05 março 2011

Tolerância é o segredo!

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.
E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro. Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado. Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.
E eu nunca esquecerei o que ele disse:
"- Amor, eu adorei a torrada queimada... só porque veio de suas mãos".
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
"- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada quei mada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente, todos os dias!
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois,a suprir um as falhas do outro."
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando, ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho, com sua mãe você chorava, pelo xampu, pelo pentear, etc.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai; novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, à você e ao próximo. Penso que, o grande problema do mundo atual e globalizado, é a intolerância pelo ser e o correr incansável pelo ter! Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez sentir.

03 março 2011

Pé de maracujá em formato fálico

Notícia do portal G1, em 03/03/2011.
A dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar Farias, 53 anos, está cobrando uma taxa de visitação ao maracujazeiro que ela plantou no quintal de sua casa, em São José de Ribamar (MA), há dois anos. O interesse pela pequena plantação dela foi motivado pela fruta, que cresce em formato de órgão sexual masculino.
"Desde que descobriram que tinha uma fruta assim no meu quintal, muita gente começou a querer ver com os próprios olhos. Era muita gente mesmo. O problema é que, para chegar ao quintal, as pessoas tinham de passar por dentro da minha casa. Em uma dessas visitas, levaram o meu celular", disse Maria ao G1.
Depois do prejuízo provocado pelo pequeno furto, a dona de casa resolveu limitar a visitação. "Passei a cobrar R$ 2 para visitantes; R$ 15 para fazer fotografias; e R$ 20 para fazer filmagem", afirmou ela.
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão acompanhando, há pouco mais de um mês, o desenvolvimento do maracujá que cresce em formato de órgão sexual masculino.
"A dona de casa nos disse que o maracujá surge no formato ovalado e depois se desenvolve com aquele formato. É a primeira vez que temos notícias de um fruto com essas características aqui no Maranhão", disse Marcelo Cavallari, pesquisador de recursos genéticos vegetais da Embrapa.
Os maracujás que estão no quintal da dona de casa têm a coloração verde. "O aspecto é saudável, não está doente. Tirando o formato, é sadio. O tempo de maturação costuma ser de um mês a um mês e meio, mas está demorando mais para amadurecer", disse Cavallari.
Filomena Antonia de Carvalho, coordenadora de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão, visitou a casa de Maria Rodrigues ainda em janeiro deste ano. "Não temos condições de avaliar o que aconteceu com o maracujá, por isso acionamos os pesquisadores da Embrapa. Fizemos, então, uma segunda visita ao local com eles."
"É bem grande, é bem grosso mesmo. Chega a ter entre 15 e 20 centímetros de comprimento. Não há motivo para que o maracujá não seja consumido por causa do formato, mas também não sabemos como é por dentro", disse Cavallari.
Ele explicou que a dona de casa precisa assinar um termo de anuência prévia de provedor, o que permitirá fazer genéticas do fruto.

