terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Por que não existem pontes sobre o rio Amazonas?

O rio Amazonas é simplesmente colossal. São mais de 6 mil quilômetros de extensão, atravessando Peru, Colômbia e Brasil, com uma biodiversidade que parece saída de um documentário da natureza.
Mas, sabia que ninguém jamais construiu uma ponte sobre esse gigante? Em um mundo que adora megaprojetos e pontes que parecem flutuar no ar, o Amazonas segue intocado. Qual é o mistério por trás disso?
Desafios geográficos e técnicos
Construir uma ponte sobre o Amazonas é inviável devido ao solo instável e às mudanças sazonais do rio. A construção de pontes é inviável devido ao solo instável e às mudanças sazonais do rio.
Construir uma ponte sobre o Amazonas é como tentar resolver um quebra-cabeça feito de lama, água e imprevisibilidade. O solo da região é macio e instável, do tipo que engole qualquer ideia de fundação. Só para começar, seria preciso cavar fundo, muito fundo, para encontrar algo firme o suficiente para sustentar a estrutura.
E como se isso já não fosse complicado, o rio é um verdadeiro camaleão. Na estação chuvosa, ele se transforma em um mar de até 48 quilômetros de largura, e o nível da água pode subir impressionantes 15 metros. Imagine tentar construir algo fixo em um lugar que muda de forma todo ano!
Além disso, boa parte do Amazonas corta áreas quase desertas de infraestrutura. Sem estradas que precisem de conexão e com comunidades ribeirinhas já muito bem atendidas por balsas e barcos, a demanda por pontes é quase inexistente.
Impactos ambientais e socioeconômicos
Uma ponte no Amazonas causaria desmatamento, impactos ambientais graves e custos elevados.
Se os desafios geográficos já não fossem suficientes para desanimar os engenheiros, os impactos ambientais seriam o ponto decisivo. Construir uma ponte significaria abrir estradas para conectá-la ao resto do mundo. O problema é que estradas na Amazônia têm o triste apelido de "portas para o desmatamento".
Afinal, essas vias facilitam a chegada de máquinas pesadas e aceleram a destruição da floresta. Então, uma ponte sobre o Amazonas levaria a uma avalanche de impactos: assentamentos ilegais, fragmentação do ecossistema e um aumento exponencial na exploração da região.
E, sejamos francos, o custo de uma ponte desse porte seria astronômico. Sem falar que a manutenção, nas condições extremas da floresta, faria qualquer planilha de orçamento parecer uma piada. Projetos como a rodovia BR-319 já mostram como é difícil e caro manter infraestruturas em meio à floresta.
Construir uma ponte sobre o imponente Amazonas realmente seria um feito extraordinário, mas, na prática, talvez seja melhor deixar o rio como está. Ele é um espetáculo natural que não precisa ser transformado pela engenharia. E, às vezes, a melhor opção é simplesmente admirar a beleza intocada da natureza.
Fonte: Mega Curioso.

Você sabe o que é mandala?

A mandala é uma representação gráfica circular ligada à espiritualidade e relacionada à mente humana.
Mandala em um prato de porcelana.
A mandala é um círculo que pode ser representado com diferentes tipos de desenhos e formas em seu centro.
A mandala é um símbolo formado por um círculo com diferentes formas geométricas em seu centro. Comum em diferentes manifestações religiosas, como o budismo e o hinduísmo, ela está associada à representação do Universo e à mente humana, e é utilizada em rituais espirituais. A palavra mandala tem origem no sânscrito e significa “o que contém essência” ou “a esfera da essência”.
Mandala é um símbolo formado por um diagrama circular com diferentes formas geométricas em sua parte interna.
A palavra mandala é de origem de uma tradicional língua indiana, o sânscrito, e quer dizer “a esfera da essência”.
A mandala é utilizada como ferramenta de meditação em manifestações religiosas como o hinduísmo e o budismo.
A psicologia analítica percebe a mandala enquanto mecanismo utilizado na compreensão da mente humana.
Nas salas de aulas, a mandala pode ser utilizada como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem da educação infantil.
Significado da mandala
A mandala é um diagrama composto por círculos e formas geométricas diversas em seu centro. O termo é de origem do sânscrito e quer dizer “a esfera da essência”. A língua sânscrito é uma das mais antigas da Índia. O significado da mandala em diferentes línguas remete a círculo, esfera, centro e circunferência.
Há diferentes conceituações para a mandala. A representação da mandala é relacionada à espiritualidade e também à mente humana, no que se refere ao aspecto da personalidade, totalidade psíquica.
O símbolo da mandala é encontrado em diferentes manifestações, áreas e espaços, tais como no hinduísmo e budismo, nas práticas psicofísicas da ioga e no tantrismo.
A mandala está associada à prática da ioga devido ao seu caráter de meditação.
O ponto central da mandala é considerado sua essência. A partir dele, interconectam-se diferentes elementos gráficos, que dependem da região central. A combinação de diferentes formas geométricas dentro do círculo que forma a mandala causa a sensação de movimentação, tanto do centro para as bordas quanto destas para o centro.
Quais são os principais usos da mandala?
- Mandala no budismo
Veja, a seguir, os usos da mandala no budismo tibetano e no budismo tântrico.
- Mandala no budismo tibetano
No budismo tibetano, a mandala é compreendida enquanto uma imagem produzida pela mente. Ela é criada por um Iama, por meio da imaginação. Para os budistas tibetanos, nenhuma mandala é igual à outra, sendo cada uma individual.
O surgimento da mandala na perspectiva budista está associado a experiências de introspecção. Com isso, as mandalas são utilizadas em processos de meditação e concentração.
As mandalas no budismo tibetano representam a realidade interior do ser humano. São instrumentos do desenvolvimento psicológico, com a finalidade de avançar na consciência espiritual.
Os iantras são mandalas utilizadas como instrumentos visuais de culto. Sua função é provocar um direcionamento ao autocontrole e autoconhecimento.
- Mandala no budismo tântrico
No budismo tântrico, as mandalas compõem um ritual junto a outros elementos. Nesse processo, a pessoa (aprendiz) realiza gestos simbólicos com as mãos (mudras), recita palavras sagradas (mantras) e concentra nas imagens de círculos e símbolos de divindades do panteão budista tântrico (mandalas).
A intenção nesse ritual é a ativação do surgimento de forças que estão adormecidas, mas são poderosas. Elas estão imersas no inconsciente humano. E as mandalas servem como ferramenta essencial no desencadeamento dessas percepções.
- Mandala no hinduísmo
A mandala no hinduísmo é a representação tanto da evolução do Universo quanto de sua regressão a partir de um ponto central. Na Índia, as mandalas tântricas são muito comuns e costumam conter a representação de outras figuras, como a de objetos e seres. Elas são utilizadas como instrumento de meditação bem como são pintadas no chão para a realização de rituais de iniciação.
- Mandala na psicologia
A mandala na psicologia, de acordo com a teoria junguiana, é um círculo mágico, um símbolo do centro, do self, indicando uma totalidade psíquica.
O suíço Carl Gustav Jung criou a psicologia analítica. Essa área apresentou contribuições significativas para compreender as mandalas em relação à mente humana.
Para Jung, a mandala indica um processo de centralização da personalidade, de autorrepresentação. As imagens das mandalas conduzem efeitos terapêuticos nas pessoas, de acordo com essa linha de pensamento.
- Mandala na educação
A mandala pode ser utilizada como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem no campo educacional, principalmente ao longo da educação infantil. Nesse sentido, ela pode ser apresentada aos estudantes, contextualizada e utilizada como forma de produção artística.
Mulher e criança colorindo mandalas sobre uma mesa de madeira como representação do uso da mandala na educação.
A atividade de colorir a mandala é um exemplo de estratégia pedagógica.
Para alguns autores, as mandalas são consideradas ferramentas potencializadoras na educação. Elas podem ser trabalhadas de diferentes formas: enquanto produção de desenhos envolvendo a capacidade criativa; na formação dos círculos com base na configuração dos corpos enquanto prática corporal; e na contextualização histórica e cultural da mandala ao longo do tempo.
Publicado por Lucas Afonso
Fonte: UOL - Mundo Educação.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Diferenças biológicas entre homens e mulheres

