16 abril 2025

Quem foi Jonathan Swift?

Jonathan Swift era um escritor criativo e sem medo de polêmica.
Ele nasceu na Irlanda em 1667 e, além de escritor, era padre anglicano.
Swift ficou famoso por um estilo que combina humor, crítica social e reflexões profundas sobre a humanidade. Livros como “A Batalha dos Livros” e “Modesta Proposição” fizeram dele um mestre do humor e da ironia.
A lista de autores influenciados por Jonathan Swift é grande: Voltaire, Alexander Pope, Lewis Carroll, Mark Twain, George Orwell, Aldous Huxley, H.G. Wells, entre outros.
Seu maior sucesso é definitivamente “Viagens de Gulliver”. Ele utiliza mundos fantásticos para criticar figuras poderosas de sua época. A publicação do livro foi polêmica e deixou muita gente revoltada.
A vida de Swift foi repleta de desavenças políticas que atrapalharam a sua carreira. Além disso, seus problemas de saúde se agravavam, o que torna a sua habilidade para o humor ainda mais impressionante.
Swift faleceu em 1745, depois de anos de deterioração física e mental. Sua obra entrou para a história literária como um exemplo de imaginação fértil e humor inteligente.

14 abril 2025

Museu do café em Viena

Incrivelmente tradicional museu do café em Viena, Áustria.
O Café Museum é um café tradicional vienense,  localizado no primeiro distrito de Viena Innere Stadt. O café abriu em 1899. O interior original foi projetado pelo famoso arquiteto Adolf Loos. O café tornou-se um ponto de encontro para artistas vienenses.

Como surgiu a batata chips?

Você nunca imaginaria: As Batatas Chips só existem porque um cozinheiro ficou furioso com um Cliente!
Pouca gente sabe, mas a origem das batatas chips— um dos alimentos mais amados do mundo — começou com uma explosão de raiva! A história remonta ao ano de 1853, em um restaurante em Saratoga Springs, Nova York. Tudo começou quando um cliente exigente reclamou que as batatas servidas estavam grossas demais e pediu para que fossem cortadas mais finas.
Irritado com as críticas insistentes, o chef George Crum decidiu ensinar uma “lição” ao cliente: cortou as batatas extremamente finas, fritou até ficarem crocantes e exagerou no sal.
O que era para ser uma provocação acabou se transformando em um sucesso instantâneo!
O cliente adorou o novo prato — e não parou de pedir mais. Assim, sem querer, nascia um dos petiscos mais populares da história: as famosas batatas chips.
De uma irritação com um cliente a um fenômeno global, essa história mostra que até a raiva pode dar origem a algo incrível!

13 abril 2025

A brasileira que venceu na Bolsa de Valores

A mulher que desafiou o Império, venceu na Bolsa de Valores e morreu bilionária... no século XIX.
Enquanto o Brasil ainda discutia o fim da escravidão e as mulheres sequer podiam votar, Eufrásia Teixeira Leite já fazia fortuna na Bolsa de Paris — com a frieza de um banqueiro europeu e a ousadia de quem nasceu para mudar a história.
Filha da elite cafeeira de Vassouras, no Rio de Janeiro, Eufrásia perdeu os pais cedo e herdou, ao lado da irmã, uma das maiores fortunas do país. Mas o que fez com esse dinheiro é o que realmente impressiona.
Ela não foi apenas rica. Ela foi visionária.
Com apenas 22 anos, Eufrásia vendeu suas terras, disse adeus ao Brasil e embarcou para a Europa. Não para viver como uma dondoca aristocrática, mas para se tornar algo impensável para uma mulher da época: uma investidora internacional.
Aplicou capital em ferrovias, indústrias e bancos europeus. Estudava economia, lia jornais financeiros todos os dias e tomou decisões que homens experientes sequer ousavam cogitar. Tudo isso em um mundo dominado por homens... e ela dominando o jogo.
Durante a Segunda Revolução Industrial, quando o mundo era moldado a ferro e fogo, Eufrásia multiplicou sua fortuna apostando em progresso, inovação e coragem. Dizem que sua fortuna, corrigida para os dias de hoje, ultrapassaria 1 bilhão de reais.
Mas ela não parou por aí.
Quando morreu, aos 80 anos, doou praticamente tudo o que tinha para instituições de caridade e educação em sua cidade natal. Sua riqueza virou hospitais, escolas, oportunidades. Eufrásia não deixou filhos — mas deixou um legado que educou gerações.
E o mais chocante?
A maioria dos brasileiros nunca ouviu falar dela.
Eufrásia Teixeira Leite foi uma mulher à frente do seu tempo. Rica, culta, independente... e esquecida por uma história que raramente aplaude mulheres que desafiam o sistema.
Hoje, ela começa a ser redescoberta. Não como uma exceção, mas como um símbolo. Da mulher que ousou ser livre, da inteligência financeira feminina, e da força que transforma riqueza em impacto.

