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10 janeiro 2025

O Nordeste do Brasil

O Nordeste do Brasil é uma região vibrante e cheia de identidade, conhecida por sua cultura rica, paisagens deslumbrantes e hospitalidade única. Ao longo de seus 9 estados, o Nordeste reúne uma diversidade de tradições, história e belezas naturais que atraem turistas do mundo todo. Vamos conhecer mais sobre o que essa região tem a oferecer:
Os estados do Nordeste são: Maranhão; Piauí; Ceará; Rio Grande do Norte; Paraíba;  Pernambuco; Alagoas; Sergipe e Bahia.
Principais Atrações:
• Praias: O litoral nordestino é famoso por suas praias paradisíacas, como Fernando de Noronha, Porto de Galinhas e Canoa Quebrada, que são verdadeiros paraísos para quem ama sol, mar e areia.
• Cultura: O Nordeste é o berço de ritmos musicais como o forró, o samba e o axé, além de ser um centro de manifestações culturais que fazem parte da alma do Brasil.
• História: A região foi onde os portugueses desembarcaram no Brasil, e, por isso, carrega um rico legado histórico. O Pelourinho, em Salvador, e o centro histórico de Olinda, em Pernambuco, são apenas alguns exemplos de lugares que preservam essa memória.
• Gastronomia: A comida nordestina é única e cheia de sabor, com pratos como carne de sol, feijoada, tacacá e acarajé, que refletem a mistura de influências indígenas, africanas e portuguesas.
• Carnaval: O Nordeste é famoso pelo seu carnaval vibrante, especialmente em Salvador e Olinda, onde as ruas se enchem de música, dança e alegria.
Cultura Nordestina:
• Música: O Nordeste é palco de muitos dos ritmos mais emblemáticos do Brasil, como o forró, o axé, o samba e o maracatu. Essas sonoridades podem ser ouvidas em festas, celebrações e até nas ruas durante o Carnaval.
• Dança: A dança também é uma parte importante da cultura nordestina, com ritmos como o coco, o frevo e o xaxado que acompanham a música em celebrações e festas populares.
• Arte: A arte nordestina é vibrante, expressa em pinturas, esculturas e artesanato, muitas vezes feitos com materiais típicos da região, como barro, palha e madeira.
• Literatura: O Nordeste tem uma rica tradição literária, com grandes autores como Jorge Amado, de Bahia, e Graciliano Ramos, de Alagoas, que retrataram a vida e os desafios da região em suas obras.
Economia:
• Agricultura: O Nordeste é um grande produtor agrícola, especialmente de frutas tropicais como manga, melão e coco, que são exportadas para diversos países.
• Turismo: A região atrai milhões de turistas todos os anos, especialmente para suas praias, festas culturais e centros históricos, movimentando a economia local.
• Indústria: Além da agricultura e do turismo, a região possui setores industriais importantes, como o têxtil, o alimentício e o de serviços, que contribuem para o crescimento econômico.
Curiosidades:
1. População: O Nordeste é a região mais populosa do Brasil, com grande concentração de pessoas em cidades como Salvador, Fortaleza e Recife.
2. Culinária Diversificada: A gastronomia nordestina é amplamente apreciada, tanto no Brasil quanto no exterior, sendo um dos maiores atrativos da região.
3. Eventos Culturais: O Nordeste é sede de alguns dos principais eventos culturais do país, como o Carnaval de Salvador, o Festival de Inverno de Garanhuns e a Festa de Iemanjá, na Bahia.
Conclusão:
O Nordeste é uma região fascinante que oferece belezas naturais, cultura vibrante e uma gastronomia deliciosa, além de ser um lugar onde as pessoas são acolhedoras e cheias de vida. Se você busca conhecer mais sobre o Brasil, essa é, sem dúvida, uma região que merece ser explorada.

13 outubro 2016

7%


Escrito por Regina Brett aos 90 anos de idade:

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições
que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que já escrevi. Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto  aqui vai a coluna
mais uma vez:"

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente, o próximo passo, e pequeno.

