nem muito complicados, nem simples demais. 
# 5: Faça perguntas para avaliar a compreensão das pessoas 
As pessoas com quem você está falando não devem ser os únicos a fazer perguntas. Você deve fazer perguntas até mesmo para se certificar de que eles estão entendendo o que está sendo dito. Suas perguntas podem ser abertas, o que dá às pessoas uma oportunidade para fornecer informações detalhadas, ou eles podem ser fechadas, o que geralmente exige uma simples resposta sim ou não. Em ambos os casos, fazer perguntas diz às pessoas que você está interessado que eles entendam. 
# 6: Foco em benefícios, não em características
Qual é a diferença? Uma característica é uma propriedade inerente de um objeto. Um benefício, por outro lado, é uma forma da característica que ajuda uma pessoa. Por exemplo, uma das características de um copo de isopor, por causa do material utilizado, é de isolamento. Alguém que está planejando uma festa, provavelmente não se importa como o copo fornece isolamento. Essa pessoa está mais interessada no fato de que tal copo mantém as coisas quentes, quentes, e frias as coisas, frias.
Da mesma forma, tente se concentrar sobre os benefícios da tecnologia ao invés dos recursos da tecnologia. Esta distinção se torna mais importante quanto maior o nível da pessoa com quem você está falando. O CFO, provavelmente, tem pouca necessidade de saber sobre os comandos específicos e etapas envolvidas na criação de espelhamento de banco de dados. Essa pessoa vai querer saber, no entanto, se essa prática reduz as chances de perda de dados. 
# 7: Use analogias para tornar os conceitos mais claros 
Uma analogia envolve explicar um conceito desconhecido em relação a um familiar. Por exemplo, em uma analogia entre um firewall e um caixa de banco você poderia dizer que as pessoas não só vão diretamente para um banco e sacam dinheiro. Eles vão para o caixa e identificam-se, o caixa verfica se eles têm dinheiro suficiente, e, em seguida, o caixa dá-lhes o dinheiro. Da mesma forma, um firewall assegura que as pessoas que querem ter acesso a um sistema realmente têm permissão para ter esse acesso.
Ao escolher uma analogia como exemplo a primeira característica a se considerada é o princípio geral que você está tentando explicar. Em seguida, escolha algo da vida real que ilustre esse princípio. Digamos, por exemplo, que você está tentando explicar vazamentos de memória. Suponha que você conclui que o princípio envolvido é o de tomar sem dar de volta completamente. Um exemplo/analogia pode ser as consequências de derramar uma xícara de massa de panqueca em sucessivos copos de medição, ou as conseqüências de emprestar dinheiro para o seu cunhado. 
# 8: Compare novos conceitos com os conceitos já familiares 
Outra técnica ilustrativa é a utilização de um produto familiar ou existente como uma comparação. Se você está explicando uma nova versão de um produto de software, a comparação é fácil. Basta discutir os recursos adicionais que tem sobre a versão anterior ou como as principais características são diferentes. Se a pessoa que vier a ouvir sua explicação também é uma pessoa de TI e está familiarizado com uma tecnologia diferente ou mais, tente explicar nesses termos, se puder. Por exemplo, ao explicar os clientes em geral, considere uma comparação com os antigos terminais tipo 3270 que a IBM, que já foram utilizados para a conexão a mainframes. 
# 9: Usar os conceitos de subconjuntos e superconjuntos
Brooklyn é um subconjunto de Nova Iorque porque é uma parte da cidade. Por outro lado, New York City é um superconjunto do Brooklyn, porque o primeiro contém, além do último, outros bairros também. Estes conceitos são úteis para descrever, por exemplo, uma versão light em relação a uma versão "profissional" de um produto de software. Se este último faz tudo que o ex-faz, e muito mais, ele realmente é um superconjunto do primeiro, e o primeiro é um subconjunto do segundo. Tenha cuidado, porém: se a versão "light" faz ainda algo que está faltando na versão profissional, não há mais uma relação de subconjunto/superconjunto. 
# 10: Confirme se a sua explicação faz sentido 
Uma vez que você acabou de explicar o seu ponto ou responder a uma pergunta, faça uma pergunta final a si mesmo. Certifique-se que as pessoas que ouviram a sua explicação realmente fez entenderam. Considere pedir-lhes para lhe dar uma explicação com suas próprias palavras, apenas para verificar se entenderam.
Adaptado de , Tech Republic.com 

