Fonte: TELEBRASIL
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Telefonia: usuários pagaram, em 11 anos, R$ 320 bilhões de impostos
Vale estuda produzir metais de terras raras
Fonte: Agência Estado
O emprego do pronome indefinido
O primeiro encontro de ma tribo indígena com o homem branco
Preciosidade encontrada no blog danosse.com.
O que aconteceu com as ações da Mundial, ontem?
Destaque de alta na Bolsa desde abril deste ano, as ações da Mundial S/A (MNDL3 e MNDL4) fecharam em forte baixa na BM&F Bovespa ontem. As ações preferenciais da Mundial caíram 50,1%, a maior queda dentre todas as ações negociadas na Bolsa brasileira. As ordinárias tiveram desvalorização mais modesta de 14,4%. As negociações para os dois papéis foram suspensas diversas vezes durante o dia para novos leilões, já que a movimentação intradiária superou o limite estabelecido pela Bovespa. A Bovespa tem um limite para variações nos preços das ações durante o dia com o objetivo de trazer liquidez necessária aos papéis negociados. A medida tem o efeito colateral e benéfico de esfriar os ânimos dos investidores, que no calor das operações, podem tomar decisões das quais podem se arrepender mais tarde. Sem essa medida, a volatilidade nos preços das ações poderia ser muito maior. Michael Ceitlin, Diretor de Relações com Investidores, da Mundial, emitiu um comunicado ontem afirmando que a movimentação atípica nos preços das ações da empresa não reflete nenhum fato relevante do conhecimento da companhia. As ações da Mundial chamaram a atenção do mercado no início de abril deste ano quando a empresa manifestou o interesse de se adequar às exigências do Novo Mercado da BM&F Bovespa, o mais alto nível de governança corporativa da Bolsa. Os analistas acreditam que o movimento é normal e já era esperado, pelo fato de ações terem se valorizado muito nos últimos meses e contando com a volatilidade histórica do papel. Mesmo com a queda de ontem, as ações ordinárias da Mundial acumulam valorização de mais de 2.300% no ano e as preferenciais acumulam mais de 700% no período. Os analistas acreditam que é cedo afirmar que o processo de valorização da companhia acabou. A volatilidade vista nos últimos meses foi muito alta e é normal que períodos de altas valorizações sejam seguidos por correções. O que deve ficar claro é que o investidor tenha consciência de que o investimento nos papéis possui alto risco especulativo no momento.
Fonte: ADVFN
quarta-feira, 20 de julho de 2011
BNDES aprova crédito de R$ 209,6 milhões para seis usinas
Fonte: Agência Estado
Quais empresas sofrem mais com a elevação da taxa de juros?
Os analistas do mercado financeiro elevaram a previsão de alta da Selic (taxa básica de juro) para este ano. De acordo com o Relatório Focus desta segunda-feira (11), elaborado Banco Central (BC), a taxa básica de juro deve terminar 2011 a 12,75% ao ano, 0,25 ponto percentual acima das estimativas anteriores.
O fato é que a Selic é um importante instrumento do Governo para conter o avanço da inflação. Entretanto, ao mesmo tempo que o juros altos provocam a desaceleração dos preços, eles também causam um desaquecimento econômico e podem prejudicar as empresas e suas ações na bolsa de valores.
Receita da Randon cresce 11,4% em junho
Fonte: Brasil Econômico
Estoques de petróleo dos EUA recuam em 3,7 milhões de barris
Vale não deve alcançar meta de produção de cobre
Carlos Slim apoia Best Buddies International
A Best Buddies ( www.bestbuddies.org ), que foi fundada por Shriver em 1989, é uma organização sem fins lucrativos, dedicada ao estabelecimento de um movimento mundial de voluntários que cria oportunidades para amizades direcionadas (one-to-one), emprego integrado e desenvolvimento de liderança para pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento.
Sobre a Best Buddies International
A Best Buddies® é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao estabelecimento de um movimento mundial de voluntários que cria oportunidades para amizades direcionadas (one-to-one), emprego integrado e desenvolvimento de liderança para pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento. Fundada em 1989 por Anthony K. Shriver, a Best Buddies é uma organização vibrante que cresceu de uma unidade original para quase 1.500 unidades de escolas de ensino fundamental, escolas de ensino médio e faculdades em todo o mundo.
