09 outubro 2025

Sobre o baobá

Você Sabia? O baobá é uma árvore nativa de Madagascar, mas também encontrada em várias regiões da África e no norte da Austrália, sendo reconhecida por seu tronco espesso que armazena grandes quantidades de água, característica essencial para sobreviver em ambientes secos. Além de seu porte imponente e importância cultural, essa espécie possui grande valor ecológico, oferecendo sombra, abrigo e alimento a diversas formas de vida. Seu fruto, conhecido como “pão-de-macaco”, é rico em vitamina C, fibras e antioxidantes, sendo consumido tanto pela fauna quanto pelas comunidades locais, que o utilizam na alimentação e na medicina tradicional.
É incrível como essa árvore pode viver por até 1.000 anos, resistindo a condições climáticas extremas e se adaptando a diferentes tipos de solo. Além disso, o baobá também tem uma grande importância econômica, pois sua madeira é utilizada na construção de casas, mobiliário e outros objetos, e suas folhas são usadas como forragem para os animais.
Você sabia que o baobá também tem propriedades medicinais? Sim, suas folhas e frutos são utilizados para tratar doenças como a febre, a dor de cabeça e a diarreia.
Além disso, a casca do tronco é usada para tratar a malária. É impressionante como essa árvore pode ser tão versátil e útil para as comunidades que vivem ao seu redor. Você sabia que o baobá é considerado um símbolo de vida e fertilidade em muitas culturas africanas? Sim, é uma árvore que inspira respeito e admiração em todos que a conhecem.
Crédito: #Astronomia.

07 outubro 2025

Rio de Janeiro tem a maior floresta urbana do mundo

Cidade brasileira tem a maior floresta urbana do planeta: o Parque Estadual da Pedra Branca, com 12.500 hectares de Mata Atlântica e onças-pardas.
Com 12.500 hectares, o Parque Estadual da Pedra Branca avança pela Zona Oeste do Rio e abriga onças-pardas, nascentes e um mosaico raro de biodiversidade urbana.
A maior floresta urbana do planeta está no Brasil e fica dentro da cidade do Rio de Janeiro. É o Parque Estadual da Pedra Branca, um maciço verde de 12.500 hectares (125 km²) que corta bairros da Zona Oeste como Jacarepaguá, Vargem Grande, Guaratiba e Bangu, funcionando como regulador climático, berçário de nascentes e refúgio de fauna típica da Mata Atlântica.
Mais do que um “pulmão verde”, a área é infraestrutura natural essencial: reduz ilhas de calor, amortece enxurradas, protege mananciais e oferece lazer e turismo de natureza a uma metrópole de 6,7 milhões de habitantes. A escala e a contiguidade da Pedra Branca sustentam o título de maior floresta urbana do planeta, frequentemente confundido por leigos com outras áreas verdes notórias do Brasil.
A maior floresta urbana do planeta se distribui por encostas, vales e cumes do maciço homônimo, com altitudes que passam de 1.000 m e uma rede de trilhas, riachos e cachoeiras. 
O núcleo florestal é contínuo, algo decisivo para conservar processos ecológicos e permitir o deslocamento de espécies de médio e grande porte.
No sub-bosque e no dossel, a Mata Atlântica aparece em diferentes estágios de regeneração. 
Jequitibás, quaresmeiras, angicos e palmeiras nativas compõem o cenário, ao lado de epífitas e bromélias que indicam boa qualidade do ar e umidade elevada.
As nascentes que brotam no maciço alimentam reservatórios como Camorim e Pau da Fome, com efeito direto no abastecimento urbano.
Biodiversidade de peso: onça-parda e um “ancião” da floresta
A fauna do parque inclui onça-parda (Puma concolor), topo de cadeia que sinaliza um ambiente ainda funcional em plena metrópole.
Há registros também de cutias, macacos, aves raras e insetos polinizadores, peça-chave para a regeneração natural.
Texto completo em: https://clickpetroleoegas.com.br/cidade-brasileira-tem-a-maior-floresta-urbana-do-planeta-o-parque-estadual-da-pedra-branca-com-12-500-hectares-de-mata-atlantica-e-oncas-pardas-mhbb01/
Crédito: #GeografiasMemoráveis.