Existem diversas diferenças biológicas entre homens e mulheres, como o processamento diferenciado de informações e o maior acúmulo de gordura.
Homens e mulheres apresentam diferenças na anatomia, fisiologia e genética.
A espécie humana apresenta indivíduos com sexos separados, ou seja, possui machos e fêmeas. Biologicamente falando, homens e mulheres possuem diferenças bem marcantes, tanto anatomicamente quanto fisiológica e geneticamente, o que caracteriza o “dimorfismo sexual”.
Tópicos deste artigo
1 - Diferenças cromossômicas
2 - Diferenças hormonais
3 - Maturidade sexual
4 - Processamento de informações
5 - Desempenho em atividades físicas
6 - Quantidade de gordura
7 - Diferenças nas vozes
1 - Diferenças cromossômicas
Sabemos que nas células humanas existem 23 pares de cromossomos. Desses, 22 pares são autossomos e os outros dois cromossomos (1 par) são chamados de sexuais. Os cromossomos autossomos são comuns aos dois sexos e não possuem diferenças marcantes entre si; entretanto, os cromossomos sexuais determinam as características de um macho e uma fêmea. Nas mulheres, observa-se a presença de dois cromossomos sexuais X, que são homólogos. Nos homens, por sua vez, observa-se a presença de um cromossomo X e um cromossomo Y.
2 - Diferenças hormonais
Homens e mulheres apresentam hormônios sexuais em diferentes quantidades que garantem o desenvolvimento dos caracteres sexuais primários e secundários. Homens apresentam uma maior concentração de andrógenos, como a testosterona, diferentemente da mulher, que possui uma maior concentração de estrógeno.
Os andrógenos estão relacionados, entre outras funções, com a inibição do desenvolvimento mamário, alongamento das cordas vocais, crescimento da laringe, desenvolvimento de pelos corporais, atividades das glândulas sebáceas e efeitos sobre a libido. Os estrógenos, por sua vez, promovem o desenvolvimento do útero e ovário, atua nas mamas e tem papel fundamental na menstruação.
3 - Maturidade sexual
Na puberdade, período em que ocorre a maturação biológica do organismo, observa-se o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. Nessa fase, ocorrem mudanças marcantes tanto em homens quanto em mulheres, tornando-os aptos para a reprodução.
De uma maneira geral, a puberdade em meninas inicia-se mais cedo do que nos meninos. Nas meninas, a partir dos 8 anos de idade, já se observa o aparecimento das mamas; e por volta dos 12 anos, ocorre a primeira menstruação. Já nos meninos, o volume do testículo começa a aumentar por volta dos 11 anos, os pelos pubianos começam a surgir por volta dos 12 anos e os pelos na face apenas aos 15 anos.
4 - Processamento de informações
Os cérebros masculinos e femininos não funcionam da mesma forma, apresentando leves diferenças na maneira de processar informações e emoções. Alguns neurofisiologistas explicam que homens são melhores em cálculos que mulheres, que, por sua vez, lidam melhor com as relações humanas e linguagem. Essas diferenças provavelmente estão relacionadas com a orientação das conexões entre os neurônios.
Outro ponto interessante em relação ao sistema nervoso central masculino e feminino é que mulheres possuem mais massa cinzenta (região com corpos celulares de neurônios) quando comparadas aos homens, que possuem mais massa branca (formada por prolongamentos dos neurônios).
5 - Desempenho em atividades físicas
Homens e mulheres também apresentam diferenças quando o assunto é desempenho em atividades físicas. No caso dos exercícios aeróbicos, homens apresentam vantagens, pois possuem um maior número de glóbulos vermelhos no sangue, os quais são responsáveis pelo transporte de oxigênio necessário para a respiração celular (processo de aquisição de energia pela célula). No quesito força, o homem também apresenta vantagens em virtude da produção maior de testosterona, que causa um aumento maior na musculatura. As mulheres apresentam uma maior flexibilidade, o que garante melhor execução de atividades que exigem movimentos precisos.
6 - Quantidade de gordura
As mulheres apresentam uma maior quantidade de gordura corporal quando comparadas aos homens. Essa maior quantidade de gordura é normalmente associada ao fato de que a mulher gera o bebê, necessitando, portanto, de uma fonte adicional de energia. Muitos pesquisadores associam o fato de o homem ter menos gordura e mais músculo ao seu papel de caçador nos primórdios da evolução humana.
7 - Diferenças nas vozes
Homens e mulheres possuem também diferenças típicas entre as vozes, sendo a do homem mais grave que a das mulheres. Nos homens, as pregas vocais são mais grossas e elásticas, vibrando mais de 120 vezes por segundo. Em mulheres, a vibração ocorre com maior frequência, sendo essas pregas mais finas e tensas.
Vale frisar que alterações hormonais são responsáveis por mudanças na voz. Se uma mulher, por exemplo, receber testosterona, a voz se tornará mais masculinizada, uma vez que esse hormônio está relacionado com o aumento da massa das pregas vocais.
Por Vanessa Sardinha dos Santos.
Fonte: UOL - Brasil Escola. 

A capacidade de armazenamento do cérebro humano

O cérebro humano pode armazenar cerca de 2,5 petabytes de dados, ou seja, 2,5 milhões de gigabytes de capacidade de armazenamento.
Quando se converte isto em programas de TV, 2,5 milhões de gigabytes de dados equivalem a 300 anos de programas de TV.
Esta capacidade de armazenamento vem das sinapses que estão acontecendo entre os neurônios no cérebro. As sinapses são responsáveis por transmitir mensagens entre neurônios.
Em média, o cérebro consiste em 86 bilhões de neurônios que compõem mais de 100 trilhões de conexões. Em outras palavras, cada neurônio é capaz de formar cerca de 1.000 conexões, o que se traduz em 1.000 sinapses potenciais.
Há cerca de 125 trilhões de sinapses no cérebro. Cada sinapse pode armazenar até 4,7 bits de informação.
Os cientistas esperam usar este conhecimento para construir computadores eficientes em termos energéticos que dependem de aprendizagem profunda e de redes neurais artificiais para processar e armazenar dados. O armazenamento de informações não se limita ao cérebro.
Na verdade, o seu DNA também pode armazenar dados. O ADN poderia armazenar todos os dados do mundo numa única sala, tornando-o uma forma poderosa de armazenar informações no futuro.
Uma única grama de DNA pode armazenar até 215 petabytes, o que equivale a 215 milhões de gigabytes de dados. Os cientistas agora são capazes de converter conteúdo digital em informações que podem ser armazenadas no DNA. Em um estudo recente, pesquisadores codificaram um livro de 52.000 palavras em milhares de trechos de DNA.
Eles primeiro converteram o livro em código binário com 0s e 1s e depois armazenaram essa informação usando o alfabeto de quatro letras do DNA de A, G, T e C.

Como foi criado o logotipo Bluetooth

O logotipo Bluetooth tem uma origem interessante que combina história e simbologia nórdica.
Foi criado combinando duas runas da escrita viking, especificamente as runas "Haglaz" ( ᚼ) e "Bjarkan" ( ᛒ), que representam as iniciais do rei dinamarquês Harald "Bluetooth" Gormsson, que unificou a Dinamarca e a Noruega no século X.
A combinação destas runas forma o símbolo que conhecemos hoje como o logotipo Bluetooth. Escolher o nome e o símbolo representa a capacidade da tecnologia Bluetooth para unir e conectar dispositivos, como o rei Harald unificou diferentes regiões.

domingo, 29 de dezembro de 2024

Dizem que você é louca?

