30 setembro 2025

Mel pode atravessar milênios e continuar doce

Ele quase não estraga quando bem guardado. É pouca água, muito açúcar e leve acidez. As abelhas ainda colocam uma enzima que gera um pouco de peróxido de hidrogênio. Esse combo barra bactérias e fungos.
Há potes selados no Egito Antigo que ainda estavam preservados após milênios. Poucos alimentos fazem isso. Mel cru pode seguir comestível por um tempo enorme.
Em casa, vale a regra: cristalizou ou escureceu, não estragou. Aqueça de leve e ele volta a ficar fluido. O perigo real é a umidade. Se entrar água, pode fermentar.
Achados recentes reforçam a fama. Resíduos em vasos gregos de 2.500 anos e traços ainda mais antigos na Idade do Bronze na Geórgia. A química do mel permite isso.
No fim, é um pequeno milagre da despensa. As abelhas desidratam o néctar, selam no favo e nos entregam um alimento que dura mais que impérios.

Caixa dágua preta?

Muita gente já reparou em caixas d’água pintadas de preto e pode achar que é apenas uma questão estética ou até improviso. Mas, na verdade, essa prática tem base científica e está ligada diretamente à qualidade da água armazenada. A cor preta funciona como uma barreira contra a passagem da luz solar, e isso faz toda a diferença para evitar a proliferação de algas e o acúmulo de lodo. Esses organismos precisam de luz para realizar a fotossíntese, e ao bloquear a entrada de radiação, a tinta escura reduz drasticamente as condições favoráveis ao crescimento deles.
Outro benefício importante é a regulação da temperatura da água. Em regiões de clima quente, como o Nordeste brasileiro, as variações térmicas entre o dia e a noite podem comprometer a conservação do líquido. Com a pintura preta, a caixa absorve calor durante o dia, mas tende a manter a água em uma temperatura mais estável à noite, reduzindo choques térmicos que poderiam acelerar processos de degradação.
Esse cuidado é fundamental para evitar problemas como gosto ruim, cheiro desagradável e até a perda da potabilidade da água. Além disso, ajuda a prolongar a vida útil da caixa, já que a pintura também serve como uma camada de proteção contra fatores externos.
Engenheiros e especialistas em saneamento destacam que medidas como essa não são meramente culturais ou improvisadas, mas sim estratégias simples e eficazes para manter a saúde pública. Em locais onde a limpeza da caixa d’água nem sempre é feita com frequência, pintar o reservatório de preto se torna uma forma acessível de reforçar a prevenção.
Portanto, ao contrário do que muitos imaginam, pintar a caixa d’água de preto não é excesso de zelo ou mania regional: é uma solução inteligente, que une conhecimento prático e ciência para garantir que a água chegue mais limpa e segura às famílias.
Crédito: #Curiosonauta. 

29 setembro 2025

Camelo: O super-herói do deserto

Você sabia que o camelo é praticamente um super-herói do deserto? 
Veja algumas curiosidades impressionantes:
- Ele pode beber água doce ou salgada sem problema nenhum. Até a água super salgada do Mar Morto não faz mal, porque seus rins filtram o sal e transformam em água potável!
- Na hora de comer, nada assusta esse gigante: até espinhos entram no cardápio. E sabe por quê? A saliva dele é tão poderosa que dissolve os espinhos como se fosse ácido, sem ferir o estômago ou os intestinos.
- Seus olhos também são incríveis: o camelo tem duas pálpebras! Uma fina e transparente (para proteger contra tempestades de areia sem perder a visão) e outra grossa e carnuda.
- E tem mais: o camelo é um verdadeiro ar-condicionado vivo. Ele consegue regular a própria temperatura corporal – aumenta quando está frio e diminui quando o deserto está escaldante.
Esse animalzinho é a prova de que a natureza nunca deixa de nos surpreender.

Curiosidades sobre o Rio Amazonas

O Rio Amazonas  é o rio mais caudaloso do planeta e também o mais extenso do mundo, superando o Nilo em alguns estudos recentes.
Sua bacia hidrográfica abrange 7 países: Peru, Brasil, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador e Guiana.
Nasce nos Andes peruanos (na região de Arequipa, segundo muitas fontes) e deságua no Oceano Atlântico, formando um enorme delta no Brasil.
É responsável por cerca de 20% de toda a água doce que chega aos oceanos – uma fonte vital para o equilíbrio do planeta.
Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo.
Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência.
Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias!
Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta.
Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade.
É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.. Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo. Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência. Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias! Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta. Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade. É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.

26 setembro 2025

Você conhece a história do Sabão Português?

