05 julho 2025

Você conhece o Hvítserkur?

Na isolada e enigmática costa norte da Islândia, uma imensa formação rochosa de 15 metros de altura desafia o tempo — e a imaginação. Conhecida como Hvítserkur, essa estrutura vulcânica erodida pelo vento e pelas marés se ergue sobre a praia como uma criatura saída de um conto mitológico.
Alguns dizem que parece um rinoceronte. Outros juram ver um elefante abaixado, bebendo água do mar. Mas para os islandeses, o que se vê ali é bem mais sombrio: um antigo troll que, ao tentar destruir um mosteiro cristão, foi surpreendido pela luz do sol e virou pedra — como manda a tradição das lendas nórdicas.
Com seu tom escuro, recortes profundos e base irregular — sustentada por reforços de concreto para evitar o colapso — o Hvítserkur impressiona ainda mais ao nascer do sol, quando sua silhueta parece ganhar vida sobre a areia vulcânica negra e as águas gélidas do Atlântico Norte.
Não é apenas uma rocha: é um lembrete petrificado da fusão entre natureza bruta e imaginação ancestral. Um lugar onde realidade e mito se tocam — e continuam a fascinar quem se atreve a chegar perto.
Produção: World News Around.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

A inventora do limpador de para-brisa

Em um dia de inverno congelante de 1902, Mary Anderson, visitante de Birmingham (Alabama), estava em um bonde em Nova York quando presenciou uma cena incômoda: o motorista precisava colocar metade do corpo para fora do veículo para limpar o para-brisa coberto de neve e gelo. Enquanto os passageiros aceitavam aquilo como normal, Mary viu uma oportunidade.
De volta ao Alabama, ela começou a esboçar uma ideia simples, porém revolucionária: um braço mecânico com uma lâmina de borracha que pudesse ser operado de dentro do veículo para limpar o para-brisa. Mesmo sem ser engenheira ou inventora de formação, ela registrou sua criação em 1903, com uma patente de 17 anos. Assim nascia o primeiro limpador de para-brisa funcional da história.
Mas o que parecia uma inovação brilhante foi ignorado. Fabricantes de automóveis rejeitaram sua proposta, considerando o dispositivo "desnecessário" ou "distração para os motoristas". Mary, mulher em um mundo dominado por homens, teve sua invenção subestimada — e sua visão de segurança foi deixada de lado.
Quando sua patente expirou em 1920, a indústria automobilística explodiu — e com ela, os limpadores de para-brisa se tornaram padrão em todos os carros. Mary nunca recebeu um centavo por sua criação. Faleceu em 1953, quase sem reconhecimento.
Hoje, seu invento salva vidas em cada viagem sob chuva, neve ou granizo. E embora seu nome ainda seja pouco lembrado, Mary Anderson foi uma verdadeira pioneira. Uma mulher que, com coragem e visão, abriu caminho — mesmo que a história tenha tentado apagar suas pegadas, como a neve que ela um dia quis remover.
Que possamos lembrar e celebrar mais mulheres como Mary.
Crédito: Aubim de Souza.

04 julho 2025

O Brasil é o maior tesouro natural do mundo

Você sabia que o Brasil abriga entre 15% e 20% de toda a biodiversidade do mundo?
Isso mesmo: nosso país é o mais biodiverso do planeta, com mais de 120 mil espécies de invertebrados, cerca de 9 mil vertebrados e mais de 55 mil plantas catalogadas — e esse número ainda pode crescer muito, já que muitas espécies ainda nem foram descobertas!
Essa riqueza é fruto de uma variedade impressionante de ecossistemas únicos, como:
Amazônia – A maior floresta tropical do mundo, cobrindo cerca de 60% do território florestal do Brasil. Um verdadeiro berço da vida com milhões de espécies, muitas ainda desconhecidas.
Cerrado – O segundo maior bioma do país, com rica diversidade de plantas e animais adaptados ao clima seco.
Mata Atlântica – Um dos biomas mais ameaçados e ao mesmo tempo mais diversos, abrigando milhares de espécies endêmicas.
Caatinga – Exclusiva do Brasil, com fauna e flora adaptadas ao semiárido.
Pantanal – A maior planície alagável do planeta, um paraíso para aves, répteis e mamíferos.
Pampa – Localizado no sul do país, abriga uma rica variedade de gramíneas, aves e pequenos mamíferos.
Números que impressionam: 
Mais de 55 mil espécies de plantas — a maior variedade do mundo.
Cerca de 3 mil espécies de peixes de água doce — também recorde global.
1.188 anfíbios, 848 répteis, 775 mamíferos e quase 2.000 aves.
Estimativa total: 125 mil espécies animais já identificadas, segundo o IBGE.
Com toda essa diversidade, o Brasil se torna um dos principais centros de vida do planeta, com enorme valor científico, econômico, ambiental e cultural — mas também com uma enorme responsabilidade de preservar esse patrimônio único.
A biodiversidade brasileira não é só um orgulho nacional — é um legado da humanidade.
Compartilhe esse conteúdo e ajude a valorizar e proteger a riqueza natural do nosso país!
Crédito: World News Around. 

