Geraldo Vandré, nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, paraibano, (João Pessoa, 12 de setembro de 1935) é um cantor e compositor brasileiro. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Militante estudantil, participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE). Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada, interpretada por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque. Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com Pra não dizer que não falei de flores ou Caminhando. Essa é a música de hoje, com Geraldo Vandré. A composição era um hino de resistência contra o governo militar e foi censurada. O Refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. O sucesso acabou em segundo lugar no festival, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. Simone foi a primeira artista a cantar Pra não dizer que não falei de flores depois do fim da censura, conquistando enorme sucesso de público e crítica.
Nova Iorque (em inglês New York) é uma cidade localizada no estado americano de Nova Iorque. Localizada no nordeste do país, é a cidade mais populosa dos Estados Unidos e uma das cidades mais importantes e influentes do mundo, já que nela está localizado o principal centro financeiro mundial, bem como a sede da Organização das Nações Unidas.
Com seus oito milhões de habitantes e cerca de 18,7 milhões de habitantes na sua área metropolitana, a região onde a cidade se encontra é facilmente a maior de seu país e a segunda mais populosa da América do Norte, sendo superada apenas pela Cidade do México. De fato, apenas dez Estados americanos (não incluindo o Estado de Nova Iorque) possuem mais habitantes do que a cidade de Nova Iorque. Desde sua fundação, em 1625, o local tem sido um dos principais destinos de imigrantes, vindos de todas as partes do mundo, que fizeram de Nova Iorque uma cidade altamente cosmopolita, e uma das mais diversificadas, étnica e racialmente, do mundo. A cidade de Nova Iorque está localizada no extremo sul do Estado de Nova Iorque, no nordeste dos Estados Unidos. Nova Iorque localiza-se num arquipélago, na foz do Rio Hudson, ocupando toda a ilha de Manhattan, bem como o oeste de Long Island. Apenas o distrito de Bronx está localizado no continente. O formato do terreno foi alterado por diversas vezes, sendo que Nova Iorque, desde os tempos em que era colônia neerlandesa, expandiu-se divesas vezes em direção ao oceano, e o mesmo pode-se dizer de suas condições do terreno da cidade - anteriormente bastante acidentada, atualmente, Manhattan é plana, efeitos da intervenção humana na natureza. A Região Metropolitana de Nova Iorque possui cerca de 19,7 milhões de habitantes, a qual inclui 26 condados nos Estados de Connecticut, Nova Iorque e Nova Jérsei (mais os cinco que constituem a cidade, elevando o número total de condados para 31), abrangendo uma grande zona da costa leste dos Estados Unidos. A área urbanizada da região metropolitana de Nova Iorque é a maior em extensão territorial do mundo, possuindo aproximadamente 8,7 mil km² de área, a mais populosa dos Estados Unidos, e a segunda mais populosa do mundo (superada apenas por de Tóquio, Japão). Nova Iorque possui um clima temperado continental úmido, possuindo quatro estações bem definidas. Localizado perto de grandes massas de água, a temperatura na cidade tende a flutuar menos do que em áreas localizadas no interior do continente. O tempo em Nova Iorque é instável, porém, podendo baixas temperaturas e tempestades de neve ocorrerem perto do fim da primavera ou logo no início do outono. Os invernos da cidade são frios (embora mais quentes do que no interior, dado a sua localização), e eventualmente tempestades de neve podem paralisar completamente a cidade, com mais de 30 centímetros de neve. No inverno, a temperatura média é de 1ºC. As primaveras na cidade são amenas, possuindo máximas que variam entre 10°C a 15°C, em março, a 20°C a 25°C em junho. Fonte: Wikipedia
