16 outubro 2025

Como surgiu o Wi-Fi

É difícil de acreditar, mas uma das maiores invenções do nosso tempo, o Wi-Fi, surgiu de uma tentativa frustrada de detectar buracos negros em miniatura. Na década de 1990, o cientista australiano Dr. John O'Sullivan e sua equipe buscavam sinais de rádio fracos previstos para ocorrer quando pequenos buracos negros evaporam. Seu experimento não detectou nenhum fenômeno cósmico, mas levou a algo revolucionário na Terra.
 tentavam capturar esses sinais elusivos, a equipe desenvolveu um método para aguçar e detectar ondas de rádio fracas, permitindo que os dados fossem transmitidos sem fio com notável precisão. Essa descoberta se tornou a base da tecnologia Wi-Fi, que agora alimenta quase todos os aspectos da comunicação moderna.
De buracos negros à banda larga, esta história mostra como a curiosidade científica pode levar a maravilhas inesperadas. Uma busca pelos mistérios do universo nos deu acidentalmente uma das tecnologias mais transformadoras da história da humanidade.
Fontes: CSIRO, NASA, Scientific American, National Geographic.

13 outubro 2025

Libertando os oceanos do plástico

Nas águas profundas que cercam a Holanda, um grupo de engenheiros visionários decidiu enfrentar um dos maiores desafios da era moderna: libertar o oceano do plástico.
Dessa união entre ciência e propósito nasceu um sistema flutuante de 600 metros, capaz de agir como um imenso aspirador dos mares, recolhendo toneladas de resíduos que antes vagavam sem destino pela superfície azul do planeta.
Essa estrutura monumental se move em harmonia com as correntes, criando um delicado arco onde o lixo é naturalmente guiado e retido. Sem redes, sem motores, sem ferir a vida marinha, apenas o poder da engenharia aliado à sabedoria da natureza.
A ideia surgiu do jovem Boyan Slat, que aos 16 anos viu mais plástico do que peixes em um mergulho e prometeu transformar a indignação em ação. Anos depois, sua criação, chamada The Ocean Cleanup, já removeu milhares de toneladas de plástico do oceano, especialmente na região conhecida como Grande Mancha de Lixo do Pacífico.
Mas o verdadeiro impacto vai além dos números.
Cada garrafa recolhida, cada fragmento retirado da água representa um pequeno resgate da dignidade do planeta.
A invenção holandesa tornou-se um símbolo de esperança, mostrando que quando a humanidade une engenho e consciência, até os mares mais poluídos podem voltar a respirar.

Formações geológicas Chaminés de Fada, no Brasil

Chaminés de fada é a nova descoberta geológica no Brasil, localizada no nordeste de Goiás. Essa formação rara foi identificada pela primeira vez no país por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) em uma área particular. Ainda não aberta para visitação pública, essa descoberta única despertou o interesse dos estudiosos e amantes da geologia.
A geóloga Joana Paula Sánchez, coordenadora do Laboratório de Geologia e Áreas Turísticas da FCT-UFG, esteve envolvida na primeira avaliação do local. Ela explica que as chaminés de fada possuem um formato peculiar devido ao processo de erosão diferencial. Com uma camada de rocha mais resistente no topo e uma base mais frágil que foi esculpida ao longo de centenas de anos por um rio local, essas estruturas impressionam com mais de três metros de altura.