Quando te disserem que você é louca, lembre-se que num dia 6 de novembro, nasceu Joana de Castela, uma Rainha que nunca foi louca, nunca!
Joana, a casaram aos 16 anos com um rapaz a quem chamavam “o lindo”, (Felipe, o Lindo) mesmo que não fosse. (de acordo com os retratos, era bem feio).
O cara se beneficiou desde o primeiro dia de todas as senhoras da corte.
Joana se zangava logicamente, porque exigia um respeito que a ela não era dado.
Nem como mulher, nem como Rainha, nem como esposa.
E é por isso que a chamavam de louca.
Quando o seu marido morreu, Joana reivindicou o trono de Rainha de Castela, que a ela estava destinado.
O Rei Fernando, o seu próprio pai, não queria que Joana reinasse.
Então, decidiu que ela estava louca. E trancou-a.
Joana, além disso, ainda era jovem e muito bela.
O Rei temia que voltasse a casar-se e contasse com um homem que a apoiasse na luta pelo trono. Melhor presa...
Quando o seu filho Carlos foi visitá-la, dizem que ela "lhe cedeu graciosamente" o poder. Mentira!
Carlos obrigou-a a assinar e deixou-a lá: Presa!
Joana era uma mulher culta, que falava latim e escrevia poesia...
Mas a história a chamou de Joana, a Louca e não Joana, a prisioneira.
Joana de Castela é uma de tantas mulheres a quem a história negou sua verdadeira voz.
Da próxima vez que te chamarem louca, lembra que louca é a primeira coisa que se diz a uma mulher quando a querem silenciar!
Tradução do texto de Paco Alonso.

Qual a origem dos símbolos utilizados em computação?

No livro A Casa da Mãe Joana, Reinaldo Pimenta explica que estes símbolos surgiram durante a Idade Média. Naquele tempo, os livros eram escritos à mão, pelos chamados copistas. Os sinais e abreviaturas simplificavam a grafia das palavras e economizavam tinta e papel. Foi assim que o termo latino et se transformou em &. Hoje ele é como "e comercial". O arroba (@)era utilizado inicialmente para substituir a preposição latina ad, que entre outras coisas significava "em casa de". Na Inglaterra, o símbolo aparecia com freqüência para definir os preços de mercadorias ("10 @ L3" queria dizer "10 unidades ao preço de 3 libras cada"). No século XIX, quando mercadorias com esta marcação chegavam a portos espanhóis, os estrangeiros as associaram ao desenho de uma unidade de peso chamada arroba. Daí sua denominação.
Fonte: Livro Guia dos Curiosos.

Qual a força do homem medida em HP ou CV?

Existem diferentes medidas que podem ser utilizados para representar a capacidade física de uma pessoa.
Se ela empurra uma mesa, por exemplo, a força que faz será medida em newtons. Se conseguir arrastar esta mesa, estará realizando um trabalho medido em jaules. Dependendo da rapidez com que desloca a mesa (trabalho por unidade de tempo), a pessoa permitirá que se meça sua potência, esta sim dada em cavalo-vapor (CV).
Fonte:  Livro Guia dos Curiosos.

Até os animais voltaram!

Em 20 anos, o fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia Wanick, provaram que a natureza pode renascer. Após perderem a mata ao redor de sua propriedade em Aimorés, Minas Gerais, decidiram replantar não só árvores, mas todo um ecossistema.  
Com paciência e determinação, plantaram mais de 2 milhões de árvores, recriando a floresta atlântica original. O resultado? Uma explosão de vida: mais de 170 espécies de aves, mamíferos e répteis voltaram à região, transformando o cenário desolador em uma floresta vibrante.  
As fotos do "antes e depois" são um lembrete poderoso: se um casal conseguiu trazer uma floresta de volta, o que mais podemos fazer pelo planeta?
Fonte: Mais Brasil.

Você sabia que a antiga cidade de Êfeso foi um dos centros mais importantes do mundo clássico?

Localizada na costa do mar Egeu, Éfeso atingiu o seu auge durante o domínio romano, sendo uma cidade próspera e famosa pelo seu esplêndido Templo de Artemis, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Este templo, dedicado à deusa da caça e da fertilidade, atraía peregrinos de todo o mundo conhecido, e suas dimensões colossais eram um testamento do poder e riqueza da cidade.
Sob o império de Augusto, Éfeso tornou-se a capital da província romana da Ásia. Com ruas de mármore, grandes teatros e banheiros termais, a cidade foi um símbolo da civilização romana. O Grande Teatro de Éfeso, com capacidade para 25.000 pessoas, foi palco de grandes eventos, desde discursos públicos até batalhas de gladiadores.
No entanto, como muitas cidades antigas, Éfeso começou a diminuir com a queda do Império Romano. Os terremotos e a sedimentação do porto condenaram o seu destino, e para o século XV, a majestosa cidade já estava em ruínas, engolida pela poeira da história. 
Hoje, as ruínas de Éfeso continuam atraindo viajantes e arqueólogos, maravilhados com seu legado.
Fonte: Curiosidades do mundo.

Qual o país que tem uma bíblia na bandeira?

Apenas uma bandeira em todo o mundo tem uma bíblia no brasão; descubra qual país ela pertence e veja o que está escrito nela.
Existem mais de 180 bandeiras no mundo inteiro. Apenas na ONU (Organização das Nações Unidas), são 192 países que fazem parte. Uma bandeira não é igual à outra. Isso faz com que haja uma pluralidade de formas e combinações únicas. De todas essas, curiosamente, existe apenas uma que leva uma bíblia no brasão.
Qual o país que tem uma bíblia na bandeira?
A República Dominicana é o país que tem uma bíblia na bandeira. Além do símbolo religioso, ela traz uma cruz branca no centro, que divide as cores vermelho e azul. No livro sagrado, é possível ler a passagem de Jo 8,32: “Eles conhecerão a verdade e a verdade os libertará”.
A República Dominicana é um país centro americana que está na ilha de São Domingos, a leste do Haiti. O idioma oficial é o espanhol e a religião predominante é a Católica.
Por Anthony Teixeira.

sábado, 28 de dezembro de 2024

Quem foi Afrodite e qual é a origem da Deusa da Beleza?