Quando a alvorada do século XX já se insinuava sobre o Rio, e o progresso moderno parecia despontar no traçado ainda molhado de chuvas tropicais, imigrantes portugueses chegaram com algo mais do que malas e saudade: trouxeram conhecimento, fé no trabalho e vontade de empreender. Em meados dos anos 1920, especificamente em 1922, começa a se formar o que viria a ser um dos marcos industriais do Rio: a União Fabril Exportadora — a UFE — originalmente fundada por João Lobarinhas, e outros sócios portugueses. 
O nome de “Sabão Português” emergia ali como marca — e não apenas como rótulo: trazia em si toda uma estética feita de tradição, que lembrava lares em Portugal, noites frias de inverno, roupas estendidas ao luar — mas era vivo, era no calor carioca, no cheiro de mangueira podre misturado com o vento da guanabara, no barulho constante da Avenida Brasil que ainda nem existia. 
Foi em 1938 que a fábrica se instalou no local definitivo em Benfica, à margem da via que depois se tornaria a Avenida Brasil. Antes daquela data, UFE operava em outras regiões, fazendo sabão, lidando com matérias-primas e distribuindo para mercados locais, mas com a mudança para o novo imóvel, em terreno de grande visibilidade e fácil acesso, deu-se o salto decisivo. 
Naquele prédio, entre galpões, caldeiras, “tanques” de saponificação e prensas de pedra, muitos operários e operárias trabalhavam —quando ativa no segmento de fabricação de sabões e detergentes sintéticos, a UFE empregava entre 501 e 1.000 pessoas. 
O Sabão Português — ou “Portuguez”, como algumas embalagens antigas diziam — não era apenas um sabão; era um símbolo: de limpeza doméstica, de cheiro de lar, de orgulho numa indústria nacional mas de influência lusitana. Vendia-se pelo Rio e pelo interior do Estado, em latas ou barras marmorizadas, em detergentes, em utensílios de limpeza, etc. 
Com o passar das décadas, a fábrica conviveu com crises: econômicas, políticas, industriais. Concorrência de produtos químicos mais modernos, importados ou de grande escala; mudanças nos hábitos de higiene; custos elevados de insumos e energia; abandono de parte da infraestrutura. No fim, em 2011, a UFE encerrou suas atividades na fábrica de Sabão Português em Benfica. 
Após fechada, o prédio sofreu com o tempo, com incêndios: em 2012, por exemplo, um fogo atingiu parte da estrutura da antiga fábrica. O uso do terreno passou a ser objeto de disputas urbanísticas: projetaram-se Cidade do Samba, habitação popular, hipermercado. O terreno tem aproximadamente 26 a 28 mil metros quadrados. 
Importância social, cultural e econômica
Enquanto viveu, a UFE foi mais do que fábrica: era ponto de encontro social, gerava trabalho para operários, costureiras, transporte de matérias-primas, comércio local, mercados. Era parte do cotidiano: o cheiro de sabão fresco nas ruas próximas, o vapor, o rangido das esteiras, o brilho que lavava as roupas para batizados, festas, domingos. O Sabão Português fazia companhia às donas de casa, às lavanderias, às pousadas, aos bairros que insistiam em manter o varal de roupas branquinhas sob o sol.
Culturalmente, o produto “Sabão Português” era um símbolo de identidade: para muitos portugueses no Brasil, evocava a memória da terra natal; para muitos brasileiros, era uma marca de confiança, de existência de indústria própria, de que o país podia fabricar aquilo que se usava todo dia.
Economicamente, movimentava capital local; pagava impostos; contribuía com o crescimento urbano da região de Benfica, Caju, São Cristóvão. A existência da fábrica ajudou a consolidar a Avenida Brasil como eixo urbano importante, gerando infraestrutura ao redor.

Indígenas no Brasil

Em 1500, no momento da chegada dos portugueses ao Brasil, estima-se que havia entre 2 e 5 milhões de indígenas no território. 
Algumas fontes mencionam números ainda maiores, chegando a 8 ou até 10 milhões. Esses povos estavam distribuídos em diversos grupos étnicos e línguas, com mais de 1.000 povos diferentes e mais de 1.200 línguas e dialetos, de acordo com o Museu da Língua Portuguesa.