Mais sobre a Antártica - esse é o título do videoclipe postado em meu canal no YouTube, que pode ser acompanhado diretamente clicando na figura ao lado. Sobre a Antártica também acompanha um texto explicativo: A Antártica ou Antártida é o mais meridional dos continentes e um dos menores, com uma superfície de catorze milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o Pólo Sul, e por esse motivo está quase completamente coberto por enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas de elevado declive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte da Península Antártica. Sua formação se deu pela separação do antigo supercontinente Gondwana e seu resfriamento aconteceu nos últimos quarenta milhões de anos. (continua)
O ano começou e a bolsa de São Paulo já apresentou uma surpresa: alta de 7%. E daí? Foi o que me perguntaram alguns amigos. Será que agora vai? Ainda estou cético quanto a altas consistentes nese início de ano. Preciso de mais alguns pregões para poder tirar conclusões. Mas por que? Vejamos: o índice subiu 7% com um volume baixíssimo, o quê não é um indicador animador, no momento; as bolsas lá fora também fecharam com fortes altas, também com volumes não muito animadores; as commodities começaram a dar sinais de recuperação, o que é bom sinal. O gráfico do IBOVESPA apresenta algumas figuras interessantes, além daquelas já mencionadas nos posts anteriores. A média móvel de 50 dias se apresenta como um suporte interessante para as cotações nos últimos dias, posicionando-se assim desde o rompimento do triângulo assimétrico. O Índice de Força Relativa (IFR) se encontra na faixa dos 63,6 pontos, se aproximando da marca de exaustão nos 70 pontos, o que indica um certo cuidado com o movimento de alta que está vigiorando desde 28/10 Esse novo movimento permitiu traçar um canal de alta que vem sendo mantido até o momento. Por outro lado, é possível visualizar dentro desse canal de alta uma certa acumulação, indicando que o mercado vem andando de lado desde 10/11/08, tendo rompido a linha de resistência do canal de acumulação, justamente no peimeiro pregão do ano. Para uma melhor avaliação, o pregão de segunda-feira deveria fechar acima dos 39.000 pontos, com expressivo volume. Vamos aguardar. Caso o índice na segunda-feira consiga se manter acima dos 39.000 pontos, poder-se-á ter uma confirmação de que o movimento de alta poderá durar um pouco mais. As próximas resistências a serem vencidas, estão situadas nos 41.700, 43.600 e 44.700 pontos, para então chegar à expectativa de 47.080 pontos, que representa a projeção decorrente da formação do triângulo assimétrico em função do seu ponto de rompimento. Para uma avaliação do que poderá vir pela frente, deve ser considerado o quê se apresenta no mundo. As commodities cairam uma barbaridade; agora começam a se recuperar. O petróleo está se valorizando, mas aí temos que considerar alguns fatores: o intenso inverno nos EUA e em alguns países da Europa, que demandam mais óleo para geração de energia; a Arábia Saudita tem fortes intenções de reassumir o controle da OPEP, por ser o maior produtor mundial de petróleo, já apresentando intenções quase concretas de forçar os países da OPEP a seguir suas orientações. Mas por que? Porque a sua capacidade de produção é imensa, eles pretendem realizar investimentos para continuar produzindo cada vez mais, investimentos esses que ficariam inviabilizados com os níveis atuais de preço do barril do petróleo. Qual o preço-alvo desejado pelos árabes para poder realizar os investimentos necessários? Boa pergunta. Não pode ser esquecido que, quando o preço do barril andava por volta dos US$ 70 a US$ 80, todos estavam satisfeitos: produtores e compradores. Quem sabe pode ser esse o alvo? Não pode ser esquecido que a guerra deflagrada por Israel pode ser outro fator a alimentar o preço do barril do petróleo para cima. Já as commodities metálicas também apresentaram alta significativa nos mercados no primeiro dia útil do ano, talvez por conta do socorro do governo americano às montadoras, mas também pelos pacotes-promessas de Barack Obama. Ou, quem sabe, por conta do fato de Índia e China terem anunciado novas medidas para garantir o crescimento. Não pode ser esquecida a relação entre o boato e o fato, sempre "saudável" para o mercado. Continuo acreditando que os principais papéis da bolsa, aí incluídos Petrobras e Vale e papéis de siderúrgicas continuem, no primero semestre do ano, com forte volatilidade. Bom por hoje é só. Aguardemos o pregão de segunda-feira para melhor avaliação.