Seja por conta de animações como Hércules ou Cavaleiros do Zodíaco, você certamente vai se lembrar de ter ouvido falar de Afrodite. Ela é conhecida como a Deusa da Beleza, e habitou o Olimpo juntamente com Zeus e outras divindades.
Entretanto, não são todas as pessoas que conhecem os detalhes associados à sua história. Por isso, convidamos você a prosseguir sua leitura, pois falaremos mais sobre a divindade nas linhas a seguir.
Quem é e qual a origem da Deusa Afrodite? 
Afrodite, assim como praticamente todas as outras divindades gregas, possuía mais de uma atribuição associada ao seu nome. Neste caso, estamos falando daquela que era a responsável por ser a deusa do amor, da beleza, da fertilidade e do desejo.
Uma das versões mais conhecidas sobre o nascimento de Afrodite diz que ela teria surgido da espuma do mar. 
Segundo Hesíodo, o teólogo da mitologia grega, após Cronos castrar seu pai Urano e lançar seus órgãos genitais no mar, uma espuma branca se formou. Foi dela que emergiu Afrodite, com toda a sua beleza e esplendor. 
Afrodite é uma das deusas mais conhecidas no panteão da mitologia grega.  (Fonte: Getty Images/ Reprodução)
Aparência emprestada?
A figura de Afrodite não surgiu do nada. Pesquisadores acreditam que a deusa grega tenha sido influenciada por antigas divindades orientais, como Astarte, deusa fenícia do amor, da fertilidade e da guerra. 
Essa influência é perceptível em diversos aspectos de seu culto e em suas atribuições. Astarte, assim como Afrodite, era frequentemente representada como uma figura feminina sensual e poderosa, geralmente associada à natureza e à vida.
Com o tempo, os gregos adaptaram a figura de Astarte aos seus próprios valores e crenças, dando origem a Afrodite. A deusa grega, porém, adquiriu características e nuances próprias, tornando-se um ícone da cultura helênica.
Quais são os filhos de Afrodite?
Como é relatado na história de vários deuses gregos, Afrodite foi mãe de inúmeros filhos, fruto de suas muitas aventuras amorosas. Entre seus descendentes mais famosos, destacam-se:
- Eros: o deus do amor, frequentemente representado como um menino alado com um arco e flecha (também conhecido por muitos como o cupido);
- Eneias: um herói troiano, filho de Anquises, que desempenhou um papel fundamental na Eneida de Virgílio;
- Harmonia: foi a esposa de Cadmo, fundador de Tebas.
Já sobre os pares, há menções na história de que Afrodite gerou filhos de Poseidon, Ares e Apolo, apenas para citar algumas de suas relações.
Etimologia e origens do culto
O nome "Afrodite" tem origem na palavra grega "aphros", que significa "espuma". Essa etimologia está ligada a uma das principais versões sobre o nascimento da deusa, que já mencionamos pouco mais acima neste texto. 
Já quando falamos sobre o seu culto, ele certamente tem raízes profundas na história da religião. Além de Astarte, acredita-se que a deusa também tenha sido influenciada por Ishtar, deusa babilônica do amor, da fertilidade e da guerra. 
Ishtar era uma figura central na religião mesopotâmica, sendo associada aos planetas Vênus e Lua. Assim como Astarte, Ishtar era uma deusa complexa e multifacetada, com um papel fundamental na vida social e religiosa das comunidades mesopotâmicas. 
Neste sentido, podemos dizer que Afrodite não é apenas uma deusa grega. Por conta das misturas de origens, ela acaba aparecendo como um reflexo de um mundo antigo, complexo e interconectado. 
Afrodite na mitologia grega
Na mitologia grega, Afrodite é frequentemente retratada como uma figura sedutora e poderosa, capaz de manipular os corações tanto de deuses quanto de mortais. Sua beleza era considerada divina e insuperável, por isso era frequentemente invocada em rituais de amor e fertilidade.
A deusa era associada a diversos símbolos, como o espelho, a pomba, o cisne e a rosa. O espelho representava sua vaidade e a busca pela beleza, enquanto a pomba simbolizava a paz e o amor. O cisne, por sua vez, era considerado uma ave sagrada para Afrodite, e a rosa era a flor que a representava.
Quais são os mitos e simbolismos ligados à Afrodite?
A mitologia grega está repleta de histórias envolvendo Afrodite. Algumas das mais conhecidas são:
- O julgamento de Paris: Afrodite ofereceu a Paris, príncipe de Troia, o amor da mais bela mulher em troca de um julgamento a seu favor. Essa decisão desencadeou a Guerra de Troia;
- O mito de Adônis: neste mito, Afrodite se apaixonou por Adônis, um jovem caçador, e o protegia dos perigos da floresta. No entanto, Adônis foi morto por um javali, e Afrodite transformou o sangue do amado em uma flor: a anêmona;
- O mito de Psiquê: Afrodite, enciumada com a beleza de Psiquê, enviou Eros para fazê-la se apaixonar por um monstro. No entanto, Eros se apaixonou por Psiquê, e os dois viveram um grande amor.
Vale mencionar que Afrodite, além de ser a deusa do amor e da beleza, também era associada à fertilidade e à procriação. Seu culto estava intimamente ligado à natureza e aos ciclos da vida. 
Outro ponto importante é que a deusa era celebrada em diversas festas e rituais, e sua imagem era comumente representada em esculturas, pinturas e vasos.
Fonte: Mega Curioso.

Curiosidades sobre o lúpulo

O lúpulo é uma planta herbácea cultivada, principalmente, no hemisfério Norte, onde é possível encontrar as condições adequadas para seu desenvolvimento.
A flor feminina do lúpulo produz substâncias que garantem o amargor e o aroma da cerveja.
O lúpulo (Humulus lupulus) é uma espécie herbácea com grande valor econômico, sendo usada principalmente na indústria cervejeira. Essa planta é pertencente à mesma família da maconha (Cannabaceae), entretanto, apesar do parentesco com tal planta, não apresenta os mesmos efeitos psicotrópicos que ela. A seguir, falaremos um pouco mais a respeito do lúpulo e suas propriedades.
Utilização do lúpulo
Quando falamos em lúpulo, a primeira coisa que nos vem à cabeça é cerveja. Isso se deve, principalmente, ao fato de que cerca de 98% do lúpulo cultivado hoje em dia é usado para ajudar na preservação e na aromatização dessa bebida. O lúpulo, entretanto, além de ser usado na indústria cervejeira, já foi muito utilizado na produção de papel e na fabricação de cordas, podendo ainda ser usado no tratamento de problemas hepáticos e digestivos.
Usado desde o século XIII, o lúpulo não apresenta apenas a função de dar gosto à bebida, ele tem função antisséptica, além de dar estabilidade à espuma. A planta também é uma fonte de antioxidantes em virtude da presença de alguns flavonoides.
Segundo Bill Laws, em seu livro "50 Plantas que Mudaram o Rumo da História", antes da adição do lúpulo à cerveja (que até então não recebia esse nome), a bebida era muito adocicada, perecia rapidamente e recebia o nome de ale. A bebida era feita a partir de cevada maltada e eram adicionadas especiarias, como o alecrim-do-norte. A adição de lúpulo fez o ale tornar-se mais duradouro, transformando-o na conhecida cerveja.
Características do lúpulo
O lúpulo é uma trepadeira perene que pode atingir mais de 7 metros de altura e é nativo da Europa Setentrional e Oriente Médio. Na primavera, as plantas começam a se enrolar em diferentes tipos de suporte, já no inverno, as folhas caem e apenas o sistema subterrâneo permanece vivo. Esse sistema subterrâneo é ramificado e pode atingir até 4 metros de profundidade. O lúpulo desenvolve-se em locais ricos em húmus, daí o nome do gênero Humulus.
Vale salientar que o cultivo do lúpulo é recomendado entre 35° e 55° de latitude norte ou sul. Essa planta necessita de uma grande quantidade de luz solar para que ocorra sua floração, sendo encontrada em locais que permitam essa planta receber cerca de 10 a 15 horas por dia de luz. Devido a esse fator, essa planta não é capaz de florescer em todos os locais do planeta.
O lúpulo não consegue florescer em qualquer lugar do planeta.
A planta apresenta indivíduos machos e fêmeas, ou seja, ela é dioica. Flores masculinas e femininas são bastante diferentes entre si. As flores encontradas na planta feminina apresentam-se agrupadas em cachos arredondados e são essas flores que são utilizadas para a produção da cerveja. Nas flores femininas do lúpulo, é encontrada uma substância chamada de lupulina, a qual apresenta resinas, proteínas, óleos essenciais, ceras, entre outros compostos.
O sabor amargo característico da cerveja é devido à presença de substâncias conhecidas como alfa ácidos presentes nas resinas encontradas na lupulina. Vale destacar que o sabor amargo só surge após a isomerização dos ácidos durante o processo de fervura do mosto, um dos processos da produção de cerveja.
Além dos alfa ácidos, encontramos também beta ácidos, os quais possuem propriedades antimicrobianas. Não podemos nos esquecer também da presença dos chamados óleos essenciais, que são responsáveis pelo aroma do lúpulo.
É importante salientar que os componentes do lúpulo, essenciais para a fabricação da cerveja, podem sofrer modificações devido à umidade do ar, altas temperaturas e exposição ao oxigênio. Desse modo, é fundamental proteger o lúpulo em local fresco, seco e sem contato com oxigênio até que seja utilizado.
Tipos de lúpulo
Existem mais de 100 variedades diferentes de lúpulo no mundo e essas variedades diferenciam-se devido, por exemplo, à quantidade de alfa e beta ácidos e de óleos essenciais. Costuma-se dividir o lúpulo em dois grupos: os aromáticos e os de amargor. O lúpulo Hallertau, por exemplo, é uma variedade alemã que apresenta um aroma nobre, sendo esse um lúpulo aromático. O lúpulo Target (variedade do Reino Unido), por sua vez, destaca-se por seu alto teor de alfa ácido, sendo um lúpulo de amargor.
Veja a seguir o nome de algumas variedades conhecidas de lúpulo:
- Variedades americanas: Centennial; Chinook; Columbus.
- Variedades do Reino Unido: Challenger; Fuggle; Phoenix.
- Variedades alemãs: Hallertau; Magnum; Tettnang; Tettnanger.
- Variedades da República Tcheca: Saaz
Publicado por Vanessa Sardinha dos Santos
Fonte: UOL - Mundo Educação.
A flor feminina do lúpulo produz substâncias que garantem o amargor e o aroma da cerveja

