sexta-feira, 13 de março de 2009

Quanto vale estar na cabeça da lista de seguidores do Twitter?

Luciana van Deursen Loew apresenta no Blue Bus uma interessante matéria que poderá revolucionar o Twitter, uma das muitas redes sociais de sucesso hoje na internet, e torná-lo altamente viável financeiramente. O assunto está ligado a quem poderá ter o maior número de seguidores no Twitter. Vejam a matéria.
Hoje, quem cadastrar uma nova conta no Twitter será apresentado a uma lista de sugestoes de usuários para seguir. A lista é elaborada de acordo com a popularidade dos usuários - normalmente é composta pelos 100 mais seguidos e estao nela Al Gore, Lance Armstrong, Kevin Rose, New York Times e CNN - cada um com mais de 250 mil seguidores.
Entao um sujeito chamado Jason Calacanis, CEO da Mahalo vislumbrou aí uma oportunidade - a de comprar esse espaço para estar sempre no topo da lista do Twitter. Segundo ele, a lista é capaz de abocanhar a notável marca de 10,000 novos seguidores por dia, ou a impressionante marca de 3.6 milhoes por ano. Isso significa ter acesso a 3.6 milhoes de consumidores de uma forma até agora impensável - sem incomodá-los. Pelo contrário, sao eles que escolheram receber as suas informaçoes. E isso é absolutamente inédito.
A melhor parte de estar nessa lista é que é bom pra todo mundo. Ao mesmo tempo em que o consumidor escolhe as empresas de quem quer receber informaçoes, continua tendo o poder absoluto sobre elas. Se a empresa começar a exagerar na propaganda ou fazer spam, pronto, é só deixar de segui-la.
Isso tudo, de acordo com a Mahalo, que está oferecendo USD 250 mil para estar no topo das lista por 2 anos, vale muito. Ele acredita que em pouco tempo esse espaço estará valendo tanto quanto o espaço comercial do Super Bowl, atualmente o mais caro dos EUA.
A questao é como ficamos nós, os mortais que geramos todo esse lucro, a audiência. Afinal estamos em um momento de mudanças que por algumas vezes nos levou a acreditar que finalmente poderíamos ser recompensados pelo nosso tempo e dedicaçao às marcas. Mas de repente voltamos à estaca zero, ao fato de que as massas acabam se concentrando sempre no mesmo lugar - seja na TV, seja na internet - e gerando lucros como esse mas sem ter oportunidade de participar. Será que o Twitter vai topar a oferta, arriscando botar abaixo toda a credibilidade conquistada? Todas da Luciana no Blue Bus, escolha uma aqui.
A noticia original, em inglês, vc pode ver aqui no TechCrunch.

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