O peixe-morcego

O peixe-morcego de lábios vermelhos foi descoberto em regiões próximas às Ilhas de Galápagos, na costa do Peru, América do Sul. Podendo chegar a 40 cm de comprimento, a espécie possui a característica única de ter lábios vermelhos brilhantes, usados para chamar a atenção e atrair possíveis parceiros. Ademais, suas barbatanas evoluíram para serem usadas como pés, o que possibilita caminhar com mais eficiência no fundo do mar que nadar. Esta é apenas uma das milhares de espécies de seres vivos descobertas pelos cientistas à cada ano. Estima-se que até 80% das espécies ainda são desconhecidas, o que faz do planeta Terra um verdadeiro oásis para a vida e a biodiversidade.

A língua do pica-pau

A língua de um pica-pau é tão longa que ela se enrola ao redor do seu crânio para proteger seu cérebro enquanto ele martela uma árvore ou outra superfície dura. Isso, combinado com outros fatores como músculos do pescoço super fortes, placas ósseas esponjosas no crânio que atuam como um capacete de futebol americano e uma quantidade muito pequena de fluido cerebrospinal ao redor de seu cérebro, tudo ajuda a evitar que um pica-pau embaralhe seu cérebro enquanto pica com uma força de mais de 1.000g.

12 abril 2025

Primeira travessia aérea do Atlântico Sul

30 de março de 1922: Gago Coutinho e
Sacadura Cabral partem de Lisboa
para a primeira travessia aérea
do Atlântico Sul.
30 de março de 1922: Gago Coutinho e Sacadura Cabral partem de Lisboa para a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.
A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a 17 de junho de 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. A épica viagem teve início em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, às 16:30h de 30 de março de 1922, empregando um hidroavião mono motor Fairey F III-D MkII, especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado, e empregaria durante a viagem, um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época. Embora a viagem tenha consumido setenta e nove dias, o tempo de voo foi de apenas sessenta e duas horas e vinte e seis minutos, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.
Em 1991, um monumento da autoria dos arquitectos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exacta em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.
Fontes: Mosteiro Jerónimos; Wikipédia (Imagens).

Por que os corredores circulam a pista no sentido anti-horário?

