Em uma demonstração que surpreendeu a todos no TED2010, Blaise Aguera y Arcas demonstra a nova realidade aumentada na tecnologia de mapas da Microsoft. Veja o vídeo aqui.
06 maio 2010
Realidade aumentada em mapas
02 maio 2010
Vale administra portfólio de ativos
A VALE ditribuiu a seguinte nota ao mercado.
Rio de Janeiro, 2 de maio de 2010 - A Vale S.A (Vale) anuncia que assinou um acordo com a Norsk Hydro ASA (Hydro), companhia listada na Oslo Stock Exchange e na London Stock Exchange (ticker symbol: NHY), para transferir todas as suas participações na Albras - Alumínio Brasileiro S.A. (Albras), Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S.A. (Alunorte) e Companhia de Alumina do Pará (CAP), em conjunto com seus respectivos direitos de exclusividade e contratos comerciais em vigor por US$ 405 milhões em dinheiro e certa quantidade de ações ordinárias da Hydro. Após oferta de ações a ser realizada futuramente pela Hydro, essa quantidade de ações deverá representar 22% do capital da Hydro. Além disso, a Hydro assumirá uma dívida líquida de US$ 700 milhões.
Como parte dessa transação, a Vale criará uma nova empresa "Bauxite JV" e transferirá a mina de bauxita de Paragominas e todos os seus demais direitos minerários de bauxita no Brasil para a "Bauxite JV". Quando concluída a transação, a Vale venderá 60% da "Bauxite JV" para a Hydro por US$ 600 milhões em dinheiro. A parcela remanescente de 40% será vendida em duas parcelas iguais de 20% em 2013 e 2015, por US$ 200 milhões em dinheiro cada.
Sobre a transação
De acordo com os termos do acordo, uma vez finalizado, a Vale transferirá para a Hydro: (a) 51,0% do capital total da Albras; (b) 57,0% do capital total da Alunorte; (c) 61,0% do capital total da CAP; e venderá (d) 60,0% do capital total da "Bauxite JV". Uma vez concluída a transação, a Vale deterá 40% de participação da "Bauxite JV", que será integralmente vendida até 2015.
A participação da Vale na Hydro terá um período de lock-up de dois anos após a conclusão da transação, durante o qual a Vale não poderá vende-la. Além disso, a Vale terá direito a um representante no Conselho de Administração da Hydro, sujeito a aprovação pelos órgãos de governanca da Hydro. Como parte da transação, a Vale não poderá aumentar sua participação além de 22%.
A transação foi aprovada pelo Conselho de Administração da Vale e da Hydro.
A conclusão da transação dependerá da satisfação de condições precedentes, entre estas, a aprovação dos acionistas da Hydro, incluindo o governo da Noruega, e sócios da Vale nas empresas nas quais a participação será transferida para a Hydro.
Uma vez que todas as aprovações requeridas sejam obtidas, espera-se que a transação seja finalizada no quarto trimestre de 2010.
Sobre a Hydro
Hydro é uma companhia produtora integrada de alumínio com sede em Oslo, Noruega, e que possui participações em smelters na Noruega e em outros países, assim como participações em operações de alumina e bauxita, incluindo Alunorte, CAP, Alumina Partners da Jamaica e MRN.
O racional estratégico
A administração ativa de nosso portfólio de ativos é um dos pilares da estratégia para a criação de valor em base sustentável.
A Vale está bem posicionada no upstream da cadeia do alumínio, com ativos de classe mundial de bauxita e alumina. No entanto, nossa participação na indústria de alumínio primário é pequena, e sem potencial de crescimento devido a falta de acesso a fontes de energia de baixo custo, e energia é um fator fundamental para a competividade nessa indústria.
Por outro lado, a Hydro é uma grande produtora de alumínio primário, tendo acesso a energia com custos competitivos, expertise tecnológica e potencial de crescimento.
A combinação dos ativos da Vale e da Hydro criará uma das maiores e mais competitivas companhia produtora integrada de alumínio, com acesso a grandes reservas de bauxita, baixo custo de energia e know-how tecnológico.