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Só quem te ama

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é
a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chic.  Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico (a) agora. Não espere pela velhice para vestir  roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras. 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34.. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é o  que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos
os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos  nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Autor: Regina Brett aos 90 anos de idade

06 novembro 2014

O que pode um investidor pode aprender com o Tio Patinhas?


"Tio Patinhas", a série de desenhos animados que encheu muitas das nossas infâncias com alegria, conta a história de um pato que era obcecado por ter dinheiro e ganhar mais dinheiro. Ele ia nadar na pilha de moedas e contava-as mais e mais. Embora você possa pensar que ele era apenas um pato dos desenhos animados, o velho Tio Patinhas tinha um monte de sabedoria investida. A seguir estão alguns contos de investimento do mundo do Tio Patinhas para ajudar você a lembrar os princípios de investimento. 
 
Preços de energia e a queda do helicóptero
Em um livro de história em quadrinhos caracterizando o Tio Patinhas ("A Fábula Financeira", de 1951), o pato plutocrático administra uma fazenda com a ajuda de seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho e mantém todo o seu dinheiro arduamente ganho em um silo de milho.
Quando um furacão atinge o silo, suga o dinheiro do Tio Patinhas que, em seguida, cai por todo a região. Patinhas não fica chateado, porém, sabendo que se ele e seus jovens sobrinhos continuarem trabalhando, eles vão receber o dinheiro de volta em breve.
Enquanto isso, o ganso Gladstone, o ganso mais sortudo da região, estende o chapéu e colhe o dinheiro que cai do céu. Uma pilha gigante de dólares do Tio Patinhas cai bem nele. Quando Gladstone e seu companheiro de viagem Donald vão gastar o dinheiro, no entanto, eles descobrem que o tornado distribuiu riquezas extras igualmente a todos no município. Todo mundo agora é um milionário!
Quando os novos ricos aldeões vão à fazenda de alimentos frescos de Tio Patinhas, ele os informa que todos os preços subiram: ovos, bacon e leite todos ao custo de milhões de dólares. Eventualmente, Tio Patinhas recebe o seu dinheiro de volta e tudo volta ao normal.
Esta história demonstra economista a teoria monetarista de Milton Friedman sobre a inflação. (Será que Friedman leu os quadrinhos do Pato Donald? "Uma Fábula Financeira" é quase exatamente a premissa de Friedman sobre a hipótese da queda do helicóptero".) No final, os ativos tangíveis e valor de reforçar e se dedicar ao trabalho é que leva a ganhar dinheiro, mostrando que os lucros dos esquemas de ganho fácil é uma pura ilusão. 
OBS: "A Queda do Helicóptero" é uma ferramenta hipotética, não convencional sobre política monetária, que envolve a impressão de grandes somas de dinheiro e a distribuição para o público, a fim de estimular a economia. A Queda do helicóptero é em grande parte uma metáfora para medidas não convencionais para alavancar a economia em períodos de deflação. Enquanto a "queda do helicóptero" foi mencionado pela primeira vez pelo economista Milton Friedman, que ganhou popularidade depois que Ben Bernanke fez uma referência de passagem a ele em um discurso em  novembro de 2002, quando ele era o novo governador da FED, a Reserva Federal dos Estados Unidos. Essa única referência fez com que Bernanke ganhasse o apelido de "Helicopter Ben", um apelido que ficou com ele durante boa parte de seu mandato como membro e presidente da FED. 
Muito sobre o compartilhamento do que se pensa
Em "Much Ado About Scrooge" (1987), Tio Patinhas descobre um mapa do tesouro que leva a um jogo perdido pelo famoso poeta William Drakespeare e sai em uma busca para encontrá-lo. Quando ele é questionado por que ele empreendeu esta viagem louca, Tio Patinhas efetivamente diz que a marca Drakespeare fará qualquer coisa produzida pelo dramaturgo se transformar em uma mercadoria valiosa. No final, Tio Patinhas abre um parque temático Drakespeare para capitalizar o seu achado.
Tio Patinhas e Warren Buffett são da mesma opinião em relação a uma marca sólida. Assim como a justificativa de Buffett para uma participação na Coca-Cola, Tio Patinhas raciocina que o público vai pagar um prêmio por um autêntico produto de Drakespeare, bem acima do baixo custo de criação do produto.
 