Sobre a Fundación TELMEX
A Fundação TELMEX é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos criada em dezembro de 1995. Ela promove programas nacionais de alto impacto e com enfoque social. A Fundação contribui para resolver problemas estruturais que afligem os setores mais vulneráveis da sociedade em áreas como educação, saúde, justiça e auxílio em catástrofes naturais. Além disso, a Fundação fornece apoio a programas permanentes voltados à cultura, desenvolvimento humano e esportes, para o benefício da população mexicana de todas as faixas etárias. Para mais informações, visite www.fundaciontelmex.org .
Fontes:
Best Buddies; PR Newswie Brasil.Hercules: Impressionado com alta da Mundial? Então conheça essa empresa
As ações da Hercules S/A Fabricação de Talheres (HETA4) estão seguindo as extraordinárias altas recentes da Mundial (MNDL3 e MNDL4) e apresentam grande valorização este ano na Bolsa. Desde o começo do ano as ações preferenciais da Hercules negociadas na BM&F Bovespa subiram quase 800%, contando com a valorização das ações até ontem. Mesmo se o investidor tivesse comprado as ações somente no começo de junho teria duplicado seu capital. E se tivesse começado a investir na empresa somente neste mês, até ontem teria triplicado o capital. Somente em um dia, na segunda-feira, 17 de julho, as ações da companhia registraram alta de mais de 160%. Esses ganhos têm uma explicação: a Hercules é uma das maiores acionistas da Mundial S/A, detentora de uma grande participação acionária na companhia. A empresa possui 19,8% do total das ações ordinárias e 1,6% das ações preferenciais da Mundial. Os analistas acreditam que os investidores estão procurando as ações Hercules como forma de se capitalizar, em parte, nas boas perspectivas para a Mundial, mas afirmam que o investimento continua de alto risco e especulativo.
Dia do Amigo
Waldenir de Bragança
O admirável companheiro argentino Enrique Ernesto Febbraro (RC Once, Buenos Aires, D.4890) tomou vigorosa iniciativa para a criação do Dia Internacional do Amigo – dedicando o 20 de julho, que assinala a presença do homem na Lua (20-07-1969), considerado momento extraordinário para uma reflexão sobre a amizade. Sua iniciativa foi vitoriosa. Hoje, o mundo comemora e mais ressalta a amizade. O companheiro Febbraro foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Merece!Vamos comemorar o Dia do Amigo, celebrar a amizade e ressaltar, sempre, o seu valor. Na vida, é essencial cultivar a amizade em nossas relações, porque ela é uma necessidade da alma.Nós somos feitos de sonhos e a amizade nos faz realizá-los. O sentimento da amizade figura entre os mais poderosos e misteriosos instintos humanos.A amizade não resulta de uma simpatia nascida de interesses comuns, ou de níveis de cultura; não é uma relação baseada em intercâmbio de idéias, pois, também, se desenvolve no silêncio. Em sua nobreza, a amizade é o sal que dá valor à convivência humana. É o sol que clareia caminhos do viver. Para que nasça e permaneça, exige a prática mútua de todas as virtudes da convivência: sinceridade, lealdade e generosidade. É um centro de interesses que estimula o desenvolvimento de muitas virtudes!Há muitos séculos, pensadores buscam ressaltar a amizade, desde Platão com o seu “Lísias”, ou “Sobre a Amizade”.Mas pouco se possui sobre o cultivo da amizade, sobre educar para a amizade.É falsa a idéia de que a amizade surge de maneira espontânea em todas as pessoas. Não basta ser animado e simpático para se ter muitos amigos.Sócrates: “Era o que havia de mais importante e necessário para ele, desde a infância”.Aristóteles: “A amizade é uma virtude, ou ao menos vem acompanhada de virtude e, além do mais, é o que há de mais necessário para a vida. Ninguém gostaria de viver sem amigos, mesmo que possuísse todos os demais bens”. Em “Ética a Nicômaco”, ele procura demonstrar que a realidade particular, diante dos ideais em comum, da admiração e do fascínio do que se faz, é um dos “detonadores” que desencadeiam amizade entre diferentes pessoas, de categorias profissionais e gerações.Para Cícero: “Penso que deveria perguntar o que se pode dizer sobre a amizade aos que a praticam”.William Shakespeare, sobre amizade à distância, escreveu:“Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.E aprende a construir as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás.Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida”.Cultivar a amizade é tarefa básica do Rotary. Podemos ter companheirismo sem amizade? Podemos viver sem amigos? É valor necessário às criaturas? É preciso educar para a amizade? Deve ser prioridade no relacionamento familiar? Na escola? No trabalho? Ou será só um nome?A amizade aponta a eternidade como fonte de nossa satisfação. Ela tem risco porque diviniza o amigo e está sujeita a desilusões. Afinal de contas, está diante de uma criatura humana.Só existe uma amizade suprema, para a qual se concentram todas as amizades. Existe só um amigo ideal, perfeito e completo, aquilo que buscamos nos afetos humanos: é Deus.É uma resposta à inquietação humana, mas nunca a satisfaz plenamente.Há muito a se pesquisar, estudar, praticar e influenciar escolas, organizações profissionais e de negócios para envolver o maior número de adeptos da nobre causa da amizade.O mundo, para viver em paz, necessita cultivar a amizade.“É importante lembrar que a amizade verdadeira possui regras que não podem ser violadas sem que se viole a própria amizade”, afirma Geraldo Castilho em “Educar para a Amizade”.Não há verdadeira amizade sem educação da amizade, sem cultivo, sem atenções, sem cuidados. É preciso estimular, aperfeiçoar a vida de amizade.Ela é virtude que pertence ao gênero das atividades práticas e, por isso, só pode ser adquirida mediante o exercício.Vamos promover cursos sobre o “cultivo da amizade”! O Rotary é uma escola viva da amizade. O companheirismo é um meio eficaz para a cultura da amizade.Nós temos que ser e podemos ser exemplo – porque, em verdade, nós somos exemplos. Nossa convivência se realiza na busca da prestação de serviços pelo ideal de servir. Nós praticamos a amizade – essência da vida do Rotary – nós desenvolvemos as virtudes humanas da sinceridade e da generosidade que levam à solidariedade, à compreensão e à tolerância, que – partindo da pessoa – ganham grupamentos humanos, levando a comunidade à uma nova postura.A amizade é o fio dourado que tem ligado e alimentado o Rotary para ajudar a fazer a história da humanidade e celebrar a paz.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Mudanças, um negócio usual
domingo, 17 de julho de 2011
Como agir em caso de avaria no elevador
Haja fôlego!!!!!!
sexta-feira, 15 de julho de 2011
D. Pedro II falava hebráico. Você sabia?
Foi agraciado com o “Prêmio Jerusalém” em 1974, pelo desenvolvimento de métodos para o ensino do hebraico como língua materna e como língua estrangeira.
D. Pedro II, imperador do Brasil de 1841 a 1889, era conhecido por sua vasta cultura e ampla gama de interesses, dominando diversos idiomas inclusive o hebraico.
Segundo o semanário HaMaguid (O Anunciador), o primeiro a ser editado na Europa na língua hebraica, “as línguas européias D. Pedro falava e escrevia com desenvoltura, e também conhecia bem o hebraico”.
Houve sempre, por parte do imperador brasileiro, profundo interesse em assuntos de cultura geral e científica e extrema dedicação ao estudo de idiomas.
Participava de diversas academias de ciências e letras, tendo sido eleito membro da Academia Francesa e tornando-se imortal.
Continua HaMaguid: “Era membro ativo de diversas sociedades científicas na Europa e foi eleito para a Liga dos Quarenta Sábios, em Paris”.
Ainda jovem, D. Pedro II demonstrou especial interesse pela língua hebraica, a qual estudou durante toda a sua vida com afinco, com o auxílio de rabinos e professores judeus em sua pátria e também no exterior.
Há diversos testemunhos quanto ao excelente domínio da língua hebraica a que chegou D. Pedro, incluindo fala fluente e redação criativa.
Segundo o próprio D. Pedro, seu primeiro professor foi um judeu sueco chamado Akerblom.
Após a morte deste, estudou o imperador com o Dr. Heining, falecido em 1888.
O Dr. Koch também é lembrado como um de seus professores de hebraico.
