21 maio 2025

Cardeal do Norte: Macho e fêmea ao mesmo tempo

Um ginandromorfe é um organismo que contém características masculinas e femininas.
O termo ginandromorfo vem da palavra "gyne" (fêmea) e "andro" (macho) e é usado principalmente em entomologia, pois é mais comumente vê-lo em insetos e alguns crustáceos, mas como se pode observar também acontece em aves.
É provável que esta ave seja o resultado de um evento incomum quando dois espermatozoides fertilizam um óvulo que tem dois núcleos em vez de um.
Então, o ovo pode desenvolver cromossomas sexuais masculinos de um lado e cromossomas sexuais femininos do outro.
Ao contrário dos hermafroditas, que também têm genitais de ambos os sexos, os ginandromorfos são completamente masculinos de um lado do corpo e femininos do outro.

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT do Rio de Janeiro

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.
Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.
Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?
Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.
E no fim das contas, fica a reflexão: o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.
E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.
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20 maio 2025

Cegonha bico de sapato

A cegonha bico de sapato é uma ave grande, que chega a 1,5 metro de altura e 8 metros de envergadura. Possui características de uma cegonha, um pelicano, e de uma garça, mas não é parente de nenhum deles. 
Os cientistas acreditam que o parente mais próximo seja o pelicano. Vive em regiões pantanosas localizadas no centro do continente africano, do Sudão à Zâmbia. Alimenta-se, basicamente, de peixes, rãs e patos. 
A cegonha bico de sapato é uma espécie de ave pelecaniforme, a única da família Balaenicipitidae. Seu nome comum se refere à forma de seu enorme bico.
Conhecida pela aparência pré-histórica, possui o terceiro maior bico entre as espécies de aves no mundo.
Monogâmicos e de comportamento solitário, essa espécie produz até três ovos por ninhada, embora a grande rivalidade entre irmãos torne comum que apenas um sobreviva até a idade adulta.
Geralmente, o primogênito compete com os mais jovens por comida e os mata para certificar que será o único a receber alimento. O mais velho dos filhotes morde os mais jovens, que são deixados de lado pela mãe.
Essa ave também emite um som, que muitos comparam ao de uma metralhadora. O bico gigante e as longas patas transformam a cegonha-pico-de-sapato em um predador que consegue ficar completamente imóvel antes de engolir uma presa por inteiro.
Atualmente, restando entre 5 mil a 8 mil aves, a espécie aparece como vulnerável na Lista Vermelha de União Internacional para Conservação da Natureza.

19 maio 2025

Soldados da borracha

A Região Amazônica do Brasil sentiu de perto os impactos da 2ª Guerra Mundial. Cerca de 60 mil pessoas, a maioria de estados nordestinos, foram levadas até lá para trabalhar na extração da seringa. A borracha era enviada aos Estados Unidos e usada nos equipamentos dos Aliados.
O exército de retirantes foi convocado pelo Estado brasileiro e reviveu os tempos de escravidão em plena década de 1940. Uma campanha de recrutamento tomou conta do Nordeste brasileiro. “Trabalhador nordestino, alista-te hoje mesmo, cumpre o teu dever para com a pátria”, estava escrito na capa de uma cartilha divulgada para atrair os trabalhadores.
Os trabalhadores foram recrutados pelo então Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia. Estima-se que mais da metade dos recrutados acabou morrendo em razão das condições insalubres em que foram colocados para trabalhar. Sem experiência na extração de látex, quem foi para lá ainda teve que conviver com falta de pagamento e com o desleixo do governo. As fiscalizações eram raras e ineficazes. Surtos epidêmicos e ataques de animais também provocaram a morte dos recrutas.
A produção de cerca de 45 mil toneladas de borracha anuais fez parte dos acordos firmados entre EUA e Brasil no período.
“Os soldados da borracha voltaram a viver em um sistema feudal e escravocrata”, pontuou, durante entrevista realizada em 2015, Wolney Oliveira, pesquisador do assunto e autor do projeto do livro ‘Soldados da Borracha – Os Heróis Esquecidos’.
Apenas 70 anos depois, em março de 2015, os soldados da borracha, bem como as viúvas e dependentes, começaram a receber uma indenização, em parcela única, de R$ 25 mil do governo federal. Os soldados da borracha também recebem uma pensão vitalícia no valor de dois salários mínimos.