Entenda o seu cliente
No mesmo episódio, um vendedor porta-a-porta, Filler Brushbill faz quase meio milhão de dólares em vendas para o geralmente avarento Tio Patinhas e seus sobrinhos. Seu discurso de vendas é tão bem adaptado às necessidades, desejos e aspirações de seus clientes que você tem a sensação de que ele poderia vender anúncios para o Google.
Esse outro grande investidor, Warren Buffett, valoriza empresas, como Filler Brushbill, que entende as necessidades de seus clientes tão bem que quase nunca deixa a história sem fazer uma compra. Um bom exemplo seria o Wallmart, que oferece aos seus clientes as melhores ofertas em quase tudo. 

Seja um peixe grande em um pequeno lago
Em "O emaranhado do Triângulo das Bermudas" (1987) Tio Patinhas e seus sobrinhos viajam para o triângulo acima mencionado para desvendar o seu mistério. Uma vez lá, os intrépidos aventureiros encontram o Capitão Bounty, um velho homem  do mar que não só corre o lugar, mas também o mantém a salvo de um monstro de algas que se esconde nas profundezas do mar. Patinhas liberta os marinheiros que estavam cativos pelo monstro do mar por anos traz o Capitão Bounty de volta para viver em Patópolis.
Mas Tio Patinhas não sabe que o monstro de algas, seguiu seu navio até em casa! Pouco antes do monstro afugentar toda a população de Patópolis, o  Capitão Bounty pacifica o monstro com sua performance de domador. Embora os moradores de Patópolis estivessem eternamente gratos, o Capitão Bounty decide que vai voltar para o Triângulo das Bermudas com o monstro do mar a reboque. "Eu preferiria ser um peixe grande em um pequeno lago do que um peixe pequeno num grande lago", diz Bounty para Tio Patinhas. O mesmo é verdadeiro para qualquer negócio: é melhor ser um líder em um mercado pequeno do que um pequeno jogador com nenhuma vantagem competitiva em um mercado enorme.
 
O hábito de cortar custos
Em "A Maldição do Castelo Patinhas" Tio Patinhas e seus sobrinhos fazem uma viagem para a Escócia para visitar sua terra natal. Ao longo do caminho Tio Patinhas descobre seu primeiro cofrinho, e diz: "minha vida de poupança começou com essa mesma margem." Quando nossos aventureiros chegam ao Castelo Patinhas, eles descobrem que o mesmo é assombrado por um cão brilhante que aterroriza os moradores, e à noite druidas realizam ritos secretos dentro das muralhas do castelo.
Tio Patinhas e os sobrinhos montam uma armadilha para capturar os druidas e seu cão mágico (que é, na verdade, apenas um cão), e pergunta a eles por que expulsaram os McDucks do Castelo Patinhas depois que de construído. Acontece que Silas Patinhas, que foi o primeiro construtor do Castelo Patinhas, fez isso em cima do círculo de pedra dos druidas "para cortar custos." O avarento Tio Patinhas reconhece que a redução de custos é de família.
Percebendo que o clã Patinhas tem estado em erro por séculos, Tio Patinhas se oferece para compartilhar o lugar com os druidas. Durante o dia ele vai ser um local turístico para ganhar dinheiro, e à noite, os druidas podem realizar suas cerimônias. No final, todos ganham. 
Warren Buffett certa vez disse a famosa frase: "Sempre que eu leio sobre alguma empresa que realiza um programa de corte de custos, eu sei que não é uma empresa que realmente sabe o que representam os custos. ... Aquele que realmente é um bom gerente não acorda pela manhã e diz: 'Este é o dia que eu vou cortar custos,' antes do mais, que ele acorda e respirao. "Embora isso soe como o tipo de atitude que teve Silas Patinhas em apuros com os druidas, na verdade é o oposto. A parcimônia de Silas e a engenhosidade de Patinhas, combinados para criar mais dinheiro para ambos os McDucks e os druidas e mais felicidade para as pessoas da cidade que não só ficaram livres do cão fantasmagórico, mas tiveram a felicidade extra pelo castelo renovado. 