07 maio 2012

4 passos simples para o marketing de seu negócio

Faça o marketing de seu negócio de uma forma sistemática. As etapas são fáceis, embora produzindo resultados, pode ser desafiador. O marketing de seu negócio é um jogo de números e de confiança. Quanto mais as pessoas souberem sobre o seu negócio, maiores serão suas chances de fechamento de negócios. Além disso, quanto mais as pessoas confiarem em você, mais fácil será para encaminhá-lo a novos negócios. Vamos rever as etapas.
1. Escolha um mercado-alvo
Não há nada como saber exatamente quem você pode servir, explicando de uma forma muito clara. Escolher um mercado-alvo é o primeiro passo para o marketing do seu negócio, porque você precisa concentrar sua energia com a precisão do laser. Escolher um mercado-alvo lhe diz exatamente quem precisa de seus serviços e isso permitirá que você entenda suas necessidades como um grupo.
2. Compreender as necessidades do seu mercado
Você não poderia escolher servir a uma indústria que não tivesse necessidade de seus serviços. Poderia? Claro que não! Você decidiu entrar no negócio porque existe um mercado que poderia usar seus conhecimentos. Caramba, o mercado pagaria por seus conhecimentos? O negócio é chegar lá e realmente se conectar com os problemas que você pode resolver. Pense em seu conjunto de habilidades e sua experiência passada. Que problemas você poderia resolver quando você tinha um J-O-B? Estas são as mesmas soluções que você irá fornecer em seu próprio negócio.
3. Esteja onde o seu mercado alvo está
Quando você identifica seu mercado-alvo é uma tarefa muito mais fácil localizar onde estão as demanadas. Esta é uma informação que vale ouro. Talvez você se lembre da corrida ao ouro de 1849. Para onde todos se apressaram em correr e por que? As pessoas correram em massa para a Califórnia porque tinham ouvido falar que o ouro estava lá. Eles queriam estar no lugar certo, a fim de descobrir riquezas para si próprios. Se você se posicionar onde está seu mercado-alvo, você estará sentado em uma mina de ouro.
4. Desenvolva e siga um plano de marketing
Agora é a hora de ir trabalhar. Você tem as habilidades que são necessárias para gerir uma empresa. Você tem um mercado-alvo que precisa de seus conhecimentos. Você já descobriu como chegar na frente de seu mercado-alvo. Agora, você precisará implementar estratégias de marketing para que o mercado entenda que você é um especialista dedicado a resolver os problemas. Você precisará construir confiança e credibilidade ao longo do tempo. Você pode fazer isso por ter o material de marketing profissional que é apropriado para o seu mercado.
Escolha duas ou três estratégias de marketing diferentes e domine-as. Tente redes de relacionamentos (pessoalmentea ou online), escreve artigos ou fale em público. Qualquer que sejam as estratégias de marketing que você escolha, planeje vivê-las durante os momentos em que você não estiver trabalhando com os clientes. Se você tiver novas ideias todos os dias, em seguida, coloque seu plano em ação.
Está no seu caminho conquistar mais clientes, lembrando que é tão fácil como 1 2 3 4!

