27 novembro 2017

4 iniciativas que você deve tomar para encontrar a sua oportunidade

Existe muita oportunidade no mundo quando você está disposto a trabalhar.

Não olhe para uma indústria, olhar para a oportunidade. Oportunidade é um conjunto de
circunstâncias que faz com que seja possível fazer alguma coisa. A classe média procura tarefas para resolver seus problemas. Você precisa de um emprego, mas você também precisa de uma oportunidade. Estudantes seniores do MIT e Harvard dos dias de hoje,  não sabem o que significa oportunidade, eles vão apenas estar à procura de um emprego no próximo verão. A verdade é que uma oportunidade vai resolver seus problemas. Aqui estão quatro dicas atuais para encontrar a sua oportunidade:
1. Procure a oportunidade
Antes que você possa ver uma oportunidade, você tem que estar à procura da oportunidade. Isso parece básico, muitas pessoas desistiram de procurar por oportunidades. Aqui vale o ditado, “Você não vê uma oportunidade bater à sua porta”, admita. A oportunidade pode estar exatamente onde você está, mas você está cego para ela.
2. Esteja disposto para ler e pesquisar
Dizem que o conhecimento é poder, e é verdade. Você não vai encontrar oportunidade sem conhecimento
De tudo que você sempre quer, você está apenas a uma pequena quantidade de conhecimento para obter. A única coisa entre você e uma enorme riqueza é o conhecimento certo. Eu experimentei todos os atrasos e as armadilhas que impedem as pessoas da classe média, mas eu era capaz de afastar as dificuldades para me tornar rico, e eu posso ensiná-lo a fazer o mesmo por causa do conhecimento que eu obtive.
3. Você tem que buscar a oportunidade
Você tem que sair de onde você está confortável. Ficar com mamãe e papai passando da idade de 25 anos não vai funcionar, desculpe. Oportunidade pode significar mover-se para fora do estado ou mesmo em todo o país. Talvez, apenas talvez, você precise de um novo passaporte para a sua oportunidade. O ponto é, a oportunidade pode não estar onde você está porque você pode ser um peixe grande em um pequeno lago.
4. Faça contatos
Tudo o que você quer, outra pessoa tem. Contatos são iguais a contratos. Quão grande é a sua base de poder? Quão grande é o seu canal de comunicação? Quanto mais pessoas você conhece, mais oportunidades irão aparecer no seu caminho. Há uma razão pela qual os negociadores em rede, bem-sucedidos, fazem um monte de dinheiro - eles fazem prospecção.
Sua próxima oportunidade poderia estar em alguém que você nem conhece ainda. Você precisa sair e encontrá-los.
Então, qual é a oportunidade que você precisa?
Cada um destes quatro fundamentos - a procura de oportunidade, leitura e pesquisa, correr atrás da oportunidade, ou criar uma rede de contatos – isso só requer esforço da sua parte. Eu tenho algumas palavras que se relacionam com isto:
- Todo mundo quer ter um pacote de coisas, mas não quer gastar tempo para consegui-lo.
- Todo mundo quer ser o chefe, mas não vai sair por conta própria.
- Todo mundo quer ser um milionário, mas não quer investir US $ 1000.
Vou acrescentar a isto, “Todo mundo quer uma oportunidade, mas não .....”

Qual é a sua desculpa?

26 novembro 2017

Para que serve esse bolsinho do jeans?

1873 foi um ano irrelevante para a história (a não ser que você ache realmente incrível o fato de que tanto as cidades de Budapeste, na Hungria, quanto Itambacuri, em Minas Gerais, foram criadas nessa data). É provável que o evento mais importante daquele período tenha rolado na Califórnia. Ali, em pleno Velho Oeste, o alemão Levi Strauss inventava uma veste um pouco mais resistente que as outras. Surgia, pelas mãos do imigrante, a calça jeans. Pode até parecer sem importância, mas é só por isso que você tem aquele maldito bolsinho sobre sua perna direita. Que, SPOILER, não serve pra mais nada – mas já serviu.

A Califórnia do final do século 19 era um dos principais palcos da corrida do ouro. Pessoas do mundo todo iam até a região na esperança de encontrar uma pepita para chamar de sua. A área era, basicamente, dominada por cowboys, e foi por isso que a invenção de Strauss deu tão certo. Até então, a maioria das vestes era feita com um algodão leve, material que hoje pode render umas roupas bonitas pra você passear no shopping, mas não aguentava o tranco de cavalgar por horas a fio em regiões não exatamente confortáveis. E aí, quando finalmente encontravam uma pedra que poderia parecer ouro, a calça do felizardo corria altas chances de ceder ao peso e arestas pontudas do material. Na prática, elas quase sempre rasgavam. O jeans conseguia evitar esses imprevistos. É justamente para colocar ouro e outros objetos pesados que foram criados os bolsos grandes que você provavelmente usa hoje para guardar seu celular.

Os bolsos pequenininhos, no entanto, tinham uma função muito mais pontual. Como os cowboys da época passavam muito tempo em cima do cavalo, eles precisavam de mais do que o Sol para saber o horário. Quase todos possuíam um pequeno relógio para conseguirem ter noção do total de horas que passavam buscando ouro. Só que, com as cavalgadas, os bolsões não davam conta do recado. Os pulos do cavalo faziam com que os relógios caíssem no chão, quebrassem, ou se perdessem. Como o relógio de pulso só se popularizaria cerca de 20 anos depois,  a ideia do compartimento menor, apertadinho para que nada escapasse sem querer, era justamente ser o bolso do, bem, relógio de bolso.

Mas e hoje? A Levi’s, que continua sendo a principal fabricante de calças jeans do planeta, jura que o objeto serve pra mais do que simplesmente enfeite. “O bolso vem servindo para várias funções evidentes em seus vários títulos: bolso de camisinha, bolso de moedas, bolso de fósforo, bolso para bilhetes, por exemplo”, diz um texto no site da marca — que logo se rende e admite o fator estético: “O bolso também é muito querido pelos amantes do jeans, pela natureza desbotada e desgastada que assume ao longo do tempo”.

