11 setembro 2025

O maior reservatório de água doce do planeta.

O Brasil guarda em seu subsolo uma das maiores riquezas naturais já registradas. 
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará identificaram o Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA), considerado o maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta. 
Estima-se que o volume seja suficiente para abastecer toda a população mundial por cerca de 250 anos. Com mais de 150 quatrilhões de litros de água e abrangendo 1,2 milhão de quilômetros quadrados — 75% deles em território brasileiro —, o SAGA supera em dimensão até o Aquífero Guarani. 
Os especialistas destacam, no entanto, que o manejo sustentável é essencial para preservar essa reserva estratégica para o futuro.

O Forte do Morro da Viúva, entre Botafogo e Flamengo

Você sabia que existiu um forte no alto do Morro da Viúva? O Morro da Viúva, situado entre os bairros de Botafogo e Flamengo, já foi uma pedreira cujas pedras abasteceram importantes obras da cidade, como o Obelisco da Avenida Rio Branco e os meios-fios da Beira-Mar.
Em meados do século XIX, por volta de 1863, foi erguida ali uma bateria militar — a Bateria do Morro da Viúva — como parte das defesas da Baía de Guanabara durante a Questão Christie, mas foi desativada cerca de 1885 e posteriormente demolida com a abertura da Avenida Rui Barbosa em 1922.
Logo a seguir, por volta de 1878–1891, foi construído um reservatório de água no topo do morro. Projetado pelos engenheiros Jerônimo Jardim e Luiz Francisco Monteiro de Barros, foi concebido para abastecer os bairros de Botafogo, Praia Vermelha e Leme com água proveniente de mananciais da Tijuca e áreas próximas. O reservatório, feito em alvenaria com compartimentos cobertos por abóbadas, permaneceu em operação até a década de 1970 e recebeu tombamento provisório pelo Inepac em 1998 
Hoje, o morro está quase invisível do nível da rua, completamente cercado por prédios altos, mas preserva uma vegetação densa no alto e abriga ruínas históricas do reservatório Acessar esse espaço depende de um acesso discreto pela Travessa Acaraí, no final da Avenida Oswaldo Cruz, atrás da Praça Nicarágua, onde uma portinhola leva a uma escadaria que sobe até o platô do morro 
Moradores locais mantêm o local limpo e preservado, mesmo sob ameaças de despejo. A presença da vegetação, saguis e a vista parcial do Pão de Açúcar, Cristo e Corcovado por entre os prédios tornam o lugar um “segredo” precioso da cidade.

10 setembro 2025

A maior árvore do Brasil

A Floresta Amazônica nos presenteia com uma nova descoberta impressionante: a maior árvore do Brasil! 
É um imponente angelim-vermelho com 88,5 metros de altura, localizado na Floresta Estadual (Flota) do Paru, no Pará. 
Com uma idade estimada entre 400 e 600 anos, essa árvore gigante é um importante símbolo da rica biodiversidade da Amazônia. Sua descoberta a coloca no topo do ranking na América Latina e como a quarta maior árvore do mundo!
Sua existência ressalta a importância de proteger nossas florestas e os tesouros naturais que elas guardam, provando que a natureza ainda tem muito a nos surpreender. 
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08 setembro 2025

O vulcão mais antigo do mundo está no Brasil

Um achado surpreendente revelou que o vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro. Batizado de “Vulcão Amazonas”, o conjunto de antigas caldeiras vulcânicas localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, remonta a cerca de 1,9 bilhão de anos, com estruturas que chegaram a atingir 22 km de diâmetro e 400 m de altura durante sua fase ativa. 
Essas formações surgiram na era Paleoproterozoica, em decorrência de processos tectônicos profundos, e colaboraram tanto para a formação geológica da região quanto para o enriquecimento mineral, com depósitos de ouro, cobre e outros elementos. 
A descoberta trouxe à tona um passado vulcânico amazônico impressionante, que permaneceu preservado sob a densa floresta por bilhões de anos.