25 setembro 2025

O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo

Você sabia?
O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo que correm inteiramente dentro do território nacional, sem atravessar fronteiras.
Os 5 gigantes brasileiros são:
1️⃣ Rio São Francisco – o “Velho Chico”, com cerca de 2.914 km, vital para o Nordeste.
2️⃣ Rio Tocantins – aproximadamente 2.640 km, atravessando o coração do país.
3️⃣ Rio Juruá – sinuoso e impressionante, com 3.283 km só em território brasileiro.
4️⃣ Rio Negro – famoso por suas águas escuras, com cerca de 2.250 km totalmente no Brasil.
5️⃣ Rio Madeira – um dos maiores afluentes do Amazonas, com 3.380 km percorridos.
Esses rios não são apenas cursos d’água, mas verdadeiras veias de vida, responsáveis por abastecimento, energia, transporte e cultura em todo o país.
Crédito: @brexplora.

O desenho do Rio Amazonas

O rio Amazonas é, sem dúvida, um dos maiores símbolos naturais do planeta. Reconhecido como o maior do mundo em volume de água e entre os mais extensos em comprimento, ele atravessa países como Peru, Colômbia e Brasil, até desaguar no Oceano Atlântico em uma foz tão imensa que se parece com um mar de água doce. Em território brasileiro, o Amazonas não é apenas um rio: é o coração pulsante da maior floresta tropical do mundo, desempenhando papel fundamental para o equilíbrio climático global.
A grandiosidade do rio impressiona por números e por impacto. Ele concentra cerca de um quinto de toda a água doce superficial da Terra e alimenta uma bacia hidrográfica que se estende por milhões de quilômetros quadrados. Essa imensa rede de rios, igarapés e afluentes garante não só a vida da floresta amazônica, mas influencia até mesmo o regime de chuvas em regiões distantes, como o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil, graças ao transporte de umidade conhecido como “rios voadores”. Preservar o Amazonas, portanto, é preservar o ciclo da água de todo o continente.
No cotidiano da região Norte, o rio é também uma verdadeira estrada líquida. Em uma área onde estradas são raras ou praticamente inexistentes, é pelas águas que pessoas e mercadorias circulam. Barcos e embarcações se tornam o principal meio de transporte, conectando comunidades e garantindo acesso a cidades, serviços e oportunidades. Além disso, o rio é fonte de alimento e renda: a pesca sustenta milhares de famílias, a agricultura nas áreas de várzea depende da fertilidade natural do solo inundado, e o turismo cresce com visitantes atraídos pela exuberância da natureza e pela cultura dos povos amazônicos.
Do ponto de vista ecológico, o Amazonas é indispensável. Sua bacia não apenas abriga uma diversidade incomparável de espécies, mas também ajuda a regular a temperatura e o clima do planeta. A troca constante de energia e umidade entre o rio, a floresta e a atmosfera transforma a Amazônia em um dos principais reguladores ambientais do mundo.
Assim, o rio Amazonas vai muito além de um curso d’água grandioso. Ele é um patrimônio natural, econômico e cultural, cuja preservação interessa não apenas aos brasileiros, mas a toda a humanidade. É um lembrete vivo de que a natureza pode ser imensa, poderosa e delicada ao mesmo tempo — e que cuidar do Amazonas é cuidar do futuro do planeta.
Crédito: #Curiosonauta.

24 setembro 2025

O Triângulo Mineiro

O Triângulo Mineiro é uma região localizada no oeste de Minas Gerais, delimitada pelos rios Paranaíba e Grande, cuja união forma o rio Paraná. 
O nome deriva do formato triangular desenhado pelas cidades de Uberlândia, Uberaba e Araguari, que se destacam como polos urbanos e econômicos. A área é uma das mais ricas do estado, marcada pela força do agronegócio, com destaque para a produção de grãos, cana-de-açúcar e pecuária de corte e leiteira, além de abrigar importantes cooperativas, indústrias e centros de pesquisa. 
Sua posição estratégica, próxima a estados como São Paulo e Goiás, faz do Triângulo Mineiro um ponto fundamental de integração logística e desenvolvimento regional.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

Sobre o 14 Bis

Sabia dessa? 
O 14 Bis, criado por Alberto Santos-Dumont, foi uma das primeiras aeronaves da história a voar com propulsão própria, sem precisar de trilhos ou catapultas para decolar.
O motor utilizado era um Antoinette V8, com aproximadamente 50 cavalos de potência. Leve e eficiente, ele movia uma hélice traseira que impulsionava o avião para frente, gerando a velocidade necessária para sair do chão. 
Em 23 de outubro de 1906, em Paris, Santos-Dumont entrou para a história ao realizar o primeiro voo homologado do mundo: percorreu cerca de 60 metros, a uma altura de 2 a 3 metros. 
O feito não apenas comprovou a genialidade do inventor brasileiro, mas também marcou o início oficial da aviação, mostrando que o sonho humano de voar era, enfim, realidade.