Às vésperas da entrada em cena da série retratando a vida de Maysa, de autoria de Manoel Carlos, protagonizada pela estreante atriz Larissa Maciel e dirigida por Jayme Monjardim, filho da cantora, apresento hoje uma das músicas de sucesso de Maysa Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo ou, simplesmente Maysa. Maysa foi cantora, compositora e atriz. Nasceu em São Paulo, numa família tradicional do Espírito Santo que logo se mudou para o Rio de Janeiro. Em 1937, tranferiram-se para Bauru, no interior paulista. Logo depois, mudaram-se novamente para a capital. Mesmo fixada em São Paulo, a família ainda mudaria de endereço várias vezes. Casou-se aos dezoito anos com o empresárioAndré Matarazzo, 17 anos mais velho e membro da tradicional família Matarazzo; da união nasceu Jayme Monjardim, diretor de telenovelas e cinema, que foi criado pela avó e, posteriormente, num colégio interno na Espanha. Separou-se de Matarazzo em 1959, pois este se opunha à sua carreira musical. Fez inúmeras temporadas de sucesso em diversas casas de São Paulo - como o João Sebastião Bar - e no Rio de Janeiro - como o Au Bon Gourmet e o Canecão, entre outros. Excursionou pela América Latina, passando diversas vezes por Buenos Aires, Montevidéu e Lima. Apresentou-se em Paris, Lisboa e Luanda. Manteve contato com vários músicos da Bossa Nova, com os quais pôde expandir referências musicais. Excursionou pelo país ao lado do pianista Pedrinho Mattar, lotando casas de espetáculos como a Urso Branco , São Paulo. As composições e as canções foram escolhidas de maneira a formar um repertório sob medida para o seu timbre, que não era o de uma voz vulgar, com viés melancólico e triste, que se tornou emblemática do gênero fossa ou samba-canção. O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas históricas com a bossa, é o de uma cantora de voz mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do bolero. Foram celebrizadas as seguintes interpretações: Felicidade Infeliz (Maysa), Solidão (Antônio Bruno), Bom dia, Tristeza (Adoniran Barbosa/Vinicius de Moraes), Tristeza (Haroldo Lobo/Niltinho), Ne Me Quitte Pas (Jacques Brel) e Bloco da Solidão (Jair Amorim/Evaldo Gouveia). Também foram consagradas as seguintes interpretações: Adeus, Agonia, Dindi, Eu sei que vou te amar, Marcada, Meu mundo caiu, Não vou querer, Ouça, Resposta, Rindo de mim, Tarde triste, O barquinho. A música de hoje é Felicidade Infeliz, na voz de Maysa.
Uma bomba atômica é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — uma única bomba é capaz de destruir uma cidade grande inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial (consistindo em um dos maiores ataques a uma população civil, quase 200 mil mortos, já ocorridos na história). No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países. Muitos confundem o termo genérico "bomba atômica" com um aparato de fissão. Por bomba atômica, entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via meios aéreos (caças ou bombardeiros). Por ogivas nucleares, entende-se as armas nucleares passíveis de utilização em mísseis. Já os artefatos nucleares não são passíveis de utilização militar, servindo portanto, somente para a realização de testes, como foi o caso do artefato de Trinity (o primeiro detonado) ou o caso do artefato nuclear norte-coreano testado em 9 de Outubro de 2006. As cidades japonesas atingidas pelas bombas se reergueram e hoje são magníficas metrópoles. Veja o clipe. Fonte: Wikipedia
Meu último post sobre Bolsa falava sobre o balanço do ano no mercado de Bolsa de Valores. Era dia 25/12/2008. De lá para cá, novas notícias, mais analistas e comentaristas falando sobre o tema do momento, a crise mundial e o encerramento do ano para o mercado financeiro, me levaram a escrever um pouco mais sobre o ano que se finda. Para mim, foi um ano de muitas bênçãos e vitórias, tudo conforme Deus me reservou. Minha neta, Maria Luiza, a guerreira, recebeu mais uma grande graça do Senhor, saiu-se muito bem da cirurgia a que se submeteu. Hoje está lépida e fagueira, cheia de energia. Meus filhos conseguindo cada vez mais vitórias em suas áreas pessoal, profissional e espiritual. Minha mulher, mais dedicada do que sempre às suas netas, sem descuidar do lar e de seu trabalho voluntário. Só bênçãos. Agradeço a Deus. Com relação à Bolsa de Valores, o ano não foi