21 agosto 2011

Torre solar no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro é como uma mulher bonita. Há sempre muito espaço para torná-la mais linda ainda e tudo lhe cai muito bem.Vejam só que maravilha: uma empresa suíça elaborou um projeto lindíssimo e ousado que vai acrescentar mais belezas à Cidade do Rio de Janeiro, em comemoração às Olimpíadas de 2016. Chama-se "TORRE SOLAR DAS OLIMPIADAS DE 2016 DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Tudo isso vai ser iluminado com luz solar, gerando uma movimentação d'água como se fosse uma cachoeira. Será edificada na entrada da Baia da Guanabara e será mais um ponto turístico do mesmo nível do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar.
Trata-se de uma estrutura vertical, localizada na ilha de Cotonduba, na entrada da Baia da Guanabara, que, além de ter a função de torre de observação, se torne num símbolo de boas-vindas para quem chegar ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima, uma vez que esta será a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016.
Projectada pelo gabinete RAFAA, sedeado em Zurique, na Suíça, e denominada «Solar City Tower», esta estrutura foi escolhida como a resposta adequada à proposta inicial e tem a potencialidade de gerar energia suficiente não só para a aldeia olímpica, como para parte da cidade do Rio.
A sua concepção permite-lhe aproveitar a energia solar diurna através de painés localizados ao nível do solo, ao mesmo tempo que a energia excessiva produzida é canalizada para bombear água do mar pelo interior da torre, produzindo um efeito de queda de água no exterior. Esta água é simultaneamente reaproveitada através de turbinas com o objectivo de produzir energia durante o período nocturno.
Estas características permitem atribuir o epíteto de torre sustentável a este projecto, dando continuidade a alguns dos pressupostos do «United Nation´s Earth Summit» de 1992, que ocorreu igualmente no Rio de Janeiro, contribuíndo para fomentar junto dos habitantes da cidade a utilização dos recursos naturais para a produção de energia.
A Solar City Tower engloba ainda outras funcionalidades. Anfiteatro, auditório, cafetaria e lojas são acessíveis no piso térreo, a partir do qual se acede igualmente ao elevador público que conduzirá os visitantes a vários observatórios, assim como a uma plataforma retráctil para a prática de bungee jumping.
No cimo da torre é possível apreciar toda a paisagem que circunda a ilha onde estará implementada, bem como a queda de água gerada por todo o sistema que integra a Solar City Tower, tornando-a num ponto de referência dos Jogos Olímpicos de 2016 e da cidade do Rio de Janeiro.