A partir de 1886 estudou D. Pedro com seu assistente de pesquisas, Dr. Christian Seybold, que era também professor de línguas orientais.
Com ele estudou também árabe, com o objetivo, segundo seu próprio comentário, de entender melhor o hebraico e também capacitar-se a ler a literatura árabe no original.
Seu apego à língua hebraica foi interpretado como uma forma de compensar os atos de crueldade cometidos por seus antepassados, reis de Portugal, durante a Inquisição, e também motivado por sua vontade de ler a Bíblia no original.
Contam que certa vez encontrou D. Pedro, nos jardins do palácio, uma Bíblia em hebraico que havia sido perdida por um pastor protestante.
Esta descoberta provocou em D. Pedro forte emoção, a ponto de levá-lo a tomar a decisão de estudar hebraico.
Estudou D. Pedro o hebraico durante toda a sua vida, e quando foi deposto pelos republicanos em 1889 encontrou alívio para seu sofrimento no exílio estudando línguas, aprofundando especialmente seu conhecimento da gramática e literatura hebraicas.
Um de seus biógrafos, Georg Raeders, assim descreveu: “A fim de encontrar consolo em seus anos de exílio, ele também estudou grego e árabe, mas acima de tudo sentia-se atraído pelo hebraico.
E a razão disto era que em seu exílio ele se identificava com um povo que também vivia exilado.
Não há dúvidas que seu profundo interesse pelo hebraico, em seus últimos anos de vida, resultava de ser esta a língua de um povo que vivia na diáspora, estando ele próprio solitário e longe de sua pátria.
Sua afinidade com o hebraico foi também por vezes ridicularizada.
Em 1872, o romancista português Eça de Queiroz publicou artigo criticando as viagens de D. Pedro à Europa e aos Estados Unidos.
“Sua Majestade,” escreve o romancista, “conhecido pela modéstia nos costumes e nas iguarias que impõe no palácio real, tem na verdade uma gula especial e única - a língua hebraica.
Por não levar acompanhante conhecedor do hebraico em suas longas e tediosas viagens por trem, assim que chega, faminto, ao seu destino, sendo festivamente recebido, só sabe balbuciar: ‘Hebraico...’”.
E continuava Eça de Queiroz: “Certa vez, quando recebido com pompa nos palácios reais ingleses e solicitado a exprimir suas vontades e preferências, exclamou com voz sofrida: ‘Hebraico!..’ Os oficiais da recepção, espantados, tiveram a genial idéia de levar o imperador a uma sinagoga. Rodeado por judeus imersos em suas orações, pôde deglutir D. Pedro, com muita curiosidade e satisfação, porções sem fim de hebraico”.
Em seu exílio escreveu D. Pedro um livro de gramática hebraica, em francês, e traduziu do hebraico para o francês a canção “Had Gadiá”, da Hagadá de Pessach (1), por entender que esta canção refletia a essência da justiça divina e seu poder sobre a vida e a morte.
Traduziu também, de um jargão misto de hebraico e provençal, para o francês, três cânticos litúrgicos antigos (séc. XVI ou XVII), que costumavam ser entoados nas festas de Brit Milá (2) e Purim (3) por algumas comunidades na Provence.
Sobre estas traduções observou Sokolov (4):
“Nenhum de nossos homens de letras teve a idéia de salvar do esquecimento e da perda estas peças do folclore judaico, até que veio o imperador brasileiro e coletou-as, interpretou-as, traduziu-as e publicou-as, com total fidelidade aos originais”.
No livro que publicou com estas traduções (5), aduziu D. Pedro na introdução a história destas canções e seu valor literário, para que seus leitores pudessem captar a luminosidade oculta nos tesouros da literatura hebraica.
No prefácio deste livro, declarou o monarca brasileiro seu amor pela língua hebraica e descreveu as sucessivas etapas de seu estudo, mencionando com reverência os nomes de seus professores de hebraico, como citamos anteriormente.
Nos anos 70 e 80 do século XIX, ainda imperador do Brasil, D. Pedro viajou diversas vezes para a América do Norte e Europa.