01 março 2011

Estudo relaciona dieta de 'junk food' a Q.I. baixo

Crianças com dieta rica em comida processada podem apresentar Q.I. ligeiramente mais baixo, de acordo com um amplo estudo divulgado no Journal of Epidemiology and Community Health da British Medical Association (BMA) e que já está sendo aclamado como o mais abrangente do tipo.
A conclusão da pesquisa é o resultado do acompanhamento de 14.000 pessoas nascidas na Inglaterra entre 1991 e 1992, que tiveram a saúde e o bem-estar foram monitorados aos três, quatro, sete e oito anos e meio.
Os pais das crianças foram orientados a preencher questionários que perguntavam, entre outras coisas, o que seus filhos comiam e bebiam.
Três padrões de dieta foram então identificados: o primeiro, rico em gorduras processadas e açúcar; o segundo, uma dieta "tradicional" com base em carne e vegetais; e o terceiro, considerado "saudável", com muita salada, frutas e vegetais, além de macarrão e arroz. Quando as crianças chegaram aos oito anos e meio, seu Q.I. (sigla para quociente de inteligência) foi medido através de uma ferramenta padrão conhecida como Escala de Inteligência de Wechsler.
Entre as 4.000 crianças cujos dados estão completos, é possível perceber uma diferença significativa de Q.I. daquelas que consumiam comida processada em relação às submetidas a uma dieta saudável nos primeiros anos da infância.
Ao todo, 20% das crianças participantes consumiam grande quantidade de comida processada, e o Q.I. médio aferido entre elas é 101. Já entre os 20% alimentados de maneira saudável, o Q.I. médio é 106.
"É uma diferença muito pequena, não é uma diferença vasta", admite Pauline Emmett, uma das autoras do estudo, que pertence à Escola de Medicina Social e Comunitária da Universidade de Bristol.
"No entanto, ela as torna menos capazes de lidar com a educação, menos capazes de lidar com algumas coisas na vida", acrescenta.
A associação entre nível de Q.I. e nutrição é um ponto polêmico e exaustivamente debatido, uma vez que pode ser influenciada por inúmeros fatores como o contexto social e econômico de cada indivíduo.
É possível argumentar, por exemplo, que uma família de classe média tem mais interesse (ou mais condições) de servir uma refeição saudável aos filhos, além de dar mais estímulo à criança para que consuma alimentos saudáveis, em comparação com famílias mais pobres.
Emmett explica que sua equipe dedicou especial cuidado para neutralizar este tipo de fator na aferição dos dados. "Temos todo o controle do nível educacional da mãe, da classe social da mãe, sua idade, se vive em casa própria, o que aconteceu em sua vida, qualquer coisa errada, o ambiente da casa, se há livros ou se assiste muita televisão, coisas assim", diz a pesquisadora. Além disso, afirma, o tamanho do estudo não tem precedentes na área.
"É uma amostra gigantesca, é muito maior do que qualquer coisa que alguém já tenha feito", acrescentou. Emmett enfatiza, entretanto, que ainda são necessários mais trabalhos para descobrir se este impacto no Q.I. das crianças continua à medida que envelhecem.
Sobre por que uma dieta rica em 'junk food' teria esta influência sobre a inteligência, a pesquisadora sugere que a falta de vitaminas e minerais vitais para o desenvolvimento do cérebro, adquiridos em pouca quantidade em alimentos processados, em um momento fundamental da infância, pode ser responsável pela diferença.
"Uma dieta de 'junk food' não proporciona um bom desenvolvimento do cérebro", conclui.

Fonte: A F P

28 fevereiro 2011

Porque Deus permitiu o atentado de 11 de Setembo?

A filha de Billy Granhan, o maior evangelista do mundo. Estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela: Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O¿Hare, se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com sua opinião (aliás ela foi assassinada e seu corpo encontrado recentemente).
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas.... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar, devemos sim amar o nosso próximo. Como a nós próprios. E nós concordamos.
Logo depois, o Dr. Benjamim Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderiam prejudicar sua auto-estima. e nós dissemos: - um perito nesse assunto deve saber o que esta falando! e então concordamos com ele. (Lembremos que o filho do Dr. Spock cometeu suicídio).
Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. E nós concordamos com tudo.
Ai alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se assim elas o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos sem ao menos questioná-la.
Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sábio disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas elas quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles tivessem obtido na escola. E nós dissemos: está bem!.
Depois alguns dos nossos oficiais eleitos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da Republica, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.
Então alguém sugeriu que impremissimos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós bem concordamos.
Depois uma outra pessoa levou isto um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, esta bem, isto é democracia, e eles tem direito de Ter liberdade de se expressar e fazer isso. A industria de entretenimento então disse: Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação , violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos. E nós dissemos: isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso à sério mesmo, então que façam isso.
Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não tem consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou si próprios...
Provavelmente, se analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender: Nós colhemos exatamente aquilo que semeamos. É triste como as pessoas simplesmente culpam Deus e não entendem por que o mundo esta indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os jornais e TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz. É triste como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina. É triste como alguém diz: “Eu creio em Deus”, mas ainda assim segue o Diabo, que por sinal, também crê em Deus. É engaçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados. É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente a Internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. Apaixonar-se por Deus é o maior dos romances, procurá-lo, a maior aventura, encontrá-lo a maior de todas as realizações.
Concluindo Ela disse: - Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que ele calmamente nos deixou.
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26 fevereiro 2011