Ponte do Fundão

A ponte sul da Ilha do Fundão, atualmente em obra e com previsão de inauguração em outubro deste ano, foi projetada para desafogar o trânsito intenso na saída da ilha e servir como cartão postal para quem chega à cidade do Rio de Janeiro, vindo, sobretudo, do aeroporto internacional do Galeão - Antônio Carlos Jobim. Construída sobre o canal do Fundão, a ponte liga o Sul da Cidade Universitária, pela avenida Pedro Calmon, à Linha Vermelha, na direção do Centro da cidade, em sentido único (duas pistas para saída de carros da ilha). Além da arquitetura, a obra de arte chama atenção pelo modelo de contratação e gestão da obra e sua inserção em um projeto mais amplo de revitalização de uma área deteriorada da baía de Guanabara.
"A revitalização ambiental do Canal do Fundão responde a um passivo ambiental de muitos anos, que é o assoreamento desta área. Aqui existiam nove ilhas que foram aterradas entre as décadas de 40 e 50 e viraram uma ilha só. Além disso, no lado do continente, houve o crescimento de comunidades no entorno que também contribuiu para a diminuição da passagem de água, estreitando o canal. Isso provocou o assoreamento intenso da região. Indústrias de todos os tipos, curtume, metalurgia etc. contribuíram para a contaminação tóxica dos sedimentos da região, numa época em que a legislação ambiental não era rígida", explica o subsecretário de projetos e intervenções especiais da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, o engenheiro Antônio da Hora.
Desassoriar, dragar e ver onde lançar esses sedimentos contaminados: aí vem um dos principais desafios do projeto, intensamente discutido não só dentro da área técnica do governo, mas na comunidade acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que é quem vai receber os sedimentos. O projeto foi debatido entre o Governo do Estado, as empresas contratadas, a Fundação Universitária Bio-Rio e o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras. Ficou pronto em 2008 e começou a ser executado em maio de 2009, com previsão de término em dezembro de 2011.
O gasto total das obras é de R$ 292.250.000. Sobre o modelo de financiamento adotado, a lei estadual 3.467 de 14/9/2000 (artigo 101) permite que multas sejam convertidas em obras e serviços ambientais. O dinheiro vem, então, da Petrobras, por meio de um convênio assinado entre a empresa, o Governo do Estado, a Procuradoria do Estado e a Fundação Universitária Bio-Rio. À medida que é atestado que o dinheiro foi empregado na obra, multas da empresa são abonadas. O dinheiro sai dos caixas da Petrobras diretamente para a UFRJ, por meio de sua fundação, que é quem fez os editais de contratação, os pagamentos e a fiscalização das obras. O governo acompanha o projeto para ver se cada etapa foi cumprida conforme o proposto.
No projeto inicial, seriam gastos R$ 194.740.000 e haveria um conjunto menor de obras: dragagem de 4 mil m do canal, o plantio e recuperação de manguezais e o paisagismo das áreas da Cidade Universitária onde estão sendo depositados os resíduos contaminados oriundos da dragagem. Mas os resultados positivos ? diminuição do odor ruim e melhoria dos aspectos ambientais e estéticos do local com as obras feitas até então ? fizeram com que o Estado e a Petrobras resolvessem ampliar o projeto para um conjunto maior de obras: extensão do trecho dragado, o saneamento e urbanização de uma vila com 1.700 residências, a saída Norte da Ilha do Fundão para a Ilha do Governador e a ponte estaiada. Para esse conjunto de obras da segunda fase, foi feito um aditivo de contrato no valor de R$ 97.510.000.
A primeira fase do projeto envolve a dragagem de 4 mil m do canal, o plantio e recuperação de manguezais e o paisagismo das áreas da Cidade Universitária onde estão sendo depositados os resíduos contaminados oriundos da dragagem. A segunda etapa inclui extensão do trecho dragado, o saneamento e urbanização de uma vila com 1.700 residências, a saída Norte da Ilha do Fundão para a Ilha do Governador e a construção da ponte estaiada.
A ampliação da região dragada de 4 mil m para 8 mil m é uma reivindicação da Associação das Empresas do Caju e da Ilha do Fundão (AECI), que estima que a melhoria do canal possa gerar cerca de 6 mil novos empregos. Já a ponte estaiada e a urbanização da vila são reivindicações da UFRJ, como consta no Plano Diretor UFRJ 2020, aprovado pelo Conselho Universitário em novembro de 2009. A expectativa de circulação na ponte é de cerca de 20 mil a 25 mil veículos por dia, segundo Antônio da Hora.
O projeto da ponte
A ponte foi projetada pelo arquiteto Alexandre Chan, da PCE Projetos e Consultoria de Engenharia, o mesmo que projetou a ponte sobre o lago Paranoá, no Distrito Federal, considerada em termos técnicos não uma ponte estaiada, mas uma ponte de arcos com cabos, embora também possua estais. A luminotécnica ficou a cargo de Peter Gasper ? iluminador nascido na Alemanha que fincou carreira no Brasil projetando as luzes de obras grandiosas como o Sambódramo (RJ), a Catedral de Brasília, a Praça dos Três Poderes (DF), o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (RJ), todas obras de Oscar Niemeyer, a barragem de Itaipu e a recente iluminação do Cristo Redentor (RJ). O cálculo estrutural foi feito pela V. Garambone Engenharia e a obra está sendo executada pela Construtora Queiroz Galvão.
A ponte possui pilone único, construído em concreto armado, que ancora 15 estais metálicos em plano central único, dispostos em formato leque-harpa e apoiando tabuleiro em progressão longitudinal de caixas de concreto armado visando à construção por balanços sucessivos, contrabalançados por três pares de estais traseiros em dois planos. A opção pela ponte estaiada e pelo apoio único se deu pelas condições do solo, que tem partes aterradas nas duas margens, sendo o solo do continente desprovido de terreno seco disponível. A solução foi localizar o apoio único na Ilha do Fundão.
