26 agosto 2011

Terremoto no Japão criou icebergs gigantes

Imagens de satélites feitas pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e divulgadas nesta terça-feira (9) mostram que o tsunami do dia 11 de março criou icebergs gigantes na Antártida. Os pedaços de gelo gigantes na verdade se desprenderam de uma geleira a cerca de 13.000 quilômetros de distância do epicentro do terremoto. As imagens, uma feita no dia 12 de março e a outra no dia 16, mostram o gelo se desprendendo e depois já flutuando pelo oceano.
Feitas pelo satélite Envisat, as fotos mostram um iceberg com pelo menos 9,5 quilômetros por 6,5 quilômetros de área. Esse pedaço de gelo é um pouco maior que a ilha de Manhattan, onde fica parte da cidade de Nova York. A espessura da camada congelada pode chegar a 80 metros, segundo uma equipe da Nasa (Agência espacial americana) que trabalha na ESA.
O movimento das placas tectônicas em 11 de março no Japão, que resultou em um tremor de 9 graus na escala Richter - ela só vai até 10 - criou uma série de icebergs menores pelo Oceano Pacífico. Mas o movimento criou tensão suficiente para desprender imensos blocos de gelo na Antártida.
Os icebergs gigantes continuam flutuando em áreas do continente Antártico. São
imensos blocos de água doce congelada e, juntos, formariam uma placa só de 1,5 milhão de quilômetros quadrados.

Fonte: Boletim Semanal N° 5 do Rotary Club de Lavras

25 agosto 2011

Os Níveis do Ser Humano no Planeta Terra

Há alguns anos, um Discípulo de Mestre aproximou-se de um Mestre da Arte Real (um verdadeiro Iluminado) e perguntou-lhe:
- Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a Paz e o entendimento, por mais que apregoem o Amor e por mais que afirmem abominar o Ódio?
- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da Humanidade do planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.
- Mas, Mestre, que níveis são esses?
- Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação. Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental, para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.
Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do Discípulo e, imediatamente, ambos estavam em um outro local, em outra dimensão do Espaço e do Tempo. O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles.
Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:
- Dê-lhe um tapa no rosto.
- Mas por quê? Ele não me fez nada…
- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!
E o homem aproximou-se mais do Mestre e do Discípulo. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou.
Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o Discípulo de Mestre foi ao chão, por causa do inesperado do ataque. Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o Discípulo de Mestre já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”.
Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2. Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o Discípulo de Mestre, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte. Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2: pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida.
Se ele julgar-se mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu?
Repita o mesmo com esse aí que vem chegando, o nível 3. A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o Discípulo e assim falou:
- O que é isso, moço? Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério!
- Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.
- E querem ver como reajo?
- Sim. Exatamente isso… E perguntou o Discípulo – como você vai reagir? Vai revidar? Ou vai nos ensinar uma outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?
- Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço… São uns perfeitos idiotas... E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento. Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatões!
Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro luar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:
- Agora, você já sabe como age o homem do nível 3: gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “muletas” que os outros dois anteriores também usavam.
Prefere deixar tudo pra lá, pois não tem tempo para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os outros.
É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá… É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “Dono da Verdade”, que se acha muito “entendido” e que reclama de tudo e só sabe criticar.
É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se pavoneia por isso. Possui instrução e muita erudição.
Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso.
Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem.
E a cena repetiu-se. O caminhante olhou para o buscador e perguntou:
- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?
- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.
- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?
- É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?
- Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada jamais poderá ser conseguido, em termos de evolução.
O Mestre assim comentou:
- O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados, e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio.
Não é, em absoluto um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois.
Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5. O tapa estalou.
- Filho meu… Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?
- Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?
- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?
- Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal…
- Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer.
Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês, neste momento.
Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:
- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita.
O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais.
Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem.
E o Discípulo iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entendera como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.
- Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a Humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo?
Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?
Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então o Mestre falou:
- Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o ser humano em sua senda evolutiva no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um Homem Sublime, Inefável e quase Inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda sua Plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso.
Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando. Vamos ver como reage o homem do nível 7.
E o Discípulo de Mestre pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser.
- Bata nele! – ordenou o Mestre.
- Não posso, Mestre, não posso…
- Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!
- Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!
- Bate-me – disse o Homem com muita firmeza e suavidade – pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente, porque ainda existem guerras na Humanidade.
- Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…
- Então – tornou o Homem – já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.
- Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram. Agora, compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de “muletas” e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que as abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?
- Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verdadeiro Aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições. Existe a Ignorância! – volveu o Homem com suavidade e convicção
- Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi?
- Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante – as suas “muletas” – e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder.
- A Humanidade ainda é uma criança, mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o Espaço Cósmico.
Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar este conhecimento, esta grande Verdade: “somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa”.
- Mas sendo assim, para eu aprender tudo de que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?
- Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única Vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões de anos e ainda a viverás por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Tu já foste energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso. Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
- Mas mesmo assim, então, não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.
- E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensinar o que aprendeste, nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste Planeta Terra.

