13 março 2025

A estação Kami-Shirataki - Hokkaido

A Estação Kami-Shirataki, localizada em Hokkaido, Japão, estava programada para ser fechada devido ao número muito baixo de passageiros. No entanto, os funcionários ferroviários descobriram que apenas um aluno usava o trem diariamente para chegar às aulas. Em vez de fechar a estação, as autoridades tomaram uma decisão surpreendente: deixar os trens circularem até que a menina terminasse os estudos.
Durante vários anos, o trem chegou e partiu estritamente no horário dessa estudante, para permitir que ela fosse para a escola pela manhã e voltasse para casa à tarde. Ao terminar os estudos, a estação foi fechada, marcando o fim de uma impressionante história de responsabilidade e respeito pela educação.
Fonte: Connexion.Tokyo.

O segredo de Veneza - Itália

Veneza repousa sobre milhares de estacas de madeira, principalmente carvalho, lariço e olmo, plantadas no solo lamacento da lagoa para criar uma base estável.  
Embora possa parecer incomum construir em madeira imersa em água, essa técnica provou ser extremamente eficaz.  A água salobra, pobre em oxigênio, evita que a madeira apodreça, enquanto os minerais presentes na água são depositados nas fibras, tornando-as mais resistentes ao longo do tempo.  
Sobre essa base, os edifícios venezianos são construídos sobre plataformas de pedra e tijolo, distribuindo o peso uniformemente.  Este sistema permitiu que Veneza mantivesse sua extraordinária estabilidade por mais de 1.000 anos.

12 março 2025

Abelhas velhas não voltam para a colmeia à noite

As abelhas velhas não voltam para a colmeia à noite. Elas passam a noite sobre flores, e se tiverem a oportunidade de ver outro nascer do sol, retomam à sua atividade trazendo pólen ou néctar para a colônia. Eles fazem isso sentindo que o fim está próximo. Nenhuma abelha espera morrer na colmeia para não sobrecarregar as outras.
As abelhas têm sangue frio como todos os insetos, mas ao nível da colônia, são um megaorganismo quente.
Há abelhas que trazem pólen e abelhas que trazem néctar, nunca uma abelha coletora de pólen mudará sua tarefa de trazer néctar e vice-versa.
Embora os dentes de leão sejam amarelos, seu pólen colhido pelas abelhas fica laranja na urna misturadora com néctar.
O recorde de manter viva uma colônia de abelhas durante o inverno foi de 356 dias sem que saíssem para limpar voos.
As abelhas podem ser úteis para os humanos mesmo depois de terem morrido, pois são usadas em forma de pau para tratar dores articulares.
As abelhas nunca dormem. Obrigado abelhinhas abençoadas!!!
Fonte: National Geographic.

A fronteira entre Manaus e a floresta Amazônica

No coração do Brasil há um lugar onde a civilização para de repente e a natureza cria o seu reino sem fim. Falamos da fronteira quase surreal entre a cidade de Manaus e a enorme floresta Amazônica, um contraste que te deixa sem palavras. De um lado, uma cidade moderna, cheia de ruído, prédios e vida urbana. Por outro lado, um mar verde e denso que engole o horizonte e respira o silêncio dos tempos esquecidos.
Visto de cima, a fronteira entre os dois mundos parece desenhada com uma régua: asfalto e concreto que, de um ponto em diante, desaparecem completamente diante da espessa folhagem que se estende por milhares de quilômetros. 
Manaus, considerada a porta de entrada para a Amazônia, é a última parada antes do deserto. A cidade pulsa dia e noite, mas a poucos passos começa o reino absoluto da natureza, onde o tempo abranda e o ar fica pesado com tanta humidade e vida.
É difícil encontrar um contraste tão forte em outro lugar. Em Manaus, arranha-céus lutam para o céu, e a poucos minutos de distância, árvores gigantes da Amazônia fazem o mesmo, mas em silêncio, durante milhares de anos,
Esta fronteira invisível não é apenas uma linha entre a cidade e a floresta. É a fronteira entre dois mundos que parecem não ter nada em comum, mas que, na verdade, dependem um do outro. Manaus vive da Amazônia, e a Amazônia ainda conserva sua beleza graças ao respeito de quem vive no seu limite.