12 outubro 2025

O Brasil abriga uma das estruturas científicas mais impressionantes do hemisfério sul: o Sirius, um acelerador de partículas de última geração localizado em Campinas, no interior de São Paulo.
Considerado a maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no país, o Sirius permite estudar a estrutura da matéria em níveis atômicos e moleculares com altíssima precisão. A tecnologia empregada é tão avançada que poucos países no mundo possuem equipamentos semelhantes.
O acelerador gera uma luz extremamente brilhante, chamada de luz síncrotron, que funciona como um “super raio-X” capaz de revelar detalhes invisíveis a qualquer outro equipamento. Isso torna possível analisar desde vírus e proteínas até novos materiais, solos, rochas e componentes eletrônicos.
Pesquisadores de diversas áreas, como medicina, energia, agricultura, meio ambiente e tecnologia, podem usar o Sirius para desenvolver soluções inovadoras. Essa infraestrutura coloca o Brasil em um patamar de destaque na ciência global, permitindo estudos que antes só poderiam ser feitos no exterior.
Além de impulsionar a pesquisa nacional, o projeto também atrai colaborações internacionais e fortalece a comunidade científica brasileira, abrindo caminho para descobertas com impacto direto na sociedade e na economia.
Crédito: #Mistérios do Mundo. 

10 outubro 2025

Você conhece a história do telefone público no Brasil?

Você conhece a história do telefone público no Brasil?
Houve um tempo em que a pressa cabia em fichas de plástico ou em cartões magnéticos. O telefone público, o popular orelhão, foi mais que um objeto urbano: tornou-se símbolo de modernidade, encontro e urgência.
O primeiro telefone público do Brasil surgiu em 1922, no Rio de Janeiro, durante a Exposição Internacional do Centenário da Independência. Mas foi apenas em 1972 que a cena se transformou definitivamente, quando, em Belo Horizonte, a empresa TeleMG instalou os primeiros “orelhões” de fibra de vidro, assinados pelo designer Chu Ming Silveira. A forma arredondada não era mero capricho: servia para abafar o ruído das ruas e garantir certa privacidade. O design inovador correu o mundo, chegando até a China e diversos países da África.
Nos anos 1980 e 1990, o telefone público reinava absoluto. Estima-se que, em seu auge, o Brasil tenha alcançado mais de 1,5 milhão de aparelhos em funcionamento, espalhados em esquinas, praças, rodoviárias e bares. O ato de procurar uma ficha, depois substituída pelos cartões magnéticos, era parte do ritual urbano. Muitas histórias de amor, despedidas e negócios começaram ali, sob a concha azul.
O “orelhão” não passou despercebido no mundo do design. Sua criação recebeu prêmios internacionais e virou até peça de museu, reconhecida como exemplo de utilidade aliada à estética.
Hoje, poucos resistem, quase decorativos, lembrando que a comunicação já foi uma experiência coletiva. E cada aparelho sobrevivente é testemunha de uma época em que falar exigia sair de casa, enfrentar a rua e, quem sabe, dividir a fila com desconhecidos que se tornariam personagens da própria vida.
Crédito: #Fotos e Fatos do Rio Antigo.

09 outubro 2025

A Pedra do Ingá

Localizada no Brasil, é uma maravilha arqueológica mundial. Tem mais de 6 mil anos e centenas de símbolos estranhos.
Cientistas de todo o mundo tentaram decifrá-la sem sucesso, a única coisa que se conhece é que possui caracteres egípcios, fenícios, sumérios também semelhantes ao rongorongo da Ilha de Páscoa e principalmente símbolos da linguagem nostrática, o mais antigo e raro da humanidade.
Na pedra aparece a constelação de Órion, a via láctea, mensagens de um desastre mundial que virá no futuro, métodos para abrir portas mentais e viajar para mundos dimensionais, fórmulas matemáticas, equações e muitas outras coisas impactantes.
Quem deixou escrito há 6 mil anos tal conhecimento nesta pedra? Como é possível que eles soubessem tudo isso no passado?
A Pedra de Ingá é um monumento arqueológico, identificado como "itacoatiara", constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha, localizado no município brasileiro de Ingá no estado da Paraíba.
O termo "itacoatiara" vem da língua tupi: itá ("pedra") e kûatiara ("riscada" ou "pintada"). De acordo com a tradição, quando os indígenas potiguaras, que habitavam a região, foram indagados pelos colonizadores europeus sobre o que significavam os sinais inscritos na rocha, usaram esse termo para se referir aos mesmos.
A formação rochosa, em gnaisse, cobre uma área de cerca de 250 m². No seu conjunto principal, um paredão vertical de 50 metros de comprimento por 3 metros de altura, e nas áreas adjacentes, há inúmeras inscrições cujos significados ainda são desconhecidos. Neste conjunto estão entalhadas figuras diversas, que sugerem a representação de animais, frutas, humanos e constelações como a de Órion.
O sítio arqueológico fica a 109 km de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande. O acesso ao local se dá pela BR 230, onde há uma entrada para a PB 90, na qual após percorrer 4,5 km chega-se ao núcleo urbano de Ingá. Atravessando a avenida principal da cidade, percorrem-se mais 5 km por estrada asfaltada até se chegar ao Sítio Arqueológico da Pedra do Ingá. No local há um prédio de apoio aos visitantes e as instalações de um museu de História Natural, com vários fósseis.