A menor ponte internacional do mundo

É a Ponte Internacional do Marco: poucos passos entre Espanha e Portugal Na Estremadura, a Ponte Internacional do Marco - apontada como a menor ponte internacional do mundo - tem 3,20 m de comprimento e 1,45 m de largura e cruza o rio Abrilongo ligando El Marco (Espanha) a Arronches (Portugal). Historicamente a travessia era improvisada, com tábuas frágeis usadas por moradores; relatos apontam contrabando de café, tabaco, vinho, toalhas e cortiça. Em 2008, com fundos europeus e esforço conjunto dos dois países, foi erguida a estrutura atual em madeira, com tábuas rústicas e corrimãos de troncos.
Tem controle fronteiriço devido ao espaço Schengen, mas sinalização com “E” e “P” marca as extremidades - e em segundos o visitante muda de fuso: a Espanha está uma hora à frente de Portugal. Discreta e simbólica, a ponte atrai curiosos interessados em peculiaridades geográficas e em memórias de convivência transfronteiriça.

06 outubro 2025

A grande araucária

Em Santa Maria do Oeste, no Paraná, vive um gigante. Uma araucária monumental, símbolo do estado, com cerca de 35 metros de altura e 4,60 metros de circunferência. Seus galhos se estendem por até 15 metros, formando uma copa imponente que abriga vida, histórias e memórias. Ela não é apenas uma árvore é um marco natural que atravessou o tempo com dignidade.
Essa araucária resistiu aos maiores desafios da natureza e da ação humana: enfrentou raios, ventos fortes, incêndios e até motosserras. Enquanto suas companheiras caíam, ela permaneceu firme, assistindo à passagem das gerações e das estações com a serenidade de quem compreende seu papel na história.
Durante séculos, ofereceu abrigo, sombra, oxigênio e alimento. Seus pinhões alimentaram pessoas e animais. Em seus galhos pousaram gralhas-azuis, papagaios e inúmeras outras aves. Também sustentou parasitas, tornando-se um ecossistema completo e vivo. Na imaginação, ela percorre paisagens: passa por lavouras, cruza rios, observa estradas, silos e vilas, até alcançar a cidade, posso vê-la todos os dias da minha casa do norte, sul, leste ou oeste. Ela está sempre presente, como um farol verde que me conecta à terra e à história.
Agora, neste início de primavera, ela se renova mais uma vez. É um presente da natureza, um símbolo de resistência e beleza. Metade da sua história já foi vivida. A outra metade, eu contemplo com os meus próprios olhos. Essa araucária não é apenas uma árvore. É um patrimônio natural um tesouro que pertence a todos nós.

Os biomas do Brasil

O Brasil abriga seis grandes biomas terrestres: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Cada um apresenta características próprias de clima, relevo, solo, vegetação e fauna. 
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, destaca-se pela biodiversidade e pela regulação climática global; o Cerrado, conhecido como “caixa d’água do Brasil”, abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas; a Caatinga, única exclusivamente brasileira, adapta-se ao clima semiárido com vegetação xerófita; a Mata Atlântica, rica em espécies endêmicas, é também o bioma mais devastado; o Pampa é formado por campos abertos, fundamentais para a pecuária; e o Pantanal, maior planície alagável do planeta, é refúgio de inúmeras espécies aquáticas e aves. Além deles, há a chamada Amazônia Azul, representando a biodiversidade e os recursos da extensa área marítima brasileira. 
Nosso Brasil é muito lindo!
#explorar #reels #brasil #mcrisclub #amazonia #caatinga #Pantanal #pampa #cerrado.

03 outubro 2025

A maior rede de trilhas do Brasil

Você conhece a maior rede de trilhas do Brasil?
Você sabia que o PARNASO – Parque Nacional da Serra dos Órgãos – abriga a maior rede de trilhas do Brasil? São mais de 200 quilômetros de caminhos bem sinalizados, que atendem a todos os perfis de visitantes. Desde passeios curtos e acessíveis, como a trilha suspensa localizada na sua principal sede de Teresópolis, adaptada inclusive para cadeirantes, até percursos desafiadores como a famosa Travessia Petrópolis-Teresópolis, com cerca de 30 quilômetros de subidas e descidas por cristas acima dos 2.200 metros de altitude.
A diversidade do parque não se restringe apenas às trilhas. As montanhas imponentes, com suas formações rochosas singulares, são um convite para os praticantes de escalada. Entre os destaques está o lendário Dedo de Deus, símbolo do montanhismo brasileiro, e a Agulha do Diabo, eleita uma das 15 melhores escaladas em rocha do mundo. A sensação de contemplar o horizonte a partir desses picos é descrita por muitos como transformadora, uma verdadeira experiência de libertação e conexão com a natureza.
O PARNASO também é um refúgio de biodiversidade. Sua vegetação, composta pela exuberante Mata Atlântica, abriga centenas de espécies de aves, mamíferos e plantas endêmicas. Caminhar por suas trilhas é mergulhar em um universo de sons, cores e aromas que despertam todos os sentidos. A cada curva, uma nova paisagem se revela: cachoeiras cristalinas, miradouros impressionantes, vales verdes e o céu azul emoldurando o cenário.
Visitar o PARNASO é mais que praticar uma atividade física: é vivenciar a aventura como uma forma de autodescoberta. Os desafios impostos pelas trilhas e escaladas não são obstáculos, mas oportunidades de superação. Sempre é dia de aventuras, porque é no esforço e na conquista que nasce a verdadeira sensação de liberdade.
Crédito: Fotos e Fatos do Rio Antigo.
#parnaso #dedodedeus #teresopolis #tere #trekking #montanhismo #natureza #cronicasquetocam #carlosacoelho.