Um último parágrafo
Seria Tio Patinhas um avatar secreto para Warren Buffett? Ninguém sabe (embora, provavelmente, não). Mas ambos professam a mesma filosofia de investimento: trabalhar duro, não se preocupar com as pequenas coisas e economizar, economizar, economizar. Se você considerar uma página do manual do Tio Patinhas, quem sabe você poderá estar nadando em um cofre de moedas de ouro também, em futuro bem próximo.

Fonte: Investopedia 

27 novembro 2011

O que fazer quando as coisas não vão muito bem

Quando a economia está instável, manter-se confiante não é das tarefas mais fáceis. Mas a capacidade de avançar com firmeza diante dos desafios é um traço valioso para um bom gestor. Alguns parecem já nascer com o dom. Outros se adaptam conforme as circunstâncias, e o aprendizado adquirido com as vacas magras os impulsiona a se destacar ainda mais na prosperidade.
Falar tudo isso é muito bonito e inspirador. Mas, na prática, como lidar com os altos e baixos do seu negócio? Como não titubear quando você faz tudo certo e, por alguma razão, as vendas não decolam? Não se desespere (ainda). A revista Entrepreneur separou algumas dicas que podem ajudá-lo na gestão da sua empresa.
Aprenda com os erros - em vez de se sentir fracassado diante de um “não”, tente identificar o que deu errado e aprender a lição – para não errar de novo. Se algo não está dando certo, talvez seja a hora de repensar a sua abordagem e estratégia de gestão. Toda empresa passa por momentos bons e ruins. Aprenda, com suas próprias experiências, a diminuir os últimos.
Enfrente os medos - o receio de tudo dar errado é perigoso e pode atuar como um inibidor de práticas inovadoras e de sucesso. Esse temor é ainda maior quando o empresário já passou por períodos difíceis. Mas são nessas situações complicadas que passamos a nos conhecer melhor e, com isso, a controlar as nossas emoções e reações.
Depois que enfrentamos uma crise, estamos mais bem preparados para crescer e evoluir. E se não tiver outro jeito, que venha a próxima!
Compartilhe suas experiências com um confidente - ter alguém com quem desabafar é sempre bom. Quem vê o labirinto de fora o enxerga com mais clareza e pode, assim, dar conselhos mais produtivos e sem tantos preconceitos. Além disso, carregar um fardo sozinho pode ser pesado demais.
Inspire-se em grandes empresários - histórias de empreendedores de sucesso são sempre inspiradoras. Se você admira alguém, tente descobrir ou imaginar como ele ou ela reagiria diante da situação pela qual sua empresa está passando no momento e como esse empreendedor se manteve diante dos altos e baixos profissionais. Afinal, todo empresário já enfrentou alguma
dificuldade ou grande desafio.
Dê um tempo - se você já tentou de tudo e nada parece funcionar, talvez seja a hora de dar um tempo, nem que seja um dia de folga ou algumas horas do dia para refrescar a mente e respirar outros ares. Muitas vezes, estamos tão focados em um problema, que ele acaba criando proporções gigantescas. Um tempinho para se organizar melhor, repensar estratégias e desestressar um pouco pode clarear a situação e evitar atitudes desnecessárias movidas pelo
desespero. E aí, de repente, você percebe que o problema não era tão grande assim… e que as vaquinhas logo logo voltarão a engordar.
Fonte: Revista Mais Negócios, Boletim Semanal Nº 11 Período 2011/12 do Rotary Club de Nova Iguaçu