ruim, pois dediquei minhas aplicações àquelas ações que regularmente rendem bons dividendos. Tive sucesso com a estratégia montada. Falarei mais sobre o asunto daqui a pouco. Todos sabemos que a crise que vive hoje o mercado financeiro mundial teve início com a crise do sub-prime, nos EUA. Uma crise financeira desencadeada em 2006, a partir da quebra de instituições de crédito dos Estados Unidos, que concediam empréstimos hipotecários de alto risco, arrastando vários bancos para uma situação de insolvência e repercutindo fortemente sobre as bolsas de valores de todo o mundo. A crise foi revelada ao público a partir de fevereiro de 2007, configurando-se como uma crise financeira global.A partir de 18 de julho de 2007, a crise do crédito hipotecário provocou uma crise de confiança geral no sistema financeiro e falta de liquidez bancária. Em agosto e setembro de 2008, a crise, acumulada deste 2007, chegou ao auge, com a estatização dos gigantes do mercado de empréstimos pessoais e hipotecas - a Federal National Mortgage Association (FNMA), conhecida como Fannie Mae, e a Federal Home Loan Mortgage Corporation (FHLMC), apelidada de Freddie Mac - que estavam quebradas. Logo em seguida, veio o pedido de concordata do tradicional banco de investimentos Lehman Brothers, com mais de 150 anos de existência e um dos pilares financeiros de Wall Street, e a venda, ao Bank of America, da corretora Merrill Lynch, uma das maiores do mundo. A cascata de falências e quebras de instituições financeiras provocou a maior queda do índice Dow Jones, da bolsa de valores de Nova Iorque e de bolsas de valores internacionais, desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Daí para a frente, é história que todos nós conhecemos. Depois de tudo passado, aparece em um jornal de grande circulação no Brasil matérias e artigos de conceituados colunistas falando sobre as perdas da bolsa de valores de São paulo (algo como R$ 871 bilhões), sobre o que isso representava (o equivalente a quase duas Petrobras, em valor de mercado) e que, no mundo, desapareceram US$ 30 trilhões: o equivalente a dois EUA. Minha visão sobre o assunto não está muito de acordo com a figuração feita. Primeiro, porque as previsões feitas no início do ano por analistas e comentaristas brasileiros, não levaram muito em conta, em minha modesta opinião, o cenário que o mundo já vivia àquela época (janeiro de 2007). O importante na ocasião era falar da exuberância do mercado de renda variável e que a bolsa de São Paulo chegaria ao final do ano de 2008 entre 70.000 e 80.000 pontos. Aos 70.000 ela chegou, mas não se sustentou e despencou por conta da situação geral. Ao mesmo tempo, o Citigroup, em janeiro de 2007 informava que "após seguidas revisões de cenários, o ano de 2008 poderia ser marcado como uma ano de grandes prejuízos, após 5 anos consecutivos de alta nas bolsas" e o Merrill Lynch já suspeitava "de um início de recessão nos EUA, após a divulgação do relatório de Emprego" (ou Desemprego). Já em março, o mega-investidor Warren Buffett afirmava que "mesmo não apresentando queda consecutiva trimestral no PIB, os Estados Unidos já se encontram em recessão";Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (o Banco Central Americano), afirmava que "inadimplências e execuções hipotecárias aumentarão e preço das moradias terá queda" (nos EUA). No Brasil, março foi marcado pela fuga de capital externo, tendo sido registrada uma saída de R$ 1,915 bilhões, o que veio a se agravar nos meses seguintes. Tudo isso, teria, como teve, influência direta no comportamento dos mercados financeiros ao redor do mundo e o Brasil não poderia estar fora. As previsões brasileiras já poderiam ter sido revistas a essa altura do campeonato. Mas a bolsa continuava subindo, por que mudar a expectativa? Ainda por cima, existia a hipótese de o Brasil obter o Investment Grade, que colocaria o país em situação privilegiada no cenário internacional. Isso ocorreu efetivamente em abril, quando duas agências internacionais conferiram ao Brasil o Grau de Investimento. Felicidade geral! Agora a bolsa dispara e o país será alvo de entrada maciça de capital estrangeiro para investimento. A euforia tomou conta o mercado brasileiro. Os resgates da Poupança superavam as aplicações; a captação líquida era negativa em R$ 1,85 bilhões. para onde foi esse dinheiro? Em