Vida sem oxigênio

Prepare-se para repensar tudo o que você sabe sobre a microscópica que desafia as leis da biologia: o Henneguya salminicola, um parasita encontrado nos músculos do salmão do Pacífico, é o primeiro animal conhecido que vive completamente sem oxigênio.
Quem é ele?
O Henneguya salminicola pertence ao grupo dos cnidários os mesmos das águas-vivas e corais. No entanto, ao longo de sua evolução, ele perdeu completamente a capacidade de respiração aeróbica, um processo considerado essencial para a sobrevivência de organismos multicelulares.
O que dizem os cientistas?
Durante uma análise genética conduzida por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, foi descoberto que o parasita não possui genes mitocondriais, ou seja, ele não tem as "usinas de energia" que usamos para processar oxigênio. Sem essas estruturas, ele depende de métodos alternativos para obter energia - acredita-se que ele absorva nutrientes diretamente das células do peixe hospedeiro.
O que isso muda para a ciência?
Essa descoberta publicada na revista PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences) derruba a antiga crença de que todos os animais precisam de oxigênio para viver. Isso expande nossa compreensão sobre os limites da vida e fortalece hipóteses de que formas de vida possam existir em ambientes extremos, como nas profundezas dos oceanos, em planetas gelados ou até em luas como Europa (de Júpiter) ou Encélado (de Saturno).

18 maio 2025

Estrada de concreto autorreparadoras

Alemanha instala estradas de concreto autorreparadoras que reparam rachaduras com água da chuva.
Em um trecho tranquilo de autobahn, algo notável está acontecendo sob os pneus.
O Instituto Federal de Pesquisa Rodoviária da Alemanha começou a testar uma nova geração de concreto autorreparador, infundido com cápsulas minerais especiais que se ativam quando expostas à umidade. Quando a água da chuva penetra em uma microfissura, ela dissolve as cápsulas, liberando bactérias formadoras de calcário ou compostos reativos que selam a rachadura por dentro — restaurando a resistência sem intervenção humana.
Com o tempo, esse concreto inovador pode reduzir os custos de manutenção de estradas em mais de 40% e prolongar a vida útil das rodovias em décadas. Rachaduras que normalmente se espalhariam e se degradariam em buracos agora são interrompidas — literalmente.
O processo imita a geologia natural. Pequenas fraturas se formam, a umidade desencadeia reações químicas e os minerais crescem nas lacunas. É uma infraestrutura que se mantém sozinha, sem a necessidade de maquinário pesado ou selantes tóxicos.
Não se trata apenas de um material — é uma mudança de mentalidade. Uma mudança em direção a uma infraestrutura sustentável e de baixa intervenção que aprende com o próprio meio ambiente.

A vida das abelhas

Sabes que mais? As velhas abelhas não voltam à colmeia à noite. Passam a noite nas flores e, se tiverem a sorte de ver outro nascer do sol, retomam sua atividade levando pólen ou néctar para a colônia. Eles agem assim sabendo que seu fim está próximo. Nenhuma abelha espera morrer na colmeia para não ser um fardo para as outras.
As abelhas têm sangue frio, como todos os insetos, mas dentro da colônia formam um mega-organismo quente.
Há abelhas que coletam pólen e outras que trazem néctar; nunca uma abelha polinizadora mudará sua tarefa para coletar néctar, e vice-versa.
Embora os dentes de leão sejam amarelos, seu pólen fica laranja quando misturado com néctar na ânfora.
O recorde de sobrevivência de uma colônia de abelhas durante o inverno é de 356 dias sem que eles saiam para limpar os voos.
As abelhas podem ser úteis para os humanos mesmo após a morte, pois são usadas para tratar dores nas articulações. As abelhas nunca dormem! Obrigado, minhas abelhas abençoadas!!!