Você já se perguntou por que os corredores sempre circulam a pista no sentido anti-horário?
A razão por trás dessa prática está enraizada na história, na ciência e até mesmo em padrões naturais.
Surpreendentemente, nem sempre foi assim. Mais de um século atrás, os atletas corriam na direção oposta — no sentido horário. Nos primeiros Jogos Olímpicos modernos em 1896, realizados em Atenas, eventos como os 200m, 400m e 800m eram todos realizados no sentido horário ao redor da pista. No entanto, os corredores logo começaram a sentir desconforto e até mesmo dor ao correr nessa direção. Alguns atletas relataram tensão em certos músculos e articulações, principalmente na perna esquerda, que foi forçada a fazer mais trabalho em corridas no sentido horário.
Em resposta a essas preocupações, as autoridades atléticas tomaram medidas. Por volta de 1913, eles determinaram oficialmente que os eventos de pista seriam realizados no sentido anti-horário. Essa mudança rapidamente se tornou o novo padrão e permaneceu inalterada desde então.
Então, por que no sentido anti-horário? A ciência oferece algumas explicações intrigantes. Acontece que a rotação anti-horária aparece frequentemente na natureza, sugerindo que essa direção pode se alinhar mais naturalmente com o corpo humano. Por exemplo:
- A circulação sanguínea humana segue um caminho anti-horário enquanto circula pelo corpo.
- Em um nível microscópico, os elétrons orbitam seus núcleos atômicos no sentido anti-horário, alinhando-se com esse fluxo natural.
- Mesmo em uma escala maior, observamos o movimento anti-horário em todo o cosmos:
- A Lua orbita a Terra em uma direção anti-horária.
- A própria Terra gira em torno do Sol no sentido anti-horário.
- Os planetas em nosso sistema solar orbitam o Sol no sentido anti-horário.
- Nosso Sol e seu sistema solar giram em torno do centro da Via Láctea no sentido anti-horário.
- Galáxias inteiras frequentemente exibem uma rotação anti-horária.
Esse padrão não é apenas uma coincidência cósmica. Parece que o movimento anti-horário ressoa com um ritmo mais profundo encontrado na própria natureza.
Curiosamente, algumas culturas também adotaram esse movimento natural. Por exemplo, por mais de 1.400 anos, os muçulmanos vêm realizando o ritual de tawaf, onde andam no sentido anti-horário ao redor da Caaba em Meca, alinhando seus movimentos com esse padrão antigo e universal.
Essa ocorrência generalizada de movimento anti-horário tanto no mundo natural quanto na tradição humana sugere uma conexão subjacente. Parece que correr no sentido anti-horário não é apenas um acidente histórico — pode ser uma escolha mais instintiva e natural que ressoa com o corpo e se alinha com um ritmo universal na natureza.

11 abril 2025

Tijolo romano

Um tijolo romano descoberto em Cherchell, Argélia, preserva a marca de uma mão humana com 2.000 anos. Esta impressão de mão provavelmente pertencia a um grande homem romano que pressionou a mão na argila molhada antes do tijolo ser disparado. Após uma inspeção atenta, as impressões digitais e a textura da pele ainda são visíveis, oferecendo uma ligação direta com o passado.
Este extraordinário artefato intriga os arqueólogos, levando a estudos adicionais sobre os indivíduos que outrora habitaram este antigo assentamento romano. Alguns estudiosos até sugerem que esta impressão de mão poderia ser considerada uma forma precoce de "assinatura de um artista. ”
O tijolo foi encontrado durante uma escavação de rotina em Cherchell, historicamente conhecida como Caesarea Mauretaniae. Estabelecida no século III a.C., esta cidade foi inicialmente a capital do reino berbere da Mauritânia antes de se tornar uma importante colônia romana. Floresceu como um centro cultural e comercial, ostentando uma grande arquitetura, mercados animados e uma população diversificada. Sua localização costeira tornou-o um porto comercial crucial, produzindo cerâmica, vidro e produtos agrícolas.
Esta impressão de mão oferece um vislumbre extraordinário da vida dos trabalhadores que construíram Cherchell. Fornece uma visão rara dos métodos de construção romanos e das pessoas por trás deles. Análise atenta da impressão da mão sugere que pertenceu a um homem adulto robusto, possivelmente a um trabalhador qualificado envolvido na fabricação de tijolos. A localização da marca no tijolo indica que foi feita na fase final da produção, pouco antes da argila ser disparada no forno.
Atualmente, este artefato está em exposição no Museu Arqueológico em Cherchell.
Fonte: Planeta Narrador.

O professor de História ensinou isso na escola?

- Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel, em Paris. 

- A ideia do Cristo na montanha do Corcovado partiu da Princesa Isabel. 

- A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família.

- D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos. 

- D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que em 17, era fluente. 

- A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil. 

- D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes. 

- D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga. 

- A Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em Laranjeiras, para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para época. 

- Na casa de veraneio, em Petrópolis, a Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los. 

- Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis, um jornal totalmente abolicionista. 

- D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial, devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer pessoa nas eleições. 

- Uma senhora milionária do sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil, ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos. 

- Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica.

- Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta.

- Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo à educação, à construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.

- A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial, apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).

- (1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.

- (1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.

- (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.

- (1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.

- (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.

- (1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da  Inglaterra.

(1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.

(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.

- A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador.

- "Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho. Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura.  "Imprensa se combate com imprensa", dizia.

O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.

Fonte: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho.