29 setembro 2025

Curiosidades sobre o Rio Amazonas

O Rio Amazonas  é o rio mais caudaloso do planeta e também o mais extenso do mundo, superando o Nilo em alguns estudos recentes.
Sua bacia hidrográfica abrange 7 países: Peru, Brasil, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador e Guiana.
Nasce nos Andes peruanos (na região de Arequipa, segundo muitas fontes) e deságua no Oceano Atlântico, formando um enorme delta no Brasil.
É responsável por cerca de 20% de toda a água doce que chega aos oceanos – uma fonte vital para o equilíbrio do planeta.
Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo.
Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência.
Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias!
Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta.
Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade.
É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.. Sua bacia abriga a Floresta Amazônica, a maior e mais biodiversa do mundo. Estima-se que mais de 3.000 espécies de peixes vivam em suas águas – muitas ainda não descobertas pela ciência. Em alguns trechos, pode ultrapassar 10 km de largura na seca… e chegar a mais de 50 km na época das cheias! Não possui pontes que o cruzem em toda sua extensão principal, devido ao seu tamanho e à densidade da floresta. Em 2007 foi descoberto o Rio Hamza, um “rio subterrâneo” que corre paralelo ao Amazonas, a grande profundidade. É essencial para milhares de comunidades indígenas, povos ribeirinhos e ecossistemas que dependem do seu ciclo natural.

26 setembro 2025

Você conhece a história do Sabão Português?

Quando a alvorada do século XX já se insinuava sobre o Rio, e o progresso moderno parecia despontar no traçado ainda molhado de chuvas tropicais, imigrantes portugueses chegaram com algo mais do que malas e saudade: trouxeram conhecimento, fé no trabalho e vontade de empreender. Em meados dos anos 1920, especificamente em 1922, começa a se formar o que viria a ser um dos marcos industriais do Rio: a União Fabril Exportadora — a UFE — originalmente fundada por João Lobarinhas, e outros sócios portugueses. 
O nome de “Sabão Português” emergia ali como marca — e não apenas como rótulo: trazia em si toda uma estética feita de tradição, que lembrava lares em Portugal, noites frias de inverno, roupas estendidas ao luar — mas era vivo, era no calor carioca, no cheiro de mangueira podre misturado com o vento da guanabara, no barulho constante da Avenida Brasil que ainda nem existia. 
Foi em 1938 que a fábrica se instalou no local definitivo em Benfica, à margem da via que depois se tornaria a Avenida Brasil. Antes daquela data, UFE operava em outras regiões, fazendo sabão, lidando com matérias-primas e distribuindo para mercados locais, mas com a mudança para o novo imóvel, em terreno de grande visibilidade e fácil acesso, deu-se o salto decisivo. 
Naquele prédio, entre galpões, caldeiras, “tanques” de saponificação e prensas de pedra, muitos operários e operárias trabalhavam —quando ativa no segmento de fabricação de sabões e detergentes sintéticos, a UFE empregava entre 501 e 1.000 pessoas. 
O Sabão Português — ou “Portuguez”, como algumas embalagens antigas diziam — não era apenas um sabão; era um símbolo: de limpeza doméstica, de cheiro de lar, de orgulho numa indústria nacional mas de influência lusitana. Vendia-se pelo Rio e pelo interior do Estado, em latas ou barras marmorizadas, em detergentes, em utensílios de limpeza, etc. 
Com o passar das décadas, a fábrica conviveu com crises: econômicas, políticas, industriais. Concorrência de produtos químicos mais modernos, importados ou de grande escala; mudanças nos hábitos de higiene; custos elevados de insumos e energia; abandono de parte da infraestrutura. No fim, em 2011, a UFE encerrou suas atividades na fábrica de Sabão Português em Benfica. 
Após fechada, o prédio sofreu com o tempo, com incêndios: em 2012, por exemplo, um fogo atingiu parte da estrutura da antiga fábrica. O uso do terreno passou a ser objeto de disputas urbanísticas: projetaram-se Cidade do Samba, habitação popular, hipermercado. O terreno tem aproximadamente 26 a 28 mil metros quadrados. 
Importância social, cultural e econômica
Enquanto viveu, a UFE foi mais do que fábrica: era ponto de encontro social, gerava trabalho para operários, costureiras, transporte de matérias-primas, comércio local, mercados. Era parte do cotidiano: o cheiro de sabão fresco nas ruas próximas, o vapor, o rangido das esteiras, o brilho que lavava as roupas para batizados, festas, domingos. O Sabão Português fazia companhia às donas de casa, às lavanderias, às pousadas, aos bairros que insistiam em manter o varal de roupas branquinhas sob o sol.
Culturalmente, o produto “Sabão Português” era um símbolo de identidade: para muitos portugueses no Brasil, evocava a memória da terra natal; para muitos brasileiros, era uma marca de confiança, de existência de indústria própria, de que o país podia fabricar aquilo que se usava todo dia.
Economicamente, movimentava capital local; pagava impostos; contribuía com o crescimento urbano da região de Benfica, Caju, São Cristóvão. A existência da fábrica ajudou a consolidar a Avenida Brasil como eixo urbano importante, gerando infraestrutura ao redor.