17 maio 2025

A Wollemi Pine

Uma das árvores mais raras do mundo está produzindo frutos pela primeira vez!
A Wollemi pine existia há cerca de 200 milhões de anos e, por muito tempo, acreditou-se que estivesse extinta.
No entanto, em 1994, alguns exemplares foram descobertos em um vale remoto da Austrália.
Após anos de experimentos, a espécie foi introduzida na Europa em 2005, no Royal Botanic Gardens, em Kew.
Sir David Attenborough, responsável pelo plantio da árvore, comentou: “É emocionante descobrir um sobrevivente tão raro de um passado tão antigo. É algo quase romântico saber que algo permaneceu inalterado por 200 milhões de anos.”
Agora, pela primeira vez na história registrada, ela está dando frutos.

O fogo e a gravidade

No espaço, o fogo desafia tudo o que estamos acostumados ver.
Na Terra, as chamas tremulam, crescem para cima, piscam e brilham em tons de amarelo e laranja. Mas no ambiente de gravidade zero, como dentro da Estação Espacial Internacional (ISS), o fogo se comporta de uma forma completamente diferente - e o resultado é impressionante!
Sem gravidade, o calor gerado pela combustão não sobe.
Isso significa que não existe convecção (aquele movimento em que o ar quente sobe o frio desce). Sem esse fluxo de ar, o oxigênio se espalha de forma muito mais lenta e uniforme ao redor da chama. O resultado?
A chama não sobe. Não pisca. E assume o formato de uma esfera azulada perfeita, quase como uma bolha de luz flutuando no ar.
O tom azul acontece porque, no espaço, a queima é mais limpa e eficiente, com menos fuligem. Isso também significa menos partículas incandescente no ar, o que torna a chama aparentemente mais "calma" mas continua sendo um processo químico intenso e perigoso.
Esses comportamentos foram observados em diversos experimentos reais feitos na ISS, como o SAFFIRE (Spacecraft Fire Safety Experiment) e o FLAME (Flexibility in Liquid and Advanced Material Experiments), conduzidos por agências como a NASA e ESA.
Esses estudos são essenciais para garantir a segurança em futuras missões espaciais, já que entender como o fogo se comporta fora da Terra é crucial para prevenir e conter acidentes a bordo.

Alimentação e longevidade: o que comer

A freira brasileira Inah Canabarro Lucas, que morreu nesta quinta-feira (1º), aos 116 anos, era reconhecida como a pessoa mais velha do mundo. Casos como o dela despertam o interesse sobre o que pode influenciar uma vida longa e saudável — e a alimentação está entre os fatores mais relevantes.
Segundo a dietista Ana Luzón, entrevistada pelo HuffPost, alguns alimentos são presença constante nas chamadas "zonas azuis", regiões do planeta onde vive um número expressivo de centenários, como Okinawa (Japão), Sardenha (Itália) e Icária (Grécia). A especialista afirma que incluir certos itens no dia a dia pode aumentar significativamente a expectativa de vida.
Entre os principais aliados da longevidade, Luzón destaca:
Leguminosas e vegetais variados: ricos em antioxidantes, polifenóis, fibras e micronutrientes, devem estar sempre no prato.
Frutas frescas e oleaginosas (como nozes, amêndoas e avelãs): contêm gorduras boas, magnésio e compostos que ajudam a prevenir doenças neurodegenerativas.
Grãos integrais e peixes: fundamentais para o bom funcionamento do organismo e prevenção de doenças crônicas.
Azeite de oliva: considerado um alimento funcional por sua ação anti-inflamatória, vai muito além de ser apenas uma gordura saudável.
A especialista reforça que esses hábitos alimentares, aliados a um estilo de vida ativo e ao convívio social, podem ser cruciais para alcançar uma vida longa — e com qualidade.
Fonte: msn .