maio, mais agências conferiam o Grau de Investimento ao Brasil. Mas, no mesmo mês de maio, mais precisamente a partir do dia 29, as bolsas no mundo começaram a cair e a brasileira não ficou apara trás. Em junho, as bolsas americanas já registravam perdas anuais na casa dos 8% e em agosto, dez bancos americanos já tinham se declarado insolventes e pedido falência por conta de envolvimentos com os sub-prime. Devido à crise financeira que se instaurou no mundo, os governos dos diversos países e bancos centrais, passaram a tomar medidas para conter o estrangulamento que as economias mundiais estavam enfrentando. Injeção de dinheiro na economia, redução de juros, devido à falta de crédito, e por aí a coisa ia. Mas não podemos nos esquecer de que medidas econômicas não têem efeito imediato na economia. Sempre existe um tempo de maturação para que os diversos agentes se recomponham e esse tempo vai, historicamente, de 6 meses a 1 ano. Novas expectativas existem pelo mundo. A maior talvez seja a posse de Barack Obama na presidência dos EUA, dia 20/01/2009. Ele assumirá a presidência enfrentando uma situação crítica, com uma crise econômica e financeira grave para administrar. Ao mesmo tempo que o país (EUA) clama por ações com efeito no curto prazo, Lawrence Summers, um dos principais assessores econômicos de Obama, diz que "esta não é a saída para escapar do quadro atual". Consciente da situação de dificuldades, o assessor afirma que "o grande compromisso de Barack Obama é com políticas de médio e longo prazo". Por aí passam investimentos em infra-estrutura, educação, saúde e esforços para reduzir a dependência com as importações de petróleo. Tudo isso assocido à geração de empregos, principalmente no setor privado. E no Brasil? Embora não exista uma consciência consolidada por parte da população, o país já foi atingido pela crise e precisa, no curto prazo, tomar medidas fortes para contê-la, mesmo com fundamentos sólidos em nossa economia. Ainda ontem conversava com um amigo e ele me dizia que, ao receber uma máquina de lavar que havia comprado, indagou do entregador se o trabalho de entregas neste final de ano estava duro, ao que o entregador respondeu: "Doutor, o normal seria fazermos 60 entregas por dia; estamos fazendo mais ou menos 30". Acredito que seja uma medida do que vivemos por aqui e que não aparece nos estudos, ou estatísticas. O que esperar para 2009? Continuo com minha convicção de que crise sempre é momento de oportunidades. Há que procurar com calma, para saber onde elas estão. Por que na crise aparecem as grandes oportunidades? Talvez porque a crise contamine decisivamente o emocional das pessoas e, então vem aquele fantasma: se a crise está aí, será que meu dinheiro, conseguido com dificuldades, não irá sumir de uma hora para outra? Calma é a palavra chave. Há que se procurar as oportunidades com sangue frio. Bem sei que não é tarefa fácil. Como diria o pedreiro do comercial na TV, vejam bem: enquanto a bolsa de São Paulo caiu cerca de 48% no ano, as ações da Nossa Caixa subiram cerca de 200% no ano, tudo por conta de uma intenção do Banco do Brasil por comprar a Instituição, o que, de fato, veio a acontecer. Outra boa oportunidade de ganhos está em adotar uma estratégia cuidadosa com relação a empresas que, costumeiramente, pagam bons dividendos. Ações que, no passado, eram consideradas ações de viúvas; aquelas que traziam um rendimento certo todo ano. Pode ser argumentado que, com a crise, as empresas venderão menos, seus lucros serão menores e, por conseqüência, os dividendos serão baixos. É verdade. Mas o preço das ações também estará menor. temos que correr atrás das exceções e procurar os segmentos que são mais ou menos blindados em relação à crise. Existem sim, segmentos que pagam tradicionalmente bons dividendos, independente da situação que o país atravessa, são empresas que adotam a prática da Governança Corporativa com rigor e, por isso, contemplam seus acionistas com dividendos interessantes. Não vou aqui cometer a leviandade de dizer quais ações devem ser compradas para conseguir bons dividendos. Uma análise criteriosa deve ser feita por cada um mas, historicamente, empresas como Souza Cruz, AES Tietê, Telesp, Tractebel, Bradesco, Eletropaulo, Equatorial Energia, Light, CPFL Energia, Gerdau, CEMIG e Energias do Brasil, normalmente fazem a