15 setembro 2025

Ruas do Rio de Janeiro Colonial

A cidade do Rio de Janeiro desenvolveu-se livremente, sem planejamento urbanístico. As ruas do Rio Colonial eram sinuosas e comumente apresentavam calhas ao ar livre, no centro da via, a 60 cm abaixo do nível das laterais.
Alguns dos becos e ruelas sobreviveram às reformas urbanas do século XX, como o minúsculo Beco das Cancelas, considerada a menor e mais estreita das ruas do Rio. Com três metros de largura e 28 de extensão, o Beco liga a Rua Buenos Aires à do Rosário e preserva o traçado e a pavimentação do Rio antigo.
Leva esse nome porque ali existiam no passado duas cancelas que fechavam a rua e só abriam durante o dia.
Crédito: Leo Ladeira.

Engenho Baixa Verde

Em Serraria, no brejo paraibano, o Engenho Baixa Verde preserva a tradição secular da produção de rapadura, cachaça e outros derivados da cana-de-açúcar. 
Nesse espaço, o trabalho artesanal atravessa gerações, mantendo vivo um modo de fazer que carrega história e identidade cultural. As moendas, os tachos de cobre e o fogo constante revelam a rotina do engenho, que mistura esforço, técnica e paixão. 
Visitar o Baixa Verde é mergulhar no passado, compreender a importância da cana para a região e valorizar a riqueza de uma herança que faz parte da memória do povo nordestino. 
Clique no link para saber mais. https://www.facebook.com/share/r/1BF5YcLuD8/ .
Crédito: #BoaSorteViajante .

12 setembro 2025

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência

A grande característica da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência é ser forrada de ouro, a harmonia de todo conjunto ornamental deixa o visitante impactado.
Uma representação do Barroco luso-brasileiro do período colonial, em épocas que o ouro transbordava pelos caminhos de Minas Gerais ao Rio de Janeiro, para embarcar em direção a Metrópole Portuguesa. 
A Talha dourada brilha aos olhos, é percebível uma tonalidade levemente azulada na Nave. A intensidade do ouro e seus efeitos produzem reflexos na Nave da Igreja como ecos de luz brilhante. As pinturas e imagens dos santos se encaixam harmonicamente na decoração onde as talhas douradas das paredes laterais permitem uma simetria contagiante ao olhar do cristão. 
Apesar de ser uma Igreja pequena, a primorosa decoração oferece um aspecto grave com o barroco, deslumbrante e imponente por ser forrada de ouro. 
Fonte: Riojáétour.

A matemática escondida no girassol

O que você vê na imagem não é apenas beleza natural: é matemática pura escrita na natureza.
As sementes de girassol seguem um padrão conhecido como espiral de Fibonacci. Se você observar com atenção, você notará que as sementes não se alinham em filas retas, mas formam espirais que giram em direções opostas. Ao contá-las, descobrem-se números muito especiais: 21, 34, 55... todos pertencentes à famosa sucessão de Fibonacci.
O que é a sucessão de Fibonacci?
É uma série matemática em que cada número é a soma dos dois anteriores:
1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34…
Por que o girassol “usa” Fibonacci?
A razão está na eficiência. As plantas dispõem as suas sementes, folhas ou pétalas desta maneira porque assim aproveitam melhor o espaço e a luz. No caso do girassol, este padrão permite que todas as sementes cresçam sem perturbar e com a maior densidade possível, otimizando a sua distribuição.
Este design é baseado em um ângulo especial: o ângulo áureo (≈137,5°), relacionado com o número áureo (φ ≈ 1,618). Colocando cada nova semente separada por esse ângulo em relação à anterior, evita-se a sobreposição e alcança-se este padrão hipnótico de espirais que vemos tanto na imagem como na natureza real.
A mesma proporção aparece em conchas marinhas, ananases, caracóis, galáxias espirais e até mesmo em furacões. O girassol é apenas um exemplo de como o universo parece falar a língua da matemática.
Fontes: Nature, Mathematical Biosciences, Universidade de Cambridge.

11 setembro 2025

O maior reservatório de água doce do planeta.

O Brasil guarda em seu subsolo uma das maiores riquezas naturais já registradas. 
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará identificaram o Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA), considerado o maior reservatório subterrâneo de água doce do planeta. 
Estima-se que o volume seja suficiente para abastecer toda a população mundial por cerca de 250 anos. Com mais de 150 quatrilhões de litros de água e abrangendo 1,2 milhão de quilômetros quadrados — 75% deles em território brasileiro —, o SAGA supera em dimensão até o Aquífero Guarani. 
Os especialistas destacam, no entanto, que o manejo sustentável é essencial para preservar essa reserva estratégica para o futuro.