Nessas viagens ele ampliou seu conhecimento de línguas antigas (sânscrito, grego e hebraico), como menciona edição de HaMaguid de 1887:
“D. Pedro II, imperador do Brasil, é pessoa culta e estudada. Em suas horas livres ocupa-se do estudo do sânscrito, do grego, do hebraico e suas literaturas. Para este fim, ele leva consigo em suas viagens ao exterior muitos livros raros, escritos nessas línguas, despendendo horas em sua leitura”.
Em suas viagens costumava D. Pedro encontrar-se com intelectuais judeus de sua época, como Adolf Frank (1809-1893), primeiro professor judeu na Sorbonne, Israel Michel Rabinowitz (1818-1893), que traduziu parte do Talmud para o francês, Julius Opert (1825-1905), assiriologista muito conhecido na época, A.A.Neubauer (1831-1907), pesquisador de manuscritos hebraicos e diretor da biblioteca da Universidade de Oxford nos anos 1873-1900 e Moïse Schwab (1839-1918), diretor da Bibliothèque Nationale de Paris e tradutor do Talmud de Jerusalém para o francês.
Quando chegou D. Pedro a São Petersburgo em 1876, encontrou-se com A.A.Harkavi (1839-1919), diretor da Biblioteca Real, que era conhecido como pesquisador de manuscritos hebraicos antigos. D. Pedro manteve com ele longas discussões sobre os manuscritos que lá se encontravam.
Quando de seu exílio em Paris (1889-1891), manteve D. Pedro laços de amizade com intelectuais e escritores hebraístas e judeus.
Não é de surpreender que nessa época a visão aguçada de Ephraim Deynard (1846-1936), bibliógrafo e comerciante de manuscritos hebraicos, tenha atraído o mui-ilustrado imperador no exílio para oferecer-lhe manuscritos e livros hebraicos antigos.
Foi divulgada carta de Deynard a D. Pedro, na qual destaca o conhecimento da língua hebraica pelo imperador, o que o eternizaria:
“Desta forma Sua Majestade destacou-se e gravou seu nome, em letras luminosas, na história e no coração do povo do Deus de Abraão”.
E assim cumprimentou Deynard o imperador, em seu nome e em nome do povo de Israel:
“Esta saudação é-lhe dirigida por dezenas de milhares de filhos de Israel, pela grande honra que Sua Majestade conferiu a este povo antigo por ter estudado sua língua”.
Em suas viagens ao exterior costumava D. Pedro visitar sinagogas.
Consta que em 22 de setembro de 1876 esteve em visita à sinagoga de Odessa e impressionou-se com a bela melodia das orações.
Sobre as visitas de D. Pedro a sinagogas escreveu o historiador A.R.Malachi:
“Entrava incógnito e sentava-se junto à porta, como se fosse um visitante pobre.
Em algumas sinagogas, pensando que fosse judeu, quiseram dar-lhe a honra de ler na Torá (6) e, para tal, perguntaram-lhe seu nome e de seu pai.
Mas o visitante dizia a verdade, respondendo que não era judeu”.
Temos testemunhos de que D. Pedro costumava rezar em sinagogas, com o livro próprio de orações em hebraico.
Seguindo as instruções contidas no livro, certa vez na sinagoga de Bruxelas, soube quando levantar-se e o que dizer, acompanhando atentamente a liturgia.
Segundo outras fontes, cumpriu sim D. Pedro o ritual da “subida” à Torá, dizendo as respectivas bênçãos em hebraico e até mesmo traduzindo os versículos que havia lido.
Assim ocorreu em sua visita a Londres em 1871, na grande sinagoga da Great Portland Street, e também na sinagoga de Bruxelas.
Nesta última, diante do espanto geral dos circunstantes, declarou D. Pedro:
“Levarei comigo, em meu coração, o selo da Torá de Moisés, e suas palavras pairarão para sempre diante de meus olhos”.
Conta-se que também “subiu” à Torá na sinagoga da cidade de São Francisco, na Califórnia, e também lá demonstrou seu conhecimento através da tradução correta dos versículos que leu.
Discutiu, inclusive com os rabinos, sobre a importância da língua hebraica.
Em dezembro de 1876 visitou D. Pedro a Terra Santa, tendo participado com os judeus de Jerusalém das orações de sexta-feira à noite, junto ao Muro das Lamentações.
Foi provavelmente nesta viagem que adquiriu o imperador os rolos da Torá, recentemente redescobertos no Museu Nacional no Rio de Janeiro. (7)
Como dito, dominava D. Pedro II a língua hebraica, a ponto de manter conversação fluente.
