01 maio 2025

O mais profundo e maior poço da Terra

O mais profundo e maior poço natural da Terra chama-se Xiaozai Tiankang. Está localizado em Penji, no coração da China.
Este incrível poço é completamente natural e atinge uma profundidade de 662 metros, um comprimento de 626 metros e uma largura de 537 metros. Mas o que mais se destaca é a explosão de vida que habita. 
Xiaozhai Tiankang é o que os geólogos estão confusos devido à influência da água. Neste caso, foi criado no topo de uma caverna com um rio subterrâneo de 8,5 km de tamanho e flui para uma espetacular cascata. O seu tamanho enorme torna-o o sumidouro mais profundo do mundo. Abriga perto de 1.300 espécies de plantas e animais selvagens. 
Entre os mais fascinantes "inquilinos" que vagueiam pela sua floresta subterrânea, a pantera nebulosa destaca-se. Os locais conhecem-no desde os tempos antigos.

Oliveira mais antiga do mundo

Na Grécia, mais precisamente na cidade de Vouves, existe uma gigantesca oliveira com mais de 3.000 anos de civilização. Considerada a oliveira mais antiga do mundo, a árvore tem um tronco que é uma verdadeira obra de arte, com imponentes 4,6 metros e uma altura impressionante de 12 metros. Acredita-se que ela tenha crescido no local desde os tempos minóicos, testemunhando silenciosamente a história.
A arqueóloga Ticia Verveer explicou mais sobre a idade da árvore no Twitter e observou: “Ela já estava aqui quando Roma queimou em 64 d.C. e Pompéia foi enterrada sob um espesso tapete de cinzas vulcânicas em 79 d.C. Isso tudo aconteceu apenas durante a infância da árvore.”
O mais impressionante é que a árvore ainda dá frutos – inclusive seus frutos produzem o melhor azeite do mundo! A oliveira é tão importante que foi declarada Monumento Natural, por ser árvore mais antiga do mundo do seu tipo. Ramos desta respeitável árvore foram usados para tecer as grinaldas dos vencedores das Olimpíadas de Atenas em 2004 e das Olimpíadas de Pequim em 2008.
A oliveira era considerada sagrada na Grécia antiga e atualmente são bastante cultivadas nos países mediterrâneos. Cerca de 90% da produção mundial de azeitonas é realizada nesta região.
Assim como a oliveira milenar de Vouves, que permanece firme há mais de 3.000 anos, nós também somos capazes de resistir ao tempo e aos desafios, deixando um legado. Essa árvore, que viu impérios surgirem e caírem, nos ensina que a força está nas raízes profundas e na capacidade de continuar a florescer, independentemente das adversidades.
Seja como a oliveira: cultive resiliência, produza frutos mesmo em tempos difíceis e inspire aqueles ao seu redor com a beleza da sua história.

30 abril 2025

Bateria eterna?

Cientistas desenvolveram uma bateria capaz de alimentar dispositivos por até 5.700 anos, transformando resíduos nucleares em energia.
Pesquisadores da Universidade de Bristol e da Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido apresentaram uma inovação revolucionária: uma bateria de diamante com carbono-14, que pode funcionar por milênios sem precisar ser recarregada.
Essa bateria capta a energia gerada pela decadência radioativa natural do carbono-14, extraído de blocos de grafite de reatores nucleares desativados, e a incorpora em uma estrutura semelhante ao diamante. O resultado é uma corrente elétrica contínua, embora extremamente pequena.
Apesar de gerarem apenas microwatts de potência — insuficientes para celulares ou veículos — essas baterias têm enorme potencial em áreas que exigem energia duradoura e livre de manutenção, como implantes médicos, sondas espaciais, sensores remotos e sistemas de segurança em locais de difícil acesso.
Além do avanço tecnológico, essa bateria também enfrenta dois grandes desafios de forma simultânea: reaproveitar o lixo nuclear e fornecer uma fonte de energia praticamente eterna. Ao transformar um material radioativo em algo útil, essa inovação representa um princípio fundamental que frequentemente impulsiona o progresso humano: reimaginar o desperdício como um recurso.
Com o avanço dessa tecnologia, abre-se caminho para um futuro onde até mesmo os materiais mais perigosos podem ser convertidos em ativos valiosos, alimentando novas gerações de conquistas científicas e tecnológicas.