alegria de seus acionaistas com bons dividendos. Ganhar com a valorização das ações em bolsa é um bom negócio; isso só ocorre quando o mercado está favorável. Lembro um ponto que considero dos mais importantes e que sempre é dito por aí, mas pouco praticado pelos investidores: não colocar todos os ovos em um mesmo cesto, ou seja, as aplicações devem ser diversificadas e procurando sempre respeitar um máximo de 30% do capital total, colocado em cada aplicação, principalmente em renda variável, onde o risco, sem dúvida, é maior. Com relação às tradicionais blue-chips, surgiu uma notícia nova que pode animar quem está posicionado em mineradorss e siderúrgicas. A Baosteel acabou de elevar seus preços de produtos siderúrgicos para o próximo mês de fevereiro, entre 3 e 8%, dependendo do tipo de aço. Ainda sem confirmação oficial, esse aumento poderá trazer benefícios para concorrentes brasileiros. É hora de ficar atento. Não tenho muita dúvida quanto à recuperação da economia mundial, ainda em 2009, a partir do segundo semestre. Acredito que a recuperação começará pelos mercados internos, com geração de empregos para geração de renda e reativação dos negócios, com redução dos juros e aumento do crédito. Minha avaliação é de que primeiramente sejam beneficiados aqueles segmentos de maiores necessidades para a população como energia, telecomunicações, habitação e alimentos; não podemos nos esquecer dos segmentos que atendem o emocional dos indivíduos, tais como bebida e fumo, principalmente nos períodos de incerteza; depois virão as ações nos mercados externos, quando as commodities poderão voltar a brilhar. Por hoje é isso aí. Um bom ano para todos e que suas aplicações venham a gerar bons resultados. Deus os abençoe.
Elizeth Moreira Cardoso, ou Elizeth, A Divina, é considerada como uma das maiores intérpretes da canção brasileira e uma das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica. Nasceu na rua Ceará, no subúrbio de São Francisco Xavier, e cantava desde pequena pelos bairros da Zona Norte carioca, cobrando ingresso (10 tostões) das outras crianças para ouvi-la cantar os sucessos de Vicente Celestino. O pai, seresteiro, tocava violão e a mãe gostava de cantar. Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 1936 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal na rádio. Além do choro, Elizeth consagrou-se como uma das grandes intérpretes do gênero samba-canção (surgido na década de 30). Elizeth migrou do choro para o samba-canção e deste para a bossa nova, gravando em 1958 o LP Canção do Amor Demais, considerado axial para a inauguração deste movimento, surgido em 1957. O antológico LP trazia ainda, também da autoria de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, Chega de saudade, Luciana, Estrada branca, Outra vez. A melodia ao fundo foi composta com a participação de um jovem baiano que tocava o violão de maneira original, inédita: o jovem João Gilberto. Teve vários apelidos como A Noiva do Samba-Canção, Lady do Samba, Machado de Assis da Seresta, Mulata Maior, A Magnífica (apelido dado por Mister Eco) e a Enluarada (por Hermínio Bello de Carvalho). Nenhum desses títulos, porém, se iguala ao que foi consagrado por Haroldo Costa - A Divina - que a marcou para o público e para o meio artístico. Elizeth Cardoso lançou mais de 40 LPs no Brasil e gravou vários outros em Portugal, Venezuela, Uruguai, Argentina e México. A música de hoje, Feitiço da Vila composição do grande Noel Rosa, éuma homenagem ao meu saudoso pai, fã de carteirinha da Divina. Elizeth Cardoso ainda na fase do choro, canta, acompanhada por Jacob do Bandolim, outro expoente da música brasileira.
Ontem, mais uma vez, assisti ao especial de final de ano de Roberto Carlos. Uma beleza de produção! Uma música me chamou atenção, em especial: Jesus Salvador, em magnífica interpretação do cantor, com muito sentimento. A autoria da música: Roberto Carlos e Erasmo Carlos, como não poderia deixar de ser. Uma letra que nos leva a pensar o quê significa para aqueles que têem Fé, o nome de Jesus. Estamos sempre lutando para conseguir o que desejamos, mas só Ele consegue escolher o momento certo para recebermos cada Graça. A música está aqui. Para aqueles que desejarem a letra, lê-la e meditar sobre ela, podem consultar o link http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/48611/.