Fonte: J. Truffi

24 agosto 2011

Entulho do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho começa a ser retirado em setembro

Foi realizado no dia 24 de agosto o leilão do entulho do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ (HUCFF). Ganhou a licitação, organizada pela Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6), a empresa Britex Soluções Ambientais, com sede em São Paulo e escritório no Rio de Janeiro.
Segundo o vice-prefeito, Paulo Mario Ripper, o contrato ainda será assinado e a empresa terá seis meses para a retirada total do entulho. A técnica utilizada será a de beneficiamento, uma solução sustentável para o reaproveitamento de resíduos. “Traremos para o Rio de Janeiro uma técnica que já é muito utilizada em São Paulo. Nada melhor do que a UFRJ para começar essa cultura na cidade”, explica o vice-prefeito, responsável pela comissão técnica do contrato.
Ao todo são 137 mil toneladas de concreto armado que serão reutilizados na construção civil da cidade. De acordo com Ripper, a empresa vencedora da licitação construirá uma mini-usina no local, na qual, o entulho vermelho (restos de tijolos, telhas, blocos cerâmicos e terra) se transforma em um agregado reciclado que pode ser utilizado como base e sub-base na pavimentação de ruas, por exemplo. Já o entulho cinza, composto por restos de concreto, vira areia reciclada (ideal para argamassa de assentamento) e pedra-brita de diversos tamanhos. “O Hospital Universitário não será atingido. Fizemos um planejamento, a usina não irá atrapalhar em nada, nem com ruídos e nem com poeira”, explica o vice-prefeito.
O Hospital Universitário, localizado na Avenida Professor Rodolpho Paulo Rocco, 255, na Cidade Universitária, teve seus blocos AI, AII, B e, AIII (este, parcialmente, demolido de forma mecânica) implodidos em dezembro de 2010.

Fonte: UFRJ Online

Solução Complicada

Em 1988, se não me falha a memória, o Sr. Afif Domingues, da cúpula empresarial de São Paulo, fez uma conferência sobre a região nordestina, afirmando que os problemas decorrentes da seca poderiam ser resolvidos com a abertura de poços artesianos.
Parecia uma solução simplista, visto que a construção de açudes sempre se apresentou como a fórmula mágica para transformar as terras áridas do nordeste em áreas agricultáveis. Muita gente achou ridícula a idéia de poços artesianos numa região seca, de terra rachada. Por que, se os açudes resolveriam o problema?
Ocorre que a construção de açudes, muito onerosa, até hoje não resolveu o problema da seca que está aí diante dos olhos de todos, como um castigo sem fim.
O problema do nordeste tem sido crônico. Faz algum tempo, ouvi na CBN um geólogo dizendo que a solução não surgia por falta de vontade política. Bastava abrir poços artesianos, afirmou. Os lençóis freáticos de muitos lugares do nordeste dariam para irrigar toda a região.
Declarou, por outro lado, que há falsa noção de que a densidade pluviométrica da região é muito baixa. Tomou como exemplo a Espanha, onde o índice é menor do que o do nordeste, e nem por isso aquele país deixa ter uma forte agricultura, exportando para diversas partes do mundo, inclusive para o Brasil. Milagre? Não. Simplesmente a eficiente irrigação das terras estorricadas, com a água proveniente de poços artesianos.
Há algum tempo, num programa da Globo News, assisti uma reportagem com um francês que optou por desenvolver suas habilidades de pesquisador num país do terceiro mundo, para não prestar o serviço militar em seu país. E escolheu justamente o nordeste brasileiro, onde desenvolveu um trabalho maravilhoso de abertura de poços tubulares, em locais predeterminados, no município de Quixeramobim, no Ceará. Trabalhou em terrenos argilosos, onde os poços eram abertos através de um mecanismo simples, mas eficiente. O equipamento não custava mais do que modestos R$1.500,00. Hoje, seria um pouco mais.
E o que se viu? Muita água jorrar e as plantações florescerem como num verdadeiro milagre da natureza.
Julian, este o nome do francês, mostrou que uma providência simples poderia salvar o nordeste da desgraça da escassez de água, com sua conseqüência trágica de miséria e de desespero.
O Prefeito de Quixeramobim acreditou no francês e este acreditou no seu trabalho, fazendo uma parceria que mereceu o respeito da nação.
Agora se tenta salvar o nordeste com um projeto onde desponta a megalomania
do brasileiro. É a chamada transposição do Rio São Francisco, com as implicações ambientais daí resultantes e a indefectível falta de recursos.
Os trabalhos, por certo, irão demandar longo tempo e, enquanto isto, os nordestinos lutam desesperadamente contra a seca e a fome.
Trata-se, com efeito, de uma solução complicada.