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Construções colossais no Egito Antigo - Mais que pirâmides eesfinges

Quando pensamos nas construções monumentais do Egito Antigo, as Pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge imediatamente vêm à mente. De fato, essas maravilhas arquitetônicas representam a habilidade técnica e a visão dos faraós do Reino Antigo. No entanto, o legado monumental do Egito vai muito além dessas obras icônicas, abrangendo templos, tumbas e complexos sagrados espalhados por todo o vale do Nilo. Locais como Dendera, Kom Ombo e Abu Simbel oferecem exemplos excepcionais da engenhosidade e do simbolismo do antigo Egito.
Construídas durante o Reino Antigo (c. 2686–2181 a.C.), as Pirâmides de Gizé — Quéops, Quéfren e Miquerinos — demonstram o apogeu da engenharia egípcia, com a Pirâmide de Quéops sendo a mais alta por mais de 3.800 anos. Próxima às pirâmides, a Grande Esfinge, esculpida diretamente no calcário, é um dos maiores monumentos monolíticos do mundo, simbolizando a força e a sabedoria do faraó Quéfren.
Localizado na cidade de Dendera, o Templo de Hathor é um dos complexos religiosos mais bem preservados do Egito. Construído principalmente durante o Período Ptolomaico (c. 332–30 a.C.), ele reflete o sincretismo cultural entre as tradições egípcias e helenísticas. O teto do templo é adornado com cenas astronômicas, incluindo o famoso zodíaco de Dendera, uma representação única das constelações e ciclos celestes. Este templo destaca o papel central de Hathor, deusa do amor, da música e da fertilidade.
O templo duplo de Kom Ombo, construído durante o Período Ptolomaico, é único por ser dedicado a dois deuses: Sobek, o deus crocodilo, e Hórus, o deus falcão. Sua localização estratégica, próxima ao rio Nilo, enfatiza sua importância como centro religioso e administrativo. As paredes do templo contêm relevos detalhados, como instrumentos cirúrgicos, que sugerem o avanço da medicina na época.
Talvez um dos exemplos mais impressionantes de arquitetura monumental seja o complexo de Abu Simbel, esculpido diretamente na rocha pelo faraó Ramsés II (r. 1279–1213 a.C.) durante o Reino Novo. O templo principal é dedicado a Ramsés e aos deuses Amon, Rá-Horakhty e Ptah. Suas estátuas colossais de 20 metros na fachada impressionam pela escala e precisão. O templo menor, dedicado à rainha Nefertari, é um dos primeiros exemplos de construção em homenagem a uma rainha consorte. Em um feito moderno de engenharia, ambos os templos foram relocados na década de 1960 para evitar sua submersão pelo Lago Nasser, criado pela construção da Represa de Assuã.
As construções colossais do Egito Antigo não apenas refletem o poder e a devoção dos faraós, mas também oferecem um vislumbre da cultura, espiritualidade e avanços técnicos dessa civilização. Enquanto Gizé e a Esfinge representam o esplendor do Reino Antigo, templos como Dendera, Kom Ombo e Abu Simbel destacam a evolução arquitetônica e simbólica que permeou milênios de história egípcia.
FONTES:
1. Arnold, Dieter. The Encyclopedia of Ancient Egyptian Architecture. Princeton University Press, 2003.
2. Wilkinson, Richard H. The Complete Temples of Ancient Egypt. Thames & Hudson, 2000.
3. Shaw, Ian. The Oxford History of Ancient Egypt. Oxford University Press, 2000.
4. Bard, Kathryn A. An Introduction to the Archaeology of Ancient Egypt. Wiley-Blackwell, 2015.

Paraquedista brasileiro espalha sementes na Amazônia

O paraquedista brasileiro Luigi Cani executou um dos saltos mais importantes de sua vida na Amazônia.
Nesta ocasião, o detentor do recorde mundial do menor salto de paraquedas do mundo, levou mais de 100 milhões de sementes - de 27 espécies de árvores nativas do bioma local - para uma área remota desmatada no coração da região amazônica.
Quando Luigi ficou a 6.500 pés da área desmatada, mergulhou a 300 km/h, chegou à caixa de sementes em queda livre e libertou as sementes na altura correta para garantir uma distribuição precisa e uniforme.
As sementes recolhidas para o projeto têm uma taxa de germinação superior a 95% e não exigem a intervenção humana para germinar, então em poucos anos veremos os frutos desta ação sem precedentes.
Fonte: Astronomia.

A única cidade no mundo onde não chove

A única cidade do mundo que nunca chove porque está acima das nuvens. É a aldeia de Al-Hateeb, na área de Haraz do distrito de Manakhiya, a oeste da capital iemenita, Sana'a.
Onde se pode ver do topo das montanhas pinturas estéticas muito criativas, construídas no sopé de uma montanha tão alta, para que as nuvens corram e a chuva caia de baixo, esta cidade é habitada por apenas 400 pessoas famosas por cultivar o original Café iemenita.

Os restos da Torre de Jericó, de 10.000 anos (8.000 a.C.)

A Torre  é uma estrutura de pedra com 8,5 metros de altura (28 pés) construída durante o período Neolítico Pré-Cerâmico A.
Jericó é conhecida como a cidade fortificada mais antiga do mundo. 
A Torre de Jericó é descrita como uma das torres mais antigas do mundo, um dos edifícios de pedra mais antigos e uma das primeiras obras de arquitetura monumental.
A torre foi construída com pedras brutas, contendo uma escada interna de vinte e dois degraus. 
De formato cônico, a torre possui cerca de 9 metros (30 pés) de diâmetro na base, reduzindo-se para 7 metros (23 pés) no topo, com paredes de aproximadamente 1,5 metros (4,9 pés) de espessura.
Estima-se que a construção da torre tenha demandado 11.000 dias de trabalho.
Fonte: Mistérios e curiosidades do mundo.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Lenda das sete irmãs - História indígena australiana pode ter 100 mil anos

