No final do século XIX, em Detroit, um jovem mecânico ganhava onze dól4res por semana trabalhando dez horas por dia para uma companhia elétrica. Ao chegar em casa, ele não descansava: passava as noites em um pequeno galpão nos fundos de sua casa, tentando construir algo que, para muitos, era impossível.
Seu pai achava que ele estava perdendo tempo. Os vizinhos o chamavam de louco. Ninguém acreditava naquele jovem teimoso... exceto uma pessoa.
Todas as noites, sua esposa o acompanhava em silêncio. Segurava uma lamparina de querosene sobre a cabeça por horas, tremendo de frio, com os dedos dormentes. Ficava resfriada com frequência, mas nunca deixava de estar ali. Porque acreditava nele, mesmo quando ele duvidava de si mesmo.
Anos depois, um ruído estranho saiu do galpão. Os vizinhos saíram para ver... e avistaram o “louco” e sua esposa rodando pela estrada em uma carroça sem cavalos. Ele não foi o primeiro a construir um automóvel, mas foi quem conseguiu aperfeiçoá-lo, torná-lo acessível e mudar para sempre a história do transporte. O nome do jovem era Henry Ford.
Muitos anos depois, um jornalista perguntou a Ford o que ele gostaria de ser se tivesse outra vida. Ele respondeu sem hesitar:
“Qualquer coisa... Desde que minha esposa estivesse ao meu lado.”
Crédito: O'Z Ocultos.