Fonte: José Roberto Cavalcante - Boletim N° 07 - 17/08/2011 - Rotary Club do Rio de Janeiro

21 agosto 2011

Torre solar no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é como uma mulher bonita. Há sempre muito espaço para torná-la mais linda ainda e tudo lhe cai muito bem.Vejam só que maravilha: uma empresa suíça elaborou um projeto lindíssimo e ousado que vai acrescentar mais belezas à Cidade do Rio de Janeiro, em comemoração às Olimpíadas de 2016. Chama-se "TORRE SOLAR DAS OLIMPIADAS DE 2016 DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Tudo isso vai ser iluminado com luz solar, gerando uma movimentação d'água como se fosse uma cachoeira. Será edificada na entrada da Baia da Guanabara e será mais um ponto turístico do mesmo nível do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar.
Trata-se de uma estrutura vertical, localizada na ilha de Cotonduba, na entrada da Baia da Guanabara, que, além de ter a função de torre de observação, se torne num símbolo de boas-vindas para quem chegar ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima, uma vez que esta será a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016.
Projectada pelo gabinete RAFAA, sedeado em Zurique, na Suíça, e denominada «Solar City Tower», esta estrutura foi escolhida como a resposta adequada à proposta inicial e tem a potencialidade de gerar energia suficiente não só para a aldeia olímpica, como para parte da cidade do Rio.
A sua concepção permite-lhe aproveitar a energia solar diurna através de painés localizados ao nível do solo, ao mesmo tempo que a energia excessiva produzida é canalizada para bombear água do mar pelo interior da torre, produzindo um efeito de queda de água no exterior. Esta água é simultaneamente reaproveitada através de turbinas com o objectivo de produzir energia durante o período nocturno.
Estas características permitem atribuir o epíteto de torre sustentável a este projecto, dando continuidade a alguns dos pressupostos do «United Nation´s Earth Summit» de 1992, que ocorreu igualmente no Rio de Janeiro, contribuíndo para fomentar junto dos habitantes da cidade a utilização dos recursos naturais para a produção de energia.
A Solar City Tower engloba ainda outras funcionalidades. Anfiteatro, auditório, cafetaria e lojas são acessíveis no piso térreo, a partir do qual se acede igualmente ao elevador público que conduzirá os visitantes a vários observatórios, assim como a uma plataforma retráctil para a prática de bungee jumping.
No cimo da torre é possível apreciar toda a paisagem que circunda a ilha onde estará implementada, bem como a queda de água gerada por todo o sistema que integra a Solar City Tower, tornando-a num ponto de referência dos Jogos Olímpicos de 2016 e da cidade do Rio de Janeiro.