Semeando de para-quedas

Luigi Cani, o lendário paraquedista saltou sobre uma área devastada da Amazônia levando mais de 100 milhões de sementes, lançadas em pleno voo dentro de uma caixa de madeira biodegradável, com mais de 1 metro de comprimento e 300 quilos.
Com uma taxa de germinação superior a 95% e sem necessidade de intervenção humana, essas sementes trazem a esperança real de um reflorestamento natural e duradouro. 
Um salto que, além de ousado, promete devolver vida a um pedaço da floresta.

29 abril 2025

Água e eletricidade juntas, é possível?

A ideia de jogar água em linhas de alta tensão pode parecer contraditória, pois sabemos que a água comum é um bom condutor elétrico devido à presença de íons dissolvidos. No entanto, a água desmineralizada ou deionizada tem propriedades completamente diferentes. 
Esse tipo de água passa por um processo de purificação que remove impurezas e íons, tornando-a um isolante elétrico em condições ideais. Isso ocorre porque a condutividade elétrica da água está diretamente relacionada à presença de partículas carregadas que facilitam o movimento dos elétrons.
A aplicação dessa técnica se baseia no fato de que equipamentos de alta tensão acumulam poeira e outros resíduos que podem formar caminhos condutores, aumentando o risco de descargas elétricas espontâneas (arcos elétricos). 
A limpeza com água desmineralizada remove essas impurezas sem comprometer a segurança, pois sua resistividade elétrica impede a formação de correntes indesejadas.
O processo exige alta precisão e controle, sendo realizado por equipes especializadas que utilizam veículos isolados e equipamentos de proteção projetados para lidar com campos elétricos intensos. 
A física envolvida nesse procedimento demonstra a importância do conhecimento sobre propriedades dielétricas dos materiais, comportamento da eletricidade em meios fluidos e isolamento elétrico.

As mulas: heróis anônimos da história.

A contribuição inestimável das mulas para a humanidade é muitas vezes ignorada.  Em tempos de guerra, serviram como ambulâncias improvisadas, transportando feridos por terrenos intransitáveis para outros meios de transporte.  No campo, foram fundamentais no transporte de mantimentos, armas e, simbolicamente, esperança. Sua resistência e coragem eram inabaláveis.
Descendentes do cruzamento entre égua e jumento, as mulas combinam o vigor, a inteligência e a excepcional habilidade de superar obstáculos que poucos conseguem.
Mais do que auxiliares na construção do passado, as mulas merecem o nosso reconhecimento e respeito.  Muito além de animais de carga, foram companheiras leais, incansáveis trabalhadoras e exemplo de perseverança.
Expressamos nossa profunda gratidão a esses animais que, em silêncio, tanto contribuíram para a humanidade.
Fonte: Mistérios e Curiosidades do Mundo.

Pedra da Macumba?

O nome não  é  Pedra da Macumba e sim, Pedra de Itapuã.
A Pedra de Itapuã está incluída entre os bens naturais que marcaram os primeiros tombamentos do antigo Estado da Guanabara.
O processo de expansão da cidade, na década de 1960, já apontava em direção a Baixada de Jacarepaguá, prevendo-se que a proteção e consequente valorização dos seus monumentos paisagísticos seriam de grande valia, para garantir uma adequada urbanização da região.
Localizada num dos mais belos sítios do litoral carioca – Recreio dos Bandeirantes – é atribuída a Pedra de Itapuã a importância histórica como marco natural que assinala o desembarque dos franceses, em 1710, sob o comando de Jean François Duclerc, numa tentativa frustrada de conquistar a cidade.
A área preservada está compreendida em um círculo de raio de 50 metros, cujo centro está situado no ponto alto da pedra de Ita. 
O nome "Itapuã" tem diferentes significados na língua tupi-guarani, dependendo da interpretação. Pode significar "pedra que ronca" (Itá = pedra, Puã = ronco), "pedra que ergue a cabeça" ou "pedra que surge"puã.
Fonte: #Sergio Ferreira Oliveira. 