Se você estiver no hemisfério norte entre outubro e março, não deixe de olhar para o céu noturno. Pode ser que você esteja contemplando a inspiração para a história mais antiga já contada na Terra! Estamos falando das Plêiades, também conhecidas como as Sete Irmãs, um dos aglomerados de estrelas mais famosos do céu.
Localizado na constelação de Touro, o aglomerado é composto por mais de mil estrelas, mas as mais brilhantes são estrelas azuis luminosas que se formaram há cerca de 100 milhões de anos. Apesar de parecer uma simples formação estelar, essas irmãs celestiais possuem lendas associadas a elas em várias culturas do mundo — e é aí que o mistério começa a ganhar forma.
Mitos conectados pelo tempo e pela cultura
A Lenda das sete irmãs carrega consigo tradição indígena australiana e já foi até mesmo representada em moeda.
Na mitologia grega, as Plêiades eram filhas de Atlas e Pleione. Como Atlas estava ocupado sustentando o céu, ele não pôde proteger suas filhas. Para evitar que fossem perseguidas por Órion, o caçador, Zeus as transformou em estrelas. Interessante, não? Mas o mais curioso é que histórias parecidas surgiram em culturas do outro lado do planeta, como entre os povos indígenas australianos.
Os mitos aborígenes contam que um caçador tenta perseguir as irmãs, exatamente como Órion faz na lenda grega. Em ambos os casos, são sete irmãs que aparecem nas histórias, mesmo que, a olho nu, apenas seis estrelas sejam visíveis. "A semelhança entre os mitos aborígenes e gregos das Plêiades e Órion inclui três elementos específicos: ambos identificam as Plêiades como um grupo de meninas jovens, ambos identificam Órion como um homem e ambos afirmam que ele está tentando se relacionar com as meninas das Plêiades", explica a pesquisa publicada no livro Advancing Cultural Astronomy.
A parte mais intrigante dessa história é como esses mitos se mantiveram tão semelhantes em culturas que não tiveram contato por milhares de anos. Afinal, os ancestrais dos europeus e dos australianos se separaram há cerca de 100 mil anos, quando saíram da África. Isso sugere que a história das Sete Irmãs pode ter sido contada à luz das fogueiras desde aquela época remota.
Por que Sete Irmãs?
Embora seja chamado de "Sete Irmãs", o aglomerado de estrelas é composto por apenas seis estrelas.
Mas se só vemos seis estrelas brilhantes, por que os mitos falam de sete? Para responder a isso, os pesquisadores fizeram simulações do céu de 100 mil anos atrás e descobriram que, naquela época, uma sétima estrela — chamada Pleione — era visível. Hoje, Pleione está tão próxima de Atlas que, para nossos olhos, elas parecem uma única estrela.
Isso reforça a ideia de que a história das Sete Irmãs surgiu quando os humanos ainda viam sete estrelas distintas. "Quando os australianos e os europeus estavam juntos pela última vez, em 100 mil [a.C.], as Plêiades apareciam como sete estrelas", diz a pesquisa. Essa descoberta dá ainda mais peso à hipótese de que essa história é uma das mais antigas da humanidade, passada de geração em geração por milênios.
E essa não é a única lenda ancestral que resiste ao tempo. Os Gunditjmara, um povo indígena do sul da Austrália, contam a história de um gigante que se transformou em uma montanha e cuspiu lava. Em 2020, cientistas descobriram que o vulcão associado a essa lenda entrou em erupção há cerca de 37 mil anos. Ou seja, a tradição oral pode guardar registros surpreendentemente antigos.
Fonte: Mega Curioso.

A Lei de Murphy

A Lei de Murphy, se é que podemos chamar de “lei”, é na verdade, uma série de idéias de cunho popular. Tudo se iniciou com Edward A. Murphy, capitão da Força Aérea americana, que pretendia fazer um experimento para testar a tolerância humana à aceleração, em 1949. Tal experiência consistia em um conjunto de 16 acelerômetros colocados em várias partes do corpo de uma pessoa (cobaia).
Havia duas formas de ligar cada acelerômetro, uma certa e uma errada. Quando começou a experiência, deu tudo errado. Ao verificar os motivos da falha geral, Murphy percebeu que todos os acelerômetros estavam ligados da maneira errada. Foi aí que formulou sua principal lei: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.
A partir daí, a idéia de Murphy se espalhou por várias culturas técnicas até chegar à linguagem do dia-a-dia. Atualmente, existe uma série de leis de Murphy, sempre baseadas no princípio “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.”. Algumas das leis de Murphy:
- A fila do lado sempre anda mais rápido.
- Você sempre acha algo no último lugar que procura.
- Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
- A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete.
- Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
Publicado por Tiago Dantas
Fonte: UOL - Mundo Educação.

Dermatoglifia - O estudo das impressões digitais

É o estudo científico das impressões digitais, pelo qual é possível analisar o potencial genético do indivíduo. Através dessa análise é possível descobrir as aptidões esportivas e algumas patologias e defeitos do desenvolvimento. O Estudo da dermatoglifia é realizado com três tipos de desenhos encontrados nas digitais dos dez dedos do indivíduo: arco, presilha e verticilo.
A dermatoglifia vem sendo bastante utilizada na área do desporto, pois através dessa é possível analisar as qualidades físicas de um atleta através das digitais. Dessa forma, é possível direcionar o atleta para a área ou posição que ele tem maior aptidão, entre outros. Para o desporto, os desenhos das digitais têm os seguintes significados:
- Arco: muita força, porém baixo nível de coordenação motora.
- Presilhas: velocidade e explosão.
- Verticilo (rodamoinho): força, velocidade e resistência.
Por Eliene Percília
Fonte: UOL - Brasil Escola.

Origem judaica da rabanada na Espanha Medieval

A origem da rabanada pode ser rastreada à culinária das comunidades sefarditas (judeus da Península Ibérica) já desde o século XIII, que valorizavam o aproveitamento total dos alimentos, incluindo o pão. Após o Shabat, o pão que sobrava, como o challah, era reaproveitado ao ser embebido em líquidos, como leite ou vinho e também mel, e depois frito, criando um alimento simples, mas saboroso e energético. Essa prática se alinhava aos preceitos judaicos de evitar desperdícios e aproveitar os alimentos de forma criativa.
Em bairros judaicos do Oriente Médio, eram consumidas as chamadas "fatias de nascimento", ou torrijas, oferecidas às mães após o parto, um costume que prevaleceu em Toledo (Espanha) até tempos mais recentes. 
Durante o período da Inquisição, muitos judeus convertidos ao cristianismo (os chamados "cristãos-novos") mantiveram tradições judaicas disfarçadas em suas práticas culinárias. Assim a rabanada, nesso contexto adquiriu novos nomes. A rabanada aparece então registrada na Espanha pela primeira vez no século XV, em um texto de Juan del Encina que menciona o prato como ideal para a recuperação pós-parto: "mel e muitos ovos para fazer rabanadas". Essas características fazem referência ao nome “fatias de parida”, utilizado em Portugal, o que evidencia uma função medicinal além de culinária.
Receitas mais formais começaram a ser registradas no século XVII, como nos livros de Domingo Hernández de Maceras (1607) e Francisco Martínez Motiño (1611). Já no início do século XX, a rabanada era amplamente popular nas tabernas de Madrid, sendo frequentemente servida com vinho.
A rabanada, ou fatia dourada, encontrou em Portugal um novo significado. Tornou-se uma tradição natalina, associada às festas de fartura e celebração. O uso de leite, ovos e açúcar dava um caráter mais doce e festivo ao prato, que ganhou variações regionais, incluindo o uso de vinho verde no Minho ou em algrumas receitas vinho do Porto. A tradição portuguesa, trazida ao Brasil, consolidou o prato como parte indispensável das ceias natalinas, onde ele é frequentemente servido polvilhado com açúcar e canela.
Ao longo do tempo, a rabanada ganhou variações mais elaboradas, sendo servida com vinho do Porto, frutas vermelhas ou creme inglês, especialmente em versões contemporâneas e sofisticadas. Apesar dessas inovações, ela mantém sua essência como um prato que celebra a simplicidade e a valorização dos alimentos, carregando em sua história as marcas de diversas  épocas. Da herança judaica e da simplicidade das tavernas espanholas ao simbolismo natalino português, este doce é uma demonstração viva de como a culinária reflete a história, os costumes e as adaptações culturais.