04 maio 2012

Conquistando novos clientes

Nos últimos anos, o marketing de relacionamento dedicou grande atenção à fidelização de clientes existentes e à busca de maiores resultados de cada interação, o que se traduz em mais produtos vendidos e maior freqüência de compras. Como se sabe hoje, a base de clientes representa importante fonte de crescimento dos lucros, à medida que influenciemos positivamente o aumento do "lifetime value". Este artigo não pretende questionar esta premissa ou propor uma nova hierarquia de prioridades, mas sim chamar a atenção para a missão de expandir a base de clientes, sempre crítica por três motivos:
a) Crescimento – nenhuma empresa tem por missão permanecer do mesmo tamanho. Atrair novos (e bons) clientes é um caminho seguro para a expansão das receitas.
b) Compensação pelas perdas inevitáveis – infelizmente, não existe retenção 100%". Clientes mudam de localização ou de condição socioeconômica, morrem, mudam de categoria ou simplesmente trocam de fornecedor. Não importa quanto uma corporação se dedique a fidelizar sua base — sempre haverá perdas que precisam ser compensadas pela atração de novos consumidores.
c) Seletividade – nem todos os clientes atuais são lucrativos. Em situações extremas, será melhor abrir mão de alguns deles, que jamais serão rentáveis, e dedicar atenção e recursos de marketing para atrair novos clientes rentáveis.
A propaganda convencional e a promoção fazem um excelente trabalho de trazer novos compradores, mas em muitas situações o marketing direto pode complementar ou mesmo assumir a frente das campanhas de aquisição. Nestes casos, os modernos recursos de "database marketing" devem ser utilizados para selecionar os prospects mais propensos a se tornarem clientes e para acumular o conhecimento proporcionado pelos resultados de cada ação.
Em geral, a seleção das melhores listas segue uma seqüência simples: descrição genérica do perfil desejado e seleção de fornecedores de listas que atendam esta descrição. Feeling e experiência são imprescindíveis, mas os recursos analíticos aplicados sobre o database podem oferecer contribuição relevante para uma seleção mais precisa de prospects. Há dois caminhos técnicos para este processo: a segmentação da base de clientes para aprimorar a descrição do perfil dos prospects desejados e o uso de modelos estatísticos preditos, baseados em testes e campanhas anteriores.
A segmentação da base de clientes é a técnica mais utilizada quando não há dados históricos sobre campanhas de aquisição anteriores. O objetivo é identificar os melhores segmentos de clientes da carteira atual, para buscar listas de prospects similares a eles, os "clones". É importante reconhecer que este processo tem uma limitação natural, provocada pela pequena
disponibilidade de variáveis nas listas existentes no mercado. A qualidade da pré-qualificação de prospects cresce quando dados históricos, de respondentes e não-respondentes em campanhas anteriores, estão disponíveis.
Neste caso, podemos desenvolver modelos estatísticos que estimem a probabilidade de cada prospect se tornar um novo cliente. O modelo, aplicado a dados históricos, identificará quais variáveis têm maior "peso" para buscar o comportamento que desejamos dos prospects: tornarem-se novos clientes.
Modelos estatísticos produzem melhores resultados, mas exigem a disponibilidade de dados históricos de campanhas anteriores. Nem todas as empresas têm os recursos de database marketing, a disciplina ou a persistência necessários para acumular informação que permita a criação de modelos de qualidade. Uma alternativa é a realização de testes para otimizar a escolha da melhor lista de prospects, reconhecidamente um dos fatores mais importantes para o sucesso de uma campanha. Testes também permitirão analisar o impacto de outros componentes relevantes, tais como a oferta e a comunicação.
Sem testes cuidadosos e sistemáticos será muito difícil prever o resultado comparativo de dezenas de combinações possíveis de diferentes listas, abordagens criativas, ofertas ou mídias.