Bonito ou útil, o bolso está lá para você encher como quiser: com relógios, camisinhas, ou, torcemos, com ouro.

24 novembro 2017

Estudo identifica efeito de cada tipo de bebida alcoólica

Destilados tendem a fazer as pessoas se sentirem agressivas ou emotivas, enquanto vinho tinto e cerveja relaxam, aponta pesquisa com mais de 30 mil pessoas em 21 países.
Uma pesquisa feita em 21 países, entre eles o Brasil, indica que os efeitos do álcool no comportamento variam de acordo com o tipo de bebida consumida.
Dos 30 mil entrevistados para o estudo, 29,8% disseram que se sentem agressivos quando bebem destilados e 7,1%, quando bebem vinho tinto.
Cerveja e vinho normalmente relaxam. Já os destilados podem fazer a pessoa se sentir mais agressiva, sexy ou emotiva.
Para esse estudo, divulgado na publicação acadêmica de medicina BMJ Open, foram entrevistados cerca de 30 mil indivíduos com idade entre 18 e 34 anos.
Os resultados indicam ainda que a probabilidade de apresentar comportamento agressivo é maior entre os que potencialmente podem apresentar dependência do álcool, por consumirem uma grande quantidade com frequência.
As evidências identificadas pelo estudo podem, segundo os pesquisadores, ajudar a entender melhor o alcoolismo e o que motiva as pessoas a beberem.
Com o tempo, as pessoas adquirem tolerância ao álcool e podem acabar bebendo mais para sentir os mesmos "efeitos positivos", avaliam os cientistas. Mas o aumento no consumo também atrai os efeitos negativos, explica o professor e pesquisador britânico Mark Bellis.
As entrevistas para o estudo foram feitas por meio de formulários online que garantiam o anonimato dos participantes, recrutados em sites de notícias e nas redes sociais.
Se comparado a outros tipos de bebidas, o consumo de destilados - como tequila, rum e gim, por exemplo - está mais associado a comportamentos agressivos, mal-estar, inquietação e choro.
A pesquisa também indica que:
- Vinho tinto faz as pessoas se sentirem mais letárgicas que vinho branco;
- Beber cerveja e vinho tinto relaxa mais;
- Mais de 40% dos entrevistados disseram que beber destilados os fazem se sentir sexy;
- Mais da metade dos que bebem destilados se sentem energéticos e confiantes, mas um terço se percebe agressivo quando consome esse tipo de bebida;
- Homens são mais propensos que mulheres a apresentarem comportamento agressivo com todos os tipos de álcool, em especial os que bebem mais.
Sentimentos provocados pelo consumo do mesmo tipo de bebida também variam entre países
As diferenças nas emoções também variam a depender do país do entrevistado.
Participantes da Colômbia e do Brasil relataram uma maior associação com as emoções positivas de sentir-se com mais energia, relaxado e sexy, por exemplo.
Entre as emoções negativas, a Noruega apresentou índices maiores ligando consumo de álcool e relatos de agressividade. A França, por sua vez, foi o país com mais reportes de inquietude.
Os pesquisadores salientam, porém, que é necessário cautela para interpretar esses resultados, devido à pequena amostra para cada país.
Apesar de o estudo indicar associações entre cada tipo de bebida e mudanças no comportamento, não apresenta uma explicação sobre o porquê das alterações.
Bellis afirma que o local onde a bebida é consumida também pode fazer diferença, e que a pesquisa tentou levar em consideração se a ingestão de álcool acontece dentro ou fora de casa.
"Jovens muitas vezes bebem destilados em uma noitada, enquanto o vinho é mais consumido em casa, com uma refeição", observa.
Ele diz ainda que há o fator "expectativa". "Alguém que quer relaxar vai escolher uma cerveja ou um vinho."
A pesquisa indica que homens são mais propensos que mulheres a apresentarem comportamento agressivo com todos os tipos de álcool
O professor acredita ainda que as diferentes formas que bebidas são comercializadas ou promovidas encorajam as pessoas a escolher um determinado tipo delas na expectativa de se comportar de uma certa forma ou de sentir algo específico. Isso, segundo ele, pode desencadear sentimentos e comportamentos negativos.
"As pessoas podem beber para se sentirem mais confiantes ou relaxadas. Mas também acabam se arriscando a ter reações ruins."
Segundo os pesquisadores da universidade britânica King's College London, os resultados do levantamento indicam que os dependentes do álcool confiam à substância a função de gerar sentimentos positivos: têm cinco vezes mais chances de se sentirem com mais energia em relação às que bebem com menos frequência.
"O estudo mostra a importância de entender por que as pessoas escolhem beber certos tipos de bebidas e o efeito que esperam ter ao consumi-las", diz John Larse, da Drinkaware, entidade sem fins lucrativos que alerta para os riscos e atua para reduzir o consumo de álcool no Reino Unido.
No país, a recomendação é ingerir menos de 14 unidades por semana para manter os riscos à saúde em um nível mais baixo. Isso equivale a 12 doses de destilados, seis pints (473 ml) de cerveja ou seis taças de 175ml de vinho a cada sete dias.
Especialistas defendem a adoção de políticas como a que estabelece um preço mínimo para cada grau de álcool. Isso significa que bebidas com teor etílico mais alto, como uísque, ficariam ainda mais caras - o que em tese ajudaria a combater o alcoolismo.
A Escócia irá a adotar um preço mínimo, estipulado em 50 centavos de libra (cerca de R$ 2,18) por unidade padrão, que mensura o volume de álcool puro em cada bebida. O País de Gales e a Irlanda também discutem legislação específica para estipular regra semelhante.
Entrevistados de 21 países disseram que cerveja e vinho relaxam mais que outras bebidas
No Brasil, o governo federal estabeleceu um novo modelo de tributação para vinhos, espumantes, uísques, vodcas, cachaças, licores, sidras, aguardentes, gim, vermutes e outros destilados, aplicado desde dezembro de 2015. O principal objetivo da medida, contudo, era aumentar a arrecadação.
O mais recente estudo da OMS sobre a ingestão de álcool no país, publicado em 2014, detectou uma queda no consumo per capita entre os anos de 2003 e 2010 (de 9,8 para 8,7 litros). Mas o volume está acima da média mundial, de 6,5 litros per capita, e mais do que dobrou desde 1985, quando o índice era inferior a quatro litros.
A OMS coloca o Brasil no 53º lugar em um ranking de 191 países - liderado por nações do Leste Europeu, sendo Belarus e Moldova os dois primeiros colocados.
Já o último Levantamento Nacional de Álcool de Drogas da Universidade Federal de São Paulo, baseado em pesquisas em 143 municípios de todo o país, também divulgado pela última vez em 2014, mostrou que quase quatro em cada 10 brasileiros bebem pelo menos cinco doses de bebida em uma mesma ocasião, em um intervalo de duas horas.
Segundo o Ministério da Saúde, entre 2010 e 2013 foram contabilizadas mais de 313 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) decorrentes do alcoolismo. São gastos, em média, cerca de R$ 60 milhões por ano com pessoas dependentes do álcool.