Conta-se que no tempo em que foi imperador, convidou alguns líderes da comunidade judaica brasileira a seu palácio.
Quando se apresentaram, com todo o respeito devido a Sua Majestade, este dirigiu-se a eles em hebraico.
O espanto dos líderes judeus foi grande:
Por não entenderem palavra do que o imperador lhes dizia e porque não poderiam supor que Sua Majestade se dirigiria a eles em hebraico.
Passada a surpresa, o imperador repreendeu-os:
“Que judeus são vocês, que não compreendem a língua de seus antepassados ?!”
D. Pedro faleceu em Paris em 5 de dezembro de 1891.
Na eulogia publicada no jornal HaTsfirá (A Sirene), editado em Varsóvia na língua hebraica, escreveu Israel Isser Goldblum (1863-1925) sobre a vasta cultura de D. Pedro II e seu especial interesse pela língua hebraica, tendo sido salientado o fato de o imperador do Brasil saber e falar fluentemente o hebraico:
“Bem aventurados aqueles que viram D. Pedro II, Imperador do Brasil, e ouviram-no falar na língua sagrada.
Bem aventurados todos aqueles que o saudaram e foram por ele saudados”.
(1) Hagadá de Pessach: Texto que descreve o êxodo dos judeus do Egito, lido anualmente na Páscoa judaica.
(2) Brit Milá: Cerimônia de circuncisão.
(3) Purim: Festival anual que comemora a salvação dos judeus no exílio persa.
(4) Sokolov, Nahum (1861-1936): Decano dos jornalistas e escritores israelenses.
(5) Poésies Hébraïco-Provençales du Rituel Israélite Comtadin. Traduites et Transcrites par S.M. Dom Pedro II D’Alcantara, Empereur du Brésil. Avignon 1891. (Cf. Elias Lipiner, 1916-1998, escritor brasileiro-israelense, em seu texto “Imperador do Brasil e Amante do Hebraico” publicado no mensário “Am VaSefer” [Povo e Livro], Israel, fev/1966)
(6) Torá: Rolos de pergaminho contendo a história e as leis básicas do povo judeu, lidos ao longo de cada ano.
(7) Pesquisadores consideram estes rolos da Torá como dos mais antigos existentes, remontando ao século XIV ou XV. Foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e encontram-se em exibição no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro.
Fonte: Coisas Judaicas
quarta-feira, 13 de julho de 2011
A Copa 2014 vem aí! E os negócios?
O Brasil começa a se preparar para a Copa de 2014, tanto com a seleção de futebol, como em relação aos diversos negócios que surgirão com o mega evento que seá realizado em 12 (doze) cidades sede.
Obras serão realizadas, tanto em estádios novos, ou remodelados, em diversos itens de infra-estrutura. Mas e os negócios que daí poderão surgir? Quais áreas serão mais promissoras?
Para responder às perguntas relacionadas com negócios que poderão ser explorados antes, durante e depois da Copa do Mundo de 2014, o SEBRAE realizou estudo, onde são apontados os segmentos mais promissores. Setores foram identificados pelo SEBRAE e serão estudados pela FGV- Fundação Getúlio Vargas, a saber: Construção civil, Tecnologia da informação, Turismo, Produção associada ao turismo, Comércio varejista, Serviços, Vestuário, Madeira e móveis e Agronegócio.
Estimativas da Ernest & Young, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), apontam que o valor investido em obras de infraestrutura e organização do País será da ordem de R$ 22,46 bilhões. Adicionalmente, a competição deverá injetar R$ 112,79 bilhões na economia brasileira, com a produção em cadeia de efeitos diretos, indiretos e induzidos. Estima-se que, no período deO estudo completo do SEBRAE pode ser lido no documento "Copa do Mundo FIFA 2014: Mapa de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Cidades-Sede - Resumo executivo Brasil". Não perca a oportunidade!
2010 a 2014, sejam movimentados R$ 142,39 bilhões adicionais no País. Apenas para o setor de tecnologia da informação (TI), serão necessários investimentos de R$ 309 milhões para acomodar o grande fluxo de dados associado ao megaevento.
sábado, 9 de julho de 2011
Combate aos germes em roupas
Atenção alérgicos!!!!!