28 abril 2025

Sobre o Ramadã

Ramadã é o nono mês do calendário lunar islâmico e, por ser um mês sagrado, é marcado por práticas como o jejum, que se estende do nascer ao pôr do Sol.
Muçulmanos reunidos e ajoelhados,
 fazendo orações, uma prática i
ntensificada durante o Ramadã
.
As orações são uma das práticas realizadas no Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos.
Ramadã é o nome pelo qual se conhece o nono mês do calendário islâmico, baseado nos ciclos lunares. Os muçulmanos acreditam que nesse mês, o profeta Muhammad recebeu a revelação da palavra de Allah, e, por isso, eles consideram esse período sagrado. Todo muçulmano deve cumprir o jejum desse período, que se inicia com o nascer do Sol e se encerra quando o astro se põe.
Trata-se de um período sagrado para a religião islâmica. Além do jejum, os muçulmanos precisam se livrar de qualquer prática pecaminosa, devendo também ampliar a leitura do Alcorão e realizar as orações diárias. O início desse período se dá quando a Lua crescente fica visível no fim de Shaaban, o oitavo mês.
Resumo sobre o Ramadã
O Ramadã é conhecido como o nono mês do calendário islâmico.
Seu início é determinado pela aparição da Lua crescente no final de Shaaban, oitavo mês do calendário islâmico.
Esse período é marcado pela realização de jejuns que se estendem do nascer ao pôr do Sol.
A observância do Ramadã é um dos cinco pilares do islamismo.
Aqueles que não puderem observar os jejuns podem realizá-los em outro momento do ano ou então alimentar pessoas carentes.
O que significa o Ramadã?
O Ramadã (ou Ramadan) é o nome pelo qual se conhece o nono mês do calendário islâmico, um calendário diferente do gregoriano (usado no Ocidente). O calendário islâmico se baseia nos ciclos da Lua, tem 354 ou 355 dias de duração e 12 meses, com 29 ou 30 dias de extensão cada.
É um mês sagrado para os muçulmanos, pois na religião islâmica esse foi o mês em que o arcanjo Gabriel desceu dos céus com a palavra de Allah. Essa palavra, o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos), foi revelada a Muhammad (ou Maomé), o profeta do islamismo. Nessa ocasião, Muhammad estava retirado no deserto para meditar.
Os muçulmanos se referem a esse acontecimento como Noite do Destino e afirmam que ele aconteceu em 610, momento em que Muhammad tinha por volta de 40 anos. Durante a revelação, o profeta recitou um verso para Allah e então iniciou sua trajetória de pregação da palavra de Deus. Esse acontecimento transformou o Ramadã em um mês sagrado para os fiéis do islamismo.
Importância do Ramadã no islamismo
A importância da revelação do Alcorão tornou o Ramadã um mês sagrado para os muçulmanos. Por isso, esse período é dedicado à realização de jejuns, que se iniciam com o nascer do Sol e se encerram com o pôr do Sol. O jejum no Ramadã é uma prática obrigatória do islamismo e é um dos cinco pilares que sustentam essa religião.
Os muçulmanos chamam o jejum durante o Ramadã de Saum. Os outros pilares do islamismo são:
a profissão de fé (Shahada);
a peregrinação em Meca para aqueles que possuírem condição (Hajj);
a doação para obras de caridade (Zacat);
a realização das orações diárias (Salat).
Os jejuns são uma iniciativa da religião islâmica que visa à aproximação do fiel com Allah. Além deles, o muçulmano deve intensificar as leituras do Alcorão e as orações para Allah. Outro fato comum desse período é o aumento da prática de obras de caridade.
Quando começa o Ramadã?
O início do Ramadã ocorre quando se avista a Lua crescente no céu no 29º dia do mês de Shaaban (oitavo mês). Caso o céu não esteja aberto, realizam-se cálculos para concluir se a Lua crescente apareceu. Essa observação e os cálculos são feitos com muito cuidado, porque a aparição dessa Lua dura apenas 20 minutos.
Caso a Lua crescente não apareça, o dia seguinte será o 30º dia do mês de Shaaban, e o Ramadã se iniciará depois disso. No entanto, se essa Lua for avistada no 29º dia de Shaaban, o dia seguinte será o primeiro dia de Ramadã, e as celebrações e o jejum serão iniciados. Esse processo é repetido no 29º dia do Ramadã para determinar se haverá um 30º dia ou se o nono mês, chamado Shawwal, se iniciará.
Podemos perceber, portanto, que os ciclos da Lua são importantes para a celebração do Ramadã, pois, como vimos, o calendário islâmico é um calendário lunar, que tem 12 meses que podem ter 29 ou 30 dias cada um. Os meses que formam o calendário islâmico são estes:
1 - Muharram
2 - Safar
3 - Rabi al-Awwal
4 - Rabi al-Akhir
5 - Jamadi al-Awwal
6 - Jamadi al-Akhir
7 - Rajab
8 - Shaaban
9 - Ramadã
10 - Shawwal
11 - Dhu al-Qidah
12 - Dhu al-Hija.
Quais são as práticas do Ramadã?
Como mencionado, o Ramadã pode ter duração de 29 ou 30 dias. Esse é um período em que o muçulmano deve abster-se de atitudes consideradas pecaminosas e deve purificar-se por meio do jejum, da leitura do Alcorão e das orações. O jejum é uma prática que consta no Alcorão, assim como a sua observância durante o Ramadã.
Jejum do Ramadã
Como a realização do jejum é um dos cinco pilares do islamismo, isso significa que estamos falando de uma prática obrigatória a todo muçulmano. No entanto, há exceções previstas no texto sagrado. Os muçulmanos entendem que os seguintes grupos não precisam jejuar no Ramadã: idosos; 
crianças; doentes; pessoas em viagem; mulheres grávidas; mulheres em amamentação; mulheres menstruadas.
Em todos esses casos, o jejum pode ser feito em outro momento do calendário islâmico, mas deve ocorrer antes do início do Ramadã do ano seguinte. Caso o jejum não possa ser observado de maneira alguma, a pessoa pode substituí-lo por uma prática de caridade. No caso, uma pessoa necessitada deve ser alimentada, e o ato deve ocorrer uma vez por dia, durante o período de extensão do Ramadã.
O jejum do Ramadã consiste em não consumir alimentos, nem bebidas, entre o nascer e o pôr do Sol. Há também a proibição do consumo de cigarros, das relações sexuais e da menção de palavras profanas (xingamentos), e não é permitido que as pessoas briguem, se desentendam ou mintam umas para as outras.
Por volta das quatro horas da madrugada, os muçulmanos realizam o Suhur, a primeira refeição do dia e, logo depois, a Fajr, a primeira oração do dia. Quando o Sol se põe, ocorre uma oração conhecida como Magrib e, em seguida, o Iftar, que é a refeição da noite. Essa última refeição é entendida como um momento de comunhão e, por isso, é feita coletivamente.
Outros costumes praticados no Ramadã
Somam-se à prática obrigatória do jejum a leitura do Alcorão e a realização das cinco orações diárias. Todas essas ações visam à aproximação do fiel com Allah e a seu crescimento espiritual. Como o Ramadã é entendido como o mês do perdão, todas as boas obras realizadas nesse período possuem relevância maior. O objetivo dessa época é, então, o crescimento de cada pessoa, para que cada uma se torne melhor.
O ato de presentear pessoas é
muito comum durante o Eid al-Fitr,
a festa de encerramento do Ramadã.
No encerramento do Ramadã acontece o Eid al-Fitr, uma celebração que se estende por três dias. O termo pode ser traduzido como “festival de quebra de jejum”. Esses três dias são feriado nos países muçulmanos, e os banquetes e as trocas de presentes são comuns à celebração.
Fonte: Mundo Educação.