Fonte: BBC.com

23 novembro 2017

Você quer pensar grande?

Mchael Hyatt é um escritor americano que publica livros e artigos sobre liderança, busca de novas oportunidades, desenvolvimento de relacionamentos e muitos outros assuntos de interesse de empresários e de líderes em diferentes campos de atuação.
Recentemente publicou artigo com o título "Como se tornar um grande pensador". No artigo ele apresenta 7 passos que qualquer um pode seguir para desenvolver esta habilidade.
É interessante saber o quê realmente está por trás do desenvolvimento desta rotina para o sucesso em diversas áreas de atuação.
Michael menciona que já ouviu inúmeras pessoas que lutam com isso. Ele lembra que desde jovens ouvimos pais e professores nos dizerem que podemos fazer qualquer coisa. Que podemos nos tornar o que quisermos! Então nós crescemos e nos tornamos mais velhos, e essas mesmas pessoas nos dizem que devemos tornar-nos mais realistas. Ele afirma que "Normalmente, isso é apenas o código para o pensamento pequeno".
"Pensar grande não é um dom, mas uma habilidade que qualquer pessoa pode desenvolver. Ela começa com a compreensão do processo e, em seguida, praticando-a de forma consistente", diz Michael.
Como orientação para aqueles que desejam pensar grande, Michael oferece sete passos que ele considera indispensáveis para o sucesso nesta empreitada:
1. Imagine todas as possibilidades. Dê-se permissão para sonhar. Faça isto quando estiver escrevendo, ou concebendo um projeto. Se vai escrever um livro, imagine o que aconteceria quando você se tornar um autor best-seller. Se vai desenvolver um projeto, imagine os resultados que poderá alcançar e os benefícios que ele poderá trazer para a sociedade.
2. Anote o seu sonho. Este é o ato que transforma um sonho em um objetivo. As coisas surpreendentes acontecem quando você imagina algo para fazer. Registrar sempre de acordo com os seus objetivos força você a deixar claro o que você quer, o motiva a agir, o ajuda a superar a resistência, e dá-lhe uma maneira de medir objetivamente o seu sucesso. 
3. Conecte-se com o que está em jogo. Esta é a sua razão de ser. Infelizmente, é um passo crucial que as pessoas costumam não levar em conta. Antes que você possa encontrar o seu caminho, você deve descobrir como fazê-lo. Porque esta meta é importante para você? O que vai conseguir tornando isto possível? O que está em jogo se não o fizer? O que você vai perder? Sua lógica fornece a energia intelectual e emocional para continuar quando o caminho se torna difícil (e por aí vai).
4. Delineie o que teria de ser verdade. Antes de simplesmente se colocar onde você está, para começar, e para onde você quer ir, é importante perguntar o que teria que ser verdade para o seu sonho se tornar uma realidade. Por exemplo, quando você define a meta de atingir a lista dos mais autores vendidos, ou mais lidos, você perceberá que terá que escrever um livro convincente, tornar-se seu porta-voz-chefe, começar a exposição na grande mídia, e assim por diante. "Todos devemos começar com um sonho e trabalhar sobre ele. Devemos fazer o mesmo para qualquer objetivo", ressalta Michael.
5. Decida o que você pode fazer para afetar o resultado. É por este caminho que você deve caminhar, partindo de grandes ações diárias. Estas são as que, não observadas adequadamente, causam o grande desvio dos objetivos. Isto porque, não as considerando, você não pode ver todos os passos que irão levá-lo ao seu objetivo. Então, ao invés de fazer algo, você faz nada. Desta forma, você nunca vai ver o caminho completo. O importante é fazer a próxima coisa certa. O que você pode fazer hoje para conduzi-lo para o seu sonho?
6. Determine quando isso vai acontecer. Alguém disse uma vez que um objetivo é simplesmente um sonho com um prazo. Um prazo é uma maneira de tornar o sonho mais concreto, que é exatamente como pensar grande sobre ele. Um prazo também cria um senso de urgência que irá motivá-lo a agir. Force-se a atribuir um "até quando" para cada meta. (Se você ficar parado, pergunte a si mesmo, o que de pior pode acontecer se eu não acertar isso?)
7. Reveja suas metas diariamente. Os objetivos devem ser revistos diariamente. Pense firmemente sobre eles. A cada dia, determine o que precisa fazer para torná-los realidade. 
“Pensar grande não é um dom, mas uma habilidade, que qualquer um pode desenvolver com a prática.” diz Michael. Ele ainda recomenda que "você não deve dar ouvidos a essa voz pequena zombando de você e que lhe diz para ser mais realista. Ignore isto.Você pode aceitar a realidade como ela é, ou criá-la como você deseja que ela seja. Esta é a essência de sonhar e pensar grande."

20 novembro 2017

Faz silêncio, por favor

Em um mundo que não para de falar, o silêncio realmente vale ouro - e tem sido mais difícil de explorar do que diamante. Mas é possível, sim, achar a quietude na nossa vida. Descubra como. 
Não é curioso (e até paradoxal) que tenhamos usado mais de 2 mil palavras justamente para escrever uma reportagem sobre silêncio? Pois é, por mais estranho que pareça, o silêncio se tornou um assunto caro e nada simples nesses dias atuais. Tem sido cada vez mais difícil buscar momentos de quietude justamente em um mundo que não para de falar e que tem falado cada vez mais. Opa, não sou eu que estou dizendo: segundo um estudo feito no Centro da Indústria de Informação Global, na Universidade da Califórnia, foram trocadas 4,5 trilhões de palavras nos Estados Unidos no ano de 1980. Em 2008, esse número cresceu 140% - os computadores do Centro estimaram que os americanos usaram 10,8 trilhões de palavras no ano do último levantamento. "Nós certamente recebemos mais informações do que podemos absorver ou realmente ouvir", afirma o diretor Roger Bohn. "É curioso pensar que as novas gerações que já estão sendo criadas com seus smartphones nas mãos nunca tenham, de fato, vivenciado o silêncio pleno", diz. 
Aliás, é difícil lembrar a última vez que nós mesmos vivenciamos essa plena quietude. Se você teve um final de ano tão corrido quanto o meu, sabe do que estou falando. "O silêncio está em extinção". Vinda de qualquer pessoa, a frase poderia soar simplesmente como uma queixa rabugenta. Vinda de Gordon Hempton, no entanto, ela tem muito a nos dizer. Quando ainda era universitário, aos 27 anos, ele fazia uma viagem de Seattle a Washington, nos Estados Unidos, quando resolveu parar na estrada para descansar um pouco. Desceu do carro, caminhou até uma área verde e deitou na grama. Foi então que ouviu o ruído do que deveria ser um grilo. "Essa foi a primeira vez que eu realmente o escutei", diz ele. A partir de então, Hempton se tornou um ecologista acústico e, nos últimos 30 anos, deu a volta ao mundo três vezes para buscar os mais variados sons da natureza - aqueles que só surgem no mais intocado e profundo silêncio. Muito mais do que centenas de gravações raríssimas (muitas delas disponíveis no iTunes), a experiência o ajudou a encontrar o lugar mais silencioso dos Estados Unidos, uma área de "uma polegada quadrada" (ou cerca de seis cm2) localizada em uma zona de floresta no Parque Nacional Olímpico, no Estado de Washington. Segundo ele, um dos pouquíssimos lugares do país (e do mundo) isolado de ruídos causados pelo homem. 
Uma polegada quadrada de silêncio não é apenas simbólica. Nós deliberadamente fomos eliminando qualquer medida de silêncio das nossas vidas. "A modernidade é necessariamente barulhenta", ele diz. Trocamos os motores dos carros pelas turbinas do avião, a toalha pelo secador de cabelo, a vassoura pelo aspirador. Nada está se tornando mais silencioso. Até em lugares sagrados ou introspectivos, o silêncio se tornou opressivo em vez de valioso. Algo está mudando nos níveis físicos e sociais no que se refere aos ruídos do mundo. "E também em níveis culturais", afirma Sara Maitland, autora do Livro do Silêncio. "As pessoas estão mais instadas a "falar sobre isso", diz Sara, que passou anos pesquisando a nossa relação com o silêncio. Expor-se sobre tudo se tornou uma virtude, acredita. "Precisamos dar voz aos oprimidos, os homens precisam falar sobre suas emoções, as mulheres, articular sobre seus descontentamentos", pondera Sara. Em uma era em que toda opinião é válida, todo mundo quer dar sua opinião: seja nas reuniões das empresas, nas mesas de restaurantes ou, mais recentemente e sem censuras, nas redes sociais. 

Grito de liberdade
É o momento histórico em que vivemos, enlouquecido com a tecnologia - e, principalmente, com a possibilidade verborrágica dela. Empregamos a maior parte de nossas horas de vigília mandando mensagens de texto, enviando e-mails, tuitando e digitando em todos os tipos de telas que nossos dedos encontrarem pela frente. Nesse mar de informações, não queremos estar à deriva. É preciso ficar atento a qualquer ruído que nosso celular faça, em uma necessidade de nos sentirmos conectados às pessoas e ao mundo. Isso gerou uma dependência que simplesmente não conseguimos silenciar. "Hoje, é difícil terminar uma refeição com amigos sem que alguém recorra ao respectivo iPhone para se lembrar de algum fato cuja rememoração costumava ser de responsabilidade direta do cérebro", afirma o escritor e ensaísta americano Jonathan Frazen. Se a tecnologia pode ter um benefício claro de terceirizar muitas das tarefas relegadas ao cérebro, como armazenar números de telefones, informações e compromissos, como em um HD externo da mente, ela de fato não liberou esse "espaço vago" para nos permitir mais quietude. "Só ajudou a aumentar a nossa ansiedade, o pior efeito colateral desse mundo barulhento", escreve ele. 
"Dizem-nos até que, para continuarmos economicamente competitivos, precisamos deixar de lado o ensino das humanidades e incutir em nossos filhos a "paixão" pela tecnologia digital, preparando-os para passar o resto da vida numa reeducação permanente, que lhes permita acompanhar as novidades", pondera o escritor. Muitos pais têm levado isso a sério, criando agendas abarrotadas para seus filhos desde muito novos, que perpassam aulas de mandarim e até de informática, tudo em nome de um futuro profissional brilhante. As crianças têm tantos compromissos que lhes falta tempo para, simplesmente, brincar. E essa falta de tempo para o ócio é algo que vai sendo ensinado aos filhos, que, como bem disse o professor Roger Bohn no começo desse texto, desconhecem o valor do silêncio. Preocupado com esse novo ritmo da infância, que imprimia também à vida de seus próprios filhos, o jornalista britânico Carl Honoré escreveu um livro (intitulado Sob Pressão) contra a ideia dos superpais, que ajudou a dar força para um movimento que ficou conhecido como slow parenting, ou como educar sem pressa. O intuito é pregar a desaceleração da rotina das crianças, com menos compromissos e mais tempo para fazer nada, simplesmente para que possam ficar quietas e até mesmo entediadas. "Os pais que seguem esse movimento buscam oferecer tempo e espaço para que seus filhos explorem o mundo do seu próprio jeito, em seus próprios ritmos", afirma o autor. 
Da infância à vida adulta, a reeducação do tempo e da quietude tem se tornado algo cada vez mais urgente, inclusive (e curiosamente) nos meios corporativos. Grandes empresas, como Nike e General Mills, têm incentivado seus funcionários a ficarem sentados sem fazer nada e até lhes oferecem cursos para ensiná-los como fazer isso. Consultores têm sido contratados para ensinar técnicas de como fazer pausas antes de encarar tarefas mais complexas (como enfrentar reuniões ou até responder a alguns e-mails) até mentalizar votos de felicidade a colegas de trabalho com os quais a relação não é tão boa. "As pessoas têm muita dificuldade em parar, em ficar em silêncio. A nossa sociedade criou uma imagem de que o silêncio é improdutivo, enquanto temos percebido justamente o contrário", afirma o empreendedor francês Loïc Le Meur, que criou um programa para quem quer aprender a se desligar. Trata-se de um aplicativo que, baixado pelo celular, reúne dez passos para você aprender a encontrar a pausa no seu cotidiano. Batizado de Get Some Headspace, ele se propõe a ajudá-lo a silenciar e a ter mais momentos de pausas no dia. Testei o aplicativo para essa matéria e, apesar dele ter dicas interessantes, confesso que não passei do segundo passo. O celular apita, vibra, toca, o que me fez perder todo o foco e me gerar mais ansiedade pela coisa toda não funcionar como deveria - por mais que fosse por culpa minha. Outro aplicativo que promete ajudar na pausa diária é o gps4Soul, que também baixei e parece funcionar melhor. Ele apenas mede, pelo flash da câmera, seus batimentos cardíacos e diz como está seu ritmo. Se não por outro motivo, ele me fez parar entre um texto e outro, me deixando em silêncio por pouco mais de um minuto. O que, por si só, já é um ganho. Curioso é meu celular, motivo maior da minha ansiedade, se tornar justamente meu grito de liberdade. Ou sussurro, melhor dizer. 

Ruído interno
O filósofo suíço Max Picard afirma que nada mudou tanto a natureza do homem quanto a perda do silêncio. O barulho - do trânsito, do aparelho de som do vizinho, das obras nas ruas, das buzinas, dos alertas dos nossos aparelhos eletrônicos - se tornou um dos nossos piores males. "O silêncio é o início de tudo. De onde surge a criação, a saúde física e mental, o bem-estar", escreveu em seu livro The World of Silence ("O Mundo do Silêncio", em tradução livre, sem edição no Brasil). Ele defende o silêncio como condição do pensamento e da expressão artística e criativa, e como condição irrevogável também para a nossa reflexão. "A nossa prática mental reflete muito nosso ambiente externo. Muitas pessoas vivem em cidades barulhentas, caóticas. E, em um mundo tão barulhento, estamos perdendo a capacidade de refletir, de pensar", argumenta. "O ritmo acelerado e ruidoso causa muitas vibrações mentais, em que é difícil manter a coerência de pensamentos. Isso aumenta o nosso ruído interno", diz. O desafio de se viver em um mundo tão barulhento é conseguir eliminar as distrações, se desplugar de meios de estímulo que nos chegam a todo momento. Algo como sintonizar o botão do rádio em busca de uma só frequência - e conseguir ouvi-la clara e nítida. Como em um pensamento. 
O fotógrafo paulista Lucas Lenci decidiu traduzir em imagens essa sensação de quietude que nos escapa. Em 2007, passou a captar cenas e paisagens em que sentia uma ausência quase completa de sons e resolveu batizar a série de fotos de Desáudio, que acaba de ganhar um livro homônimo. Em imagens feitas no Japão, França, Inglaterra, Ilhas Maldivas e até São Paulo, Lenci fez uma ode ao silêncio. Em todas as fotos, ele esteve sozinho, quase sempre em momentos em que a presença humana era quase inexistente. "Para mim, o silêncio está ligado à questão da solidão. Sozinho é que eu encontrava a calma e a introspecção necessárias para captar o que eu me propus. Era quase um transe", conta. Há pessoas em algumas fotos, e há também uma imagem em que um navio transatlântico (provavelmente repleto de tripulantes) é visto de longe, por trás de uma névoa. "O elemento humano sempre aparecia quando ajudava a compor a ideia de silêncio, nunca como protagonista. Há uma foto em que uma mulher está parada em um parque no Japão, enquanto outras pessoas estão sentadas juntas, conversando. Não se trata de um silêncio completo, mas aquela mulher representa o silêncio em meio aos demais. Ela está introspectiva em sua própria quietude", diz Lenci. 
Nesse sentido, o silêncio é uma abertura para a escuta do outro e, principalmente, de si mesmo. "Ele pode indicar um estado de atenção plena ao presente", afirma o professor de Comunicação e Semiótica Cassiano Quilici, da Unicamp. "Refletir com clareza e profundidade exige um `espaço mental¿ que você pode chamar de silêncio interno. Uma pessoa que está muito ansiosa, preocupada, raivosa etc., geralmente não pensa bem", diz Cassiano. Quando nossa mente está falando demais, fica quase impossível ouvi-la. Exatamente como naqueles almoços de família em que todo mundo fala, mas você não escuta ou entende coisa nenhuma. 

Força estranha
A grande questão é que ainda vemos o silêncio como uma ausência, um vazio, em vez de uma força autônoma e poderosa tão indispensável para a nossa vida. "Acreditamos, sim, que ele é fonte crucial para a criatividade e para a concentração, mas não o encorajamos na nossa sociedade, o tememos", afirma Sara Maitland. O silêncio é quase um desconforto. No elevador, puxamos qualquer assunto idiota para não termos que sentir o peso de não falar nada em frente aos nossos vizinhos, as pessoas introspectivas e que não gostam de conversar são vistas como sociopatas nos grupos sociais, e até quando ficamos nervosos começamos a tagarelar sem parar. "O silêncio nos dá medo porque o vemos como uma não existência, um não pertencimento. Temos medo do silêncio como temos medo da morte, quase pelas mesmas razões", ela acredita. E também porque o silêncio, por outro lado, nos obriga a nos ouvir - algo que muitas pessoas preferem evitar. "O barulho ajuda a abafar coisas que nem sempre queremos escutar". 
Mas muitas das forças que permeiam a nossa existência são silenciosas. A imensidão do espaço, a eletricidade, a gravidade, os raios de luz, a divisão das células do nosso corpo. Tudo é feito no mais completo sigilo. Conectar-se com o silêncio, portanto, é conectar-se com muitas das forças que determinam nossa vida. O ecologista acústico Gordon Hempton, nessas mais de três décadas tentando gravar os sons da quietude, aprendeu bem a conviver com o silêncio e entender sua importância. "Quando as pessoas me perguntam qual a sensação da tranquilidade absoluta que eu encontro nos lugares remotos que visito, pergunto se elas já viram a Via Láctea", conta. "Há uma diferença enorme entre falar sobre o Universo e olhar para cima, e testemunhando a galáxia da qual fazemos parte - um oceano de estrelas tão grande que os itens de afazeres urgentes da minha agenda se encolhem todos de vergonha. Experimentar o silêncio é a mesma coisa. Falar sobre ele é algo muito menos significativo". Algo que você levou mais de 2 mil palavras para concluir.

Fonte: Vida SimplesRafael Tonon

19 novembro 2017

Neurocientistas tentam erradicar a dor alternando circuitos do cérebro

O cérebro tem o poder de controlar a dor. E isso pode ser usado a favor dos pacientes que sofrem de doenças como fibromialgia e outras que provocam dor extrema. Neurocientistas já trabalham na tentativa de reprogramar circuitos do cérebro relacionados a percepção de dor.
David Linden, professor de neurociência na Universidade Johns Hopkins, explica “O cérebro pode dizer, ‘Ei, isso é interessante. Aumente o volume nessa informação de dor que está  chegando.’ Ou ele pode dizer, ‘Ah não — vamos baixar o volume e prestar menos atenção nisso’ ”.
Isso explica casos de adrenalina extrema onde a dor é relegada a um segundo plano. Há relatos de soldados lutando na guerra, que no calor da batalha não percebiam que estavam gravemente feridos e continuavam lutando.
A professora assistente de neurociência Stephanie Jones, da Universidade Brown descobriu que pacientes que sofrem de dores crônicas podem reprogramar seus cérebros através de técnicas de meditação. Ela explica como essa reprogramação funciona na interação entre as regiões do cérebro. “Existe uma coordenação entre a parte da frente do cérebro, que é a região de controle executivo, e a parte sensorial do cérebro, que está filtrando informações do ambiente”.
Os pesquisadores da área afirmam que outros fatores, como as emoções, têm grande importância na percepção de dor. O objetivo da reprogramação do cérebro é encontrar tratamentos alternativos para dores crônicas e até mesmo outras doenças. Isso é possível devido ao fato de que o cérebro é um órgão que permite grandes manipulações em seu funcionamento.

Fim do vício em analgésicos
Muitas pessoas que sofrem de dores crônicas ou doenças que provocam dores extremas acabam consumindo uma grande quantidade de analgésicos e outros medicamentos contra dor. Alguns desses medicamentos, especialmente os chamados opioides, drogas fabricadas a base de ópio, podem causar dependência.
Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças do governo dos Estados Unidos, cerca de 100 pessoas morrem no país todo dia por overdose de opioides, prescritos ou não.

Fonte: Acredite ou não - Por AndréLuiz

17 novembro 2017

12 direitos do consumidor que você tem, mas provavelmente não sabia

No último dia 15 de setembro comemorou-se o Dia do Cliente. Para a data, algumas varejistas e prestadoras de serviço oferecem descontos e condições especiais - forma de fechar mais vendas. Mas em qualquer contrato de consumo, a parte mais fraca está protegida por uma legislação específica que nem todos conhecem.
Com auxílio de plataformas de proteção como o Procon e de advogados especializados, o InfoMoney listou alguns dos direitos que os consumidores possuem, mas muitas vezes desconhecem. Confira a lista abaixo:
1. Devolução do dinheiro em academias
Embora sejam muito comuns, contratos de academias que preveem a retenção do dinheiro do consumidor em caso de desistência são “totalmente ilegais”, segundo advogados. O que o Código de Defesa do Consumidor permite é que se cobre uma multa, mas não o total dos pagamentos até o final do plano.
2. Entrega agendada (SP)
Uma lei estadual de São Paulo garante que o consumidor pode agendar período de entrega de produtos sem cobrança adicional. Quaisquer empresas que entreguem produtos ou serviços a domicílio devem oferecer ao menos as opções de entrega entre manhã, tarde e noite, se não um horário específico.
3. Couvert artístico
Não é ilegal cobrar uma quantia extra para financiar atrações ao vivo em estabelecimentos comerciais, desde que as informações sobre o show, incluindo valor exato, sejam expostas com antecedência – e que haja um contrato entre artista e o local.
4. Férias
Todo consumidor tem direito a cancelar o fornecimento de determinados serviços por períodos que variam de um a quatro meses. Entre eles estão TV a cabo, internet e telefone fixo (até 120 dias); telefone móvel (até quatro meses); energia elétrica (por período que varia conforme a concessionária); água (desligamento com cobrança também varia de acordo com a fornecedora).
5. Responsabilidade por objetos
Estacionamentos e valets devem se responsabilizar por danos e objetos perdidos enquanto o veículo estiver sob seus cuidados. Estabelecimentos que dizem o contrário estão descumprindo a legislação e devem ser contestados.
6. Taxas bancárias
Toda instituição financeira deve oferecer às pessoas físicas uma opção básica sem taxas. Nela, serviços essenciais devem estar inclusos: cartões de débito e número limitado de saques, transferências e folhas de cheque.
7. Comanda
A perda de comanda em restaurantes, bares e baladas não pode ser cobrada, conforme a legislação. O estabelecimento deve se responsabilizar pelo consumo de seus clientes, e não o contrário.
Também não se pode cobrar consumação mínima, embora seja legal aplicar um valor de entrada.
8. Entrada livre
Estabelecimentos comerciais não podem impedir o ingresso de consumidores, diz o advogado. Isso é considerado discriminação, e o artigo 39 do Código confere que a recusa na venda de bens ou prestação de serviços àqueles que querem adquiri-los mediante pagamento é considerada prática abusiva.
9. Gorjeta
O pagamento de gorjeta em bares e restaurantes é opcional e o valor deve ser apresentado em separado.
10. Desistência de compra
Todo consumidor brasileiro tem até 7 dias a partir do recebimento de um produto para desistir de uma compra sem ônus. Isso vale mesmo que o objeto esteja fora do lacre ou embalagem.
11. Cobranças indevidas
Quando empresas cobram quantia indevida, o consumidor tem direito a receber o valor excedente em dobro. Exemplo: Na compra de um produto de R$ 100, a fatura de um cartão veio com o valor de R$ 120, por um erro. Neste caso, os R$20 excedentes serão devolvidos com acréscimo em dobro, ou seja, a pessoa receberá R$ 40.
12. Passagens de ônibus
Quando há algum imprevisto ou desistência em viagens de ônibus, as passagens adquiridas podem ser utilizadas em um período de até um ano a partir da data marcada no bilhete. Para utilizar esse benefício, porém, o consumidor precisa comunicar a empresa responsável com no mínimo três horas de antecedência.