Indígenas no Brasil

Em 1500, no momento da chegada dos portugueses ao Brasil, estima-se que havia entre 2 e 5 milhões de indígenas no território. 
Algumas fontes mencionam números ainda maiores, chegando a 8 ou até 10 milhões. Esses povos estavam distribuídos em diversos grupos étnicos e línguas, com mais de 1.000 povos diferentes e mais de 1.200 línguas e dialetos, de acordo com o Museu da Língua Portuguesa.

25 setembro 2025

O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo

Você sabia?
O Brasil abriga alguns dos maiores rios do mundo que correm inteiramente dentro do território nacional, sem atravessar fronteiras.
Os 5 gigantes brasileiros são:
1️⃣ Rio São Francisco – o “Velho Chico”, com cerca de 2.914 km, vital para o Nordeste.
2️⃣ Rio Tocantins – aproximadamente 2.640 km, atravessando o coração do país.
3️⃣ Rio Juruá – sinuoso e impressionante, com 3.283 km só em território brasileiro.
4️⃣ Rio Negro – famoso por suas águas escuras, com cerca de 2.250 km totalmente no Brasil.
5️⃣ Rio Madeira – um dos maiores afluentes do Amazonas, com 3.380 km percorridos.
Esses rios não são apenas cursos d’água, mas verdadeiras veias de vida, responsáveis por abastecimento, energia, transporte e cultura em todo o país.
Crédito: @brexplora.

O desenho do Rio Amazonas

O rio Amazonas é, sem dúvida, um dos maiores símbolos naturais do planeta. Reconhecido como o maior do mundo em volume de água e entre os mais extensos em comprimento, ele atravessa países como Peru, Colômbia e Brasil, até desaguar no Oceano Atlântico em uma foz tão imensa que se parece com um mar de água doce. Em território brasileiro, o Amazonas não é apenas um rio: é o coração pulsante da maior floresta tropical do mundo, desempenhando papel fundamental para o equilíbrio climático global.
A grandiosidade do rio impressiona por números e por impacto. Ele concentra cerca de um quinto de toda a água doce superficial da Terra e alimenta uma bacia hidrográfica que se estende por milhões de quilômetros quadrados. Essa imensa rede de rios, igarapés e afluentes garante não só a vida da floresta amazônica, mas influencia até mesmo o regime de chuvas em regiões distantes, como o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil, graças ao transporte de umidade conhecido como “rios voadores”. Preservar o Amazonas, portanto, é preservar o ciclo da água de todo o continente.
No cotidiano da região Norte, o rio é também uma verdadeira estrada líquida. Em uma área onde estradas são raras ou praticamente inexistentes, é pelas águas que pessoas e mercadorias circulam. Barcos e embarcações se tornam o principal meio de transporte, conectando comunidades e garantindo acesso a cidades, serviços e oportunidades. Além disso, o rio é fonte de alimento e renda: a pesca sustenta milhares de famílias, a agricultura nas áreas de várzea depende da fertilidade natural do solo inundado, e o turismo cresce com visitantes atraídos pela exuberância da natureza e pela cultura dos povos amazônicos.
Do ponto de vista ecológico, o Amazonas é indispensável. Sua bacia não apenas abriga uma diversidade incomparável de espécies, mas também ajuda a regular a temperatura e o clima do planeta. A troca constante de energia e umidade entre o rio, a floresta e a atmosfera transforma a Amazônia em um dos principais reguladores ambientais do mundo.
Assim, o rio Amazonas vai muito além de um curso d’água grandioso. Ele é um patrimônio natural, econômico e cultural, cuja preservação interessa não apenas aos brasileiros, mas a toda a humanidade. É um lembrete vivo de que a natureza pode ser imensa, poderosa e delicada ao mesmo tempo — e que cuidar do Amazonas é cuidar do futuro do planeta.
Crédito: #Curiosonauta.