As obras da ponte começaram em julho de 2010 e têm previsão de término em outubro de 2011. Na segunda semana de junho, o quarto estai foi colocado, faltando 11 para a conclusão da obra. De dez em dez dias um estai é colocado. "O sistema estaiado tem caído no gosto não só pela beleza, mas porque permite a construção progressiva das lajes, o que facilita a construção", opina o arquiteto Alexandre Chan.
A altura do pilone único é de 95,5 m a partir do bloco de fundação até o mastro do para-raios e sinalização de navegação aérea. Seu formato é compacto, evitando as soluções em A ou Y invertido, retratando os esforços estruturais principais provenientes dos estais. A área do bloco principal de fundação é de 360 m². Não há pilares de apoio nas águas do canal, opção feita em nome do meio ambiente e da proteção dos manguezais existentes na região.
O tabuleiro básico da ponte é formado por duas pistas separadas pelo plano único de estais, de mesmo sentido de trânsito, e largura livre de 4,5 m cada. Segundo Chan, as pistas são maiores do que as tradicionais, de cerca de 3,5 m de largura, para dar mais conforto aos motoristas. Não há passeios para pedestres ou vias para bicicletas. O tabuleiro é construído em concreto armado aparente, em lajes modulares em formato usual de caixas para serem montadas em balanços sucessivos, com perfil ascendente da ilha para o continente.
O vão de travessia do canal sustentado por estais é de 172 m. O comprimento total da ponte é de 780 m. A área total da obra, incluindo a rótula de acesso, é de 11.550 m². Há 70 estacas em blocos de fundação no pilone e 27 estacas em cada um dos dois blocos traseiros.
O percurso da ponte começa em uma rótula que conjuga a avenida Pedro Calmon e outras vias internas da Ilha do Fundão, prossegue em mão única permitindo troca de faixa até o interior da ponte, onde não há opção para troca de faixa. Esta condição é recuperada após o último estai, já no continente. Deste ponto, as duas faixas prosseguem em curva até sua conversão em uma única em acomodação com a Linha Vermelha, sentido Centro da cidade e zona Sul.
O curto percurso e a busca da simplificação no projeto estrutural levaram à opção pela bifurcação da pista junto ao pilone, diminuindo a velocidade de acesso e obrigando à escolha prévia das faixas, sem opção de desvio no interior da ponte, dividida pelo plano de estais.
A altura livre mínima para navegação, no início da ponte, é de 9,9 m, o que permite a passagem de embarcações de pequeno porte. Segundo o arquiteto, não houve exigências quanto à altura para navegação, por isso o desenho do tabuleiro é quase reto.
A opção pelo concreto armado foi um diálogo entre o arquiteto e a construtora. Embora o arquiteto preferisse o aço, o concreto foi escolhido para facilitar a execução da obra e o cumprimento dos prazos. O aço só seria essencial no caso de uma estrutura muito pesada ? o que não é o caso de uma ponte de apenas duas faixas e sem passagem de pedestres ? ou se houvesse estruturas muito finas, como um pilone mais fino. O cimento utilizado é em cor clara e não será pintado.
Para a construção das pistas, foi feita uma modulação do terreno na região do pilone. Em cima disso, será feito um paisagismo com palmeiras imperiais, arbustos e flores brancas. Na avenida e nos canteiros não haverá projeto de iluminação, que ficará restrita ao vão estaiado.
O paisagismo também é um projeto de Alexandre Chan. Além das áreas de acesso à ponte, o projeto inclui o paisagismo das duas áreas onde serão despejados o material contaminado resultante da dragagem. As áreas com paisagismos não são prioritariamente destinadas a passeio. Haverá espaço para caminhadas, mas não para bicicletas, por exemplo, porque o terreno com o material contaminado não suporta. Por isso também não haverá iluminação nos jardins.
No projeto paisagístico, há também um repuxo de 20 m de altura, que já está pronto, situado no canal, próximo à ponte. Ambos, na opinião do arquiteto, são o símbolo da revitalização ambiental da Ilha do Fundão. "O repuxo, por exemplo, faz parte do projeto paisagístico e é um símbolo do projeto, já que as águas estão mais purificadas. Podemos ver uma água do próprio canal, saindo pelo repuxo, agora com aspecto muito mais limpo", diz.
Material contaminado
A Revitalização Ambiental do Canal do Fundão é considerada uma das maiores dragagens de material contaminado do mundo. Várias dragas, de tamanhos diversos, foram utilizadas no processo de aprofundamento do canal. A areia retirada foi utilizada pela prefeitura da própria Cidade Universitária em suas obras. Já o material contaminado foi depositado nas chamadas "geobags", bolsas enormes de malha sintética que podem chegar a 80 m de comprimento por 27 m de largura e 2,4 m de altura.
As "geobags" com material contaminado estão sendo depositas em áreas da própria universidade e ficarão ali, como substratos do solo. O terreno é impermeabilizado por baixo, o material geocontido e depois impermeabilizado por cima. Essas áreas serão devolvidas para a universidade urbanizadas e com paisagismo desenvolvido pelo arquiteto Alexandre Chan.
Na primeira fase do projeto, foram dragados 200 mil m3 de material contaminado. No total, serão dragados 450 mil m3. O material não contaminado é transportado em barcos e jogado no mar, em área licenciada. Além da dragagem, a revitalização contou com a recuperação de 145 mil m² de manguezais e o plantio de novos 180 mil m2.