Shell - Futuros Cenários de Energia: 'Zona de Incerteza' à Frente

A Shell publicou hoje Signals and Signposts - um relatório sobre futuros cenários de energia que oferece um conhecimento mais profundo a respeito dos desenvolvimentos globais e da oferta mundial de energia, seu uso e necessidades. Ele nos ajuda a fazer escolhas cruciais em tempos de incertezas, à medida que lidamos com difíceis temas de energia e meio ambiente.
Signals and Signposts ("Sinais e Sinalizações") - atualiza nosso pensamento, ao levar em consideração o impacto da crise mundial econômica e financeira. Ao longo das próximas quatro décadas, o sistema mundial de energia verá desenvolvimentos profundos. Uma intensiva cooperação, entre a sociedade civil e os setores público e privado, é vital, se quisermos tratar desafios econômicos, de energia e ambientais. Parcerias precisam ser formadas na realidade comercial, mas desenvolvimentos de energia e ambiental devem acelerar na direção certa. Nós devemos alargar e aprofundar o debate além da indústria e das fronteiras geográficas.

Em resumo:

1. Nós acreditamos que o mundo está entrando numa era de transições voláteis e ciclos econômicos intensificados. A recessão interrompeu o boom do preço de commodity e de petróleo, mas ele deve retornar. Nações emergentes como a China e Índia estão passando por intenso desenvolvimento material e um mercado mais acirrado continuará a exercer pressão sobre os preços e gerar volatilidade. Melhorias na construção de políticas e ganhos fortes na produtividade têm ajudado economias a crescer sem inflação nas duas últimas décadas. Nós não acreditamos que o efeito moderador desta combinação de boas políticas, boas práticas e boa sorte continuará no futuro.

2. Nós estamos vendo uma mudança repentina no uso de energia. Países em desenvolvimento, incluindo os gigantes de população China e Índia, estão entrando em sua fase mais intensiva de crescimento econômico em termos de energia, à medida que eles industrializam, urbanizam e constroem infraestrutura, e aumentam seu uso de transportes. Pressões da demanda estimularão a oferta alternativa e mais eficiência no uso da energia - mas isto apenas pode não ser suficiente para completamente reduzir as tensões da demanda de crescimento. Se as economias emergentes seguirem o padrão histórico de desenvolvimento, a não aparente demanda global de energia poderia ser, em 2050, o triplo do que era à época do ano 2000.

3. Em termos objetivos, inovação natural e competição poderiam favorecer melhorias na eficiência de energia para moderar a demanda não aparente em cerca de 20%, durante este tempo. Taxas comuns de crescimento da oferta - levando em consideração realidades políticas, financeiras, competitivas, geológicas e tecnológicas - poderiam naturalmente incrementar a produção de energia em cerca de 50%. Mas isto deixa ainda uma lacuna entre a oferta de rotina e a demanda de rotina, de cerca de 400 EJ/a - o tamanho do setor inteiro em 2000. Esta lacuna - esta Zona de Incerteza - terá que ser preenchida por alguma combinação de extraordinária moderação de demanda e extraordinária aceleração da produção.

4. A oferta lutará para manter-se em compasso com a demanda. Até o final da próxima década, o crescimento na produção de petróleo e gás facilmente acessíveis não corresponderá à taxa projetada do crescimento da demanda. Enquanto há abundancia de carvão em muitas partes do mundo, dificuldades de transporte e degradação ambiental, em última instância, impõem limites a este crescimento. Enquanto isso, fontes alternativas de energia como biocombustíveis podem se tornar partes muito mais significativas do mix de energia - mas não há "bala de prata" que completamente solucionará as tensões da oferta-demanda.

5. Um desenvolvimento urbano inteligente, incentivo de políticas sustentáveis e inovações tecnológicas e comerciais podem resultar em alguma moderação da demanda. Mas, também choques de preços, políticas óbvias, aspirações frustradas podem fazê-lo. Prazos são um fator fundamental. Construções, infraestrutura e estações de energia duram várias décadas. O estoque de veículos pode durar 20 anos. Novas tecnologias de energia devem ser demonstradas em escala comercial e requerem 30 anos de comprovado crescimento de dois dígitos para gerar capacidade industrial e crescer suficientemente para representar no mínimo 1-2% do sistema de energia. As políticas em curso nos próximos cinco anos delineiam investimentos para os próximos dez anos, o que largamente traça o quadro global de energia em 2050.