11 março 2025

Os banhos de antigamente

Nos dias de hoje, o hábito de tomar banho se transformou em uma questão de higiene e até em momento de entretenimento. Cada dia mais, designers e decoradores investem na construção de espaços amplos onde a pessoa tem a oportunidade de relaxar e esquecer os problemas cotidianos. Em algumas residências, o espaço do banheiro chega a ser maior que o da própria cozinha. Além disso, buchas, cremes, xampus e sabonetes complementam esse momento onde buscamos conciliar higiene e prazer.
Para muitos, isso parece ser coisa simples e trivial. No entanto, se dermos uma olhada nos períodos históricos, descobriremos que as coisas nem sempre foram assim. O hábito de tomar banho e as formas de se cuidar da higiene corporal variou muito de acordo com os conceitos de saúde e doença de certo período. Além disso, os produtos e instrumentos empregados nessa tarefa eram bastante diferentes daqueles que hoje imperam nos banheiros.
No mundo greco-romano, o banho era uma ação realizada de forma coletiva. Várias termas eram construídas para que gregos e romanos pudessem cuidar de seu corpo. Para retirar a sujeira acumulada na pele, esses povos utilizavam uma ferramenta conhecida como strigil. O strigil consistia em uma espátula de ferro com trinta centímetros que era esfregada na pele depois que o corpo era todo besuntado com uma espécie de óleo. Em alguns casos, os escravos eram responsáveis pela limpeza de seus senhores.
Quando realizamos uma viagem para algum lugar inóspito ou limitado em recursos, o famoso banho de caneca acaba sendo a única alternativa para manter o corpo limpo. Na verdade essa ideia é bem antiga. Na Antiguidade, a ausência de redes encanadas e esgotos era suprida com a utilização de copos e bacias que permitiam a realização do banho. Geralmente, as pessoas se sentavam em uma cadeira enquanto despejavam pequenas porções de água nos lugares a serem higienizados.
Mediante tantas dificuldades e a limitação de recursos, você já deve estar aliviado por ter o inestimável privilégio de fazer uso de uma cheirosa e suave barra de sabão. Pois saiba que os antigos também pensaram nisso! Os babilônios realizavam uma mistura com gordura animal e cinzas vegetais para passar no corpo e no cabelo. Entre os egípcios a receita era um pouco mais elaborada, levando cinzas, bicarbonato de sódio e argila.
Entre os orientais, a necessidade de se higienizar a pele era intercalada pelo uso de pedra ou cerâmica para se esfoliar a camada mais superficial da pele. Para aliviar a agressão do processo, terminavam seu banho com a aplicação de água de flor de laranjeira, pentes, pastas e perfumes. Em algumas culturas do mundo oriental, esse tipo de procedimento ainda pode ser visivelmente reconhecido.
Os luxos e regalias que hoje temos na hora do banho apareceram há pouco tempo. Na Inglaterra do século XIX, as banheiras começaram a se popularizar entre as famílias mais abastadas. Em algumas residências, os empregados se apressavam para instalar a banheira no quarto com água quente antes que seus patrões chegassem em casa. Já o chuveiro elétrico, só ganhou mais espaço com o processo de urbanização das sociedades contemporâneas e a ampliação das redes de energia.

10 março 2025

A descoberta do "raio X"

A descoberta que moldou o futuro da medicina. Em 1895, o físico alemão Wilhelm Röntgen realizava experimentos com tubos de raios catódicos quando notou um brilho inesperado em uma tela fluorescente, apesar de o tubo estar coberto. Intrigado, ele investigou mais a fundo e, assim, descobriu uma nova forma de radiação que chamou de "raio X", devido à sua natureza desconhecida. Para testar sua teoria, expôs a mão de sua esposa, Anna Bertha, ao novo tipo de radiação, e obteve o primeiro raio-X da história, onde seus ossos e até seu anel eram claramente visíveis. Assustada, ela exclamou: "Eu vi minha morte!" A descoberta revolucionou a medicina, permitindo que os médicos visualizassem o interior do corpo humano sem necessidade de cirurgia. Em 1901, Röntgen foi agraciado com o primeiro Prêmio Nobel de Física, mas, com grande humildade, nunca patenteou sua invenção, acreditando que deveria ser compartilhada com toda a humanidade. Quando perguntado sobre o que sentiu ao fazer sua descoberta, ele respondeu: "Não pensei, pesquisei".
Um avanço que abriu portas para inúmeras possibilidades. O raio-X não apenas revolucionou o diagnóstico médico, mas também inspirou uma infinidade de outras tecnologias, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Röntgen, ao compartilhar sua descoberta com o mundo sem buscar lucro, fez algo que poucos cientistas conseguem: deixar um legado que beneficia a humanidade em grande escala. Hoje, o raio-X é usado não apenas para diagnosticar doenças ósseas e fraturas, mas também para detectar câncer, problemas dentários e até mesmo para garantir a segurança em aeroportos, mostrando como uma simples curiosidade pode transformar a sociedade de formas inimagináveis.
Fonte: Curiosidades Aleatórias.