Dado que a Vale permanecerá exposta ao negócio de alumínio através de uma participação acionária significativa na empresa combinada, acreditamos fortemente que essa transação criará substancial valor aos nossos acionistas.Para mais informações, contatar:
+55-21-3814-4540
Roberto Castello Branco: roberto.castello.branco@vale.com
Viktor Moszkowicz: viktor.moszkowicz@vale.com
Carla Albano Miller: carla.albano@vale.com
Patricia Calazans: patricia.calazans@vale.com
Samantha Pons: samantha.pons@vale.com
Theo Penedo: theo.penedo@vale.com
Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.
29 abril 2010
Jovens rejeitam armas nucleares
De janeiro a março de 2010, jovens membros da Soka Gakkai International (SGI) em seis países realizaram uma pesquisa sobre o que os seus companheiros pensam sobre armas nucleares e a sua abolição antes da realização da próxima NPT Review Conference.
Cerca de 4.362 entrevistas para a pesquisa foram feitas com pessoas desde a adolescência até 30 anos de idade no Japão, Coréia, Filipinas, Nova Zelândia, Estados Unidos e Reino Unido.
Quando lhes perguntaram se a presença de armas nucleares ajuda na paz e estabilidade mundial, 59,6% dos entrevistados, incluindo os dos estados nucleares, disseram que não.
Além disso, 67,3% disse que o uso de armas nucleares não era aceito de forma alguma, com apenas 17,5% dizendo que era aceitável como um último recurso se a sobrevivência de um país estivesse ameaçada e 6,1% para impedir terrorismo internacional ou genocídio.
Um total de 59,1% disse que se sentiriam mais seguros se as armas nucleares fossem abolidas.
Quando lhes perguntaram quais os países que possuem armas nucleares, 66,9% dos entrevistados identificaram os Estados Unidos, 48,7% a Rússia, 30% a China, 19,8% o Reino Unido e 19,8% a França. Poucos sabiam que a Índia, Paquistão e Israel também possuem armas nucleares, enquanto que 40,7% achava que a Coréia do Norte tinha. Nos estados nucleares, apenas 59,2% dos entrevistados dos Estados Unidos sabia que o seu país possuía armas nucleares e apenas 43,2% do Reino Unido sabia que o seu país possuía.
O líder do grupo de estudantes da Soka Gakkai, Takahisa Miyao, responsável pela pesquisa, disse: "Quase 70% dos entrevistados disse que o uso de armas nucleares não é aceitável de forma alguma. Isto é muito bom para nós. Basear na ampla rejeição de armas nucleares pelos jovens é crucial na luta para a sua abolição".
Entre janeiro e março de 2010, os jovens membros da Soka Gakkai no Japão coletaram 2.276.167 de assinaturas em uma petição pedindo a adoção de uma Convenção de Armas Nucleares que proibiria o desenvolvimento, testes, produção, estoque de matéria-prima, transferência, uso e ameaça de armas nucleares.
Os resultados completos da pesquisa estão no: http://www.peoplesdecade.org/about/efforts/index.html.
A Soka Gakkai International é uma associação budista com 12 milhões de membros em 192 países e territórios. A instituição possui um histórico de 50 anos envolvendo atividades que promovem a paz e desarmamento. Em 2007, a SGI lançou o People's Decade for Nuclear Abolition (Década do Povo para Abolição Nuclear), oferecendo uma vasta gama de ferramentas educacionais. Favor acessar www.peoplesdecade.org.
Fonte: PR Newswire Brasil
28 abril 2010
Vale recebe certificação de óleo e gás
A VALE distribuiu a seguinte nota ao mercado.
A Vale S.A. (Vale) informa que recebeu certificação de seus recursos de óleo e gás pela DeGolyer & MacNaughton, que indica recursos de óleo e gás natural de 210 milhões de barris de óleo equivalente (boe) e potencial de produção de 58 mil boe por dia, em 2017.
A base de recursos inclui quantidades de óleo e gás que não são classificadas como reservas provadas, porém espera-se que as quantidades se tornem reservas provadas e sejam produzidas no futuro. DeGolyer & MacNaughton é uma tradicional empresa de consultoria e serviço para a indústria mundial do petróleo, que conta com geólogos e engenheiros de petróleo com larga experiência.
A Vale iniciou suas atividades de exploração de óleo e gás natural em 2007 e já é uma das maiores detentoras de participações em blocos exploratórios do Brasil. Nosso portfólio atual é composto por 23 blocos offshore, agrupados em 14 concessões (seis na bacia de Santos, quatro na bacia do Espírito Santo e quatro na bacia do Pará-Maranhão), além de duas concessões onshore na bacia do Parnaíba.