Sobre o baobá

Você Sabia? O baobá é uma árvore nativa de Madagascar, mas também encontrada em várias regiões da África e no norte da Austrália, sendo reconhecida por seu tronco espesso que armazena grandes quantidades de água, característica essencial para sobreviver em ambientes secos. Além de seu porte imponente e importância cultural, essa espécie possui grande valor ecológico, oferecendo sombra, abrigo e alimento a diversas formas de vida. Seu fruto, conhecido como “pão-de-macaco”, é rico em vitamina C, fibras e antioxidantes, sendo consumido tanto pela fauna quanto pelas comunidades locais, que o utilizam na alimentação e na medicina tradicional.
É incrível como essa árvore pode viver por até 1.000 anos, resistindo a condições climáticas extremas e se adaptando a diferentes tipos de solo. Além disso, o baobá também tem uma grande importância econômica, pois sua madeira é utilizada na construção de casas, mobiliário e outros objetos, e suas folhas são usadas como forragem para os animais.
Você sabia que o baobá também tem propriedades medicinais? Sim, suas folhas e frutos são utilizados para tratar doenças como a febre, a dor de cabeça e a diarreia.
Além disso, a casca do tronco é usada para tratar a malária. É impressionante como essa árvore pode ser tão versátil e útil para as comunidades que vivem ao seu redor. Você sabia que o baobá é considerado um símbolo de vida e fertilidade em muitas culturas africanas? Sim, é uma árvore que inspira respeito e admiração em todos que a conhecem.
Crédito: #Astronomia.

07 outubro 2025

Rio de Janeiro tem a maior floresta urbana do mundo

Cidade brasileira tem a maior floresta urbana do planeta: o Parque Estadual da Pedra Branca, com 12.500 hectares de Mata Atlântica e onças-pardas.
Com 12.500 hectares, o Parque Estadual da Pedra Branca avança pela Zona Oeste do Rio e abriga onças-pardas, nascentes e um mosaico raro de biodiversidade urbana.
A maior floresta urbana do planeta está no Brasil e fica dentro da cidade do Rio de Janeiro. É o Parque Estadual da Pedra Branca, um maciço verde de 12.500 hectares (125 km²) que corta bairros da Zona Oeste como Jacarepaguá, Vargem Grande, Guaratiba e Bangu, funcionando como regulador climático, berçário de nascentes e refúgio de fauna típica da Mata Atlântica.
Mais do que um “pulmão verde”, a área é infraestrutura natural essencial: reduz ilhas de calor, amortece enxurradas, protege mananciais e oferece lazer e turismo de natureza a uma metrópole de 6,7 milhões de habitantes. A escala e a contiguidade da Pedra Branca sustentam o título de maior floresta urbana do planeta, frequentemente confundido por leigos com outras áreas verdes notórias do Brasil.
A maior floresta urbana do planeta se distribui por encostas, vales e cumes do maciço homônimo, com altitudes que passam de 1.000 m e uma rede de trilhas, riachos e cachoeiras. 
O núcleo florestal é contínuo, algo decisivo para conservar processos ecológicos e permitir o deslocamento de espécies de médio e grande porte.
No sub-bosque e no dossel, a Mata Atlântica aparece em diferentes estágios de regeneração. 
Jequitibás, quaresmeiras, angicos e palmeiras nativas compõem o cenário, ao lado de epífitas e bromélias que indicam boa qualidade do ar e umidade elevada.
As nascentes que brotam no maciço alimentam reservatórios como Camorim e Pau da Fome, com efeito direto no abastecimento urbano.
Biodiversidade de peso: onça-parda e um “ancião” da floresta
A fauna do parque inclui onça-parda (Puma concolor), topo de cadeia que sinaliza um ambiente ainda funcional em plena metrópole.
Há registros também de cutias, macacos, aves raras e insetos polinizadores, peça-chave para a regeneração natural.
Texto completo em: https://clickpetroleoegas.com.br/cidade-brasileira-tem-a-maior-floresta-urbana-do-planeta-o-parque-estadual-da-pedra-branca-com-12-500-hectares-de-mata-atlantica-e-oncas-pardas-mhbb01/
Crédito: #GeografiasMemoráveis.