Ponte do Fundão

A ponte sul da Ilha do Fundão, atualmente em obra e com previsão de inauguração em outubro deste ano, foi projetada para desafogar o trânsito intenso na saída da ilha e servir como cartão postal para quem chega à cidade do Rio de Janeiro, vindo, sobretudo, do aeroporto internacional do Galeão - Antônio Carlos Jobim. Construída sobre o canal do Fundão, a ponte liga o Sul da Cidade Universitária, pela avenida Pedro Calmon, à Linha Vermelha, na direção do Centro da cidade, em sentido único (duas pistas para saída de carros da ilha). Além da arquitetura, a obra de arte chama atenção pelo modelo de contratação e gestão da obra e sua inserção em um projeto mais amplo de revitalização de uma área deteriorada da baía de Guanabara.
"A revitalização ambiental do Canal do Fundão responde a um passivo ambiental de muitos anos, que é o assoreamento desta área. Aqui existiam nove ilhas que foram aterradas entre as décadas de 40 e 50 e viraram uma ilha só. Além disso, no lado do continente, houve o crescimento de comunidades no entorno que também contribuiu para a diminuição da passagem de água, estreitando o canal. Isso provocou o assoreamento intenso da região. Indústrias de todos os tipos, curtume, metalurgia etc. contribuíram para a contaminação tóxica dos sedimentos da região, numa época em que a legislação ambiental não era rígida", explica o subsecretário de projetos e intervenções especiais da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, o engenheiro Antônio da Hora.
Desassoriar, dragar e ver onde lançar esses sedimentos contaminados: aí vem um dos principais desafios do projeto, intensamente discutido não só dentro da área técnica do governo, mas na comunidade acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que é quem vai receber os sedimentos. O projeto foi debatido entre o Governo do Estado, as empresas contratadas, a Fundação Universitária Bio-Rio e o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras. Ficou pronto em 2008 e começou a ser executado em maio de 2009, com previsão de término em dezembro de 2011.
O gasto total das obras é de R$ 292.250.000. Sobre o modelo de financiamento adotado, a lei estadual 3.467 de 14/9/2000 (artigo 101) permite que multas sejam convertidas em obras e serviços ambientais. O dinheiro vem, então, da Petrobras, por meio de um convênio assinado entre a empresa, o Governo do Estado, a Procuradoria do Estado e a Fundação Universitária Bio-Rio. À medida que é atestado que o dinheiro foi empregado na obra, multas da empresa são abonadas. O dinheiro sai dos caixas da Petrobras diretamente para a UFRJ, por meio de sua fundação, que é quem fez os editais de contratação, os pagamentos e a fiscalização das obras. O governo acompanha o projeto para ver se cada etapa foi cumprida conforme o proposto.
No projeto inicial, seriam gastos R$ 194.740.000 e haveria um conjunto menor de obras: dragagem de 4 mil m do canal, o plantio e recuperação de manguezais e o paisagismo das áreas da Cidade Universitária onde estão sendo depositados os resíduos contaminados oriundos da dragagem. Mas os resultados positivos ? diminuição do odor ruim e melhoria dos aspectos ambientais e estéticos do local com as obras feitas até então ? fizeram com que o Estado e a Petrobras resolvessem ampliar o projeto para um conjunto maior de obras: extensão do trecho dragado, o saneamento e urbanização de uma vila com 1.700 residências, a saída Norte da Ilha do Fundão para a Ilha do Governador e a ponte estaiada. Para esse conjunto de obras da segunda fase, foi feito um aditivo de contrato no valor de R$ 97.510.000.
A primeira fase do projeto envolve a dragagem de 4 mil m do canal, o plantio e recuperação de manguezais e o paisagismo das áreas da Cidade Universitária onde estão sendo depositados os resíduos contaminados oriundos da dragagem. A segunda etapa inclui extensão do trecho dragado, o saneamento e urbanização de uma vila com 1.700 residências, a saída Norte da Ilha do Fundão para a Ilha do Governador e a construção da ponte estaiada.
A ampliação da região dragada de 4 mil m para 8 mil m é uma reivindicação da Associação das Empresas do Caju e da Ilha do Fundão (AECI), que estima que a melhoria do canal possa gerar cerca de 6 mil novos empregos. Já a ponte estaiada e a urbanização da vila são reivindicações da UFRJ, como consta no Plano Diretor UFRJ 2020, aprovado pelo Conselho Universitário em novembro de 2009. A expectativa de circulação na ponte é de cerca de 20 mil a 25 mil veículos por dia, segundo Antônio da Hora.
O projeto da ponte
A ponte foi projetada pelo arquiteto Alexandre Chan, da PCE Projetos e Consultoria de Engenharia, o mesmo que projetou a ponte sobre o lago Paranoá, no Distrito Federal, considerada em termos técnicos não uma ponte estaiada, mas uma ponte de arcos com cabos, embora também possua estais. A luminotécnica ficou a cargo de Peter Gasper ? iluminador nascido na Alemanha que fincou carreira no Brasil projetando as luzes de obras grandiosas como o Sambódramo (RJ), a Catedral de Brasília, a Praça dos Três Poderes (DF), o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ), todas obras de Oscar Niemeyer, a barragem de Itaipu e a recente iluminação do Cristo Redentor (RJ). O cálculo estrutural foi feito pela V. Garambone Engenharia e a obra está sendo executada pela Construtora Queiroz Galvão.
A ponte possui pilone único, construído em concreto armado, que ancora 15 estais metálicos em plano central único, dispostos em formato leque-harpa e apoiando tabuleiro em progressão longitudinal de caixas de concreto armado visando à construção por balanços sucessivos, contrabalançados por três pares de estais traseiros em dois planos. A opção pela ponte estaiada e pelo apoio único se deu pelas condições do solo, que tem partes aterradas nas duas margens, sendo o solo do continente desprovido de terreno seco disponível. A solução foi localizar o apoio único na Ilha do Fundão.