6. A crise econômica mundial coincidiu com um deslocamento da forca econômica e geopolítica do ocidente para o oriente. Este deslocamento decisivo está transformando a economia global e o sistema político. A mudança é gradual, mas suas consequências potenciais são profundas. A crise econômica no ocidente deve acelerar esta tendência. As gerações futuras podem ver 2008 como o ponto de virada. O mundo enfrenta um período de políticas globais incertas. Linhas de falhas estratégicas estão emergindo. Potências em ascensão estão cada vez mais ampliando e confiantemente afirmando o que eles vêem como seus interesses nacionais. Isto está minando os mecanismos globais para assegurar a segurança coletiva.

7. O estresse ambiental está aumentando. Mesmo que fosse possível que combustíveis fósseis mantivessem sua atual participação no mix de energia e respondessem ao aumento da demanda, as emissões de CO2 estariam num caminho que poderia severamente ameaçar o bem-estar humano. Mesmo com a moderação do uso de combustível fóssil e gestão eficiente de CO2, o caminho à frente é ainda altamente desafiador. Permanecer em níveis desejáveis de concentração de CO2, na atmosfera, se tornará cada vez mais difícil.

O download do relatório completo pode ser feito no site mundial da Shell aqui: http://www.shell.com/home/content/aboutshell/our_strategy/shell_global_scenarios/signals_signposts
Fonte: Royal Dutch Shell plc; PR Newswire Brasil .

Segurança pessoal: uso de senhas

A revista “Businessweek” fez um levantamento, baseado em relatórios de empresas de tecnologia e segurança, sobre quanto tempo um hacker consegue desvendar uma senha, usando softwares de adivinhação randômica.
O resultado - talvez - fará você mudar a sua:
 
1. Uma senha de 6 caracteres:
  • Utilizando apenas letras minúsculas: 10 minutos
  • Utilizando letras maiúsculas e minúsculas: 10 horas
  • Utilizando letras e números: 18 dias
2. Uma senha de 7 caracteres:
  • Utilizando apenas letras minúsculas: 4 horas
  • Utilizando letras maiúsculas e minúsculas: 23 dias
  • Utilizando letras e números: 4 anos
3. Uma senha de 8 caracteres:
  • Utilizando apenas letras minúsculas: 4 dias
  • Utilizando letras maiúsculas e minúsculas: 3 anos
  • Utilizando letras e números: 463 anos
4. Uma senha de 9 caracteres:
  • Utilizando apenas letras minúsculas: 4 meses
  • Utilizando letras maiúsculas e minúsculas: 178 anos
  • Utilizando letras e números: 44.530 anos
Quem sabe não valha a pena memorizar mais um número...
Ah! As senhas mais usadas, de acordo com a pesquisa, são “123456″, “password”, “12345678″, “qwerty” e “abc123″.

Para seguir viagem

Cuide das suas emoções!
Elas garantem a sua estabilidade e a vida longa.
Os que sentem saudade além da medida,
vivem do passado que não volta,
e não conseguem presenciar o presente,
encurtam o futuro.
Mais uma forma disfarçada de suicídio...

Não guarde tantas emoções!
Extravase-as, liberte cada sentimento.
Doe-se, ame, goste, desgoste, sinta a sua raiva,
mas perdoe sempre, é mais prudente e sensato.
Aquele que carrega o ódio, leva uma cruz,
sofre sempre em dobro, pela lembrança que não se apaga,
e pela doença que se instala e a radiografia nem sempre mostra.

Cuidado com quem você briga!
Cuidado com quem você se lança ao desafio!
Cuidado com o que você fala!

Preste atenção nos seus sentimentos.

Quantas mágoas você carrega e nem percebe?
Aquela dor no estômago que nunca cessa,
pode ser a ausência que você não esquece.
Aquele nódulo estranho, pode ser o luto mal resolvido.
O amargo na boca, um amor mal resolvido,
o nervosismo, amor mal-vivido.