Fonte: InfoMoney

Ferva bananas antes de dormir, beba e você não vai acreditar no que vai acontecer

Infelizmente, muitas pessoas hoje em dia enfrentam dificuldades para dormir, e os padrões de sono irregulares afetam toda a vida e saúde em geral.
Se você sofre de problemas de sono, como não conseguir dormir pelo menos 7 horas de sono à noite, você deve saber que você é um dos muitos.
As causas mais comuns da privação do sono incluem stress, depressão, estresse e ansiedade. Quanto mais você pensa sobre as razões para o seu stress, menos sono você terá durante a noite.
Além disso, a falta de sono também pode ser um resultado do uso de drogas, pressão sanguínea, analgésicos e anti-histamínicos, e podem levar a sonolência, a ansiedade, distúrbios do sono, e idas frequentes ao banheiro.
Por outro lado, as pílulas para dormir estão longe de ser uma boa solução para os seus problemas, já que elas não fornecem efeitos permanentes. Por outro lado, elas podem até piorar a situação, e levar a falta de sono e insônia.
No entanto, independentemente da causa de seus problemas de sono, você definitivamente deve fazer algo para tratar o padrão de sono irregular. Vamos revelar uma cura natural extremamente eficaz que irá fornecer resultados rápidos.
Este chá é preparado com facilidade e tem um sabor delicioso. É composto por ingredientes naturais, de fácil acesso, que você já pode ter em casa. Este chá vai fazer milagres para o seu sono!
Bananas, com as suas cascas, são ricas em magnésio e potássio. O magnésio é extremamente benéfico para perturbações do sono e proporciona relaxamento.
Como você também vai precisar da casca, certifique-se de usar bananas 100% orgânicas, que são livres de produtos químicos e pesticidas.
Este chá é simples de preparar, você precisa de apenas 10 minutos, e você deve consumi-lo antes de ir dormir.
Ingredientes: 1 banana orgânica; um pequeno pote de água; uma pitada de canela
Método de preparação:
Você deve primeiro cortar as pontas da banana, descasque-a, e coloque-a em uma panela com água fervente, juntamente com a casca. Deixe ferver por 10 minutos, e depois coe o chá com uma peneira. Polvilhe um pouco de canela no chá e beba antes de ir dormir.
Você não deve jogar o fruto fora, você pode usá-la para preparar uma deliciosa sobremesa, se assim preferir. Basta borrifar um pouco mais de canela sobre ela, e desfrutar de seus benefícios para a  saúde.
O chá de banana é uma maneira extremamente agradável para tratar seus problemas de sono, é completamente natural, seguro e útil.
Fonte:  davidwolfe

