08 abril 2016

Imagens do Brasil - Chapada Diamantina - Bahia



A Chapada Diamantina é uma região de serras, protegida pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina, situada no centro do estado brasileiro da Bahia, onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam transparentes piscinas naturais. O parque nacional é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A vegetação é exuberante, composta de espécies da caatinga semiárida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas.
A Chapada Diamantina é composta  por 24 municípios: Abaíra e seus distritos Ouro Verde e Catolés, Andaraí, Barra da Estiva, Ibitiara, Iramaia, Itaetê, Marcionílio Souza, Morro do Chapéu, Novo Horizonte, Palmeiras, Rio de Contas e seus distritos Arapiranga e Marcolino Moura, Seabra, Souto Soares, Tapiramutá, Utinga, Wagner, Boninal, Bonito, Ibicoara e seus distritos Cascavel e Capão da Volta, Iraquara e seus distritos Iraporanga e Água de Rega, Jussiape e seu distrito Caraguataí, Lençóis, Mucugê, Nova Redenção e Piatã e seus distritos Cabrália e Inúbia.

Fonte: Wikipedia

Farroupilha - Rio Grande do Sul - Imagens do Brasil





Farroupilha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Está localizado na região metropolitana da Serra Gaúcha. É a terceira maior cidade da região com a população estimada 70 mil habitantes.
O local onde foi erguido o município era habitado por imigrantes provindos da Itália a partir do ano de 1875, resultado dos esforços do governo imperial a fim de desenvolver a região.
O nome do município foi dado em homenagem ao centenário da Revolução Farroupilha na ocasião da emancipação política do município em relação a Caxias do Sul, ocorrida em 1934.
Farroupilha é caracterizada por ser o berço da colonização italiana no Rio Grande do Sul e da imigração italiana em Santa Catarina. As primeiras famílias de imigrantes se estabeleceram na localidade que posteriormente passaria a chamar-se Nova Milano (atual distrito de Farroupilha) em maio de 1875, vindas da região de Milão, ao norte da Itália.
A estrutura do município de Farroupilha começou a tomar forma quase que imediatamente à instalação das primeiras famílias de imigrantes em Nova Milano. Segundo dados históricos, entre 1885 e 1886, na Colônia Sertorina, que ficava em parte dentro do atual território farroupilhense, entre (Montenegro),Linha Palmeiro (Bento Gonçalves) e a 1ª e 2ª Léguas (Caxias do Sul) Feijó Junior, dono das terras, instalou uma comunidade habitada por imigrantes italianos, principalmente trentinos e trevisanos.

Fonte: Wikipedia

Imagens do Brasil - Treze Tílias - Santa Catarina




Treze Tílias (em alemão Dreizehnlinden) é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se no Oeste Catarinense a uma altitude de 796 metros. Sua população estimada em 2014 era de 7.082 habitantes.

Fonte Wikipedia

Imagens do Brasil - Boa Vista - Roraima



Boa Vista é um município brasileiro e capital do estado de Roraima, Região Norte do país. Concentrando cerca de dois terços dos habitantes do estado, situa-se na margem direita do rio Branco. Sua população, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 320 714 habitantes em 2015. É sede da Região Metropolitana de Boa Vista, além de ser a capital estadual mais setentrional do Brasil e a única localizada totalmente ao norte da linha do Equador e a mais distante de Brasília, capital federal, e de São Paulo, principal metrópole do país.
Moderna, Boa Vista se destaca pelo traçado urbano organizado de forma radial, planejado no período entre 1944 e 1946 pelo engenheiro civil Darcy Aleixo Derenusson, lembrando um leque, em alusão às ruas de Paris, na França. Foi construído no governo do capitão Ene Garcez, o primeiro governador do então Território Federal do Rio Branco. As principais avenidas do Centro da cidade convergem para a Praça do Centro Cívico Joaquim Nabuco, onde se concentram as sedes dos poderes executivo, legislativo e judiciário estaduais, além de pontos culturais (teatros e palácios), hotéis, bancos, correios e catedral diocesana.
Em plena Segunda Guerra Mundial, em 1943, tornou-se a capital do recém-criado Território Federal do Rio Branco e experimentou seu surto de crescimento devido ao garimpo. O então Território Federal do Rio Branco, que em 1962 passou a se chamar Território Federal de Roraima, foi elevado à categoria de Estado, com o mesmo nome de "Roraima" pela Constituição de 1988. Mais tarde o garimpo com máquinas foi proibido (por demasiados danos à natureza), o que prejudicou a economia estadual e municipal.

Fonte: Wikipedia

Imagens do Brasil - Paranaguá - Paraná




Paranaguá é um município localizada no litoral do estado do Paraná, no Brasil. Fundada em 1648, é a cidade mais antiga da Paraná e a principal do litoral paranaense.
Cidade histórica e turística fundada na primeira metade do século XVII, tem, como sua principal atividade econômica, a de porto escoador da produção do Paraná, interligando o estado às demais regiões do país e do exterior. A construção de suas docas data de 1934, quando passou a figurar entre os principais portos do Brasil, com a denominação de Porto Dom Pedro II. Testemunha de mais de 400 anos de história, guarda, ainda, vestígios da época da colonização portuguesa em seus casarios de fachada azulejada, em suas ladeiras de pedra e em suas igrejas. O município foi criado através da Lei 5, de 29 de julho de 1648, e instalado na mesma data, tendo sido desmembrado do estado de São Paulo.
Os habitantes naturais do município de Paranaguá são denominados parnanguaras. Está localizado a uma distância de 91 km da capital do estado, Curitiba.

Fonte: Wikipedia

Imagens do Brasil - São Paulo - Parte 1



Maravilhosas imagens sobre a cidade de São Paulo - Parte 1.
São Paulo é um município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul. É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano, da lusofonia e de todo o hemisfério sul. São Paulo é a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é "Non ducor, duco", frase latina que significa "Não sou conduzido, conduzo".
Fundada em 1554 por padres jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Ipiranga, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, a São Paulo Fashion Week e a Parada do orgulho LGBT.
O município possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 10,7% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005. A cidade também é a sede da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado. São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos do Brasil, como os edifícios Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.
São Paulo é a sétima cidade mais populosa do planeta e sua região metropolitana, com cerca de 20 milhões de habitantes, é a oitava maior aglomeração urbana do mundo. Regiões ao redor da Grande São Paulo também são metrópoles, como Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba; além de outras cidades próximas, que compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como Sorocaba e Jundiaí. Esse complexo de metrópoles — o chamado Complexo Metropolitano Expandido — ultrapassa 30 milhões de habitantes (cerca de 75% da população do estado) e forma a primeira megalópole do hemisfério sul.

Fonte: Wikipedia

Imagens do Brasil - São Paulo - Parte 2


Veja maravilhosas imagens sobre a cidade de São Paulo.


São Paulo é um município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul. É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano, da lusofonia e de todo o hemisfério sul. São Paulo é a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC). O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é "Non ducor, duco", frase latina que significa "Não sou conduzido, conduzo".
Fundada em 1554 por padres jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o Museu do Ipiranga, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, a São Paulo Fashion Week e a Parada do orgulho LGBT.
O município possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 10,7% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005. A cidade também é a sede da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), a segunda maior bolsa de valores do mundo em valor de mercado. São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos do Brasil, como os edifícios Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.
São Paulo é a sétima cidade mais populosa do planeta e sua região metropolitana, com cerca de 20 milhões de habitantes, é a oitava maior aglomeração urbana do mundo. Regiões ao redor da Grande São Paulo também são metrópoles, como Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba; além de outras cidades próximas, que compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como Sorocaba e Jundiaí. Esse complexo de metrópoles — o chamado Complexo Metropolitano Expandido — ultrapassa 30 milhões de habitantes (cerca de 75% da população do estado) e forma a primeira megalópole do hemisfério sul.

Fonte: Wikipedia

20 novembro 2015

Plantas dentro de casa melhoram a saúde?


Existe um grande conjunto de dados de investigações sobre a natureza e espaços verdes no que se relaciona com melhorias na saúde mental e física, mas a evidência de que as plantas de interior conferem benefícios similares é escassa, e quaisquer efeitos que possam existir "são provavelmente mais fracos do que aqueles que encontramos com as formas exteriores da natureza", disse Frances E. Kuo, professor associado de recursos naturais e ciências ambientais na Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign.
As plantas absorvem dióxido de carbono e liberam oxigênio, e um estudo da NASA 1989 sugeriu que as plantas dentro de casa e seus sistemas radiculares, o solo e as bactérias absorvem poluentes interiores como benzeno, formaldeído e tricloroetileno. Mas ter plantas dentro de casa é susceptível de conduzir a melhorias significativas na qualidade do ar interior, mas há um potencial negativo em plantas que produzem alérgenos que podem provocar respostas imunes que podem ser graves, disse Thomas Whitlow, ecologista urbano na Universidade de Cornell.
Dito isto, vários pequenos estudos descobriram benefícios à saúde associados com plantas de interior. Um pequeno estudo norueguês de 1998 informou que trabalhadores tinham menos queixas de fadiga, tosse, garganta seca e coceira quando eles tinham plantas no escritório, e experimentos na Inglaterra e na Holanda descobriram que os empregados em edifícios com plantas eram mais produtivos, tinham melhor concentração e maior satisfação no trabalho do que aqueles em escritórios nús.
Dois estudos randomizados controlados relataram que pacientes cirúrgicos colocados em quartos com plantas relataram menos dor, ansiedade, estresse e fadiga do que pacientes sem plantas. Acima de tudo, eles tinham menor pressão arterial sistólica, estavam mais satisfeitos com seus quartos e se sentiam de forma mais positiva no relacionamento com os trabalhadores do hospital. Um dos estudos relataram que os pacientes que tiveram seu apêndice removido usaram menos analgésicos quando tinham plantas em seus quartos.
Há também algumas pesquisas que sugerem que flores fazem as pessoas felizes, e que as pessoas idosas que recebem flores como presentes relatam melhorias no humor e até mesmo na memória. Mas esse estudo foi financiado em parte pela Sociedade Americana de Floristas, como foi outro estudo que atribuiu às flores um efeito mais compassivo nas pessoas, tornava-os menos ansiosos e menos deprimidos.

Fonte: Wells Blog/New York Times 
 

10 novembro 2015

Você quer doar seu smartphone sem uso, ou jogá-lo no lixo? Veja algumas dicas


É muito importante que antes de dar ou doar seu smartphone para alguém, ou jogá-lo no lixo, você esteja certo de que todos os seus dados nele contidos tenham sido apagados. Afinal, você não sabe quem irá usar o smartphone, nem com que finalidade. Veja algumas dicas.
Antes de apagar tudo no telefone, certifique-se de fazer backup de todos os seus dados contidos no dispositivo em outro lugar e ter se desconectado de todas as contas online que você usava no telefone. 
Organismos internacionais especializados, como a Comissão Federal de Comércio tem uma lista de verificação dos passos a seguir quando você se prepara doar ou reciclar um telefone.
A maioria dos celulares modernos incluem uma configuração para apagar todos os dados e fazer com que o aparelho retorne para as configurações de fábrica, como se estivesse completamente limpo. Sua operadora de celular pode ter seu próprio guia para apagar seu telefone. Por exemplo, você pode procurar o seu modelo no site da sua operadora para obter instruções.
A Apple tem medidas específicas para apagar todo o conteúdo de seus iPhones, iPads e outros dispositivos, como faz Microsoft para apagar o conteúdo em seus Windows Phones.
O Google tem um conjunto similar de instruções para limpeza de dados em seus dispositivos Android, embora dois pesquisadores da Universidade de Cambridge tenham publicado um artigo este ano, que detalhou o sucesso na recuperação de dados pessoais de telefones Android "limpos". A encriptação dos dados no telefone para a volta à configuração de fábrica é uma sugestão para apagar suas informações privadas depois que você passar o telefone adiante. (As instruções do Google para apagar e criptografar  dados aplicam-se a sua versão não modificada do Android; deve ser considerado que fabricantes de telefones celulares e operadoras podem modificar alguns passos para o sistema Android.)
Depois de se certificar de que os dados privados contidos no telefone foram totalmente apagados do telefone, você poderá procurar a pessoa, ou instituição para quem deseja doar. 

21 junho 2015

5 Obstáculos Raramente Considerados na Educação do Século 21


2015-06-20_11.49.12Quais são os maiores obstáculos para mudar a educação? Alguns são econômicos. Outros são de infraestrutura. Poucos são tecnológicos. Os desafios mais significativos são filosóficos. Estamos casados ​​com modos particulares de pensar sobre a escola, a aprendizagem e a vida, os quais estão limitando nossa capacidade de melhor servir os nossos filhos.

O modo como vivemos no mundo está mudando. Portanto, a educação também precisa mudar. Não acredito que a retórica popular e nossas escolas não estão "falhando”. Mas eles também não estão preparando as crianças para serem adultos (num mundo em que estamos evoluindo rapidamente) de forma tão eficaz quanto poderiam. Principalmente, porque estamos lutando para desvendar paradigmas de pensamento moldados para alguns seres essencialmente humanos.

Algumas de nossas ideias são específicas para os tempos em que elas apareceram, outras estão resistindo. Boa educação envolve enquadrar conhecimento persistente dentro das estruturas atuais. Quando não podemos desvendar o atemporal do contemporâneo, nós mascaramos nossa confusão com argumentos fáceis sobre tecnologia ou entrega de conteúdo. Mas a eficácia da distribuição é irrelevante se não formos claros sobre o que queremos ensinar.


Aqui estão cinco formas de pensamento que estão na maneira de educar as crianças de hoje.

1. Nós temos um fetiche de informações que nos leva a confundir educação com a mídia. Ou melhor "o conteúdo de aprendizagem interativa” digital é grande, mas quem diz que é uma correção de tudo está tentando vender-lhe algo.

Há "conteúdos de aprendizagem interativa" em todos os lugares que você olhar. Mas nós geralmente não usamos a palavra "aprendizagem" para descrever a informação que nós descobrimos, experimentamos e compreendemos enquanto navegamos no Facebook, ou compramos donuts, ou andamos pela rua. Em vez disso, nós chamamos de aprendizagem o que estamos falando sobre o processo de incorporação e na forma de compreender conjuntos de dados intencionalmente estruturados que fazem a transição de uma experiência sensorial bruta em uma "informação".

Primeiro há dados. E os dados, uma vez que sejam definidos, organizados e categorizados, tornam-se informações. E, em seguida, depois disso, torna-se conhecimento significativo. Pense, por exemplo, sobre a luz aleatória do sol poente refletindo e a refratando. Os comprimentos de onda azul se dispersa para longe à medida que os vermelhos são filtrados através da parte mais espessa da atmosfera. Este fenômeno inspira toda a poesia romântica, a beleza e a emoção que nós associamos com o nascer e o pôr do sol. Os dados se tornam informação. E, então, a informação, uma vez incorporada em nossos sistemas coletivos de entendimento – descrita em termos de luz e refração - torna-se "conhecimento".

E este é um processo que parece, pelo menos historicamente falando, acontecer organicamente. É inconsciente. O conhecimento emerge. Primeiro, os indivíduos conscientemente tomam dados brutos e eles intencionalmente os transformam em informação. Isso é o que os escritores, cientistas, filósofos, historiadores, e os matemáticos fazem. Eles tomam dados brutos e eles os moldam em informação. Então, para fazer esse movimento a partir de informações para chegar ao conhecimento, para levá-lo para aquele lugar onde a informação se torna significativa para uma comunidade ou para uma civilização – onde ela é adotada, onde se torna verdade, onde ela adquire uma espécie de moeda-cultural - exatamente como ela se move até aquele lugar continua a ser um pouco de mistério. Há muitas teorias. Mas, principalmente, ainda estamos intrigados.

Aqui está o que sabemos com certeza: nós sabemos que o conhecimento que tem se transformado em moeda cultural, o conhecimento que se transformado em parte de um caminho adotado coletivamente para fazer sentido, precisa ser transmitido entre as gerações. Essas coisas precisam ser ensinadas.

E, portanto, esse conhecimento se torna assunto de "conteúdo educacional”. Isto é o que nossos alunos precisam "aprender". Não se trata de habilidades, ou fatos, ou conteúdo. Trata-se de conhecimento.

2. Estamos obsessivamente apaixonados por nossas próprias criações tecnológicas. Esquecemo-nos de que, apesar de nossas ferramentas terem ficado muito sofisticadas, nossas formas de pensar não têm realmente mudado tanto.

Algo muito estranho aconteceu com a humanidade. Tivemos todos esses dados, todas essas informações, tanto conhecimento, tantas maneiras diferentes de fazer sentido de que precisávamos criar ferramentas de memória - ferramentas, não só para armazenar essa informação e conhecimento, mas também para torná-lo pesquisável e acessível.

Agora, você provavelmente acha que eu estou me referindo à internet. Mas eu não estou. Eu estou falando sobre ferramentas como pergaminhos e livros e bibliotecas. A internet é incrível, mas ainda é apenas um livro mais rápido, uma biblioteca mais rápida, uma maneira mais rápida de transmitir métodos para fazer sentido, transmitindo moeda cultural.

Quando se trata de educação, a internet só importa porque faz essa memória e acessibilidade tão rápida e tão fácil que agora não temos outra escolha senão reconhecer a importância da compreensão. Temos agora de reconhecer a importância de ensinar aos jovens o processo através do qual as coisas tornam-se significativas: de interpretação e de classificação e análise; o tipo de resolução de problemas e pensamento crítico que capacita cada indivíduo para transformar dados brutos em informações e, em seguida, transformar informação em conhecimento.

Isso é o que queremos dizer com a aprendizagem nos dias de hoje. Nós não nos importamos mais sobre a capacidade de armazenar fatos, de reter informações, de ser capaz de regurgitar as narrativas coletivas. Não tem mais nenhum valor. Temos ferramentas para fazer tudo isso. Então, por que ainda estamos tão confusos?

3. Nós somos realmente bons em jogar fora os brinquedos tecnologicamente obsoletos, mas evitamos jogar fora paradigmas de pensamento. Este é o lado sombrio de nossa genialidade de arquivo.

Existem resquícios folclóricos de pré-alfabetizados tribais populares em nossa psique. Em algum lugar, lá no fundo todos nós, continuamos a respeitar as convenções de nossos ancestrais pré-históricos. E eu acho que é por isso que ainda estamos brigando por testes padronizados, e o sábio ensino sobre histórias, e todas essas coisas.

Todos nós recebemos este carrossel cheio de bagagem de antes da facilidade de impressão - quando ainda vivíamos em tribos. Há essa parte da nossa psique que ainda está vivendo em aldeias com fornos comunitários. Naquela época, vivendo em pequenas comunidades vulneráveis, as pessoas estavam unidas apenas por suas histórias partilhadas.