Imaginação financeira chinesa: além do básico

Este é um artigo publicado na Harvard Bussiness Review em 2004 que julgo atual; daí o post. 
As pesquisas da Gallup também procuraram descobrir o que o consumidor chinês está ávido para comprar. Sendo um país com 1,3 bilhões de pessoas, com 2,6 bilhões de axilas para desodorizar, a China sempre apelou para a imaginação financeira de comerciantes ocidentais. 
O tamanho do prêmio é tão tentador que encoraja exorbitantes investimentos de companhias mesmo sem uma evidência sólida sobre a demanda dos consumidores. Concepção errada: consumidores chineses têm agora muito dinheiro para gastar. 
Certamente, a constante repetição da mídia quanto ao crescimento da prosperidade da China apóia a imagem de um mercado de alto potencial em crescimento, mas o mercado não se trata somente de tamanho. Consumidores não devem apenas querer comprar os produtos, eles também devem ter o dinheiro para isso. 
Apesar de os compradores chineses serem muitos, e da renda ser crescente, muitos cidadãos continuam sendo pobres demais para comprar o que querem. Apesar do aumento geral de 30% na renda doméstica entre 1997 e 2004, a renda doméstica média em 2004 ainda era menor que 1.800 dólares. Além disso, apenas 5% dos chineses dizem que estão “muito satisfeitos” com as sua renda doméstica, sendo que em 2000 a porcentagem era de 9%. De fato, é mais provável que o cidadão chinês médio expresse descontentamento do que satisfação, sendo que uma em cada cinco pessoas está “muito insatisfeita” com sua renda atual. 
Até mesmo os relativamente ricos, apesar de claramente felizes com a sua renda, estão longe se serem complacentes. Apenas 7% dos maiores ganhadores dizem que estão “muito satisfeitos” com a sua renda, e mais de um a cada quatro dos chineses mais ricos diz que está insatisfeito a um certo nível.
Concepção errada número 4: Os maiores mercados entre os consumidores chineses são os de produtos domésticos básicos. 
Nós aprendemos há uma década que apenas 6% das famílias chinesas possuía um aspirador de pó e 25% possuía um refrigerador. Dados esses números, pareceria lógico que, com as suas rendas crescentes, mais consumidores chineses gostariam de ter esses itens. Obviamente, é muito mais provável agora do que há dez anos que um chinês médio tenha em casa uma TV, um telefone, um refrigerador, um aspirador de pó e uma máquina de lavar roupas. Mas a proporção em que esses produtos são comprados agora é muito pequena se comparada à proporção de compra de produtos de alta tecnologia que não poupam trabalho mas produzem divertimento e entretenimento que satisfazem o gosto individual. Em uma década, a posse de TVs coloridas cresceu mais da metade. 
A porcentagem de casas com tocadores de DVD pulou de 7% em 1997 para 52% em 2004. O número de casas com computadores cresceu de 2% em 1994 para 13% em 2003, e o número de pessoas com celulares pulou de 10% em 1999 para 48% em 2004. 
O que isso tudo significa para uma empresa que planeja fazer negócios com a China? Primeiro, está claro que as aspirações estão crescendo, que desejo é uma habilidade de superação e que os guias tradicionais de modernização nem sempre funcionam. Consumidores chineses querem mais do que apenas funcionalidade. 
Esta é uma razão pela qual a Nokia, que enfatizou o visual em vez da funcionalidade, disparou a venda de seus celulares na China, ultrapassando a Motorola e a Ericsson. Se uma companhia quer vender aspiradores de pó ou máquinas de lavar roupa na China, é bom que ela preste atenção a necessidades emocionais e a físicas. E se ela está vendendo fornos de microondas, ar condicionado e TVs, ela deve se certificar de que esses produtos são visualmente impactantes assim como confiáveis.

01 maio 2012

Competência, qualidade e melhoria contínua

"Tudo que é feito no mundo é motivado pela esperança." Martin Luther King

"O segredo do sucesso japonês não é a tecnologia, mas um modo especial de motivas as pessoas." William Ouchi  