20 agosto 2011

O sucesso consiste em não fazer inimigos

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.
Regra número 2:
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.
Regra número 3:
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo,parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é!
A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.
Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho.
Amanhã ou depois você pode depender dele para alguma coisa!
Portanto, profissionalmente falando, e "pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos". 
Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm "boa memória".
"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem conseqüências."

Texto de Max Gehringer

17 agosto 2011

LED substitui luz solar em plantações

De acordo com o site Dvice, uma empresa holandesa, chamada PlantLab, está aumentando a produção mundial de alimentos por cultivar as plantações em locais fechados, usando luzes de LED.
A companhia explica que as plantas, na verdade, só precisam das ondas de luz solares vermelhas e azuis, pois ficar exposta a todo o espectro do sol pode ser até prejudicial para seu crescimento. Dessa forma, a PlantLab usa apenas luzes de LED azuis e vermelhas, que permitem que as plantas façam a fotossíntese com mais eficácia, produzindo mais alimento e até usando menos energia.
Na estufa, cada espécie de planta é monitorada por sensores que analisam qualquer variável dentro do ambiente. A empresa precisa continuamente monitorar e ajustar as cores, intensidade, temperatura e quantidade de luz, além da freqüência de irrigação, nutrição com fertilizantes, umidade do ar e níveis de CO2.
Outro ponto positivo apontado pela companhia é que, como as plantações permanecem em um local fechado, não há perigo de doenças, pragas e, portanto, não há necessidade de usar pesticidas. No entanto, o preço do LED ainda é caro para que essas "florestas artificiais" se tornem comuns. Assim que a tecnologia LED baratear, a PlantLab espera poder construir essas "fazendas" em diversos lugares do mundo: da Antártica à Lua.
No vídeo abaixo, você pode ver como funciona a plantação com luzes de LED.

Fonte: Olhar Digital

Milho Bom

Esta é a história de um fazendeiro que venceu o prêmio "milho-crescido".
Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava o maior prêmio.
Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivou o milho.
O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do milho dele com seus vizinhos.
"Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano ?" - perguntou o repórter.
Por que?" - disse o fazendeiro,
- "Você não sabe?
O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo.
Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho.
Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meu vizinhos a cultivar milho bom".
Ele era atento às conectividades da vida.
O milho dele não pode melhorar a menos que o milho do vizinho também melhore.
Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz.
Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem.
E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
A lição para cada um de nós se formos cultivar milho bom, nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom.

