segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Poços de Caldas

A história de Poços de Caldas começou a ser escrita a partir da descoberta de suas primeiras fontes e nascentes, no século XVII, encontradas no fundo de um vulcão desde 85 milhões de anos atras. As águas raras e com poderes de cura foram responsáveis pela prosperidade do município desde os seus primórdios, quando as terras começaram a ser ocupadas por ex-garimpeiros, desiludidos com o declínio da atividade aurífera na região das minas. Eles passaram a se dedicar sobretudo à criação de gado, sendo obrigados a percorrer longas distâncias em busca de pasto para os animais.
Mas a região onde hoje se situa Poços de Caldas já tinha proprietário. Pertencia, desde 1818, ao capitão José Bernardes Junqueira. Por isso, quando o Senador Joaquim Floriano Godoy declarou de utilidade pública os terrenos junto aos poços de água sulfurosa, determinou também a desapropriação do local. Um expediente que acabou se mostrando desnecessário, porque o próprio capitão se encarregou de doar 96 hectares de suas terras para a fundação do município. O ato foi assinado no dia 6 de novembro de 1872, data em que se comemora o aniversário de Poços de Caldas.
Desde 1886, funcionava no município uma casa de banho, utilizada para tratamento de doenças cutâneas. Ela se servia da água sulfurosa e termal da Fonte dos Macacos.
Poços recebeu seu primeiro visitante ilustre, o Imperador Dom Pedro II, em outubro de 1886. Ele esteve na "freguesia", acompanhado da imperatriz dona Teresa Cristina, para a inauguração do Ramal da Estrada de Ferro Mogiana.
Sua população conforme contagem populacional de 2009 é de 151.449 habitantes, sendo o município mais populoso do sul de MG. A área é de 545,7 km² e a densidade demográfica, de 264,58 hab/km². O município fica situado em uma região vulcânica já extinta, no sopé da Serra de São Domingos.
Os municípios limítrofes são os mineiros Botelhos e Bandeira do Sul a nordeste, Campestre a leste, Caldas a sudeste e Andradas a sul e os paulistas Águas da Prata a sudoeste, São Sebastião da Grama e Divinolândia a oeste e Caconde a norte.
O Bioma predominante é Mata Atlântica.
Duas estações climáticas típicas são mais sentidas ou definidas: o inverno de abril a setembro, com temperaturas mais baixas e menores índices pluviométricos (temperatura média de 15°C e total de 315mm de chuvas) e o verão de Outubro a Março com temperaturas mais elevadas e maiores precipitações (temperatura média de 21°C e total de 1430mm de chuvas). A média pluviométrica anual é de 1.695mm e a temperatura média é de 17,6°C. As temperaturas mínima e máxima absolutas registradas foram de -6°C e de 35°C , respectivamente.

Fonte: Wikipedia.

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