1. Leis Propulsoras e Leis de Resistência 
Existem três leis da vida, inexoráveis, que podem ser relacionadas pelo sentido oposto que determinam. Uma, que provoca reações de busca de soluções e crescimento, que promove a evolução e o progresso, que move o mundo: é a lei da necessidade. Outras duas, que seguram, que freiam, que acomodam, que estagnam, com tendência a provocarem obsoletismo e retrocesso: as leis do menor esforço e da resistência às mudanças. Estas leis da natureza humana são as grandes reguladoras da dinâmica das nossas vidas pessoais, da vida das organizações e da evolução das sociedades. Elas são os principais fatores determinantes dos progressos e dos atrasos. 
A principal teoria de motivação humana, de Abraham Maslow - amplamente conhecida por psicólogos, administradores e lideranças de empresas - se baseia na lei da necessidade. 
O sistema da motivação humana se efetiva da seguinte forma: 
Necessidades ou Carências => Ações => Objetivo; satisfação das necessidades Segundo essa teoria, as pessoas estão sempre buscando (são movidas para - ficam motivadas a) satisfazer uma ou mais destas cinco necessidades básicas: 
  • Necessidades fisiológicas: respirar, alimentar, ter saúde, descansar, ter conforto, etc. 
  • Necessidades de segurança: ter abrigo, proteção contra ameaças diversas, segurança no emprego e outras. 
  • Necessidades sociais: fazer amizade, constituir família, manter relações, participar de atividades comunitárias, etc. 
  • Necessidades de estima ou afeto: consideração, reconhecimento, prestígio, poder, etc. 
  • Necessidade de realização: alcançar objetivos de vida, demonstrar competências, exercer a criatividade, superar desafios, ter sucesso profissional, etc. 
Maslow chama esta seqüência de hierarquia das necessidades para mostrar que umas são mais básicas do que outras e as pessoas só buscam satisfazer a necessidade seguinte, quando a anterior está satisfeita. Assim é que uma pessoas busca satisfazer a necessidade de segurança, quando já estão satisfeitas as necessidades fisiológicas. Buscam a satisfação da necessidade social, quando as necessidades fisiológicas e de segurança estão satisfeitas. E assim por diante. 
Através do atendimento às necessidades acima resumidas - e classificadas para demonstração de uma teoria -, as pessoas buscam conforto, manifestação de seus anseios e sentimentos, progredir na vida, prosperidade, poder, sabedoria, paz e felicidade. 
Como sobre todas as leis da natureza, o homem pode atuar sobre estas três, visando acelerar os efeitos de uma e minimizar os efeitos de outras. E, em muitas circunstâncias, precisa "gerencia-las" - utilizando uma expressão comum das organizações - para influenciar na velocidade da solução dos problemas e da evolução das coisas. Sem intervenção sobre elas, as evoluções tendem a ser lentas., Muitos problemas urgentes da sociedade (distribuição da renda, melhoria do nível de educação, diminuição dos índices de criminalidade, por exemplo) se eternizam porque as forças de resistência estão superando a força das necessidades, e os governantes não têm sabido gerenciar bem as situações de forma a inverter esse resultado. 

Fonte: Resende, Enio J. 1938 - O livro das competências: desenvolvimento das competências; a melhor auto-ajuda para pessoas, organizações e sociedade, 2ª ed. - Rio de Janeiro; Qualitymark, 2003.