A menor ponte internacional do mundo

É a Ponte Internacional do Marco: poucos passos entre Espanha e Portugal Na Estremadura, a Ponte Internacional do Marco - apontada como a menor ponte internacional do mundo - tem 3,20 m de comprimento e 1,45 m de largura e cruza o rio Abrilongo ligando El Marco (Espanha) a Arronches (Portugal). Historicamente a travessia era improvisada, com tábuas frágeis usadas por moradores; relatos apontam contrabando de café, tabaco, vinho, toalhas e cortiça. Em 2008, com fundos europeus e esforço conjunto dos dois países, foi erguida a estrutura atual em madeira, com tábuas rústicas e corrimãos de troncos.
Tem controle fronteiriço devido ao espaço Schengen, mas sinalização com “E” e “P” marca as extremidades - e em segundos o visitante muda de fuso: a Espanha está uma hora à frente de Portugal. Discreta e simbólica, a ponte atrai curiosos interessados em peculiaridades geográficas e em memórias de convivência transfronteiriça.

06 outubro 2025

A grande araucária

Em Santa Maria do Oeste, no Paraná, vive um gigante. Uma araucária monumental, símbolo do estado, com cerca de 35 metros de altura e 4,60 metros de circunferência. Seus galhos se estendem por até 15 metros, formando uma copa imponente que abriga vida, histórias e memórias. Ela não é apenas uma árvore é um marco natural que atravessou o tempo com dignidade.
Essa araucária resistiu aos maiores desafios da natureza e da ação humana: enfrentou raios, ventos fortes, incêndios e até motosserras. Enquanto suas companheiras caíam, ela permaneceu firme, assistindo à passagem das gerações e das estações com a serenidade de quem compreende seu papel na história.
Durante séculos, ofereceu abrigo, sombra, oxigênio e alimento. Seus pinhões alimentaram pessoas e animais. Em seus galhos pousaram gralhas-azuis, papagaios e inúmeras outras aves. Também sustentou parasitas, tornando-se um ecossistema completo e vivo. Na imaginação, ela percorre paisagens: passa por lavouras, cruza rios, observa estradas, silos e vilas, até alcançar a cidade, posso vê-la todos os dias da minha casa do norte, sul, leste ou oeste. Ela está sempre presente, como um farol verde que me conecta à terra e à história.
Agora, neste início de primavera, ela se renova mais uma vez. É um presente da natureza, um símbolo de resistência e beleza. Metade da sua história já foi vivida. A outra metade, eu contemplo com os meus próprios olhos. Essa araucária não é apenas uma árvore. É um patrimônio natural um tesouro que pertence a todos nós.