11 agosto 2011

Consultor e voluntário

Com certa frequência, em função de minhas incursões como consultor e de minhas atividades como voluntário em algumas organizações (Rotary Clube, ACM, Associação de Aposentados), tenho sido convidado a realizar palestras em clubes de Rotary sobre temas entre os quais se incluem tecnologia da informação, marketing, inteligência competitiva, ou aumento do quadro de asociados.
Em cada uma das oportunidades que clubes de Rotary me oferecem, procuro estimular os presentes a considerarem tanto as organizações empresariais, como as organizações que prestam serviços com base em atividades voluntárias de profissionais conceituados e líderes em seus segmentos profissionais, como sendo organizações análogas, que se valem da mesma matéria prima: a mão de obra e o conhecimento de profissionais capacitados em gestão de negócios. Ambas organizações prestam serviços a clientes, de alguma forma. As organizações empresariais assim o fazem, com a colocação, no mercado, de seus produtos, ou serviços, que devem atender às necessidades dos clientes, com qualidade, preço justo e atendimento pós-venda compatível com a expectativa do cliente. Já as organizações que fundamentam seus serviços em atividades voluntárias, também colocam serviços no mercado, mas não em um mercado representativo em termos de retorno financeiro de curto prazo e sim em um mecrado via de regra carente de produtos intangíveis, como educação básica, saúde, saneamento básico, ou formação profissional, para não citar outros tantos segmentos.
Lembro sempre, que os profissionais, empresários, gestores de negócios podem e devem dar mais atenção a este segmento de mercado, pois os resultados positivos daí advindos, resultarão em benefícios diretos, o indiretos, para as organizações empresariais cujos profissionais cedem parte de seu tempo de lazer, ou de convívio com a família, em favor daqles menos favorecidos, momentaneamente.
Por que não aplicar as técnicas empresariais e parte de recursos financeiros em ações e projetos de cunho voluntário, visando uma maior sustentabildade social? Por que imaginar que o profissional de uma organização empresarial deve ter comportamento diferene, quando vinculado a uma atidade voluntária?
Em uma das palestras que fiz sobre aumento do quadro de associados em um Rotary Clube, em lugar de apresentar um quadro geral dos processos e procedimentos de Rotary, visando o aumento do número de associados, procurei mudar o foco da abordagem, para uma visão dos princípios que o clube utilizaria para cumprir o objetivo de aumento de associados.
Escolhi, ao acaso, um dos associados do clube e indaguei sobre sua profissão, função na empresa em que trabalhava, se ele tinha conhecimeto sobre como seria realizada a seleção de pessoal em sua organização e, finalmente, se ele poderia me dizer porque seu clube precisava aumentar o quadro de sócios. Não me causou surpresa as respostas às três primeiras perguntas, principalmente para a terceira, quando foi feita uma explanação consistente sobre a forma e critérios de seleção. Para a última pergunta, observei certo embaraço para apresentar a resposta. Ou seja, com relação à atividade desenvolvida na organização empresarial o conhecimento era sólido, firme. Já com relação ao seu clube de Rotary o associado consultado não tinha conhecimento da razão pela qual o número de associados precisava ser ampliado. A resposta dada, em linhas gerais, poderia ser traduzida pelo clássico "é para cumprir uma diretriz maior, com relaçao ao período rotário" - período de um ano, que começa em 1º de julho de um ano e termina em 30 de junho do ano seguinte.
Resumindo, para a organização empresarial, o aumento do número de colaboradores tem sempre como base, a demanda apresentada por novos projetos, novos serviços, ou produtos que serão ofertados ao mercado e outros pontos similares. Já para a organização de prestação de serviços voluntários, as questões básicas e elementares a qualquer aumento no número de colaboradores não apresntaria qualquer relação com demandas à organização.

10 agosto 2011

Escultor espanhol reproduz Jesus crucificado

Um artista espanhol criou, com base em dez anos de estudos do Santo Sudário, uma escultura que mostra Nosso Senhor Jesus Cristo crucificado, coberto de ferimentos e ensanguentado, que segundo ele seria uma reprodução fiel de seu estado físico depois de sua morte.
O escultor e professor da Universidade de Sevilha, Juan Manuel Miñarro, disse à
BBC Brasil que “essa imagem só pode ser compreendida com olhos de quem tem fé”.
“A princípio, ela pode chocar pelo realismo, mas ela reproduz, com fidelidade, a
cena do calvário”, completou o autor, que levou mais de dois anos para concluir sua obra.
A escultura detalha cada ferimento no corpo de Cristo a partir de dez anos de
estudos de Miñarro sobre o Santo Sudário, o tecido que teria coberto o corpo de
Jesus em seu sepultamento, além de pesquisas promovidas pelas universidades de  Córdoba, que tomou a iniciativa de criar a escultura, e de Sevilha.
A escultura do Cristo ensanguentado esteve exposta no dia 11 de março de 2011,  na Igreja Pedro de Alcântara, na cidade de Córdoba, e saiu em procissão pelas ruas da cidade durante a Semana Santa.
‘Exatidão matemática’
Com base na análise do sudário, o escultor quis reproduzir “com exatidão matemática” as perfurações causadas pela coroa de espinhos, as feridas decorrentes da flagelação e as lacerações produzidas pelas quedas durante a Via Crucis.
A estatura, o tamanho da cabeça, tronco e extremidades, a fisionomia do rosto e até o detalhe do pé esquerdo sobrepondo-se ao direito têm como referência a relíquia histórica.
A pesquisa também incluiu investigações sobre o material usado nos chicotes com bolas de metal nas pontas usados para açoitar Jesus. A reprodução da coroa de espinhos foi feita com galhos de uma planta chamada jujube (zizyphus spina christi), usada para construir o instrumento de tortura.
Uma equipe de médicos fez um estudo hematológico para diferenciar as marcas de sangue derramado antes e depois da morte de Cristo, para que a pintura da escultura pudesse refletir essa diferença, especialmente nas chagas das costas, mãos e pés.
O autor chegou a trazer areia de Jerusalém para reproduzir as marcas das quedas durante o calvário nos joelhos e tronco de Jesus.