O Angu do Gomes

Você já comeu o Angu do Gomes?
Em 1955, o português Manuel Gomes começou a vender angu em numerosas carrocinhas espalhadas pelas ruas da cidade. Um dos pontos tradicionais das carrocinhas era a Praça XV, onde Sérgio Mendes, Tom Jobim e Armando Pittigliani se reuniam com frequência para comer angu. Segundo Armando, o samba jazz surgiu devido à relação entre os músicos e o angu.
O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨, como negócio, foi um símbolo do Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e de 80. As barraquinhas do 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 no passado espalhavam-se pela cidade, onde trabalhadores e boêmios comiam com frequência devido ao preço popular.
Aproveitando os preços populares, a informalidade do cenário, por ser uma comida com “sustância” nas madrugadas etílicas, e como orelhudos vira latas raiz adoram uma comidinha assim, frequentei essas barraquinhas nas andanças pelas noites cariocas. Reza a lenda que o Tom e o Sérgio nunca se encontraram comigo, para azar deles. Claro!
Hoje, o 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 é um restaurante situado no bairro da Saúde, na Zona Central da cidade do Rio de Janeiro. O 𝘼𝙣𝙜𝙪 𝙙𝙤 𝙂𝙤𝙢𝙚𝙨 Tradicional, que dá nome ao restaurante, é o principal prato servido.
O angu é um prato que tem muito a cara do Brasil: foi trazido pelos africanos escravizados e logo adotado por portugueses e brasileiros que viviam aqui em nosso país. Esse prato chegou a ser descrito pelo pintor francês Debret (que esteve no Brasil a serviço da Corte Portuguesa) como “iguaria suculenta e gostosa”.
O preço baixo, a fama e a circulação em diversas regiões da cidade do Rio de Janeiro, fez com que o prato se tornasse extremante popular. Pessoas de todos os tipos comiam (e comem) o angu do Gomes.
Pessoas importantes para a história do Brasil comeram desse angu. Juscelino Kubitscheck e Jorginho Guinle foram alguns desses. Jorginho garantia que o angu era afrodisíaco.
O restaurante de fato foi inaugurado somente em 1977, embora o negócio estivesse funcionando desde 1955 em carrocinhas. Reaberto em 2009, o seu cardápio é composto principalmente por angu e por derivados. O restaurante também serve diversos aperitivos, belisquetes, carnes, chapas, frangos, guarnições, massas caseiras e peixes. 
Em 1977, João Gomes e Basílio Pinto, com o sucesso do negócio, fundaram o restaurante no Largo de São Francisco da Prainha, situado no bairro da Saúde, para servir de base para as operações das carrocinhas. O restaurante contava com 300 funcionários, 40 carrocinhas espalhadas pela cidade e uma média de mil refeições diárias.
O restaurante passou por grandes dificuldades econômicas nos anos 80, oriundas da crise econômica e do surgimento dos estabelecimentos de fast-food e dos restaurantes de comida a quilo. Em 1988, Basílio saiu da sociedade e, no ano de 1995, o restaurante fechou e as carrocinhas deixaram de circular pela cidade.
Em 2009, Rigo Duarte, neto de Basílio e formado em Gastronomia, junto com outros sócios, reinauguraram o restaurante em outro número do Largo de São Francisco da Prainha. 
Fontes & Fotos: domínio público.
#angudogomes #riodejaneiro #historia #cronicasquetocam #carlosacoelho

02 outubro 2025

O segredo dos iglús

Quando uma fogueira é acesa dentro de um iglu, algo curioso acontece: o calor derrete levemente a camada interna de gelo. Logo em seguida, o frio extremo do lado de fora congela essa camada novamente, criando uma película de gelo ainda mais densa.
ocesso funciona como um isolante natural, capaz de manter o interior do iglu em torno de 15 °C, mesmo quando as temperaturas externas chegam a –45 °C.
O fenômeno mostra como o conhecimento tradicional dos povos árticos transformou o gelo — aparentemente frágil — em uma das formas mais eficazes de proteção contra o frio extremo.
Crédito: #Curiosonauta. 