15 novembro 2017

Sob novas diretrizes, milhões de americanos terão de baixar a pressão arterial

Thyleb Ramadhan tem sua pressão arterial verificada em uma clínica móvel em Olean, N.Y., em junho. Crédito Spencer Platt/Getty Images
Os principais especialistas em coração dos Estados Unidos emitiram esta semana novas diretrizes para a pressão arterial alta, o que significa que dezenas de milhões de americanos encontrarão novos critérios para a condição e precisarão mudar seus estilos de vida ou tomar medicamentos para tratá-la.
Segundo as orientações, formulados pela American Heart Association e da American College of Cardiology, o número de homens com menos de 45 anos com diagnóstico de pressão alta vai triplicar, e a prevalência entre mulheres com menos de 45 anos vai dobrar. 
“Esses números são assustadores,” disse o Dr. Robert M. Carey, professor de medicina na Universidade da Virginia e co-presidente do comitê que escreveu as novas diretrizes. 
O número dos adultos com pressão arterial alta, ou hipertensão, vai subir para 103 milhões, contra os 72 milhões verificados antes, de acordo com a norma anterior. Mas o número de pessoas que são novos candidatos para o tratamento com medicamentos vai subir apenas por um número estimado em 4,2 milhões de pessoas, disse ele." Para atingir as metas outros podem ter de tomar maismedicamentos ou aumentar as dosagens. 
Alguns fatores de risco são muito importantes para a saúde. A pressão arterial elevada é apenas a segunda causa evitável de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais devido ao fumo e as doenças cardíacas continuam sendo a principal causa de morte de americanos. 
Se os americanos agirem de acordo com as diretrizes e diminuírem a sua pressão arterial, fazendo mais exercício e se alimentando com uma dieta mais saudável, ou com terapia de medicamentos, eles poderão reduzir a taxa de mortalidade devida a ataques cardíacos e derrames, disseram especialistas. 
Agora, a pressão arterial elevada será definida como 130/80 milímetros de mercúrio ou maior para qualquer pessoa como um risco significativo de ataque cardíaco ou derrame. As diretrizes anteriores definidas para hipertensão arterial eram de 140/90. (O primeiro número descreve a pressão sobre os vasos sanguíneos quando o coração se contrai, e o segundo refere-se à pressão para o coração relaxado entre as batidas.)
A doença cardiovascular continua a ser a principal causa de morte entre os americanos. Os novos critérios, a primeira revisão de diagnóstico oficial desde 2003, é o resultado de evidências crescentes de que a pressão arterial muito menor do que havia sido considerado normal, reduz muito as chances de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, bem como o risco geral de morte. 
Pesquisas recentes indicam que isso é verdade mesmo entre as pessoas mais velhas, para quem o tratamento intensivo era pensado como sendo muito arriscado. Esta constatação, de um grande estudo federal feito em 2015, pegou muitos especialistas de surpresa e definiu o cenário para a nova revisão. 
Este cálculo deve ser individualizado, e os especialistas estão recomendando que os pacientes usem uma calculadora desenvolvida pelo Comitê de Diretrizes em  ccccalculator.ccctracker.com
Quase a metade de todos os adultos americanos, e quase 80 por cento das pessoas com 65 anos ou mais velhas, irão achar que eles se qualificam e terão de tomar medidas para reduzir a sua pressão arterial. 
Mesmo sob o padrão relativamente mais brando que prevaleceu durante anos, cerca de metade dos pacientes não conseguem ter a sua pressão arterial abaixo do normal.
“Será que vai afetar muitas pessoas, e será que vai ser difícil de atingir essas metas de pressão arterial?”, Perguntou o Dr. Raymond Townsend, diretor do programa de hipertensão em Penn Medicine. “A resposta é um sim bastante significativo.” 
De acordo com as novas diretrizes, qualquer pessoa com pelo menos um risco 10 por cento de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral na próxima década deve apontar para a pressão arterial abaixo de 130/80. 
Mas simplesmente estar com 65 anos ou mais de idade traz um risco de 10 por cento de problemas cardiovasculares, e de forma eficaz todos os que estiverem acima desta idade terão que perseguir o novo alvo.
Pacientes mais jovens com este nível de risco incluem aqueles com as condições como doença cardíaca, doença renal ou diabetes. O novo padrão será aplicada a eles, também. 
Para pessoas cujo risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral seja inferior a 10 por cento, será dito a eles para perseguir a pressão arterial abaixo de 140/90, um padrão mais brando, e tomar medicamentos, se necessário for. 
Se há alguma boa notícia para os pacientes aqui, é que quase todos os medicamentos utilizados para tratar a pressão arterial elevada são, agora, genéricos. Muitos custam centavos de dólar americano por dia, e a maioria das pessoas pode tomá-los sem efeitos colaterais. 
Ao formular as diretrizes, o comitê de especialistas analisou mais de 1.000 relatórios de pesquisa. Mas a mudança é devida em grande parte para referndar os dados de um estudo federal publicada em 2015. 
Esse estudo, chamado de Sprint, explorou marcantemente uma menor pressão arterial em pessoas mais velhas - uma pressão arterial mais baixa do que os pesquisadores já tentaram estabelecer - o que pode ser tanto viável, quanto benéfica. 
Os pesquisadores avaliaram mais de 9.300 homens e mulheres com idades entre 50 anos e mais velhos que estavam em alto risco de doença cardíaca como um dos dois alvos: a pressão sistólica (as medidas mais elevados da pressão sanguínea) inferior a 120, ou uma pressão sistólica de menos do que 140. 
Em participantes que foram verificados com tendo as suas pressões sistólica abaixo de 120, a incidência de ataques cardíacos, insuficiência cardíaca e derrames caiu em um terço, e o risco de morte caiu em quase um quarto. 
Aqueles pacientes que tomavam três medicamentos, em média, em vez de dois, ainda não experimentaram efeitos colaterais ou complicações do que pacientes do outro grupo. 
Alguns especialistas em geriatria esperavam muito mais complicações entre os pacientes mais velhos, que receberam tratamento mais intenso, especialmente aumento de tonturas, quedas e desidratação. 
Em vez disso, o tratamento intensivo reduziu o risco de complicações relacionadas com a pressão arterial elevada em mais de 30 por cento, disse o Dr. Jeff Williamson, Chefe do Centro Sticht sobre Envelhecimento em Wake Forest Baptist Medical Center e o único geriatra no comitê de elaboração das novas diretrizes. 
Com um menor risco de ataques cardíacos e derrames, observou ele, as pessoas que participaram do estudo eram mais propensos a manter a sua independência. 
Mas o tratamento medicamentoso mais intensivo, em muitos mais pacientes pode aumentar as taxas de doença renal, temem alguns especialistas . No estudo Sprint, a incidência de lesão renal aguda foi duas vezes mais elevada no grupo que recebeu medicamentos para reduzir a sua pressão sistólica de 120.
“Embora o objetivo menor tenha sido melhor para o coração, não foi melhor para os rins”, disse Townsend da Penn Medicine, que é um especialista em rins. “Então, sim, eu estou preocupado.” 
Enquanto concorda que baixar a pressão arterial é melhor, Dr. J. Michael Gaziano, um cardiologista do Brigham and Women’s Hospital e do VA Boston, preocupa-se sobre médicos e pacientes, fixando-se em um objetivo particular.
É verdade, disse ele, que os médicos devem ser mais agressivos no tratamento de pessoas com alto risco. Mas, acrescentou, “Se um paciente chega com uma pressão arterial de 180, não vou levá-lo para 130.” 
Mudanças de estilo de vida como dieta e exercício podem ajudar muitos pacientes a reduzir a pressão arterial. Mas para muitos dos recém-diagnosticados é provável que acabem precisando usar medicamentos, disse o Dr. Harlan Krumholz, cardiologista da Universidade de Yale. 
“Esta é uma grande mudança que vai acabar rotulando muito mais pessoas com hipertensão e recomendar o tratamento medicamentoso para muito mais pessoas”, disse ele. 
A estratégia de tratamento atual não tem sido tão bem sucedida para muitos pacientes, observou ele.
“Como eles toleram medicamentos, se querem perseguir níveis mais baixos, são todas as escolhas e não deve ser ditada a eles”, disse o Dr. Krumholz. “Ou teremos a mesma situação que hoje -. Muitas prescrições que vão ser feitas e pílulas não tomadas”. 

  Fonte: The New York Times