Elefantes localizam água utilizando o faro

Os elefantes conseguem localizar água utilizando o faro, que está entre os mais desenvolvidos do reino animal.
Eles também são capazes de perceber a diferença entre água natural e água destilada.
Um estudo recente mostrou que os elefantes-africanos possuem uma impressionante habilidade de encontrar água apenas pelo olfato.
Para investigar isso, cientistas realizaram dois experimentos com elefantes semi-mansos, a fim de verificar se apenas os odores seriam suficientes para guiá-los até a água. Nos testes, os animais escolheram repetidamente a água de fontes naturais e artificiais em vez da destilada, provando que conseguem diferenciar os tipos de água pelo cheiro.
Além disso, eles detectaram três compostos orgânicos voláteis (COVs) geralmente ligados à presença de água — geosmina, 2-metilisoborneol e sulfeto de dimetila — mesmo sem que esses compostos estivessem de fato presentes nas amostras analisadas.
Isso indica que os elefantes provavelmente identificam outros COVs, possivelmente mais complexos ou comuns a eles, para reconhecer a água. Essa capacidade, especialmente em curtas distâncias, revela uma adaptação evolutiva para sobreviver em regiões áridas, onde a água é escassa e muitas vezes difícil de encontrar.
Entender melhor esse olfato apurado pode ajudar em estratégias de conservação, sobretudo em áreas sujeitas à seca ou em locais onde existe disputa entre pessoas e elefantes por acesso à água. Porém, ainda não está claro se eles conseguem farejar água a grandes distâncias — uma questão que abre espaço para novas pesquisas sobre as incríveis habilidades sensoriais de um dos mamíferos mais inteligentes do planeta.
Fonte: Wood M, Chamaillé-Jammes S, Hammerbacher A, Shrader AM. African elephants can detect water from natural and artificial sources via olfactory cues. Anim Cogn. 2022 Feb;25

07 setembro 2025

Aranha produz seda vermelha fluorescente

Cientistas da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, usaram com sucesso o CRISPR-Cas9 para criar a primeira aranha do mundo geneticamente modificada que produz seda vermelha fluorescente.
A equipe de pesquisa, liderada pelo Professor Dr. Thomas Scheibel, trabalhou com a aranha doméstica comum (Parasteatoda tepidariorum) e inseriu um gene responsável pela produção de uma proteína fluorescente vermelha.
Para isso, eles microinjetaram o complexo CRISPR-Cas9 junto com o gene desejado em ovos de aranhas ainda não fertilizados.
Durante o procedimento, as aranhas foram anestesiadas com dióxido de carbono.
Após o acasalamento, sua prole começou a produzir seda que brilhava em vermelho sob iluminação específica — confirmando o sucesso da modificação genética.
Essa conquista não apenas representa um avanço significativo na engenharia genética de aracnídeos, mas também abre novas possibilidades para a pesquisa em biomateriais, como a produção de sedas personalizadas para aplicações médicas, têxteis ou industriais.
Crédito: Arquivo Incomum.

05 setembro 2025

A rocha Kummakivi

Na Finlândia existe um dos maiores mistérios da natureza: uma rocha gigantesca chamada Kummakivi, que pesa cerca de 500 toneladas. O mais impressionante é que ela não está cravada no chão, mas sim equilibrada de forma perfeita em cima de outra rocha menor.
Esse fenômeno natural intriga visitantes há séculos. Apesar do tamanho e do peso absurdo, a Kummakivi permanece imóvel, sem nunca ter caído ou deslizado, mesmo após milhares de anos enfrentando ventos, chuvas e até o peso da neve durante os invernos rigorosos da Finlândia.
Estudos geológicos indicam que essa posição inacreditável vem desde o fim da última Era do Gelo, há cerca de 11 mil anos. Os glaciares que cobriam a região teriam transportado a rocha até onde ela está hoje, criando um espetáculo natural que parece desafiar as leis da física.
Crédito: Enfim Ciência.