09 agosto 2011

Administradores - Sempre Definam as Regras do Jogo

Vejam quanto ilustrativo o comentário do Stephan Kanitz, em seu blog, com post de 08/08/2011.
Imagine-se técnico da seleção da economia brasileira.
O Brasil está perdendo o jogo da globalização por 4 a zero. Você se reúne com seus assistentes economistas para analisar as opções:
A primeira opção é mandar todo o time para o ataque.
Isto significa incentivar a indústria brasileira a adotar programas de qualidade e produtividade, apoiar as exportações, investir em tecnologia e aumentar a competitividade.
É o que nossos governos têm feito desde 1950, sem muito sucesso, vamos ser totalmente honestos.
Outra opção seria criar uma enorme confusão no meio de campo, provocar a expulsão de adversários como a Alca e o FMI e anular a partida, já que as regras foram inventadas por eles.
Esta tem sido a tática da Cepal, do pessoal da Moratória, MST, Unicamp etc.
Estas são basicamente as duas únicas opções discutidas há 60 anos pela maioria dos especialistas e partidos políticos.
Existe ainda uma terceira opção, pouco analisada, que parte da percepção que temos perdido a maioria dos jogos econômicos porque ficamos o tempo todo tentando entender ou então mudar as regras dos outros.
Só que quando finalmente aprendemos os truques e os macetes, as regras já mudaram. Esta é a tragédia do nossos Professores Marxistas, que ainda acham que indústria é a produção de Rolls Royce para ricos, com margens de lucro de 90%.
A verdade é que nunca vamos ganhar jogos com regras escritas por outros, nem copiando o neoliberalismo, como fez FHC, nem copiando os escritos de Karl Marx, como quer a FFLHC.
Jogos econômicos são ganhos muito antes do time entrar em campo, nos meses de treinamento intensivo, na organização e administração do time.
E a tragédia é que o Brasil sempre entra em campo anos depois do jogo ter começado.
Precisamos nos preparar para o próximo jogo internacional.
Precisamos nos preparar para os jogos e as regras que estarão por vir, e até criar nossos jogos com nossas regras.
Algo que nunca fizemos. Lemos textos internacionais, usamos inflation targeting, esquecendo que nós fomos os que mais deveríamos entender de inflação, e não um acadêmico sueco.
Tudo isto pode parecer muito óbvio, mas nunca foi feito.
Estamos sempre atolados e discutindo os problemas econômicos do passado sem tempo para discutir as tendências do futuro.
Perdemos anos corrigindo o passado, como a Constituição de 88, e não discutindo as possibilidades do futuro.
Pior, nossos políticos e nossa imprensa só ouvem aqueles que explicam o presente e não aqueles que deslumbram o futuro. Por definição, o futuro não é notícia porque ainda não aconteceu.
“Qual será o próximo jogo econômico internacional?”, é portanto a pergunta cuja resposta vale ouro.
Infelizmente, não tenho espaço (aqui na Veja) para me estender convincentemente neste assunto. Por isto, vou dar um exemplo dos jogos possíveis, um exemplo didático, não uma proposta concreta.
Um dos jogos que deslumbro é o turismo da terceira idade de média renda.
O mundo está envelhecendo e com os progressos da ciência, a população de primeiro mundo estará vivendo cada vez mais.
Cidades como Miami, Costa Brava e Lisboa ficarão pequenas para acolher os milhões de velhinhos e velhinhas aposentados dos Estados Unidos e da Europa, que fogem dos rigores do seu inverno.
Se estivermos preparados, eles poderiam escolher cidades mais quentes e mais baratas, como Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió, cidades com a tradicional hospitalidade brasileira.
Um milhão de velhinhos com aposentadoria anual média de US$ 20.000 para gastar, nos traria 20 bilhões de “exportações” por ano.
Dois milhões de velhinhos resolveriam para sempre nossos problemas cambiais e o Nordeste seria mais rico do que São Paulo.
Mas para que o Brasil participe deste jogo, precisaríamos nos preparar desde já.
Em vez de construir hotéis de luxo, teríamos que construir milhares de flat-services.
Em vez dos cassinos que muitos querem criar, teríamos de construir dezenas de campos de golfe, se o MST permitir.
Em vez de boates precisaríamos de bingos, quadras de bocha e piscinas térmicas além de resolver nossos problemas de segurança.
Mais importante, seria a construção de centros ortopédicos e geriátricos de qualidade internacional, o que nos traria ainda mais divisas.
E aqui, caro leitor, vem o ponto crucial.
Estes investimentos levam tempo para serem feitos.
E uma vez feitos, um hospital cardiológico ou ortopédico leva no mínimo dez anos para ganhar reputação internacional.
Ou seja, já estamos atrasados e podemos perder também este barco, porque nunca pensamos nos próximos jogos do futuro, somente nos erros do passado.