Formas comuns de organização de dados asseguram sobrevivência coletiva. Nesse mundo, você precisa saber quais as plantas pode comer e quais evitar. Você precisa saber que trilhas são seguras e quais são perigosas. Você precisa saber quais os vizinhos que são amigos e quais são inimigos. Você precisa da mitologia, dos conhecimentos e das narrativas. Mas você não tem ferramentas para lembrar e recuperar essa informação.

Portanto, a capacidade de ser uma biblioteca humana, uma enciclopédia, um banco de dados vivo, uma planilha atualizável, era significativa. Habilidades de arquivo tinham alto valor de mercado. Memória fazia uma pessoa ser um grande trunfo social. Ela deu a uma pessoa, propósito, utilidade e valor. E todos nós queremos que nossos filhos tenham propósito, utilidade e valor. Durante muito tempo, aumentar a quantidade de conhecimento disponível na ponta dos dedos era uma forma de garantir o sucesso de uma criança ...

Até que se terceirizou esse papel para as máquinas! Nós criamos tecnologias para se lembram, se comunicam e mantêm a coerência histórica. Agora a aprendizagem não é mais sobre a memória e recordação. Não é mais sobre habilidades mnemônicas. Não é mais sobre o armazenamento e a pesquisa. Não é mais sobre o conteúdo.

Claro, você ainda pode vender conteúdo para as pessoas apelando para seus medos primitivos, como um vendedor de óleo de cobra viajando para aldeias tribais habitadas por pessoas inconscientes. Mas se você quer que o conteúdo seja eficaz e impactante, a educação tem de se adaptar. Ele não funciona como a difusão de mídia. Não é apenas uma questão de entrega de conteúdo e nem tão pouco de acessibilidade equitativa. Nós temos problemas muito maiores.

4. Nós ensinamos nossas crianças que a vida é chata. E se não está animado e apaixonado pela vida, ele realmente não se importa o quanto "conteúdo" que eles memorizam ou quantas "habilidades" já dominam.

Como a maioria das crianças da sua idade, meus meninos de sete e dez anos de idade gostam de jogar Minecraft. Eles jogam em tablets e smartphones. Eles jogam em laptops e consoles. Eles estudam tutoriais e compartilham dicas com os outros. Eles até mesmo jogam em servidores internacionais com pessoas que nunca conheceram.

O Minecraft está literalmente moldando a perspectiva dos meus filhos sobre o mundo. Na verdade, eu tenho certeza que está moldando a maneira de uma geração inteira de pensar de forma coletiva. Assim, cerca de um ano atrás eu decidi como deveria chamar todas essas crianças: Generation Blockhead (Geração de Cabeça Bloqueada, em tradução livre). Eu gostaria de ver este termo ser difundido. Eu continuo a escrevê-lo, mas ele ainda não pegou. Eu acho que talvez porque "Generation Blockhead" soa muito como um insulto. Mas eu não queria dizer isso desse jeito todavia.

De qualquer forma, eu acho que o Minecraft está tornando as crianças mais inteligentes. Mas se eu disser isso para os tecnofobistas, para os pais Waldorf, e todo um subconjunto de pais e professores muito inteligentes, preocupados e compassivos, pode se tornar muito antipático. Eles me perguntam sobre o vício em videogames. Eu dou de ombros.

Eu também estou um pouco preocupado que meus filhos possam escolher olhar para uma tela ao invés brincar do lado de fora de asa. Na verdade, o meu filho às vezes tenta escapar de idas em família à sorveteria para que ele possa continuar jogando. E isso é muito louco para mim porque ele está entrando numa GELADA. Claramente as suas prioridades estão muito fora de sintonia.

Mas eu realmente não acho que podemos culpar o Minecraft por isso. Em vez disso, eu acho que a maneira obsessiva com que as crianças são absorvidas pelos jogos de vídeo diz mais sobre a forma como apresentamos o mundo e a vida para eles do que sobre as tentações do mundo do jogo.