24 setembro 2025

O Triângulo Mineiro

O Triângulo Mineiro é uma região localizada no oeste de Minas Gerais, delimitada pelos rios Paranaíba e Grande, cuja união forma o rio Paraná. 
O nome deriva do formato triangular desenhado pelas cidades de Uberlândia, Uberaba e Araguari, que se destacam como polos urbanos e econômicos. A área é uma das mais ricas do estado, marcada pela força do agronegócio, com destaque para a produção de grãos, cana-de-açúcar e pecuária de corte e leiteira, além de abrigar importantes cooperativas, indústrias e centros de pesquisa. 
Sua posição estratégica, próxima a estados como São Paulo e Goiás, faz do Triângulo Mineiro um ponto fundamental de integração logística e desenvolvimento regional.
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 

Sobre o 14 Bis

Sabia dessa? 
O 14 Bis, criado por Alberto Santos-Dumont, foi uma das primeiras aeronaves da história a voar com propulsão própria, sem precisar de trilhos ou catapultas para decolar.
O motor utilizado era um Antoinette V8, com aproximadamente 50 cavalos de potência. Leve e eficiente, ele movia uma hélice traseira que impulsionava o avião para frente, gerando a velocidade necessária para sair do chão. 
Em 23 de outubro de 1906, em Paris, Santos-Dumont entrou para a história ao realizar o primeiro voo homologado do mundo: percorreu cerca de 60 metros, a uma altura de 2 a 3 metros. 
O feito não apenas comprovou a genialidade do inventor brasileiro, mas também marcou o início oficial da aviação, mostrando que o sonho humano de voar era, enfim, realidade.

23 setembro 2025

Jacarés dominam o Pantanal

Estima-se que existam entre 10 e 13 milhões de jacarés no bioma pantaneiro, que cobre principalmente Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. 
Em Mato Grosso do Sul, a população humana é de cerca de 2,9 milhões de pessoas (2024). Em Mato Grosso, são aproximadamente 3,8 milhões de habitantes (2024). 
Isso significa que, mesmo somando a população dos dois estados Pantaneiros (cerca de 6,7 milhões), os jacarés superam os humanos! 
Crédito: Mistérios e Curiosidades do Mundo. 
Foto: Ary Bassous.

22 setembro 2025

Você conhece a história do papel higiênico?