Fonte: BBC Brasil

09 agosto 2011

Comprar sem perder tempo

A Coreia do sul apresenta uma nova forma de comprar sem perder tempo. Veja o vídeo.

COMLURB - Limpeza urbana de primeiro mundo


Palco: Rua Espumas, Ilha do Governador, Rio de Janeiro.
Há mais de 20 dias os garis juntam folhas que caem das amendoeiras na Rua Espumas, Ilha do Governador. O caminhão da COMLURB não passa para recolher. Pagar taxa de lixo para que? Reclamar com quem?
As cenas: vide nas laterais.

Colesterol não é o inimigo que você foi induzido a crer

O Dr. Lundell Dwight, MD, com mais de 25 anos em cirurgias cardíacas aponta tremendo erro médico. Estará certo? 
O Dr. Dwight Lundell é ex-Chefe de Gabinete e Chefe de Cirurgia no Hospital do Coração Banner, Mesa, Arizona. Sua prática privada, Cardíaca Care Center foi em Mesa, Arizona. Recentemente, Dr. Lundell deixou a cirurgia para se concentrar no tratamento nutricional de doenças cardíacas. Ele é o fundador da Fundação Saúde dos Humanos, que promove a saúde humana com foco na ajuda às grandes corporações promover o bem estar. Ele é o autor de "A Cura para a Doença Cardíaca e A Grande Mentira do Colesterol"
Veja o texto a seguir, escrito por ele.
Nós os médicos com todos os nossos treinamentos, conhecimento e autoridade, muitas vezes adquirimos um ego bastante grande, que tende a tornarmos difícil admitir que estamos errados. Então, aqui está. Admito estar errado...
Como um cirurgião com experiência de 25 anos, tendo realizado mais de 5.000 cirurgias de coração aberto, hoje é meu dia para reparar o erro de médicos com este fato científico. Eu treinei por muitos anos com outros médicos proeminentes rotulados como "formadores de opinião." Bombardeado com a literatura científica, sempre participando de seminários de educação, formuladores de opinião que insistiam que doença cardíaca resulta do fato simples dos elevados níveis de colesterol no sangue.
A terapia aceita era a prescrição de medicamentos para baixar o colesterol e uma severa dieta restringido a ingestão de gordura. Este último é claro que insistiu que baixar o colesterol e doenças cardíacas. Qualquer recomendação diferente era considerada uma heresia e poderia possivelmente resultar em erros médicos.
Ela não está funcionando! Estas recomendações não são cientificamente ou moralmente defensáveis. A descoberta, há alguns anos que a inflamação na parede da artéria é a verdadeira causa da doença cardíaca é lenta, levando a uma mudança de paradigma na forma como as doenças cardíacas e outras enfermidades crônicas serão tratados.
As recomendações dietéticas estabelecidas há muito tempo tem criado uma epidemia de obesidade e diabetes, cujas consequências apequenam qualquer praga histórica em termos de mortalidade, o sofrimento humano e terríveis consequências econômicas.
Apesar do fato de que 25% da população tomam caros medicamentos a base de estatina e, apesar do fato de termos reduzido o teor de gordura de nossa dieta, mais americanos vão morrer este ano de doença cardíaca do que nunca. Estatísticas do American Heart Association, mostram que 75 milhões dos americanos atualmente sofrem de doenças cardíacas, 20 milhões têm diabetes e 57 milhões têm pré-diabetes. Esses transtornos estão a afetar pessoas cada vez mais jovens em maior número a cada ano.
Simplesmente dito, sem a presença de inflamação no corpo, não há nenhuma maneira que faça com que o colesterol se acumule nas paredes dos vasos sanguíneos e cause doenças cardíacas e derrames. Sem a inflamação, o colesterol se movimenta livremente por todo o corpo como a natureza determina. É a inflamação que faz o colesterol ficar preso.