A magia da liderança

Acho que isso vem sendo discutido desde os primórdios da evolução humana. O líder nasce pronto porque tem um dom (MÁGICO) ou aprende a ser líder com o passar dos tempos e da suas experiências de vida? 
Para começar vamos arriscar uma definição de líder. Líder é aquele capaz de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que ele pede ou o que é necessário fazer. Uma boa definição, mas ainda incompleta. Vale pela simplicidade e pelo pragmatismo. Líder é aquele que antecipa o futuro. 
 Líder pode ser definido também por aquele que faz as pessoas sonharem juntas e sugere ações para tornar sonhos em realidade. A liderança é a capacidade de orientar, controlar, dirigir, analisar e influenciar pessoas em direção a um objetivo, um resultado. 
 O que é importante nessa discussão é que se a liderança não é dom e pode ser aprendida, então por que alguns nunca serão líderes? 
Uma pessoa tem que ter perfil especial para ser líder. Alguns pressupostos, habilidades e competências. Não vou escrever sobre as habilidades e as competências. Nessa parte tantos já escreveram que ficaria repetitivo. Vamos refletir juntos sobre alguns pressupostos. 
O primeiro pressuposto é o do querer ser líder. Se uma pessoa não quer, jamais será. Você, assim como eu, conhecemos pessoas que tem uma excelente capacidade técnica ou são detentoras de algumas habilidades excepcionais, mas que se recusam a serem líderes. Simplesmente não querem. 
Usando a primeira definição de líder – quem determina se uma pessoa é líder ou não, são as pessoas que por ele são influenciadas. Se não aceitamos a influência, a liderança não existirá. 
Um segundo pressuposto é o que diz respeito ao saber liderar. Aprender pela observação, pelo estudo, pelas tentativas, pelas próprias experiências ou as de outros líderes, como se deve fazer para liderar. 
 A liderança não consiste em fazer igual ao que um outro líder faz, mas em fazer como o outro fez ou faz. Aplicar o que aprendeu: as estratégias, habilidades, comportamentos e atitudes, na sua realidade para atingir os resultados pretendidos. 
Outro pressuposto é o que diz respeito ao líder sentir-se merecedor da liderança. Acreditar que é um prêmio a ser conquistado junto com outros. 
É um delicado equilíbrio entre razão e emoção. Entre o prático e o sonho. Um líder quer ser, aprende como e sente-se capaz, porque é merecedor da liderança. 
Observe como um líder (quem você considera líder) age. Observe suas posturas, a forma de falar, a maneira como ele passa as idéias de formas diferentes para as pessoas. Veja que todo líder tem um objetivo, um resultado muito claro a ser atingido e as pessoas que ele influencia conseguem ver isso e agir. Usa as palavras adequadas para cada situação por que as estuda. Estudar é aprender. Alguns fazem isso intuitivamente. 
Ao perguntar para ele como ele sabia o que fazer ou dizer, naquele momento, ele poderá responder que não sabe explicar, apenas que sabia que tinha que ser daquele jeito. 
Outros são capazes de explicar todo o cenário que eles observaram, o que aprenderam, antes, durante e após as ações. O primeiro é intuitivo, ou que chamamos, popularmente, do líder que nasceu feito, que tem o dom, aprende por intuição, sem se dar conta. Os segundos são os líderes que aprenderam pela razão e colocam a emoção para trabalhar junto. 
Ambos se emocionam primeiro para depois emocionar as pessoas. Observe que os líderes, muitas vezes, param por alguns instantes e retomam as ações de uma maneira diferente, com mais emoção ou com outra diferente da anterior. Parece que são bambus verdes, vergam de um lado para outro, mas não se quebram. 
Isso é uma técnica que os líderes utilizam. Alguns usam-na instintivamente ou intuitivamente, outros fazem isso por que aprenderam. 
Passe a observar no seu dia – a – dia quem você acha que é líder e veja como ele respira, como ele age, como ele passa a emoção para as pessoas que estão à sua volta. Verifique que, algumas vezes, as palavras saem no ritmo de sua respiração. Veja se isso realmente acontece. 
Se você chegou até aqui teve uma das primeiras lições para se tornar líder. Sem os pressupostos não adianta aprender habilidades e estratégias de liderança. Sinto desapontar alguns, não é mágica. 
Será que isso pode explicar as razões de encontrarmos gerentes, supervisores e lideres de equipes sem nenhum perfil para o exercício da liderança? Acredito que sim. Ainda hoje, os DRHs de algumas organizações, apesar de saberem a diferença entre líder e “chefe”, promovem cursos e mais cursos de técnicas e estratégias para liderança, convocam esses “chefes” e não avaliam os resultados práticos. Não percebem que os pressupostos acima não estão sendo atendidos adequadamente. Em outras palavras, deixaram de perguntar se as pessoas querem ser “chefes” ou líderes. 
Não verificam se o aprendizado é colocado em prática e se as pessoas escolhidas se vêem como lideres. Conheci um gerente que foi escolhido pela sua capacidade técnica. No intimo ele nunca gostou de liderar pessoas, gostava mesmo de trabalhar quieto no seu canto. A partir do dia que foi efetivado no cargo, começaram os problemas para ele e para a sua equipe. Participou de dezenas de cursos de estratégias e ferramentas para liderança, entretanto, os resultados na prática nunca apareciam. Certo dia ele resolveu se aposentar. Final da triste história: ele saiu doente e sentindo-se frustrado e a equipe mal preparada tecnicamente e com um relacionamento interpessoal deprimente. Se vocês estão pensando que o RH e a Diretoria dessa empresa escolheram uma pessoa com perfil de líder para substituir o anterior, enganaram-se. Foi escolhido o melhor técnico, o que tinha maior tempo de casa.
Considerações importantes podem ser feitas a partir deste ponto. A primeira diz respeito à participação do DRH no aconselhamento e acompanhamento efetivos na escolha dos líderes. A segunda é verificar quais são as técnicas, ferramentas e estratégias que devem fazer parte do aprendizado de cada líder em particular. A última é: depois do gol marcado, correr para galera e comemorar intensamente os resultados da Organização. 
Não é mágica, nem utopia. 