O quê acontece quando o corvo fica doente?

Você sabia? QUANDO O CORVO FICA DOENTE… ELE PROCURA FORMIGAS!
Sim, você leu certo.
Quando um corvo não está se sentindo bem, ele pousa perto de um ninho de formigas, abre as asas e fica ali, parado, deixando que as formigas subam em seu corpo.
Mas por quê?
As formigas liberam ácido fórmico, uma substância natural com propriedades antiparasitárias. Esse “banho químico” ajuda a eliminar fungos, bactérias e parasitas da pele e das penas.
Esse comportamento é tão comum que tem até nome: “anting”. E não é só entre corvos — várias espécies de aves fazem isso como uma forma de automedicação.
A natureza é uma farmácia viva. E os animais sabem exatamente onde buscar cura.

A estação de trem para uma única passageira

Em julho de 2015, a Companhia Ferroviária de Hokkaido (Japão) anunciou o encerramento de uma estação devido à ausência de passageiros.
No entanto, descobriram que uma pessoa ainda usava a parada ferroviária: uma menina que precisava de transporte público para ir e voltar para o ensino médio.
A partir de tal descoberta, o trem parou na referida estação duas vezes por dia só para ela... e continuou fazendo isso até se formar em março de 2016. Os operadores de tráfego ferroviário ajustaram até seu horário para acomodá-lo ao horário escolar da menina e que pudesse receber uma educação de qualidade.
Assim que a garota se formou, a estação fechou definitivamente.