As obras da ponte começaram em julho de 2010 e têm previsão de término em outubro de 2011. Na segunda semana de junho, o quarto estai foi colocado, faltando 11 para a conclusão da obra. De dez em dez dias um estai é colocado. "O sistema estaiado tem caído no gosto não só pela beleza, mas porque permite a construção progressiva das lajes, o que facilita a construção", opina o arquiteto Alexandre Chan.
A altura do pilone único é de 95,5 m a partir do bloco de fundação até o mastro do para-raios e sinalização de navegação aérea. Seu formato é compacto, evitando as soluções em A ou Y invertido, retratando os esforços estruturais principais provenientes dos estais. A área do bloco principal de fundação é de 360 m². Não há pilares de apoio nas águas do canal, opção feita em nome do meio ambiente e da proteção dos manguezais existentes na região.
O tabuleiro básico da ponte é formado por duas pistas separadas pelo plano único de estais, de mesmo sentido de trânsito, e largura livre de 4,5 m cada. Segundo Chan, as pistas são maiores do que as tradicionais, de cerca de 3,5 m de largura, para dar mais conforto aos motoristas. Não há passeios para pedestres ou vias para bicicletas. O tabuleiro é construído em concreto armado aparente, em lajes modulares em formato usual de caixas para serem montadas em balanços sucessivos, com perfil ascendente da ilha para o continente.
O vão de travessia do canal sustentado por estais é de 172 m. O comprimento total da ponte é de 780 m. A área total da obra, incluindo a rótula de acesso, é de 11.550 m². Há 70 estacas em blocos de fundação no pilone e 27 estacas em cada um dos dois blocos traseiros.
O percurso da ponte começa em uma rótula que conjuga a avenida Pedro Calmon e outras vias internas da Ilha do Fundão, prossegue em mão única permitindo troca de faixa até o interior da ponte, onde não há opção para troca de faixa. Esta condição é recuperada após o último estai, já no continente. Deste ponto, as duas faixas prosseguem em curva até sua conversão em uma única em acomodação com a Linha Vermelha, sentido Centro da cidade e zona Sul.
O curto percurso e a busca da simplificação no projeto estrutural levaram à opção pela bifurcação da pista junto ao pilone, diminuindo a velocidade de acesso e obrigando à escolha prévia das faixas, sem opção de desvio no interior da ponte, dividida pelo plano de estais.
A altura livre mínima para navegação, no início da ponte, é de 9,9 m, o que permite a passagem de embarcações de pequeno porte. Segundo o arquiteto, não houve exigências quanto à altura para navegação, por isso o desenho do tabuleiro é quase reto.
A opção pelo concreto armado foi um diálogo entre o arquiteto e a construtora. Embora o arquiteto preferisse o aço, o concreto foi escolhido para facilitar a execução da obra e o cumprimento dos prazos. O aço só seria essencial no caso de uma estrutura muito pesada ? o que não é o caso de uma ponte de apenas duas faixas e sem passagem de pedestres ? ou se houvesse estruturas muito finas, como um pilone mais fino. O cimento utilizado é em cor clara e não será pintado.
Para a construção das pistas, foi feita uma modulação do terreno na região do pilone. Em cima disso, será feito um paisagismo com palmeiras imperiais, arbustos e flores brancas. Na avenida e nos canteiros não haverá projeto de iluminação, que ficará restrita ao vão estaiado.
O paisagismo também é um projeto de Alexandre Chan. Além das áreas de acesso à ponte, o projeto inclui o paisagismo das duas áreas onde serão despejados o material contaminado resultante da dragagem. As áreas com paisagismos não são prioritariamente destinadas a passeio. Haverá espaço para caminhadas, mas não para bicicletas, por exemplo, porque o terreno com o material contaminado não suporta. Por isso também não haverá iluminação nos jardins.
No projeto paisagístico, há também um repuxo de 20 m de altura, que já está pronto, situado no canal, próximo à ponte. Ambos, na opinião do arquiteto, são o símbolo da revitalização ambiental da Ilha do Fundão. "O repuxo, por exemplo, faz parte do projeto paisagístico e é um símbolo do projeto, já que as águas estão mais purificadas. Podemos ver uma água do próprio canal, saindo pelo repuxo, agora com aspecto muito mais limpo", diz.
Material contaminado
A Revitalização Ambiental do Canal do Fundão é considerada uma das maiores dragagens de material contaminado do mundo. Várias dragas, de tamanhos diversos, foram utilizadas no processo de aprofundamento do canal. A areia retirada foi utilizada pela prefeitura da própria Cidade Universitária em suas obras. Já o material contaminado foi depositado nas chamadas "geobags", bolsas enormes de malha sintética que podem chegar a 80 m de comprimento por 27 m de largura e 2,4 m de altura.
As "geobags" com material contaminado estão sendo depositas em áreas da própria universidade e ficarão ali, como substratos do solo. O terreno é impermeabilizado por baixo, o material geocontido e depois impermeabilizado por cima. Essas áreas serão devolvidas para a universidade urbanizadas e com paisagismo desenvolvido pelo arquiteto Alexandre Chan.
Na primeira fase do projeto, foram dragados 200 mil m3 de material contaminado. No total, serão dragados 450 mil m3. O material não contaminado é transportado em barcos e jogado no mar, em área licenciada. Além da dragagem, a revitalização contou com a recuperação de 145 mil m² de manguezais e o plantio de novos 180 mil m2.