Fonte: Armando Pastore Mendes Ribeiro - http://pensareweb.com.br/artigos/lideranca_magica.htm

30 abril 2012

Principal causa da confusão mental no idoso

Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta:    - Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?
 Alguns arriscam: "Tumor na cabeça".
 Eu digo: "Não"
 Outros apostam: "Mal de Alzheimer"
 Respondo, novamente: "Não"
 A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta         quando enumero os três responsáveis mais comuns:
- diabetes descontrolado;
- infecção urinária;    
- a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.
  Parece brincadeira, mas não é! Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos!
Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez.
A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos "batedeira", angina "dor no peito", coma e até morte.
Insisto: Não é brincadeira!

Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo
. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica.
Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.Conclusão:
Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.
Por isso, aqui vão dois alertas:                
1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite, sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos, e de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços fora do ar, atenção.
É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação.
"Líquido neles e rápido para um serviço médico"
.

Por Arnaldo Lichtenstein, médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

6 dicas para os verdadeiros pensadores estratégicos

Você é o chefe, mas ainda gasta muito tempo com o dia a dia. Aqui está como se tornar o líder estratégico que sua empresa precisa.

No começo eram apenas você e seus parceiros. Você fazia todos os trabalhos. Você planejava, você se encontrava com investidores, você esvaziava o lixo e telefonava para pedir uma pizza à meia-noite. Agora você tem outras pessoas para fazer tudo isso; chegou a hora de você ser "o estrategista".
O que significa tudo isso
Se você estiver resistindo em ser o estrategista porque soa como uma via rápida para a irrelevância, ou vagamente como uma desculpa para afrouxar e ficar de fora, você não está sozinho. A tentação de cada líder é lidar com o que está diretamente à sua frente, porque parece sempre mais urgente e concreto. Infelizmente, se você fizer isso, você colocará sua empresa em risco. Se você se concentrar nos detalhes, você pederá oportunidades excepcionais, para não mencionar quaisquer sinais de que você estará se dirigindo para fora da estrada em direção a um penhasco.
Este é um trabalho duro, não se engane. "Precisamos de líderes estratégicos!" Este é um refrão bastante constante em todas as empresas, grandes e pequenas. Uma razão porque o trabalho é tão duro: ninguém realmente entende o que ele implica. É difícil ser um líder estratégico se você não sabe o que os líderes estratégicos devem saber fazer.
Após duas décadas de aconselhar as empresas grandes e pequenas, meus colegas e eu formamos uma idéia clara do que é exigido de você neste papel. Líderes estratégicos adaptativos — do tipo que prosperam no ambiente incerto de hoje – fazem seis coisas bem:
Antecipar
O foco na maioria das empresas é sobre o que está diretamente à frente. Os líderes não têm "visão periférica". Isso pode deixar sua empresa vulnerável a rivais que detetam e atuam sobre sinais ambíguos. Para antecipar bem, você deve:
• Procurar informações revolucionárias na periferia da sua indústria
• Pesquisar além dos limites atuais do seu negócio
• Construir redes externas amplas para ajudá-lo a analisar melhor o horizonte
Pensar criticamente
A "sabedoria convencional" abre menos os seus olhos e o conduz a adivinhação. Se você absorver cada modismo de gestão, cada crença momentânea e considerar opiniões por seu valor aparente, sua empresa perderá todas as vantagens competitivas. Pensadores críticos questionam tudo. Para dominar esta habilidade você deve forçar-se a:
• Reenquadrar os problemas para chegar ao fundo das coisas, em termos de causas básicas
• Desafiar as atuais crenças e mentalidades, incluindo as suas próprias
• Descobrir hipocrisia, manipulação e influenciar nas decisões organizacionais
Interpretar
Ambigüidade é inquietante. Confrontado com ela, a tentação é chegar a uma solução rápida (e potencialmente errada). Um bom líder estratégico se mantém estável, sintetizando informações de muitas fontes antes de desenvolver um ponto de vista. Para ficar bom nisso, você tem que:
• Buscar padrões em várias fontes de dados
• Encorajar outros a fazer o mesmo
• Questionar os pressupostos prevalescentes e testar várias hipóteses simultaneamente
Decidir
Muitos líderes são vítimas de "paralisia analítica". Você tem que desenvolver processos e impô-los, assim que você chegar a uma posição "suficientemente boa". Para fazer isso bem, você tem que:
• Cuidadosamente enquadrar a decisão para chegar ao cerne da questão
• Velocidade de equilíbrio, rigor, qualidade e agilidade. Deixar perfeição aos poderes superiores
• Tome uma posição, mesmo com informações incompletas, e em meio a diversas situações
Alinhar
Consenso total é raro. Um líder estratégico deve promover o diálogo aberto, construir a confiança e envolver as partes interessadas principais, especialmente quando os pontos de vista divergem. Para conseguir isso, você precisará:
• Compreender o que impulsiona as agendas de outras pessoas, incluindo o que permanece oculto
• Trazer questões difíceis para a superfície, mesmo quando soa desconfortável
• Avaliar a tolerância ao risco e seguir em frente para conseguir o apoio necessário
Aprender
Conforme sua empresa cresce, o feedback honesto é mais difícil e mais difícil de ser enxergado. Você tem que fazer o que você puder para mantê-lo o mais próximo possível de você. Isto é crucial porque successo e fracasso - especialmente o fracasso - são fontes valiosas de aprendizagem organizacional. Eis o que você precisa fazer:
• Incentivar e exemplificar de forma honesta, com avaliações rigorosas para extrair lições
• Saber mudar o curso de sua posição rapidamente se você perceber que está fora do caminho
• Celebrar o sucesso e fracassos (bem intencionadas) que permitem enxergar melhor as situações
Você tem essas características?
Obviamente, esta é uma lista assustadora de tarefas, e francamente, ninguém nasce um faixa preta com todas essas habilidades diferentes. Mas elas podem ser ensinadas e quaisquer que sejam as lacunas existentes no seu conjunto de habilidades poderão ser preenchidas. Isso mal cobre cada um dos aspectos da liderança estratégica em detalhes, o que poderá ser apresentado em futuros artigos. Mas, por agora, teste sua própria aptidão estratégica (ou de sua empresa) com o levantamento em www.decisionstrat.com.

Fonte: Paul J. H. Schoemaker: Fundador da Decision Strategies Intl. Speaker, professor, e empreendedor. Research Director, Mack Ctr for Technological Innovation at Wharton, onde ele ensina estratégia e tomada de decisão. Livro mais recente: Brilliant Mistakes

29 abril 2012

Energia liberada pelas mãos consegue curar malefícios

Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo), em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o espiritismo, que pratica o chamado “passe”.
Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp.
Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”, completou.
A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”, explicou.
As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão. “O interessante é que este tipo de imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”
Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.

Sabedoria de avó

Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e,bebendo um cálice de Porto (pode ser um impecável cabernet),dizer à minha neta: 
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar. 
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração! Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim: É preciso coragem para ser feliz. Seja valente. Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão. Satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação. Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você. Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim. Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona, Alter do Chão... Cuide bem dos seus dentes. Experimente, mude, corte os cabelos.
Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..."
Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Saiba AMAR, amando...

E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.
Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor.
Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.
Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva.
E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais.
Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso, minha querida.
Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte:como vai você?

Isso vale para todos nós, pais, filhos, netos e amigas(os)...