06 outubro 2010

Novas medidas para aquecer economia mundial

A ADVFN informa que "As principais bolsas européias sobem agora pela manhã com investidores antecipando que mais bancos centrais irão seguir o exemplo do Banco Central do Japão e ativarão novas medidas de estímulo econômico. Ontem o Japão decidiu baixar a taxa básica de juros da economia à praticamente zero e anunciou novas medidas de estímulo a instituições financeiras. Amanhã analistas acreditam que o Banco Central da Inglaterra também irá anunciar novas medidas de estímulo econômico. O presidente do Banco Central dos EUA, Ben Bernanke, deixou claro ultimamente que novos estímulos podem estar próximos. Analistas acreditam que em novembro do FED irá anunciar um novo programa de recompra de títulos, provavelmente impulsionando os preços no mercado de ações."

15 julho 2010

Viver ou juntar dinheiro ?

Meu nome é Sergio e tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem, as pessoas me diziam para escutar os mais velhos que eram os mais sábios, agora, me dizem que tenho que escutar os jovens, porque eles são mais inteligentes.
Na semana passada, eu li na revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico, e eu aprendi muita coisa. Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de ter tomado um cafezinho por dia nos últimos 40 anos, eu teria economizado R$30mil. Se eu tivesse deixado de ter comido uma pizza por mês, eu teria economizado R$12mil, e assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas e descobri, para a minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário; bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei e principalmente não ter desperdiçado o meu dinheiro em itens supérfulos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$500mil na conta bancária, é claro que eu não tenho esse dinheiro, mas se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso, acho que me sinto feliz em ser pobre: gastei meu dinheiro com prazer e por prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz, caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida...

07 julho 2010

O império americano em ruínas

Segundo informa o Último Segundo, em sua sessão de economia, citando como fonte a BBC Brasil, "O império americano vai de mal a pior e o Empire State - Estado de Nova York - vai de pior a muito pior. E não vai sozinho. Quarenta e cinco Estados americanos estão no vermelho mas, por lei, são proibidos de falir ou de ter deficits, um privilégio limitado à União."
O artigo tece várias considerações sobre a economia de estados americanos, com elevados déficits, aposentadorias elevadíssimas para funcionários públicos aposentados, e por aí vai.
Quer saber mais? Leia aqui.

25 abril 2010

Bird aprova redistribuição de poder em favor dos países emergentes

Os 186 membros do Banco Mundial (Bird) concordaram em redistribuir as cotas de poder interno em favor dos países emergentes e em desenvolvimento, anunciou neste domingo o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner. Leia mais aqui.

24 abril 2010

Ganhando dinheiro com o desespero dos outros

Enquanto os mercados sofriam ao final de 2007, executivos da Goldman Sachs trocavam emails onde diziam que estavam ganhando muito dinheiro. Leia mais aqui.