Era do gelo nna Amazônia

Arqueólogos abrem portal para a Era do Gelo na Amazônia  e a descoberta é assustadora!
Pare tudo que está fazendo. No coração da Amazônia, uma descoberta está revolucionando TUDO o que sabemos sobre a história humana nas Américas. Arqueólogos encontraram um mural pré-histórico de 12 quilômetros,  com idade estimada em 13 MIL ANOS.
Isso mesmo: uma galeria de arte da Era do Gelo, perfeitamente preservada, escondida por milênios na selva.
O que torna isso ALUCINANTE? As pinturas mostram com detalhes vívidos animais GIGANTESCOS e totalmente extintos, como mastodontes, preguiças-terrícolas e cavalos selvagens. A implicação é clara e bombástica: os primeiros humanos não apenas viram essas feras – eles as retrataram com uma intimidade que só quem conviveu de perto poderia ter.
Esta não é apenas "arte rupestre". É um registro fotográfico de um mundo perdido, uma cápsula do tempo que desafia nossa linha do tempo histórica. Cada traço é um suspiro congelado de um passado onde humanos e megafauna compartilhavam a mesma terra.
Apelidada de “A Capela Sistina dos Antigos”, esta descoberta coloca a Amazônia no centro do nascimento das civilizações nas Américas. A floresta não era um "vazio verde"; era um centro de conhecimento, espiritualidade e memória ancestral.
A pergunta que não quer calar: quantos outros segredos a Amazônia ainda esconde? E por que essa descoberta monumental não está sendo falada em todos os jornais do mundo?
#ArqueologiaProibida #AmazoniaMisteriosa #EradoGelo #Mistério #HistóriaOculta #DescobertaArqueologica .

01 outubro 2025

Chuva de andorinhas

Centenas de milhares de andorinhas em movimento pela imensidão da Amazônia estão ajudando a ciência a resolver um enigma que parecia impossível de ser estudado diretamente. O que antes aparecia nos radares meteorológicos como simples “ruído” — confundindo especialistas que monitoram tempestades e frentes frias — hoje se tornou um tesouro para pesquisadores brasileiros e norte-americanos. As manchas coloridas nos radares, que por muito tempo eram descartadas como interferências, na verdade eram rastros deixados pelos voos coletivos das andorinhas, aves que viajam em bandos gigantescos e que até então permaneciam pouco compreendidas por viverem em um ambiente de difícil acesso.
Instituições como a Universidade de São Paulo e a Universidade do Colorado se uniram para transformar esse “erro técnico” em fonte de dados valiosa. Com o cruzamento das imagens obtidas pelos radares e outros registros de campo, cientistas começaram a reconstruir os padrões de voo dessas aves, revelando comportamentos que até então eram invisíveis aos olhos humanos. Em uma única noite, foi possível detectar o deslocamento de até 1 milhão de andorinhas simultaneamente, um espetáculo que, embora oculto sob a copa da floresta, agora pode ser quantificado e analisado.
O avanço é importante porque a Amazônia sempre foi um desafio para a ornitologia. A densidade da floresta torna observações diretas limitadas e dependentes de longas expedições. O uso dos radares meteorológicos abriu um novo caminho: eles conseguem “enxergar” o céu acima da floresta e captar em tempo real os movimentos de aves que passam despercebidas aos observadores em solo. Esse tipo de monitoramento permite, por exemplo, entender a relação das andorinhas com ciclos climáticos, estações reprodutivas e mudanças ambientais.
Mais do que resolver um mistério natural, essa descoberta mostra como a tecnologia pode ser reaproveitada de maneiras criativas. O que antes atrapalhava previsões do tempo agora ajuda a desvendar parte da vida selvagem da maior floresta tropical do planeta. A chuva de andorinhas registrada pelos radares não só encanta pela grandiosidade, mas também reforça a importância da Amazônia como laboratório vivo para a ciência e como refúgio essencial para milhões de espécies que ainda aguardam para ser compreendidas em sua plenitude.
Crédito: #Curiosonauta.