O majestoso acesso de Persépolis, antiga Pérsia

O Portal de Todas as Nações é uma das estruturas mais emblemáticas da antiga cidade de Persépolis, capital cerimonial do Império Aquemênida, localizada na atual província de Fars, no Irã. Construído durante o reinado de Xerxes I (486–465 a.C.), o portal simbolizava a grandiosidade e o alcance multicultural do império, que se estendia da Grécia ao Vale do Indo.
A Arquitetura do Portal
 1. Estrutura e Design:
 • O portal é uma sala de entrada monumental com três entradas, medindo cerca de 25 metros de cada lado, com um teto que atingia 12 metros de altura.
 • As colunas de pedra, com capitéis decorados com touros e criaturas mitológicas, sustentavam o teto.
 2. Guardiões Esculpidos:
 • Duas gigantescas estátuas de touros alados com cabeças humanas, inspiradas nos lamassus assírios, guardam a entrada.
 • Estas figuras simbolizavam proteção e força, refletindo o poder do Império Aquemênida.
 3. Inscrições Cuneiformes:
 • As paredes do portal possuem inscrições em três idiomas — elamita, babilônico e persa antigo — proclamando o domínio de Xerxes e a unificação de todas as nações sob o império.
O Significado do Portal
O nome “Portal de Todas as Nações” reflete a visão de Xerxes sobre seu vasto império. A entrada era destinada a dignitários e emissários de diversas nações que visitavam Persépolis para prestar homenagem ao rei, simbolizando a união de diferentes culturas sob o governo dos aquemênidas.
Além de sua função prática, o portal era um monumento político e cultural, representando o respeito mútuo e a cooperação entre as várias etnias que compunham o império.
Persépolis Hoje
 • Persépolis é hoje um Patrimônio Mundial da UNESCO e continua sendo um dos locais arqueológicos mais impressionantes do mundo.
 • Apesar da destruição parcial causada por Alexandre, o Grande, em 330 a.C., o Portal de Todas as Nações permanece como um testemunho da grandiosidade da antiga Pérsia.
Visitar o local é como viajar no tempo, contemplando a engenhosidade arquitetônica e o legado multicultural que moldou parte da história da humanidade.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Parafuso de Arquimedes

O parafuso de Arquimedes resolveu um dos maiores problemas práticos da antiguidade, que era encontrar uma maneira fácil de levantar líquidos.  Arquimedes criou uma máquina que permitiu realizar esta operação com relativa simplicidade: o parafuso de Arquimedes.  A máquina é composta por um grande parafuso e colocada dentro de um tubo, não necessariamente soldado e estanque.  A parte inferior do tubo é imersa em um líquido e, girando o parafuso, cada etapa coleta uma determinada quantidade de substância que sobe ao longo da espiral até sair pela parte superior, para ser descarregada em uma bacia de armazenamento.
A energia para rotação pode ser fornecida por uma alça, por animais, por hélices de moinhos de vento ou por tratores agrícolas.  
Fonte: Blog de Arquimedes.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

O trem mais perigoso do mundo

O trem mauritano do minério de ferro é um dos trens mais longos e pesados do mundo; uma das viagens ferroviárias mais singulares, incríveis e perigosas que se pode fazer.
O comboio tem um comprimento de até 3 km, percorre uma única via de 704 km e leva entre 200 e 300 vagões de carga, pesando até 84 toneladas por vagão.
O único objetivo do comboio é exportar minério de ferro da cidade mineira de Zouerate para o porto de Nouadhibou, passando por Choum, na Mauritânia, no noroeste da África.
Mas a agência estatal, Société Nationale Industrielle et Minière, permite que a população local e os turistas entrem no comboio e utilizem-no como meio de transporte entre o interior do país e a costa.
No entanto, não se pode esperar nenhum nível de conforto que possa ser encontrado em outros comboios de passageiros do mundo. Este comboio não tem bilhetes, revisor, carrinho de jantar, nenhum anúncio.
Não está sujeito a nenhum horário e pode sair antes ou depois da hora habitual de partida. Isto significa também que a hora de chegada não está definida para uma hora determinada e uma única viagem pode durar de 11 a 15 horas sob o sol, a uma temperatura média de 40°C.
Fonte: Dicas do Naio.

A ilha mais remota do mundo

No meio do Oceano Atlântico existe um mundo separado onde cerca de 250 pessoas vivem em completo isolamento do resto do planeta.
Bem-vindos a Tristão da Cunha, a ilha mais remota do mundo.
Imaginem morar em um lugar onde o vizinho mais próximo fica a 2.400 quilômetros de distância, na ilha de Santa Helena, enquanto a cidade mais próxima no continente é a Cidade do Cabo, a 2.810 quilômetros de distância.  
Nesta pequena comunidade britânica, cada residente faz parte de uma grande família, onde todos se conhecem e dependem uns dos outros.
Não há aeroportos aqui, exceto um ocasional navio de carga que transporta suprimentos para aquela ilha específica.  
E, no entanto, esta pequena sociedade continua a prosperar, provando que o homem pode sobreviver mesmo na parte mais isolada da Terra.
Fonte: Um Tonho/Tonha.

O forte que desafia as Leis da Gravidade

Sabia que em Portugal  existe um forte que desafia as Leis da Gravidade,  numa ilha do Atlântico? Conheça o fascinante Forte das Berlengas.
Escondido na ilha da Berlenga Grande, na costa de Peniche, o Forte da Berlenga é uma joia histórica que parece flutuar nas águas cristalinas do Atlântico. Esta fortaleza, construída no século XVI, fica em meio a uma paisagem dramática de penhascos e cavernas, oferecendo uma experiência única para viajantes que buscam combinar história e natureza. Embora conhecido por sua localização impressionante, poucos sabem que o forte foi estrategicamente projetado para resistir a ataques não apenas do mar, mas também da própria ilha, empregando um sistema de defesa único em sua época.
O que torna o Forte de Berlenga ainda mais fascinante é sua conexão com histórias de piratas e corsários. Durante os séculos XVI e XVII, essa fortificação foi crucial para proteger as rotas comerciais que conectavam a Europa com a América e a Ásia. Seus muros resistiram a ataques de piratas berberes e frotas inimigas, tornando-se um símbolo de resistência. Além disso, diz-se que em seus arredores há destroços de navios afundados, tornando este lugar um paraíso para os amantes do mergulho e da exploração subaquática.
Visitar o Forte das Berlengas não é uma aventura fácil, mas definitivamente vale a pena. O acesso à ilha é feito por meio de pequenas balsas de Peniche, uma viagem que dura aproximadamente 30 minutos. É importante reservar com antecedência, pois o número de visitantes é limitado para preservar este habitat natural protegido. Uma vez na ilha, esteja preparado para caminhar em caminhos rochosos e escadas íngremes, portanto, é recomendado usar calçados confortáveis ​​e resistentes.
Um fato curioso que surpreende a muitos é que o forte, embora pequeno, tinha um engenhoso sistema de armazenamento de água da chuva e alimentos, permitindo que seus ocupantes sobrevivessem por meses em caso de cerco. Hoje, suas ruínas foram parcialmente restauradas e você pode explorar suas passagens, varandas e cânions, que parecem apontar até mesmo para o horizonte como eternos guardiões do Atlântico. Do alto do forte, as vistas são simplesmente espetaculares: um contraste de águas azul-turquesa e penhascos íngremes de tirar o fôlego.
Para viajantes interessados ​​em biodiversidade, a ilha da Berlenga Grande também é um paraíso para aves marinhas e uma reserva da biosfera reconhecida pela UNESCO. Se tiver tempo, considere andar de caiaque pela ilha para explorar suas cavernas marinhas e formações rochosas únicas.
Fonte: Patrick Jarworski.