20 agosto 2011

O sucesso consiste em não fazer inimigos

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo,parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é!
A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho.
Amanhã ou depois você pode depender dele para alguma coisa!
Portanto, profissionalmente falando, e "pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos". 
Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm "boa memória".
"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem conseqüências."

Texto de Max Gehringer

17 agosto 2011

LED substitui luz solar em plantações

De acordo com o site Dvice, uma empresa holandesa, chamada PlantLab, está aumentando a produção mundial de alimentos por cultivar as plantações em locais fechados, usando luzes de LED.
A companhia explica que as plantas, na verdade, só precisam das ondas de luz solares vermelhas e azuis, pois ficar exposta a todo o espectro do sol pode ser até prejudicial para seu crescimento. Dessa forma, a PlantLab usa apenas luzes de LED azuis e vermelhas, que permitem que as plantas façam a fotossíntese com mais eficácia, produzindo mais alimento e até usando menos energia.
Na estufa, cada espécie de planta é monitorada por sensores que analisam qualquer variável dentro do ambiente. A empresa precisa continuamente monitorar e ajustar as cores, intensidade, temperatura e quantidade de luz, além da freqüência de irrigação, nutrição com fertilizantes, umidade do ar e níveis de CO2.
Outro ponto positivo apontado pela companhia é que, como as plantações permanecem em um local fechado, não há perigo de doenças, pragas e, portanto, não há necessidade de usar pesticidas. No entanto, o preço do LED ainda é caro para que essas "florestas artificiais" se tornem comuns. Assim que a tecnologia LED baratear, a PlantLab espera poder construir essas "fazendas" em diversos lugares do mundo: da Antártica à Lua.
No vídeo abaixo, você pode ver como funciona a plantação com luzes de LED.