Em outras palavras, eu acho que isso diz mais sobre a forma como eles aprendem a pensar sobre a vida real, a nossa forma de treiná-los a pensar sobre o mundo em que vivem. Muitas vezes esquecemos que o propósito da educação, em primeiro lugar, é fazer com que o mundo da vida seja mais envolvente, para torná-lo mais mágico. Precisamos parar de culpar os jogos de vídeo e começar a tentar tornar as crianças tão apaixonadas sobre o mundo da vida, como elas são sobre o mundo dos jogos. O problema é que nossos próprios egos estão no caminho.

5. Os adultos têm um complexo de inferioridade. Nós estamos com tanto medo de perder a nossa autoridade que a maioria das escolas são configuradas como grandes mentiras para enganar as crianças a pensar que os adultos são especialistas.

O grande físico Richard Feynman costumava dizer que a prática da ciência é como descobrir um jogo de xadrez gigante em um tocador de mídia e tentar extrapolar as regras do jogo com base apenas na observação das poucas peças que somos capazes de ver, talvez dois peões e uma torre.

Pense nisso em termos de jogos de vídeo. Imagine que você só pode ver Mario e Luigi pulando para um nível final e que você tenha que interpolar a partir daí todas as regras do Reino do Cogumelo. Boa sorte! Este é um problema cosmológico. Na verdade, este é o problema cosmológico.

Mas é também uma forma verdadeiramente mágica e envolvente de pensar sobre o mundo ao seu redor. Pare de se preocupar com o tempo diante da tela por um momento e imagine o que aconteceria se todos esses jovens jogadores pensassem sobre dados, sobre informação e sobre conhecimento desta forma. Imagine se eles entenderiam que a escola é sobre o aprender as regras de um jogo, sobre o ver que há forças muito maiores do que nós nos manuseando distante de seus gamepads, as forças se movendo pelos avatares e componentes em torno de uma forma complexa e confusa.

É difícil para nós imaginar porque enquadrar a educação dessa maneira significaria que teríamos tudo e até possuiríamos a verdade. Nós teríamos que reconhecer que apesar de suas métricas, ou neurociência, ou estatísticas, ou computadores, ou engenharia, ou até mesmo física teórica, os adultos não são autoridades, porque a nossa compreensão do mundo não só é falível, mas também extremamente limitada. O conhecimento que temos é realmente moeda apenas cultural. Certamente, este conhecimento é valioso, mas nunca se esqueça de que estamos realmente apenas rabiscando furiosamente símbolos em papel, esperando que tenhamos algo certo.

Para apresentar o mundo para nossos filhos dessa maneira, como um jogo, nós teríamos que deixar de considerar nossos egos adultos. Então, nós poderíamos começar na escola, invertendo as coisas. Gostaríamos de dizer aos filhos que precisamos da ajuda deles. A nossa própria mortalidade torna este um fato! Não podemos jogar mais longe no jogo sem eles. Precisamos ser honestos. Diga aos alunos que todo o propósito da escola é apenas para mostrar-lhes tudo o que aprendemos sobre as regras do jogo antes de virar o joystick.

Precisamos deixar claro para os alunos que o que fazemos como seres humanos, é coletar e organizar dados. Nós não adquirimos as habilidades que servem corporações, ou economias, ou governos. Estas instituições são todas as tecnologias culturais que se destinam a servir-nos, e não o contrário. Nós não as atendemos. Elas foram feitos para servir-nos para que possamos fazer o que fazemos de melhor: à procura de formas sistemáticas de fazer sentido a partir dos dados brutos de experiência, tentando dar sentido a este jogo cósmico caótico de Super Mario Brothers.
 

Fonte: Jordan Shapiro, PhD. é Colaborador da Forbes, escreve sobre educação global, aprendizado baseado em jogos, crianças e cultura e o autor de FREEPLAY: A Video Game Guide To Maximum Euphoric Bliss and The Mindshift Guide To Digital Games and Learning.