Sempre é tempo para dar um basta na solidão,
de libertar-se das correntes da ingratidão,
de usar a força mágica do perdão.
Para seguir viagem, para ser mais saudável,
libere as suas emoções.

Compartilhe mais, guarde menos,
seja breve com as emoções que afligem,
mas eterno com o amor que tudo perdoa,
liberta e faz crescer.

Autor: Paulo Roberto Gaefke

25 fevereiro 2011

Área do cérebro que processa leitura dispensa visão

A parte do cérebro considerada responsável pelo processamento visual de texto pode não precisar da visão, relatam pesquisadores na revista "Current Biology".
A região, onde se processa a formação de palavras, processa palavras quando pessoas com visão normal leem. Porém, pesquisadores descobriram que ela é igualmente ativada quando cegos leem em braile.
"Não importa se as pessoas estão lendo com os olhos ou os dedos", disse Amir Amedi, neurocientista da Universidade Hebraica de Jerusalém e um dos autores do estudo. "De um jeito ou de outro, elas estão processando palavras."
A pesquisa refuta a crença, amplamente divulgada em livros didáticos, de que o cérebro é um órgão sensorial onde várias regiões conduzem atividades de diferentes sentidos como visão, audição e tato.
Em vez disso, Amedi afirma que o cérebro é uma máquina de tarefas. "O que sugerimos é que esta área constrói o formato das palavras, mesmo que a chamemos de área da formação visual de palavras", disse ele.
Amedi e seus colegas realizaram exames funcionais de ressonância magnética em oito adultos com cegueira congênita, enquanto eles liam em braile.
Ele e seus colegas pertencem a uma pequena comunidade de neurocientistas que tentam demonstrar que as regiões do cérebro são multissensoriais. Embora a teoria ainda não seja amplamente reconhecida, ela começou a ganhar aceitação na última década.
"Esperamos que este artigo seja mais um passo para convencer as pessoas", disse Amedi. "Porém, nem mesmo dez artigos seriam o bastante para alterar os livros didáticos. Isso pode levar mais uma década, até que possamos provar que não deixamos passar nada."

23 fevereiro 2011

O momento é de oportunidade na Bolsa de Valores de São Paulo?

A ADVFN apresenta comentário bastante interessante sobre o momento que vem experimentando a BOVESPA, desde dezembro do ano passado: descolada dos mercados internacionais. As razões? Entenda no comentário da ADVFN transcrito a seguir.
Analistas e economistas internacionais começam a desconfiar das economias emergentes, principalmente as do grupo BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) como provedoras do crescimento mundial. Os investidores estão voltando as atenções aos países desenvolvidos, deixando para trás um rastro de desvalorização nos bolsas dos países emergentes. O descolamento do índice Ibovespa das maiores bolsas internacionais começou em dezembro do ano passado. Economistas agora acreditam que as economias de países desenvolvidos conseguirão crescer sem o problema que aflige economias emergentes como o Brasil: a inflação. Os analistas estão colocando mais fé nos países desenvolvidos, onde os riscos ainda são menores do que em economias em desenvolvimento. O conjunto de baixa taxa de juros e inflação, aliado a uma volta do crescimento atrai investidores conservadores de volta aos mercados acionários. Segundo os analistas a crise que tumultua o mundo árabe, apesar de afetar igualmente as economias mundiais, não deve tirar os investidores dessa perspectiva no médio prazo. Entretanto esse descolamento na verdade produz um momento único de oportunidade. Algumas empresas listadas na Bolsa já enxergaram isso: estão sendo aprovados planos de recompras de ações praticamente todas as semanas. Quando uma empresa decide por recomprar suas ações a notícia só pode ser boa: a empresa tem caixa, acredita que suas ações valem mais do que estão sendo negociadas na bolsa e aumentam a participação do acionista na empresa, concentrando sua fatia nos lucros. Empresas que decidem por um plano de recompra de ações em tempos de crise mostram perspicácia e agregam valor ao investidor. O descolamento entre a bolsa brasileira e as internacionais dá a oportunidade ao investidor local de investir com desconto, no exato momento em que o restante do mundo se prepara para a bonança.