Fonte: Olhar Digital

Milho Bom

Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio "milho-crescido".
Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava o maior prêmio.
Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos.
"Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano ?" - perguntou o repórter.
Por que?" - disse o fazendeiro,
- "Você não sabe?
O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo.
Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho.
Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom".
Ele era atento às conectividades da vida.
O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore.
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.
E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
A lição para cada um de nós se formos cultivar milho bom, nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom.

11 agosto 2011

Consultor e voluntário

Com certa frequência, em função de minhas incursões como consultor e de minhas atividades como voluntário em algumas organizações (Rotary Clube, ACM, Associação de Aposentados), tenho sido convidado a realizar palestras em clubes de Rotary sobre temas entre os quais se incluem tecnologia da informação, marketing, inteligência competitiva, ou aumento do quadro de asociados.
Em cada uma das oportunidades que clubes de Rotary me oferecem, procuro estimular os presentes a considerarem tanto as organizações empresariais, como as organizações que prestam serviços com base em atividades voluntárias de profissionais conceituados e líderes em seus segmentos profissionais, como sendo organizações análogas, que se valem da mesma matéria prima: a mão de obra e o conhecimento de profissionais capacitados em gestão de negócios. Ambas organizações prestam serviços a clientes, de alguma forma. As organizações empresariais assim o fazem, com a colocação, no mercado, de seus produtos, ou serviços, que devem atender às necessidades dos clientes, com qualidade, preço justo e atendimento pós-venda compatível com a expectativa do cliente. Já as organizações que fundamentam seus serviços em atividades voluntárias, também colocam serviços no mercado, mas não em um mercado representativo em termos de retorno financeiro de curto prazo e sim em um mecrado via de regra carente de produtos intangíveis, como educação básica, saúde, saneamento básico, ou formação profissional, para não citar outros tantos segmentos.
Lembro sempre, que os profissionais, empresários, gestores de negócios podem e devem dar mais atenção a este segmento de mercado, pois os resultados positivos daí advindos, resultarão em benefícios diretos, o indiretos, para as organizações empresariais cujos profissionais cedem parte de seu tempo de lazer, ou de convívio com a família, em favor daqles menos favorecidos, momentaneamente.
Por que não aplicar as técnicas empresariais e parte de recursos financeiros em ações e projetos de cunho voluntário, visando uma maior sustentabildade social? Por que imaginar que o profissional de uma organização empresarial deve ter comportamento diferene, quando vinculado a uma atidade voluntária?
Em uma das palestras que fiz sobre aumento do quadro de associados em um Rotary Clube, em lugar de apresentar um quadro geral dos processos e procedimentos de Rotary, visando o aumento do número de associados, procurei mudar o foco da abordagem, para uma visão dos princípios que o clube utilizaria para cumprir o objetivo de aumento de associados.
Escolhi, ao acaso, um dos associados do clube e indaguei sobre sua profissão, função na empresa em que trabalhava, se ele tinha conhecimeto sobre como seria realizada a seleção de pessoal em sua organização e, finalmente, se ele poderia me dizer porque seu clube precisava aumentar o quadro de sócios. Não me causou surpresa as respostas às três primeiras perguntas, principalmente para a terceira, quando foi feita uma explanação consistente sobre a forma e critérios de seleção. Para a última pergunta, observei certo embaraço para apresentar a resposta. Ou seja, com relação à atividade desenvolvida na organização empresarial o conhecimento era sólido, firme. Já com relação ao seu clube de Rotary o associado consultado não tinha conhecimento da razão pela qual o número de associados precisava ser ampliado. A resposta dada, em linhas gerais, poderia ser traduzida pelo clássico "é para cumprir uma diretriz maior, com relaçao ao período rotário" - período de um ano, que começa em 1º de julho de um ano e termina em 30 de junho do ano seguinte.
Resumindo, para a organização empresarial, o aumento do número de colaboradores tem sempre como base, a demanda apresentada por novos projetos, novos serviços, ou produtos que serão ofertados ao mercado e outros pontos similares. Já para a organização de prestação de serviços voluntários, as questões básicas e elementares a qualquer aumento no número de colaboradores não apresntaria qualquer relação com demandas à organização.