A origem da palavra JANEIRO

Originalmente, o antigo calendário romano tinha dez meses, de março a dezembro, seis de trinta dias e quatro de 31 dias, dando um total de 304, mais um período de inverno de cerca de sessenta dias durante os quais a data não era registrada.
Segundo a tradição,foi Numa Pompilius, o segundo rei de Roma, quem se estabeleceu no século VIII aC.,os meses de janeiro e fevereiro.
Janeiro, em latim, Januário, com 31 dias, foi criado em homenagem ao deus Janus, representado com duas faces, uma que olha para o passado (dezembro) e outra para o futuro (janeiro), que regia as entradas e inícios , e passou a ser o primeiro mês do ano, desbancando março.  
Acredita-se que a medida se deveu ao fato dos cônsules terem sido eleitos em janeiro.  
Este mês tornou-se importante para os romanos, porque significou a conclusão e o início de algo novo.
No baixo latim hispânico era chamado de janairo, depois na língua românica janero e finalmente janeiro. 
Em português foi resolvido janeiro, em inglês january, em francês janvier, em italiano gennaio.
Crédito: Presente de Grego.

03 julho 2025

Os camelídeos sul-americanos

Os guanacos, vicunhas, lhamas e alpacas são camelídeos sul-americanos que, apesar de serem aparentados, apresentam características distintas. 
Os guanacos (Lama guanicoe) são selvagens e adaptados a ambientes áridos, como os pampas e as regiões andinas. Possuem pelagem curta e densa, de cor marrom claro, e são conhecidos por sua resistência.
As vicunhas (Vicugna vicugna) também são selvagens e vivem nas altas altitudes dos Andes. São menores e mais delicadas que os guanacos, com pelagem fina e macia, considerada a mais valiosa entre os camelídeos devido à sua suavidade e propriedades térmicas.
As lhamas (Lama glama) são domesticadas e utilizadas principalmente como animais de carga. São maiores e mais robustas que as alpacas, com pelagem variada e espessa. Suas fibras são usadas para produção de tecidos, embora não sejam tão finas quanto as das alpacas.
As alpacas (Vicugna pacos) são menores e também domesticadas, criadas principalmente pela sua fibra macia e fina, ideal para a confecção de roupas de alta qualidade. Dividem-se em duas variedades: Huacaya, com lã densa e fofa, e Suri, com lã sedosa e ondulada.
Crédito: A História Esquecida.

Novo material brasileiro para construção de estradas

O Brasil está transformando a cinza do bagaço de cana-de-açúcar, um resíduo agrícola gigante, em um material poderoso para construir estradas. Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá criaram um asfalto que substitui parte do material mineral tradicional por essa cinza. O resultado? Mais resistência, mais flexibilidade e menos impacto ambiental.
Nos testes realizados na BR-158, o novo asfalto resistiu 73% mais ao fluxo de veículos e apresentou menos deformações permanentes. Além de fortalecer as rodovias, a iniciativa reduz o descarte de milhões de toneladas de resíduos e diminui a necessidade de mineração. Um exemplo perfeito de economia circular no asfalto!
— Você acha que soluções como essa deveriam ser prioridade nas rodovias?
© Fotos: DNIT, Sand International.
Fonte: Universidade Estadual de Maringá - Pesquisa BR-158.