09 março 2025

Origem da piastra

Chapinha elétrica: um aparelho
que tem se tornado indispensável
entre 
A chapinha, também conhecida como piastra, é um aparelho muito utilizado hoje em dia para alisar os cabelos. A moda tem crescido ultimamente e a chapinha tem se tornado quase indispensável entre as mulheres que desejam mudar temporariamente o aspecto do cabelo.
A vontade de alisar os cabelos não é algo que faz parte somente da modernidade, existe desde os tempos dos faraós, porém a técnica utilizada era bem diferente. Naquele tempo a cabeleira era alisada com banha de porco, sebo e óleo de peixe. A ambição pelos cabelos lisos acompanhou a humanidade. No século 19, as mulheres domavam o cabelo pela ação do secador, toalhas molhadas em água fervente e barras de ferro aquecidas em carvão.
Em 1906, surgiu um pente elétrico, criação do engenheiro americano Simon E. Monroe. Três anos depois, Isaak K. Shero também engenheiro, teve a idéia do flat iron, um modelo da chapinha como é conhecida hoje, que era aquecida em fogareiros.
A piastra elétrica surgiu na década de 80 e fez sucesso entre o “universo” feminino que pertencia a classes sociais mais abastadas. Atualmente, a piastra pode ser adquirida com mais facilidade, já que são disponíveis em diversos preços e qualidades, como por exemplo, as de turmalina que diminuem a eletricidade estática dos fios e outras de cerâmica que por emitir infravermelho e íons negativos aumenta a durabilidade do penteado.
Um cuidado que se deve tomar é quanto ao uso excessivo da chapinha, pois pode prejudicar os cabelos, enfraquecendo-os. Limite o uso a, no máximo, duas vezes por semana, a 140 ºC.
Fonte: Mundo Educação. 

O susto faz o soluço parar?

Soluço é uma contração espasmódica e involuntária do diafragma, um fino músculo em forma de cúpula e principal responsável pela respiração humana. O diafragma é auxiliado pelo nervo frênico, que está situado logo acima do estômago. Esse nervo está diretamente relacionado com o soluço, uma vez que essas contrações ocorrem devido a uma irritação do mesmo.
Existem diversas recomendações caseiras indicadas para acabar com essas contrações; uma delas afirma que o soluço é cessado quando a pessoa leva um grande susto. Essa afirmação é verdadeira: quando uma pessoa se assusta, seu organismo libera a substância adrenalina, que restabelece o funcionamento normal do nervo frênico e cessa o soluço.
No entanto, como não é possível se assustar propositadamente, a medida mais indicada para acabar com o problema é prender a respiração por alguns segundos, já que o gás carbônico em um nível mais elevado faz o nervo frênico voltar ao normal.
Fonte: Mundo Educação. 

07 março 2025

O que provoca o formigamento de alguns membros

O formigamento é causado pela
dificuldade de transmissão dos
impulsos eletromecânicos.
A sensação de formigamento de algumas partes do corpo tem explicações fisiológicas.
A maior parte das pessoas já experimentou a desagradável sensação de acordar no meio da noite com os braços ou pernas “formigando”. Essa sensação estranha ocorre em situações em que uma pressão é aplicada sobre os membros por um período prolongado, como no caso de uma pessoa ficar sentada sobre uma de suas pernas, dormir com a cabeça em cima de um dos braços, etc.
O que provoca a dormência desses membros é o fato da pressão exercida comprimir as vias dos nervos da região em questão, dificultando a transmissão adequada dos impulsos eletromecânicos para o cérebro. 
A sensação de formigamento nada mais é do que o envio de impulsos irregulares das células nervosas.
do movimentamos as partes afetadas pela sensação, o formigamento diminui gradativamente, e não de uma vez. Isso se dá pelo fato das fibras nervosas possuírem estruturas circundantes distintas, o que faz com que as mesmas voltem ao normal em períodos de tempo diferentes.
Fonte: Mundo Educação. 

A maior temperatura que o corpo pode aguentar

A busca pela maior temperatura suportada pelo corpo humano se iniciou no século XVIII, por meio do médico inglês Charles Blagden, e de uma forma não muito comum: Sr. Blagen resolveu entrar num cômodo aquecido a 105°C, tendo conseguido permanecer no local por 15 minutos. Testes mais recentes e menos perigosos foram capazes de descobrir a exata temperatura máxima que podemos aguentar: 127ºC, por 20 minutos.
Na verdade, o suor é o grande responsável por suportarmos altas temperaturas. Nesse sentido, quando o ar está seco, podemos suportar maiores temperaturas, uma vez que o suor rouba calor do corpo e evapora. Já quando o ar está úmido, qualquer temperatura acima dos 40ºC pode se tornar insuportável, pois o mesmo não encontra condições de evaporar e amenizar a temperatura do corpo.
Fonte: Brasil Escola.