A inflamação não é complicada - é simplesmente a defesa natural do corpo a um invasor estrangeiro, tais como toxinas, bactéria ou vírus. O ciclo de inflamação é perfeito na forma como ela protege o corpo contra esses invasores virais e bacterianos. No entanto, se cronicamente expor o corpo à lesão por toxinas ou alimentos no corpo humano, para os quais não foi projetado para processar, uma condição chamada inflamação crônica ocorre. A inflamação crônica é tão prejudicial quanto a inflamação aguda é benéfica.
Que pessoa ponderada voluntariamente exporia repetidamente a alimentos ou outras substâncias conhecidas por causarem danos ao corpo? Bem, talvez os fumantes, mas pelo menos eles fizeram essa escolha conscientemente. O resto de nós simplesmente seguia a dieta recomendada correntemente, baixa em gordura e rica em gorduras poli-insaturadas e carboidratos, não sabendo que estavam causando prejuízo repetido para os nossos vasos sanguíneos. Esta lesão repetida cria uma inflamação crônica que leva à doença cardíaca, diabetes, ataque cardíaco e obesidade.
Deixe-me repetir isso. A lesão e inflamação crônica em nossos vasos sanguíneos é causada pela dieta de baixo teor de gordura recomendada por anos pela medicina convencional.
Quais são os maiores culpados da inflamação crônica? Simplesmente, são a sobrecarga de simples carboidratos altamente processados ​​(açúcar, farinha e todos os produtos fabricados a partir deles) e o excesso de consumo de óleos ômega-6 (vegetais como soja, milho e girassol), que são encontrados em muitos alimentos processados.
Imagine esfregar uma escova dura repetidamente sobre a pele macia até que ela fique muito vermelha e quase sangrando. Faça isto várias vezes ao dia, todos os dias por cinco anos. Se você pudesse tolerar esta dolorosa escovação, você teria um sangramento, inchaço e infecção da área, que se tornaria pior a cada lesão repetida. Esta é uma boa maneira de visualizar o processo inflamatório que pode estar acontecendo em seu corpo agora.
Independentemente de onde ocorre o processo inflamatório, externamente ou internamente, é a mesma. Eu olhei dentro de milhares e milhares de artérias. Na artéria doente parece que alguém pegou uma escova e esfregou repetidamente contra a parede da veia. Várias vezes por dia, todos os dias, os alimentos que comemos criam pequenas lesões compondo em mais lesões, fazendo com que o corpo responda de forma contínua e adequada com a inflamação.
Enquanto saboreamos um tentador pão doce, o nosso corpo responde de forma alarmante como se um invasor estrangeiro chegasse declarando guerra. Alimentos carregados de açúcares e carboidratos simples, ou processados ​​com óleos omega-6 para durar mais nas prateleiras foram a base da dieta americana durante seis décadas. Estes alimentos foram lentamente envenenando a todos.
Como é que um simples bolinho doce cria uma cascata de inflamação fazendo-o adoecer?
Imagine derramar melado no seu teclado, ai você tem uma visão do que ocorre dentro da célula. Quando consumimos carboidratos simples como o açúcar, o açúcar no sangue sobe rapidamente. Em resposta, o pâncreas segrega insulina, cuja principal finalidade é fazer com que o açúcar chegue em cada célula, onde é armazenado para energia. Se a célula estiver cheia e não precisar de glicose, o excesso é rejeitado para evitar que prejudique o trabalho.
Quando suas células cheias rejeitarem a glicose extra, o açúcar no sangue sobe produzindo mais insulina e a glicose se converte em gordura armazenada.
O que tudo isso tem a ver com a inflamação? O açúcar no sangue é controlado em uma faixa muito estreita. Moléculas de açúcar extra grudam-se a uma variedade de proteínas, que por sua vez lesam as paredes dos vasos sanguíneos. Estas repetidas lesões às paredes dos vasos sanguíneos desencadeiam a inflamação. Ao cravar seu nível de açúcar no sangue várias vezes por dia, todo dia, é exatamente como se esfregasse uma lixa no interior dos delicados vasos sanguíneos.
Mesmo que você não seja capaz de ver, tenha certeza que está acontecendo. Eu vi em mais de 5.000 pacientes que operei nos meus 25 anos que compartilhavam um denominador comum - inflamação em suas artérias.