Tuiuiú: a maior ave do Pantanal O tuiuiú

O tuiuiú (Jabiru mycteria) é considerado o verdadeiro símbolo do Pantanal. Com até 1,60 metro de altura e uma envergadura de asas que pode chegar a 3 metros, ele está entre as maiores aves voadoras das Américas. Seu pescoço branco, marcado por uma faixa vermelha intensa na base, e o grande bico preto em formato de adaga tornam a espécie facilmente reconhecível. 
Essas características não são apenas estéticas: o bico robusto é adaptado para capturar peixes, crustáceos e pequenos vertebrados nas áreas alagadas do bioma. Além da imponência física, o tuiuiú desempenha um papel essencial no equilíbrio ecológico do Pantanal. Como espécie que se alimenta de animais aquáticos e até de carcaças em decomposição, ajuda a controlar populações e a manter a saúde dos ecossistemas aquáticos. 
Os ninhos, enormes e feitos no alto das árvores, chegam a medir até 2 metros de diâmetro. Neles, a fêmea bota de 2 a 4 ovos, e tanto o macho quanto a fêmea cuidam dos filhotes. Graças ao seu porte imponente, sua ligação cultural com os pantaneiros e sua importância ecológica, o tuiuiú foi eleito a ave-símbolo do Pantanal, um verdadeiro guardião dos céus dessa planície alagada.

04 setembro 2025

A História do Cassino da Urca

Apesar do nome, o prédio histórico às margens da Praia da Urca, numa das paisagens mais bonitas do Rio, é menos lembrado pelas jogatinas do que pelas inúmeras curiosidades de sua história. Foi inaugurado em 1933 originalmente como um hotel — o “Balneário” — para as comemorações dos cem anos de Independência do Brasil. Seus quartos, luxuosíssimos, abrigavam figuras famosas que buscavam a paz daquele recanto ainda bucólico. 
No começo da década de 1930 cedeu à moda dos hotéis-cassinos, e foi comprado pelo empresário Joaquim Rolla, uma figura influente nas rodas políticas. O começo das atividades como cassino não foi muito próspera, mas o espaço acabou se consolidando com o investimento na seara musical. 
Estrelas como Carmen Miranda, Emilinha Borba, Virgínia Lane e Dalva de Oliveira se apresentavam em seu palco, para um público formado pela alta sociedade carioca. Joaquim Rolla chegou a criar uma linha de barcas de Niterói até a Urca, atraindo mais clientes. Com a proibição dos jogos de azar no Brasil, em 1946, foi fechado e ficou sem atividades até 1953, quando Assis Chateaubriand iniciou as obras de instalação da sede no Rio da TV Tupi. 
A emissora ocupou o prédio até 1980, quando terminaram suas transmissões. Fechado até 2006, o prédio atualmente é a sede do Istituto Europeo di Designa, foi restaurado pelo IED para sua sede no Rio de Janeiro, onde operou de 2013 a 2021. 
No prédio estão o espaço do "grill-room", o famoso salão de público e o palco do teatro que recebia grandes atrações e shows de Grande Otelo, Carmen Miranda e sua irmã Aurora Miranda, Dick Farney, Emilinha Borba, Virginia Lane, Dalva de Oliveira e o Trio de Ouro, Ary Barroso e a famosa dançarina Josephine Baker. 
Na época da TV Tupi, o palco era o centro de gravações de inúmeros programas incluindo o "Cassino do Chacrinha" líder de audiência da televisão brasileira durante anos. Em 2023, passa a abrigar o Colégio Eleva Urca – que venceu licitação em 2020 para ocupar o espaço que deve abrigar 300 alunos e conta com uma revitalização da fachada – que mantém as paredes do prédio original – além de todo o piso interno. Após passar por uma reforma, o antigo Cassino da Urca, erguido no início de 1920, reabre as portas em 2023 com atividades voltadas à alfabetização como Colégio Eleva Urca. 
Crédito: Fotos, Fatos e Histórias do Rio Antigo.

O líquido que escorre da carne

Você já parou para pensar naquilo que escorre da carne e muita gente confunde com sangue? 
Esse fluido vibrante, que muitas vezes causa desconfiança, na verdade esconde uma verdade simples, mas que a maioria desconhece: é um valioso sinal de qualidade. Essa desinformação nos faz questionar um alimento perfeitamente bom, revelando como mitos culinários podem nos levar a enganos. 
Esse líquido não é sangue, e sim mioglobina, uma proteína que armazena oxigênio nas fibras musculares. Quando ela se mistura com a água natural da carne, adquire a coloração avermelhada que tanto se assemelha ao sangue.
Não se preocupe, ela é totalmente segura e rica em ferro, sendo valiosa para a sua nutrição. Sua presença é um sinal de uma carne fresca e de qualidade, e não um motivo para preocupação. 
Crédito: Portal do Mundo.