Fonte: Olhar DigitalDe acordo com a BBC, um novo tratamento anti-microbial foi desenvolvido por cientistas da Universidade da Georgia. Trata-se de um spray capaz de matar qualquer germe presente em tecidos, que podem causar doenças ou odores desagradáveis.
Eles garantem que o líquido pode ser aplicado tanto em fibras naturais como sintéticas, sejam elas roupas, tapetes, sapatos e até plastico. Nos testes, o produto também foi capaz de impedir a reprodução das bactérias e nem perdeu suas características mesmo após várias lavagens.
"A proliferação de bactérias em tecidos e plásticos é uma preocupação crescente, especialmente em hospitais e hotéis, que são ambientes perfeitos para o desenvolvimento desses microorganismos", disse o Dr. Jason Locklin, um dos responsáveis pelo projeto, à BBC.
Outros produtos similares já existem no mercado, mas a expectativa é que esse spray tenha um preço acessível para a maior parte da população.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Radioembolização para pacientes com câncer primário de fígado inoperável
Fontes: ENRY Trialists; PR News Wire Brasil
Observatório desafia física pós-Einstein
Explosão de raios gama
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Atitude é tudo!!!!
- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça...
- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.
Assim ela fez e teve um dia magnífico.
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.
- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.
Assim ela fez e teve um dia divertido.
No dia seguinte ela acordo, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.
- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.
ATITUDE É TUDO!
Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
Viva com simplicidade.
Ame generosamente.
Cuide-se intensamente.
Fale com gentileza.
E, principalmente, não reclame.
Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!
E deixe o restante com Deus...
terça-feira, 5 de julho de 2011
Atitudes que podem prejudicar a evolução no trabalho
Outra atitude tida como positiva, mas que, se for exagerada, pode acabar impactando de forma negativa os profissionais é o excesso de proatividade, que pode levar as pessoas a enxergarem este profissional como intrometido. “Ser resiliente e proativo demais, querer saber de tudo, participar de tudo o que acontece na empresa, além de dar uma impressão negativa, pode fazer com que o profissional acabe deixando de lado as obrigações pelas quais ele é de fato responsável, o que torna o comportamento prejudicial para a carreira”, explica a consultora em carreira da De Bernt Entschev Human Capital, Gizelle Marques.
Extremos
Ainda segundo Gizelle, qualquer comportamento extremo é prejudicial para a evolução da carreira. Assim, quem sempre coloca o trabalho em primeiro lugar, como aqueles que nunca abrem exceções na vida particular para resolver questões profissionais, são mal vistos por gestores e líderes.
Neste sentido também, de exageros, ela destaca a excessiva resistência ao novo e a busca interminável por feedbacks. “Na tentativa de acertar, de conseguir uma melhor colocação na empresa, as pessoas acabam exacerbando comportamento. Há aqueles que buscam o tempo todo por feedback, que querem sempre saber qual é o próximo passo para chegarem a outro patamar, por exemplo. Tais atitudes podem demonstrar ambição exagerada, impaciência para cumprir as etapas da evolução da carreira”.
Outras atitudes
Além das ações positivas, que, quando exageradas, tornam-se negativas, Karla lembra ainda das atitudes que sempre são tidas como negativas e acabam contando pontos a menos para o profissional:
- Comprometer-se e não cumprir;
- Falar mal de antigos chefes e empresas;
- Não saber ouvir a opinião de terceiros;
- Não saber lidar com críticas;
- Querer aparecer mais que os outros membros da equipe;
- Ser inflexivo e agressivo;
- Ser centralizador;
- Não cuidar da aparência pessoal;
- Mostrar-se inseguro, desinteressado e não saber olhar a empresa como um todo.
Além da empresa
As especialistas lembram ainda que é um erro focar-se somente no emprego atual, esquecendo-se da empregabilidade. De acordo com elas, é preciso prestar atenção ao mercado e procurar se atualizar, para não sabotar a própria carreira.
Neste sentido, lembram, é essencial manter o networking, sendo um erro demonstrar-se preconceituoso, não sustentar as amizades e mostrar-se interesseiro, procurando as pessoas apenas quando precisa de algo.
Fonte: InfoMoney