Se parar para pensar, o papel higiênico é uma daquelas invenções que lembram como a humanidade sempre buscou conforto, dignidade e um pouco de engenho diante do inevitável. Mas não foi sempre assim.
Na Antiguidade, os romanos usavam esponjas em paus, mergulhadas em vinagre, nas casas de banho públicas, compartilhadas com a mesma naturalidade com que hoje compartilhamos piadas ruins. Os gregos recorriam a pedaços de cerâmica; no Japão medieval, varinhas de madeira polida cumpriam a mesma função; e no Oriente Médio, a água corrente sempre foi a fiel aliada da higiene. Mais tarde, na Europa feudal, pedaços de pano eram lavados, enxugados e reutilizados — ideia que faz nossos estômagos tremerem só de imaginar.
Foi na China que o papel começou a mudar o jogo. Já no século VI, alguns documentos falam em folhas usadas para higiene — mas apenas para a elite. Em 105 d.C., o oficial Cai Lun aperfeiçoou a mistura de fibras vegetais, trapos e água, prensada e seca, e deu ao mundo algo que se transformaria na maior revolução silenciosa da história: o papel. Séculos depois, durante a dinastia Ming, milhares de folhas eram produzidas anualmente para a corte imperial — algumas perfumadas, outras simples, mas todas cuidadosamente reservadas para as mãos da nobreza.
No Ocidente, a ideia demorou mais a chegar. Somente em 1857, Joseph Gayetty lançou o primeiro papel higiênico comercial nos Estados Unidos, folhas avulsas, medicadas, como se a higiene pudesse ter um aroma de aloe. Quase duas décadas depois, surgiram os rolos perfurados, que permitiram ao hábito se espalhar de vez, levando àquele pequeno luxo cotidiano que conhecemos hoje.
Enquanto isso, o papel em geral conquistava o mundo: da escrita à arte, do comércio à imprensa, sempre reinventando-se. E, no Brasil, esse tecido de fibras naturais e industriosas ganhou um papel de destaque: somos segundo maior produtor de celulose do mundo e entre os 10 maiores produtores de papel, com empresas que movimentam milhões de toneladas, geram centenas de milhares de empregos e conectam florestas, fábricas e mesas de cozinha em um ciclo que mistura natureza, trabalho e necessidade humana.
No fim, seja no luxo perfumado da corte imperial chinesa ou na simplicidade de um rolo moderno no banheiro de qualquer casa, o papel higiênico nos lembra que, por mais sofisticados que nos tornemos, todos partilhamos da mesma condição humana — e do mesmo cuidado com a própria dignidade.

Como dois pescadores de Arraial do Cabo chegaram à Europa

Como dois pescadores de Arraial do Cabo chegaram à Europa após 'sumirem' no mar.
No dia de hoje, 65 anos atrás, dois humildes pescadores — os cariocas Benony Felix Moreira, que todos conheciam pelo apelido "Bengo", e seu amigo Manoel de Zoli - viveram uma experiência que nem em sonhos poderiam imaginar: saíram para pescar alguns peixes para o jantar, bem em frente à vila onde moravam, na então primitiva Arraial do Cabo, no litoral norte do Rio de Janeiro, e dias depois estavam na Europa, do outro lado do oceano, a milhares de quilômetros de distância.
Tudo começou quando o motor do barquinho que Bengo e Manoel tinham em sociedade - e que era pouca coisa maior do que uma canoa - pifou logo após a pescaria, e eles foram sendo arrastados pela correnteza para o alto-mar.
Só três dias depois, é que os dois foram localizados e resgatados em alto-mar, já bem longe da vila onde moravam.
Só que isso aconteceu da forma mais surpreendente possível: por meio de um luxuoso navio transatlântico italiano, cujo comandante estranhou a localização daqueles dois pescadores.
Uma vez embarcados, os dois pescadores ganharam roupas, comida, uma cabine de luxo e a empatia imediata do comandante do navio, que ordenou que eles fossem tratados como os demais passageiros.
Bengo e Manoel desembarcaram na primeira escala do navio, na Espanha, e por ali ficaram, até que o consulado brasileiro encontrasse um jeito de mandá-los de volta para casa, já que nem documentos (muito menos passaporte...) eles tinham.
E adivinhem só em qual navio eles acabaram sendo embarcados de volta? Sim, no mesmo transatlântico Giulio Cesare, do gentil comandante Tito Caosi, que os havia resgatados no mar de Arraial do Cabo.
E foram recebidos com ainda mais gentilezas do comandante.
Quando isso aconteceu, as famílias dos dois pescadores - que só ficaram sabendo que eles estavam vivos quando o comandante Caosi comunicou isso a Marinha do Brasil, no dia seguinte ao resgate -, prepararam uma festança que durou uma semana inteira, com direito até a feriado na vila de Arraial do Cabo.
Fonte e foto: UOL.