02 julho 2025

Henry Ford

No final do século XIX, em Detroit, um jovem mecânico ganhava onze dól4res por semana trabalhando dez horas por dia para uma companhia elétrica. Ao chegar em casa, ele não descansava: passava as noites em um pequeno galpão nos fundos de sua casa, tentando construir algo que, para muitos, era impossível.
Seu pai achava que ele estava perdendo tempo. Os vizinhos o chamavam de louco. Ninguém acreditava naquele jovem teimoso... exceto uma pessoa.
Todas as noites, sua esposa o acompanhava em silêncio. Segurava uma lamparina de querosene sobre a cabeça por horas, tremendo de frio, com os dedos dormentes. Ficava resfriada com frequência, mas nunca deixava de estar ali. Porque acreditava nele, mesmo quando ele duvidava de si mesmo.
Anos depois, um ruído estranho saiu do galpão. Os vizinhos saíram para ver... e avistaram o “louco” e sua esposa rodando pela estrada em uma carroça sem cavalos. Ele não foi o primeiro a construir um automóvel, mas foi quem conseguiu aperfeiçoá-lo, torná-lo acessível e mudar para sempre a história do transporte. O nome do jovem era Henry Ford.
Muitos anos depois, um jornalista perguntou a Ford o que ele gostaria de ser se tivesse outra vida. Ele respondeu sem hesitar:
“Qualquer coisa... Desde que minha esposa estivesse ao meu lado.”
Crédito: O'Z Ocultos.

Árvore da vida

Conhecido como "árvore da vida", o baobá é uma das espécies mais emblemáticas da savana africana e de algumas regiões tropicais do mundo. Com sua silhueta imponente e tronco largo, essa árvore milenar não impressiona apenas pelo tamanho: ela tem a incrível capacidade de armazenar até 12 mil litros de água dentro de seu tronco esponjoso, funcionando como um verdadeiro reservatório natural durante longos períodos de seca.
Essa característica faz do baobá um elemento essencial para a sobrevivência de comunidades e animais em regiões áridas, especialmente na África Subsaariana. Suas flores alimentam abelhas e morcegos, seus frutos são ricos em nutrientes e suas folhas, em algumas culturas, são utilizadas na medicina tradicional. A árvore também é reverenciada em diversas tradições locais como símbolo de sabedoria, resistência e conexão com os ancestrais.
Além de seu valor ecológico, o baobá desperta interesse científico por sua longevidade - alguns exemplares chegam a ter mais de 2 mil anos de idade.
Crédito: Curas e Milagres.

01 julho 2025

Antoine Saint-Exupéry

Há 125 anos nascia Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), o escritor-piloto que ensinou o mundo a ver com o coração. Autor do intemporal “O Pequeno Príncipe“, foi também aviador, jornalista e aventureiro — um verdadeiro viajante da alma humana.
Exupéry não foi apenas autor de metáforas: desafiou os céus como piloto da Aéropostale, ajudou a desbravar rotas aéreas pela África e América do Sul, e sobreviveu a acidentes que o inspiraram a escrever obras como Voo Noturno e Terra dos Homens.
Em 1943, exilado nos EUA e desiludido com o mundo dos adultos, deu vida ao seu “menino de cabelos dourados” vindo do asteroide B612. “O Pequeno Príncipe“ tornou-se um clássico da literatura universal, traduzido em mais de 500 idiomas e dialetos.
Em 1944, desapareceu no céu durante uma missão de reconhecimento. Como o seu príncipe, não deixou corpo — apenas memória, poesia e mistério. O seu avião só seria encontrado décadas depois, no mar Mediterrâneo.
Hoje recorda-se o homem que nos ensinou que “o essencial é invisível aos olhos”. E lembra-se que, em tempos difíceis, a amizade, a ternura e o sonho continuam a ser faróis no deserto do mundo.
Crédito: Antena 1.

O cordã[ umbilical

Você sabia que o cordão umbilical não é apenas um “tubo” que alimenta o bebê dentro do útero? Na verdade, ele é uma estrutura extremamente sofisticada, composta por duas artérias e uma veia, cada uma com uma função vital.
A veia umbilical leva sangue rico em oxigênio e nutrientes da placenta para o bebê.
Já as duas artérias umbilicais fazem o caminho inverso, levando de volta à placenta o sangue pobre em oxigênio e cheio de resíduos para ser filtrado e oxigenado novamente.
Enquanto o bebê está no útero, a placenta faz o papel dos pulmões, dos rins e de vários outros sistemas, mantendo a vida em perfeito equilíbrio. É fascinante pensar como a natureza foi desenhada de forma tão detalhada e perfeita para sustentar a nossa existência antes mesmo do nosso primeiro suspiro.
Por isso, é tão importante que o corte do cordão umbilical seja feito de forma respeitosa, alguns minutos após o nascimento, permitindo que todo o sangue que ainda está no cordão retorne para o bebê, completando esse ciclo de vida com toda sua força e vitalidade.
Crédito: Contato Imediato.