Os investimentos em exploração e produção de óleo e gás natural estão sendo conduzidos pela Vale apoiados na visão de longo prazo de diversificar e otimizar nossa matriz energética, garantindo suprimento de baixo custo para atender às necessidades de nossas operações. Acreditamos que no futuro o gás natural exercerá um papel importante na matriz energética global, devido as suas vantagens de menor emissão de carbono e maior flexibilidade na geração de energia.Para mais informações, contatar:
+55-21-3814-4540
Roberto Castello Branco: roberto.castello.branco@vale.com
Viktor Moszkowicz: viktor.moszkowicz@vale.com
Carla Albano Miller: carla.albano@vale.com
Patricia Calazans: patricia.calazans@vale.com
Samantha Pons: samantha.pons@vale.com
Theo Penedo: theo.penedo@vale.com
Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.
Petrobras lança mapa de biodiversidade amazônica na Internet
Interessados em flora e fauna brasileiras vão encontrar, a partir dessa terça-feira (27/4), mais de 100 espécies nativas da Amazônia no site www.petrobras.com.br/biomapas . Essa pesquisa sobre os ecossistemas nos arredores da Província Petrolífera de Urucu – base de produção da Petrobras -, foi realizada pela companhia, em parceria com alguns centros de pesquisa da região. Depois de ter originado um livro (“Biodiversidade na Província Petrolífera de Urucu”) em 2008, o material foi ampliado pelo Projeto Biomapas e transformado agora em fonte de consulta na Internet. São encontradas curiosidades sobre espécies nativas vegetais como goiaba de anta, caroba, breu, Pará-pará, e animais, como piaba e estalador-do-norte. Leia mais aqui.
Energia solar pode gerar vantagem competitiva para empresas industriais da Amazônia
Pesquisa revela que o uso de energia solar fotovoltaica pode gerar vantagem competitiva em empresas industriais da Amazônia. Em estudo realizado como tese de mestrado em gestão de empresas pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, José Chavaglia Neto e seu orientador, José António Filipe (renomado pesquisador acerca dos bens comuns). Observaram no estudo levado a cabo por esta instituição portuguesa, que apesar de em um primeiro momento a utilização de painéis solares fotovoltaicos causarem certa relutância por conta dos elevados custos de implantação, a médio e longo prazos este tipo de tecnologia tende a gerar vantagens competitivas no mercado por conta: primeiro da demanda existente no mercado por meios ecologicamente corretos na produção de bens e serviços; depois pela plena aceitação, tanto dos colaboradores quanto dos clientes das empresas industriais da Amazônia no que se refere a utilização deste modelo de energia alternativa na produção de bens e serviços na região.
Fonte: PR Newswire do Brasil27 abril 2010
Os três desejos de Alexandre, O Grande
Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE, O GRANDE foram:
1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas ;
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
Pense nisso...
26 abril 2010
Retirada de símbolos religiosos de repartições públicas
O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosas das repartições publicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.
Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…Fonte: FOLHA de SÃO PAULO, de 09/08/2009
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quarteis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças; das misérias e sofrimentos dos pequenos; dos pobres e dos menos favorecidos.
Frade Demetrius dos Santos Silva
São Paulo/SP
Poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar
Não tem mais volta. As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente.
No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.
O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.
Feito em fibra de carbono e alumínio especial – mesmo material usado em aeronaves comerciais –, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.
Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.
Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo o tempo. Ou seja, um poste com um "avião" – na verdade um gerador – é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.
À prova de apagão
Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem: "As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e
sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".
O inventor explica que a ideia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Ele conta que a caminhada foi difícil, em função da falta de incentivo – o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. "Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um produto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial", diz.
Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na ideia: o governo do estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracema, onde passa por testes. De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.
O empresário garante que só há benefícios econômicos para o (possível) investidor. Mesmo não divulgando o valor necessário à instalação do equipamento, Ximenes afirma que a economia é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando-se a fatura cheia da energia elétrica. Além disso, o custo de instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado. "Com os novos postes, esse consumo passaria para próximo de 3%", garante, ressaltando que, além das vantagens econômicas, existe ainda o apelo ambiental. "Uma vez que não haverá contaminação do solo, nem refugo de materiais radioativos, não há impacto ambiental", finaliza Fernandes Ximenes.
Fonte: Gevan Oliveira