Voltemos ao pão doce. Esse gostoso com aparência inocente não só contém açúcares como também é cozido em um dos muitos óleos omega-6 como o de soja. Batatas fritas e peixe frito são embebidos em óleo de soja, alimentos processados ​​são fabricados com óleos omega-6 para alongar a vida útil. Enquanto ômega-6 é essencial - e faz parte da membrana de cada célula controlando o que entra e sai da célula - deve estar em equilíbrio correto com o ômega-3.
Com o desequilíbrio provocado pelo consumo excessivo de ômega-6, a membrana celular passa a produzir substâncias químicas chamadas citocinas, que causam inflamação. Atualmente a dieta costumeira do americano tem produzido um extremo desequilíbrio dessas duas gorduras (ômega-3 e ômega-6). A relação de faixas de desequilíbrio varia de 15:1 para tão alto quanto 30:1 em favor do ômega-6. Isso é uma tremenda quantidade de citocinas que causam inflamação. Nos alimentos atuais uma proporção de 3:1 seria ideal e saudável.
Para piorar a situação, o excesso de peso que você carrega por comer esses alimentos, cria sobrecarga de gordura nas células que derramam grandes quantidades de substâncias químicas pró-inflamatórias que se somam aos ferimentos causados por ter açúcar elevado no sangue. O processo que começou com um bolo doce se transforma em um ciclo vicioso que ao longo do tempo cria a doença cardíaca, pressão arterial alta, diabetes e, finalmente, a doença de Alzheimer, visto que o processo inflamatório continua inabalável.
Não há como escapar do fato de que quanto mais alimentos processados e preparados consumirmos, quanto mais caminharemos para a inflamação pouco a pouco a cada dia. O corpo humano não consegue processar, nem foi concebido para consumir os alimentos embalados com açúcares e embebido em óleos omega-6.
Há apenas uma resposta para acalmar a inflamação, é voltar aos alimentos mais perto de seu estado natural. Para construir músculos, comer mais proteínas. Escolha carboidratos muito complexos, como frutas e vegetais coloridos. Reduzir ou eliminar gorduras omega-6 causadoras de inflamações como óleo de milho e de soja e os alimentos processados ​​que são feitas a partir deles. Uma colher de sopa de óleo de milho contém 7.280 mg de ômega-6, de soja contém 6.940 mg. Em vez disso, use azeite ou manteiga de animal alimentado com capim.As gorduras animais contêm menos de 20% de ômega-6 e são muito menos propensas a causar inflamação do que os óleos poli-insaturados rotulados como supostamente saudáveis.
Esqueça a "ciência" que tem sido martelada em sua cabeça durante décadas. A ciência que a gordura saturada por si só causa doença cardíaca é inexistente. A ciência que a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue também é muito fraca. Como sabemos agora que o colesterol não é a causa de doença cardíaca, a preocupação com a gordura saturada é ainda mais absurda hoje.
A teoria do colesterol levou à nenhuma gordura, recomendações de baixo teor de gordura que criaram os alimentos que agora estão causando uma epidemia de inflamação.
A medicina tradicional cometeu um erro terrível quando aconselhou as pessoas a evitar a gordura saturada em favor de alimentos ricos em gorduras omega-6. Temos agora uma epidemia de inflamação arterial levando a doenças cardíacas e a outros assassinos silenciosos.
O que você pode fazer é escolher alimentos integrais que sua avó servia (frutas, verduras, cereais, manteiga, banha de porco) e não aqueles que sua mãe encontrou nos corredores de supermercado cheios de alimentos industrializados. Eliminando alimentos inflamatórios e aderindo a nutrientes essenciais de produtos alimentares frescos não-processados, você irá reverter anos de danos nas artérias e em todo o seu corpo causados pelo consumo da dieta típica americana.
O ideal é voltarmos aos alimentos naturais e muito trabalho físico (exercícios).