Curiosidades sobre a Ilha de Madagascar

1. Madagáscar é a quarta maior ilha do mundo e alberga uma variedade única e diversificada de vida selvagem, com cerca de 90% das suas espécies vegetais e animais não encontradas em nenhum outro lugar da Terra. 
2. A ilha é o lar dos famosos lêmures, um grupo de primatas que evoluiu isoladamente na ilha, e Madagascar é considerada a capital mundial dos lêmures. 
3. A biodiversidade de Madagáscar inclui a fossa, um mamífero carnívoro que se assemelha a um gato, mas está mais relacionado com os mangustos, e o aye-aye, uma espécie rara e invulgar de lémure com um longo dedo médio. 
4. O povo malgaxe tem uma rica história cultural que mistura influências africanas, asiáticas e europeias, com mais de 18 grupos étnicos diferentes a viver na ilha. 
5. Madagáscar tem a sua própria língua oficial, o malgaxe, que é falado pela grande maioria da população, sendo o francês também uma língua oficial devido ao seu passado colonial. 
6. A ilha abriga os Baobás, muitas vezes chamados de “Avenida dos Baobás”, que ladeiam uma estrada de terra e criam uma paisagem icônica de árvores centenárias e imponentes. 
7. O país tem uma rica tradição de utilização de plantas medicinais, e muitas das plantas e ervas únicas de Madagáscar são utilizadas na medicina tradicional pelos habitantes locais.
8. Madagáscar é um dos países mais pobres do mundo, mas tem uma economia baseada na agricultura, mineração e turismo, sendo a baunilha um dos seus principais produtos de exportação. 
9. A ilha tem uma variedade de paisagens, desde florestas tropicais a desertos secos, com o Parque Nacional Tsingy de Bemaraha, Património Mundial da UNESCO, apresentando dramáticas formações calcárias conhecidas como “Tsingy”. 
10. Madagascar é famosa por suas belas e únicas praias, com costas imaculadas de areia branca e águas cristalinas azul-turquesa, perfeitas para mergulho com snorkel e com snorkel. 
11. A ilha é considerada um hotspot para descobertas paleontológicas, com fósseis de criaturas pré-históricas como dinossauros e pássaros gigantes encontrados na região. 
12. Madagáscar tem uma história de reinos poderosos, incluindo o Reino Merina, que outrora governou grande parte da ilha e deixou legados arquitectónicos e culturais notáveis. 
13. O país celebra o Famadihana, ou "virar os ossos", um costume funerário tradicional em que as famílias exumam os corpos de seus ancestrais, embrulham-nos em panos frescos e celebram com música e dança. 
14. Madagascar abriga o maior peixe do mundo, o tubarão-baleia, que pode ser encontrado nadando nas águas quentes ao redor da costa da ilha. 
15. A ilha enfrenta desafios ambientais significativos, incluindo a desflorestação, mas estão em curso numerosos esforços de conservação para preservar os seus ecossistemas únicos e proteger as espécies ameaçadas.

Monte Roraima - A formação geológica mais misteriosa da História

O Monte Roraima está situado na fronteira entre Venezuela, Brasil e Guiana
Há mais de 500 anos, cientistas de todo o mundo tentam decifrar a origem geológica do Monte Roraima. Além de erguer-se a quase 3 mil metros acima do nível do mar, a montanha tem uma morfologia diferenciada, que parece ter sido cortada com 'facas' pela precisão de seus ângulos de milhões de anos.
Esta formação rochosa é a maior do tipo em toda a América do Sul e faz parte da cadeia montanhosa do Pakaraima. Há mais de 5 séculos que intriga historiadores, geólogos e outros cientistas por ser uma montanha 'sem ponta'.
O topo do Monte Roraima é totalmente horizontal, ocupa uma área de mais de 30 km quadrados, é cercado por cachoeiras, penhascos e outros acidentes geográficos raros no mundo.
Visto desta forma, poderia ser considerado como uma ilha nas alturas.
O Monte Roraima abriga uma grande diversidade de espécies vegetais e animais endêmicos. Geólogos e biólogos de todo o mundo estimam que no monte se escondem algumas das espécies que a ciência não tem registro, pois há muitos lugares na montanha que ainda se mantêm inexplorados.
Sua origem é um verdadeiro mistério.
Pesquisa de campo é difícil, pois o acesso às áreas virgens é complicado: não há caminho direto para o Monte Roraima. Pelo contrário, é preciso chegar escalando outras montanhas da cadeia do Pakaraima. Caso contrário, somente de helicóptero.
Aqueles que tentaram abrir caminhos pela mata ou mesmo escalando. perderam a vida, nas imensas 'florestas' que cercam o monte. É necessária uma autorização especial das autoridades locais, para visitar o local e, neste caso, somente com acompanhante homologado pelas autoridades competentes.
Fonte: Clube da Cultura. 

Dolmen de Soto

O Dolmen de Soto, descoberto em 1922 em Trigueros, Huelva, na Espanha, é um dos mais importantes e bem preservados monumentos megalíticos da Península Ibérica. Datado entre 3.000 e 2.500 a.C., o complexo consiste em uma câmara funerária e um corredor de 21 metros, cobertos por um montículo de terra de 60 metros de diâmetro e cercados por um círculo de pedras de 65 metros. É um notável exemplo da arquitetura megalítica e da riqueza cultural da pré-história.
Fonte: Clube Cultura.

O Caminho do Peabiru

O Caminho do Peabiru é uma trilha transcontinental conectando a América do Sul muito antes da colonização.
A criação de São Paulo está diretamente ligada ao Peabiru. A pequena população de portugueses que já habitava a região de São Vicente já sabia pelos índios da existência do caminho que ia até “montanhas cobertas de gelo” dominadas por um “Rei Branco” cheio de ouro e prata (era Potosi, e o rei era Inca), segundo os indígenas da nossa região, o caminho teria sido construído por um homem que veio das águas, chamado "Sumé", de longas barbas brancas e que flutuava no ar, ensinando os segredos da agricultura, das ervas e etc. Ao tomar conta disso, o fundador de São Vicente Martim Afonso de Sousa achou pertinente criar ali uma base(São Paulo) para futuras explorações. Os jesuítas vieram na sequência, com planos bem diferentes para aquelas entradas. Os religiosos sonhavam em usar estas trilhas como eixo de expansão da catequese no interior da América do Sul e São Paulo era uma dessas primeiras missões. O intercâmbio ao longo do que os padres chamavam de “Caminho de São Tomé” era tão intenso que em 1553 Tomé de Souza decidiu proibir seu percurso, sob forte protesto dos jesuítas, por medo da influência dos espanhóis que faziam avanços ao longo de sua extensão. O fechamento precoce do caminho é o maior desafio para se estabelecer sua localização, dependendo dos poucos relatos contemporâneos.
Alguns historiadores acreditam que em certos trechos a trilha chegava a ser pavimentada com pedra e documentos de época mencionam um caminho de oito palmos de largura coberto por uma certa erva rasteira mágica que resistia até o fogo e mantinha o contorno do caminho impedindo outras plantas maiores de crescer no lugar. Outros, como Sérgio Buarque de Holanda, sequer pensam que o Peabiru foi uma única via e sim um conjunto de caminhos e instruções de movimentação pelo território sul-americano. Independente de origem e aspecto, o Caminho do Peabiru partia de (ou terminava em) Cusco, passava por Potosí, Assunção do Paraguai e na região do Guayrá (interior do Paraná) se dividia em três ramais que alçavam a costa Brasileira. O primeiro chegava em Santa Catarina, próximo a Florianópolis, o do meio encontrava o mar em Cananéia e o mais ao norte passava por Sorocaba e São Paulo e descia a Serra do Mar até se deparar com o mangue costeiro da atual Cubatão.
Ainda pouco se sabe sobre essas rotas. Segundo a história, os Bandeirantes Paulistas teriam desbravado o interior do de grande parte do país, até então selvagem e desconectado.  Mas a verdade é que, muito antes dos europeus chegarem aqui, já existia uma comunicação transcontinental entre as diversas culturas ameríndias e o principal duto dessa integração era o Peabiru. Através do Peabiru os espanhóis puderam chegar a a capitania de São Paulo na União Ibérica, e através do mesmo caminho os bandeirantes saídos de São Paulo percorriam o Peabiru em direção aos Andes e ao Paraguai, como a bandeira de Nicolau Barreto, que atingiu os Andes e a se Raposo Tavares que atingiu o as missões do Guaíra. Logo depois o trecho entre São Paulo e Paraná se tornou parte do que conhecemos como caminho das tropas, atualmente chamada de Rodovia Régis Bittencourt.
Fonte: Guilherme Marcondes.