O Forte do Morro da Viúva, entre Botafogo e Flamengo

Você sabia que existiu um forte no alto do Morro da Viúva? O Morro da Viúva, situado entre os bairros de Botafogo e Flamengo, já foi uma pedreira cujas pedras abasteceram importantes obras da cidade, como o Obelisco da Avenida Rio Branco e os meios-fios da Beira-Mar.
Em meados do século XIX, por volta de 1863, foi erguida ali uma bateria militar — a Bateria do Morro da Viúva — como parte das defesas da Baía de Guanabara durante a Questão Christie, mas foi desativada cerca de 1885 e posteriormente demolida com a abertura da Avenida Rui Barbosa em 1922.
Logo a seguir, por volta de 1878–1891, foi construído um reservatório de água no topo do morro. Projetado pelos engenheiros Jerônimo Jardim e Luiz Francisco Monteiro de Barros, foi concebido para abastecer os bairros de Botafogo, Praia Vermelha e Leme com água proveniente de mananciais da Tijuca e áreas próximas. O reservatório, feito em alvenaria com compartimentos cobertos por abóbadas, permaneceu em operação até a década de 1970 e recebeu tombamento provisório pelo Inepac em 1998 
Hoje, o morro está quase invisível do nível da rua, completamente cercado por prédios altos, mas preserva uma vegetação densa no alto e abriga ruínas históricas do reservatório Acessar esse espaço depende de um acesso discreto pela Travessa Acaraí, no final da Avenida Oswaldo Cruz, atrás da Praça Nicarágua, onde uma portinhola leva a uma escadaria que sobe até o platô do morro 
Moradores locais mantêm o local limpo e preservado, mesmo sob ameaças de despejo. A presença da vegetação, saguis e a vista parcial do Pão de Açúcar, Cristo e Corcovado por entre os prédios tornam o lugar um “segredo” precioso da cidade.

10 setembro 2025

A maior árvore do Brasil

A Floresta Amazônica nos presenteia com uma nova descoberta impressionante: a maior árvore do Brasil! 
É um imponente angelim-vermelho com 88,5 metros de altura, localizado na Floresta Estadual (Flota) do Paru, no Pará. 
Com uma idade estimada entre 400 e 600 anos, essa árvore gigante é um importante símbolo da rica biodiversidade da Amazônia. Sua descoberta a coloca no topo do ranking na América Latina e como a quarta maior árvore do mundo!
Sua existência ressalta a importância de proteger nossas florestas e os tesouros naturais que elas guardam, provando que a natureza ainda tem muito a nos surpreender. 
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08 setembro 2025

O vulcão mais antigo do mundo está no Brasil

Um achado surpreendente revelou que o vulcão mais antigo do mundo está em território brasileiro. Batizado de “Vulcão Amazonas”, o conjunto de antigas caldeiras vulcânicas localizado entre os rios Tapajós e Jamanxim, no Pará, remonta a cerca de 1,9 bilhão de anos, com estruturas que chegaram a atingir 22 km de diâmetro e 400 m de altura durante sua fase ativa. 
Essas formações surgiram na era Paleoproterozoica, em decorrência de processos tectônicos profundos, e colaboraram tanto para a formação geológica da região quanto para o enriquecimento mineral, com depósitos de ouro, cobre e outros elementos. 
A descoberta trouxe à tona um passado vulcânico amazônico impressionante, que permaneceu preservado sob a densa floresta por bilhões de anos.

Elefantes localizam água utilizando o faro

Os elefantes conseguem localizar água utilizando o faro, que está entre os mais desenvolvidos do reino animal.
Eles também são capazes de perceber a diferença entre água natural e água destilada.
Um estudo recente mostrou que os elefantes-africanos possuem uma impressionante habilidade de encontrar água apenas pelo olfato.
Para investigar isso, cientistas realizaram dois experimentos com elefantes semi-mansos, a fim de verificar se apenas os odores seriam suficientes para guiá-los até a água. Nos testes, os animais escolheram repetidamente a água de fontes naturais e artificiais em vez da destilada, provando que conseguem diferenciar os tipos de água pelo cheiro.
Além disso, eles detectaram três compostos orgânicos voláteis (COVs) geralmente ligados à presença de água — geosmina, 2-metilisoborneol e sulfeto de dimetila — mesmo sem que esses compostos estivessem de fato presentes nas amostras analisadas.
Isso indica que os elefantes provavelmente identificam outros COVs, possivelmente mais complexos ou comuns a eles, para reconhecer a água. Essa capacidade, especialmente em curtas distâncias, revela uma adaptação evolutiva para sobreviver em regiões áridas, onde a água é escassa e muitas vezes difícil de encontrar.
Entender melhor esse olfato apurado pode ajudar em estratégias de conservação, sobretudo em áreas sujeitas à seca ou em locais onde existe disputa entre pessoas e elefantes por acesso à água. Porém, ainda não está claro se eles conseguem farejar água a grandes distâncias — uma questão que abre espaço para novas pesquisas sobre as incríveis habilidades sensoriais de um dos mamíferos mais inteligentes do planeta.
Fonte: Wood M, Chamaillé-Jammes S, Hammerbacher A, Shrader AM. African elephants can detect water from natural and artificial sources via olfactory cues. Anim Cogn. 2022 Feb;25

07 setembro 2025

Aranha produz seda vermelha fluorescente

Cientistas da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, usaram com sucesso o CRISPR-Cas9 para criar a primeira aranha do mundo geneticamente modificada que produz seda vermelha fluorescente.
A equipe de pesquisa, liderada pelo Professor Dr. Thomas Scheibel, trabalhou com a aranha doméstica comum (Parasteatoda tepidariorum) e inseriu um gene responsável pela produção de uma proteína fluorescente vermelha.
Para isso, eles microinjetaram o complexo CRISPR-Cas9 junto com o gene desejado em ovos de aranhas ainda não fertilizados.
Durante o procedimento, as aranhas foram anestesiadas com dióxido de carbono.
Após o acasalamento, sua prole começou a produzir seda que brilhava em vermelho sob iluminação específica — confirmando o sucesso da modificação genética.
Essa conquista não apenas representa um avanço significativo na engenharia genética de aracnídeos, mas também abre novas possibilidades para a pesquisa em biomateriais, como a produção de sedas personalizadas para aplicações médicas, têxteis ou industriais.
Crédito: Arquivo Incomum.